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Especial | Bad Bunny: conheça o cantor porto-riquenho que está batendo recordes

De funcionário de um supermercado em Porto Rico a recordista da Billboard

Benito Antonio Martinez Ocasio, internacionalmente conhecido como Bad Bunny, é um cantor e rapper que, aos 30 anos, tem uma carreira de dar inveja. Com o sucesso global do novo álbum, DeBÍ TiRAR MáS FOToS (2025), rapidamente virou sensação na América Latina e pela primeira vez alcançou o Top 50 da Apple Music Brasil e o TOP 200 Spotify Brasil. Muitos brasileiros gostam de duvidar do alcance do trabalho do coelho malvadão, porém, é sempre melhor conhecer antes de julgar, não é mesmo?

A história de Benito
Bad Bunny
Foto: reprodução/LETRAS.MUS.BR

Benito nasceu em 10 de março de 1994 em San Juan, Porto Rico, mas cresceu na cidade de Vega Baja. Desde os cinco anos, ele já sabia que queria ser cantor. Durante sua infância, não gostava de tirar fotos e fugia das câmeras, como disse no podcast de Chente Ydrach. Filho de uma professora de inglês e um caminhoneiro, cresceu em uma família de classe média, sendo o mais velho de seus irmãos, Bernie e Bysael. 

Bad Bunny
Foto: reprodução/Reddit

Participando de corais na igreja católica até os anos iniciais da sua adolescência e sendo influenciado por gêneros latinos, como merengue e salsa, enquanto crescia, Benito também se encantou pelo trap. Iniciou a faculdade de comunicação audiovisual na Universidade de Porto Rico, em Arecibo, e enquanto era universitário e também trabalhava como empacotador de compras em um supermercado, decidiu subir faixas cantando trap na plataforma SoundCloud por incentivo de um amigo: foi aí que nasceu Bad Bunny.

Ele escolheu esse nome artístico graças à foto de infância. Conquistando a atenção do público, Bad Bunny chamou a atenção também de gravadoras. Ao ver que sua estratégia estava dando certo, largou a faculdade e continuou trabalhando como empacotador para ter dinheiro para investir em sua carreira musical. 

A mí me gusta

Seu primeiro single de sucesso foi Soy Peor, lançado no final de 2016. Após a estreia na indústria, conseguiu colaborar com artistas do reggaeton como Ozuna, Farruko, Daddy Yankee, Arcángel — grandes nomes latinos — mas ficou conhecido mesmo por toda a América Latina ao colaborar com Becky G em Mayores, com seus versos ousados e confiantes: “Yo no soy viejo pero tengo la cuenta como uno… un caballero con veinte y uno.” 

A performance no Latin American Music Awards 2017 foi uma das mais aguardadas e Bad Bunny ganhou asas, ou melhor, alas. No mesmo ano, ele conseguiu emplacar 15 músicas na parada Hot Latin Songs nos Estados Unidos.

¿Hablas español?

Em 2018, Bad Bunny fez com que o Drake, um dos maiores rappers de todos os tempos, cantasse em espanhol, em MÍA. E por que não o contrário? A indústria musical é dominada por músicas cantadas em inglês, e quando pensamos em um artista em ascensão global, pensamos em um artista cantando em inglês — o inglês mais neutro do sotaque latino-americano possível.

Com Benito, foi diferente: ele tem dificuldades com o idioma, mesmo sua mãe sendo professora da língua. Mas o maior motivo por ele ter sempre cantado em espanhol é para quebrar a crença de que um músico cantando em sua língua materna não pode transcender as barreiras linguísticas.

Tenho muito orgulho de chegar ao ponto em que cantamos em espanhol, e não apenas em espanhol, mas no espanhol que falamos em Porto Rico. Sem mudar o sotaque”, afirmou Bad Bunny ao jornal El País.

Bad Bunny nunca deixou de lado seu idioma, nem suas raízes latino-americanas. Ele traz representatividade em suas músicas, através de reggaeton, bachata, salsa, balada pop e trap, e usa a moda para aumentar a conexão com o público.

Me gustan boricuas, me gustan cubanas. Me gusta el acento de las colombianas.

No mesmo ano, colaborou com Cardi B e J Balvin e performou I Like It ao lado deles no AMAs 2018 (American Music Awards).

Causas sociais

Diferentemente de muitos artistas masculinos do reggaeton, Bad Bunny é um aliado da comunidade LGBTQIA+, frequentemente desafiando a indústria latina. Recebeu o Vanguard Award da GLAAD em 2023 por seu trabalho em prol da visibilidade queer. 

Em algumas letras de suas músicas, ele fala sobre a violência contra as mulheres. No clipe de Yo Perreo Sola, vestiu-se como uma mulher e deixou uma mensagem clara ao final do clipe: “Si no quiere bailar contigo, respeta, ella perrea sola.” Em português, “Se (ela) não quer dançar contigo, respeita, ela dança sozinha.”

No Billboard Awards de 2020, Bad Bunny dedicou seu prêmio de Artista do Ano às mulheres, como também denunciou o machismo e a misoginia durante o seu discurso. O artista possui várias colaborações femininas e já trabalhou com as reggaetoneras porto-riquenhas Ivy Queen, RaiNao, Villano Antillano e Young Miko.

Bad Bunny
Foto: reprodução/Ricardo Dominguez

Falando em Porto Rico, ele luta pelo direito dos imigrantes latinos e realiza doações para organizações artísticas e esportivas de sua ilha, além de criticar abertamente as decisões políticas que afetam a sua terra natal. 

Nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2024, Bad Bunny compartilhou um vídeo apoiando Kamala Harris, onde ela fala sobre Porto Rico: “Jamais esquecerei o que Donald Trump fez e o que deixou de fazer quando Porto Rico precisava de um líder competente e solidário… Ele abandonou a ilha. Tentou bloquear a ajuda após consecutivos furacões devastadores e ofereceu nada além de rolos de papel e insultos.

Recordes e mais recordes

Os feitos de Bad Bunny são impressionantes, bateu o recorde de artista latino mais ouvido globalmente no Spotify por três anos consecutivos — 2020, 2021 e 2022 — e, Un Verano Sin Ti (2022) se tornou o álbum mais reproduzido da história do Spotify, com mais de 13,4 bilhões de streams.

Ganhou três Grammy Awards e doze Latin Grammy Awards. O quinto álbum do artista, Nadie Sabe Lo Que Va a Pasar Mañana (2023), alcançou o número 1 na Billboard 200. O recorde mais recente: foi o primeiro artista latino a emplacar 100 músicas na Billboard Hot 100, se juntando a nomes como Beyoncé, Elvis Presley, Justin Bieber e Taylor Swift.

DeBÍ TiRAR MáS FOToS
Bad Bunny
Foto: reprodução/Woo! Magazine

Uma capa tão simples e com tanta identificação entre os latinos, foi assim que o álbum mais recente de Bad Bunny veio ao mundo no dia 5 de janeiro, uma homenagem e celebração a Porto Rico e à infância de Benito. Tivemos vários vídeos viralizando nas redes sociais com porto-riquenhos saindo às ruas para dançar e celebrar a obra. O álbum foi o primeiro que hitou no Brasil e a trend do single, que tem o mesmo nome, nos leva a um lugar sentimental.

Esse álbum é o resultado das experiências que me levaram a me conhecer melhor, até mesmo a conhecer os ritmos que mais gosto — aqueles que eu gosto realmente de cantar e criar”, afirmou Bad Bunny.

Ele trouxe para o álbum uma homenagem até para a biodiversidade de sua terra natal, chamando atenção para o sapo-concho — que está em risco de extinção. Nos visualizers de cada faixa, há um pouco da história de Porto Rico.

NUEVAYoL foi a faixa que abriu o álbum e há uma explicação: “(…) Antigamente, quando um porto-riquenho ia para os EUA, eles diziam: ‘Me voy pa’ Nueva York!’ Então, Nova York era quase um código para ‘Eu saí da ilha’. E, ao mesmo tempo, coisas incríveis aconteceram em Nova York quando os latinos, os porto-riquenhos, estavam lá — nos unimos aos cubanos, aos dominicanos, havia música, havia arte.

LO QUE LE PASÓ A HAWAii finaliza o álbum com uma letra forte:

Quieren quitarme el río y también la playa

Quieren el barrio mío y que abuelita se vaya

No, no suelte’ la bandera ni olvide’ el lelolai

Que no quiero que hagan contigo lo que le pasó a Hawái.

Fala sobre o apagamento da cultura e tradição de Porto Rico pelos estadunidenses, assim como fizeram com o Havaí, um dos 50 estados dos Estados Unidos, anexado em 1898. Antes de se tornar parte dos EUA, o Havaí era um reino independente com uma rica história e cultura própria; o arquipélago havaiano era uma extensão do povo polinésio. 

Munido de tamanha maestria, Bad Bunny nos levou em alguns momentos a sentir uma paixão não correspondida, a felicidade em perrear, enquanto simultaneamente fez uma crítica ao imperialismo dos Estados Unidos — podemos ver claramente as ações americanas com a volta de Trump ao poder — e celebrou a riqueza cultural de Porto Rico em 17 faixas. Ele tinha duas cadeiras de plástico, um sapo e bebeu PIToRRO DE COCO — uma das músicas e também uma bebida destilada nacional — para fazer história.

Se eu for escrever sobre a movimentação que a residência dele está fazendo em Porto Rico, essa matéria vira um livro. Isso é história para mais tarde, ok? 

 

Agora que você conhece o Benito, ou melhor, Bad Bunny, gostou do que descobriu e ouviu? Ele disse nas suas redes sociais que pretende vir pro Brasil e a redatora que vos fala está pronta. E você? Não se esqueça de seguir o Entretetizei — Instagram, Facebook e X — para ficar por dentro de todas as novidades e descobrir mais artistas incríveis! 

Leia também: Karol G, Bad Bunny, Anitta e mais: conheça os indicados ao Grammy Latino 2024

 

Texto revisado por Cristiane Amarante

 

 

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Notícias Séries

Marque na agenda! Confira as novidades em séries e filmes para 2025 no streaming

As novidades incluem a nova série de ficção Os Donos do Jogo e documentários sobre Anitta, Vini Jr. e o acidente aéreo de Congonhas

Prepare-se para tudo que vai rolar! Na última quinta (30), o streaming revelou as produções que chegarão às telas dos assinantes em 2025. Com gêneros e formatos para todos os gostos, as novidades prometem conquistar o público, enquanto favoritos dos fãs voltam com novas histórias ainda mais envolventes. Seja para se aventurar no submundo do jogo do bicho, revisitar momentos marcantes da história brasileira, ou conhecer mais a fundo a intimidade de ídolos nacionais, 2025 será um ano inesquecível!

DNA do Crime volta para uma segunda temporada com ainda mais ação e novos conflitos para a dupla Suellen e Benício, com a ascensão da Quadrilha Fantasma e a volta de Sem Alma, que escapa da prisão. Os Donos do Jogo, também de Heitor Dhalia, mergulha nos bastidores e disputas de poder da máfia do jogo do bicho carioca, combinando crimes e elementos de melodrama em um formato que já conquistou o Brasil. Com um elenco de peso, incluindo André Lamoglia, Chico Díaz, Giullia Buscacio, Juliana Paes, Mel Maia e Xamã, a produção já está em desenvolvimento.

Outro grande anúncio é o primeiro spin-off de uma produção brasileira: os fãs de Irmandade agora irão ganhar um longa-metragem. Naruna Costa volta como protagonista no filme que expande o universo da série, trazendo de volta o clima de ação carregado de tensões que marcaram a trama original.

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Foto: divulgação/Alexandre Schneider/Netflix

Além disso, os documentários mais aguardados estão batendo na sua porta! Baila, Vini! trará um olhar íntimo sobre a vida e a carreira do jogador Vini Jr., eleito o melhor jogador do mundo em 2024 pela FIFA. Já em Larissa: O Outro Lado de Anitta, a produção inédita irá revelar quem é a pessoa por trás da estrela Anitta. Somam-se a eles o documentário Congonhas – Tragédia Anunciada, que acompanha de perto os desdobramentos do acidente no Aeroporto de Congonhas em 2007 e promete revelar novas perspectivas sobre o acidente aéreo que chocou o país.

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Foto: divulgação/Netflix

Além disso, o reality queridinho dos brasileiros também retorna com novidades: a quinta temporada de Casamento às Cegas Brasil ainda nem foi lançada e já ficará marcada na história. É a primeira vez que um reality show de namoro no Brasil terá 100% dos participantes acima de 50 anos. E aí, será que iremos realmente comprovar a máxima de nunca é tarde para amar?

Para os fãs de adaptações literárias, chegam a aguardada minissérie Pssica, ambientada na Amazônia e com direção de Fernando Meirelles e Quico Meirelles, e também O Filho de Mil Homens, estrelado por Rodrigo Santoro, com filmagens em cenários deslumbrantes da Chapada Diamantina e Búzios.

As novidades em filmes incluem ainda Caramelo, o primeiro longa brasileiro dedicado ao icônico vira-lata, e a comédia internacional Família Pero No Mucho, estrelada por Leandro Hassum e com renomados talentos argentinos no elenco.

“[…] Estamos entusiasmados com as novidades para 2025 e pretendemos seguir inovando ao trazer novas abordagens de diferentes histórias para as telas dos brasileiros”, afirmou Elisabetta Zenatti, Vice-Presidente de Conteúdo da Netflix Brasil. “Nossa missão é continuar desafiando os limites da criatividade e da narrativa, oferecendo experiências únicas aos nossos assinantes com tudo aquilo que só a Netflix consegue fazer.”

Além dos projetos nacionais, a Netflix anunciou também que, em 2025, diversas produções favoritas retornam para a alegria dos fãs, incluindo três das maiores séries de todos os tempos — Stranger Things, Wandinha e Round 6, que já ganhou uma data para a estreia da terceira e última temporada: 27 de junho.

 

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Leia também: Confira o que chega ao streaming em fevereiro 

 

Texto revisado por Layanne Rezende

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10 artistas da cultura pop que são imigrantes, filhos de imigrantes ou refugiados

Conheça dez grandes nomes da cultura pop que são imigrantes ou têm origens diretamente conectadas à imigração

Este especial do Entretê é sobre alguns dos artistas da música e do cinema que nós mais amamos e você talvez não saiba que são imigrantes, filhos de imigrantes ou refugiados. O processo de imigração ao redor do mundo é marcado por uma vastidão de histórias, origens e experiências, tanto individuais quanto coletivas. 

Confira os dez nomes que fazem parte da nossa listinha:

Sofia Vergara (Colômbia)

A atriz, humorista, modelo e produtora Sofia Vergara, conhecida pelos seus papéis nas séries Modern Family (2009) e Griselda (2024), é uma imigrante colombiana que, embora tenha nascido na cidade de Barranquilla, se naturalizou norte-americana. Sofia se mudou para os Estados Unidos para desenvolver sua carreira de atriz.

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Foto: reprodução/InStyle
Selena Gomez (México)

A atriz, cantora e empreendedora Selena Gomez, embora tenha nascido nos Estados Unidos, é filha de pais mexicanos. Inclusive, seu nome é inspirado na famosa cantora norte-americana Selena Quintanilla, conhecida como a “rainha da música tejana”, também filha de pais mexicanos. Recentemente, Selena Gomez publicou um vídeo nas suas redes sociais expressando sua indignação diante do tratamento que os imigrantes mexicanos vêm recebendo nos Estados Unidos.

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Foto: reprodução/AlphaFM
Pedro Pascal (Chile)

O ator Pedro Pascal, conhecido pelo seus papéis nas séries Game of Thrones (2011), O Mandaloriano (2019) e The Last of Us (2023), é um imigrante nascido no Chile. Quando bebê, o ator teve que deixar a sua terra natal junto aos pais, opositores perseguidos do regime ditatorial de Augusto Pinochet, que ocupava o poder na época. Primeiramente, a família conseguiu asilo político na Embaixada da Venezuela e, posteriormente, foi enviada para a Dinamarca e, em seguida, para os Estados Unidos, onde Pascal cresceu. O ator é uma importante voz da comunidade latina em Hollywood.

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Foto: reprodução/RollingStoneBrasil
Dua Lipa (Kosovo e Albânia)

A popstar Dua Lipa, responsável por hits de 2020, como Future Nostalgia, Levitating e New Rules, nasceu em Londres, na Inglaterra, mas é filha de pais imigrantes albaneses do Kosovo. Seu pai, Dukagjin Lipa, e sua mãe, Anesa Lipa, são refugiados. Seu próprio nome, “Dua”, é a palavra albanesa para amor.

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Foto: reprodução/CARAS
Alexis Biedel (Argentina)

Nossa eterna Rory Gilmore de Gilmore Girls (2000) é filha de pai argentino e sua mãe, embora tenha nascido nos Estados Unidos, cresceu no México. A atriz se considera latina e foi criada em um lar no qual predominava o espanhol, sua língua nativa, apenas aprendendo a língua inglesa quando entrou na escola.

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Foto: reprodução/Bunte
Camila Cabello (Cuba e México)

A cantora, dona de hits como Havana e Señorita, é uma orgulhosa imigrante cubana-mexicana. Nascida em Havana, de pai mexicano e mãe cubana, aos 16 anos imigrou para Miami. Sua mãe, que era arquiteta em Cuba, passou a trabalhar como vendedora em uma loja de departamento, e o pai, em um lava-jato. Ela busca resgatar suas origens latinas na sua música e frequentemente apoia causas de imigrantes.

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Foto: reprodução/Portal PopNow

Arnold Schwarzenegger (Áustria)

O ator de filmes de ação, como Exterminador do Futuro (1984) e Conan, o Bárbaro (1982), fisiculturista e ex-governador da Califórnia nasceu no período pós-guerra na Áustria e mudou-se para os Estados Unidos em 1968. Schwarzenegger chegou ao país como um imigrante pobre que não falava inglês, mas destacou-se no universo do fisiculturismo e ascendeu ao estrelato após protagonizar sucessos de bilheteria, tornando-se um astro de Hollywood.

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Foto: reprodução/Omelete

Salma Hayek (México)

A atriz e produtora Salma Hayek, nasceu mexicana, mas naturalizou-se norte-americana. Em entrevista à revista V Magazine, Hayek falou sobre as dificuldades que enfrentou no início da década de 1990 como imigrante ilegal nos Estados Unidos e como atriz mexicana em Hollywood, sofrendo discriminação racial e xenofobia. Ela é conhecida por sua atuação em filmes como Frida (2002), que lhe rendeu indicação ao Oscar de Melhor Atriz, e Eternos (2021).

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Foto: reprodução/UOL
America Ferrera (Honduras)

A atriz norte-americana, marcada pelos seus papéis em Quatro Amigas e um Jeans Viajante (2008), Barbie (2023), Ugly Betty (2006-2010) e Superstore (2015-2021), é filha de pais hondurenhos. Ferrera atua como ativista e Embaixadora Global da Boa Vontade na Organização Internacional para as Migrações (OIM), apoiando causas relacionadas às migrações e às mulheres.Ferrera destaca-se como a primeira mulher latina a ganhar um Emmy por um papel principal.

america
Foto: reprodução/UOL

A atriz considera-se privilegiada como imigrante, como relatou em entrevista à BBC: “É difícil conciliar a história quase de conto de fadas da minha jornada com o que sei que é a realidade para a grande maioria das pessoas como eu.

Ke Huy Quan (Vietnã)

O ator vietnamita Ke Huy Quan destaca-se pelos seus papéis em Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo (2022), que lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante em 2023, em Goonies (1985) e na saga Indiana Jones (1984).

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Foto: reprodução/CNN

Quan nasceu no Vietnã, em 1971, e fugiu do país com sua família em 1978, devido à guerra. Primeiramente, ele foi para Hong Kong com seu pai, enquanto sua mãe e três irmãos foram para a Malásia. A família de refugiados se reuniu em 1979, quando migrou para os Estados Unidos. 

 

Sua vida mudou quando foi escolhido pelo cineasta Steven Spielberg para atuar no filme Indiana Jones e o Templo da Perdição, em 1984. Entretanto, o ator teve um hiato de décadas em relação à atuação, sendo convidado apenas a interpretar papéis pequenos e estereotipados. Ele decidiu voltar a atuar quando assistiu e impressionou-se com a comédia romântica Asiáticos Podres de Rico (2018), um filme com elenco majoritariamente asiático.

 

Lembrou de algum nome que não fez parte da lista? Conte para nós! Siga o Entretetizei para conferir as novidades do entretenimento em nossas redes sociais: Instagram, Facebook, X.

Leia também:

 

Texto revisado por Cristiane Amarante

 

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Notícias Teatro

Beto Sargentelli vence o Prêmio APCA de Melhor Ator pelo espetáculo O Rei do Rock

O ator celebra um ano de conquistas no teatro brasileiro e reconhecimento em grandes premiações

Sendo o grande vencedor do Prêmio APCA 2024 na categoria Melhor Ator, o artista Beto Sargentelli se consolida como o nome mais premiado do teatro musical brasileiro. Amplamente reconhecido como o ator mais proeminente de sua geração, Beto iniciou a carreira aos 12 anos de idade e conquistou, ao longo de quase 20 anos de trajetória, diversos prêmios de prestígio, como Bibi Ferreira, Broadway World, Aplauso Brasil e o próprio APCA.

A nova conquista veio por sua interpretação de Elvis Presley no espetáculo O Rei do Rock, obra brasileira e original que recebeu mais de 20 indicações e honrarias ao longo do ano e consagrou-se em importantes premiações. Entre elas, podemos citar Prêmio Destaque Imprensa Digital, por Destaque Roteiro Original e Prêmio Arcanjo, em reconhecimento pelo conjunto de sua obra como ator, autor e produtor do espetáculo, que recentemente foi indicado também a Melhor Produção de Teatro Musical no Prêmio APTR.

A vitória no APCA, considerado o mais prestigiado e antigo prêmio cultural do país, é ainda mais emblemática por conta do tradicional enfoque do júri no teatro de prosa. Os avaliadores atuam com alto rigor e reconhecem apenas as atuações extraordinárias em teatro musical, o que torna a premiação de Sargentelli um marco especial para igualdade entre todos os gêneros teatrais. 

Na categoria de atuação de teatro, o prêmio foi dividido entre Beto, escolhido como Melhor Ator, e Débora Falabella, vencedora na categoria Melhor Atriz pelo monólogo Prima Facie, o que reforça a diversidade e a relevância dos trabalhos apresentados em 2024. A cerimônia acontecerá em abril de 2025 no Teatro Sérgio Cardoso em São Paulo.

Beto
Foto: divulgação/Fábio Audi

Enquanto celebra um ano de tantas conquistas, Beto já planeja o retorno de O Rei do Rock aos palcos em 2025, impulsionado pelo reconhecimento da trajetória do espetáculo. Atualmente, pode ser visto em Rock in Rio 40 Anos, musical em cartaz na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. No espetáculo, ele interpreta o publicitário João Coelho, integrando o trio protagonista e soltando a voz em grandes sucessos do rock nacional e internacional que embalaram as quatro décadas do festival. 

Além disso, Beto revela que já tem um convite para integrar um novo grande projeto como ator e está à frente de mais três grandes produções próprias, previstas para 2025 e 2026. Com uma carreira marcada por versatilidade e excelência artística, ele se mostra uma das principais forças criativas do teatro brasileiro, consolidando sua trajetória com novas conquistas e desafios.

 

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Leia também: Conheça os principais festivais de teatro que acontecem no Brasil em 2025

 

Texto revisado por Karollyne de Lima

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Crítica | Ray – Você Não Me Conhece: o Brasil reinventa a emoção no teatro musical

Um espetáculo musical arrebatador que celebra a vida e obra de Ray Charles sob a ótica brasileira

Ray Charles, o lendário músico americano, volta aos palcos em Ray – Você Não Me Conhece, uma produção brasileira que revela a complexidade do homem por trás do gênio. Com texto e direção de Rodrigo Portella, a peça, inspirada no livro homônimo de Ray Charles Júnior, nos convida a uma imersão na intimidade de Ray, revelando suas fragilidades, contradições e a força do seu espírito. Literalmente!

Brasil reinventa o teatro musical: Ray você não me conhece
Foto: reprodução/Ale Catan
Enredo e dramaturgia: uma nova perspectiva

A peça apresenta uma narrativa envolvente e original, inclusive para aqueles familiarizados com a trajetória de Ray Charles. A história, contada através de diálogos e canções interpretadas em inglês, flui com naturalidade, revelando a profundidade dos personagens e os desafios enfrentados por Ray ao longo de sua vida. Além disso, a forma como a narrativa é construída permite que o público se conecte com a história em um nível emocional, compreendendo as motivações e os conflitos dos personagens.

Temas como superação, racismo, vícios e paternidade são explorados com sensibilidade, o que nos leva a humanidade do artista e as complexas relações que permearam sua vida. A peça não se limita a apresentar um ícone da música, mas desvenda a alma de um homem que, com suas falhas e contradições, deixou um legado inesquecível.

Atuações memoráveis: um elenco de verdade
Brasil reinventa o teatro musical: Ray você não me conhece
Foto: reprodução/Ale Catan

O elenco, impecável em suas atuações, dá vida à história com maestria. César Mello, no papel de Ray, entrega uma performance emocionante, capturando a essência do artista em cada gesto e canção. De fato, a preparação corporal de Mello dispensa qualquer pontuação. Sidney Santiago Kuanza, com sua presença de palco marcante, conduz a narrativa com maestria. Abrahão Costa, com sua voz potente e versátil, encanta e emociona o público. Portanto, a combinação de talentos no elenco garante uma experiência teatral inesquecível.

Flávio Bauraqui em sua atuação é um registro autêntico, o que sabemos de Ray seria exatamente da forma como você fez. Não existem contrapontos em nada que fez no palco e nos camarins. 

Letícia Soares nos entrega uma Della Beatrice Howard Robinson diferente da que vimos no filme; a nossa no palco brasileiro tem pulso, tem legitimidade e não se limita a contar só a história do Ray. Uma ótica necessária para nós. 

Luci Salutes, Lu Vieira e Roberta Ribeiro completam o elenco com atuações vibrantes e harmônicas, criando uma sinergia contagiante em cena. E, o ator mirim Caio Santos revela a força e a determinação de Ray desde a infância, na construção da cena em que a cegueira quando menino marca a vida do astro. 

Direção e música: o brilhantismo de tudo
Brasil reinventa o teatro musical: Ray você não me conhece
Foto: reprodução/Ale Catan

A direção de Rodrigo Portella imprime ritmo e emoção à narrativa, conduzindo o público por uma jornada emocionante que transita entre o humor, o drama e a música. A direção musical de Claudia Elizeu e André Muato garante uma experiência sonora impecável, com interpretações vibrantes que homenageiam o legado musical de Ray Charles. Dessa forma, o público é levado a questionar: “A música era assim mesmo? Nesse nível?”.

Em outras palavras, a combinação da direção precisa e da música envolvente cria um espetáculo que fica na memória, e, consequentemente, desperta o interesse em conhecer mais sobre Ray Charles.

A inclusão de um coro feminino, inspirado nas Raelettes, e a participação de uma banda ao vivo enriquecem a experiência musical, tudo fica envolvente e aproxima o público da sonoridade única de Ray.

Cenografia, figurino e iluminação: a atmosfera do Flashback
Brasil reinventa o teatro musical: Ray você não me conhece
Foto: reprodução/Ale Catan

Os cenários e figurinos, cuidadosamente elaborados, transportam o público para o universo de Ray Charles, criando a atmosfera ideal para a narrativa. A iluminação, por sua vez, realça a emoção de cada cena, contribuindo para a imersão do público na história. Mas, na verdade estamos em São Paulo, não é mesmo César Mello?

Acessibilidade e inclusão: para ver e ouvir

A peça se destaca pela atenção à acessibilidade, com descrição das cenas para pessoas com deficiência visual. Dessa forma, essa iniciativa reforça o compromisso de uma experiência inclusiva e democrática, garantindo que todos possam se emocionar com a história de Ray Charles. “Como podemos ver…” virou dramaturgia uníssona.

É teatro musical com produção brasileira, meus caros:
Foto: reprodução/Ale Catan

Ray – Você Não Me Conhece é de fato uma prova da força e da qualidade do teatro musical brasileiro. Com produção impecável, atuações memoráveis e uma história envolvente, a peça emociona, inspira e nos convida a refletir sobre o legado de um artista único.

Além disso, a peça se junta a obras revolucionárias como Hamilton (2015), a obra-prima americana que redefiniu o gênero com sua abordagem inovadora da história e da música, e Notre-Dame de Paris (1998), o musical francês que carrega grandiosidade e emoção.

Nesse contexto vibrante, ademais, produções brasileiras de sucesso recentes também se destacam, consolidando o talento brasileiro na criação de espetáculos grandiosos e impactantes.

Por exemplo, Sweeney Todd (Teatro Santander, 2025) e Torto Arado (2023) são exemplos marcantes dessa nova geração de musicais brasileiros, encantando pela narrativa e profundidade. Além disso, essas produções, assim como outras em ascensão, demonstram a força e a criatividade do teatro musical no Brasil, atraindo público e reconhecimento.

Uma viagem emocionante pelo universo de Ray Charles, revelando a complexidade do homem e a força da música como forma de superação e expressão.

E você? Já assistiu a peça no Teatro b32? Conte pra gente nas redes sociais do Entretê – Facebook, Instagram e X e nos siga para ficar por dentro das notícias do entretenimento.

Leia também: A evolução do teatro turco: da tradição ao sucesso dos musicais

Texto revisado por Angela Maziero Santana

 

 

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Novo documentário da Anitta está por vir!

O teaser de Larissa: O Outro Lado de Anitta já está disponível 

 

A artista carioca, mundialmente conhecida como Anitta, acabou de ganhar um documentário que vai estar disponível no streaming ainda neste ano! Larissa: O Outro Lado de Anitta foi anunciado nesta quinta (30) e já tem teaser divulgado. 

Muitos fãs têm curiosidade em saber quem é a pessoa por trás da estrela Anitta e o que acontece no backstage da vida da cantora. Este documentário tem a ideia de fazer exatamente isso: mostrar a história e os conflitos de Larissa de Macedo Machado, nome real da artista. Mas segura a ansiedade e vem assistir o teaser oficial:

Não é a primeira vez que a nossa Girl From Rio tem uma produção audiovisual que compartilha um pouco da sua vida fora dos palcos e dos holofotes com o público. Em 2018, a Netflix produziu a série documental Vai Anitta com uma temporada e seis episódios.

Dois anos depois, em 2020, a mesma produtora lançou Anitta: Made in Honório, que mostra a ascensão da carreira da cantora e que, também, conta com uma temporada e seis episódios. Agora, cinco anos depois, a plataforma de streaming anuncia mais uma vez outra produção sobre a vida pessoal da carioca.  

E dá para dizer que o ano de 2025 é da Anitta! Além do documentário, a artista compartilhou em suas redes sociais que foram vendidos mais de 100 mil ingressos em um dia para o seu evento de pré-carnaval Ensaios da Anitta.

E tem mais. O seu novo álbum de estúdio, também intitulado Ensaios da Anitta, está fazendo sucesso, principalmente a faixa Sei Que Tu Me Odeia, que já se tornou a terceira música com Anitta que mais recebeu streams no Spotify

E aí, gostaram da notícia? Contem pra gente! Confiram as redes sociais do Entretê (Instagram, X e Facebook) e nos sigam para ficar de olho em tudo o que rola no mundo do entretenimento.

Leia também: Round 6: 3ª temporada ganha data de estreia 

 

Texto revisado por Kalylle Isse

 

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Rivais, Angelina Jolie e mais: veja os filmes e atores esnobados pelo Oscar 2025

Longas de Luca Guadagnino e grandes atuações ficaram de fora dos indicados da Academia

Você piscou, e o Oscar 2025 já está logo aí! No último dia 23, a Academia divulgou a lista de indicados para todas as categorias da 97ª cerimônia. Porém, grandes nomes do cinema que tiveram destaque durante o ano passado foram esnobados pelo Oscar 2025. Entre eles, o longa Rivais (2024) e o papel de Margaret Qualley em A Substância (2024).

Confira a lista com os maiores esnobados pelo Oscar 2025:

Rivais (2024)

O filme de Luca Guadagnino (Me Chame Pelo Seu Nome, 2018) marcou o calendário do cinema em 2024, e a presença dele nas indicações já era certa. Com destaque para a trilha sonora desenvolvida pelos irmãos Reznor e Ross, o longa apareceu em diferentes categorias do Globo de Ouro, incluindo Melhor Trilha Sonora, na qual saiu vencedor.

Mesmo assim, Rivais não foi indicado para nenhuma das categorias da Academia, e o filme se tornou o maior esnobado pelo Oscar 2025.

Margaret Qualley, por A Substância (2024)

A atriz estourou nas redes sociais ao interpretar Sue no recente filme de terror da diretora francesa Coralie Fargeat (Vingança, 2017) e recebeu elogios aclamados da crítica. Nas premiações, Qualley foi indicada ao Globo de Ouro e ao Satellite Awards, além de concorrer no Critics Choice Awards, que acontece no próximo dia 7.

Porém, Margaret Qualley não aparece entre as indicadas na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante e entra para a lista de esnobados pelo Oscar 2025. Mesmo assim, A Substância ganhou atenção dos membros da Academia, e o longa recebeu cinco indicações, incluindo Melhor Filme.

margaret qualley como sue em a substancia, um dos esnobados pelo oscar 2025
Foto: reprodução/Flim

+ Oscar será transmitido ao vivo no dia 2 de março

Como Ganhar Milhões Antes que a Vovó Morra (2024)

O filme que representou a Tailândia no Oscar 2025 caiu nas graças da crítica e dos usuários, além de ter uma nota 8/10 no IMDb. Mesmo com uma narrativa interessante, o gênero não chamou a atenção dos membros da Academia.

Apesar de estar entre os pré-selecionados, o filme ficou de fora da categoria de Melhor Filme Internacional e é mais um entre os esnobados pelo Oscar 2025.

Angelina Jolie, por Maria (2024)

A atriz norte-americana não fazia uma atuação tão expressiva desde que interpretou Malévola (Malévola, 2014). Dez anos depois, Jolie dá vida à Maria Callas em um filme biográfico. A obra não ganhou destaque pelo roteiro, mas a atriz vem recebendo elogios e indicações no Globo de Ouro e no Critics Choice Awards.

Porém, Angelina Jolie não aparece entre as indicadas para Melhor Atriz e integra a lista de esnobados pelo Oscar 2025. O filme Maria (2024) recebeu apenas uma indicação para a categoria de Melhor Fotografia.

angelina jolie no filme maria, um dos esnobados pelo oscar 2025
Foto: divulgação/MUBI

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O Quarto ao Lado (2024)

Talvez um dos filmes mais esquecidos pelas premiações norte-americanas, O Quarto ao Lado (2024) é o último longa do diretor espanhol Pedro Almodóvar (Tudo Sobre Minha Mãe, 1999), com as atrizes Tilda Swinton (Doutor Estranho, 2016) e Julianne Moore (Para Sempre Alice, 2014) protagonizando um dueto implacável. A obra vem recebendo grandes indicações nos eventos europeus, como o Leão de Ouro – o qual venceu como Melhor Filme –, o Festival de Veneza e o Prêmio do Cinema Europeu.

Mesmo assim, o filme não foi notado pelas premiações estadunidenses e é um dos mais expressivos entre os esnobados pelo Oscar 2025.

Denzel Washington, por Gladiador II (2024)

Denzel foi um dos grandes destaques do filme de Ridley Scott (Blade Runner, 1982), dando vida ao traficante de armas Macrinus. O ator já conquistou a atenção da Academia mais de uma vez e é dono de estatuetas nas categorias de Melhor Ator e Melhor Ator Coadjuvante.

Considerado por alguns membros da imprensa um ex-favorito ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por Gladiador II, Denzel Washington compõe a lista de esnobados pelo Oscar 2025.

denzel washington em gladiador ii, um dos esnobados pelo oscar 2025
Foto: divulgação/Paramount Films

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Will & Harper (2024)

O documentário protagonizado por Will Ferrell (Pai em Dose Dupla, 2015) e o escritor norte-americano Andrew Steele fez sucesso na Netflix e caminhou por uma campanha que lhe rendeu algumas indicações importantes, como o BAFTA de Melhor Documentário. A produção, inclusive, esteve presente na lista de pré-selecionados da Academia.

Mesmo assim, o documentário ficou de fora dos indicados, e é mais um entre os esnobados pelo Oscar 2025.

Outros esquecidos no Oscar 2025

Além dos artistas e longas mencionados, a crítica especializada também destacou algumas faltas entre os indicados da Academia. São eles:

Melhor Direção

Edward Berger, por Conclave (2024): o diretor vive o auge da campanha do novo filme e foi indicado ao Globo de Ouro e ao BAFTA por Melhor Direção. Mesmo assim, não aparece entre os indicados ao Oscar 2025.

Denis Villeneuve, por Duna: Parte 2 (2024): esquecido já no primeiro longa da franquia, a dose se repetiu também na 97ª edição do Oscar. Porém, a maestria de Villeneuve foi reconhecida em outras categorias, e o filme de 2024 recebeu dez indicações para a estatueta.

cena do filme duna: parte 2, em que o diretor foi um dos esnobados pelo oscar 2025
Foto: reprodução/Flim

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Melhor Atriz/Ator

Pamela Anderson e Jamie Lee Curtis, por The Last Showgirl (2024): Anderson recebeu indicações para o Globo de Ouro e ao SAG Awards por Melhor Atriz, enquanto Curtis aparece nas categorias de Melhor Atriz Coadjuvante no BAFTA e no SAG Awards. Apesar disso, ambas estão entre as esnobadas pelo Oscar 2025.

Daniel Craig, por Queer (2024): o ator recebeu elogios fortíssimos por sua nova atuação no longa de Guadagnino e foi notado pelo Globo de Ouro e pelo Critics Choice Awards, recebendo indicações na categoria de Melhor Ator em ambos. Mesmo assim, Craig está na lista de esnobados pelo Oscar 2025.

Nicole Kidman, por Babygirl (2024): o filme deu o que falar mesmo antes de sua estreia, e Kidman brilhou em mais uma atuação incrível. A atriz venceu o Volpi Cup (premiação do Festival de Veneza para melhor atriz) e estava entre as indicadas ao Globo de Ouro. De qualquer forma, Nicole Kidman está entre as esnobadas pelo Oscar 2025.

 

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Texto revisado por Bells Pontes

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Ano da Serpente: saiba mais sobre o Ano Novo Chinês

A celebração aconteceu ontem (29), mas continua com eventos por São Paulo

O ano-novo é comemorado no dia 1º de janeiro na grande maioria dos países, mas o Ano Novo Chinês, e de outros países asiáticos que recebem influência da cultura chinesa, chegou ontem (29), marcando o início do ano da Serpente da Madeira, de acordo com o calendário lunar chinês.

Esta data, que varia a cada ano entre o final de janeiro e o início de fevereiro, é uma das celebrações mais importantes para a cultura chinesa e tem ganhado destaque globalmente, incluindo no Brasil, onde há uma crescente comunidade de descendentes de chineses e interesse pelas tradições e festividades deste país.

O Ano Novo Chinês, também conhecido como Festival da Primavera ou Ano Novo Lunar, é baseado no calendário dos ciclos da Lua e é celebrado com rituais que trazem boa sorte e prosperidade.

Tradições de ano-novo

A data é repleta de significados culturais e simbólicos. Cada ano é associado a um dos 12 animais do zodíaco chinês e 2025 será o ano da serpente, que representa sabedoria e transformação. Algumas das principais tradições do Ano Novo Chinês incluem:

Limpeza e Preparação

Antes da chegada do novo ano, as casas são rigorosamente limpas para remover a “má sorte” do ano velho e fazer espaço para as bênçãos do ano novo. Acredita-se que a sujeira acumulada representa obstáculos e desfortúnios.

Dinheiro de ano-novo (Hongbao)

Uma das tradições mais conhecidas é a entrega de envelopes vermelhos com dinheiro, conhecidos como hongbao. Este gesto simboliza a distribuição de boa sorte e prosperidade para amigos e familiares, especialmente para as crianças.

Festas e Fogos de Artifício

O Ano Novo Chinês é marcado por grandes festividades, desfiles e apresentações culturais. Sempre com a presença de fogos de artifício, pois se acredita que o barulho afasta os maus espíritos e traz sorte.

Dança do Dragão e do Leão

Durante o ano-novo, as cidades da China e de várias partes do mundo, como o Brasil, podem presenciar as tradicionais Danças do Dragão e do Leão.

Tradição essa que pôde ser vista na última quarta (22), durante um evento realizado pelo Ibrachina (Instituto Sociocultural Brasil China) em parceria com o Consulado Geral da China em São Paulo, o China Media Group (CMG) e o Instituto Confúcio na UNESP, que levaram à Avenida Paulista um pouco da cultura chinesa, com apresentações e uma projeção que marcaram a chegada do ano da serpente.

Esse foi o quarto evento realizado na capital paulista. O Ibrachina já promoveu exibições de video mapping para celebrar o Ano do Porco (2019), o Ano do Rato (2020) e o Ano do Coelho (2023).

Foto: reprodução/Instituto Ibrachina
Comemorações no Brasil

No Brasil, a celebração acontece em diversos locais, especialmente nas grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Embora o feriado não seja oficial no país, a data é marcada por eventos culturais, feiras, apresentações artísticas e comidas típicas.

São Paulo é um dos principais centros de comemoração da data. O bairro da Liberdade, por exemplo, realiza uma série de atividades que atraem milhares de pessoas todos os anos. Entre as atrações estão desfiles como a Dança do Dragão e do Leão, apresentações de música tradicional, exposições de arte chinesa e, claro, uma grande variedade de pratos da culinária chinesa.

Thomas Law, Presidente do Ibrachina, participou do evento realizado na última semana na Avenida Paulista, onde disse:

Fazer a celebração do Ano Novo em São Paulo, onde tem a maior comunidade chinesa do país, possui um significado muito importante, fortalecendo as relações diplomáticas entre o Brasil e a China”, disse.

Confira como foi o video mapping:

Embora o Ano Novo Chinês não seja uma data oficial no Brasil, a celebração tem se tornado cada vez mais popular. Para muitos brasileiros, ela representa uma oportunidade de aprender mais sobre a cultura chinesa e participar de uma festividade repleta de significados, fazendo a saudação ao novo ano com os votos de boa sorte, prosperidade e renovação.

E as comemorações não param por aí, o Museu da Imigração — em São Paulo — juntamente com o Ibrachina e outros parceiros, estão promovendo diversas atividades para celebrar a chegada deste ano novo lunar, que acontecerão até o dia 1º de fevereiro.

As atividades incluem: oficinas gastronômicas, Dança do Dragão e do Leão chinês com a Escola Kung Fu Garra de Águia Lily Lau, escrita de nomes em chinês, entre outros. E o público poderá participar por ordem de chegada.

Para mais informações, acesse: memorialdoimigrante.org.br

 

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Texto revisado por Cristiane Amarante

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Lançamentos da Record em fevereiro

Editora tem planos para seis livros no próximo mês

O mês de fevereiro será repleto de lançamentos da Record! Então prepare-se para conhecer novas obras que podem conquistar o seu coração. 

Confira os livros na lista abaixo.

Minha História de Amor com Yamada-kun Nível 999 — Mashiro

Akane Kinoshita descobre uma traição por parte do seu namorado, então decide abandonar o jogo virtual de RPG que ambos costumavam jogar. No entanto, ao invés de deletar sua conta, Akane resolve enfrentar inimigos mais fracos no jogo para lidar com o estresse e a mágoa do fim de namoro. É assim que ela conhece Yamada, um jogador profissional recluso, com quem acaba desabafando sobre sua situação amorosa, mas que, a princípio, não parece se interessar muito.

Determinada a superar o ex-namorado, Akane mergulha ainda mais no universo do jogo e, com isso, seu caminho acaba cruzando cada vez mais com o de Yamada. Na medida em que a história mostra a aproximação dos personagens, ambos se revelam bem diferentes do que aparentavam ao primeiro contato. Com um enredo divertido e jovial, a autora e ilustradora torna o fracasso de um término em uma história de amor cativante entre personagens improváveis.

O lançamento do primeiro volume da história conta com capítulos do um ao nove. O mangá é um sucesso no Japão, onde teve milhares de exemplares vendidos e está em publicação desde 2018 na revista GANMA!, da editora Comic Smart.

Lançamentos da Record
Foto: divulgação/Record
O Amor Não É Óbvio — Elayne Baeta 

Com a formatura chegando, ninguém quer sair virgem do ensino médio. Mas, não é com isso que Íris Pêssego está obcecada. Diferentemente dos adolescentes do seu colégio, o que mais tem ocupado sua mente é descobrir o motivo pelo qual Cadu Sena e Camila Dourado terminaram. Quando Camila aparece namorando uma garota, Édra Norr, uma reviravolta acontece no mundo de Íris. 

Ela, que antes alimentava um amor platônico por Cadu (assim como todo mundo do colégio), agora se vê comprometida a se meter em enrascadas para descobrir quem é essa nova garota. E o problema de estar se perguntando isso é que, assim como o amor, a resposta não será nada óbvia.

Amores platônicos, segredos inconfessáveis, perseguições pela cidade e traição. Tudo isso vai rodear a vida da adolescente. Com sua bicicleta, ela vai se aventurar por lugares e sentimentos novos no qual os altos e baixos fazem parte do processo. O Amor Não é Óbvio é uma história tocante entre duas garotas que, nessa fase turbulenta e cheia de primeiras vezes da adolescência, percebem muito sobre quem elas são e sobre esse sentimento estranho chamado amor.

Lançamentos da Record
Foto: divulgação/Record
A Espada de Oleandro: Volume 2 — Tasha Suri

A profecia do deus anônimo se mostrou uma bênção e uma maldição. Após finalmente descobrir as palavras sagradas, Malini está determinada a reivindicar tudo o que o destino reservou a ela. No entanto, com o coração tomado pela raiva e com um exército de homens leais ao seu lado, a luta para tirar o irmão do trono será sangrenta e brutal. 

O poder das águas perpétuas corre no sangue de Priya. Agora que é uma sacerdotisa nascida-três-vezes e uma anciã de Ahiranya, ela sonha em exterminar as pragas que assolam seu país: o perverso governo parijatdvipano e a doença que se alastra por todas as coisas vivas. Mas a missão se torna ainda mais complicada, pois Priya ainda não compreende a magia que possui.

Priya e Malini escolheram os próprios caminhos, ainda que diferentes. Porém, suas almas estão tão entrelaçadas quanto seus destinos, então salvar o reino e derrubar aqueles que gostariam de destruí-lo pode custar caro demais.

Lançamentos da Record
Foto: divulgação/Record
Box Trono de Vidro — Sarah J. Maas 

Celaena Sardothien é uma assassina nascida em uma terra sem magia, onde o rei governa com mão de ferro. Após cumprir um ano de trabalho escravo nas minas de sal de Endovier por seus crimes, ela é arrastada diante do príncipe herdeiro Dorian. Ele oferece à Celaena sua liberdade, mas sob uma condição: ela deve ganhar uma competição para se tornar a nova assassina real. 

Seus oponentes são ladrões, assassinos e guerreiros de todo o império, cada um patrocinado por um membro do conselho do rei. A jovem aceita prontamente o desafio e começa as sessões de treinamento com o capitão da guarda, Westfall. Treinar é desafiador e emocionante, mas a vida na corte é um tédio sem fim. No entanto, as coisas ficam interessantes quando o príncipe Dorian demonstra sentimentos por ela.

Quando outros competidores, um a um, aparecem mortos em circunstâncias misteriosas, fica evidente que algo bastante maligno circula pelo castelo de vidro e que está lá para matar. Celaena decide investigar antes que ela se torne a próxima vítima. 

O novo box acompanha oito marcadores temáticos e contém toda a saga: A Lâmina da Assassina, Trono de Vidro, Coroa da Meia-Noite, Herdeira do Fogo, Rainha das Sombras, Império de Tempestades, Torre do Alvorecer e Reino de Cinzas.

Lançamentos da Record
Foto: divulgação/Record
Sangue Eterno: Volume 3 — Namina Forna

Um poder antigo é a chave para salvar todo o reino. Será que Deka enfim o conquistará? Poucas semanas após confrontar as Douradas, divindades que ela acreditava serem sua família, Deka vai à caça. Para matar os deuses, cuja voraz competição pelo poder está fazendo Otera sangrar, ela deve descobrir a fonte de sua própria divindade. Mas, com seu corpo mortal à beira da finitude, o tempo para salvar a si mesma e o império está se esgotando.

Quando a busca leva a guerreira e seus amigos ao fim do mundo como o conhecem, eles descobrem um novo reino surpreendente, que guarda a chave para o passado de Deka. Além disso, ela revisita uma decisão devastadora que deve tomar em breve: renascer como uma deusa, perdendo todos que ama, ou causar o fim do mundo.

Lançamentos da Record
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Casa de Sal e Lágrimas — Erin A. Craig 

Reza a lenda que o deus do mar, Pontos, criou as ilhas da região de Salície e seus habitantes, o Povo do Sal. Para tal, deu à forma humana astúcia, beleza, fidelidade, curiosidade e sal das marés. Ao fim da vida, o Povo do Sal não pode ser enterrado; precisa ser devolvido à água e ao sal.

Ao devolver a quarta irmã falecida ao sal, Annaleigh Taumas tem dois sentimentos: tristeza profunda e medo de ser a próxima a morrer. Ela já teve onze irmãs — as Doze Taumas. Após perder quatro delas, os corredores da mansão Highmoor ficaram melancólicos e silenciosos, preenchidos apenas pelo luto e pelas lembranças. 

Atento aos fatos terríveis que rodeiam a família Taumas, o Povo do Sal acredita que as meninas são amaldiçoadas pelos deuses. As irmãs Taumas tentam a qualquer custo ignorar os burburinhos e olhares maldosos e saem às escondidas para frequentar magníficos bailes de máscaras. 

No entanto, gradualmente, elas percebem que as escapadas e os encontros com pessoas misteriosas podem até ser divertidos, porém, também têm algo de sinistro. Afinal, com quem elas estão dançando? 

Lançamentos da Record
Foto: divulgação/Record

Qual dos novos lançamentos da Record você quer ler? Compartilhe suas leituras conosco em nossas redes sociais: Instagram, Facebook, X. E, se você ama um romance bem açucarado, venha participar de nossas leituras coletivas!

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Texto revisado por Bells Pontes

 

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Jinyoung, ator e cantor sul-coreano, vem ao Brasil em fevereiro com fanmeeting exclusivo

Os fãs ainda terão a chance de ganhar produtos da marca KS Cosméticos

Atenção, dorameiras e K-popers! O talentoso ator, cantor e produtor musical Jinyoung vem ao Brasil pela primeira vez! O evento Happy Together acontecerá no Carioca Club, no dia 23 de fevereiro, e promete momentos inesquecíveis. Os participantes ainda terão a chance de ganhar caixas recheadas de K-beauty da KS Cosméticos.

Jinyoung, que estreou em 2011 como membro e líder do grupo masculino B1A4, do qual fez parte até 2018, também é conhecido por seus papéis em produções dramáticas e românticas, como Police University (2021), Te Conheci por Acaso (2023), Primeira Vez Amor (2019), Love in the Moonlight (2016), o sucesso mundial da Netflix, Sweet Home (2020), onde fez parte do núcleo principal na segunda e terceira temporada, e o filme O Cara em Mim (2019).

A KS Cosméticos, maior loja online de cosméticos coreanos, vai sortear quatro kits de K-beauty, contendo os produtos mais modernos e queridinhos do momento. O quarto sorteio é exclusivamente para quem comprar os ingressos e se cadastrar no site da loja.

Sabemos que um dos principais motivos para a K-beauty ter se tornado uma febre no Brasil é a influência dos K-dramas e do K-pop. Por isso, buscamos adaptar essa cultura para encantar os brasileiros também. No Brasil, as pessoas valorizam looks naturais e um maior cuidado com a pele, algo que já é muito forte na Coreia”, ressalta Jimmy Lee, diretor da SISI, marca própria da KS Cosméticos.

A venda dos ingressos já está acontecendo, com pacotes VVIP, VIP e Premium, que vão de foto individual com o artista até o soundcheck. Além dos ingressos padrões, é possível realizar a compra de benefícios avulsos, como Hi-Touch, soundcheck, foto individual e em grupo.

Os ingressos para o 1º Fan-Con Happy Together, de Jiyoung, no Brasil, estão sendo vendidos no site oficial do evento.

 

Você vai participar? Conta pra gente nas redes do Entretê (Instagram, Facebook, X) e nos siga para ficar por dentro das novidades do entretenimento e da cultura!

Leia também: Filme coreano A Menina dos Meus Olhos chega ao Brasil com visita de Jin Young

 

Texto revisado por Alexia Friedmann

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