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Força Bruta: Punição: veja o trailer

Filme sul-coreano chega aos cinemas brasileiros no dia 10 de abril

O filme Força Bruta: Punição é estrelado por Ma Dong-seok, também conhecido como Don Lee (Invasão Zumbi, 2016). A produção é o quarto capítulo da franquia de ação sul-coreana e é dirigida por Heo Myeong-haeng (Em ruínas, 2024).

A estreia nos cinemas brasileiros será no dia 10 de abril.

Força Bruta: Punição
Foto: divulgação/Sato Company

A trama vai conectar o crime organizado da Coreia com o das Filipinas. As gravações realizadas nesses dois países permitirão que a história entre no submundo dos jogos ilegais online, tráfico de drogas e cibercrimes. Dessa maneira, irá expandir a narrativa da franquia.

No longa, o detetive Ma Seok-do (Ma Dong-seok) investiga um aplicativo ligado ao tráfico de drogas, e descobre uma conexão sombria com um desenvolvedor morto nas Filipinas. Esse acontecimento, inesperadamente, o leva a um confronto direto com uma organização internacional de apostas ilegais.

Então o ex-soldado de elite Baek Chang-gi (Kim Mu-yeol), é o antagonista. Ele é um mercenário que comanda o submundo dos jogos online com sequestros e assassinatos, e conta com a ajuda de Chang Dong-chul, um gênio da tecnologia, para executar o plano de expandir a operação na Coreia.

Para enfrentar essa crescente rede criminosa, Ma Seok-do propõe uma aliança inesperada. Juntamente com Jang I-su (Park Ji-hwan) e com as equipes de investigação Metro e Cyber, eles partem para sua missão mais perigosa até agora.

Veja o trailer:

 

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Texto revisado por Larissa Suellen

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Código Alarum: 5 motivos para assistir ao filme nos cinemas

A estreia internacional de Isis Valverde chega aos cinemas brasileiros em 3 de abril

 

Código Alarum chega em solo brasileiro na próxima quinta, dia 3 de abril. Estrelado por um elenco de peso, o longa reúne Isis Valverde, Sylvester Stallone, Scott Eastwood e Willa Fitzgerald, prometendo levar os fãs de ação a uma montanha-russa de emoções, com uma trama repleta de reviravoltas e cenas intensas.

O filme segue Joe (Eastwood) e Lara (Fitzgerald), um casal de assassinos profissionais que deseja abandonar a vida criminosa. Contudo, seus planos de tranquilidade são abruptamente interrompidos quando encontram um pen drive contendo informações secretas, colocando-os no centro de uma implacável perseguição.

Agora, eles se tornam alvos de Chester (Stallone), um agente da CIA determinado a capturá-los a qualquer preço. No elenco, a atriz brasileira interpreta Bridgette Rousseau, amiga do casal, marcando sua estreia em uma produção internacional.

Já tem planos para o dia 3 de abril? Confira cinco motivos para assistir Código Alarum, novo filme com distribuição da Imagem Filmes:

 

Estreia de Isis Valverde em Hollywood

Conhecida por seus papéis em novelas e filmes brasileiros, Isis Valverde faz sua estreia internacional em Código Alarum. Ou seja, é a oportunidade perfeita de vê-la neste momento marcante da sua carreira!

Código Alarum
Imagem: Divulgação/Imagem Filmes

Tensão e reviravoltas

O enredo de Código Alarum é um mix de emoções, com uma trama cheia de mistérios, traições e reviravoltas. A narrativa gira em torno de dois assassinos profissionais que tentam deixar para trás a vida no crime, mas se veem perseguidos por um agente da CIA.

Elenco de peso

A presença de Sylvester Stallone, Scott Eastwood, Willa Fitzgerald e Isis Valverde é um dos grandes atrativos do filme. O elenco entrega performances de tirar o fôlego, com Stallone no papel de um implacável agente da CIA.

Código Alarum
Imagem: Divulgação/Imagem Filmes

Muita ação e suspense

Em Código Alarum, ação não é apenas uma sucessão de perseguições e explosões, e sim uma sequência de escolhas que intensificam a experiência do espectador. O filme desafia o público a questionar as motivações dos personagens, enquanto as cenas de perseguições vertiginosas e confrontos intensos se desenrolam em cenários urbanos escuros e opressores.

Direção de Michael Polish

Com direção de Michael Polish, responsável por obras como A Força da Natureza (2020), Sonhando Alto (2006) e 90 Minutos no Paraíso (2015), o filme equilibra momentos de tensão com profundidade emocional, explorando as complexas relações entre os personagens.

Código Alarum
Imagem: Divulgação/Imagem Filmes

 

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Texto revisado por Larissa Suellen

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Música Notícias

Amigos de Moonbin se unem para lançar música em sua memória

Integrantes do ASTRO, SEVENTEEN, MONSTA X e outros artistas estão juntos nesta homenagem especial

Os amigos mais próximos de Moonbin, do ASTRO, estão preparando um tributo emocionante para celebrar sua memória. Segundo a JTBC, uma música especial será lançada em 19 de abril de 2025, marcando o segundo aniversário de seu falecimento.

O projeto reúne pessoas que estiveram ao lado do cantor ao longo de sua carreira, incluindo seus colegas de grupo Cha Eunwoo, MJ, JinJin e Sanha, além de sua irmã mais nova, Moon Sua. Seungkwan e DK, do SEVENTEEN, e SinB, do VIVIZ, também fazem parte da homenagem.

A Dispatch revelou que outros artistas também estão envolvidos na homenagem, como I.M, Kihyun e Minhyuk, do MONSTA X, além de Hoshi, Wonwoo e Mingyu, do SEVENTEEN. A lista ainda inclui Ungjae, Choi Yoo Jung, Kim Do Yeon e Chani, do SF9, e Bang Chan, do Stray Kids.

De acordo com as informações, Cha Eunwoo teve um papel essencial na organização do projeto, entrando em contato pessoalmente com os amigos de Moonbin para reunir esse time especial.

Em resposta, a Fantagio, agência do ASTRO, confirmou a iniciativa:

“Os amigos de Moonbin se reunirão para lançar uma nova música em abril. Esta canção será estruturada como uma carta de seus amigos para ele. Em breve, compartilharemos mais detalhes sobre os artistas participantes e a música.”

A agência também expressou o desejo de que o projeto sirva como um presente para os fãs que continuam a lembrar e amar Moonbin.

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Texto revisado por Larissa Suellen

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blackout: Emilia, Nicki Nicole e TINI aumentam a temperatura em sua primeira collab

O feat das superestrelas argentinas é o mais novo single do aguardado EP de Emilia

 

Com uma energia poderosa, as estrelas argentinas Emilia, Nicki Nicole e TINI se unem pela primeira vez na colaboração explosiva blackout 🧊. O novo single, que faz parte da tracklist do tão aguardado EP de Emilia, é uma faixa que mescla desejo, confiança e uma energia feminina ousada. E a collab já está disponível em todas as plataformas de streaming!

Com uma base eletro-pop que transita entre convicção e sedução, blackout 🧊 evoca romance e atrevimento, transformando o conceito de “ser sexy” em uma declaração audaciosa de independência, autoconfiança e sensualidade. A cada batida, a música convida os ouvintes a abandonar inibições e abraçar sua autenticidade sem filtros.

O videoclipe oficial de blackout 🧊 reflete toda a energia em um visual impressionante, combinado a uma estética retrô marcante. Além disso, o trio entrega uma coreografia impecável em um ambiente que exala a confiança que atravessa o single. Mesmo cercadas por gelo e ventiladores soprando ar frio, a presença de Emilia, Nicki e TINI é imbatível. Com determinação feroz, elas celebram a beleza interior e redefinem o sex appeal, conectando-o a valores universais como identidade e independência.

blackout
Imagem: Divulgação/Emilia

Com colaborações de sucesso anteriores, incluindo intoxicao, Una Foto Remix com Nicki Nicole e La_Original.mp3 com TINI, o trio continua sendo uma força imparável — impulsionando o ressurgimento do pop urbano latino contemporâneo. Fazendo história no ano passado como a primeira artista feminina a ser nomeada a Mais Ouvida do Ano no Spotify Argentina, Emilia teve sua primeira entrada no Top 10 da Billboard nos EUA com La_Original.mp3, que também ficou entre as 10 músicas mais ouvidas de 2024 na streaming de música.

Agora, com blackout 🧊, as três superestrelas continuam deixando sua marca na indústria, ampliando sua missão de celebrar a força interior por meio de músicas ousadas. Emilia também mantém seu crescimento imparável, colaborando com a marca de moda chilena Falabella, estrelando a capa digital de fevereiro da Billboard Español e tornando-se a mais nova integrante da família L’Oréal Paris, ela consolida ainda mais seu status como ícone tanto na música quanto na beleza.

Com uma turnê mundial programada para Colômbia, Equador, Peru e Espanha, onde esgotou duas datas no Movistar Arena em Madri, a sensação pop argentina continua a cativar públicos ao redor do mundo. O primeiro single do EP, bunda 🍑, em parceria com a brasileira Luísa Sonza, foi um grande sucesso — chegando ao topo do Spotify na Argentina e no Uruguai, com mais de 16 milhões de streams, e marcando a estreia de Emilia no Carnaval de São Paulo e Rio de Janeiro.

blackout
Imagem: Divulgação

 

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Texto revisado por Layanne Rezende

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Duster, série de J.J. Abrams e Latoya Morgan, estreia dia 15 de maio

Com oito episódios semanais, a produção é ambientada nos Estados Unidos dos anos 1970

 

A nova série dramática original Duster, criada por  J.J. Abrams, vencedor do Emmy, e pela showrunner LaToya Morgan, chega ao streaming no dia 15 de maio, às 22h. A temporada terá oito episódios, com um capítulo a cada semana até 3 de julho, com a última estreia.

Ambientada no sudoeste dos Estados Unidos, nos anos 1970, a produção acompanha um destemido piloto de fuga que trabalha para uma organização criminosa em ascensão. O perigo aumenta quando uma jovem agente chega à cidade decidida a acabar com essa família do crime.

Duster
Imagem: Divulgação/Warner Bros. Television

A série, produzida em associação com a Warner Bros. Television, chega ao Max com os nomes: Josh Holloway, Rachel Hilson, Keith David, Sydney Elisabeth, Greg Grunberg, Camille Guaty, Asivak Koostachin, Adriana Aluna Martinez e Benjamin Charles Watson.

Os dois primeiros episódios foram escritos por J.J. Abrams e LaToya Morgan, com direção e produção executiva de Steph Green. Rachel Rusch Rich e J.J. Abrams também são produtores executivos, pela Bad Robot, junto de LaToya Morgan, pela TinkerToy Productions.

 

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Texto revisado por Larissa Suellen

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Música Notícias

Especial | Relembre todas as eras da Lady Gaga

Mergulhe em uma jornada pela carreira da Mother Monster

Chegou o dia da nossa Mother Monster! Nesta sexta (28), Stefani Joanne Angelina Germanotta, mais conhecida como Lady Gaga, completa 39 anos, e claro que não poderíamos esquecer do quanto ela tem redefinido cada vez mais os limites da música pop ao longo de sua carreira. Com transformações ousadas, mensagens poderosas e performances icônicas, cada era de sua jornada musical representa um capítulo único, marcado por estética, sonoridade e influências distintas.

Se você é um Little Monster desde o início, com certeza vai lembrar de momentos marcantes, de singles injustiçados e também de hits que marcaram a indústria musical e seguem fazendo um grande sucesso por aí. Se está curioso e está aproveitando para se manter antenado para o Mayhem na Praia, no Rio de Janeiro, confira abaixo um resumão de todas as eras da Lady Gaga!

The Fame (2008)
Imagem: reprodução

Qualquer um sabe que o The Fame não foi apenas um álbum de estreia, e sim uma revolução no pop. Lançado em 2008, o disco marcou a explosão da Lady Gaga com uma mistura ousada de electropop, synthpop e referências aos anos 80, criando um som que era ao mesmo tempo nostálgico e inovador. Na época – e ainda nos dias atuais – ele não só dominou as paradas com grandes hits, como Just Dance e Poker Face, mas também redefiniu o cenário musical daquele período. da época.

Neste álbum, a Gaga não escondeu suas inspirações em ícones como David Bowie e Madonna, mas soube transformá-las em algo totalmente novo. Com letras sobre fama, ambição e excessos, somadas a batidas eletrônicas contagiantes, a cantora criou um universo sonoro responsável por influenciar uma geração. O The Fame moldou não só a carreira da Gaga, mas o próprio pop do século XXI e, mais de 15 anos depois, o impacto desse disco ainda é sentido, sendo uma prova de que Lady Gaga não seguiu tendências, ela as criou.

The Fame Monster (2009)
Imagem: reprodução

Don’t call me Gaga! Poucas palavras, mas um grande impacto! Em 2009, Lady Gaga transformou seus demônios pessoais em arte com o The Fame Monster. Esse EP se tornou muito mais do que uma simples reedição de seu álbum de estreia. As oito faixas revelaram o preço da fama através de uma sonoridade ousada e letras profundas, mostrando uma artista disposta a explorar o lado mais obscuro do sucesso.

No álbum, a cantora chamou cada música de um monstro diferente, criando um trabalho coeso no qual a dor se transformava em batidas eletrônicas potentes e melodias viciantes. Musicalmente, o projeto uniu o melhor do electropop com elementos industriais e referências aos anos 90, resultando em hits imediatos, como Bad Romance e Telephone, em colaboração com Beyoncé – e a Gaga prometeu recentemente que o clipe teria uma continuação. Os visuais presentes no disco, desde os clipes até as performances ao vivo, elevaram o conceito a outro nível, misturando moda de vanguarda com narrativas cinematográficas.

Para quem não sabe, o The Fame Monster não apenas solidificou a Gaga como uma das vozes mais importantes de sua geração, mas também deu origem aos Little Monsters, sua fanbase. 15 anos depois, o EP ainda permanece como um grande marco na geração.

Born This Way (2011)
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Em 2011, quando pouco se falava sobre diversidade, Lady Gaga lançou o Born This Way, que não foi apenas um álbum, e sim um movimento! Com batidas eletrizantes que mesclavam synthpop dos anos 80 com rock industrial, a artista construiu o palco perfeito para sua mensagem revolucionária: celebre quem você é, sem pedir licença.

A Rolling Stone classificou o trabalho como “o álbum pop mais importante da década”, mas seu legado ultrapassou qualquer crítica, pois se tornou bandeira para uma geração que finalmente se via representada. Muitos anos se passaram e o Born This Way continua bem atual. Suas batidas ainda incendeiam pistas de dança, porém,  é sua mensagem de orgulho e autenticidade que realmente resiste ao tempo, provando como a música pop, quando feita com coração, pode sim mudar o mundo.

ARTPOP (2013)
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Essa é de longe a era mais subversiva e ambiciosa da carreira da Gaga. Depois do sucesso estratosférico, responsável por a colocar no patamar dos maiores ícones da indústria, ela resolveu ousar e ir para o lado contrário do que era mainstream e pop naquela época. Com a chegada do ARTPOP, a artista quis mostrar sua capacidade em ir além do pop convencional e se estabelecer como uma artista mais corajosa do que aparentava ser. Toda a excentricidade não era apenas performática, mas tinha significado por trás.

Em relação à sonoridade, ela estava muito à frente do tempo, motivo pelo qual é inegável dizer: o ARTPOP andou para que muitos álbuns atuais pudessem correr, por exemplo o Brat (2024), de Charli XCX. Esse álbum é uma grande exploração de música eletrônica, destoando do som dominante nas rádios daquela época. Então, pensando no poder do hyperpop nos dias atuais, a Gaga estava quase uma década adiantada.

Cheek to Cheek (2014)
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Em Cheek to Cheek, um álbum em colaboração com Tony Bennett, a Gaga serviu versatilidade; mostrou que conseguia cantar jazz e ainda ser ela mesma, e isso fica perceptível nas performances da era. A diva deixou de lado a extravagância pop, contou com interpretações sofisticadas e trouxe à tona sua voz poderosa, provando como seu talento vai muito além dos hits dançantes e chicletes.

Claro, o álbum alterna entre canções que destacam o estilo clássico de Bennett e outras que colocam a Gaga em evidência, mas, nos duetos, a química entre os dois traz uma harmonia vocal cativante aos ouvintes do início ao fim. O disco foi muito aclamado pela crítica e mostrou como a versatilidade artística da Gaga não tem limites!

Joanne (2016)
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No Joanne, nós conseguimos notar a confiança dela em estar de volta, agora com uma estética extremamente clean e um pouco sertaneja. Mas essa estética se restringe a algumas músicas e aos clipes, pois tem muitas faixas no álbum em que se pode ver a essência da old Gaga, como as faixas John Wayne e Dancin’ in Circles. Essa era foi marcada por mostrar um lado mais pessoal da vida dela, contando com um documentário bastante íntimo e performances menores. O álbum recebeu o nome de sua falecida tia, Joanne Stefani Germanotta, que morreu aos 19 anos de complicações de lúpus.

Novamente, a Gaga faz um afastamento do pop e do avant-garde, frustrando muitos fãs, mas agradando a crítica. Nessa mesma época, em uma entrevista com Zane Lowe, ela afirmou que sempre fará o que quiser fazer, não importa se o gênero está na rádio ou não.

A Star is Born (2018)
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Esse foi o segundo auge da carreira da Gaga, porque a colocou como uma das maiores figuras da cultura pop, elevando ela da posição de cantora pop para uma artista multitalentosa. Fun fact: caso você não saiba, a Beyoncé estava sendo cotada para o papel de Ally, mas Gaga foi quem o conseguiu. 

Com o filme, veio o sucesso de Shallow, um marco por si só. Shallow trouxe para Gaga um outro tipo de público, uma vez que pessoas mais velhas de todo o mundo começaram a reconhecê-la, e esse impacto e mudança de público permanecem até hoje. Foi uma era de apenas coisas boas, como performances estouradas e músicas do álbum que nem eram singles alcançando números surpreendentes para uma soundtrack. Essa época foi babadeira e de muita aclamação!

Chromatica (2020)
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O Chromatica foi lançado em um momento muito difícil para a Gaga, pois ela estava tentando se recuperar de problemas pessoais e, nas entrevistas para promover o álbum, deixava isso claro. O álbum, apesar de ter uma sonoridade muito upbeat, tem letras tristes que comentam sobre vícios, dependência, problemas mentais e criticam a fama e a relação tóxica de artista-fã. Esses temas são evidentes em músicas como 911.

A era tinha muito potencial e tudo para ser um projeto enorme e complexo, com uma história e um conceito bem trabalhados por trás. Porém, tudo foi jogado de escanteio e abandonado, parte por conta da pandemia do Covid-19 e, em partes, por desinteresse da Gaga em estar no pop novamente. Então, ao invés de focar no rollout do Chromatica, ela resolveu se dedicar a outras coisas, e logo se mostrou mais interessada em focar na carreira de atriz e começou a promover House of Gucci (2021), abandonando de vez a era.

Harlequin (2024)
Imagem: reprodução

Conhecido como LG 6.5, o Harlequin traz uma experiência imersiva capaz de desafiar as fronteiras entre música e performance artística. O álbum surge como extensão orgânica de seu papel em Coringa: Delírio a Dois (2024), e é composto majoritariamente por releituras de clássicos do jazz e blues, revelando uma Gaga que parece ter encontrado seu território mais fértil, aquele onde a música deixa de ser entretenimento para se tornar manifestação pura de emoção.

A escolha por standards do jazz e soul não é acidental. Ao revisitar composições consagradas, Gaga estabelece um diálogo entre passado e presente, entre tradição e vanguarda. Seu tratamento vocal oscila entre o lirismo de Judy Garland e a intensidade de Janis Joplin, criando uma tensão que é desconfortável e fascinante ao mesmo tempo. O resultado é um álbum que exige escuta ativa; não se trata de música de fundo, mas de uma performance demandando entrega total.

Mais do que demonstrar a sua versatilidade, Gaga prova aqui como permanece uma das poucas artistas pop dispostas a arriscar!

Mayhem (2025)
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E não podia faltar o mais recente álbum da Gaga: Mayhem! Quando o mundo esperava mais um álbum de pop convencional, a cantora detonou as expectativas e trouxe uma explosão sonora misturando guitarras distorcidas, batidas industriais e melodias viciantes. Este não é um disco para ouvidos preguiçosos, é uma experiência intensa que exige atenção e recompensa os ouvintes com camadas de criatividade.

A artista mergulha fundo em suas influências mais obscuras, trazendo à tona o melhor do rock alternativo dos anos 90 e do funk psicodélico dos anos 70. Tracks como Perfect Celebrity mostram seu lado mais agressivo, enquanto Killah revela uma inesperada faceta dançante. A genialidade está justamente nessa dualidade, em um equilíbrio precário entre caos e controle que só Gaga poderia executar.

O Mayhem pode ser ouvido em qualquer ordem, em pedaços, ou numa só sessão intensa, porque cada experiência revela novas camadas. Não é um álbum fácil e  isso o torna vital: numa era de fórmulas pré-fabricadas, Gaga nos entrega um trabalho que exige (e merece) esforço do ouvinte. Muito além de uma coleção de músicas, é uma declaração artística, pois depois de tudo, ela ainda tem muito a dizer e, claro, maneiras radicalmente novas de dizê-lo.

 

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Texto revisado por Larissa Suellen

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