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A Persistência do Whitewashing: a representação de personagens negros por atores brancos

A prática controversa de escalar atores brancos para interpretar personagens negros levanta questões sobre racismo e diversidade 

 

A representação no cinema desempenha um papel crucial na forma como as pessoas percebem diferentes grupos étnicos e raciais. 

 

Infelizmente, ao longo da história cinematográfica, tem sido comum ver personagens negros sendo interpretados por atores brancos. Esta prática, é profundamente problemática e perpetua estereótipos racistas. Os impactos negativos da apropriação cultural e a importância da representatividade autêntica no cinema devem ser mais comentadas.

 

O embranquecimento no cinema e televisão atinge diversas raças e etnias, o blackface, tem suas raízes no século XIX, quando atores brancos pintavam seus rostos de preto para retratar personagens negros de forma caricata e ofensiva. 

 

Embora essa prática tenha diminuído ao longo dos anos, a representação inadequada destes personagens por atores brancos persiste até os dias de hoje.

Foto: Exemplo de Backface: reprodução/BBC
A importância da representatividade autêntica

 

Mais recentemente, o termo whitewashing foi adotado. Ele é usado para descrever uma prática na indústria do entretenimento, especialmente no cinema e na televisão, onde personagens de origem étnica ou racial não-branca são interpretados por atores brancos. 

 

Essa prática é considerada problemática e controversa, pois resulta na exclusão de atores de minorias das oportunidades de representar seus próprios grupos na tela.

 

O termo não apenas nega oportunidades de emprego, mas também perpetua a ideia de que apenas os brancos são adequados para papéis principais ou heroicos, enquanto personagens não brancos são reduzidos a estereótipos secundários ou negativos.

 

Veja alguns exemplos: 

 

  • Em O Preço da Coragem (2007), Angelina Jolie interpreta Mariane Pearl, que na vida real é mestiça, com descendência afro-cubana.
Foto:reprodução/golestani.co/Pop Entertaiment

 

  • Rota de Colisão (2007) foi baseado na vida real de Chante Mallard, uma afro-americana. Porém, ela foi retratada no filme por Mena Suvari, uma mulher branca.
Foto: reprodução/Murderpedia/Rede Globo

 

  • Elizabeth, Michael and Marlon (2016) é um filme de TV britânico inspirado na suposta viagem de carro que Michael Jackson, Marlon Brando e Elizabeth Taylor fizeram. No entanto o personagem de Michael que era afro-americano foi interpretado por Joseph Fiennes um ator branco

 

Foto: reprodução/Diario de Sevilla/HuffPost UK

 

  •  Lawrence Olivier ganhou um Oscar em 1965 ao interpretar o personagem Othello, que é negro, de William Shakespere, no filme de mesmo nome. Para realizar o papel o ator fez uso de blackface.
Foto:reprodução/MUBI

 

  • A ex-BBB Gyselle Soares interpretou Esperança Garcia, uma mulher escravizada, considerada a primeira advogada do Piauí, em uma peça de teatro. Quando questionada sobre sua atuação, a mesma declarou: “Se eu quiser ser uma escrava, vou ser uma escrava”.

 

Foto: reprodução/G1/UOL

 

  • Gérard Depardieu interpreta o autor do livro Os três Mosqueteiros, Alexandre Dumas no filme L’Autre Dumas (2010). O ator francês é branco e de olhos claros, enquanto o escritor era negro.

 

Foto: reprodução/RTS/Aliança Francesa

 

Além destes exemplos, na foto de capa desta matéria está o ator Sergio Cardoso (um homem branco), que interpretou Pai Tomás, um homem negro, na novela A Cabana do Pai Tomás, exibida pela TV Globo em 1970. Para exercer este papel, o ator também fez uso de blackface. 

 

Estes são apenas alguns dos vários casos que existem no audiovisual, onde muitas vezes atores e atrizes de diferentes etnias não são  sequer cogitados para papéis de destaque que deveriam ser seus. A representatividade autêntica no cinema é crucial para promover a diversidade e a inclusão.

 

Quando personagens negros são interpretados por atores negros, há uma oportunidade de retratar experiências de vida reais e complexas, que ressoam com o público de forma genuína. Além disso, abre portas para talentos negros na indústria cinematográfica e ajuda a desafiar normas racistas.

 

As razões por trás do whitewashing

 

Uma das razões mais comuns para o whitewashing é a preocupação com os lucros. Os estúdios muitas vezes acreditam que escalar atores brancos em papéis principais aumentará a aceitação do filme pelo público em geral, especialmente em mercados internacionais onde a diversidade é menos valorizada. 

 

Infelizmente, isso reflete uma mentalidade que privilegia o lucro sobre a autenticidade cultural. Enquanto a escalação de atores brancos para papéis negros continuar, a indústria cinematográfica não será capaz de alcançar seu pleno potencial como um meio de contar histórias autênticas, inclusivas e livres de preconceitos. 

 

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Texto revisado por: Thais Moreira 

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3ª temporada de Euphoria é adiada indefinidamente: relembre momentos marcantes da série

Após rumores de cancelamento, HBO adia (novamente) a nova temporada da série

 

A segunda temporada da série estreou em 2022, com sua continuação confirmada inicialmente para 2024. Porém, após a greve dos roteiristas e o trágico falecimento do ator Angus Cloud em julho de 2023, a produção foi novamente adiada para 2025.

 

Fãs da série já estavam empolgados com o início das filmagens, que deveria ocorrer nos próximos meses deste ano. Nno entanto, a HBO se pronunciou confirmando que não existe previsão para os novos episódios de Euphoria, já que Sam Levinson (criador e roteirista da série) ainda está escrevendo o roteiro. 

 

Mas um possível cancelamento foi negado pelo canal, que confirmou à Variety que “continuam comprometidos a fazer uma terceira temporada excepcional”.

 

Durante o pronunciamento, também declararam que Zendaya, Jacob Elordi, Sydney Sweeney, Hunter Schafer e Alexa Demie estão autorizados a trabalhar em outros projetos. 

Foto: reprodução/The Cut
Cenas marcantes

 

A série se tornava viral a cada domingo. Bastava a estreia de um novo episódio para memes, resenhas, tik toks e tudo mais começarem a circular nas redes. O sucesso vai da trilha sonora a trechos de algumas cenas, passando pela estética de alguns personagens.

 

Relembre alguns momentos inesquecíveis de Euphoria:

 

 

  • Empoderamento de Kat
Foto: reprodução/CinePop

 

Ainda na primeira temporada, a personagem Kat (Barbie Ferreira) dá uma aula de auto aceitação e empoderamento feminino, fazendo o que sempre teve vontade.

 

 

  • Zendaya cantando All For Us
Foto: reprodução/ Esquire

 

No ápice de suas emoções, Rue, interpretada por Zendaya, mostra todo o sofrimento da personagem, entregando um final de temporada cheio de emoções e alucinações. Cena incrível,que com certeza contribui para o primeiro Emmy da atriz.

 

 

  • Festa de Ano Novo
Foto: reprodução/ X/ @Seulgi

 

Talvez um dos momentos mais surpreendentes e icônicos da série tenha sido a briga entre Fezco (Angus Cloud) e Nate (Jacob Elordi).

 

 

  • Rue. When was this?
Foto: reprodução/Portal Perifacon

 

A discussão entre Cassie (Sydney Sweeney) e Maddy (Alexa Damie), até então melhores amigas, acontece após Rue revelar sobre a relação entre Cassie e Nate, algo aguardado durante toda a segunda temporada.

 

 

  • A peça da Lexi
Foto: reprodução/LOS 40

 

Lexi (Mude Apatow) apresenta pela primeira vez sua peça para toda a escola. O que ninguém esperava é que o roteiro seria em torno de situações que aconteceram na escola e em sua própria vida, o que acaba envolvendo sua irmã Cassie, que acaba não gostando.

 

Sucesso do elenco pode ter influência no adiamento?

 

Grande parte do elenco da série alçou grandes voos em Hollywood após a segunda temporada. Zendaya, que iniciou na produção como o nome de maior destaque, se tornou uma estrela da indústria, participando de produções de sucesso como a nova versão da franquia Homem-Aranha (2017 – 2021), Duna 1 e 2 (2021 – 2024), Malcolm & Marie (2021) e  Challengers (2024), seu filme mais recente. A atriz também recebeu o Emmy de Melhor Atriz em Série Dramática, por duas vezes, um por cada temporada de Euphoria.

 

Outros dois nomes também ultrapassaram o sucesso da série e consolidaram seu trabalho. Jacob Elordi que atualmente é um dos atores mais cotados do cinema, atuou em filmes como Saltburn (2023), Águas Profundas (2022) e dando vida a Elvis Presley no filme Priscilla (2023), além de ser confirmado como protagonista em nova produção de Guilhermo Del Toro, onde interpretará o famosos Frankenstein.

 

Foto: reprodução/Giro Marília

 

Além de Jacob, Sydney Sweeney entregou diversas faces de atuação, participando de filmes e séries de sucesso nos últimos anos, como The White Lotus (2021) pela qual foi indicada ao Emmy, The Voyeurs (2021), Madame Teia (2024), e a comédia romântica de sucesso Todos Menos Você (2023), além de Imaculada (2024), terror que vem quebrando recordes de bilheteria nos EUA.

 

Resta aos fãs aguardar um novo pronunciamento da HBO sobre o futuro da série, que ainda conta com promessas de lançamento para o próximo ano. Euphoria se tornou um sucesso por mostrar verdades duras sobre diversos assuntos, com um bom roteiro e construção de personagens bem feita. Tem tudo para mais uma temporada de sucesso, basta que realmente se realize.

 

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Texto revisado por Thais Moreira 

 

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Por trás das câmeras: a criação da ficção científica O Problema dos 3 Corpos

Em vídeo inédito, criadores e elenco comentam o making of da série

 

Cientistas mortos misteriosamente, tecnologia futurista, contatos interestelares e recriação de períodos históricos. Quem assiste a O Problema dos 3 Corpos,baseado nos livros de Liu Cixin, tem motivo de sobra para cair o queixo: os mistérios que vão se desdobrando aos poucos a cada episódio, os dilemas filosóficos, a ciência por trás da trama e, claro, o espetáculo visual. 

Assista ao trailer da série a seguir:

 

Em um vídeo inédito, criadores, produção e elenco da série mostram que traduzir esses conceitos na tela não foi tarefa fácil: “Um dos grandes desafios foi reunir os diferentes aspectos visuais da série. Há um elemento histórico nela. Precisa parecer que você está assistindo a história, não vendo televisão”, comenta D. B. Weiss, um dos cocriadores, produtor executivo e roteirista da série. E a fidelidade histórica passa, claro, pela vestimenta: “Então deliramos nos tecidos. Tínhamos coisas feitas manualmente. Nós bordamos à mão”, complementa Michael Wilkinson, figurinista.

 

Em termos de tecnologia, os obstáculos eram outros. “O sol é muito importante neste jogo. Então construímos um enorme palco de LED, para termos controle total sobre o nascer e o pôr do sol e como a luz interage com as pessoas que estão no jogo”, introduz o diretor Derek Tseng. “Há centenas, se não milhares de telas criando a ambientação”, adiciona o cocriador, produtor executivo e roteirista Alexander Woo

 

Para entender melhor a aplicação de efeitos visuais, ângulos de câmera, coordenação de ação e outras técnicas usadas para criar o espetáculo visual de O Problema dos 3 Corpos, que estreou na Netflix no dia 21 de março, assista o vídeo a seguir:

 

 

Sinopse da série

 

A fatídica decisão de uma jovem na China dos anos 1960 reverbera pelo espaço e pelo tempo até os dias de hoje. Conforme as leis da natureza se desfazem diante de seus olhos, um grupo de cientistas brilhantes se une a um detetive nada convencional para enfrentar a maior ameaça da história

 

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Texto revisado por Luiza Carvalho

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Hozier lança o UNHEARD EP com faixas inéditas

O EP conta com quatro músicas inéditas, originalmente gravadas para seu mais recente álbum, Unreal Unearth

 

 Após compartilhar a notícia nas redes sociais na semana passada, o cantor Hozier lançou hoje (22) seu novo EP, que conta com as novas faixas Too Sweet, Empire Now, Fare Well e Wildflower and Barley, esta última com a participação da cantora e compositora canadense ganhadora do Grammy e ativista, Allison Russell.

 

“É um prazer anunciar o lançamento de mais trabalhos das sessões do álbum que não puderam ser incluídos no lançamento original. São músicas que poderiam ter chegado aos círculos da glutonaria, do limbo, da violência e da ‘ascensão’ externa, respectivamente, mas não puderam, por diferentes motivos. Estou muito feliz em poder compartilhá-las com vocês” disse o cantor.

https://www.instagram.com/reel/C4gQMVWLjwh/?utm_source=ig_web_copy_link

 

 

Em agosto do ano passado, o artista alcançou pela primeira vez o número 1 no Reino Unido com o lançamento do aguardado terceiro álbum de estúdio, Unreal Unearth. O cantor irlandês se estabeleceu como um dos maiores compositores de sua área com um álbum que gerou faixas de classe mundial, como Eat Your Young, All Things End, Francesca e De Selby (Part 2).

Foto:divulgação/Universal Music

Na semana de lançamento, ele vendeu mais do que todo o Top 5 do Reino Unido combinado, e também alcançou o topo na Irlanda, além de garantir seu primeiro álbum número 1 nos Países Baixos e posições entre os cinco primeiros nos Estados Unidos e na Alemanha.

 

Após anos de muita expectativa e espera, Hozier desembarca no Brasil para se apresentar no Lollapalooza 2024, em São Paulo, no próximo sábado (23). Os fãs do cantor já contam as horas para essa, que será a primeira apresentação do artista em solo brasileiro.

 

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Texto revisado por Luiza Carvalho.

 

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Em Agosto Nos Vemos: romance de Gabriel García Márquez é lançado 10 anos após sua morte

Livro foi lançado em 6 de março, dia do aniversário do autor que completaria 97 anos

 

Gabriel García Márquez faleceu em 17 de abril de 2014, aos 87 anos, deixando o título de um dos maiores escritores dos últimos tempos. Autor de livros atemporais como Cem Anos de Solidão (1967) e O Amor nos Tempos do Cólera (1985), recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1982 pelo conjunto de sua obra.

 

Após sua morte, rascunhos do que seriam seu novo livro foram encontrados, porém se tratando de uma obra inacabada foi armazenada em seu arquivo pessoal. Anos depois Rodrigo e Gonzalo García, filhos do autor, lançaram Em Agosto Nos Vemos (2024), após reunirem todos os rascunhos e completarem o romance.

 

O autor havia trabalhado no romance por anos, até os primeiros sinais de que estava sofrendo de demência surgirem. Após a perda de memória, o colombiano deixou a escrita de lado.

 

Ato de traição?

 

No início da obra, os filhos do autor revelam que Gabo (como era chamado o escritor pelos fãs) não queria que o livro fosse lançado, chegando a declarar para eles que “este livro não funciona”, tendo dito também que o livro “deve ser destruído

 

No entanto, a família do escritor optou pelo lançamento do romance, após determinar que os manuscritos representavam as histórias contadas por Márquez e que cativaram tantos leitores ao redor do mundo. Mas os filhos também declaram que a publicação foi “como um ato de traição”.

Foto: reprodução/Grupo Editorial Record
Sobre o livro

 

Em Agosto Nos Vemos conta a história de Ana Magdalena Bach, uma jovem que todos os anos, no mês de agosto, viaja até uma ilha caribenha para visitar o túmulo de sua mãe. 

 

Durante essa viagem, ela se dispõe a ser uma pessoa diferente, e viver novas experiências.

 

O livro foi publicado no Brasil pelo Grupo Editorial Record e já está à venda em formato físico e ebook.

 

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Texto revisado por Kalylle Isse



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Cinema Entretenimento Especiais Notícias

Especial | Reese Witherspoon: celebrando o aniversário de uma amante de livros

Relembre os melhores projetos da atriz e empresária que chega aos 48 anos sendo considerada uma das mulheres mais bem sucedidas de Hollywood

 

Reese Witherspoon teve sua estreia no cinema aos 14 anos, quando participou do filme O Homem da Lua (1991), pelo qual foi indicada ao Young Artist Award. Alguns anos depois, sua paixão por livros a levaria para a faculdade de Stanford, onde estudou Literatura Inglesa. 

 

Porém, não chegou a concluir os estudos já que viu sua carreira como atriz chegando a novos lugares em Hollywood. Nessa época atuou em filmes como Eleição (1999), Segundas Intenções (1999) e episódios recorrentes em Friends (1994 – 2004) onde interpretava a irmã mais nova de Rachel (Jennifer Aniston)

 

Mas foi em 2001 que Reese viu sua vida e carreira mudarem, quando recebeu o convite para interpretar a personagem que viria a se tornar um clássico do cinema, a incrível Ellie, de Legalmente Loira (2001). Após o sucesso como protagonista desse filme, a atriz se tornou um ícone do cinema, participando de diversas novas produções. Entre elas a biografia Johnny & June (2005), onde deu vida a June Carter Cash e conquistou o Oscar de Melhor Atriz no ano seguinte.

Foto:reprodução/People

A volta por cima na carreira 

 

Mesmo com todo o sucesso e os prêmios conquistados, conforme foi se aproximando de seus 30 anos, a atriz percebeu que recebia um número muito menor de propostas de trabalho. Nessa época ela atuou em Água para Elefantes (2011) e Guerra é Guerra (2012).

 

Sentiu sua carreira estagnada após diversos convites para comédias românticas e, retomando seu amor pelos livros, fundou a produtora Pacific Standard em 2012, a qual viria a se tornar Hello Sunshine em 2016, responsável por grandes obras que contavam com o talento de Reese tanto  na frente quanto atrás das câmeras.

 

Com sua produtora, ela foi responsável por adaptações de livros, que vieram em sua maioria de leituras feitas em seu clube do livro, o Reese’s Book Club. Uma das obras adaptadas foi o filme Livre (2014), pelo qual a atriz foi novamente indicada ao Oscar de Melhor Atriz.

Foto:reprodução/Manual Geek

Sua produtora vem escolhendo desde então obras que se tornam um sucesso de público e crítica, e o retorno desse trabalho impecável de Reese, que além de atriz se tornou empresária foi extremamente positivo, sendo ela considerada a atriz mais rica do mundo com patrimônio estimado em US$500 milhões após a venda de parte da sua empresa em 2021.

 

A Hello Sunshine foi responsável por produções como As Pequenas Coisas da Vida (2023), Recomeço (2022), Superfície (2022) e  Pequenos Incêndios por Toda Parte (2020).  A seguir algumas das produções de maior destaque em que a atriz esteve envolvida: 

 

Dayse Jones & The Six (2023) – Prime Video 

Foto: reprodução/Television Academy

Sendo lançada no Prime Vídeo, a série musical é baseada no livro de mesmo nome da autora Taylor Jenkins Reid, que conta a história de uma banda de rock fictícia dos anos 1970, que mesmo após o estrelato acaba se separando após muitos conflitos entre seus integrantes.

 

Garota Exemplar (2014) – MAX 

Foto:reprodução/Cine Goiânia

Thriller baseado na obra de Gillian Flynn também foi um dos livros a serem adaptados pela produtora de Reese, o longa dirigido por David Fincher se tornou um sucesso, arrecadando US$369,3 milhões de dólares nos cinemas. Além de receber diversas indicações ao Globo de Ouro.

 

Big Little Lies (2017 – 2019) – MAX 

Foto:reprodução/Medium

A série inspirada no livro de Liane Moriarty, contou com interpretações da própria Reese Witherspoon, Nicole Kidman, Shailene Woodley, Laura Dern, Zoë Kravitz e Meryl Streep. Acompanha a vida de três mães que acabam se aproximando porque seus filhos estudam juntos, mas após um assassinato acontecer na cidade, as coisas mudam para essas mulheres. A produção se tornou um sucesso na HBO, recebendo 16 indicações ao Emmy somente em sua temporada de estreia

 

Um Lugar Bem Longe Daqui (2022) – Prime Video

Foto:reprodução/Omelete

Uma das mais recentes adaptações da Hello Sunshine baseada no livro da autora Delia Owens, se tornou um dos lançamentos mais aguardados pelos leitores que acompanham o clube do livro da atriz. O longa acompanha Kya, interpretada por Daisy Edgar-Jones, uma jovem que após ser abandonada por sua família vive sozinha em um pantano na Carolina do Norte. Após uma morte misteriosa acontecer na cidade, a jovem passa a ser a principal suspeita do crime.

 

The Morning Show (2019 – presente) – AppleTV+

Foto:reprodução/ Olhar Digital

Uma das produções de maior sucesso da produtora, conta com atuações de Reese Witherspoon, Jennifer Aniston e Steve Carell, onde vemos a rotina e bastidores de um programa televisivo, abordando temas como assédio, machismo e qualidade de trabalho. A série recebeu inúmeras críticas positivas e indicações a prêmios como Emmy e Globo de Ouro.

 

Reese e a produtora Hello Sunshine trouxeram um novo ar para as produções de Hollywood, abordando histórias de mulheres fortes, misteriosas e inteligentes, fugindo de estereótipos e narrativas mesquinhas, dando papéis de destaque e maior visibilidade para atrizes que sofrem com o etarismo e o machismo na indústria cinematográfica. Além de incentivar a leitura das obras originais. 

 

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Resenha Daisy Jone & The Six 

 

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Texto revisado por: Thais Moreira

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Livro de Olívia Pilar aborda temas como representatividade negra e LGBTQIAP+

 Escritora traz mulheres e representatividades sáficas em suas obras

 

A escritora Olívia Pilar reforça como a representatividade de mulheres negras da comunidade LGBTQIAP+ é importante durante o ano inteiro e como ainda é difícil ter espaço para esse debate.

 

 “Na minha visão, precisamos encarar a representatividade em dois sentidos: personagens diversos, complexos e com várias camadas; e uma presença significativa de mulheres negras no mercado editorial. Para o segundo, entretanto, ainda encaro como um processo a passos curtos e lentos, considerando o cenário atual em que contamos poucas autoras negras na literatura jovem tradicional, pois elas se concentram mais no mercado independente (que é muito importante, especialmente por abrir portas)”, fala a escritora.

 

Olívia lançou seu último livro em julho de 2023: Um Traço Até Você, romance jovem adulto publicado pela editora Intrínseca, que trabalha temas como autodescoberta, amadurecimento, racismo, amor e traz representatividade sáfica e negra.

 

Foto: reprodução/Intrínseca

 

Sobre o livro 

 

O livro conta a história de duas protagonistas jovens e negras, sendo narrada na voz de uma delas, que vivem as descobertas de uma vida universitária. É uma narrativa arrebatadora e sensível sobre autodescoberta, os desafios da vida adulta e o que significa ser jovem, negra e audaciosa em um mundo que deslegitima seu direito de ocupar todos os espaços.

 

“Considero Um traço até você uma história sensível, que aborda o que é ser uma jovem mulher negra com muitos sonhos em um país que tenta moer nossas expectativas todos os dias. Quando escrevi, não me inspirei em apenas uma garota/mulher negra, mas em várias, para construir as personagens, então acredito que, de certa forma, consegui trazer representatividade para a história.”, conta Olivia.

 

Olívia Pilar é escritora, mestra e doutoranda em Comunicação Social pela UFMG. Busca trazer representatividade para suas histórias, que têm protagonistas negras e garotas que gostam de garotas. Também é autora de Quando o Sol Voltar (Editora CAB, 2021) e Entre Estantes (2017). Participou de diversas coletâneas e antologias, como Flores ao Mar (Mazza Edições, 2022), De Repente Adolescente (Seguinte, 2021) e Finalmente 15 (Galera Record, 2023). Um Traço Até Você é seu romance de estreia.

 

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Entrevista Pedro Ruas

 

Livros com protagonismo LGBTQIAP+ e representatividade

 

Texto revisado por Karollyne Lima

 

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Entrevista | Pedro Rhuas fala sobre a importância da representatividade na literatura e o carinho que recebe de seus leitores

O autor nos conta suas maiores inspirações, projetos futuros e a importância de existirem mais histórias inclusivas no meio literário

 

 

Pedro Rhuas, natural de Mossoró no Rio Grande do Norte, é um jornalista e escritor que viu sua vida tomar um novo rumo quando com menos de 30 anos publicou uma de suas primeiras obras, Enquanto eu não te encontro, que virou um best-seller nacional.

O livro foi lançado pela editora Seguinte em 2021 e rapidamente se tornou um sucesso, com 50 mil exemplares vendidos em menos de um ano após a estreia. 

A escrita de Pedro aborda narrativas significativas tanto na literatura quanto na música. Já que ele também é cantor e compositor, todos os seus trabalhos entregam histórias com protagonismo LGBTQIAP+ e amores à primeira vista. 

 

Após o lançamento de seu primeiro best-seller, o escritor entregou ao público mais três obras até o momento: A gente se vê na Parada (2023), O Universo sabe o que faz (2023) e O mar me levou a você (2023), tendo trabalhado também em trilhas sonoras para seus livros.

 

Foto: reprodução/Folha PE

Um universo conectado também está nos planos do autor, que leva a seus leitores o projeto Rhuaverso, uma comunidade literária que também busca interligar suas obras.

 

Em entrevista ao Entretetizei, Pedro fala um pouco sobre seus hobbies, os escritores que o inspiraram a iniciar suas histórias e a relação que construiu com seus leitores, além da representatividade que seus personagens trazem para este público mais jovem.

Entretetizei: Com menos de 30 anos você já é considerado um dos autores nacionais mais conhecidos do momento, quais escritores te inspiraram a começar a escrever suas histórias?

 

Pedro: Nossa, o Pedro do passado jamais pensou que alcançaria tantos lugares especiais com a literatura! Embora eu já tivesse uma linda relação com os livros na infância, minha paixão pela literatura se intensificou na adolescência. Foi aí que a paixão se transformou em um relacionamento seríssimo. Eu tinha um site sobre livros e devo ter lido cerca de 350 obras entre os 14 e os 19 anos, que foi quando iniciei Enquanto eu não te encontro. Entre os autores que mais me inspiraram no período, destaco Antoine de Saint-Exupéry, C. S. Lewis, David Levithan, Rick Riordan, Richelle Mead, Cassandra Clare, Lauren Oliver, Suzane Collins, Jojo Moyes, Jennifer E. Smith, John Green, Philip Pullman, Stephanie Perkins e John Boyne. Eu era devorador de lançamentos! 

 

 

E: Em 2022, na Bienal do Livro de São Paulo, seu nome se tornou um dos mais comentados do evento. Como se sente recebendo tanto carinho dos seus leitores? Podemos esperar sua participação na Bienal paulista deste ano?

 

P: Quando eu li a matéria sobre a pesquisa que me destacou como o autor mais comentado da Bienal de São Paulo 2022 no Twitter junto com Miriam Leitão e Ilze Scamparini eu fiquei decididamente chocado. Era meu segundo grande evento como autor, e eu não esperava tamanho carinho. Me sinto realizado, tocado e, acima de tudo, grato. Tenho uma forte relação com a minha criança interior, e situações marcantes como essa me dão a sensação de que estou abraçando os sonhos dela. Sobre a Bienal 2024, obviamente tenho planos de regressar!

 

E: Grande parte de seu público é formado por jovens, e atualmente os números apontam um aumento expressivo no número de leitores adolescentes e jovens adultos. Na sua opinião essa crescente está envolvida com a maior quantidade de lançamentos de livros com histórias mais inclusivas e plurais?

 

P: Nas últimas décadas, nós experimentamos um grande boom na literatura jovem, com a consolidação do gênero Young Adult, ou Jovem-Adulto. A criação literária focada no segmento juvenil ainda é muito recente, do ponto de vista histórico. Grandes fenômenos como Harry Potter, Crepúsculo e Jogos Vorazes, que impactaram fortemente a cultura pop, revolucionaram o cenário nos anos 2000. O que vimos nos últimos quatro anos, contudo, foi uma nova onda impulsionada pelo TikTok e pelas histórias diversas, especialmente com protagonismo LGBTQIAP+, que viralizaram através dele. Acontece que hoje a literatura oferece muito mais pluralidade que outros formatos, como o próprio audiovisual, e isso atrai quem não consegue se ver representado em outros lugares. Apesar do sucesso de vendas de diversos romances com temática LGBTQIAP+ no Brasil, por exemplo, não tivemos grandes adaptações, o que é uma pena, pois nosso país, com a riqueza de narrativas e o público engajado que possui, poderia se destacar mundialmente nesse segmento.

Foto: reprodução/Jornal Correio

 

E: Seus livros se tornaram best-sellers, “Enquanto eu não te encontro” foi um sucesso, e além de escrever o livro, você também foi responsável por criar trilhas sonoras para as obras, que claro também foram um sucesso. Seus fãs podem esperar mais novidades suas no mundo da música?

 

P: Decididamente! Para este ano, há novidades musicais. Estou trabalhando nas faixas finais que comporão o EP do livro “O mar me levou a você”, que já teve o single homônimo lançado.

 

E: Existe algum talento seu que ainda não conhecemos?

 

P: A fotografia, talvez? Eu amo fazer fotos, e recentemente criei um perfil no Instagram, o @infinitoadiante, onde pretendo postar mais das minhas fotos. É um hobbie adorável! 

 

 

E: Você se declara um viajante, e nas redes sociais acompanhamos as lindas praias por onde você passa, que obviamente te inspiram, e isso fica mais claro em “O mar me levou a você”. Existe alguma outra praia especial que te ajudou no processo de escrita deste livro?

 

P: Decididamente a própria praia onde o livro se passa: Canoa Quebrada, em Aracati, no Ceará. Este lugar mágico transformou a minha vida. Entre suas falésias, dunas e mar acolhedor, eu tive grandes ideias. Mas, fora Canoa, que é uma resposta meio óbvia da minha parte, admito, outra praia que me inspirou foi Imsouane, no Marrocos. Foi lá que eu fiz trabalho voluntário em um acampamento de yoga e de surfe, no Sandycamps. Aprendi a surfar em Imsouane, que é famosa por ter a maior onda de longa duração da África do Norte. Eu ainda não sabia, mas a sementinha de “O mar me levou a você” era plantada ali! 

 

E: A literatura nacional sofre com uma desvalorização, e infelizmente você passou por algo difícil quando divulgou que “O mar me levou a você” estava tendo cópias ilegais comercializadas. Qual o sentimento de passar por algo assim?

 

Choque. Horror. Decepção. Raiva. Indignação. Vulnerabilidade. Todos esses sentimentos me atravessaram quando descobri, por denúncias de leitores, que cópias físicas ilegais do meu livro “O mar me levou a você” estavam sendo vendidas semanas antes do lançamento do livro em 2023. Eu nem sabia que algo do tipo era possível, e não imaginava que aconteceria logo comigo. Eu me senti violado. Havia passado anos planejando essa obra, ansiando por ela e me dedicando para que chegasse à sua melhor versão, para momentos antes do que deveria ser uma celebração pessoal, uma história tão querida se tornar caso de polícia. No entanto, o sentimento de impotência logo se transformou em força pessoal. Eu sabia que não estava sozinho, e a resposta solidária da comunidade literária, da Companhia das Letras, meus leitores, colegas escritores e jornais do Brasil mostrou isso. Espero que eu tenha sido o último a passar por uma grave violação de direitos autorais como essa, mas sei que não é verdade. Todos os dias, escritores publicados por editoras tradicionais ou de forma independente são pirateados, e pouco é feito para minimizar os impactos.

 

E: Como você se sente sendo alguém que leva representatividade e amor para jovens que muitas vezes se sentem sozinhos? Qual a importância de exercer esse trabalho para você?

 

P: Todos os dias eu recebo mensagens de leitores me agradecendo por escrever os livros que eu escrevo. Leitores que se sentem perdidos e buscam conselhos. Leitores que são vítimas de preconceito, do ódio de famílias homofóbicas e lares que, em geral, não os aceitam. Leitores que se sentem tocados pela minha jornada, e pela posição de destaque em que me encontro hoje de poder usar a minha voz, algo ainda tão cerceado para tantas pessoas LGBTQIAP+, infelizmente. Há tempos que a minha jornada pessoal deixou de ser exclusivamente minha e se tornou coletiva. E, por isso, eu me sinto orgulhoso. Sei que meu trabalho impacta vidas. Que aquece corações, que inspira, que planta sementes de um amanhã melhor, fé, esperança para quem não tem. Tirar uma boa gargalhada de alguém – ou fazer um leitor chorar com uma cena fofinha – é fantástico. Mesmo com as dificuldades, esse é um dos trabalhos mais legais do mundo, decididamente. Imagina poder contagiar pessoas através de histórias? Acima de tudo, criar literatura com protagonismo nordestino e LGBTQIAP+ é uma missão, e eu pretendo seguir na estrada, mochila nas costas, sendo o contador de história que sou.

 

E: Por fim, quais são seus próximos projetos?

 

P: Eu estou super ansioso para as novidades de 2024! Meu próximo lançamento é uma história em quadrinho ilustrada por Lila Cruz, que adapta o capítulo bônus de “O mar me levou a você”, um crossover com “Enquanto eu não te encontro”. O resultado ficou maravilhoso e os leitores irão amar! Além disso, o Rhuasverso pode aguardar música e outros projetos literários. Não posso dizer mais do que isso.

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Texto revisado por: Thais Moreira

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5 sitcoms pouco conhecidas que você precisa assistir

Nem só de Brooklyn 99 e The Office vive o fã de séries, confira algumas produções incríveis que se você ainda não assistiu deveria colocar na lista 

 

As séries de comédia se tornaram um fenômeno de audiência nos anos 1990, naquele momento produções como Friends (1994), Seinfeld (1989), Um Maluco no Pedaço (1990) e That’s 70 Show (1998) dominavam como as maiores sitcoms da época, além de se tornarem clássicos da cultura pop com fãs ao redor do mundo.

 

O termo em inglês sitcom se refere a produções que apresentam grupos de amigos ou familiares que mostram suas rotinas com situações cômicas e divertidas, tudo contado em episódios de aproximadamente 20 minutos cada. Também era comum as produções serem gravadas em espaços semelhantes a um teatro, com plateia que reagia às cenas, e era possível ouvir as risadas do público ao assistir um episódio. Algo que acontecia com Friends, por exemplo.

Foto: reprodução/Pausa Dramática

Ao longo dos anos, essa plateia foi substituída por uma espécie de trilha de risos, que era introduzida na série quando o diretor achava pertinente. Porém, muitas produções ainda contam com plateias em seus estúdios, como aconteceu com The Big Bang Theory (2007) e Two and a Half Man (2003). Algumas outras sitcoms como Modern Family (2009) e How I Met Your Mother (2005), adotaram outro tipo de abordagem e não possuem nenhum tipo de efeito sonoro em seus episódios.

 

Confira uma lista de sitcoms que merecem sua atenção

 

Ao passar das décadas, diversas séries com essa temática ganharam o gosto popular e são assistidas pela primeira vez ou re-assistidas por muitas pessoas até os dias atuais, muito disso se deve ao fato das produções entrarem para os catálogos dos streamings, o que trouxe um público novo para as sitcoms.

 

No entanto, grande parte do público acaba escolhendo assistir séries que se tornam virais, como as já citadas nesta matéria. Por esse motivo, o Entretê te apresenta opções pouco conhecidas mas que valem cada minuto.

 

  • The Middle (2009) – MAX
Foto: reprodução/IMDB

No ar entre 2009 e 2018, The Middle conta a história de uma família um tanto quanto disfuncional e desorganizada, que busca viver e realizar seus sonhos da melhor forma possível. A comédia gira em torno da família Heck, composta pelos pais Frankie (Patricia Heaton) e Mike (Neil Flynn), e seus três filhos: Sue (Eden Sher), Brick (Atticus Shaffer) e Axl (Charlie McDermott). 

 

Todos os membros são muito diferentes uns dos outros, o que gera muita confusão e momentos divertidos. The Middle é uma daquelas séries em que você se apega a todos os personagens e dá muita risada com os contratempos que acontecem com eles. 

 

  • Superstore (2015) – Prime Video
Foto: reprodução/JustWatch

A trama se passa na fictícia megastore Cloud 9, e segue a vida de seus funcionários. Cada episódio aborda diferentes situações cômicas que ocorrem na loja, desde conflitos entre funcionários até eventos promocionais ou problemas do dia a dia. A comédia foi ao ar entre 2015 e 2021 e teve a atriz America Ferrera interpretando Amy Sosa, uma funcionária estressada mas muito dedicada. 

  • Duas Garotas em Apuros (2 Broke Girls, 2011) – MAX
Foto: reprodução/Série Maníacos

A série gira em torno de Max (Kat Dennings) e Caroline (Beth Behrs) que se tornam amigas improváveis após Caroline, uma ex-socialite cuja família perdeu toda a fortuna, começar a trabalhar de garçonete com Max em uma lanchonete no Brooklyn. 

Ao longo das seis temporadas, as duas enfrentam uma série de desafios que rendem momentos divertidos, enquanto tentam economizar dinheiro para realizar seu sonho de abrir uma loja de cupcakes, incluindo empregos temporários, empreendimentos mal sucedidos e relacionamentos complicados. Além de contar com a incrível Jennifer Coolidge no elenco.

 

  • Abbott Elementary (2021) – Star+
Foto: reprodução/JustWatch

A série se passa em uma escola primária pública na Filadélfia e segue um grupo de professores dedicados e diferentes uns dos outros, enquanto eles enfrentam os desafios do sistema educacional e tentam fazer a diferença na vida de seus alunos.

Cada episódio mostra as situações engraçadas e tocantes que surgem no ambiente escolar, desde problemas com orçamento e burocracia até questões de diversidade e inclusão. O elenco principal inclui Quinta Brunson e Tyler James Williams que rendem momentos ótimos durante a série.

  • One Day at a Time (2017) – Netflix 
Foto: reprodução/Pitaya Cultural

A sitcom, que estreou em 2017 e foi ao ar até 2020, narra o cotidiano de uma família cubano-americana. Nela, acompanhamos a família Alvarez, composta por Penélope (Justina Machado), uma ex-enfermeira do Exército dos Estados Unidos e mãe solteira, sua mãe, Lydia (Rita Moreno), e seus dois filhos, Elena (Isabella Gomez) e Alex (Marcel Ruiz). 

Com diversos momentos divertidos e engraçados, a série também aborda assuntos sérios – como saúde mental, sexualidade e identidade cultural – com sensibilidade e profundidade, sem perder a vertente cômica.

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

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Black Mirror retornará para 7ª temporada em 2025

A sombria e satírica série antológica de Charlie Brooker retornará para a 7ª temporada em 2025 com seis novos episódios

A temporada mais recente de Black Mirror foi lançada em 2023, entregando aos fãs cinco novos episódios que refletiam um lado sombrio e reflexivo dos meios de tecnologia. 

A série já segue este caminho desde sua primeira temporada, que lançada há treze anos, já contava com episódios mostrando vertentes e nuances de uma sociedade dependente desses artifícios aclamados pelo público e pela crítica. 

Ainda sem data definida, a nova temporada da série que chega à Netflix em 2025 já contou com nomes de peso em temporadas anteriores, como Aaron Paul, Daniel Kaluuya, Jesse Plemons, Will Poulter, Miley Cyrus e Salma Hayek.

A plataforma de streaming responsável pela produção revelou que uma sequência de USS Callister, um dos episódios de maior sucesso da série, fará parte da nova temporada.

Todas as seis temporadas de Black Mirror e Bandersnatch, seu filme interativo, estão disponíveis na Netflix.

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Texto revisado por: Thais Moreira

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