Os dois longas premiados no Oscar 2024 chegam ao serviço de streaming com estreias previstas para 21 e 31 de março
Dirigido pela cineasta francesa Justine Triet e ganhador do Oscar de Melhor Roteiro Original, Anatomia de uma Queda(2023)também foi indicado aos prêmios de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Atriz (Sandra Hüller) e Melhor Montagem.
O filme conta a história de Sandra, uma mulher que vive isolada nos Alpes Franceses com seu marido Samuel e o filho. Quando Samuel é encontrado morto, Sandra se torna a principal suspeita por assassinato. O julgamento se transforma em uma jornada psicológica pela conturbada relação do casal. O longa-metragem ganhou a Palma de Ouro na última edição do Festival de Cannes.
Em Zona de Interesse (2023), o comandante de Auschwitz, Rudolf Höss, e sua esposa se esforçam para construir uma vida bucólica para sua família em uma casa ao lado de um campo de concentração. Mas tudo o que eles construíram é ameaçado quando ele é transferido para um novo campo.
O filme de Jonathan Glazer levou duas estatuetas nas categorias Melhor Filme Estrangeiro (Reino Unido) e Melhor Som, e concorreu ainda aos prêmios de Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Roteiro Adaptado. Foi vencedor do Grand Prix de Cannes no ano de estreia.
Ambas as produções poderão ser acessadas, sem custo adicional, no catálogo do Prime Video, assim como Ficção Americana, do diretor Cord Jefferson, ganhador do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado na premiação deste ano, que já está disponível para os assinantes.
Anatomia de uma Queda e Zona de Interesse chegam ao serviço de streaming em 21 e 31 de março, respectivamente
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Filme de estreia da diretora sul-coreana Celine Song foi indicado a melhor filme no Oscar 2024
Vidas Passadas (2023) conta a história de Nora e Hae Sung. Os dois se conhecem desde a infância na Coreia do Sul e nutrem sentimentos de cuidado, cumplicidade, amizade e amor um pelo outro. Mas aos 12 anos de idade acabam se separando, quando os pais de Nora se mudam para os Estados Unidos.
“Há uma palavra em coreano… in-yun. Significa providência ou destino. Mas é especificamente sobre relacionamentos entre pessoas. Acho que vem do budismo e da reencarnação. É in-yun se dois estranhos passam um pelo outro na rua e suas roupas roçam por acidente. Isso significa que deve haver algo entre eles em suas vidas passadas.”
Com essa premissa, a protagonista explica, mesmo sem ter certeza se acredita, sobre conexões passadas entre pessoas. Segundo o conceito, sendo elas coincidências ou não, talvez tudo tenha um motivo, e a vida seja feita das vidas que não vivemos.
A obra de estreia da diretora Celine Song mostra um plano sensível e simbólico sobre a vida e suas reflexões, de acordo com o qual percebemos que décadas podem se passar, mas, quando um sentimento realmente importa, não será esquecido com facilidade, e as escolhas que tomamos ao longo dos anos podem ter um impacto positivo ou negativo nesse recorte temporal.
Não existem questões rasas quando falamos sobre nossas vidas
Durante o longa, nos deparamos com questionamentos enfrentados pelos personagens, enquanto Nora e Hae Sung se perguntam: como seria se tivéssemos ficado juntos? E se eu não tivesse ido embora? Acompanhamos os dois refletindo se seriam o in-yun um do outro, em especial quando acabam se reencontrando pessoalmente em Nova York, mais de 20 anos após a despedida na Coreia.
Arthur, marido de Nora, é responsável por ilustrar uma das cenas mais lindas do filme, e também uma das mais cheias de dúvidas, quando diz que ela fala em coreano enquanto dorme, e lamenta ao dizer que a amada “sonha em uma língua que ele jamais vai entender”.
Na obra, ele não é retratado como vilão. Na realidade, não existem vilões nessa história, e ele mostra que é possível acolher com afeto o passado da esposa, mesmo que sinta medo dos sentimentos que ela pode ter pelo amigo de infância.
Vidas Passadas nos faz lembrar da intimidade de diálogos sinceros como no filme Antes do Amanhecer (1995), com falas marcantes e reflexivas dos personagens. Além disso, a atuação de Greta Lee, Teo Yoo e John Magaro transparecem afeto e cuidado, sentimentos que são nutridos mesmo diante do medo ou da incerteza.
Sobra ao espectador refletir sobre o tempo e as escolhas que fazemos durante a vida, já que tomar uma decisão significa não seguir por outros possíveis caminhos, e é preciso abrir mão da dúvida e seguir em frente, como disse a autora Min Jin Lee: “A vida faz você pagar… Todo mundo paga por alguma coisa”.
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O tapete vermelho do Oscar 2024 reuniu grandes nomes do cinema, que entregaram estilo e personalidade, e o Entretê te mostra os melhores looks da noite
Aconteceu no último domingo (10), em Los Angeles, a 96ª edição do Oscar, a premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.
Neste ano, nomes de peso marcaram presença no evento, que tinha como principais indicados da noite Emma Stone, America Ferrera, Lily Gladstone, Cillian Murphy e Ryan Gosling. A premiação contou com vitórias de Da’Vine Joy Randolph, Robert Downey Jr., Christopher Nolan e Billie Eilish.
Não faltavam estrelas, não é mesmo? Então vamos conferir os looks usados pelos famosos durante o evento.
Confira os melhores looks
Começando com as indicadas ao Oscar de Melhor Atriz, Annette Bening, Sandra Hüller, Lily Gladstone, Carey Mulligan e Emma Stone, todas optaram por tons sóbrios e modelos com poucos recortes, tendo o preto como cor favorita, assim como o modelo de vestido sem alças.
Alguns dos looks mais elogiados nas redes sociais foram o da atriz Zendaya, que costuma sempre entregar composições elegantes e estilosas, e o do casal Emily Blunt e John Krasinski, que apostaram no branco, sendo o vestido de Emily estruturado, com pedrarias por todo o comprimento.
Já Charlize Theron e Vanessa Hudgens passaram pelo red carpet com modelos simples porém lindos, com um destaque especial para Vanessa, que tinha como intenção principal o anúncio da espera de seu primeiro filho.
Entre os homens, pudemos ver muito preto, além de calças e paletós com recortes mais amplos em nomes como Bradley Cooper e Colman Domingo. Já Cillian Murphy apostou em um smoking clássico e atemporal.
Porém com Ryan Gosling tivemos uma troca de look icônica: enquanto o ator passou pelo red carpet de terno preto com detalhes brilhantes, para sua performance de I’m Just Ken, indicada a Melhor Canção Original, Ryan apareceu com um terno e luvas totalmente rosas com muitas pedrarias, entregando uma das melhores apresentações da noite.
Barbie segue representando com looks incríveis: Greta Gerwig, Margot Robbie e America Ferrera escolheram vestidos justos ao corpo com um leve brilho ao fundo. O destaque vai para Margot, que optou por um vestido totalmente preto e sem referências, talvez encerrando a era de looks inspirados na Barbie, os quais a atriz vinha usando nos últimos tempos.
Enquanto isso, Billie Eilish, que conquistou seu segundo Oscar, vencendo na categoria de Melhor Canção Original por What Was I Made For?, foi para a premiação com uma produção mais vintage, vestindo saia xadrez, blazer e meia três quartos.
Ariana Grande, Jennifer Lawrence, Anya Taylor-Joy, Issa Rae e Greta Lee foram mais ousadas em suas produções, com vestidos em que conseguimos ver maior diversidade de estampas, recortes e texturas.
Outras produções que chamaram a atenção e receberam muitos elogios foram os vestidos de Cynthia Erivo, que contava com mangas bufantes que se estendiam ao longo da peça, e Danielle Brooks, que apostou em um vestido preto sem alças e com fenda, fugindo do pretinho básico. Dwayne Johnson e Ramy Youssef também fugiram do básico e apareceram com looks mais ousados e despojados, mas sem se desviar da elegância que o evento pede.
Por último, tivemos a equipe responsável por Godzilla: Minus One,além de levarem miniaturas do próprio Godzilla para a premiação, estavam todos com sapatos inspirados no filme, pois no salto de cada um existia a garra do personagem que dá nome ao longa.
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Descubra atrizes e diretoras que, apesar de enfrentarem a desvalorização do trabalho feminino, deixaram seus nomes gravados na história da sétima arte
Mesmo tendo que enfrentar o preconceito e a falta de visibilidade, diversas mulheres conseguiram romper a barreira do machismo e da violência de gênero no cinema, tornando-se referências em Hollywood.
Obras dirigidas ou estreladas por mulheres contam com investimento e divulgação muito menores. Para se ter uma ideia rápida sobre isso, basta analisarmos o histórico de indicados ao Oscar na categoria de Melhor Direção, quando, em 95 edições da premiação, apenas sete mulheres foram indicadas e três levaram a estatueta para casa.
Vítimas de assédio público ou velado, profissionais de diversas áreas da indústria cinematográfica precisam se esforçar muito para ter o respeito e a credibilidade que merecem. Por isso, essa problemática é um reflexo do que todas as mulheres enfrentam diariamente na sociedade como um todo. É preciso uma dedicação enorme para se obter sucesso.
Porém, com o passar dos anos isso tem mudado, e a valorização de mulheres no cinema vem crescendo, encontramos muito mais trabalhos dirigidos por mulheres nas salas de cinema, e até se tornando os líderes de bilheteria.
Como foi o caso de Barbie (2023), que alcançou números incríveis para um filme dirigido e produzido por mulheres, além de contar com um elenco majoritariamente feminino.
Mulheres que fizeram a diferença na indústria
Greta Gerwig
É impossível começar esta lista sem falar do nome do momento, Greta Gerwig, atriz e diretora que, juntamente com Margot Robbie, foi responsável por um dos filmes de maior bilheteria da história do cinema, Barbie, alcançandoUS$ 1,4 bilhão nos cinemas ao redor do mundo. A diretora também foi responsável por filmes premiados como Adoráveis Mulheres (2019) e Lady Bird (2017).
Contudo, mesmo após o sucesso de público e de crítica, Greta não recebeu uma indicação a Melhor Direção no Oscar deste ano.
Sofia Coppola
Sofia Coppola é uma das poucas mulheres a terem sido indicadas ao Oscar de Melhor Direção, por seu filme Encontros e Desencontros (2004). Ela foi responsável por dar maior visibilidade a trabalhos dirigidos por mulheres. Chegou a vencer, em 2017, o prêmio considerado por muitos mais importantes do mundo, a Palma de Ouro do Festival de Cannes, por seu filme O Estranho que Nós Amamos (2017).
A diretora vem de uma família fortemente ligada ao cinema, sendo seu pai, Francis Ford Coppola, um dos grandes nomes de Hollywood.
Fernanda Montenegro
Com mais de cinco décadas dedicadas à atuação, Fernanda Montenegro se consagrou como uma das maiores atrizes brasileiras de todos os tempos, tendo trabalhos muito elogiados em filmes, séries e novelas. Em 1999 se tornou a primeira latino-americana a ser indicada ao Oscar de Melhor Atriz por seu trabalho em Central do Brasil (1998).
Até os dias atuais, Fernanda segue sendo a única atriz a concorrer nessa categoria por um filme em língua portuguesa.
Meryl Streep
Meryl Streep coleciona 21 indicações ao Oscar de Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante, tendo vencido três vezes, com seus trabalhos em Kramer vs. Kramer (1979), A Escolha de Sofia (1982) e A Dama de Ferro (2011).
Ela também possui nove estatuetas do Globo de Ouro, três Emmys, dois SAG Awards, entre muitos outros prêmios e diversas indicações.
Viola Davis
A atriz negra com o maior número de indicações a prêmios de cinema e TV e a única mulher negra a ser indicada mais de uma vez ao Oscar de Melhor Atriz: Viola Davis. Ela venceu na categoria Melhor Atriz Coadjuvante em 2017, por sua atuação em Um Limite entre Nós (2016).
Além disso, Viola conquistou o título de EGOT em 2023, nomenclatura concedida a pessoas que ganharam o Emmy, Grammy, Oscar e Tony, sendo uma entre oito mulheres em todo o mundo a alcançar esse marco em sua carreira.
Kathleen Kennedy
Talvez você não conheça Kathleen Kennedy apenas ouvindo seu nome, mas certamente conhece alguma obra pela qual a produtora foi responsável. Ela fundou, em parceria com Steven Spielberg e Frank Marshall, seu marido, a Amblin Entertainment.
Desde então, Kathleen foi responsável por produzir muitos filmes de sucesso, que marcaram gerações, como E.T. O Extraterrestre (1982), De Volta para o Futuro I,e II e III (1985, 1989, 1990), Gremlins (1984), Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984), A Cor Púrpura (1985), A Lista de Schindler (1993), Jurassic Park 1, 2 e 3 (1993, 1997, 2001) e O Curioso Caso de Benjamin Button (2008).
A produtora também se tornou presidente da empresa Lucasfilm e uma das responsáveis pela renovação da franquia Star Wars.
Além dessas seis mulheres incríveis, fazemos menção honrosa para a italiana Lina Wertmüller, que se tornou a primeira mulher a ser indicada ao Oscar de Melhor Direção, em 1977, e a Kathryn Bigelow, a qual se tornaria a primeira mulher a vencer esse mesmo prêmio, porém somente em 2010, trinta e três anos depois da primeira indicação.
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As produções de diversos autores muitas vezes contam com rostos conhecidos de outros projetos, vamos conhecer os preferidos de cada um!
É comum que profissionais de diversos ramos queiram voltar a trabalhar com pessoas que já tenham entregado um ótimo trabalho, principalmente que tenham feito algo que os cativaram e que fizeram daquele esforço conjunto um sucesso.
Na televisão não seria diferente, ou seja diversos autores de novelas convidam atores e atrizes com quem já colaboraram para participar de seus novos projetos. Bem como alguns até mesmo pensam em personagens exatamente para eles ou elas, entregando o roteiro com a pessoa que vai interpretar determinado papel.
A seguir, confira alguns exemplos dessas colaborações que seguem ao longo dos anos e entregam novelas de grande sucesso.
Aguinaldo Silva + Lilia Cabral
Por exemplo um dos autores mais famosos da atualidade, Aguinaldo Silva coleciona sucessos na televisão brasileira, sendo o responsável por sucessos como Senhora do Destino (2004), Império (2014), Roque Santeiro (1985) e Vale Tudo (1988).
Junto com Lilia Cabral,foram ao ar seis novelas do autor até o momento: Tieta (1989), Vale Tudo, Pedra sobre Pedra (1992), Fina Estampa (2011), O Sétimo Guardião (2018) e Império. Sendo que, nas últimas três produções, ela teve grande destaque na trama.
Walcyr Carrasco + Elizabeth Savalla
Agora o autor de uma das séries de maior sucesso dos últimos tempos, não apenas na televisão, mas com grande repercussão nas redes sociais, Verdades Secretas (2015-2021). Walcyr Carrasco já escreveu diversas obras, e em muitas delas contou com as interpretações impecáveis de Elizabeth Savala.
A atriz já colaborou com Walcyr em nada mais, nada menos que oito novelas, sendo elas: A Padroeira (2001), Chocolate com Pimenta (2003), Alma Gêmea (2005), Sete Pecados (2007), Caras & Bocas (2009), Morde & Assopra (2011), Amor à Vida (2013) e Êta Mundo Bom! (2016).
Gloria Perez + Juliana Paes
A autora Gloria Perez tem em seu currículo novelas de grande sucesso como Barriga de Aluguel (1990), Explode Coração (1995), América (2005), O Clone (2001) e Caminho das Índias (2009), tendo a última conquistado um Emmy Internacional de melhor telenovela, em 2009.
E a protagonista desse sucesso premiado foi Juliana Paes, que já havia trabalhado anteriormente com Gloria em O Clone e América, e voltou como protagonista em mais uma novela da escritora, A Força do Querer (2017), em que interpretou Bibi Perigosa.
Silvio de Abreu + Claudia Raia
Silvio de Abreu foi responsável por algumas das novelas de maior audiência da televisão brasileira. Ao todo, ele possui mais de 15 novelas produzidas, e, dentre algumas dessas obras, logo uma atriz sempre esteve presente, a inconfundível Claudia Raia.
Ela já esteve em sete novelas de Silvio, sendo elas: Sassaricando (1988), Cambalacho (1986), Torre de Babel (1998), Rainha da Sucata (1990), Deus nos Acuda (1992), As Filhas da Mãe (2001) e Belíssima (2005).
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Com estreia marcada para 14 de março, minissérie reconstitui a investigação que buscou entender as causas da tragédia e trazer justiça às vidas dos jovens atletas perdidas no incêndio
A principio como esse incêndio trágico aconteceu? Essa é uma das perguntas que pontuam o trailer de O Ninho: Futebol & Tragédia, lançado hoje (4).
Nesse sentido, familiares das vítimas e jornalistas do UOL envolvidos na investigação da tragédia trazem agora o início dos questionamentos sobre o que de fato ocorreu no centro de treinamento do Flamengo, em 2019.
Assim a minissérie documental retrata, ao longo de três episódios, como o sonho de entrar em um grande clube de futebol impactou famílias inteiras.
Ao passo que pais e mães dos atletas sequer tinham conhecimento das condições precárias do alojamento e acreditavam que seus filhos estavam em um local seguro.
Porém à espera de respostas até hoje, eles se emocionam com as homenagens das torcidas organizadas do Flamengo às vítimas de uma das maiores tragédias do futebol que tirou a vida de dez adolescentes com idades entre 14 e 16 anos.
Com a participação de grandes nomes do esporte como Zico e Vanderlei Luxemburgo, a produção foi realizada pela A Fábrica a partir da ideia original do UOL e desenvolvida por Pedro Asbeg, Renato Fagundes e UOL. Com direção geral de Pedro Asbeg. A minissérie estreia dia 14 de março na Netflix.
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A obra foi lançada em 2021 e se tornou sucesso de vendas, além de acumular diversas críticas positivas
Carla Madeira, que iniciou sua vida profissional como publicitária, descobriu sua paixão por contar novas histórias desde cedo. Mas somente em 2014 lançou seu livro de estreia, Tudo é Rio, pela editora Quixote.
Entretanto, em 2021 Carla recebeu a proposta de relançar esta obra pela Editora Record, e a partir desse momento seu livro se tornou um grande sucesso nacional, fazendo com que ela se tornasse a segunda escritora mais lida do Brasil em 2021, e tornando seu livro Tudo é Rio um best-seller.
A autora possui outros dois lançamentos, os livros Véspera lançado em 2021 e A Natureza da Mordida que foi relançado pela Editora Record em 2022.
Em divulgação recente, a editora de Carla revelou que Véspera será adaptada para uma série pela MAX, antiga HBO MAX, contando com produção da Boutique Filmes e desenvolvida por Angela Chaves, conhecida por ser ex-autora de novelas da Rede Globo.
A adaptação ainda não possui data de estreia ou mais informações. Mas enquanto aguarda pela série que tem tudo para se tornar um grande sucesso, confira um resumo sobre essa história.
Sinopse de Véspera
As histórias de Carla Madeira são conhecidas por abordarem temas densos e pouco comentados, com grandes arcos dramáticos que relatam histórias reais e difíceis de ler, no entanto, necessárias.
Com Véspera não foi diferente, no livro acompanhamos a vida de Vedina, uma mulher que se depara com um casamento triste e sem nenhum tipo de afeto. Sem rumo e cansada de tudo que a rodeia, em um momento de descontrole e impulso acabaabandonando seu filho pequenoem uma rua deserta, se arrepende, mas ao retornar para resgatá-lo não o encontra mais.
A trama se passa em dois diferentes momentos do tempo, o antes e o depois da escolha de abandono de Vedina, contando tudo o que a levou a fazer isso e as consequências que vieram depois. Mostrando toda a intensidade, fragilidade e problemáticas de uma família desestruturada à tempos. E como isso afeta todas as gerações futuras, tal qual um esquema de pirâmide.
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Dirigida por Felipe Gálvez, produção chilena chega à plataforma de streaming em 29 de março
Primeiramente, o filme revela e afirma o diretor e roteirista Felipe Gálvez como uma das novas vozes do cinema. Misturando detalhes históricos com um estilo visual realista.
Os Colonos, desde já vencedor do prêmio Un Certain Regard FIPRESCI em Cannes, cria uma visão imersiva única e cativante, tanto pelo conteúdo como pela forma.
Na virada para o século XX, três cavaleiros embarcam numa expedição pelo arquipélago da Terra do Fogo, a mando de um rico proprietário de terras, encarregados de proteger sua vasta propriedade.
Porém, na companhia de um imprudente tenente britânico e um mercenário norte-americano, está o atirador descendente de indígenas Segundo. Que percebe, em meio às crescentes tensões no grupo, que sua verdadeira missão é “remover” de forma assassina a população originária.
Filmado em paisagens montanhosas deslumbrantes, o representante do Chile ao Oscar® de Melhor Filme Internacional é agora um acerto de contas com o mito nacional e a violência que o acompanha.
Igualmente artístico, mas penetrante, esse aclamado épico de fronteira lança um olhar corajoso para o passado, ousando imaginar a sua representação no presente e no futuro.
O premiado filme de estreia de Felipe Gálvez, que traz uma visão marcante e indelével do gênero faroeste, assim chega com exclusividade à MUBI, no dia 29 de março.
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A produção estreou no topo de títulos de língua inglesa mais vistos, com 21,2 milhões de visualizações na última semana, e alcançou o Top 10 em 92 países
Alguns dias após sua estreia, Avatar: O Último Mestre do Ar está na lista das Top 10 produções mais assistidas de streaming em 92 países na última semana. A produção estreou no topo da lista de séries de língua inglesa mais vistas, entre os dias 19 e 25 de fevereiro, com 21,2 milhões de visualizações no mundo inteiro.
Por outro lado dar vida à releitura em live-action da famosa animação da Nickelodeon não foi tarefa fácil para o showrunner Albert Kim (Nikita, 2010), para o diretor, produtor executivo e supervisor de efeitos especiais, Jabbar Raisani (Stranger Things, 2016) e para toda a equipe envolvida. Confira a seguir algumas curiosidades sobre a nova série da Netflix.
Visual dos personagens
A principio Rita Ciccozzi maquiadora da série, criou 17 esboços da icônica cicatriz da queimadura de Zuko antes de iniciar os testes. Mais adiante, após conversar com o ator Dallas Liu, ela decidiu fazer a cicatriz passar pela sobrancelha de Zuko em homenagem ao design da série animada original.
2. Do mesmo modo, para o figurino de cada nação, a estilista Farnaz Khaki-Sadigh e sua equipe mantiveram-se fiéis à paleta de cores da série animada original. Os Nômades do Ar vestem laranja, amarelo, ferrugem e açafrão. A Nação do Fogo varia em todos os tons de vermelho, inspirada por vulcões. O Reino da Terra evoca a primavera com verdes, tons terrosos, roxos e lilases. A Tribo da Água se inspira no Ártico, onde a água apresenta incontáveis tons de azul, seja congelada ou em estado líquido
3. Da mesma forma cada uma das quatro nações reflete uma cultura real. A Tribo da Água espelha as culturas indígenas do Ártico. O Reino da Terra é baseado na China, Japão, Coreia e outras áreas da Ásia Oriental, bem como em algumas do Sul da Ásia (Omashu, por exemplo, foi inspirada na Índia e Paquistão). A Nação do Fogo tem raízes nas culturas do Sudeste Asiático, como Filipinas, Tailândia e Indonésia. Finalmente, os Nômades do Ar são inspirados pelas sociedades do Himalaia, como o Tibete, além das culturas monásticas do Sudeste Asiático.
4. A flecha de Aang era uma tatuagem física que foi aplicada em sua cabeça e mãos, e depois a equipe de VFX fez com que essa tatuagem e seus olhos brilhassem para representar o estado Avatar.
Treinamentos
5. De acordo com o ator Ian Ousley, o mesmo pratica artes marciais desde os oito anos e ganhou um campeonato mundial em 2016. Mas, para interpretar Sokka, em contrapartida o mesmo teve que reduzir um pouco suas técnicas de luta para combinar com o jeito mais esforçado e menos refinado do personagem.
6. Antes de começar as filmagens, os atores participaram de um treinamento intensivo de dobra que durou seis semanas. Lá, antes de tudo eles aprenderam o histórico de cada disciplina, praticaram condicionamento físico e, em apenas duas semanas, já estavam prontos para exibir suas novas habilidades em uma performance ao vivo.
Efeitos Sonoros e Visuais
7. Havia no set uma réplica em tamanho real do Appa, com sela e tudo mais. Os atores subiam e se posicionavam nela a uma altura de 6 metros, seguros por cabos. Para dar vida à criatura, a equipe buscou referências em bisões e peixes-boi, sendo que o movimento de voo foi inspirado em filhotes de hipopótamo nadando.
8. Contudo a trilha sonora original da produção, composta por Takeshi Furukawa, foi executada pela Synchron Stage Orchestra and Choir e gravada no Synchron Stage em Viena. O tamanho da orquestra foi de 98 músicos, um número extraordinário para uma série e imenso até mesmo para os padrões de filmes blockbuster. O coro contou com 72 cantores (36 sopranos e contraltos + 36 tenores e baixos). Ao mesmo tempo sessões adicionais de gravação ocorreram em várias cidades em todo o mundo.
9. Simultaneamente Momo foi 100% criado com efeitos visuais, inspirado em lêmures e macacos. Uma pequena bola peluda foi usada no set apenas como referência / marcação para que os atores pudessem gravar as cenas, mas nada além disso.
10. Além disso Kyoshi é famosa por ter sido uma das Avatares mais altas. Sua altura foi estimada entre 2,03m e 2,13m. Embora a atriz Yvonne Chapman já fosse bem mais alta que Gordon Cormier (Aang), para filmar suas cenas como Kyoshi ela ficou em cima de caixas para parecer ainda mais imponente perante o jovem dobrador do ar.
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Protagonizado por Andrew Scott e Paul Mescal, o longa chega aos cinemas brasileiros na próxima semana
Todos Nós Desconhecidos, novo filme da Searchlight Pictures, estreia dia 07 de março exclusivamente nos cinemas e é ambientado na Londres contemporânea. Escrita e dirigida por Andrew Haigh, a produção segue o escritor Adam (Andrew Scott), que precisa se conectar com seu passado, enquanto lida com sua vida abalada após um encontro com seu vizinho Harry (Paul Mescal).
Principalmente o longa conta com uma história comovente de perda e amor, e foi inspirado no romance Strangers, do autor japonês Taichi Yamada. Escrito pela primeira vez em 1987 e traduzido para o inglês em 2003.
Enredo do filme
Todos Nós Desconhecidosacompanha Adam, um escritor que leva uma vida monótona em Londres. Após um encontro casual com seu misterioso vizinho Harry , ele acaba tendo seu ritmo cotidiano balançado e se vê perdido. Ainda mais à medida que os dois se aproximam, Adam é levado de volta à casa de sua infância, onde descobre que seus pais falecidos (Claire Foy e Jamie Bell) estão vivos e parecem ter a mesma idade do dia em que morreram, há mais de trinta anos.
Em primeiro lugar, Andrew Scottdá vida a Adam, um escritor gay na casa dos quarenta anos. Órfão de pai e mãe desde os 12 anos, ele vive solitário em um apartamento em Londres. Carregando consigo o peso da dor da perda em um episódio traumático, ele precisa se conectar com seu passado e enfrentar seus fantasmas.
Harry é interpretado pelo indicado ao Oscar® Paul Mescal. Vizinho de Adam, e ele acaba propondo uma noite de bebedeira ao escritor, e acabam se envolvendo romanticamente. Apesar de se identificarem com a solidão, o caso de amor dos dois acaba mostrando um poder transformador para ambos.
Além disso, Todos Nós Desconhecidos é escrito e dirigido pelo cineasta britânico Andrew Haigh – conhecido pelos seus trabalhos em A Rota Selvagem (2017) e o indicado ao Oscar® – 45 Anos (2015).
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