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Autor:Anna Mellado
27 anos, jornalista e apaixonada por Entretenimento e Culturas em geral. Criei o Entretetizei como forma de juntar mulheres incríveis, num espaço inclusivo, colaborativo e repleto de amor. Seja bem-vinde!
Miénteme veio acompanhada de um videoclipe e ambas interpretam bandidas estilosas e empoderadas
Tini acaba de lançar, na noite dessa quinta (29), seu mais novo single, intitulado Miénteme, em parceria com a cantora Maria Becerra. A canção veio acompanhada de um videoclipe e nele ambas interpretam bandidas estilosas e empoderadas.
Miénteme é um reggaeton com pegadas de cumba argentina, dois ritmos latinos muito conhecidos e completamente dançantes. No clipe, as duas cantoras argentinas chegam em um restaurante e se divertem dançando, mesmo em meio à confusão. Pra quem gosta de criar vídeos para os aplicativos digitais, a coreografia é uma ótima oportunidade para se jogar na criatividade.
Em suas redes sociais, Tini se mostrou emocionada e ansiosa para o lançamento que, em poucas horas de lançamento, já é um sucesso nas plataformas digitais. “Não posso explicar como estou emocionada e feliz!”, disse a cantora em seu Instagram.
Confira a seguir o clipe oficial de Miénteme, acompanhado de muita diversão, estilo e latinidade:
Já ouviu Miénteme? O que achou da música e do clipe? Conta pra gente nas redes sociais doEntretetizei–Insta,Face e Twitter – e nos siga para acompanhar as novidades do mundo do entretenimento!
*Crédito da foto de destaque: Divulgação / Twitter
A pernambucana Duda Beat, que tem Lady Gaga como inspiração, concedeu uma entrevista exclusiva ao Entretetizei, na qual conhecemos mais sobre seu novo álbum, Te Amo Lá Fora, a importância de suas raízes e detalhes da produção
Quando falamos em Duda Beat, pensamos em brasilidade, ritmos Pernambucanos e claro, muita criatividade. A própria cantora, nascida no Recife (PE), faz questão de declarar que não há limites em sua arte. “Tudo é possível! O céu é o limite”, disse.
Em seu novo disco, intitulado Te Amo Lá Fora, Duda traz a melancolia, junto aos ritmos de sua terra, numa harmonia musical impecável. Nessa nova fase, vemos uma artista mais madura, com uma identidade visual diferente da que conhecemos, mas com a mesma essência Duda Beat, de Sinto Muito, seu primeiro álbum, lançado há exatos três anos.
Em entrevista exclusiva ao Entretetizei, fomos mais a fundo nas características de Te Amo Lá Fora e conhecemos suas inspirações, que vêm de suas raízes pernambucanas e entendemos que a artista jamais coloca barreiras em suas ideias. “Quando sentamos para produzir o disco, Lux e Tomás me perguntam como eu quero dançar aquela música e assim elas vão nascendo. Quem sabe como vou querer dançar as próximas? Vou deixar o destino me surpreender!”, declarou.
Além disso, aproveitamos para saber um pouco mais sobre a parceria icônica de Duda Beat com o duo Anavitória, na música não passa vontade, que veio acompanhada de um videoclipe pra lá de criativo.
Confira a entrevista completa :
Entretetizei: Duda, como foi compor e gravar as músicas do seu novo álbum durante a pandemia? Qual a melhor e a pior parte?
Duda Beat: Foi um processo diferente, tanto de fazer o disco quanto de divulgá-lo. Sou uma cantora de show, de palco, e é difícil pensar que lancei um álbum, mas não vou conseguir fazer shows agora. Mas não tem outro jeito. Enquanto isso, vou preparando todo o show para estar tudo lindo e afinado na hora em que a gente puder colocar o pé na estrada. A coisa boa é ver um projeto ao qual me dediquei tanto, eu e toda a minha equipe, ganhar o mundo e tocar tantas pessoas. É uma felicidade muito grande.
Entrete: Te Amo Lá Fora vem com uma nova identidade visual, bem diferente do seu primeiro álbum, Sinto Muito, que veio carregado de cores mais fortes e marcantes. No novo álbum, a estética veio mais retrô, como no clipe de Meu Pisêro e com sofrência por amor, mas ainda é A Duda Beat, com cores chamativas e criativas. Por que essa mudança? Foi uma ideia sua ou você se inspirou em alguém?
Duda: Te Amo Lá Fora é um álbum que tem uma atmosfera mais dark, mais melancólica. Atribuo muito disso, inclusive, à pandemia. Ela me atravessou completamente e, mesmo que não fale dela nas letras, a atmosfera do disco é completamente influenciada por isso, por esse momento mais introspectivo. Para mim, isso tinha que ser comunicado visualmente também. Conversei com Leandro Porto, meu stylist, e Marcelo Jarosz, meu diretor criativo, e fizemos tudo isso estar impresso virtualmente também.
Entrete: Em Te Amo Lá Fora, vemos o estilo brega junto à música eletrônica, num match perfeito. Essa escolha se deve à sua origem Pernambucana?
Duda: Pernambuco é e sempre será uma inspiração e uma referência para mim. De maneira bem direta declaro meu amor a minha terra já de cara, na primeira faixa de Te Amo Lá Fora. Tu e Eu tem a participação de dona Cila do Coco, uma figura tão importante e tradicional da cultura pernambucana. É o meu jeito de exaltar a minha terra, a minha cultura e mostrar que por onde quer que eu vá, ela está sempre comigo, influenciando meu trabalho.
Entrete: Em cada canção, vemos participações importantíssimas e misturas regionais, como o coco de roda com maracatu e o samba de coco, junto à bateria de Lux & Tróia. Para você, qual a importância de trazer esses ritmos para o seu público? E com qual das participações você mais se sentiu realizada?
Duda: Com todas as participações. Tanto dona Cila do Coco quanto Trevo contribuíram muito para o álbum. Me senti muito feliz e realizada por eles participarem comigo desse disco. Acho que a importância dessa mistura de gêneros e estilos é mostrar que não há separação entre nada. Tudo é possível! O céu é o limite.
Entrete: O reggae é um ritmo brasileiro sempre muito presente em suas canções, como em Bixinho, um de seus maiores sucessos. Em Te Amo Lá Fora, também notamos esse ritmo de volta. Podemos dizer então é quase como uma característica da música de Duda Beat?
Duda: É uma das características (risos). Eu gosto muito de reggae. Então, tento colocar nos meus trabalhos também.
Entrete: Em Tocar Você, temos uma letra carregada de emoção e que fala de amor, com uma deliciosa batida pop. Você se imagina apostando mais em canções nesse gênero musical, talvez para um próximo álbum?
Duda: Podem esperar tudo (risos). Foi o que disse acima, não acho que tem limite para nada. Não gosto de me colocar barreiras. Quando sentamos para produzir o disco, Lux e Tomás me perguntam como eu quero dançar aquela música e assim elas vão nascendo. Quem sabe como vou querer dançar as próximas? Vou deixar o destino me surpreender!
Entrete: Conta pra gente: qual colaboração você sonha em concretizar um dia? E por quê?
Duda: Lady Gaga com certeza seria uma delas. Ela é uma artista que me inspira muito. Uma mulher tão livre artisticamente, que faz o que gosta, que experimenta, que não se acomoda.
Entrete: Falando em colaborações, tivemos a honra de vê-la junto à dupla Anavitória em não passa vontade, que conta com um videoclipe surpreendente, onde vocês recriaram filmes cult que marcaram o cinema. Pode nos contar um pouco sobre essa parceria e a elaboração do clipe?
Duda: Foi uma parceria muito feliz com elas, a música é muito boa também. O clipe foi uma verdadeira brincadeira com referências cinematográficas. Eu amo cinema, então, adorei interpretar alguns personagens tão icônicos (risos). Me diverti muito.
Entrete: Sobre o futuro: o que podemos esperar de Duda Beat nos próximos meses? Teremos lives com o novo álbum ou alguma surpresa?
Duda: Agora meu convite é para todo mundo ouvir Te Amo Lá Fora, sentir, se deixar levar, dançar – mesmo que seja na sala de casa por enquanto (risos). Logo logo vem ainda mais coisa por aí.
Para saber mais sobre o novo álbum de Duda Beat, confira nossa matéria clicando AQUI.
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*Crédito da foto de destaque: Divulgação / Créditos: Fernando Tomaz
Minari retrata, com muita sensibilidade, a famosa tentativa de alcançar o “sonho americano”, objetivo de vida subestimado de muitas pessoas
O longa coreano Minari é o favorito ao Oscar 2021. Indicado a seis categorias, a produção conta, delicadamente, a história de imigrantes coreanos que vivem nos Estados Unidos, nos anos 80, em busca de uma vida melhor. Ao se mudarem da Costa Oeste (Califórnia), para a zona rural de Arkansas, pai, mãe e filhos têm que lidar com as mudanças em meio a uma difícil situação financeira. Com 115 minutos de duração, Minari retrata, com muita sensibilidade, a famosa busca pelo subestimado “sonho americano”.
Conhecendo os personagens de Minari
Jacob (Steven Yeun) é um homem trabalhador e que vai até o fim pelos seus sonhos. Ao chegar à Arkansas, se depara com uma realidade diferente da cidade grande e vê, em seu terreno, uma oportunidade de colocar em prática o sonho de ter uma fazenda e plantar alimentos coreanos, que raramente são encontrados na região. Com uma personalidade mais robusta, acredita até o fim que a mudança para o campo não foi em vão, mas acaba se preocupando demais com o dinheiro e de menos com sua família e sua mulher, que não está satisfeita com a situação a que estão expostos.
Monica (Ye Ri Han) é uma jovem mãe, que, junto ao seu marido, trabalha com toda garra em uma granja próxima à sua fazenda, onde ambos se responsabilizam em separar o gênero de pintinhos. A moça se mostra não satisfeita em morar em uma casa com rodas e sente falta da Califórnia, principalmente porque, lá, cuidar de seu filho mais novo era mais fácil. Monica lida com a enfermidade de sua mãe, que veio de longe para ajudar.
David (Alan S. King) é um garotinho que convive com um problema grave no coração. Esperto e inteligente, ele vê em sua nova vida uma oportunidade de explorar e conhecer a vida no campo. Apesar de sua situação, quer sempre ir além e tem seu pai como um espelho, o qual quer sempre acompanhar para aprender um pouco mais sobre cada atividade que faz.
Anne (Noel Kate Cho) é a filha mais velha do jovem casal. Madura, ela cuida praticamente o tempo todo de seu irmãozinho e também ajuda os pais no que for preciso. Pela sua idade, é uma criança bem à frente de seu tempo e certamente entende as dificuldades ao seu redor.
Um roteiro sensível, com uma história real
Minari carrega uma história conhecida e comum, contada de forma delicada, onde encontramos a realidade do sonho americano com todos os seus defeitos e dificuldades. A ideia de que se mudar para os EUA trará estabilidade financeira e felicidade muitas vezes é acompanhada de dificuldades e perdas.
Logo no início do filme, nos deparamos com Jacob e Monica com perspectivas diferentes: ele tem certeza que vai conseguir sucesso em sua nova terra, já ela, se mostra, o tempo todo, insegura e com medo do que pode acontecer, além de sentir falta de sua família, amigos, de sua cultura e da cidade. Ambos trabalham muito em uma granja composta por trabalhadores coreanos e um trabalho não tão fácil e agradável assim, afinal, separar pintinhos o dia todo não é algo que sonhamos para nosso futuro.
Sendo assim, vemos o desenvolver da história com muita delicadeza nos detalhes, de forma que, muitas vezes, entendemos a mensagem sem nem mesmo ouvir um diálogo. Anne e David também se mostram crianças extremamente maduras: entendem que a relação do pai e da mãe não está boa e agem de maneira muito mais madura do que o esperado para a idade que têm. Apesar disso, tentam adaptar-se à nova vida e vêem, com a chegada da avó, uma nova oportunidade de aproveitar o espaço.
A chegada de um membro da Coreia e a mistura de culturas
Soonja (Yuh-Jung Youn) chega da Coreia para ajudar sua filha e, finalmente, conhecer seu neto. A ideia de convidá-la para viver com a família no campo surgiu como forma de não deixar as crianças sozinhas. Mas, quando a avó chega, começamos a perceber como há um choque de culturas entre famílias asiáticas, com filhos nascidos nos Estados Unidos.
Para começar, David sente medo de conhecer a avó e não entende alguns costumes da mesma. O menino chega a comentar que a avó “fede à Coréia” e, para ele, o fato dela não saber cozinhar e falar palavrões faz com que ela não pareça uma avó de verdade. É curioso perceber que as crianças nascidas no país são muito mais influenciadas pela cultura americana – mesmo convivendo com os costumes coreanos dentro de casa – como, por exemplo, David que, com o pouco de idade que tem, já fala e entende mais inglês que seus pais.
Outro ponto interessante de se destacar sobre esse choque cultural está no próprio dia a dia da família, que vai à igreja evangélica, tenta fazer amizades com americanos e contrata um ajudante para a fazenda um tanto quanto fanático por religião – que chega até a benzer a casa.
É curioso ver como duas culturas tão diferentes, de repente se combinam sem se combinar e a forma como cada personagem lida com essa mistura é muito individual, podendo ser positiva ou não – como é o caso das crianças, que gostam de ir à igreja e conhecer novos amigos e Jacob, que aceita a cultura americana, mas não entende a necessidade das orações ao longo do dia.
A solidão dos imigrantes coreanos e as dificuldades de adaptação
O fato é que a história vivida pelos personagens é muito comum entre as famílias asiáticas que vem para a América. Além de saírem de sua zona de conforto, têm que enfrentar um novo idioma, leis trabalhistas que exploram os trabalhadores e a solidão. Essa última, conhecemos bem em Monica, uma mulher que se mostra triste e só, mesmo com seus filhos e sua mãe todos os dias ao seu lado. Essa solidão vem com um sentimento de saudade: saudade da família, dos amigos, da comida e de tudo o que foi deixado para trás.
A solidão também pode vir acompanhada por imprevistos: ao passar mal sozinha em casa com seus netos, Soonja só é socorrida quando sua filha retorna do trabalho. Resultado: o AVC foi muito mais grave do que imaginavam. Esse momento é retratado também de forma muito sutil, em que acompanhamos uma evolução na relação entre avó e netos.
De fato, a chegada da vó mexeu com a família. David culpa a avó por tudo, mas entende que ela é necessária. Em uma determinada cena, vemos como a avó acredita no menino, ao encorajá-lo a correr e levantar após um tombo. “Você é mais forte do que pensa, David”. E realmente era.
O que é realmente importante em um lar?
Essa é uma pergunta que me questionei ao finalizar Minari. Após o AVC da mãe, Monica se vê cada vez mais sem rumo e decide que precisa retornar à Coreia. Ela só não contava com uma coisa: a melhora repentina na saúde de seu filho. Após retornarem do hospital e descobrirem que o coração de David teve uma melhora absurda, o médico recomenda que continuem a fazer o que estavam fazendo, seja lá o que fosse, porque estava dando certo. Para Monica, foi como um milagre, mas ela ainda estava segura de que precisava voltar.
O ponto principal está bem no final, em que nos questionamos o que seria necessário para que todos percebessem que o que faltava ali era união. Como a avó era uma mulher esperta e estava acostumada a ajudar, ela aproveitou a saída da família para limpar o que estava sujo e colocar o lixo para fora. O problema é que, com as sequelas do acidente que teve, acabou colocando fogo em parte da fazenda e não conseguiu apagá-lo. E foi aí que entrou o que faltava.
Marido e mulher fizeram de tudo para salvarem o que ainda estava intacto, enquanto os netos foram atrás da avó que, assustada, tinha fugido para longe. Foi preciso perder tudo para perceberem que o que mais precisavam era estar juntos, por completo, como um time, e que o dinheiro seria uma consequência disso.
Diante disso, eles perceberam como eram incríveis juntos e que aquele pé de Minari, planta originária da Ásia, plantado pela avó quando chegou da Coreia tinha um novo significado, como um recomeço, uma nova chance de começarem de novo e diferente.
Minari nos deixa com uma reflexão sobre a vida, sobre a importância da família e da união entre os seus membros sob a perspectiva de uma criança, que aparece como um exemplo de que algumas mudanças na vida podem surgir com desvios no caminho, mas que no fim, todo o percurso vale a pena ser enfrentado, até que se chegue ao destino.
Escrito e dirigido por Lee Isaac Chung, Minari estreia nos cinemas brasileiros em 22 de abril e concorre a seis categorias do Oscar: Melhor Filme, Melhor Ator (Steve Yeun), Melhor Direção (Lee Isaac Chung), Melhor Atriz Coadjuvante (Yuh-Jung Youn), Melhor Roteiro Original e Melhor Trilha Sonora. Confira o trailer a seguir:
Qual seu filme favorito ao Oscar? E o que achou de Minari? Conta pra gente! Aproveite e fique ligado no Entretetizei para mais conteúdos sobre o mundo do entretenimento. E nos acompanhe no Insta, Twitter eFace!
*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Austin Film Critics Association
O Festival MUCHO! busca romper as barreiras do estereótipo latino. Artistas como Lenine, Alceu Valença, Perotá Chingó, Sofia Viola e Jorge Drexler estão entre os confirmados
Começa na próxima quarta-feira (21) a quinta edição do Festival MUCHO!, encontro latino-americano de música, com multi linguagem, que celebra, divulga e consolida a atual produção artística da América Latina sobre o tripé diversidade, integração e respeito, buscando romper as barreiras do estereótipo latino. Artistas como Lenine, Alceu Valença, Perotá Chingó, Sofia Viola e Jorge Drexler estão entre os confirmados.
Além dos tradicionais shows com artistas de diversos países latino americanos, esta edição do evento apresentará seis mesas de bate-papo (dos dias 21 a 23), nas quais produtores culturais, músicos e agentes públicos debaterão sobre o poder transformador da união de nosso continente através de conversas sobre a construção de carreira e identidade musical na América Latina, potencial da música e cultura latinas como sanção e cura e muitos outros assuntos.
“O Festival MUCHO! vem para ocupar os meios virtuais para subverter, pelo menos por alguns instantes, essa sensação de solidão que estamos atravessando”, conta Felipe França, diretor da Difusa Fronteira, Núcleo de Integração Cultural Brasil América Latina.
“A música tem o poder catártico de transformar e inspirar, de propor e de sanar. Além disso, traz consigo a imensa qualidade de desrespeitar quaisquer fronteiras. Propor um festival cuja as bandeiras principais são a fraternidade e integração de nosso continente através da arte, é um transparente manifesto de empoderamento e reivindicação da coletividade, da união de povos e culturas.”, finaliza.
Um Festival deste porte exige uma exímia (e difícil) seleção de seu line-up. Sobre esta curadoria, Hernan Halak, sócio-diretor do Festival MUCHO!, explica: “Junto com Felipe acompanhamos toda a produção musical que acontece na América Latina, sabendo também da relevância que os artistas de fora tem aqui no Brasil e vice-versa. O fato de que nossas produtoras desenvolvem as carreiras de artistas nacionais e internacionais, faz que recibamos constantemente propostas artísticas incríveis que nos ajudam a escolher nosso line-up. Temos muito orgulho em trazer artistas tão importantes e criativos para o Festival.”
Confira a seguir a programação completa do Festival MUCHO!
21/04 – QUARTA-FEIRA
CAPÍTULO 1 “A SOLIDÃO DA AMÉRICA LATINA”
MESA 1 – QUARTA-FEIRA 21 DE ABRIL ÀS 18H
A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE LATINOAMERICANA: TURISMO E CULTURA NAS GRANDES CAPITAIS.
Como desenvolver políticas a longo prazo em cidades cosmopolitas e destaque na América Latina pelo seu histórico tanto cultural como turístico.
Participam:
Salomé Olarte (Idartes – Bogotá)
Vander Lins (SMDET – São Paulo)
Mediação: Mariana Soares (Instituto SOMA)
MESA 2 – QUARTA-FEIRA, 21 DE ABRIL ÀS 19H10
COMO DERRUBAR MUROS E CRIAR PONTES ATRAVÉS DA CIRCULAÇÃO ARTÍSTICA
Nessa mesa o objetivo é levantar cases e experiências da construção da carreira de artista além das fronteiras do seu país natal, principalmente na América Latina.
Participam:
Carlos Taran (Produtora Music Tour)
Ricardo Rodrigues (Let´s Gig)
Ana Almeida (Produtora Babel Produções)
Mediação: Patricktor4 (CALOOR record)
22/04 – QUINTA-FEIRA
CAPÍTULO 2: “O GRANDE ALVOROÇO”
MESA 3 – QUINTA-FEIRA, 22 DE ABRIL ÀS 18H
MÚSICA, ESPIRITUALIDADE E AMÉRICA LATINA
Nesta mesa mergulharemos no real potencial da música e da cultura em geral como sanação e cura. Qual o real poder transformador da criação artística?
Participam:
Ju Strassacapa (Francisco el Hombre, Lazuli)
Pedro Canale (Chancha Via Circuito)
Dudu Marote (Xaxim, produtor musical)
Mediação: Mayra Rizzo
MESA 4 – QUINTA-FEIRA, 22 DE ABRIL ÀS 19H20
DIÁRIOS DE MOTOCICLETA: COMO CIRCULAR PELA AMÉRICA LATINA SEM UM TOSTÃO NO BOLSO
Nessa mesa nosso objetivo é compartilhar histórias reais dos desafios e recompensas de cair na estrada para levar a música além das fronteiras, mesmo com limitação orçamentária
Participam:
Mateo (Francisco el Hombre, BABY)
Noubar Sarkissian (Čao Laru)
LaBaq
Mediação: Fabiane Pereira (Papo de Música)
23/04 SEXTA-FEIRA
CAPÍTULO 3: “INVENÇÕES INSÓLITAS”
MESA 5 – SEXTA-FEIRA, 23 DE ABRIL ÀS 18H
QUEM FAZ A CARANANA RODAR: POR DENTRO DA EQUIPE TÉCNICA DA FRANCISCO, EL HOMBRE
Dia de abrir a porta de casa e revelar o backstage da banda Francisco, el Hombre. Nesta mesa inédita a equipe técnica da banda revela o processo criativo por trás das demandas técnicas e compartilha as experiências da estrada.
Participam:
Nina Souza (Road Manager)
Luiza Ventura (Iluminadora)
Bia Wolf (Rodie, Diretora de Palco)
Luan Casado (Técnico De Som)
Mediação: Tony Aiex (Tenho Mais Discos Que Amigos!)
MESA 6 – SEXTA-FEIRA, 23 DE ABRIL ÀS 19H20
AS MÚSICAS QUE ABALARAM O CONTINENTE
Um guia para todos aqueles que queiram conhecer mais sobre a música do nosso continente e as bandas mais influentes da América Latina.
Cantor, compositor, arranjador, multi-instrumentista, letrista, ator, escritor, produtor musical, engenheiro químico, e ecologista brasileiro, ganhador de seis Grammy Latino, dois prêmios da APCA, e nove Prêmio da Música Brasileira. Contabiliza-se que Lenine tenha escrito, gravado e produzido mais de quinhentas canções, algumas dessas gravadas por Maria Bethânia, Daniela Mercury, Elba Ramalho, Milton Nascimento, Gilberto Gil, entre outros.
Alceu Valença (1946) é um cantor, compositor e cineasta brasileiro. Surgiu como expoente da geração da música nordestina nos anos 70 e foi um dos primeiros a promover a união do som do agreste nordestino com a guitarra elétrica.
Cantor e compositor uruguaio, mais conhecido pela sua canção “Al Otro Lado del Río”, a primeira música não em inglês a vencer o Oscar de melhor canção original. Também ganhou cinco Latin Grammy’s e um Goya.
Sexteto de jazz argentino com mais de 22 anos de carreira, liderado pelo baterista Daniel “Pipi” Piazzolla, neto do mestre Astor Piazzolla. O grupo já lançou 14 álbuns de música original e já realizou shows em mais de 40 países. Em 2012 receberam a nominação aos Latin Grammy Awards na categoria “Melhor Álbum Instrumental” pelo aclamado disco “Piazzolla Plays Piazzolla”. Ganhadores de 8 Prêmios Gardel, o maior reconhecimento da música na Argentina, junto ao Gardel de Ouro a sua trajetória. O grupo apresenta o álbum “100” Warner Music 2021, gravado no lendário Abbey Road Studios, um disco tributo ao centenário do Astor Piazzolla com os melhores tangos do mestre do bandoneón em maravilhosas versões jazz.
Cantora e compositora cubana, nascida no bairro de Buena Vista em Havana, Cuba. Sua música é reconhecida mundialmente: em 2003, ela foi indicada no prestigioso BBC Radio 3 World Music Awards em duas categorias (Melhor Revelação e Melhor das Américas).
Perotá Chingó é uma banda da Argentina, formada originalmente pelo duo portenho Dolores Aguirre y Julia Ortiz no ano de 2011. Surgida como um experimento musical, a dupla se tornou um fenômeno viral da internet ao gravar seu primeiro vídeo no Youtube e, nos anos seguintes da década de 2010, se consolidaram na cena independente argentinae também em alguns países da América Latina, como Chile, México e Brasil.
Quatro brasileiros. Uma francesa. Uma brasileira. Um motor home. Uma Kombi. Eis o Čao Laru (pronuncia-se Tchau Larru), grupo formado por músicos que se conheceram em 2015, durante o mestrado em Pedagogia Musical, em Rennes (França) e que viaja o mundo em seus excêntricos veículos, fazendo shows e vivendo a essência da arte e da cultura numa grande troca de experiências musicais e sociais com povos de todo o mundo. Um pouco de toda essa história ganha agora um novo capítulo, com o lançamento de “Libre”, terceiro disco da banda, apadrinhado pelo selo Pequeno Imprevisto.
Vinda de Juazeiro, no estado da Bahia, Josyara é uma das vozes mais atraentes da nova geração de artistas brasileiros. Aos 28 anos, já lançou dois discos profundamente enraizados na tradição dos maiores músicos brasileiros (Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia e Gilberto Gil) e na sonoridade sertaneja.
Compositora, cantora e atriz argentina. Cresceu no underground da Grande Buenos Aires e da capital e logo gerou uma audiência de seguidores quase sem premeditação. Suas canções soam em lugares inesperados e continuam a cruzar fronteiras. Acompanhada da guitarra e do charangón, percorreu várias paisagens que lhe deram inspiração e cenários que avivam o seu fogo. Com um estilo suburbano, rock, tropical e antigo, ele compôs mais de uma centena de canções que percorrem diversos ritmos musicais de raízes latinas e jazzísticas.
Com o apoio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho – SMDET, Ministério de Cultura de Buenos Aires, Consulado Argentino em São Paulo, Funarte, Proac Expresso Lei Aldir Blanc, Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo e a Associação Latino-americana de Managers Musicais MMF LATAM.
Ansiosos pro Festival MUCHO!? Porque nós estamos! Entre nas redes sociais do Entretetizei – Insta, Face e Twitter – e conta para a gente qual artista você quer ver!
*Crédito da foto de destaque: Entretetizei / Divulgação / Festival MUCHO!
Produção da Netflix Lationamérica aborda escândalos, temas cruciais para nossa sociedade e escancara o sistema corrupto mexicano numa história incrivelmente real. Conheça Monarca
[Contém Spoiler]
A série mexicana Monarca está disponível em duas temporadas na Netflix e acompanha a história da família Carranza, dona de um império pioneiro no ramo de tequila e influente em todo o país. O sucesso da empresa vem acompanhado de escândalos, segredos e claro, o sistema corrupto mexicano que, caso você não tenha ideia de como funcione, vai entender cada detalhe ao longo da série.
Tudo começa com a morte do patriarca, dono do império Monarca: Fausto Carranza (David Rencoret), um homem que, por natureza, tem um histórico de crimes e corrupção, mas que se arrepende de todo o mal que já causou e, ao tentar limpar a imagem da empresa, acaba sendo traído pela própria família. Os membros da sociedade Monarca começam então a se revoltar e segredos começam a ser revelados.
Uma guerra entre familiares foi iniciada
Com a chegada da única filha da geração Monarca, Ana María Carranza (Irene Azuela), que morava nos Estados Unidos, o clã fica mexido, já que a moça sempre foi a favorita do pai e liderar a empresa era um desejo de todos. Com a morte de Don Fausto, o desejo pelo poder aumenta entre os irmãos e Ana María acaba conseguindo a presidência da empresa. A partir daí, a guerra entre os irmãos é declarada – e a busca por manterem a imagem de “família feliz” fica cada vez mais difícil.
Percebemos, com o desenvolver dos episódios, a forte influência da ilegalidade nos negócios do México. Ana María, por exemplo, até tenta gerenciar Monarca na legalidade, mas o próprio sistema mexicano a obriga a tomar decisões nem um pouco limpas. Apesar da mãe prezar pela união entre os irmãos, vemos, a todo momento, os mesmos sabotando uns aos outros, sempre com um objetivo: o poder. Chega a ser bizarro a linha tênue entre a boa imagem que a família passa para a imprensa e a realidade dos fatos, onde nada é perdoado e tudo é motivo para derrubar quem está “acima”.
Mulheres se destacando, mesmo em meio à uma sociedade machista
Antes de mais nada, é importante ressaltar a figura feminina nessa série, que, se pensarmos, está em minoria, já que, grande parte da família Carranza é composta por homens. Mas claro, mesmo estando em minoria, as mulheres da série se sobressaem, com alto poder de liderança e personalidades fortes, que se destacam, em meio a um machismo tóxico, presente não somente na produção em si, mas na sociedade como um todo.
Nesse sentido, Ana María consegue a presidência de Monarca por puro mérito e é totalmente capaz de gerenciar a empresa, mas, nas entrelinhas, percebemos como uma mulher em cargos de importância ainda incomoda o patriarcado e quando se trata de México, é ainda pior. Apesar dos erros e tropeços, Ana María se destaca a todo momento, mesmo nos momentos mais difíceis, com seu temperamento forte e determinação, que a faz lutar até o fim pela empresa e por sua felicidade. Bem como Ana María, outra personagem que precisamos destacar é Pilar Ortega (Daniela Schmidt), candidata à Presidência do México – tópico que falaremos a seguir.
Apesar da forte presença feminina, o famoso “final feliz” não foi alcançado por nenhuma das personagens da história, apenas Sofía (Fernanda Castillo), que só obteve sucesso ao sabotar Ana María. Num geral, o fim da série está mais próximo da realidade do que se talvez tivessem colocado um final feliz para as mulheres, mas claro, sempre esperamos a vitória feminina.
Uma eleição fictícia, mas que se compara ao que é vivido na política atual
Do mesmo modo que é tema na vida real, a eleições para Presidência foi outro ponto presente na série e um dos assuntos que geram mais polêmica no México – e no mundo, mas, particularmente falando do país em questão, a inserção da temática em Monarca foi crucial, já que o México é conhecido como uma das políticas mais autoritárias da América Latina. Para quem acompanha a histórica política do país, sabe que lá se vive uma verdadeira ditadura – não é à toa que temos, no mundo do cinema, o filme La Dictadura Perfecta, também disponível na Netflix.
Em Monarca, a família em questão se divide quando Ana María decide apoiar à candidata Pilar Ortega (citada acima), uma mulher feminista, homossexual e independente. Pilar, que tem uma ficha limpa, comparada com seu maior concorrente, quase precisa implorar para conseguir falar e expressar suas opiniões. Em certo momento da série, um beijo entre ela e Ana María é vazado e a mídia transforma a situação em um escândalo, enquanto outros assuntos, bem mais importantes como a corrupção, deveriam ser levados em conta.
A posição de Pilar e Ana María se torna necessária na série, porque, mesmo que no final elas não vençam a batalha, o caminho percorrido para chegarem à posições pouco alcançadas anteriormente por mulheres é extremamente atual e necessário, principalmente para o público refletir sobre suas escolhas políticas para as próximas eleições – inclusive os brasileiros.
Ao passo que a campanha de Pilar nos chama a atenção, assim também ocorre com Jorge Laborde (Daniel Ducoing), o típico candidato que já estamos acostumados a ver por aí: influente, popular e claro, envolvido com o narcotráfico – que entre tapas e beijos, sempre favorece aos ques mais os obedecem. Laborde deixa sua marca na série, principalmente porque, apesar de ser um personagem fictício, poderíamos compará-los com incontáveis candidatos da vida real, de tão factual que o personagem é.
O Narcotráfico e seu poder sob a sociedade
O narcotráfico é um tema bastante conhecido quando falamos do México. Para quem acompanha a política mexicana ou produções mais novas do país, certamente sabe que estamos falando de um Estado comandado pelo tráfico de drogas, com regimes autoritários e machistas. Felizmente, produções mais modernas nos ajudam a entender melhor como funciona esse sistema e, como citado mais acima, tudo fica muito claro em Monarca.
Joaquín Carranza, interpretado de forma brilhante por Juan Manuel Bernal, é um homem influente e o primogênito da família. Seu desejo exorbitante pelo controle de Monarca o deixa cego: tudo desmorona quando ele se envolve com o tráfico. Sem perceber, ele vai perdendo o controle de tudo em sua vida, inclusive, o de seus próprios filhos. Acompanhar o desenvolvimento do personagem é contagiante, ao mesmo tempo que enternecedor, pois sua figura representa muito bem a realidade de empresários e políticos mexicanos – que, em sua maioria, acabam não tendo um “final feliz” quando se envolvem com esse sistema desprezível.
O lado mais interessante de acompanhar o desenvolvimento desse tema na produção é que conhecemos o lado do empresário, da pessoa de poder e não “apenas” dos narcotraficantes, como acontece na maioria das produções que retratam o narcotráfico. Dessa maneira, entendemos que, em muitos casos, não é o narco que vai atrás do político ou do empresário, mas o contrário.
A luta por ser homossexual no méxico: outra realidade abordada na série
Após a queda de Ana María, quem assume Monarca é Andrés Carranza (Osvaldo Benavides), que também se destaca com uma atuação impecável. Andrés é homessexual e vive uma relação muito conhecida na política: é casado com uma mulher, já que precisa fazer uma boa imagem à imprensa e à sociedade e tem casos extraconjugais com homens…. e mulheres. Pode parecer estranho e completamente bizarro, mas é mais comum do que você imagina.
O caso de Andrés já foi retratado em outras produções de sucesso no México e vem como mais uma crítica ao sistema político mexicano, repleta de políticos que vivem quase como uma vida dupla: mostram uma história para a mídia e seus espectadores, e outra completamente diferente para quem vê a realidade. Coincidência ou não, sentimos junto a Andrés o sofrimento de ser negligenciado por sua família, que, apesar de declarar que tudo é feito PELA família, se mostra apenas interessada na boa imagem e no status.
Ao terminar as duas temporadas de Monarca, o espectador se depara com uma produção que não somente revela a realidade da política mexicana, como também faz duras críticas ao sistema, através dos acontecimentos de seu enredo. Sistema esse que pode ser comparado a outros espalhados pelo mundo, como o Brasil. Fica muito clara a influência do narcotráfico e da política nos negócios, na vida em sociedade e nas escolhas de cada um, que, em sua maioria, só consegue crescer ou ter sucesso com a “ajuda” desses meios.
Infelizmente, a série acaba de ser cancelada pela Netflix, o que deixou os próprios atores surpresos, já que havia mais história para se contar e certamente muitos pontos para criticar. Apesar disso, a produção certamente não será esquecida e ficará como um legado, um presente a todos os que querem – e devem – conhecer a realidade de um povo repleto de cultura, mas manchado pela impunidade e pelo crime organizado. Além de objetiva, a série vem como uma oportunidade de conhecermos um pouco mais da política latino-americana e deixa no ar críticas que deveríamos questionar todos os dias de nossas vidas.
E você? Já conhece Monarca? O que achou da série e qual outro título você recomenda pra gente? Responda lá nas redes sociais do Entretetizei – Insta, Face e Twitter – e até a próxima!
A canção de amor vem acompanhada de um videoclipe e uma letra emocionante. Saiba mais sobre o lançamento de Danna Paola com o cantor espanhol
Danna Paola lançou hoje (16) uma música inédita com o cantor e compositor espanhol David Bisbal. Vuelve, Vuelve é uma canção de amor, acompanhada de um videoclipe, no qual um casal sofre com o amor à distância, bem próximo à realidade de muitos casais na pandemia.
No vídeo, é possível ver cada um dos artistas em um lugar diferente: ele, em Madrid e ela, na Cidade do México. Ambos sofrem com a saudade e os problemas que o Coronavírus pode causar aos viajantes: voos cancelados ou atrasados e a espera por encontrar a pessoa querida. É uma linda história de amor, que acaba terminando bem. “Eu apaguei momentos da minha cabeça / e mais de mil canções te escrevi / e me encontro fria se me contam sobre ti”.
Confira:
É importante lembrar que Danna Paola vem crescendo cada vez mais: a cantora e atriz mexicana lançou, há pouco tempo, o álbum K.O, com canções marcantes e com melodias diversificadas, como é o caso de Calla Tú e Amor Ordinario – esta última, com um videoclipe inspirado na história de Romeu e Julieta, com uma megaprodução:
Confira a seguir a letra de Vuelve, Vuelve:
David Bisbal, Danna Paola – Vuelve, Vuelve
Nunca fue tan falsa una promesa
Como la que te hice aquel abril
Cuando te juré que ya no pensaría en ti
Yo borré momentos de mi mente
Y más de mil canciones te escribí
Y me quedo fría si me cuentan de ti
Fue mentira lo que le dije a tu amiga
Que ya no te extraño
Porque si te extraño
Qué te digo si aún así sueño contigo
Qué traigo en la cabeza
Creo que aún me piensas
Vas a quedarte sin pretextos para huir
Vas a quedarte con los besos que te di
Vas a quedarte
Porque me quedan ganas de amarte
Porque no vale un punto y aparte
Cuando se trata de ti
Por eso yo te digo que
Vuelve, vuelve
Antes que sea muy tarde
Vuelve, vuelve
Sin ti soy un desastre
Vuelve, vuelve
Y no verte me duele
Te pensé el invierno entero
Y nunca dije que te quiero a tiempo
Te lo juro que ahora me arrepiento
Ay yo siento
Que de nada sirve el tiempo
Si no lo vivo contigo
Y tú conmigo
Créemelo cuando te digo
Que es mentira lo que le dije a tu amiga
Que ya no te extraño
Porque si te extraño
Vas a quedarte sin pretextos para huir
Vas a quedarte con los besos que te di
Y vas a quedarte
Porque me quedan ganas de amarte
Porque no vale un punto y aparte
Cuando se trata de ti
Por eso yo te digo que
Vuelve, vuelve
Antes que sea muy tarde
Vuelve, vuelve
Sin ti soy un desastre
Vuelve, vuelve
Y no verte me duele
Por eso yo te digo que
Vuelve, vuelve
Vuelve, vuelve
Vuelve, vuelve
Vuelve, vuelve
Vuelve, vuelve
Y no verte me duele
Nunca fue tan falsa una promesa
Como la que te hice aquel abril
Cuando te juré que ya no pensaría en ti
Você curte Danna Paola? Confira nossa entrevista com ela clicando aqui.
Conta pra gente o que achou desse lançamento! Aproveite e siga o Entretetizei no Insta, Face e Twitter.
O Latin American Music Awards aconteceu na noite de ontem (15) e premiou os grandes nomes da música latina, confira lista de vencedores
A noite de quinta-feira (15) foi agitada. Isso porque aconteceu o Latin AMAs (Latin American Music Awards), evento que premia os grandes artistas da América Latina. A premiação aconteceu em Miami, nos Estados Unidos e contou com nomes como Anitta, Karol G,J Balvin, Maluma, Christian Chávez e muitos mais, além de performances incríveis.
Anitta foi o grande destaque da noite. A brasileira representou o país pela terceira vez e levou o prêmio de Artista Feminina Favorita, numa categoria em que disputava com Becky G, Karol G, Shakira e Natti Natasha, provando mais uma vez sua força e talento. Os fãs puderam assistir à uma apresentação exclusiva de Mi Niña Remix, ao lado de Maluma, Myke Towers e Wisin. Confira:
https://www.youtube.com/watch?v=YyFMM8EhKUc
“Ai, meu Deus! Muito obrigada! Primeiramente, que emoção estar aqui, sempre digo isso, que vir do Brasil, aprender toda a cultura latina, Brasil é um país latino, mas falamos português então faz com que as coisas se dividam um pouco e vir para cá aprender toda essa cultura incrível em espanhol, os cantores, a música, é algo incrível. Muito obrigada pelo espaço, por tudo!”, disse Anitta, ao subir no palco para receber seu prêmio.
Além disso, outro grande destaque foi a banda RBD que, após 12 anos, levou o prêmio de Melhor Concerto Virtual Favorito, com o Ser o Parecer 2020 – maior evento online da América Latina, até então. Nas redes sociais, os fãs se uniram para mutirões de votos e conseguiram entregar o prêmio à essa banda que vem marcando cada vez mais a história.
Em entrevista ao evento, um dos integrantes do RBD, Christian Chávez, que também apresentou a categoria Álbum Favorito-Pop, foi questionado se um dia esse concerto, que foi virtual, acontecerá na vida real e ao vivo. O astro latino respondeu com um “we hope so!” (nós esperamos que sim), deixando-nos, mais uma vez, esperançosos.
Dessa forma, Bad Bunny foi o maior vencedor da noite, seguido por Karol G, que levou os prêmios de Lançamento do Ano, Canção Favorita e Colaboração do Ano, todos pelo sucesso Tusa, em parceria com a rapper Nicki Minaj. “A todas as meninas que vêm pelo caminho: no dia de amanhã, vocês que nos vêm em casa estarão aqui”, disse a estrela colombiana, que também performou sua nova música, El makinón, com Mariah Angeliq.
https://www.youtube.com/watch?v=r1oQDYbWwsU
Confira a seguir a lista de vencedores do Latin AMA’s 2021:
Marco Antonio Solís – Serenata a las Madres MÁS En-Cantadoras
Ozuna – #Latinosunidos
Pepe Aguilar, Ángela Aguilar, Leonardo Aguilar – Mexicano Hasta Los Huesos
RBD – Ser o Parecer 2020 (ganhador)
Sebastián Yatra – SOSFest
Yandel – Goodbye 2020
Artista do Ano
Anuel AA
Bad Bunny (ganhador)
Christian Nodal
Daddy Yankee
Eslabon Armado
J Balvin
Karol G
Maluma
Ozuna
Sech
Artista Novo do Ano
Camilo
Eslabon Armado
Los Dos Carnales
Myke Towers
Natanael Cano
Rauw Alejandro (ganhador)
Canção do Ano
Bad Bunny – Yo Perreo Sola
Black Eyed Peas & J Balvin – Ritmo (Bad Boys For Life)
Karol G, Nicki Minaj – Tusa (ganhador)
Maluma & The Weeknd – Hawái
Álbum do Ano
Anuel AA – Emmanuel
Bad Bunny – YHLQMDLG (ganhador)
J Balvin – Colores
Natanael Cano – Corridos Tumbados
Artista Favorita – Feminina
Anitta (ganhadora)
Becky G
Karol G
Natti Natasha
Shakira
Artista Favorito – Masculino
Anuel AA
Bad Bunny (ganhador)
Christian Nodal
J Balvin
Maluma
Ozuna
Duo ou Grupo Favorito
Banda MS de Sergio Lizárraga
Eslabon Armado (ganhador)
Jowell & Randy
Reik
Artista Favorito – Pop
Camilo
Enrique Iglesias
Luis Fonsi
Ricky Martin
Shakira (ganhadora)
Álbum Favorito – Pop
Camilo – Por Primera Vez (ganhador)
Kali Uchis – Sin Miedo (Del Amor y Otros Demonios)
Pedro Capó – Munay
Reik – Ahora
Canção Favorita – Pop
Black Eyed Peas, Ozuna + J.Rey Soul – Mamacita
Camilo – Favorito
Reik, Farruko, Camilo – Si Me Dices Que Sí
Ricky Martin – Tiburones
Shakira & Anuel AA – Me Gusta (ganhadora)
Artista Favorito Solo – Regional Mexicano
Christian Nodal (ganhador)
El Fantasma
Junior H
Lenin Ramírez
Natanael Cano
Regional Mexicano: Duo ou Grupo Favorito
Banda MS de Sergio Lizárraga
Eslabon Armado (ganhador)
Los Ángeles Azules
Los Dos Carnales
Álbum Favorito – Regional Mexicano
Christian Nodal – Ayayay! (ganhador)
Eslabon Armado – Tu Veneno Mortal
Junior H – Atrapado En Un Sueño
Natanael Cano – Corridos Tumbados
Canção Favorita – Regional Mexicano
Banda Los Sebastianes de Mazatlán, Sinaloa – En Eso No Quedamos
Banda MS de Sergio Lizárraga & Snoop Dogg – Qué Maldición
Lenin Ramírez featuring Grupo Firme – Yo Ya No Vuelvo Contig
Los Dos Carnales – El Envidioso
Natanael Cano – Amor Tumbado (ganhador)
Artista Favorito – Urbano
Anuel AA
Bad Bunny (ganhador)
J Balvin
Karol G
Álbum Favorito – Urbano
Anuel AA – Emmanuel
Bad Bunny – Las Que No Iban a Salir (ganhador)
J Balvin – Colores
Canção Favorita – Urbano
Bad Bunny – Yo Perreo Sola
Black Eyed Peas & J Balvin – Ritmo (Bad Boys For Life)
Karol G & Nicki Minaj – Tusa (ganhador)
Maluma & The Weeknd – Hawái
Ozuna x Karol G x Myke Towers – Caramelo
Artista Favorito – Tropical
Marc Anthony
Prince Royce
Romeo Santos (ganhador)
Silvestre Dangond
Álbum Favorito – Tropical
Carlos Vives – Cumbiana
Gloria Estefan – Brazil305
Prince Royce – Alter Ego (ganhador)
Canção Favorita – Tropical
Alex Bueno & Romeo Santos – Nuestro Amor
Carlos Vives – No Te Vayas
Kyen?Es? – El Carnaval de Celia: A Tribute
Prince Royce – Carita de Inocente (ganhador)
Víctor Manuelle & Wisin – Boogaloo Supreme
Artista Favorito – Crossover
Black Eyed Peas
Dua Lipa (ganhadora)
Ne-Yo
Snoop Dogg
The Weeknd
Colaboração do Ano
Banda MS de Sergio Lizárraga & Snoop Dogg– Qué Maldición
Black Eyed Peas & J Balvin – Ritmo (Bad Boys For Life)
Karol G, Nicki Minaj – Tusa (ganhador)
Lenin Ramírez featuring Grupo Firme – Yo Ya No Vuelvo Contigo
Ozuna x Karol G x Myke Towers – Caramelo
Reik, Farruko, Camilo – Si Me Dices Que Sí
Artista Social do Ano
Anitta
Bad Bunny
Cardi B (ganhadora)
Daddy Yankee
J Balvin
Jennifer Lopez
Karol G
Lali
Selena Gomez
Shakira
Vídeo Favorito
Banda MS de Sergio Lizárraga & Snoop Dogg– Qué Maldición
Christian Nodal & Ángela Aguilar – Dime Cómo Quieres
David Bisbal & Carrie Underwood – Tears Of Gold
Ozuna, Doja Cat & Sia – Del Mar
Rosalía & Travis Scott – TKN
Selena Gomez – De Una Vez (ganhadora)
(Via Toda Teen)
Qual seu artista latino favorito? E qual sua apresentação preferida do Latin AMAs? Entre nas redes sociais do Entretetizei – Insta, Face e Twitter – e conta para a gente!
*Créditos da foto de destaque: Reprodução / Instagram
A atriz e produtora brasileira Alice Braga completa hoje mais um ano de vida e é um orgulho nacional, destacando-se Brasil afora
Hoje, 15 de abril, é o dia da talentosíssima atriz e produtora brasileira Alice Braga, que completa 38 aninhos. A artista, que ficou nacionalmente conhecida no longa Cidade de Deus, já participou de produções de sucesso, que incluem títulos que ultrapassam barreiras linguísticas. Atualmente, ela tem se destacado por protagonizar a exitosa série americanaQueen of the South, além de outros títulos, que já levaram Alice até Hollywood e nos enchem de orgulho.
Em homenagem ao seu aniversário, destacamos hoje, 6 títulos imperdíveis da atriz que você precisa adicionar em sua lista. Separe a pipoca, porque chegou a hora de maratonar Alice Braga!
1 – Queen of the South (2016 – 2021)
Fenômeno em todo o mundo, A Rainha do Sul traz a história de Teresa Mendoza (Alice Braga), mexicana que busca refúgio nos Estados Unidos, quando seu namorado, que é traficante, é assassinado. A moça fecha alianças importantes a fim de derrubar o líder do cartel local, até se tornar a rainha do tráfico.
Uma produção imperdível e com elenco latino, incluindo nomes como Justina Machado (One Day at a Time), Mark Consuelos (Riverdale) e Alfonso Herrera (Sense8). Disponível na Netflix!
2 – We Are Who We Are (2020)
A minissérie da HBO retrata a relação de dois adolescentes que vivem com os pais em uma base militar norte-americana na Itália. Além de conhecer belas paisagens italianas, a história relata bem como é a vida numa base militar e explora a relação entre os filhos de militares, que procuram entreter-se em teatros, escolas e espaços locais.
Alice Braga é Maggie Wilson, uma das protagonistas da produção, que também conta com Jack Dylan e Francesca Scorsese.
3 – Soul (2020)
A nova animação da Disney tem sido assunto em todo o mundo e questiona o propósito da vida, através da história de Joe, um um professor de música que sempre sonhou em ser um músico de jazz. Quando ele finalmente tem a chance de participar de uma apresentação grandiosa como pianista, um acidente faz com que sua alma seja separada de seu corpo, nos levando a um novo espaço.
No longa, Alice é a Conselheira Jerry, personagem que chamou a atenção do mundo, assim como o filme em si. Assista no Disney Plus!
4 – Eu Sou a Lenda (2007)
O filme de ficção científica tem como protagonistas Alice Braga, interpretando Anna Montez e Will Smith, como Coronel Robert. O enredo envolve um vírus incurável, criado pelo homem e que dizimou a população de Nova York. Robert Neville (Will Smith) é um cientista brilhante que, sem saber como, tornou-se imune ao vírus.
Há 3 anos, ele percorre a cidade enviando mensagens de rádio, na esperança de encontrar algum sobrevivente. Certamente um longa imperdível e está disponível no Youtube e no Google Play.
5 – The New Mutants (2020)
Baseado nas HQ‘s dos X-Men, de 1980, Os Novos Mutantes traz a história de cinco jovens mutantes, que lidam com traumas do passadoe são mantidos em uma instituição secreta pela Dra. Cecilia (Alice Braga), médica de origem porto-riquenha, que tem a habilidade de gerar um biocampo de psicoplasma invisível ao redor do corpo, ativado por alguma sensação de perigo externa.
Não podemos falar de Alice Braga sem citar Cidade de Deus. Clássico do Cinema Nacional, o filme relata e critica o aumento do crime organizado na Cidade de Deus, uma das favelas mais conhecidas do Rio de Janeiro e que também se tornou um dos lugares mais perigosos da cidade.
O longa foi indicado ao Oscar de 2004, nas categorias de Melhor Diretor (Fernando Meirelles), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Direção e Melhor Fotografia. Além de Alice Braga, o elenco conta também com Leandro Firmino, Seu Jorge, Alexandre Rodrigues e Douglas Silva. Assista no Telecine Play!
Para fechar, confira nosso vídeo especial, em comemoração ao aniversário desse cristalzinho brasileiro:
E aí, qual produção você acrescentaria nessa lista? Responda lá nas redes sociais do Entretetizei – Insta, Face e Twitter – e até a próxima!
*Crédito da foto de destaque: Instagram / Alice Braga
Fontes para esta matéria: Adoro Cinema, Cultura Estadão, Omelete, Folha e Rolling Stones Brasil.
Dirigido por David Pablos, com Alfonso Herrera no elenco, o filme conta um dos maiores escândalos da política mexicana
O longa mexicano El Baile de los 41 ganhou hoje (14), data oficial de estreia na Netflix: dia12 de maio. Dirigido por David Pablos e com Alfonso Herrera no elenco, o filme conta um dos maiores escândalos da política mexicana, além de prometer muita história e polêmicas.
No filme, Alfonso Herrera interpreta Ignacio de la Torre y Mier, genro de Porfírio Díaz, Presidente Mexicano durante três períodos políticos. Ignacio frequentava o famoso Baile de los cuarenta y uno Maricones e, em 18 de novembro de 1901, policiais descobriram a festa clandestina, onde encontraram homens travestidos com roupas e joias de luxo. Dos integrantes, grande parte eram de famílias poderosas ou integrante da elite social da época.
O filme irá justamente contar esse escândalo, que marcou a imprensa e a política mexicana na época e, mesmo após tantos anos, segue sendo muito comum entre políticos mexicanos.
Entenda a história do Baile dos Quarenta e Um
O histórico político mexicano envolve autoritarismo e forte repressão aos homossexuais, que sofriam nas mãos das autoridades ou, na maioria das vezes, viviam uma vida de mentiras, encontrando refúgio em bailes e festas clandestinas. Muitas vezes, quem frequentava esses bailes eram nomes importantes da sociedade, como foi o caso de Ignacio de la Torre, marido da filha do Presidente da República.
https://www.instagram.com/p/CHqNVZZBx9j/
Sendo assim, o Baile de los cuarenta y uno Maricones foi um escândalo em 1901 e apesar do governo ter feito o possível para esconder o caso, acabou sendo noticiado por toda a imprensa mexicana. O acontecido ficou conhecido como um dos escândalos mais comentados do início do século XX.
Segundo fontes disponíveis online, os organizadores desse baile seriam Ignacio, marido de Amada Díaz – interpretada no filme por Mabel Cadena – e Antonio Adallid, interpretado por Emiliano Zurita. Eles eram afilhados dos imperadores Maximiliano e Carlota e, ao ver a polícia, Ignacio teria fugido para não prejudicar a imagem de sua família.
Portanto, apesar de contar com 42 pessoas presentes, a imprensa noticiou o baile com 41 componentes (como pode ser visto no nome), sendo Ignacio de la Torre a pessoa ausente dessa conta.
Segundo o site Forbes México, para David Pablos, a história do filme foi um acontecimento que o cativou desde criança. O diretor lembra como seu interesse em retratar a história aconteceu desde o início nos estudos de cinematografia. Porém, naquela época, pensar em realizá-la não estava em seus planos, devido à complexidade de sua realização.
“Há muito pouca documentação. Essa foi uma história que ficou bastante soterrada, então o acesso que temos à ela é muito precário. Esgotamos tudo que podíamos para ler e investigar, até recorremos a alguns historiadores, mas eles não puderam dar mais informações ou lançar muita luz ”, comentou o diretor.
Confira a seguir o trailer oficial de El Baile de los 41 e não perca o longa, que chega à Netflix Brasil no dia 12 de maio:
O que você achou da história de El Baile de los 41? Entre nas redes sociais do Entretetizei – Insta, Face e Twitter – e conta para a gente!
*Crédito da foto de destaque: Divulgação / El Imparcial
Com participação de Rodrigo Santoro, Zac Efron, Olivia Munn, Taika Waititi, Ricky Gervais, Pom Klementieff e Maggie Q, campanha vem com o lema “Nenhum animal deveria morrer em nome da beleza”
Cineastas e estrelas do cinema de Hollywood uniram forças com a Humane Society International (HSI) na produção de um poderoso curta-metragem de animação stop-motion, chamado #SaveRalph, com o objetivo de pedir o fim dos testes de cosméticos em animais ao redor do planeta. A prática é proibida em 40 países, mas ainda é legal na maioria dos lugares e está, inclusive, sendo liberada novamente em algumas regiões, submetendo milhares de animais ao sofrimento e morte desnecessários.
Entre os atores conhecidos que estão apoiando a campanha, estão Taika Waititi, Ricky Gervais, Zac Efron, Olivia Munn, Pom Klementieff, Tricia Helfer e outros grandes nomes, que emprestam suas vozes ao filme para combater o sofrimento suportado pelos animais, além de conscientizar consumidores e políticos sobre a prática dos testes cosméticos. A versão brasileira foi dublada por Rodrigo Santoro e #SaveRalph conta ainda com uma mensagem de apoio de Maggie Q.
https://www.instagram.com/p/CNVmSqClIBb/
O roteirista e diretor Spencer Susser (Hesher e O Rei do Show) e o produtor Jeff Vespa (Voices of Parkland) se associaram ao estúdio Arch Model, do grande criador de marionetes, Andy Gent, na produção que trouxe à vida o personagem Ralph.
“Quando recebi o convite, fiquei impactado com o depoimento do Ralph. Depois, soube do envolvimento de artistas tão sérios pelo mundo com o projeto. Para mim, foi uma honra contribuir com uma causa tão importante. Não percam – e vamos à reflexão!”, diz Rodrigo Santoro.
O trailer mostra um coelho – Ralph – que conta sua história e não consegue enxergar com um dos olhos Além disso, possui queimaduras químicas pelo corpo, que o faz sentir dor ao respirar ou ao se mexer. O trailer faz uma crítica aos coelhos cobaias que nascem apenas para isso e finaliza com a mensagem: “Nenhum animal deveria morrer em nome da beleza”.
Confira a seguir:
Segundo Jeffrey Flocken, presidente da Humane Society International, “#SaveRalph é um alerta de que os animais ainda estão sofrendo na indústria de cosméticos e que é tempo de parar. Hoje temos uma oferta abundante de produtos confiáveis que são livres de testes em animais e com abordagens que garantem sua confiabilidade. Não existe mais desculpa para fazermos animais como Ralph sofrerem para que a indústria possa testar seus ingredientes”, acredita.
A campanha da HSI, #SaveRalph, aborda a questão perturbadora do teste em animais de forma original e inesperada, usando a história de um coelho para evidenciar a situação de incontáveis coelhos e outros animais que estão sofrendo neste exato momento em laboratórios ao redor do mundo. O filme envolve os espectadores para que todos possam se engajar e ajudar a banir os testes em animais de uma vez por todas.
https://www.instagram.com/p/CNK-PJph9cT/
De acordo com Antoniana Ottoni, das Relações Governamentais da HSI no Brasil, “a discussão a respeito do banimento dos testes de cosméticos em animais já dura quase 10 anos no Brasil. Nós recrutamos Ralph como nosso porta-voz para ajudar essas leis a ultrapassarem a linha de chegada. E líderes da indústria, como Lush, Unilever, P&G, L’Oréal e Avon estão trabalhando conosco para reforçar que mais nenhum animal precisa sofrer ou morrer por conta de testes de cosméticos. Agora, nós convocamos todos os Senadores para votar urgentemente pela lei PLC 70/2014 e pôr um fim nessas práticas cruéis e desnecessárias”.
A campanha é focada em 16 países prioritários, incluindo Brasil, Canadá, Chile, México, África do Sul e 10 nações do sudoeste asiático. As organizações parceiras são Humane Society dos Estados Unidos e Humane Society Fundo Legislativo, focada em legislação americana. Também está sendo levantado lugares que já estão com a proibição em vigor, como na Europa, onde autoridades estão tentando explorar uma brecha legal para pedir novos testes em animais para ingredientes em cosméticos, de acordo com a legislação química. #SaveRalph irá iluminar esses países, levando-os em direção ao futuro livre de crueldade animal que o público e os consumidores esperam.
O curta-metragem e materiais educacionais sobre o status atual de testes em animais e uma petição para exigir que as autoridades brasileiras apoiem as medidas propostas pela campanha #LiberteSeDaCrueldade, pela proibição de testes cosméticos em animais e a venda de cosméticos testados desta forma, estão disponíveis agora em: hsi.org/Ralph.
Alguns fatos sobre testes em animais:
Em algumas partes do mundo, coelhos como Ralph estão amarrados pelo pescoço, tendo produtos cosméticos e seus ingredientes sendo pingados em seus olhos e na pele raspada de suas costas. Porquinhos da índia e ratos têm químicos espalhados em suas peles raspadas ou orelhas. Nenhum desses animais recebem alívio de dor e todos são mortos no final.
Os testes em animais para cosméticos foram oficialmente banidos em 40 países. A HSI e seus parceiros foram fundamentais para a proibição na Índia, Taiwan, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Guatemala, Austrália e 10 estados do Brasil. Testes também foram proibidos na Turquia, Israel, Noruega, Islândia, na Suíça e nos seguintes estados americanos: Califórnia, Illinois, Nevada e Virginia. Outros cinco estados norte-americanos – Nova Jersey, Maryland, Ilha de Rhode e Nova York – agora estão considerando projetos de leis para acabar com testes cosméticos em animais, e o projeto de lei federal chamado Humane Cosmetics Act foi antecipado para ser reintroduzido no congresso este ano.
A União Europeia baniu todos os testes de cosméticos em animais em 2013. Este celebrado precedente está sendo minado pela European Chemicals Agency, que exige das companhias novos testes em animais de químicos usados exclusivamente em cosméticos. Saiba mais aqui.
Mais de 2000 marcas cruelty-free estão disponíveis no mundo, incluindo Lush, Garnier, Dove, Herbal Essences e H&M. Essas companhias fabricam produtos confiáveis usando ingredientes com um histórico de segurança e modernas ferramentas de avaliação sem crueldade animal. Não existe ainda um guia global de compras, mas a HSI reconhece como recursos úteis os seguintes conteúdos: LeapingBunny.org, BeautyWithoutBunnies, Logical Harmony, ChooseCrueltyFree e Te Protejo .
A HSI alerta que mesmo cosméticos cruelty-free estarão em perigo se a legislação continuar exigindo novos testes em animais para ingredientes químicos usados exclusivamente em cosméticos. Esse é o motivo pelo qual a campanha #SaveRalph prioriza a proibição de testes e uma defesa robusta.
Além de buscar proibições legislativas, HSI e seus parceiros estão colaborando para o desenvolvimento de um programa de avaliação de segurança sem crueldade animal. O objetivo é dar suporte a pequenas companhias e autoridades governamentais que fazem a transição de teste em animais para métodos de última geração – que não usam animais, estão prontamente disponíveis e são melhores para garantir a segurança humana que atuais testes em animais.
Sobre Humane Society International
Presente em mais de 50 países, a Humane Society International trabalha ao redor do planeta promovendo o vínculo humano-animal, resgatando e protegendo cães e gatos. Além disso, melhoram as condições dos animais em fazendas, protegem a vida selvagem e promovem testes e pesquisas para liberdade animal, respondendo a desastres naturais e combatendo a crueldade animal em todas as suas formas. Saiba mais em hsi.org/Ralph.
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