Com sinal aberto dos dias 7 a 13, veja o que há de novo no Telecine
Comemorando 30 anos desde sua estreia na TV por assinatura, os canais Telecine e o serviço de streaming on demand estarão com sinal aberto para não assinantes do dia 7 ao dia 13 de dezembro.Bela Vingança, Os Croods 2: Uma Nova Era e John Wick 3: Parabellum são alguns dos títulos recém chegados que os espectadores poderão assistir.
Além disso, filmes como Conspiração Wander, com Aaron Eckhart e Tommy Lee Jones, a franquia coreana Dragon Inn e o romance verídico Por Toda a Minha Vida são algumas das produções que chegam sob o selo Première Telecine.
Conheça mais sobre os lançamentos:
O filme Bela Vingança, vencedor do Oscar de Melhor Roteiro deste ano, conta a história de uma mulher, interpretada por Carey Mulligan, que após viver um trauma passa a se fingir de bêbada para se vingar de homens que se aproximam com má intenções. Na terceira edição de John Wick, vemos Keanu Reeves reinterpretar o assassino profissional, que agora precisa lutar por sua sobrevivência após ser procurado por matar o chefe de uma máfia italiana.
No desenho Os Croods 2: Uma Nova Era, a família pré-história encontra novos vizinhos que se consideram mais evoluídos, até que uma ameaça os une. Além desses três títulos, chega também Alice E Peter: Onde Nascem Os Sonhos, uma produção que une as histórias de Alice no País das Maravilhas e Peter Pan, protagonizado por Angelina Jolie, e Brooklyn: Sem Pai Nem Mãe, um drama sobre um detetive particular que sofre de Síndrome de Tourette e fica obcecado em desvendar o assassinato de seu amigo.
Na parte de Première, os filmes de ação noir Dragon Inn Parte 1: A Cidade Da Tristeza e Dragon Inn Parte 2: A Noite Dos Deuses acompanham as ações de uma organização escondidos em uma pousada comum até que alguém é assassinado. Já em Conspiração Wander, acompanhamos um detetive particular que investiga um caso e acredita ter relação com a morte de sua filha.
O romance Por Toda a Minha Vida é baseado em uma história real de um casal que decide planejar o casamento após descobrir que o noivo está com câncer terminal, e isso inicia uma corrida contra o tempo. Ainda há o lançamento do terror Vem Brincar e da comédia As Donas do Pedaço.
12/12 – Première Telecine | Embattled – Dias De Luta
13/12 – A Abelhinha Maya E O Ovo Dourado
14/12 – Natal Por Escrito
16/12 – No Topo Do Mundo
17/12 – Première Telecine | Heróis De Fogo
18/12 – Bela Vingança
19/12 – Première Telecine | Vem Brincar
19/12 – Um Carrossel De Natal
20/12 – George, O Curioso: Aventuras No Oeste Selvagem
23/12 – John Wick 3 – Parabellum
27/12 – Première Telecine | Perto Do Apocalipse
28/12 – Brooklyn: Sem Pai Nem Mãe
29/12 – Amor Nas Alturas
30/12 – Première Telecine | Conspiração Wander
Conta pra gente qual desses lançamentos você quer mais ver nas nossas redes sociais (Insta, Face, Twitter) e fique por dentro de tudo do mundo do entretenimento!.
Relembre algumas das melhores séries dos anos 90 e 2000
Fim de ano chegando e aquele sentimento de nostalgia nos atinge com força, certo? Para aproveitar esse mood, nada mais justo do que uma maratona das nossas séries favoritas dos anos 90 e 2000.
Esta é uma lista para aqueles que acham que era melhor viver há alguns anos atrás e apreciam aquelas produções que não importa o tempo que passe, você ainda as considera suas favoritas e dá um quentinho no coração só de ver cenas ou ouvir a música de abertura.
Gilmore Girls
Gilmore Girls é aquela série para se apegar, e eu não falo isso apenas pelo fato de terem 7 temporadas, mais de 150 episódios e um revival. A verdade é que a produção do final de 2000, é feita para que você se apaixone pelos personagens, suas histórias e por todo o cenário, se sentindo um verdadeiro morador de Stars Hollow e membro do círculo social das garotas Gilmore.
Aqui, acompanhamos anos da vida da dupla Lorelai (Lauren Graham) e Rory Gilmore (Alexis Bledel), mãe e filha, com enfoque no crescimento da última, que passa desde seus anos no High School até sua formatura na faculdade. O destaque são os personagens e seus diálogos incríveis, com tiradas sarcásticas e muito bom humor.
Gilmore Girls foi tão icônica que a relação Rory-Lorelai se tornou inspiração para diversas pessoas e foi até copiada pela série da Netflix, Ginny & Georgia. Além disso, diversos atores queridinhos do público atual saíram dessa produção, como a atriz protagonista, Alexis, Jared Padalecki, que estreou Supernatural, Milo Ventimiglia, astro de This Is Us, Liza Weil, atriz de How To Get Away With Murder, entre outros.
Friends
De tão icônica que essa série é, nem precisamos falar muito. Friends é aquela produção que marcou uma época e continua arrecadando fãs a cada ano que passa, além de ser um modelo no quesito sitcoms e de ter alavancado a carreira de diversos atores.
Enquanto acompanhávamos a vida dos seis amigos (Phoebe, Monica, Ross, Chandler, Rachel e Joey), passamos 10 temporadas construindo nossa definição de amizade em diversos aspectos, baseando-se nos personagens. Mesmo que a produção tenha seus pontos baixos, e diversas piadas agressivas, ainda é uma das séries mais queridas e amadas.
Buffy, a Caça Vampiros
Mudando um pouco de gênero, Buffy, a Caça Vampiros ditou o seguimento sobrenatural, e serviu de base para séries como Supernatural,The Vampire Diaries, entre outras. Como o próprio nome diz, a trama segue Buffy (Sarah Michelle Geller), a mais nova em uma linhagem de caçadoras de vampiros, que está sempre acompanhada de seu grupo de amigos, Scooby Gang, enquanto enfrenta os maiores e piores monstros saídos da Boca do Inferno, localizada na cidade de Sunnydale.
A produção é baseada em um filme de mesmo nome lançado em 1992, e trás uma ideia, até então pouco explorada, de colocar uma mulher como protagonista e herói em uma narrativa de terror.
Dawson’s Creek
O final dos anos 90 e início dos anos 2000 marcaram um boom nas séries dramáticas adolescentes, e Dawson ‘s Creek foi uma das melhores pioneiras. A trama foca no grupo de amigos formado por Dawson Leery (James Van Der Beek), Joey Potter (Katie Holmes), Jen Lindley (Michelle Williams) e Pacey Witter (Joshua Jackson), que enfrentam a transição para a adolescência e os acontecimentos dessa fase conturbada.
Ambientada na fictícia cidade de Capeside, os jovens se destacaram por tratarem dos mais diversos temas com uma maturidade sem igual.
The O.C.
Só de ouvir“California here we come”, já somos transportados automaticamente para as terras ensolaradas de Newport Beach, na Orange County do início dos anos 2000. A série de 2003 focava no jovem de 17 anos, Ryan (Ben Mckenzie) que enfrentava certas situações complicadas até ser resgatado pelo advogado Sandy (Peter Gallagher) e passar a viver entre as mansões de The O.C.
Enquanto aproveitávamos a vista das belas praias, o grupo formado pelo protagonista, Seth (Adam Brody), Summer (Rachel Bilson) e Marissa (Mischa Barton) garantiram confusão, drama e romance adolescente o bastante para 4 temporadas (92 episódios) e geraram fãs para sempre.
A produção é responsável por valorizar o estilo nerd com Seth Cohen (Adam Brody), fazer todos adolescentes desejarem avidamente dirigir a Pacific Coast Highwaye eternizar termos como Chrismukkah e a frase de praxe“Welcome to The O.C, bitches”.
Sex and The City
Prestes a ter o seu revival lançado pela HBO Max, Sex and The City é mais uma das séries que se passam na Big Apple e nos fazem sonhar com uma vida em Nova York com as nossas amigas. A protagonista aqui é Carrie (Sarah Jessica Parker), uma escritora na casa dos 30 anos, que compartilha suas histórias amorosas com suas outras 3 amigas: Samantha (Kim Cattrall), Charlotte (Kristin Davis) e Miranda (Cynthia Nixon).
A série, baseada nos livros de Candace Bushnell, foi um marco sobre a sexualidade feminina, quebrando o tabu acerca do assunto, o que rendeu ótimos resultados de público. Tamanho foi o impacto que a produção ganhou2 longas, contando a história das personagens após a finalização da série, além de eternizar looks e o estilo de vida.
E aí, quais séries antigas que aquecem seu coração? Conta pra gente nas nossas redes sociais (Insta, Face, Twitter).
*Arte da foto de destaque: Divulgação/ Entretetizei
A nova versão de Amor, Sublime Amor chega às telonas pelas mãos de Steven Spielberg
Já é do conhecimento do público que os musicais da Broadwayestão vindo com tudo para as telas dos cinemas. O musical de 1957, Amor, Sublime Amorvai ser mais um a entrar para essa lista de adaptações. Mas saiba que isso não é uma novidade para a produção, afinal, ele já tinha uma versão cinematográfica, feita em 1961, com Rita Moreno no elenco.
A releitura, que aborda a história de amor entre Tony (Ansel Elgort) e María (Rachel Zegler), membros de gangues rivais da cidade de Nova York, em 1957, está prestes a chegar aos cinemas, no dia 9. Por isso, separamos algumas informações sobre o musical, que agora está sob a responsabilidade do célebre Steven Spielberg. Confira:
As Origens
Como já dito anteriormente, a produção é inspirada em um musical da Broadway e uma releitura de um clássico, mas Amor, Sublime Amor é muito mais que isso. Graças a composição e desenvolvimento, feita por gênios do teatro, a história de amor à la Romeu e Julieta caiu nas graças do público, se tornando um símbolo cultural e reinterpretado em diversas ocasiões.
Além do sucesso popular, o filme primogênito venceu 10 categorias do Oscar, como Melhor Direção, Atuação, entre outras.
Efeito Spielberg
Conhecido por clássicos como Tubarão e E.T,Spielberg considera “assustador” dirigir um clássico desse calibre:
“É muito intimidante pegar uma obra-prima e fazê-la através de um olhar e sensibilidades diferentes, sem comprometer a integridade do que é comumente considerado a melhor música já composta para o teatro”, afirmou o cineasta.
Steven destaca também a importância de recontar a história, refletindo as perspectivas e o período da produção, mas sem perder as principais lições e insights:
“ […] todos os envolvidos entraram neste projeto com amor e respeito enormes, que beiravam a reverência pelo espetáculo e, obviamente, por seus lendários criadores. Mas também sabíamos que tínhamos que fazer um filme para a nossa época e fazê-lo com uma compreensão contemporânea e com os valores contemporâneos que assumimos”, disse.
Elenco
O novo elenco traz muita novidade para o campo cinematográfico, começando com a protagonista María, interpretada por Rachel Zegler, que tem Amor, Sublime Amor como sua estreia e que logo mais participará da sequência de Shazam.
Outros nomes no elenco são Ansel Elgort, Ariana DeBose, David Alvarez, Mike Faist, Brian d’Arcy James, Corey Stoll e Josh Andrés Rivera. A atriz Rita Moreno, que interpretou Anita na versão original, volta a fazer parte do elenco desse clássico por meio da personagem Valentina.
Amor, Sublime Amor chega aos cinemas brasileiros no dia 9 de dezembro.
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*Créditos da foto de destaque: Divulgação/ 20th Century Studios
Confira o que achamos do filme Casa Gucci, dirigido por Ridley Scott
“Pai, filho e Casa Gucci.” A frase dita por Patrizia Gucci, personagem deLady Gaga no filme Casa Gucci, define bem o tom da produção cercada de intrigas familiares, batalhas por poder e, obviamente, muito luxo. A trama parte de uma premissa comum quando tratamos de dinastias: nada é mais importante do que a família e o orgulho de pertencer a um determinado nome, exceto, é claro, se tiver dinheiro em jogo.
O filme acompanha o romance entre Patrizia e Maurizio (Adam Driver), ele sendo um dos herdeiros da famosa grife de luxo italiana Gucci, já ela era uma jovem de classe média. Entre altos e baixos, somos telespectadores dessa história de amor desde o primeiro encontro em uma festa até a personagem de Gaga ser condenada pelo assassinato dele, em 1995. Para interpretar essa família foram escolhidos atores de alto escalão, como Adam Driver, Al Pacino, Jared Leto e Jeremy Irons, que trouxeram aos olhos do público o que significa ser um Gucci.
Trama
O filme é baseado em um livro de mesmo nome, escrito por Sara Gay Forden e lançado em 2008 no Brasil. Com pesquisas aprofundadas, incluindo entrevistas com mais 100 pessoas e troca de correspondências com Patrizia, a autora desmembrou o backstage da marca, o que foi plenamente transmitido na adaptação. Acompanhamos os planos internacionais de Aldo (Al Pacino), a escolha de estilistas e os trâmites econômicos da marca familiar, tudo isso como um plano de fundo importante para a trágica história do casal principal.
Partindo para o combo Patrizia e Maurizio, sabemos que a trama visa focalizar neles plenamente, o que realmente acontece. Acompanhamos todo o desenvolvimento romântico do casal, incluindo o início da intervenção na Gucci, influenciada por Patrizia e as crises no casamento em decorrência da luta por poder, que foram os fatores principais para o fim do relacionamento e, consequentemente, para o assassinato de Maurizio.
Por se tratar de uma narrativa sobre um fato real, o filme é permeado por acontecimentos de conhecimento do grande público, como o último ato da Gucci nas mãos da família com o primeiro desfile de Tom Ford, na coleção de inverno de 1995. Essas cenas, representando a realidade, são pontos altos da produção, que não poupou esforços em trazer a maestria de uma passarela icônica para o mundo da moda.
Personagens e Elenco
A escolha de elenco foi certeira para a produção, principalmente no que tange Lady Gaga como Patrizia Reggiani, no início, e depois Gucci. A diva do pop revisita os sets de cinema e faz uma incrível performance de uma personagem que tinha tudo para ser a versão caricata de uma interesseira.
De fato, Patrizia se encanta por Maurizio por seu sobrenome, mas logo nos primeiros momentos do relacionamento, vemos que há algo mais. A presença do herdeiro na empresa de seu pai mostra que a protagonista estaria realmente apaixonada por ele, sentimento que continuou mesmo com o rompimento dele com Rodolfo, e que só foi ser questionado quando o jovem casal caiu nas graças de Aldo e passaram a ter a Gucci como parte da rotina.
Adam Driver também não decepciona com sua interpretação de Maurizio, um rapaz contido, pouco dado para extravagâncias e que sonhava em ser um advogado. Com o desenvolvimento do personagem, e a presença da protagonista ao seu lado, vemos Maurizio participar do mundo dos negócios, e se tornar ambicioso o necessário para se manter nessa posição, da qual, infelizmente, ele não tinha talento nenhum. Como mostrado no início, havia um certo repúdio do personagem em ser participante desse império, porém, a partir do momento que Maurizio toma as rédeas, ele passa por cima até da família para continuar com tal poder, até que é “cortado” pelos outros investidores.
Em relação aos outros membros da família Gucci, destacamos Aldo e seu filho, Paolo, interpretados por Al Pacino e Jared Leto, respectivamente. Ambos trazem um perfeito alívio cômico para a trama, Aldo com seu jeito excêntrico, que acolhe o casal depois do rompimento com Rodolfo, e Paolo sendo patético e tentando de todas as formas ser reconhecido por algo que não tem talento. Leto está irreconhecível no papel, que foi amplamente criticado por membros da família Gucci.
A produção cumpre seu papel do início ao fim de trazer nos mínimos detalhes a relação conturbada de Maurizio e Patrizia. Somos permeados por uma história já conhecida de vingança após rompimento, mas conseguimos acompanhar facilmente o que precedeu tal acontecimento e as supostas motivações.
Durante as 2 horas e 37 minutos de filme, temos muitas cenas pacatas e a falta de ação somada à longa duração fariam com que qualquer um perdesse o interesse na trama em determinado momento. Porém, quase todos os personagens foram construídos com um traço cômico, evitando que a produção ficasse pesada.
Mas além disso, o filme consegue tocar em pontos interessantes e, de uma forma ou de outra, tece críticas à sociedade. Aqui é mostrado a ditadura do dinheiro determinando as relações afetivas, a exclusividade dos membros Gucci e os “pré-requisitos” para adentrar essa corporação, os excessos de pessoas ricas e muitos outros assuntos relacionados à temática monetária.
Outro ponto de destaque é o sotaque dos personagens, todos nascidos na Itália, ao falarem inglês. Por mais que em alguns momentos fosse exagerado, o modo como falavam resgata parcialmente a origem e catapulta os espectadores para um ambiente italiano nas décadas de 70, 80 e 90.
Casa Gucci chega aos cinemas de todo o Brasil na quinta (25).
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*Créditos da foto de destaque: Divulgação/ Universal Pictures
O Entretetizei bateu um papo com a empresária Kamilla Fialho, confira
Nascida no Rio de Janeiro, Kamilla Fialho, de 40 anos, conquistou seu espaço no mundo da música. O sucesso impressionante não veio do modo convencional, por meio de lançamentos de hits e álbuns, mas sim, nos bastidores da carreira musical de muitos artistas do mainstream brasileiro, como Kevin O Chris. Atualmente, Kamilla é uma das indicadas ao Women ‘s Music Event (WME) Awards, administra sua consultoria de talentos, a K2L, e ministra um curso para interessados em trabalhar de forma séria com a música.
Diante do impacto de redes sociais, como o TikTok, na divulgação de novas músicas e das consequências da pandemia da Covid-19, Fialho conta como equilibra sua vida profissional, pessoal e fala sobre sua trajetória em um meio no qual a criatividade e dedicação são requisitos obrigatórios.
Confira nosso papo na íntegra:
Entretetizei: Sendo mulher, você entende a dificuldade de conquistar o respeito em diversas áreas. Como foi o início da sua carreira, em relação a essas questões decorrentes do machismo?
Kamilla Fialho: Como mulher, é sempre mais difícil conquistar espaços, a batalha é diferente, o posicionamento tem que ser mais firme, porque se sentem algum tipo de fraqueza em você, já te diminuem. O funk sempre foi um meio masculino, e eu já tive que engolir muito sapo, tinha que fingir que gostava de ser seduzida em reuniões para ser respeitada.. Até que eu comecei a falar grosso, na língua deles, e fui conquistando o meu espaço. Sempre fui julgada pelas minhas fotos de biquíni, mas hoje, depois de quase 20 anos, sou respeitada, e ninguém questiona o que eu falo e faço.
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E: E como você entrou no mundo da música?
KF:Entrei no mundo do empreendedorismo depois que acabou meu contrato na Furacão 2000. Eu engravidei e fui colocada na geladeira porque eu trabalhava na frente das câmeras. Meu objetivo sempre foi empreender, fazer dinheiro e criar algo novo. A primeira oportunidade que eu tive foi de empresariar o MC Sapão, aos 22 anos, grávida e completamente perdida. Quando o Dennis [DJ] me sugeriu isso, relutei, porque nunca tinha feito nada parecido. Mas como eu já tinha sido vendedora, ele me incentivou, e disse que empresariar era vender pessoas, e que eu ia conseguir. Na época, o funk não era tão respeitado, e aos poucos eu fui amadurecendo e desenvolvendo meu talento.
E: Em relação ao funk, você acha que, mesmo com todo o sucesso,o gênero ainda sofre preconceito?
KF: Ainda sofre um pouco, principalmente porque as letras são sobre o que os artistas veem dentro da favela. E muita gente não quer enxergar essa realidade. Mas dentro do mundo da música essa barreira já foi ultrapassada e hoje, o funk é um dos gêneros musicais mais ouvidos do Brasil, perdendo só para o sertanejo.
E: Recentemente, você foi indicada ao WME Awards, certo? Você vê isso como uma consequência de todo o seu trabalho?
KF: Claro. Sempre batalhei muito e dei muito de mim para conquistar tudo que tenho hoje, uma empresa reconhecida no segmento da música urbana. Eu invisto muito na minha carreira e na dos meus artistas, e esse reconhecimento me deixa muito feliz e realizada, principalmente por ser uma premiação tão necessária, que exalta o trabalho das mulheres na indústria musical. Ser indicada ao lado de profissionais inspiradoras e incríveis, é uma verdadeira honra.
E: Pensando nessa indicação, qual a sua maior realização profissional?
KF: Acho que a minha maior realização profissional até hoje foi ter passado pelo período mais crítico da pandemia e saído com quase o dobro da quantidade de colaboradores que eu tinha antes disso tudo começar. Também acabei virando sócia de outras três empresas. Hoje todas elas estão concentradas em uma casa enorme, que recebeu o nome de Lab 360. É um ambiente de trabalho completamente diferenciado, inovador e é gratificante demais pra mim ver pessoas por todos os lados trabalhando lá e fazendo tudo acontecer.
https://www.instagram.com/p/CTR0P1irwx1/
E: Então a pandemia teve impacto direto no seu trabalho e na K2L?
KF: Teve um impacto muito forte. A gente precisou se reinventar e pensar em formas de explodir os artistas sem a realização de shows. Parecia impossível. Foi quando começamos a usar o mercado digital ao nosso favor, mais do que nunca. O mercado teve que encontrar uma solução do dia para a noite, as adaptações como as lives, por exemplo, foram muito rápidas. O TikTok teve muita relevância, tivemos que acompanhar o que o público estava consumindo naquele momento, principalmente no início da pandemia, e fizemos acontecer. A publicidade virou a principal fonte de renda e nós entramos nessa de cabeça também. Expandimos nosso núcleo people, de influenciadores digitais, investimos bastante nessa área e deu pra gente se estruturar novamente.
E: Atualmente, redes sociais tipo o TikTok são grandes ditadores da música. Como você trabalha essa questão? Costuma usar essas plataformas como pesquisa de mercado ou feedback de algum hit ou artista?
KF: Temos que usar o TikTok a nosso favor. No início da pandemia eu percebi que não passaria rápido, então comecei a pensar em formas de emplacar meus artistas usando o mercado digital, como o TikTok. Uso o Kevin como exemplo, para a música Tipo gin eu fechei uma parceria com um grupo de criadores de dancinhas, o Nice House, e o Kevin escreveu a letra pensando na plataforma. O resultado todo mundo viu, né? Não podemos ignorar as novas redes sociais ou novas tendências, temos que trazer para perto e tirar o melhor delas.
E: Existe algum artista atual que você desejaria agenciar e que acredita no sucesso da pessoa?
KF: Claro! Vários. Tenho vontade de trabalhar com muita gente. Mas hoje olho muito pra cena do trap e do rap. Inclusive, vejo que se alguém der a esses gêneros a estrutura que eu me predispus a dar pro funk há uns 20 anos atrás, a música urbana vai se fortalecer bastante.
E: A sua filha, Tília, vem trabalhando no seu primeiro EP e acabou de realizar o primeiro show de uma carreira em ascensão. Como mãe, como é ver o início da carreira de Tília e qual conselho você costuma dar para ela lidar com toda exposição?
KF: A Tília tem uma cabeça muito boa, e ela sabe muito o que quer. Eu sempre quis que ela assumisse a K2L, e o pai queria que ela fosse DJ e produtora musical. Mas ela é determinada, decidiu ser cantora e está agarrando a oportunidade com unhas e dentes. Fico muito orgulhosa de ver como ela está batalhando, porque nunca dei a carreira de mão beijada, ela fez e faz todo o processo como qualquer artista da empresa.
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KF: Não é bem um conselho, mas uma prática que eu sempre valorizei, tanto pra mim quanto pros artistas com quem eu trabalho, é terapia. Considero esse acompanhamento profissional imprescindível para qualquer um que atue direta ou indiretamente no meio artístico.
E: O seu curso, Como Viver da Música, é baseado em experiências suas, certo? Qual a principal lição que você pretende passar aos seus alunos? Conte um pouco mais sobre esse projeto e qual é o público alvo.
KF: O público alvo são artistas e empresários que querem iniciar uma carreira organizada e sólida. O objetivo é compartilhar, de forma prática, as estratégias que eu uso para alcançar os resultados para os meus artistas e como profissional. São 20 anos de trabalho e experiência sobre como se destacar no mercado da música.
E: Para finalizar, quais são as perspectivas do funk para o futuro, principalmente no que tange as artistas e produtoras femininas?
KF: As perspectivas são bem positivas. As coisas nesse sentido estão mudando (bem mais lentamente do que eu gostaria, aliás) mas estamos conseguindo de pouquinho em pouquinho determinar o nosso espaço. Não somente em relação às mulheres, mas considerando um panorama mais geral mesmo, as minhas expectativas são sempre de uma maior diversidade dentro do segmento. Já existem vários tipos de funk nascendo em diversos cantos do país. Vejo isso tudo como uma movimentação extremamente positiva e capaz de levar o gênero para lugares antes inimagináveis.
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O drama histórico Onde Fica o Paraíso chegará às plataformas digitais
A atriz inglesa Gemma Arterton, de João e Maria: Caçadores de Bruxas e King’s Man: A Origem, protagoniza o longa Onde Fica o Paraíso, com estreia prevista para o dia 26 nas plataformas digitais. A partir dessa data, os telespectadores poderão comprar ou alugar a produção no Claro Now, Vivo Play, iTunes/ Apple TV, Google Play e Youtube Filmes.
Em Onde Fica o Paraíso, conhecemos Alice (Arterton), uma pesquisadora solitária que tem sua vida transformada após a invasão nazista no Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. Tal tragédia fez com que o jovem Frank (Lucas Bond) ficasse sob seus cuidados. A partir disso, os dois criam uma conexão capaz de despertar lembranças do passado na protagonista.
Confira o trailer:
Escrito por Jessica Swale, o filme conta ainda com Gugu Mbatha-Raw (The Morning Show), Penelope Wilton (After Life: Vocês Vão Ter Que Me Engolir) e Tom Courtenay (A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata) no elenco.
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*Créditos da foto de destaque: Divulgação/ Synapse Distribution
Antes de assistir Noite Passada em Soho, confira a perspectiva do diretor sobre o thriller
Edgar Wright, responsável pela produção Em Ritmo de Fuga, é um nome em ascensão no mundo cinematográfico. Seu mais novo trabalho, Noite Passada em Soho, acompanha a jovem Eloise (Thomasin McKenzie) que, ao se mudar para Londres, descobre ser capaz de voltar no tempo para a década de 60, na qual passa a viver sob a perspectiva de Sandy (Anya Taylor-Joy), uma futura cantora.
Confira o trailer do longa:
O diretor afirmou que concebeu a ideia original do filme há mais de 10 anos, mas que não teve pressa em trazê-la para as telas do cinema. Em relação ao cenário e ao tempo da produção, Edgar afirma ter uma relação conflitante com Londres e, principalmente, com a década dos anos 60, o que leva a reflexão acerca da nostalgia e idealização do passado:
“Eu amo Londres e amo os anos 1960, mas com a cidade tenho uma relação de amor-ódio, porque ela pode ser brutal e bela na mesma medida. (…) é fácil romantizar décadas anteriores, mesmo aquelas que você não viveu. Talvez seja perdoável pensar que viajar no tempo de volta aos 1960 seria incrível. Mas fica no ar essa dúvida incômoda: seria mesmo?”.
Sobre a locação, Noite Passada em Soho não poderia ter sido gravada em outro lugar, se não no bairro do Soho, em Londres. Wright afirma que quis resgatar a tradição de usar o centro da capital inglesa como set, característica presente em filmes como Farsa Diabólica ou O Ato Final.
A produção conta com um elenco de peso ao reunir Thomasin McKenzie (Tempo), Anya Taylor-Joy (O Gambito da Rainha), Matt Smith (The Crown), entre outros.
Noite Passada em Soho chega aos cinemas de todo o país hoje (18).
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*Créditos da foto de destaque: Divulgação/ Universal Pictures
As Vidas dos Santos revisita a cultura grisha por meio da história religiosa
A autora best-sellerLeigh Bardugo, nome por trás de Sombra e Ossos e da trilogia Six of Crows, retorna ao universo mágico que a fez famosa com As Vidas dos Santos. O livro é citado na obra de mais sucesso da autora por meio da protagonista Alina Starkov, fato já conhecido pelos fãs da literatura que testemunharam a criação de Animais Fantásticos e Onde Habitam a partir de menções da obra em Harry Potter.
A obra de 136 páginas vai ser lançada com um layout cheio de ilustrações e com capa dura, simulando um volume antigo. Composta por contos, cada história de As Vidas dos Santos promete revisitar e explorar a cultura religiosa do universo Grisha, passando por nomes já conhecidos dos leitores, como Sankta Lizabeta das Rosas e Sankt Ilya.
Leigh Bardugo é uma escritora israelita que emplacou sucessos da fantasia jovem, entre eles, Sombra e Ossos, que foi transformada em série pela Netflix em 2021. Além disso, a autora também conta com a trilogia Six of Crows, que se passa no mesmo universo da série original.
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Forward é uma coletânea de diversos autores premiados, como Blake Crouch e Veronica Roth
Diante de lançamentos como o Metaverso, de Mark Zuckerberg, a relação entre os humanos e a tecnologia se torna uma pauta recorrente. É a partir dessa premissa que Blake Crouch se une a mais cinco escritores na coletânea Forward, discursando sobre o impacto desses avanços tecnológicos na nossa vida. A diversidade de temas leva o leitor a experiências com inteligência artificial, colonização de outros planetas e engenharia genética, sempre conversando com a realidade, na qual temos bilionários explorando o espaço e o uso cada vez mais recorrente de aparelhos como a Alexa.
Crouch, autor de Matéria Escura, inicia Forward com Summer Frost, na qual acompanhamos a obsessão de uma programadora de games com um de seus personagens. Passando para Veronica Roth, autora do sucesso Young AdultDivergente, que contribui com Arca, uma trama sobre as memórias e o poder que elas têm de revelar o passado e construir o futuro. Pele de Emergência, de N. K. Jemisin, aborda a missão de um soldado em exploração de uma Terra abandonada.
Outros autores que participam da coletânea são: Amor Towles, autor de Um Cavalheiro em Moscou, com Você Chegou ao Seu Destino, tratando da manipulação genética por meio de um casal que planeja o futuro de seu filho; Paul Tremblay com A Última Conversa, uma narrativa de suspense sobre a nossa consciência e identidade; e Andy Weir, que contribui com Randomizando, misturando cassinos, hackers e a chamada computação quântica.
Essa é a primeira vez que os contos presentes em Forward são reunidos e publicados em forma física, já que é originalmente um e-book. O livro conta com 304 páginas e será comercializado por R$ 79,90 na versão física e R$ 54,90 na digital. O lançamento será no dia 16 de novembro.
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*Créditos da foto de destaque: Divulgação/ Intrínseca
Querido Evan Hansen, adaptação do musical da Broadway de 2016, chega aos cinemas hoje (11)
Partindo da premissa de ampla disseminação dos musicais da Broadway, Querido Evan Hansen se junta ao já lançado Em Um Bairro de Nova York e ao futuro Wicked e chega às telas dos cinemas de todo o mundo. Na adaptação cinematográfica, Ben Plattreprisa seu papel dos palcos como Evan, performance que garantiu um Tony Awards ao ator e cantor de 28 anos.
Aqui acompanhamos a adolescência pra lá de conturbada de Evan Hansen, um jovem que enfrenta algumas doenças emocionais, como depressão e ansiedade. Tais transtornos afetam diretamente sua vida social, levando-o a um completo isolamento e a um constante medo de socialização. Quando um de seus colegas comete suicídio, Evan se vê no meio de um mal entendido que gera a falsa impressão de que os dois eram melhores amigos, mentira que acaba sendo alimentada conforme o protagonista ganha atenção das pessoas e passa a ter um certo grupo de amigos.
No meio de diversos atos musicais, o filme nos introduz a assuntos de extrema importância no que tange a questão de saúde mental, principalmente durante a transição da infância para a fase adulta. Apresentando brutas consequências, como o suicídio, a produção consegue focar nas batalhas diárias de quem convive com essas questões psicológicas e como o mundo ao redor lida e como deveria lidar com esses assuntos.
Elenco
Como já dito anteriormente, Ben Platt (The Politician) reprisou seu papel da Broadway nesse filme e, por isso, interpretou o jovem Evan, de aproximadamente 17 anos. Esse foi um fator que gerou dúvidas no público, que considerou o ator de 28 anos velho para o papel. Platt afirmou que o filme dificilmente seria feito sem a sua presença, já que ele eternizou o personagem com sua atuação nos palcos e com o desenvolvimento em workshops por três anos.
Por outro lado, a atuação de Amandla Stenberg (O Ódio que Você Semeia) e Nik Dodani foram pontos altos do musical, recebendo críticas positivas. Amandla interpreta Alana, a representante e oradora da turma, conhecida por fazer parte de diversos grupos e estar sempre entrosada nas atividades estudantis. Porém, o destaque veio com a construção de camadas da personagem, que apesar de toda sua participação social, enfrenta ansiedade, travando pequenas batalhas diariamente para não deixar transparecer a realidade que ela vive.
Dodani pode ser considerado o alívio cômico de Querido Evan Hansen, sendo uma risada garantida em todas as cenas que aparece. O ator de Atypicalinterpreta o único amigo do protagonista, mesmo que aparentemente eles só sejam conhecidos de família e o ajuda quando Evan se envolve na mentira sobre Connor (Colton Ryan), o garoto que se suicidou.
Um grupo que merece uma menção honrosa é o dos atores que interpretam os pais, composto porAmy Adams, Julianne Moore e Danny Pino. Os três conseguiram transmitir toda a emoção da trágica morte de Connor e das dificuldades enfrentadas com Evan com maestria, contando inclusive com números musicais. Nesse quesito, Moore, que atuou como mãe do personagem de Platt, recebeu um solo incrivelmente real sobre criar um filho sozinha, chamado So Big/ So Small.
Atos Musicais
Obviamente, por se tratar de um musical adaptado da Broadway, Querido Evan Hansen não deixa a desejar nas cenas musicais, englobando quase todo o elenco e sempre transmitindo os pensamentos dos personagens. A maioria das músicas são versões das originais do teatro, como as icônicas Waving Through A Window e Sincerely, Me, a última sendo uma das canções mais animadas e que garante um momento mais leve e engraçado, com direito a mudanças de cenário.
Em relação às músicas feitas especialmente para o filme, damos destaque à The Anonymous Ones, interpretada por Amandla Stenberg e com uma versão pop cantada por SZA. Na letra, Alana (Stenberg) narra a vida de alguém que mantém em segredo a dificuldade de viver com transtornos emocionais, sempre se escondendo na multidão e fingindo que está tudo bem, mesmo que não estivesse.
Além disso, You Will Be Foundtem uma versão com Sam Smith e Summer Walker, enquanto no filme temos um ato com diversos personagens cantando um trecho ao falar sobre nunca estar sozinho e sobre o apoio que as pessoas ao redor podem dar.
A trilha sonora ainda conta com Carrie Underwood, Dan + Shay, FINNEAS e Tory Kelly.
A saúde mental através de Evan Hansen (e todos os outros personagens)
A produção consegue retratar com exatidão diversas questões sobre saúde mental, com destaque para os sintomas de ansiedade social. Evan, ao tentar falar com as pessoas, começa a suar as mãos, sintoma que aumenta conforme ele pensa nisso, e sempre se preocupa ao extremo com coisas pequenas do convívio social, como a saudação perfeita. Pensando neste tópico, Alana é a representação perfeita da maioria das pessoas, que sofrem em silêncio, procurando ajuda médica mas sem deixar que as pessoas percebam algo diferente do que é considerado normal.
A confusão principal do filme é mantida por um desejo de Evan de se enquadrar em algum grupo e ser querido, por isso, o desenvolvimento do personagem é claro e mostra a importância de ter alguém por perto, para te ajudar e te amparar. Podemos ver essa “mentira” como uma terapia para ele e até para a família de Connor, que o adotam como filho, para conseguirem superar o luto.
Por cumprir seu papel de representação da realidade, o filme acaba sendo bem triste, mas necessário para levantar discussões e evitar que pessoas ao seu redor acabem tomando decisões irreversíveis.
Crítica
O filme entrega exatamente o que anunciava no trailer, muita música permeando uma situação triste, ao mesmo tempo em que explora assuntos importantes, como depressão e suicídio. Nesse último tópico, temos uma abordagem mais leve, mesmo tendo essas questões como gatilhos para todas as situações.
Dois principais problemas vem com a contratação de atores mais velhos representando adolescentes, uma prática comum no mundo cinematográfico, mas que prejudica de uma forma ou de outra a experiência com o filme. Outro ponto a ser discutido é a angustiante trajetória de Evancom a sua mentira, gerando um constante medo de que o jovem tenha o mesmo destino cruel de Connor e torcendo para que a situação nunca fosse totalmente esclarecida.
Apesar de gerar conversas acerca de saúde mental, a produção deve ser vista com uma certa moderação e o telespectador deve atentar-se aos seus gatilhos, já que a história pode atingir cada um de uma forma diferente. No final, chegamos a um ponto que quase todos os personagens que estavam do lado do protagonista o abandonam, dando a impressão de que ele está sozinho nessa jornada e que deve seguir com sua vida normalmente, quase que desconsiderando tudo o que foi vivido.
As músicas não falham em seu propósito de transmitir os pensamentos mais profundos dos personagens e, por isso, vale destacar Requiem, interpretada pela família do Connor (Amy Adams, Danny Pino e Kaitlyn Dever) e mostrando como cada um está lidando com o luto e como cada um via o ente falecido, e You Will Be Found, com quase todo o elenco jovem do filme.
Querido Evan Hansen chega aos cinemas do Brasil hoje (11).
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*Créditos da foto de destaquue: Divulgação/ Universal Pictures
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