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Sesc São Paulo apresenta Mostra de Cinemas Africanos em outubro

Evento online e gratuito traz longas e curtas contemporâneos inéditos do continente africano – com destaque para o cinema de gênero e parceria com outros festivais

SESC São Paulo faz Mostra de Cinemas Africanos (MCA) entre os dias 1 a 10 de outubro. A maioria dos filmes são inéditos no Brasil. O principal foco curatorial deste ano é o cinema de gênero.

O ciclo online e gratuito apresenta 12 sessões (dez longas e dois programas de curtas), legendados em português, além de curso e catálogo digital. Entre os destaques da programação estão exemplos recentes do cinema de gênero da África do Sul, Nigéria e Uganda, e curtas dirigidos por mulheres, com uma mostra competitiva simultânea com o Benin e uma seleção de produções árabes do norte da África.

As exibições acontecem na plataforma Sesc Digital e contam com o apoio da Embaixada da França no Brasil e do Institut Français. Mais informações em mostradecinemasafricanos.com.

A abertura fica para o filme “Juju Stories” (2021), do coletivo nigeriano Surreal 16, com três histórias de bruxaria dirigidas por C.J. Obasi, Abba Makama e Michael Omonua. 

Em geral se vincula a ideia de cinema africano a filmes de arte ou político e sempre queremos quebrar esses estereótipos“, explica Ana Camila Esteves, que divide a curadoria com Beatriz Leal Riesco. “Os gêneros cinematográficos africanos são comuns e bem particulares. Não seguem a lógica de Hollywood, por exemplo“, conclui Ana Camila

A programação da Mostra de Cinemas Africanos conta ainda com apoio da Cinemateca da Embaixada da França no Brasil (www.cinefrance.com.br) e do Institut Français, agência do Ministério das Relações Exteriores e Europeias para a difusão cultural exterior da França.

Da África do Sul vêm o road movie feminista Flatland (2019), de Jenna Bass, e o policial ambientado no mundo do boxe Knuckle City (2019), de Jahmil X.T. Qubeka.

Um curso gratuito ministrado por Jusciele Oliveira, que lança luz sobre este tema, integra o evento. Outros títulos de ficção da MCA são o drama autoral nigeriano Para Maria (2020) sobre depressão pós-parto, de Damilola Orimogunje; o drama ambientado no universo da diáspora francesa Edifício Gagarine’ (2020), de Fanny Liatard e Jérémy Trouilh; o suspense ugandês A Garota do Moletom Amarelo (2020), de Loukman Ali; e o sobrenatural Você morrerá aos 20 (2019), de Amjad Abu Alala, do Sudão.

Os três longas documentais da seleção são produções ligadas à Argélia: Meu Primo Inglês (2019), de Karim Sayad, Rua do Saara, 143 (2019), de Hassen Ferhani, e O Último Refúgio (2021), de Ousmane Samassekou. Todos os filmes da mostra ficam disponíveis apenas em território brasileiro e serão exibidos durante toda a semana do festival, com exceção de Edifício Gagarine’, online por 24 horas, e Você morrerá aos 20, com limite de 500 visualizações. O catálogo digital da mostra virá com material inédito, que inclui traduções de artigos de pesquisa sobre cinemas africanos, sinopses exclusivas e resenhas dos longas assinadas pelo crítico nigeriano Dika Ofoma.

Com curadorias compartilhadas com dois festivais, os programas de curtas expandem a abrangência dos núcleos de produção africana cobertos pela Mostra. O primeiro é fruto de parceria com a Mostra de Cinema Árabe Feminino (Brasil), que exibe sete filmes com temáticas, gêneros e formatos diversos. A curadoria é de Analu Bambirra e Ana Camila Esteves, e abrange Sudão, Tunísia, Marrocos, Egito e Argélia. Já o segundo programa traz 13 títulos do Festival International des Films de Femmes de Cotonou 2021 (Benin), dirigido por Cornélia Glele. Produções de dez países africanos participam desta primeira mostra competitiva da MCA, simultaneamente no Brasil e no Benin, com um júri brasileiro formado por Morgana Gama (BA), Bethânia Maia (DF) e Mariana Angelito (RJ).

E além desses ainda tem os longas: Você morrerá aos 20, Rua do Saara, 143 e Edifício Gagarine, e a sessão de curtas Mostra de Cinema Árabe Feminino.

Mostra de Cinemas Africanos | Ano IV

De 1º a 10 de outubro de 2021 | 10 longas e 20 curtas-metragens

Online | Gratuito | Sesc Digital | Site oficial

Esta edição contempla 16 países do continente: África do Sul, Argélia, Benin, Camarões, Egito, Madagascar, Mali, Marrocos, Mauritânia, Nigéria, República Centro-Africana, Ruanda, Senegal, Sudão, Tunísia e Uganda.

Todos os filmes da mostra serão exibidos durante toda a semana do festival, com exceção de Edifício Gagarine, que ficará disponível por 24 horas, e Você morrerá aos 20, com limite de 500 visualizações. E a exibição é exclusiva para o Brasil!

Para ter acesso ao conteúdo, consulte: sescsp.org.br/cinemasafricanos

Leia também: 2ª Bienal Black Brazil Art: inscrições abertas até 30 de Outubro

Vem compartilhar com a gente as suas expectativas sobre esse evento incrível, aqui nos comentários ou lá pelas nossas redes socais:  Twitter, Insta e Face.

*Crédito da foto de destaque: 20 Pounds Production

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Cinema Entretenimento Telecine

Telecine e Megapix promovem volta ao mundo ao longo de uma semana

União entre os canais criou lista sensacional de títulos para celebrar países e continentes entre os dias 20 a 26 de Setembro

O Telecine e o Megapix se uniram para promover o especial Semana Volta Ao Mundo e levar o espectador para viajar sem precisar sair de casa. Entre 20 a 26 de setembro, os canais vão exibir a cada dia, filmes de diversos países, finalizando com uma produção de cada continente.

Com programação específica em cada um dos canais Telecine e com abertura pelo Megapix, o especial começa na segunda-feira, dia 20 de setembro.

A programação completa inicia com filmes representantes da Nova Zelândia, sendo O Hobbit – Uma Jornada Inesperada (15h40), O Hobbit: A Desolação De Smaug (18h25) e O Hobbit: A Batalha Dos Cinco Exércitos (21h), pelo Megapix e segue:

Brasil pelo Telecine Fun – 21/09

Foto: Divulgação

Xuxa E Os Duendes 2: No Caminho Das Fadas (12h45)

Turma Da Mônica: Laços (14h25)

Um Suburbano Sortudo (16h15)

Os Parças 2 (18h10)

Os Farofeiros (20h05)

Minha Mãe É Uma Peça 3 (22h)

O Auto Da Compadecida (0h)

China pelo Telecine Action – 22/09

Foto: Divulgação

Tripla Ameaça (20h15)

Ip Man: O mestre do Kung Fu (22h)

Testemunhas Silenciosas (23h35.)

Coréia do Sul pelo Telecine Pipoca – 23/09

Foto: Divulgação

The Box – No Ritmo do Coração (15h50)

Alerta Vermelho (17h35)

Invasão Zumbi 2: Península (19h55)

Parasita (22h)

França pelo Telecine Touch – 24/09

Foto: Divulgação

A Família Bélier (12h50)

De Carona Para o Amor (14h45)

Largadas Em Família (16h40)

20 Anos + Jovem (18h25)

Irmãs Por Acaso (20h05)

Intocáveis (22h)

Estaremos Sempre Juntos (0h)

Estados Unidos pelo Telecine Premium – 25/09

Foto: Divulgação

O Marido Perdido (13h35)

Homem-Aranha no Aranhaverso (15h35)

A Batida Perfeita (17h40)

Creed II (19h40)

It: Capítulo Dois (22h)

Volta completa pelo Telecine Cult – 26/09

Foto: Divulgação

Irã: Gosto De Cereja (12h25)

Argélia: Papicha (14h15)

Austrália: Priscilla, A Rainha do Deserto (16h15)

Espanha: Julieta (18h10)

Cuba: O Tradutor (20h)

Argentina: Relatos Selvagens (22h)

Canadá: É Apenas o Fim do Mundo (0h10)

Fala para gente qual deles você mais quer ver, lá pelas nossas redes socais:  Twitter, Insta e Face.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Entretenimento Eventos

2ª Bienal Black Brazil Art: inscrições abertas até 30 de Outubro

A 2ª Bienal Black Brazil Art abre suas inscrições até o dia 30 de Outubro e tem formato online para facilitar o acesso de todos os públicos

O tema da Bienal Black Brazil Art deste ano é Cartografia e Hibridismo do Corpo Feminino: Representação Visual e Afetiva e cada participante, individual ou em coletivo, tem direito de inscrever até dois trabalhos, em até duas categorias, que concorrerão aos prêmios previstos no regulamento. 

As inscrições estão abertas até o dia 30 de Outubro para artistas contemporâneos individuais e coletivos, inéditos ou recentes, que abordam narrativas com recortes do universo proposto. Os valores variam de R$ 45,00 para artista individual e R$ 85,00 para coletivo e artes em pintura, escultura, fotografia, instalação, têxtil, videoarte e todos os tipos imagináveis são aceitos, mas a preferência é para trabalhos digitais.

A 2ª Bienal Black Brazil Art terá uma exposição numa galeria virtual de interação com os visitantes, e para os artistas da categoria performance, que não seja vídeo , deverão se apresentar ao vivo na plataforma Zoom.

Patrícia Brito, curadora independente, museóloga, pesquisadora e gestora cultural, foi a idealizadora geral da primeira Bienal Black Brazil Art e coordenou o preparatório Arte Sem Fronteiras (Bienal Black) e a Residência Artística Virtual Compartilhada com o Colectivo de Estudios Afrolatinoamericano da UDELAR, e agora usa todo o seu talento, e currículo (vários prêmios nacionais e internacionais – entre eles o Ford Foundation Art Residence Equity e o Prêmio Baobá – todos com a linguagem do recorte racial nas artes. Formada em história e museologia, é membro da Association of Art Museum Curators (AAMC) em Nova Iorque), para afirmar:

“A Black Brazil Art acredita fortemente que o mundo da arte deve ser apoiado, incentivado e conectado além dos limites das barreiras geográficas. Esta segunda edição nos cria estímulo para o pensamento de um mundo mais coeso, compartilhável e onde mulheres tenham direitos e oportunidades semelhantes aos homens.”

Você encontra a Bienal Black pelas redes sociais do projeto: 

Site oficial: blackbrazilart.com.br | Facebook: /BlackBrazilArt

Instagram: @bienalblackbrazilart | Twitter: @blackbrasilart | YouTube: /BlackBrazilArt

E o regulamento também está disponível para leitura, pelo link: blackbrazilart.com.br/2bienalblack.

Artistas brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil há mais de cinco anos podem apresentar seus trabalhos, projetos de pesquisa ou curatorial, e os jurados são brasileiros e estrangeiros, tudo de forma digital e de fácil acesso para todos os tipos de público.

Você vai se inscrever ou vai só acompanhar o conteúdo dessa vez? Quais outros eventos você curte ver por aqui? Fala para gente aqui nos comentários ou lá em nossas redes sociais:  Twitter, Insta e Face.

*Crédito da foto de destaque: Estou Aqui, de Susan Mendes (@susan_mendes)

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Entretenimento Livros

Intrínseca: Autora de Amor & Gelato ganha mais um livro no catálogo da editora

Depois de Amor & Gelato e Amor & Sorte, Jenna Evans Welch volta ao catálogo da editora com um romance em terras européias: Amor & Azeitonas

Depois de vender mais de 150 mil livros no Brasil e de levar seus leitores para os campos da Toscana e as estradas irlandesas, chegou a vez de Jenna Evans Welch apresentá-los à Ilha de Santorini, na Grécia.

Foto: Divulgação

Dessa vez vamos ser apresentados para a história da greco-americana Liv Varanakis e seu pai, Nico, um homem obcecado pela lenda da cidade perdida de Atlântida

Durante a infância de Liv, encontrar a cidade era o grande sonho que os unia. Após ser abandonada pelo pai, a jovem reconstrói sua vida sem qualquer vestígio de Nico ou de sua fantasia antiga. Tudo muda quando Liv recebe um postal do pai convidando-a para ir à Grécia para ajudá-lo a gravar um documentário sobre seu assunto favorito. A contragosto, Liv aceita o convite e terá que lidar não só com sentimentos reprimidos, mas também deixar para trás a vida que construiu e mergulhar no inesperado. 

Em meio a milhares de perguntas, emoções difíceis e momentos constrangedores, Liv tenta desfrutar as praias paradisíacas e outras atrações locais, além de aproveitar a companhia de Theo, o charmoso assistente de seu pai. Mas à medida que os dias passam, a jovem percebe que algo muito mais importante que Atlântida a levou até lá. Amor & Azeitonas é mais uma história leve, divertida e tocante de Jenna Evans Welch.

Apesar de as histórias de Welch não se ligarem umas às outras, o estilo de escrita já é bem conhecido e adorado pelos fãs, então o que sobra é a ansiedade para conhecer Liv e descobrir mais sobre sua Atlântida pessoal.

Leia também: Intrínseca: confira os lançamentos de setembro

Agora conta pra gente em nossas redes sociais se você já leu os outros livros da autora e o que espera desse:  Twitter, Insta e Face.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Entretenimento Especiais

5 artistas femininas que fizeram da dor, arte

Dia 10 de setembro é o dia mundial da prevenção ao suicídio, e o Entretetizei reuniu 5 mulheres que tiveram vidas muito tristes, mas que usaram isso para criar arte

AVISO DE GATILHO: DEPRESSÃO/VIOLÊNCIA/SUICÍDIO

Para falar sobre o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, achamos que seria essencial falar sobre saúde mental e sobre como a arte pode ser uma válvula de escape para todos nós.

A taxa de tentativas de suicídio entre mulheres é muito maior que a de homens, e a cada minoria que se compara, o número cresce. Mulheres pretas atentam contra a própria vida mais do que brancas, mulheres transgênero tentam mais do que mulheres cis – independente da raça – e assim por diante.

Para te lembrar que podemos tentar entender e lidar com a nossa dor com ajuda de profissionais e que de tudo isso podemos criar coisas incríveis – inclusive arte – reunimos cinco mulheres que passaram por situações terríveis em suas vidas e, tentando ou não suicídio, foram maiores do que seus traumas e superaram parte de seus problemas usando a arte.

E lembre-se: se você precisa conversar, o Centro de Valorização a Vida atende 24h, 7 dias por semana. É só ligar para 188 e pedir ajuda!

Sua vida importa!

Sinéad O’Connor

Agora registrada com um nome de origem muçulmana, O’Connor nasceu na Irlanda em 1966 e passou por abusos físicos e psicológicos por parte da própria mãe.

Entre o fim dos anos 80 e o início dos anos 90, O’Connor usou a música, que já era um amor de infância, para despejar suas dores e gravou ícones do rock que ainda são amados nos dias de hoje.

Ela mudou de nome de registro, renegou a aparência socialmente feminina e se tornou muçulmana. O’Connor tentou suicídio, mas no fim sua arte prevaleceu e hoje ela está afastada da música e cuida da sua saúde mental.

Viola Davis

Foto: Divulgação

Nascida em 1965, Viola Davis é a quinta filha de seis mulheres. Seu pai era alcoólatra e agredia sua mãe e, como vítima de um lar extremamente pobre e cheio de abusos, Viola chegou a passar fome, revirar o lixo e conta ter implorado a Deus para ser tirada de casa.

Empenhada em não viver aquilo na sua vida adulta, Davis fez de sua dor um degrau para conquistar uma carreira de sucesso.

Com muita dificuldade, batalha e empenho, sempre ressaltando que faz o seu melhor e ainda assim não é encarada como outras atrizes de seu nível em Hollywood – por ser uma mulher negra -, Davis se fortaleceu e se tornou uma das atrizes mais amadas pelo público e pela crítica, e coleciona papéis emocionantes, entregando interpretações incomparáveis.

Charlize Theron

Foto: Divulgação

Nascida em 1975, Theron foi outra atriz que usou sua vida triste para se erguer e utiliza suas histórias para aprender sobre papéis que precisam de empatia e atenção.

Vinda de uma casa cheia de abusos, com um pai alcoólatra e com ameaças de morte, a mãe de Charlize, Gerda, atirou em seu marido e o matou na frente da filha.

Impactada pelos traumas de infância, pela vida triste e pela morte do pai, Charlize usou isso para aprender sobre as dores da vida e se permitiu criar uma carreira cheia de papéis fortes e dramáticos.

Frida Kahlo

Foto: Divulgação

Kahlo é mais uma de nossa lista. Nascida em 1907, vinda de família de situação mediana e amorosa, não foi por abusos que Frida se tornou uma mulher cheia de dores.

Aos seis anos ela foi acometida por poliomielite e ficou com sequelas em uma de suas pernas. Por consequência, Kahlo passou a sofrer bullying por parte das outras crianças.Por volta dos 18 anos, sofreu um acidente de bonde que a feriu gravemente, forçando-a a passar por várias cirurgias e ficar acamada muitas vezes, o que a impediu de realizar o sonho de ser mãe e a confinando a suas pinturas.

Casada, durante quase toda sua vida adulta, com Diego Rivera, Frida teve que aguentar a constante infidelidade do marido e a traição de sua própria irmã. Foi do sofrimento, de uma vida regada por dores físicas e emocionais, que Kahlo fez seu nome na história da arte plástica por meio de pinturas brutais e intimistas.

Drew Barrymore

Foto: Divulgação

Nascida em berço famoso, Drew nasceu em 1975 e começou a roubar a cena ainda na infância, quando trabalhou no filme E.T. O Extraterrestre (1982).

Por ter pais boêmios e pouco preocupados com a criação dos filhos, Drew se envolveu com álcool e drogas desde muito nova e, com 12 anos, já era uma garota problema.

Enquanto tentava superar a dependência química, se tratava de seus traumas de uma família problemática e lutava para reerguer sua carreira, Drew sofreu de depressão e chegou a tentar suicídio. Mas com muita luta, ajuda e persistência, Drew recuperou muito do que conquistou quando jovem e hoje é inspiração de superação para quem tem a saúde mental abalada.

Nossa lista não precisa terminar aqui! Compartilhe com a gente quem mais superou seus traumas e cuidou da própria saúde mental por meio da arte. Deixe a sua contribuição aqui nos comentários ou lá em nossas redes sociais:  Twitter, Insta e Face.

E, lembre-se: sua vida importa muito!

*Crédito da foto de destaque: Jornal da Advocacia

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Cinema Entretenimento Resenhas

Resenha | Missão Cupido: um filme nacional para rir e se apaixonar

Telecine livre e a gente corre e assiste filme nacional, e o da vez foi Missão Cupido: a melhor comédia romântica dos últimos tempos

O atrapalhado anjo da guarda Miguel (Lucas Salles), profetiza que a pequena Rita (Isabella Santoni) nunca vai se apaixonar. Mas ele não contava que o Presidente (Rafael Infante) ia se enfurecer com essa sua profecia, e para consertar isso, Miguel é mandado à Terra para resolver a burrada que fez, e para isso ele vai contar com a ajuda do anjo Rafael (Victor Lamoglia).

Sem saber como consertar sua profecia, Miguel ainda tem que lidar com a Morte (Agatha Moreira), que quer a todo custo conquistar Rita.

Missão Cupido é a prova de que o cinema nacional só melhora!

Foto: Divulgação

Comédia, comédia e comédia

Além da fantástica interpretação sempre engraçada de Rafael Infante, o roteiro faz piada de tudo quanto é situação, brinca com o fato de só Rita ser capaz de ver Miguel e ainda nos dá uma morte debochada e que satiriza o Brasil em cada oportunidade.

O riso também fica garantido com a participação de Daniel Curi, que faz um mensageiro, que ao mesmo tempo é  ajudante de Miguel. Entre um sotaque italiano, uns trechos em português de Portugal e tapas que não acabam mais, Curi e Salles oferecem uma diversão pastelona que é irresistível.

HQ

Entre as trocas de cenas mais gritantes, a saída usada foi transformar os atores em ilustrações ao estilo HQ e ainda brincar com animações como em desenhos animados de 2D.

É um show para quem gosta de transições descontraídas.

Romance clichê que a gente ama

Foto: Divulgação

Rita é tranquila com sua sexualidade e o filme não reproduz machismos ou coloca a mocinha como heterossexual, o que já é uma baita conquista para as comédias românticas!

Mas apesar de parecer bem fora da casinha, Missão Cupido tem todos aqueles clichês ótimos, como triângulo amoroso, melhor amiga frustrada no amor e brigas bobas que acabam em romance.

Então a dica é: corre para assistir esse filme maravilhoso o mais rápido possível! E não esquece de contar pra gente lá em nossas redes sociais:  Twitter, Insta e Face.

Leia também: O amor está no ar: 10 filmes de romance para suspirar

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Cinema Entretenimento Resenhas

Resenha | O Processo do Desejo: uma ofensa às mulheres

O Processo do Desejo é um desacato às mulheres e ao feminismo, e um permissivo para o assédio e a violência sexual 

ALERTA DE GATILHO: VIOLÊNCIA SEXUAL/ESTUPRO/MACHISMO

A sinopse nos conta sobre Sandra (Claire Nebout), uma mulher que acaba ficando trancada em um museu depois do horário da visita e, então, se vê presa no enorme castelo com Lorenzo (Vittorio Mezzogiorno), um arquiteto que tem as chaves, mas prefere guardar essa informação para usar a noite trancados como desculpa para um estupro arquitetado.

Sem uma sinopse muito promissora, O Processo do Desejo inclina a nossa sociedade, já machista e patriarcal, a um abismo enojante e revoltante.

Foto: Divulgação

O tema violência sexual no filme

Fazendo o estupro parecer necessário para uma mulher, com desculpas ridículas de que é necessário violentar uma mulher bonita para lhe dar vida e movimento, o filme banaliza a situação e ainda ridiculariza a vítima. Além disso, também faz parecer que toda mulher que passa por isso permite e gosta, no fim das contas.

Durante o julgamento, o acusado alega que não a violentou, pois não foi truculento com ela, apenas manipulador.

O processo

Nas cenas do processo, entre um depoimento e outro de Sandra e seu agressor, o filme corta para cenas íntimas que o promotor público teve com sua esposa. A jogada de intercalar a vida pessoal do promotor, tinha o objetivo de expor a opinião de uma mulher que reproduz o machismo, e alega ao marido que estupro é ser possessivo e controlador na relação – o que também é errado, mas não é um estupro -, e se diz a favor do agressor de Sandra.

Por outro lado, coloca o promotor – marido abusivo, mas fiel – em uma sinuca de bico ao notar que Sandra foi mesmo coagida e violada.

Outras inconsistências

Também há uma festa de gala, na qual as cenas são basicamente de Sandra dançando com o juiz, que além de completamente ilusória – porque não é real uma festa de aniversário juntar pessoas tão opostas de um caso de violência sexual no mesmo ambiente – causa desconforto emocional ao assistir. Especialmente sem explicar como todas aquelas pessoas conheciam a mesma aniversariante.

Foi uma cena desencontrada no filme, totalmente inconsistente e que não me pareceu ter sentido.

Chega de culpar a vítima e romantizar o agressor

Banalizar a violência sexual, dizendo que não é uma violência, tendo como base a afirmação do próprio abusador de que a vítima teve um orgasmo, é completamente enojante e revoltante.

Lorenzo era um homem sádico, manipulador e um agressor sexual, que deixou claro já ter feito isso outras vezes, porque acha bonito uma mulher sendo possuída. O roteiro responsabiliza a vítima, a acusando de sedução só por sua beleza. É de dar calafrios.

O Entretetizei é completamente contra filmes que propagam o machismo e banalizam a violência sexual. Denuncie!

Você já assistiu esse filme? Concorda com a nossa opinião? Conta pra gente em nossas redes sociais:  Twitter, Insta e Face.

Leia também: Conquistas Feministas que jamais podemos esquecer

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Entretenimento Música

Zaz: Top 5 das melhores músicas da cantora francesa

Zaz é um fenômeno da música francesa há 11 anos e tem um repertório incrível, e listamos 5 delas que você não pode perder

A cantora francesa Zaz é uma taurina que tem um estilo indiscutivelmente apaixonante. Com clipes fofinhos e leves, suas músicas encantam e servem de trilha sonora para qualquer momento da vida.

Reunimos 5 delas que você não pode viver sem!

Foto: Divulgação

Si Jamais J’Oublie

Com um clipe cheio de paisagens lindas e interações fofas da cantora com fãs, Si Jamais J’Oublie é uma das músicas mais gostosas da cantora.

Falando sobre o seu amor pela música, essa canção evoca sobre como cantar faz Zaz se sentir viva. Com um ritmo que nos faz querer cantar cada verso, a música oferece uma pegada dançante e batida levinha para caminhar por aí com os fones de ouvido no último volume.

Si

Está triste? Então pode colocar Si no volume máximo e sentir cada parte da canção com o mais profundo sentimento afetivo. Si é aquela música para chorar!

Essa é uma das músicas mais poéticas e profundas da cantora, e nos fala sobre como tudo poderia ser curado se ela fosse capaz de conter todas as infelicidades e tristezas do mundo.

Je Veux

De longe a mais famosa música de Zaz, Je Veux faz certa referência à sociedade que espera que o dinheiro traga felicidade, quando na verdade só precisamos de amor e uma dose extra de bom humor.

Dançante e muito gostosa de ouvir, Zaz canta um hino em prol da liberdade e descarta marcas caras e paisagens turísticas para anunciar que liberdade é ser capaz de amar a si mesmo.

La Pluie

La Pluie tem um som melancólico e chama a atenção com seus vocais mais aconchegantes, essa música nos transporta para dias chuvosos e tardes sonolentas.

La Pluie é quase um poema musicado, e é encantador e valioso. É quase como se pudéssemos ouvir a própria chuva caindo aos nossos pés ao escutar as primeiras notas.

Demain C’est Toi

Uma das músicas mais recentes de Zaz, e que demorou um pouco para ser adorada por quem prefere seus ritmos mais alegres, Demain C’est Toi parece triste, mas não é.

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A música foi feita como um incentivo às crianças e a nova geração, como uma poesia de apreciação ao que elas irão viver amanhã. Essa é, provavelmente, a canção de ninar mais linda que você vai escutar na vida!

E aí: você já tem todas essas músicas dela na sua playlist? Conta pra gente lá em nossas redes sociais:  Twitter, Insta e Face.

Leia também: En France: 5 melhores músicas francesas da nossa geração

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Cinema Entretenimento Resenhas

Resenha | Duas ou Três Coisas que Eu Sei Dela: filosófico, crítico e francês

Duas ou Três Coisas que Eu Sei Dela, dirigido por Jean-Luc Godard (1930 – ), tem roteiro inspirado em artigo sobre donas de casa

Ora narrado aos sussurros ora quebrando a quarta parede para que o próprio elenco fale com o público, Duas ou Três Coisas que Eu Sei Dela teve inspiração em um artigo que falava sobre as donas de casa francesas que se prostituíam para ganharem um dinheiro extra, fosse para manterem seus luxos ou para sustentar seus filhos e a si mesmas.

Com um roteiro que tem  muito a oferecer, com cortes entre as cenas que nos faz encarar palavras coloridas retiradas de revistas, o filme questiona, muito ao fundo, a razão de elas fazerem esse tipo de trabalho.

Vietnã

Foto: Divulgação

O filme fala sobre a Guerra do Vietnã (1955 – 1975), e sobre como os europeus, a França em especial, reagiam ao que acontecia lá. A crítica tendo foco em como um povo inteiro sofria, enquanto outros povos pareciam se vendar perante as atrocidades.

A Paris de 1960 não se importava com os vietnamitas que morriam… Será esse um prenúncio atemporal sobre o Ocidente perante os recentes acontecimentos no Afeganistão?

Liberdade sexual ou insatisfação conjugal?

Foto: Divulgação

A dona do título é Juliette (Marina Vlady), uma dona de casa que não deixa muito claras as suas razões para estar se prostituindo. Deduzindo, inicialmente, que a causa seja sua vontade de poder bancar luxos que seu marido não pode pagar, como um vestido novo, por exemplo, julgamos a situação de uma forma. No decorrer do filme, com as cenas onde seu marido aparece e interage com ela,  julgamos a situação de forma diferente.

Juliette queria luxos ou queria se sentir desejada? Era feliz sexualmente em seu casamento? Como abrir mão de segurança, com dois filhos para sustentar, no meio da Paris de 1960, por insatisfação conjugal?

Será mesmo que a liberdade sexual feminina que estava ganhando forma nas ruas e na juventude, alcançava as mulheres mais velhas e casadas?

Um espetáculo de críticas

Foto: Divulgação

Na abordagem direta, o diretor critica o público pela falta de percepção sobre as mulheres casadas e sem opção, infelizes em seus casamentos e em uma época onde se divorciar era um risco óbvio de prostituição pela sobrevivência das crianças vindas da relação desfeita. Assim,  Godard faz questão de criar uma narrativa que faça o público acreditar que está vendo um artigo de jornal.

A narração sussurrada nos faz pensar em um pai amoroso, de algum seriado estadunidense, que lê as notícias do dia no jornal. É surreal e criativo!

E vocês: curiosos para assistir esse filme? Conta pra gente em nossas redes sociais:  Twitter, Insta e Face.

Leia também: Resenha | Quase sem clichês amorosos, Modern Love aposta na maturidade de seus personagens

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Cinema Entretenimento

Wes Anderson: 3 filmes para você assistir e se apaixonar pelo diretor

O estilo único de Wes Anderson vai mudar o rumo da sua apreciação pelo cinema e nós listamos três filmes para te indicar

Wes Anderson é um dos melhores diretores de Hollywood e tem um jeito único, então reunimos três filmes dele para você assistir e se apaixonar.

Se você ainda não o conhece, relaxa! O Entretê reuniu indicações para o seu fim de semana, para que você possa entender melhor o jeito único que o diretor tem para falar sobre assuntos ordinários.

Moonrise Kingdom (2012)

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Sem dúvida um dos melhores filmes de Andersen – e de longe o meu preferido -, Moonrise Kingdom acompanha Sam, um escoteiro fugitivo e órfão, e Suzy, uma jovem com problemas de controle de raiva.

A perda da inocência é o tema principal do roteiro, com a adolescência e os problemas em famílias disfuncionais. O filme é apaixonante e retorna aos anos 60, em uma ilha quase remota. Dando espaço para a exploração de temas como amizade, amor juvenil e soluções extraordinárias.

O filme está disponível no Amazon Prime Video.

Os Excêntricos Tenenbaums (2001)

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Abordando, novamente, uma família problemática, Os Excêntricos Tenenbaums conta sobre como os prodígios Chas (Ben Stiller), Margot (Gwyneth Paltrow) e Richie (Luke Wilson) fizeram com que suas vidas se tornassem complexas demais quando seus futuros não seguiram como pareciam.

Temas como paternidade ausente, disputa de egos e diferentes tipos de amor levam o filme para um caminho apaixonante. Os tons amarelados se repetem como em Moonrise Kingdom, dando impacto ao dom de Anderson em fazer todo um filme baseado em uma única cor.

O Grande Hotel Budapeste (2014)

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Saindo do tema amadurecimento e indo para o tema envelhecimento, O Grande Hotel Budapeste utiliza da cor rosa para falar sobre a história do gerente de hotel, M. Gustave (Ralph Fiennes), que se enfiou em um conflito familiar após a morte de sua amante mais querida.

O Grande Hotel Budapeste dialoga com o público sobre descobertas emocionais, envelhecimento e Segunda Guerra Mundial, de um jeito leve, cômico e aventureiro. E de longe é o filme com o elenco mais famoso e variado de Wes Anderson.

Qual filme de Wes Anderson você acha que faltou na lista? Conta pra gente em nossas redes sociais:  Twitter, Insta e Face.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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