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Conheça Pelespírito, novo álbum de Zélia Duncan

Em Pelespírito, nos deparamos com canções que nos fazem sentir aconchegados, através dos sentimentos mais profundos da artista

Zélia Duncan apresenta Pelespírito, seu mais novo álbum, gravado 100% em home studios e que celebra as quatro décadas de ofício, além de marcar seu retorno à Universal Music. “Ele é um desejo de ser um pequeno documento meu. E eu adoraria que ele pudesse mapear um pouquinho o momento das pessoas também. Porque as músicas têm isso. Elas pertencem a quem as ouve, a quem se apodera delas”, disse a artista sobre seu novo projeto.

Zélia escolheu transformar suas dúvidas e dores em música, num momento inimaginável que o mundo está vivendo: o necessário distanciamento físico, a (compreensível) dificuldade de inspiração, a triste realidade do atual cenário político-social, as perdas, as inúmeras perdas… que se transformaram em um belo disco, composto por 15 canções emocionantes e que tocam o coração, no mais profundo sentimento.

Na imagem, está a capa de Pelespírito, em azul e vermelho
Capa de Pelespírito | Divulgação: Universal Music Brasil

 

Pelespírito é fruto de um encontro musical profundo com o poeta e produtor pernambucano Juliano Holanda, ao lado de quem Zélia compôs todas as faixas que figuram no disco. “Meu novo encontro com o Juliano foi um acaso. Eu compus com várias pessoas durante esse tempo. Parceiros amados e queridos, como Ana Costa, Xande de Pilares, Lucina, Marcos Valle, Ivan Lins… Tem sido incrível, mas, num certo momento, eu e o Juliano nos conectamos de uma maneira muito profunda, porque ele teve uma disponibilidade muito grande para mim e vice-versa. Esse álbum também é um diálogo meu com ele, que mora em Recife. A gente não se viu e começou a compor por WhatsApp e a coisa fluiu de uma maneira absurda”, revela Zélia.

Nessas 15 canções tão íntimas e confessionais, Zélia passeia por ritmos como folk e country (Viramos pó?), rock´n´roll (Nas horas cruas), sertanejo nordestino e pantaneiro (Tudo por nada) e blues (Sua cara tá grudada em mim). Além disso, no álbum a cantora propõe perguntas (Onde é que isso vai dar?, O que se perdeu?), faz declarações de amor (Nossas coisinhas e Sua cara), acenos e homenagens, com mensagens de empoderamento (Você rainha); e fecha o álbum deixando explícita a sua crença de que tudo vai ficar bem (Vai melhorar).

Zélia Duncan aparece sentada sorrindo em uma escada; ela veste camiseta preta e calça quadriculada
Divulgação: Denise Andrade

De fato, a escolha dos títulos e a maneira como o álbum “evolui”, se encontra com tudo o que estamos passando em nosso país, como se Palespírito fosse um verdadeiro abraço em todos os brasileiros e brasileiras que carecem de atenção e carinho em tempos tão sombrios.

Coletiva de imprensa com Zélia Duncan: inspirações, desafios e um bate-papo com a imprensa brasileira

Além desse lançamento especial, jornalistas brasileiros tiveram a oportunidade de conversar com Zélia Duncan, em um coletiva de imprensa virtual que aconteceu na tarde de terça-feira (25), com a participação da artista, profissionais de diversos veículos – entre eles, o Entretetizei – e representantes da Universal Music Brasil, companhia ao qual Zélia lançou discos como Sortimento (2001), Eu Me Transformo em Outras (2004), Pré Pós Tudo Bossa Band (2005), entre outros.

O print de tela mostra uma reunião virtual com Zélia Duncan e profissionais do jornalismo
Coletiva virtual com Zélia Duncan | Divulgação: Entretetizei

 

Durante o evento, Zélia conversou sobre variados temas relacionados ao novo álbum. Tivemos a oportunidade de questioná-la sobre os principais desafios enfrentados pela cantora, já que o álbum foi produzido em home studio, de uma forma bem caseira –  como vemos no clipe oficial de divulgação – e com pouco contato com outros profissionais. Zélia nos respondeu, contando que realmente foi um grande desafio, pois ela teve que aprender a manusear diversos equipamentos necessários para a produção de um disco, mas que, por outro lado, foi interessante, já que todo esse processo proporcionou que aprendesse algo novo.

Ainda assim, Zélia também nos contou que o processo de produção de cada canção foi como o ato de parir um filho – e chegou a comentar que, como mulheres, o Entretetizei entenderia muito bem, já que, apesar de doloroso e trabalhoso, “parir” seu álbum trouxe um novo sentido para sua vida, um novo “ser”, algo para seus fãs.

Conheça um pouco mais as canções de Pelespírito

Pelespírito vem acompanhado de canções que nos fazem voar, refletir e nos sentir aconchegados, por uma artista que expõe, através de palavras, seus sentimentos mais profundos.

A seguir, você conhece um pouco mais sobre cada faixa dessa poesia musical. Cada uma genialmente escritas:

  1. Pelespírito – É o nome do álbum e o nome da música que abre o disco. Essa letra foi feita num espasmo, de uma só vez, o que nem sempre acontece. Eu estava num momento especialmente difícil, física e emocionalmente. Eu sempre tenho à mão um lápis e um papel e quando comecei a escrever “Tô pele e espírito / tô por um fio dessa minha blusa”. E tudo o que eu escrevia era exatamente o que eu estava sentindo. Nenhuma vírgula foi mudada, nenhuma palavra. E assim a gente abre o disco, porque eu acho que essa música dá o tom do sentimento todo. E aí entra o Webster Santos, um músico muito sensível e que me conhece muito, que assina a produção comigo e o Juliano. O Webster foi muito especial nas suas intervenções, o que deixou a música toda sensorial.
  2. Onde é que isso vai dar? – Ela é explicitamente para esse momento. Mas tem uma particularidade que eu adoro. Ela é literalmente um diálogo meu com o Juliano. Foi muito intensa a nossa relação para construir essas músicas. Eu imprimi 15 nesse álbum, mas são muito mais do que isso. Um dia, a gente tinha feito uma música que a gente estava feliz de ter feito e ele me mandou uma mensagem dizendo que estava feliz de estar compondo e que isso estava sendo bom pra ele nesse tempo. E aí eu escrevi para ele: “Te digo o mesmo. Isso me provoca”. Ele me provoca e eu adoro desafios. O Juliano é também um poeta. Ele mandava umas frases para mim, eu devolvia com outras e isso ia virando coisas, estrofes… E assim a gente foi construindo o diálogo nessa música, que é tão especial para mim. Essa é umas das músicas que me fez querer fazer o disco.
  3. Tudo por nada – Essa foi a última música a ser gravada, aos 46 do segundo tempo. Porque nesse processo todo a gente não parou de fazer música. E aí apareceu essa. A letra, que é minha, surgiu primeiro. Na ocasião, eu estava assistindo na internet a Marcia Tiburi, uma amiga querida que admiro profundamente, que estava falando umas coisas tão interessantes. E ela começou a falar sobre como é importante que você sinta alguma coisa para poder ajudar os outros. Tem que começar em você esse sentimento. E aí, de novo, eu peguei o papel e comecei a escrever a letra, que diz “preciso doer pra te estender a mão / se eu não me vejo, te ignoro”. Fui seguindo nessa ideia e aquele sentimento ficou forte pra mim. Eu mandei para o Juliano, que entrou com uma melodia meio sertanejo nordestino, mas também ficou um pouco pantaneiro. O Webster fez uma viola que vem debaixo para cima. É uma faixa muito vistosa, com viola e violão, que eu não consegui deixar de fora. Mesmo porque o refrão dela diz: “quando eu digo ‘vem’, é porque eu também vou”. Acho que isso que afirma as coisas é a minha cara. Eu quero cada vez mais me comprometer com as coisas e achei que essa música era um pouco isso. E ela está logo no começo do disco porque eu quero dizer rapidamente.
  4. Vou gritar seu nome – Ela uma das três músicas “fofas” do disco. Curioso porque sempre tem uma pontinha de tristeza. Eu sempre acho que as coisas tristes não são necessariamente bonitas, mas quase sempre as coisas bonitas têm um pouco de tristeza, a meu ver. Nesses tempos então… esse é um disco onde sempre tem uma pontinha de tristeza para mim. Embora essa música tenha uma leveza, ela está falando do futuro (“Talvez o futuro nos espere com flores”). Esse é um desejo que parte de uma tristeza, mas vira um desejo bom. Tem uma coisa que eu adoro no começo dela é o acordeom do Léo Brandão. Eu tentei, pelo menos numa faixa, trazer esses músicos que estão comigo há tanto tempo e que são tão importantes para mim, como o Léo, que toca teclado e acordeom na minha banda. Já o violão é meu. Quase em todas as faixas começaram com a minha voz e o violão. Esse é o cerne do álbum. É uma música que tem a pretensão de ser um pouco um parquinho de diversões, um sonho. É mesmo um sonho.
  5. Nossas coisinhas – Essa é uma música absolutamente especial pra mim. Eu fiz para a Flavia, minha companheira. As músicas têm esse negócio de servir para todo tipo de situação se você se identifica com elas. Por exemplo, uma das primeiras pessoas para quem eu mostrei essa música foi uma querida amiga minha, que ficou ouvindo com a filhinha dela. E eu fiquei muito emocionada com isso, porque a música já estava se transformando, porque ela fala sobre “as nossas coisinhas de meninas”. E a minha amiga brinca com a filha quando elas estão sozinhas dizendo “vamos fazer as nossas coisinhas de meninas, vamos conversar, fazer o que a gente quiser”. E é sobre isso que a música diz também. No meio da pandemia, eu estava voltando de uma situação superdifícil e pensei: “Eu preciso tanto agradecer a essa pessoa que está aqui comigo, cuidando tanto de mim”. É muito pessoal. E quanto mais pessoal, mais é universal descobrir isso como compositora. Essa é uma faixa em que eu toco violão sozinha. Os meninos acharam que a melhor tradução para ela era essa. Ela emociona as pessoas, é muito amorosa. E a gente ama essa música.
  6. Viramos pó? – É a outra pergunta que tem no disco. Tem uma coisa importante que eu estou tocando violão e cantando, mas todo o arranjo dessa música foi feito pelo Christiaan Oyens, meu parceiro, meu compadre, meu amor, que hoje mora em Londres. Todos nós gravamos as nossas partes em nossas respectivas casas, sem podermos nos encontrar. E o Christiaan mandou de Londres as coisas e a gente se emocionou muito. Quando ele me mandou, ele disse que gravou muito emocionado. Sempre com o bom gosto dele, o Christiaan trouxe uma viagem diferente para o disco. Aliás, na faixa Onde é que isso vai dar?, você sente que tem uma viagem ali. E ele fez todos aqueles sons. Essa música também fala muito sobre esse momento, que tem essas perguntas pra fazer e que a gente espera poder responder. Ela é um country, que é bem a nossa cara. O disco está todo folk, de modo geral.
  7. Raio de neon – É outra das músicas “fofinhas”, gostosas do disco, acredito, que também tem um delicioso arranjo do Christiaan. Tem um solo de guitarra daqueles que eu adoro, que está te falando uma coisa. Não apenas um solo que está mostrando habilidade. Ele está contando uma história com a melodia. Essa é a única música que foi feita poucos dias antes de a gente fechar de vez e entrar em isolamento. Mas é interessante como ela já fala sobre essa situação. Porque já tinha um clima muito ruim no Brasil desde… nós sabemos quando (risos). Então já estava um clima muito difícil no país quando entramos nessa fase do vírus. A gente já estava contaminado com outros vírus. Vírus de ódio, de uma polarização muito perversa. E essa música fala disso também. Ela vem para aliviar, porque é uma música suave, mas também está falando de um momento um pouco triste. Mas ela é alegre.
  8. Nas horas cruas – É o rock´n´roll do disco, que também fala da situação mais explicitamente, que fala sobre ficar em casa. “Quais são as armas que usamos dentro de casa, nas horas cruas, sem nada?” Eu escolho o amor. E você?
  9. Sua cara – Outra música que nasce extremamente confessional e pessoal, porque eu a fiz para o meu pai. Perdi meu pai em dezembro de 2020. Meu pai morava em Rio Claro e eu estou em São Paulo. Então, fui de carro até a cidade dele algumas vezes. Numa dessas ocasiões, eu voltei e fiz essa letra, que diz “a sua cara tá grudada em mim”. Então, ela virou um blues. Eu também toco sozinha. Estou feliz de tê-la feito. É uma música emocionante do disco.
  10. Passam – Foi uma das primeiras músicas que eu fiz com o Juliano Holanda, ainda sem saber que ia virar disco. Quando a gente fez, eu senti um ‘pancadão’ e disse: “ importante essa música pra mim”. Foi num momento também difícil, que eu estava chateada com um monte de coisas, coisas que tinham falado, tanto que no final dela eu falo “Nos querem sem palavras / mas todos passam”. Essa é umas das músicas que chegaram para reforçar o fato de que eu comecei a desconfiar que aqui isso ia virar um disco.
  11. O que se perdeu? – Essa é uma música bem diferente do disco. Ela é esse diálogo meu com o Juliano. Eu fiz as letras muitas vezes pensando nele, na nossa conversa. “Seu remédio meu / Meu remédio seu / Sua cura, minha cura / O que se perdeu?”. Também tentando pensar onde que a gente adoeceu. Onde a gente adoeceu emocionalmente, no discurso, socialmente… por que é que estamos tão doentes assim? Por que para enfrentar uma doença a gente escolheu esse vazio todo, esse vazio de pensamento? Essa música começa numa conversa minha com o Juliano e termina numa música que quer falar pra todo mundo.
  12. Eu e vocês – É uma balada bem simples e que se propõe a ser bem simples mesmo. A gente estava tão agoniado que começamos a conversar sobre fazer uma música que acalmasse o nosso peito um pouco. E eu, como todos os meus colegas – tenho certeza – com essa abstinência do palco, de gente perto pra poder tocar, trocar, ouvir a reação das pessoas… É muito difícil essa parte. É a parte difícil das lives que a gente faz, porque é o nosso trabalho. Mas é uma coisa que nos deixa muito cansado de imaginar como seria se fosse. Eu estou fazendo 40 anos de carreira. São quatro décadas de contato com o público. E, de repente,  esse corte. Então, Eu e vocês fala também disso. Ela começa falando “Uma daquelas pra suavizar a alma / Uma tranquila / Pra reconquistar a calma”. E o refrão fala diretamente para o meu público: “Vontade de cantar / Num coro essa canção / Com voz de coração. Eu e vocês”. Nada substitui eu e vocês. Vocês e eu juntinhos. Antes de eu gravar essa música,  eu a mandei a para a Elba Ramalho. E pensei: “ossa, isso é a cara da Elba, que é uma mãezona!”. Ela ouviu e imediatamente se identificou. E ela batizou o álbum dela com os filhos de Eu e Vocês, que saiu bem antes do nosso, mas como um prenúncio de uma boa sorte para essa música, que é simples e que eu acredito que vai chegar muito fácil até as pessoas.
  13. Eu moro lá – Ela é um pouco diferente do resto do disco. O Webster Santos está tocando nela toda, é bem a praia dele, uma música suingada. E, outra vez, eu fiz essa música para o Juliano. Ele e a Mery (sua esposa) moram num lugar que tem uma vista incrível, aberta, tem mar… teve uma época em que eu vi algo na internet sobre o nordeste. Sou filha de baiano, sou nordestina também e tenho muito orgulho disso. E eu fiz essa música como uma declaração de amor pelo lugar de onde a gente vem. E eu estava pensando dele. “Eu moro lá porque tem o horizonte e um monte de céu pra olhar”. Só que aí eu comecei a pensar que eu falo de um rio. Não era o Rio de Janeiro exatamente. Eram os rios que nós temos nas nossas cidades. Mas como eu sou do Rio, é claro que isso vai ficar também marcado. Não me importo. Como eu me mudei para São Paulo, ficou parecendo que eu fiz essa música só para o Rio. Não foi isso, mas eu adoro pensar que também é. Na verdade, Eu moro lá, tem a ver com o Brasil. O Brasil que a gente quer, que não é esse em que nós estamos vivendo hoje. A gente quer um outro Brasil. A gente quer virar o disco pra recomeçar. O Brasil nunca foi um lugar justo, nunca foi um lugar igual. A gente sempre teve grandes problemas por conta de abismo social, principalmente. Mas o Brasil que a gente entrou é um Brasil que é pior e mais difícil ainda. Então, eu moro lá. Eu moro lá naquele Brasil que eu vou buscar. Eu vou buscar!
  14. Você rainha – É uma música muito delicada do disco, cuja letra eu fiz para as mulheres que sofrem na pandemia violência, para as que até morreram – que não foram poucas – para as que estão trancadas com seus algozes, para as que não conseguem pedir socorro. E para as que conseguem pedir socorro. Para que elas saibam que elas sempre terão uma saída. E que nós, juntas, somos muito fortes e podemos nos ajudar. É um sinal para essas mulheres, para que elas saibam que não estão sozinhas.
  15. Vai melhorar – O disco se encerra com essa música. Por motivos óbvios. É o que a gente deseja, é o que a gente espera. A gente está vivo, a gente quer melhorar. “Vai melhorar / vem melhorar comigo / contigo  eu consigo melhor”. Desde o primeiro dia, eu venho dizendo (eu e tanta gente) que a gente só vai sair dessa situação toda juntos. Não dá pra sair em partes. Por isso temos que nos vacinar juntos. É coletivamente que vamos conseguir fazer uma coisa melhor. Vai melhorar, se a gente for junto. Nessa faixa eu conto com a participação especial de Ézio Filho no contrabaixo e percussão. Ele é diretor da minha banda há muitos anos e meu amigo querido.

No dia 19 de junho, às 21h, será realizada a live de lançamento do álbum Pelespírito, comemorando os 40 anos de carreira de Zélia Duncan. A live acontecerá no Teatro Prudential (com transmissão online) e os ingressos podem ser adquiridos pelo Sympla. Parte da renda será doada a uma instituição social atuante no combate à fome.

Clique AQUI e ouça agora Pelespírito, já disponível nas plataformas de música.

Obrigada, Zélia, por trazer esse acalanto ao coração, num momento em que necessitamos de um abraço. Sem dúvidas, Pelespírito chega no momento certo.

O que você achou de Pelespírito? E qual sua música favorita da Zélia Duncan? Conte pra gente tudo isso nas redes sociais do Entretetizei – Insta, Face e Twitter.

 

*Crédito da foto de destaque: Divulgação: Universal Music / Denise Andrade

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Tim Maia: Yo te amo, álbum póstumo do artista cantando em espanhol já está disponível nas plataformas digitais

As nove faixas gravadas em 1970 se juntam para formar o álbum Yo te amo, que recebeu esse nome em homenagem a Cassiano, um dos maiores parceiros de Tim Maia que faleceu este ano

Hoje (25) o mundo é contemplado com um disco póstumo daquele que, decerto, é um dos maiores ícones da música brasileira: Tim Maia. Com nove faixas, o álbum póstumo Yo te amo, já está disponível nas plataformas digitais. O projeto que apresenta Tim cantando seus grandes sucessos em espanhol, tem lançamento mundial através da Altafonte.

Dentre as faixas, encontramos versões de Eu te amo, Azul da Cor do Mar, Primavera, entre outros hits. Tudo cantado com o suingue e vozeirão de um dos maiores artistas da história da música brasileira. Além disso, o álbum também possui alguns trechos de conversas vazadas durante as gravações.

As fitas, encontradas pelo filho de Tim, Carmelo Maia, precisaram de tratamento especial. O engenheiro de som André Dias foi o responsável por restaurá-las e  remasterizá-las. O álbum foi lançado agora a fim de homenagear Cassiano, um dos maiores parceiros de Tim e que nos deixou este ano.

Tim Maia aparece de costas para o observador. Ele aparenta estar olhando para o cenário a sua frente: uma longa estrada e um imenso céu azul. Tim está vestindo uma jaqueta preta com um material que aparenta ser couro.
Foto: Divulgação

Um achado especial

“Revirar o baú gigantesco do gênio tem todo um mistério e uma conexão com ele. Estava digitalizando as fitas analógicas que entraram em processo de oxidação e eis que escuto aquela voz, não tão grave como nos últimos anos e em outro idioma” ,lembra Carmelo Maia, filho de Tim, além de produtor e responsável pelo projeto.

Carmelo conta que lhe faltou ar nesta hora. O ambiente todo estava ali no material. As falas, o jeitão, a respiração, os erros de gravações. “Fiz questão de deixar tudo como estava. Minha reação foi a mesma de receber um filho. Foi pura emoção e felicidade plena. Tim Maia foi um extraterrestre ou um cometa que passou em forma de humano. É atemporal e nos alimenta de amor com o poder da sua música”, acredita.

Além disso, ele completa: “Gostoso pra mim é que amo surpresas e administrar as obras de um artista desta magnitude é o melhor brinquedo que já inventaram.  Faço meu pai renascer através dos musicais, biografia, músicas inéditas vindo do baú e isso sempre leva para um único lugar. Ele não morreu, está vivo e ao nosso lado.”

Do analógico ao digital

Visto que as faixas foram originalmente gravadas em fitas em 1970, elas precisaram ser tratadas. Essa grande responsabilidade recaiu no ganhador de múltiplos prêmios Grammy, o engenheiro de som André Dias. Ele afirma que esse foi o trabalho foi um dos mais desafiadores e emocionantes da sua carreira. “Tive que usar soluções de engenharia muito específicas, com alto  nível de complexidade para reconstruir e restaurar partes perdidas e danificadas do conteúdo”, revela.

André levou meses restaurando trecho a trecho de cada música. “A manipulação era ultra complexa para reconstruir o espectro, fase espectral, estrutura harmônica, distribuição espacial e imagem stereo para que cada nuance, cada detalhe e toda a magia dos arranjos e da performance fossem percebidos”, explica o engenheiro de som.

Você pode ouvir o álbum póstumo de Tim Maia, Yo te amo, clicando aqui.

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Rachel Rossette: cantora americana se muda para o Brasil

Morando em Santa Catarina com o marido, Rachel pretende investir em sua carreira no país

 

Nossa princesinha está em solo brasileiro! Rachel Rossette desembarcou no Brasil com o marido, Thiago, com objetivo de investir na carreira nacional e aperfeiçoar o aprendizado da língua portuguesa. Rachel e Thiago estão morando na cidade de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e farão visitas mensais a São Paulo e ao Rio de Janeiro, para cumprir agenda de trabalho de Rachel. 

No último mês, a cantora americana anunciou sua primeira parceria musical, com a cantora e fenômeno teen, Melody. Elas estão gravando a faixa título do primeirrio EP de Rachel, Gringa in Rio. A previsão de lançamento do single é em junho e o clipe será gravado em breve.

Foto: Reprodução/Na foto, a cantora Rachel Rossette está na praia, em Balneário Camboriú, tomando uma água de coco

Estou muito feliz em finalmente me mudar para o Brasil!“, contou Rachel. “Era algo que meu esposo e eu já estávamos planejando há um tempo… Sou apaixonada por este país e desde que cheguei já estou aprimorando muito o meu português! Já está sendo ótimo estar aqui perto da praia, da família do meu esposo e principalmente poder seguir a minha carreira musical, cantando em português e com artistas daqui, dos quais eu sou muito fã. Estou ansiosa para todas as pessoas ouvirem minhas novas músicas”, finaliza.

Rachel se apaixonou pela língua, cultura e música após ouvir divas do pop nacional. Com a ajuda de seu marido, ela se dedicou a aprender tudo o que podia sobre o Brasil até, finalmente, se mudar para cá.

Amei as batidas da Anitta, Luísa Sonza, Gloria Groove, entre outros artistas incríveis. Foi com elas que aprendi português! Nunca fiz aula – minhas professoras foram as divas do pop brasileiro (risos). Mesmo depois de sair de Los Angeles, eu ainda tinha um grande espaço no coração para a música. O namorado brasileiro virou meu marido e me incentivou a continuar na música e seguir meus sonhos – dessa vez no Brasil! Então em agosto de 2020 comecei a me preparar para lançar meu primeiro EP em português”, diz.

Foto: Reprodução/Na foto, Rachel está com um vestido rosa, em frente a um muro branco

 

Hoje ela compõe em português e conta: “Escrever músicas em português é definitivamente mais difícil que escrever em inglês. Às vezes não consigo traduzir palavra por palavra, então tenho que traduzir o significado no geral. Eu tenho sorte que meu marido corrige a gramática pra mim!” 

Seja bem vinda, Rachel! Que sua temporada por aqui seja repleta de sucessos, shows e muita alegria. Torcemos muito por você!

Gostou da novidade? Entre nas redes sociais do EntretetizeiInsta, Face e Twitter – e conte para a gente.

*Crédito da foto de destaque: Reprodução

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Em novo documentário, Lady Gaga revela abuso e gravidez

Na estreia da série The Me You Can’t See, a estrela pop conta sobre o episódio de abuso aos 19 anos, que a levou a um surto psicológico

AVISO DE GATILHO: ABUSO SEXUAL/ESTUPRO/AUTOMUTILAÇÃO

 

Lady Gaga, um dos maiores nomes da música pop atual, contou detalhes sobre o maior trauma de ser abusada e estuprada em sua juventude no episódio de estreia da série The Me You Can’t See (em português: O Eu Que Você Não Pode Ver), produzida pelo Príncipe Harry e Oprah Winfrey, que traz temas sobre saúde mental e efeitos de traumas a longo prazo, disponível na Apple TV+.

 

Em frente às câmeras, Stefani Germanotta, conhecida como Lady Gaga, ganhadora de Grammys e Emmys, relatou que sofreu com surtos psicológicos após ser abusada e ser deixada grávida por um produtor da indústria de entretenimento. 

“Eu tinha 19 anos, já trabalhava no ramo e um produtor me disse: ‘tire a roupa’ e eu disse não. Eu saí e eles me disseram que iriam queimar todas as minhas músicas. E não pararam. Eles não pararam de me perguntar, e eu simplesmente congelei e eu … eu não consigo nem lembrar. Primeiro senti uma dor total, depois fiquei paralisada”, conta Gaga com lágrimas.

Ela complementa em seu relato que foi deixada grávida na esquina da casa de seus pais, por estar passando mal e vomitando, pelo homem que a estuprou. “Não fui a mesma garota. A maneira como me sinto quando sinto dor é como me senti depois de ser estuprada. Já fiz tantas ressonâncias magnéticas e exames que não encontraram nada. Mas meu corpo se lembra.”

Fotos: Reprodução Apple TV+

Esse não é um episódio isolado na indústria do entretenimento, diversas cantoras e atrizes já foram vítimas de assédio e abusos sexuais por homens de poder no meio. O movimento #MeToo, que ganhou força em 2017, foi uma das maiores ações que escancarou diversos desses casos em Hollywood, principalmente pelo produtor Harvey Weinstein, e levou mulheres de todo mundo a denunciarem episódios que haviam sofrido.

A cantora chega a mencionar o movimento ao falar ao se recusar a identificar o seu agressor. “Entendo este movimento #MeToo, entendo que algumas pessoas se sentem realmente confortáveis com isso, e eu não. Não quero encarar essa pessoa nunca mais”, diz Gaga.

 

Hoje, aos 35 anos, a cantora ainda enfrenta sequelas do trauma sofrido e conta que recentemente, foi desencadeado impulsos de automutilação. “Você acha que vai se sentir melhor porque está mostrando a alguém: ‘Olha, estou com dor’. Mas não ajuda.”, comenta ela. Seu processo de cura tem passado por uma ascensão lenta, em sua palavras, “Mesmo se eu tiver seis meses excelentes, tudo o que precisa é ser relembrado uma vez para me sentir mal. E quando eu digo me sentir mal, quero dizer ter vontade de me cortar, pensar em morrer, me perguntar se algum dia vou fazer isso.”

 

Em 2012, a cantora criou a Fundação Born This Way para ajudar pessoas que enfrentam problemas com a saúde mental. No Brasil, vitímas de abuso ou violência sexual podem denuciar por meio da Central de Atendimento à Mulher, pelo número 180. A denúncia será encaminhada para os órgãos competentes que monitoram o andamento dos processos e direcionam mulheres em situação de violência para os serviços especializados. E é possível contatar o CVV (Centro de Valorização da Vida) para um maior apoio emocional pelo número 188, 24 horas ao dia.

 

Lembre-se que você não tem culpa e não está sozinha, estamos juntas.

*Crédito da foto de destaque: Wallpaper Acess.

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Resenha | Amor, Casamentos e outros Desastres é um filme realmente desastroso

Amor, Casamentos e outros Desastres: longa com Diane Keaton já está disponível nos cinemas e é uma bagunça de protagonistas, núcleos e informações

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Maratona Nerd: filmes para assistir no Dia da Toalha

NÃO ENTRE EM PÂNICO! Se você está procurando qual filme assistir para celebrar o dia do orgulho nerd, o Entretetizei te apresenta oito para uma maratona perfeita 

 

Ah, que dia maravilhoso para ser nerd, não?! Se você é apaixonado por quadrinhos, videogames, RPGs e afins, este é o seu momento para expressar todo esse amor junto com milhares de pessoas no mundo. Mas se você chegou a este texto e não faz a menor ideia de que raios isso significa e pensa que pode ser o dia mundial de tomar banho, se acalme. 

Hoje (25) é comemorado mundialmente o Dia do Orgulho Nerd, em homenagem feita pelos fãs que simboliza a première do primeiro filme da saga Star Wars, o Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança, que aconteceu em 25 de maio de 1977.  Coincidentemente, hoje também é conhecido como o Dia da Toalha, que apesar do nome engraçado, faz menção a um item importantíssimo da série de livros de Douglas Adams, O Guia do Mochileiro das Galáxias. A primeira homenagem ao escritor aconteceu no dia 25 de maio de 2001, duas semanas após sua morte e, apesar das enormes dúvidas quanto a qual data escolher, essa permaneceu entre os fãs de Adams para celebrar todo o legado que o mesmo havia deixado. 

cinco capas da saga o guia do mochileiro das galáxias
Foto: Instinto Viajante

Agora que você está, resumidamente, por dentro de tudo podemos começar! Devido à pandemia da COVID-19, muitas celebrações presenciais foram canceladas por mais um ano consecutivo, mas nada impede que você faça uma boa maratona, cercado de um cobertor quentinho e uma tigela grande de pipoca, hein?! O Entretetizei listou abaixo oito filmes imperdíveis para esse momento e que todo nerd deve assistir, se liga: 

 

  • Guardiões da Galáxia 

Uma das melhores produções da Marvel, quem concorda, respira! O primeiro filme dirigido por James Gunn, acompanha um grupo de mercenários formado por Peter Quill (Chris Pratt), autointitulado como Senhor das Galáxias, a temida Gamora (Zoe Saldana), Groot, uma árvore humanóide (Vin Diesel), o guaxinim Rocket Racoon (Bradley Cooper) e o vingativo Drax, o Destruidor (Dave Bautista), com um interesse em comum, uma esfera metálica que Quill rouba do planeta Morag. Após se verem em apuros e perceberem o real significado do objeto, eles se juntam em um conflito cósmico capaz de mudar todo o rumo do universo. Se você quer dar risada e ainda aproveitar uma trilha sonora dos anos 1980 de pura nostalgia, é a escolha perfeita. 

 

  • De volta para o futuro

Ok, lendo apenas a sinopse você pode achar muito bizarro, mas vale a pena! Isso porque De Volta para o Futuro nada mais é do que a aventura do adolescente Marty McFly (Michael J. Fox), que após acionar uma máquina do tempo construída pelo Dr. Emmett Brown (Christopher Lloyd) em um Delorean, volta aos anos 1950. Ele se depara com sua mãe no tempo de escola e percebe que ela acabou ficando perdidamente apaixonada por ele (como é?). Para não ter seu futuro destruído, precisa arrumar um jeito de voltar ao seu tempo, mas, acima de tudo, se fazer de cupido entre os pais para que a história siga o rumo correto. 

Marty McFly e Dr. Emmett Brown sentado em seu Delorean
Foto: Telecine

 

  • Star Wars: Episódio V | O Império Contra-Ataca

Luke, I am your…!!! Três anos após a destruição da Estrela da Morte, enquanto Luke (Mark Hamill) tenta encontrar o Mestre Yoda em busca de ajuda para dominar a Força e assim torná-lo um cavaleiro Jedi, as forças imperiais comandadas por Darth Vader (David Prowse/James Earl Jones) lançam um ataque contra os membros da resistência. Em meio ao caos épico, começa a surgir também a paixão entre Han Solo (Harrison Ford) e Leia (Carrie Fisher). Ai, é muita EMOÇÃO. 

principais personagens do filme em montagem com fundo azul galáctico
Foto: Estação Nerd

 

  • O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei

RPG de raiz se vê por aqui. Finalizando a trilogia baseada nos livros da série O Senhor dos Anéis, escrito por J. R. R. Tolkien, a trama do filme mostra o exército reunido por Theoden (Bernard Hill) em Rohan, em mais uma tentativa de deter as forças de Sauron que planeja um grande ataque a Minas Tirith, capital de Gondor. Assim, Gandalf (Ian McKellen) e Pippin (Billy Boyd) partem para o local na intenção de ajudar a resistência, enquanto Frodo (Elijah Wood), Sam (Sean Astin) e Gollum (Andy Serkins) seguem sua árdua trilha rumo à Montanha da Perdição, para destruir o Um Anel. Se você não reconhece esses nomes, talvez seja melhor você ver os três filmes em conjunto, mas já separa o final de semana que será melhor. 

Personagem Aragorn segurando espada contra o rosto
Foto: Rolling Stone – UOL

 

  • Vingadores: Ultimato

 O fenômeno de três horas foi um acontecimento mundial em 2019. Dirigido por Anthony e Joe Russo, o filme mostra os heróis remanescentes lidando com a dor da perda após Thanos ter eliminado metade das criaturas vivas em Vingadores: Guerra Infinita. Tony Stark (Robert Downey Jr.) está fora de cena perdido no espaço e sem provisões, enquanto o Capitão América (Chris Evans) e a Viúva Negra (Scarlett Johansson) lideram a última cartada contra o titã insano. “Capitão, é o Sam, tá me ouvindo? A esquerda” (arrepios) 

 

  • Scott Pilgrim contra o Mundo

 Dirigido por Edgar Wright, o filme é baseado nas HQs Scott Pilgrim, de Bryan Lee O’Malley e mostra Scott (Michael Cera), baixista da banda Sex Bob-omb, se apaixonando por Ramona V. Flowers (Mary Elizabeth Winestead). Mas a história não é tão simples assim, pois na conquista do amor da garota, ele precisa enfrentar todos os sete ex-namorados dela

Scott de camisa azul se aproximando de Ramona, com cabelo e camiseta rosa
GIF: Giphy

 

  • Guia do mochileiro das galáxias  

Há fortes controvérsias sobre a qualidade desse filme, mas se você quer ter a experiência completa… Adaptado dos livros de Douglas Adams, a produção mostra Arthur Dent (Martin Freeman) chocado ao descobrir que sua casa será destruída para que seja construído um desvio no local. Esse problema é logo deixado de lado após saber que a Terra também será destruída para que seja construído um desvio no local. Ambas as construções poderiam ser contestadas meses antes na prefeitura ou mesmo em um escritório em outra galáxia. Tudo culpa da burocracia. Tendo apenas uma escolha, Arthur  pega carona em uma nave espacial que está de passagem, junto com seu amigo Ford Prefect (Mos Def) e descobre que o mesmo é um extraterrestre.

Arthur Dent e dois parceiros do filme
Foto: Veja

 

  • Homem-Aranha no Aranhaverso

Ok, essa lista está bem difícil. Uma das melhores animações, sim ou com certeza? O filme já é nomeado como uma das melhores adaptações do herói nos cinemas e mostra Miles Morales, um jovem negro que mora no Brooklyn (Nova Iorque), que se torna Homem-Aranha inspirado no legado de Peter Parker, já falecido. Ao visitar o túmulo de seu ídolo, ele se depara com o próprio no local. Atônito, tudo fica maior ainda quando ele descobre que o herói, vestido com o traje aracnídeo e sobretudo, veio na verdade de uma dimensão paralela assim como outras versões do Aranha

 

Bônus Entrete: Se você prefere comemorar o dia com outros tipos de produções, que tal assistir a série de animações da Netflix Love Death + Robots? Até o momento, são duas temporadas com episódios em curta-metragem com duração entre 20 minutos, perfeito para assistir durante o almoço. Também indicamos a leitura do livro clássico O Hobbit de J. R. R. Tolkien (já que o filme deixou um pouco a desejar, não?! POLÊMICA). Mas se você terá um dia agitado, porque não aliviar um pouco as coisas escutando a playlist completa de Guardiões da Galáxia? Vale cada minuto! 

 

Qual será sua escolha hoje? Se você fizer algo dessa lista, tire uma foto e marque o Entretetizei no Insta, Face ou no Twitter.

 

 

*Crédito da foto de destaque: montagem Entretetizei

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