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Resenha | Cinderela: conheça a nova princesa empoderada, empreendedora e latina

Em Cinderela, novo filme protagonizado por Camila Cabello, conhecemos uma versão muito mais real, humana e diversa da famosa princesa da Disney

O novo filme da Cinderela acabou de chegar na Amazon Prime Video  e já é um sucesso em todo o mundo. Protagonizado por Camila Cabello, atriz e cantora cubana, o longa chega quebrando padrões, com uma protagonista latina e um roteiro recheado de empoderamento feminino, que celebra a força feminina, além de uma trilha sonora que vai te fazer cantar muito, com sucessos da música internacional.

A foto mostra três mulheres e um homem, caracterizados para o filme Cinderela
Camila Cabello com parte do elenco de Cinderela | Foto: Divulgação

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São diversas as versões do filme Cinderela. O primeiro longa, original da Disney, estreou em 1950, com uma história que encanta, sempre mostrando uma mulher que luta verdadeiramente pelos seus sonhos, mas que talvez já esteja muito ultrapassada para os dias de hoje. Foi por isso que vieram tantas versões após a original – são 11, no total, que foram se modernizando e trazendo protagonistas e elencos muito mais inclusivos e reais, até chegarmos à Cinderella de 2021. E com muito orgulho, podemos dizer que ela é 100% latina.

Uma princesa independente e fora do padrão

Para quem cresceu com a Disney, sempre viu as princesas de uma maneira bem padrão. No caso da Cinderela original, sempre foi aquela imagem de uma mulher branca, loira e com um corpo modelo: magra, com cintura fina e pouco quadril. Em Cinderela 2021, temos então uma protagonista que abre espaço para outros estereótipos: uma mulher morena e com um corpo latino, que também é belo, atraente e especial.

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A foto mostra Camila Cabello como Cinderela, sorrindo e com um vestido rosa brilhoso
Foto: Divulgação | Instagram

A sensação é de se ver na tela e o desenvolvimento da personagem se faz de uma maneira muito crescente, já que vemos a busca pela independência e pelo crescimento pessoal. Como perdeu seu pai, Ella vive nas sombras da Madrasta Vivian (Idina Menzel) e das duas irmãs postiças, Anastasia (Maddie Baillio) e Drizella (Charlotte Spencer) – todas brancas, ricas e tudo aquilo que já estamos acostumadas a ver.

A foto mostra quatro mulheres no filme Cinderela
Cinderela, sua madrasta e suas irmãs | Foto: Divulgação | Vanityfair

Ella então passa seus dias servindo às três, como uma maneira de garantir seu sustento – ela mora no porão e, nos tempos livres, se dedica à costura. Como é apaixonada pela alfaiataria e deseja produzir seus próprios vestidos, não se satisfaz em viver uma vida dependendo de outra pessoa.

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Sendo assim, a menina decide lutar por seus sonhos e vai até o povoado para mostrar seu talento – onde conhece o amor de sua vida, o Príncipe Robert (Nicholas Galitzine). Porém… se você espera um conto de fadas, sinto em dizer que essa Cinderela não quer saber disso.

A foto mostra um casal em um baile
Cinderella abre mão de seu amor para ir atrás de seus sonhos | Foto: Divulgação | @cinderellamovieofficial

Ela não se preocupa com o “ter” e nem mesmo com aparência – e não tem pressa em encontrar um amor. Seu foco é conseguir abrir seu próprio negócio, ter seu dinheiro e ser independente. Juntando todo esses esforços, temos aqui uma nova princesa e protagonista favorita.

Um filme carregado de música, que vai te fazer cantar até o final

É imprescindível comentar sobre a trilha sonora de Cinderela. Para quem gosta de um bom musical e é apaixonado por música, vai entrar em êxtase com as canções – e tem para todos os gostos: Somebody To Love (Queen), Perfect (Ed Sheeran), Material Girl (Madonna) e Let’s Get Loud (Jennifer Lopez) são algumas das canções que você vai encontrar ao longo do filme, interpretadas pelo elenco, além da música-tema, Million To One, com Camila Cabello, que traz uma mensagem de força e empoderamento.

E sinto meu medo me encarando/ Eu digo, “espere e veja” / Eu sei quem eu serei / Eu sei quem eu serei / O mundo está meio adormecido / Ele irá acordar e ver / Se é uma em um milhão / Eu serei essa uma e / Se é um tiro no escuro / Eu serei o sol, diz a letra da música-tema.

A foto mostra Camila Cabello do lado de fora de uma casa, cantando e com uma câmera a filmando
Cena de bastidores | Foto: Divulgação | Popline

O fato é que, se somarmos esse enredo, com as músicas, a protagonista latina, o elenco – que conta, inclusive, com a rainha da Broadway, Idina Menzel – que prova, mais uma vez, ser uma artista nata e com uma voz impecável, temos aqui um filme imperdível.

O amor como segundo plano, numa história que fala sobre o amor

É claro que toda história de princesa precisa ter um amor, mas a diferença está na maneira como ele é inserido na vida da protagonista. Ella poderia ter o sonho de abrir o seu negócio, mas simplesmente se acomodar e aceitar o convite de se casar com o Príncipe Robert, mas isso seria tão óbvio e sem graça, que era preciso colocar mais real nessa história.

Mesmo apaixonada, Ella sabe da importância de ser livre e vai até o final por seus objetivos e a verdade é que o Príncipe que lute para ficar com ela sem atrapalhar suas metas – e não é que ele fez isso? Robert decide também mudar o curso da história, abandona a coroa e se joga no mundo com sua amada.

A foto mostra um casal se beijando em um campo aberto
Foto: Divulgação

Ou seja, temos aqui uma história que fala de muitos amores, inclusive, sobre o amor próprio. História essa que pode muito bem ser a sua ou a minha: nós podemos amar, ter um relacionamento saudável e ao mesmo tempo, empreender e seguir nossos sonhos

O empreendedorismo feminino e a diversidade 

É indiscutível que Cinderela chega como um marco, com uma mensagem de que a representatividade da mulher deve aparecer com mais frequência e parecer com, cada vez mais, inclusão e indistinção de aparências. No caso do longa em questão, a mulher é celebrada a todo momento, com cenas que trazem todo o tipo de mulher, além da forte exaltação do empreendedorismo feminino, o que também surpreende, já que é um mudança e tanto na história da Cinderela que conhecemos

Um exemplo dessa diversidade é a tão esperada cena do baile, que traz mulheres de várias cores e etnias: brancas, morenas, negras, indianas, mulheres com cabelo liso, cacheadas… ou seja, uma cena que mostra como somos muitas e como a nossa união é necessária para esse mundo.

Aliás: precisamos falar da Fada Madrinha, que também ganhou uma versão moderna, com o Fado Madrinho, interpretado por Billy Porter, reforçando também a representatividade LGBTQIA+ nas telonas. A cena que antecede o baile, com Fab G (Fado Madrinho) e Ella, é mais uma daquelas cenas que nós ficamos em êxtase. Até o detalhe de como um encontra o outro é importante, porque foge de tudo o que conhecemos na história da Cinderela: esse encontro é totalmente informal, com um tom de humor, uso de gírias e claro, muita magia

A foto mostra um homem negro, com um vestido brilhoso na cor amarela
Foto: Divulgação | Prime Video

Em suma, Cinderela superou expectativas e traz uma princesa que é a cara da nossa sociedade, e que reforça o poder das mulheres latinas conquistando o mundo e enfrentando todo o tipo de preconceito e paradigmas. Ella escolheu, primeiramente, a si mesma, antes de aceitar outro amor em sua vida, afinal, nada mais importante do que o amor próprio (certo, meninas?!).

Pela internet, fãs chegaram a comparar a história da princesa à história da própria Camila Cabello, que também vem construindo sua carreira solo com muita dedicação e excelência.

Cinderela é a Camila Cabello, a Jennifer Lopez, A Madonna, mas também sou eu, sua amiga, sua mãe e você: mulheres capazes de empreender, estudar, sonhar e chegar aonde quiserem, afinal, o que são os padrões e o que é o medo perto da nossa coragem e audácia de tentar o que muita gente não tentou? 

A foto mostra Camila Cabello na estreia do filme Cinderela, num fundo roxo
A Cinderella representa todas as mulheres sonhadoras, batalhadoras e autênticas | Foto: Divulgação | @Cinderella

Assista Cinderela agora mesmo no Amazon Prime Video e divirta-se com uma história inspiradora.

E aí, o que achou de Cinderela? O filme também superou suas expectativas? Conta pra gente lá nas redes sociais do Entretê: Instagram, Facebook e Twitter.

 

*Crédito da foto de destaque: Divulgação/ Dailymotion

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Entretenimento Séries

Séries antológicas: Conheça o conceito e algumas produções famosas para assistir nas plataformas de streaming

Black Mirror, American Crime Story, Modern Love e Room 104 são séries antológicas

As séries antológicas são, geralmente, um sucesso entre o público. Elas são classificadas assim, por possuírem diversos gêneros, histórias e personagens diferentes em cada episódio, de cada temporada. E o motivo para serem tão aclamadas é porque são mais fáceis de consumir. Elas são mais rápidas, com episódios mais curtos e sem muito aprofundamento das narrativas ou dos arcos dos personagens. Não é necessário ver todos os episódios, ou todas as temporadas, para entender do que se trata uma história. O acompanhamento não é importante, muito menos a ordem cronológica em que são assistidas

Confira abaixo, algumas das séries mais conhecidas e populares que possuem esse conceito em suas produções:

Black Mirror

Foto: Divulgação/ Netflix

Uma das séries mais populares da Netflix é a Black Mirror. O principal tema das temporadas e episódios é refletir o impacto, muitas vezes negativo, da evolução tecnológica nas vidas dos seres humanos. Para refletir sempre o uso consciente delas. A produção foi lançada em 2011 e atualmente está na sua quinta temporada. Os gêneros mais comuns de serem encontrados na série são os de ficção científica, suspense, drama, distopia e sátira.

American Crime Story

Foto: Divulgação

American Crime Story é outra produção antológica para assistir na Netflix. A emissora original é a FX, mas é possível assistir a série na plataforma de streaming. A trama da série é focada em crimes famosos e conhecidos. Porém, cada temporada aborda uma história diferente. Com duas temporadas, a primeira foi criada para narrar o caso do julgamento do O.J Simpson, ex-jogador de futebol americano, que foi considerado o principal suspeito de um homicídio. Já a segunda temporada vai abordar os momentos decisivos de Andrew Cunanan que levaram aos cinco assassinatos cometidos por ele, inclusive o do ícone da moda Gianni Versace.

Modern Love

Foto: Divulgação/ Amazon Prime Video

A série Modern Love pode ser assistida na Amazon Prime Video e vai tratar sobre as diversas maneiras de amor modernas. A série conta histórias, baseadas na coluna do The New York Times, sobre como o amor surge em variadas formas, como a paixão romântica ou o carinho de uma família. A produção vai mostrar as diferentes nuances de cada relacionamento e as turbulências e alegrias de se amar. Além disso, Modern Love trata de assuntos muito importantes, como a saúde mental e a pressão da sociedade, que podem afetar a forma de se relacionar com o outro.

Room 104

Foto: Divulgação/ HBO

Room 104 é uma série do canal HBO. A produção conta com 4 temporadas que abordam as diferentes experiências, vidas e situações de pessoas que passaram por um quarto de hotel mediano dos Estados Unidos. Então, cada episódio possui uma época diferente. Já os gêneros são de comédia, drama, terror, thriller e até crimes. A série está disponível na plataforma de streaming HBO Max.

Gostaram desse estilo de produção? Nos conte o que achou e se ficou com vontade de assistir algumas dessas séries nas nossas redes sociais: Instagram, Twitter e Facebook.  

*Crédito da foto de destaque: Divulgação/ Amazon Prime Video

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Resenha | Shang-Chi, a Lenda dos Dez Anéis e a nova fase brilhante da Marvel

Filme apresenta um elenco majoritariamente asiático e traz personagens esquecidos ao longo do MCU

[Contém Spoiler]

Nova produção da Marvel Studios, Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis chegou aos cinemas na quinta (02) e apresenta Shang-Chi (Simu Liu), um jovem chinês criado por seu pai em reclusão e treinado em artes marciais. Quando ele tem a chance de entrar em contato com o resto do mundo, logo percebe que seu pai não é o humanitário que dizia ser, vendo-se obrigado a se rebelar.

Foto: Divulgação/Marvel Studios

O longa é dirigido por Destin Daniel Cretton e produzido por Kevin Feige e Jonathan Schwartz, com Louis D’Esposito, Victoria Alonso e Charles Newirth como produtores executivos, e David Callaham, Destin Daniel Cretton e Andrew Lanham como roteiristas.

Belíssimas cenas de ação

É impossível começar a  falar de Shang-Chi e não citar as incríveis cenas de ação. As sequências são bem coreografadas e entregam a qualidade MCU em cenas de lutas, seja no ringue, no ar ou dentro de um ônibus. Isso foi um grande acerto da Marvel, pois a boa execução das artes marciais foi um dos pontos altos do filme. 

Foto: Divulgação/Marvel Studios

Apesar da emoção causada pelas lutas, o filme mostra a história do protagonista de forma gradual, mesclando entre o passado e o presente (formato esse que confesso que pode causar confusão). A trama traz a mitologia chinesa como peça chave, mas fica levemente prejudicado com o excesso de flashbacks, por mais que sejam relevantes, em alguns momentos as cenas não ficam encaixadas no enredo.

Easter Eggs

Como vimos em Vingadores: Ultimato, Homem-Aranha: Longe de Casa e Falcão e o Soldado Invernal, Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis também traz a preocupação das pessoas com o efeitos do estalo de Thanos (Josh Brolin), mais conhecido como blip. No longa, o desaparecimento de metade da população do universo é citada em muitas cenas.

Foto: Divulgação/Marvel Studios

Além disso, temos o retorno do Abominável, vilão de O Incrível Hulk. Ele aparece em um clube de luta enfrentando Wong (Benedict Wong). Vale lembrar que há especulações de que o personagem volte definitivamente na série She-Hulk.

Elenco de primeira

Protagonizado por Simu Liu, o filme também é estrelado por Tony Leung, Awkwafina, Michelle Yeoh, Fala Chen, Meng’er Zhang, Florian Munteanu e Ronny Chieng.

Foto: Divulgação/Marvel Studios

Outro ponto alto do filme é a personagem de Awkwafina. Katy, interpretada pela estrela, traz um humor impagável e é responsável pelos melhores comentários em momentos inapropriados. Além de ter uma expressão com caras e bocas que representam o público assistindo  a produção, mostrando o todo o absurdo e a grandiosidade demonstradas em filmes de heróis.

Foto: Divulgação/Marvel Studios

Em contrapartida, o ator Tony Leung fez sua estreia no MCU com um papel duvidoso e profundo. Ele interpretou Wenwu, pai do nosso protagonista, e chama a atenção em todas as suas aparições por ser frio, egocêntrico e por não demonstrar amor por seus filhos, em especial a irmã mais nova de Shang-Chi, Xialing (Meng’er Zhang), cujo relacionamento é bastante complicado e infelizmente não foi bem desenvolvido ao longo da trama.

Cenas pós-créditos

Não vou dar spoilers das cenas, mas com certeza elas marcam com sucesso a Fase 4 do MCU e já te adianto que um personagem muito querido aparece.  

Conclusão

Foto: Divulgação/Marvel Studios

Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis consegue ser um capítulo surpreendente do Universo Cinematográfico da Marvel. Além de trazer novos atores para a franquia, o longa tem potencial para bons desdobramentos no futuro. Aguardamos ansiosamente as próximas produções do MCU.

 

E, aí? Vai assistir Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis? Conta pra gente em nossas redes sociais: Insta, Face e Twitter.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação/ Marvel Studios

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