Categorias
Entretenimento Música Notícias

O Universo Spanta, festival que aconteceria neste mês, é oficialmente cancelado

O principal festival de música brasileira, que aconteceria no Rio de Janeiro, acabou sendo cancelado após já ter sido adiado

O Universo Spanta, principal festival de música brasileira, que estava marcado para acontecer durante todos fins de semana do mês de janeiro, no Rio de Janeiro, acaba de ser cancelado. Devido ao aumento dos casos de Covid-19 e ao surto de gripe, a produção do evento, após ter adiado o primeiro fim de semana de apresentações, decidiu cancelar todo o festival.

Em nota oficial, a produção explica o motivo do cancelamento e conta que todos os envolvidos tomaram a decisão extremamente difícil por um bem maior: ainda não é o momento. Eles também ressaltam que o evento não acabou, mas que só acontecerá em 2023 com o mesmo line-up e os ingressos comprados serão válidos para janeiro do próximo ano. Para quem quiser o reembolso será necessário solicitar diretamente à Ingresse

Confira a nota oficial divulgada pela produção do festival Universo Spanta:

Somos filhos da alegria, dos encontros, da leveza, do verão e do carnaval. Esse inverno prolongado, de ausência forçada, nos fez sonhar com algo do tamanho da nossa saudade. E, num grande esforço coletivo, conseguimos. Está tudo pronto. Absolutamente tudo pronto para vivenciarmos, juntxs, um festival de possibilidades, de pluralidade e de memórias inesquecíveis. Três palcos, mais de 150 atrações, milhares de artistas envolvidos e uma equipe apaixonada distribuídos num espaço de 60 mil metros quadrados pensado milimetricamente para receber as maiores estrelas do nosso Universo: vocês.

Está sendo uma decisão extremamente difícil, tanto emocional quanto operacionalmente. Pensamos, repensamos, tentamos adiar o inevitável, mas o momento não nos permite celebrar #OVerãoDeNossasVidas com a potência que gostaríamos, e aí tudo perde o sentido. Queremos muitos sorrisos, abraços, beijos e o colorido que todos nós precisamos e merecemos ter. Entendemos que a vacina nos protege e que a gravidade do momento não é a mesma de outrora, mas queremos TODXS vocês lá, sem exceção e sem medo do amanhã. Seguiremos, desde hoje, o nosso trabalho com doses fortes de esperança, amor e dedicação para que em 2023 possamos, juntxs, tomar um porre de felicidade.

Nosso muito obrigado a cada um de vocês que deseja estar com a gente; aos artistas e parceiros que apoiaram esta difícil decisão e apostam desde sempre no projeto; e, principalmente, a esse time maravilhoso, que ao longo deste tempo nos ajudou a colocar de pé esse Universo lindo, surpreendente e diverso. Muito obrigado por tanto! Vamos nessa nova jornada para, juntxs, escrevermos na história #UmVerãoSemFim. 2023 está logo ali, até breve!

IMPORTANTE

  1. Os ingressos comprados são válidos para janeiro de 2023.
  2. O nosso line-up dos sonhos está confirmado para 2023.
  3. Aqueles que optarem pelo reembolso poderão solicitar diretamente à Ingresse.

Nós, do Entretê, estávamos muito animadas em participar do Universo Spanta, mas entendemos e ressaltamos a importância do cancelamento do festival. A pandemia ainda não acabou e é extremamente importante que todos continuem se cuidando da melhor maneira possível. 

Quer ficar por dentro de tudo que acontece no mundo do entretenimento? Nos acompanhe em nossas redes sociais – Insta, Face e Twitter

 

*Crédito da imagem de destaque: divulgação 

Categorias
Entretenimento Livros

Rainbow Rowell: como começar a ler a autora que foi modinha há alguns anos

Rainbow Rowell estreou para o mundo com o livro Eleanor & Park, conquistando milhares de leitores

Você obviamente já ouviu falar de Rainbow Rowell, a autora que – há alguns anos – estreou para literatura jovem com o romance Eleanor & Park.

O que você talvez não saiba é que a obra de Rainbow Rowell ultrapassa os limites de seu livro de estreia, e oferece ao público personagens irresistíveis e carismáticos, além de debater narrativas diversas em suas obras.

Hoje, para aquecer o seu coração, reunimos livros da autora que podem te ajudar a conhecer melhor o seu universo de capas em tons pastéis e de discursos extremamente importantes.

O Presente do Meu Grande Amor

Foto: divulgação

Autora do conto que abre a coletânea feita por Stephanie Perkins, Rainbow Rowell presenteia o público com um conto agradável e apaixonante, e nos convence que as festas de natal são realmente ocasiões especiais.

O casal protagonista se conhece na festa de natal no porão de uma amiga em comum, e se tornam melhores amigos inseparáveis, até que o ano de faculdade chega.

Entre várias meias-noites durante os anos da escola, eles ensaiam – individualmente – sobre viverem uma relação romântica, e guardam para si seus próprios sentimentos durante esse processo.

Esse é o melhor jeito de se conhecer a autora, especialmente porque o livro segue com mais 11 histórias diferentes, de 11 autores diferentes, e por isso você só tem tempo de entender que quer mais.

Anexos

Foto: divulgação

Esse é um dos livros mais delicados já escritos no mundo, sem sombra de dúvidas. O casal protagonista se conhece no trabalho, mas não da forma que casais costumam se conhecer no trabalho.

O protagonista, Lincoln, é um avaliador da empresa, e passa horas e horas lendo os emails que caem na conta da empresa como emails de bandeira vermelha, ou seja, ele sabe tudo de errado que os funcionários fazem pela conta de email que deveriam usar para trabalhar. Enquanto Beth é redatora e compartilha com a melhor amiga suas situações de crise com o namorado de longa data.

A questão é que ela nem sabe sobre ele, enquanto ele vive toda uma história de amor não correspondido pela mulher que sempre cai no pente fino da firma.

Ligações

Foto: divulgação

Georgie é uma roteirista promissora de sitcoms, e com as festas de fim de ano que estão chegando, ela se vê obrigada a escolher entre passar o natal trabalhando e indo e vindo da casa da mãe, ou ir viajar com o marido, Neal, e as filhas para a casa dos pais deles para as festas.

Rainbow Rowell explora relações maduras nesse romance e conquista um público já adulto com referências à magia e aos anos 1980/1990, com seus telefones coloridos de disco.

Esse é um livro extremamente bem escrito, e vale a leitura para aprender as técnicas que Rowell escolheu para conversar com um público além do juvenil.

Fangirl

Foto: divulgação

Esse talvez seja o segundo livro mais popular da autora, e dialoga diretamente com a nossa geração: mulheres que acabaram de sair da adolescência e ainda estão tentando se encontrar na vida adulta dentro da faculdade.

As gêmeas, Cath e Wren, entraram na universidade, e enquanto Wren quer viver e experimentar a vida no campus de todas as formas possíveis, Cath só está tentando se sentir confortável com a ideia de ter uma colega de quarto que não é sua gêmea.

Entre idas e vindas emocionais e muitas relações sociais sendo colocadas em cheque, Rainbow Rowell conta um pouco sobre todas as mulheres que um dia foram autoras de fanfics sobre Harry Potter e One Direction em sites de fanfics. É pura nostalgia da nossa juventude que só se afasta.

Universos Afins

Foto: divulgação

Em uma fanfic mais pessoal sobre os filmes de Star Wars, Rainbow Rowell abraça seu público com fãs apaixonados pela série de filmes que começou com George Lucas, lá na década de 1970.

Elena está disposta a acampar na fila do cinema local para assistir à estreia do mais novo filme da franquia Star Wars, e é justamente na fila que ela conhece Gabe e Troy, uma dupla inusitada que sente que acampar na fila é uma experiência imperdível para a nova estreia.

Com uma narrativa que fala sobre amadurecimento e novas experiências, além de brincar com todo o universo de fãs de Star Wars, Universos Afins é uma boa aposta para conhecer a obra de Rainbow Rowell, e tem o bônus de ser um conto, o que facilita para quem não está se sentindo tão seguro em abocanhar um livro grande logo no primeiro contato.

Eleanor & Park

Foto: divulgação

Deixamos por último o livro mais famoso da autora, porque ele já é um queridinho de muitas estantes por aí, e a indicação é sempre certeira. Eleanor & Park tem uma narrativa dupla, com a vida do jovem casal sendo exposta de formas curiosas e complexas, e criando conexão com todos os tipos de leitores.

Enquanto Eleanor é uma garota gorda que vive usando roupas de brechós e tenta conviver em uma casa nada saudável, Park é um mestiço que não se sente confortável nem na cultura ocidental nem na oriental, e que passa seus dias tentando descobrir como driblar suas emoções em relação a isso.

Rainbow Rowell foi certeira nessa obra, e chegou aos holofotes com muita justiça da crítica, já que sua escrita realmente conquista e sua história nos prende com ganchos emocionais deliciosos e críticos.

Começar a ler um novo nome na literatura é sempre um desafio, e é justamente por isso que decidimos te apresentar algumas sinopses das obras dessa escritora maravilhosa. Agora você já pode mergulhar de cabeça no Young Adult escrito pela autora mais fofa da história do gênero. E olha que isso já foi atestado até pelo John Green

E aí, você também é fã da Rainbow Rowell, ou acabou de descobrir que precisa ter essa autora na sua estante? Estamos curiosas! Vem nos contar nas redes sociais: Twitter, Insta e Face.

*Crédito da foto de destaque: divulgação

Categorias
Cinema Entretenimento Notícias

Eternos chega ao Disney+ dia 12 de janeiro

É hora de assistir mais um filme da Marvel no sofá, desta vez dirigido por Chloe Zhao

Eternos pode ser um filme odiado pelos críticos, mas é amado por fãs da Marvel e chegou a vez do longa chegar na Disney+ como ótima opção para quem ama super-heróis e o conforto de casa. Tudo certo para embarcar em mais um filme de origem da Marvel Studios?

Dirigido pela premiada Chloe Zhao, Eternos conta a história de aliens que foram enviados para terra por celestiais, com o objetivo de proteger a humanidade de uma grande ameaça, os desviantes. Os Eternos na Terra, desde sua criação,  vivem em segredo por milhões de anos, até que são forçados a saírem das sombras por causa de um evento ocorrido logo após de Vingadores: Ultimato.

 

Cheio de representatividade, o longa conta com um elenco de peso com nomes como Richard Madden (Ikaris), Angelina Jolie (Thena), Gemma Chan (Sersi), Lauren Ridloff (Makkari), Barry Keoghan (Druig), Kumail Nanjiani (Kingo), Salma Hayek (Ajak), Brian Tyree Henry (Phastos), Lia McHugh (Sprite), Don Lee (Gilgamesh) e Kit Harington (Dane Whitman).

Já programou o filme para assistir neste início do ano? Conta lá pra gente no Insta, Facebook ou Twitter do Entretetizei!

*Crédito da foto de destaque: divulgação / Disney

Categorias
Entretenimento Resenhas Séries

Resenha | Love in the Time of Corona: um relato sincero sobre a pandemia

Love in the Time of Corona nos cobra sobre responsabilidade afetiva em momentos de crise e fala sobre envelhecer e amar

Love in the Time of Corona está disponível no Star+, é uma minissérie com quatro episódios de meia hora e é irresistível e apaixonante. Falando sobre crises fortes e com o cenário focado na pandemia atual, causada pelo alto grau de contaminação do vírus da Covid-19.

Entre o discurso da pandemia e do medo da contaminação, a série debate sobre quatro contextos familiares que se misturam e se encontram, e em todas essas pequenas relações familiares complexas vemos os impactos de todos os tipos de amores e de como o primeiro amor pode ser devastador e de como o último amor pode ser desafiador.

Com um roteiro cheio de originalidade e com clichês dignos de suspiros, Love in the Time of Corona nos conquista desde o primeiro momento.

Geracional

Foto: divulgação

A minissérie aborda alguns tipos de amores, como o fraternal e o parental, mas o destaque é para as relações românticas e a forma com que gerações diferentes lidam com esse tipo de amor.

Com Sophie (Ava Emanuelle Bellows), que é a personagem mais jovem a aparecer em cena, um dos primeiros amores ainda está em curso e lidar com a quebra desse sentimento a deixa frustrada. Com jovens adultos, como Oscar (Tommy Dorfman) e Elle (Rainey Qualley), o amor é complexo demais e existem mil coisas além dele, como a irmandade e a paixão platônica, além do discurso familiar um tanto homofóbico da família do Oscar, e tudo isso enquanto eles tentam encontrar seus amores ideais.

Adultos mas ainda jovens na vida de casados, Sade (Nicolette Robinson) e James (Leslie Odom Jr.) convivem com o problema de uma comunicação complicada pelo distanciamento do trabalho e o momento de criar os filhos. Já com Paul (Gil Bellows) e Sarah (Rya Kihlstedt) o problema é lidar com o divórcio dentro de uma relação familiar saudável até demais.

Fechando o ciclo geracional temos Nanda (L. Scott Caldwell), que está em um casamento de 50 anos, e está vendo seu marido perder a memória enquanto tenta se recuperar de uma pneumonia. Para lidar com a solidão que a internação dele causa, Nanda se ocupa com a casa e com o filho que ainda não conseguiu se estabelecer na vida.

Vemos o foco de diversos tipos de relações amorosas sendo debatidos em pontos geracionais, e com isso aprendemos sobre nós e sobre a vida ao nosso redor, além de refletirmos sobre o peso das relações afetivas depois do início da pandemia.

2020

Foto: divulgação

A escolha do elenco foi feita de forma cuidadosa e algumas das famílias são reais, como o casal Paul e Sarah e o casal Sade e James, que são casados de verdade fora da tela.

O impacto de ter relações reais sendo expostas ali (porque é inevitável ver cumplicidade e amor nos olhares trocados por eles) é ainda maior levando em conta o cenário da série.

2020 foi o ano do início da pandemia e consequentemente pesou várias relações, estourando com amores problemáticos e também exibindo a base sólida de outras relações. Esse também foi o ano de separar fisicamente famílias inteiras, enquanto unia outros contextos completamente diferentes.

E como amar em 2020? E como descobrir o amor na pandemia? Ou: como não deixar que o amor morra nessa época? O roteiro apresenta a resposta para essas perguntas e para muitas outras.

A discussão sobre a gravidade do vírus foi esquecida um pouco em cena, e coisas mais sutis foram o foco da narrativa, o que por si só já é extremamente inovador, levando em conta o peso e o impacto que a cultura sofreu com o corte abrupto por causa dos altos níveis de contaminação. Quem lembra do tanto de conteúdo sobre o vírus que surgiu logo no começo da quarentena?

Love in the Time of Corona é uma série que aquece corações e que foge da tristeza que foi viver os primeiros meses de pandemia sem saber como agir e o que fazer, e prova que podemos usar esse tempo trancados para falar sobre amor.

Outras narrativas

Foto: divulgação

Apesar de ser focada em amores e relações complexas em um cenário tão cruel, Love in the Time of Corona aborda muito além da narrativa do romance e do amor.

Por acontecer no ano de 2020, a discussão sexual é bem abordada, e usa o personagem Oscar para fazer uma revelação importante sobre a comunidade LGBTQIA+, informando que crescer em uma família masculina pode ser um problema ainda maior do que ter receio de ser quem se é. Quando ele conta para o seu novo amor, via chamada de vídeo, sobre a sua infância, sentimos todo o peso emocional de ele não poder ser honesto dentro da sua própria família e, toda aquela evolução que achamos que já conquistamos, some diante de nossos olhos.

Em contraponto, seu par romântico assume que seus pais são legais e que sua família o acolhe bem, e isso gera um quente no coração, alimentando a esperança de que talvez a família do novo amor de Oscar possa ser a realidade da maioria em breve.

Os acontecimentos que geraram os protestos do Black Lives Matter no ano passado também não foram esquecidos… Apesar de não tocarem no nome de George Floyd, os personagens lidam com um vídeo de um rapaz perdendo a vida por culpa do racismo.

A delicadeza com que o tema foi abordado foi incrível, foi bonita e também discutiu bem a questão de diferentes bolhas sociais sendo afetadas por esse racismo assassino. Enquanto os personagens brancos não tocam no assunto, porque aquilo não os afeta diretamente, os pretos se revoltam e debatem sobre problemas cotidianos em suas narrativas pessoais, como o fato de colocar uma criança nesse mundo tão perigoso, por exemplo.

Love in the Time of Corona é uma minissérie sobre resistir!

Agora que você já tem a dica do que assistir no Star+ em uma única noite, conta pra gente se você gosta da proposta de uma minissérie romântica em tempos de pandemia. Estamos te esperando lá nas redes sociais: Twitter, Insta e Face.

*Crédito da foto de destaque: divulgação

plugins premium WordPress

Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Acesse nossa política de privacidade atualizada e nossos termos de uso e qualquer dúvida fique à vontade para nos perguntar!