Categorias
Cinema Cultura Entretenimento Notícias

O filme Meu Nome é Gal tem nova data de estreia

A produção é estrelada por Sophie Charlotte e tem direção de Dandara Ferreira e Lô Politi

O aguardado filme Meu Nome é Gal, protagonizado por Sophie Charlotte, anuncia nova data de estreia nos cinemas: 19 de outubro. O longa tem direção de Dandara Ferreira (O Nome Dela é Gal) e Lô Politi (Alvorada), que também assina o roteiro, e retrata a trajetória de Maria da Graça Costa Penna Burgos, Gracinha, como era chamada pela mãe Mariah. 

Com 20 anos, Gal viaja para o Rio de Janeiro, onde se junta aos companheiros de vida Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Dedé Gadelha. A cantora enfrenta a timidez ao longo da carreira, mas a Tropicália potencializa sua força e a ajuda a provocar uma revolução estética e comportamental que transforma toda uma geração, sobretudo de mulheres. 

A tropicália modifica a indústria, desafia a sociedade conservadora e Gal se torna um dos principais nomes da música brasileira.

Foto: divulgação/ Stella Carvalho
Foto: divulgação/ Stella Carvalho
Foto: divulgação/ Stella Carvalho

Além de Sophie Charlotte, no papel de Gal Costa, o filme traz no elenco nomes como Rodrigo Lelis (Caetano Veloso), Dan Ferreira (Gilberto Gil), Camila Márdila (Dedé Gadelha), George Sauma (Waly Salomão), Luis Lobianco, que interpreta o empresário Guilherme Araújo, entre outros. 

A diretora Dandara Ferreira também atua no longa e dá vida à Maria Bethânia, e Fábio Assunção faz uma participação especial na pele de um diretor de televisão. 

A produção é da Paris Entretenimento e Dramática Filmes, em coprodução com a Globo Filmes e Telecine. A distribuição é da Paris Filmes com codistribuição da SPCine e da Secretaria Municipal da Cultura.

Você gosta de Gal Costa? Está curioso para ver o filme? Conta pra gente! Para acompanhar as notícias do mundo do entretenimento é só seguir a gente lá no perfil do Entretetizei no Instagram, Twitter e Facebook

 

 

*Crédito da foto de destaque: divulgação/Stella Carvalho

Categorias
Cinema Entretenimento Eventos Notícias

Canal Brasil exibe o Prêmio Platino de Cinema Ibero-Americano

A cerimônia de premiação acontece neste sábado

A 10ª edição dos Prêmios Platino de Cinema Ibero-americano, que acontece no próximo sábado (22), será transmitida com exclusividade pelo Canal Brasil, às 15h45, diretamente do Palácio Municipal de Congressos de Madri (IFEMA), na Espanha.

A cerimônia será apresentada por Simone Zuccolotto, com comentários do jornalista e crítico de cinema Luiz Zanin. Além disso, a jornalista Maria Clara Senra é a enviada especial do Canal Brasil em Madri e vai cobrir o evento e os bastidores.

Foto: divulgação

Grandes nomes do cinema de 23 países falantes da língua hispânica, além de Brasil e Portugal, estarão reunidos para celebrar a produção audiovisual da região. 

Argentina, 1985, de Santiago Mitre, recebeu o maior número de indicações, 14 no total, concorrendo em categorias como Melhor Filme de Ficção, Melhor Direção e Melhor Roteiro. O filme é estrelado por Ricardo Darín e Juan Pedro Lanzani.

Você curte cinema Ibero-Americano? Conta pra gente aqui nos comentários! Para acompanhar as notícias do mundo do entretenimento, é só seguir o Entretetizei no Instagram, Twitter e Facebook!

 

*Crédito da foto de destaque: divulgação/Premios Platino

Categorias
Livros

Literatura indígena: 5 autores para conhecer

Para celebrar a diversidade cultural dos povos originários, o Entretê selecionou alguns autores, personalidades e obras literárias para você conhecer e acompanhar 

Você sabia que o tupi-guarani foi a principal língua de comunicação entre os índios e os europeus durante o apogeu da escravização indígena?

 Os povos indígenas são a base da formação da cultura do povo brasileiro. O português que conhecemos hoje recebeu algumas influências do tupi. Mas mesmo vivendo em uma sociedade moderna, os ancestrais da nossa cultura ainda sofrem inúmeras violências.

Para construir um presente e um futuro com mais alteridade e sem discriminação é preciso ter o passado como referência. Ecoar a voz e a escrita no Brasil se torna um ato de memória e resistência. Para enaltecer o trabalho daqueles que são as raízes de nosso país, separamos 5 autores que, por meio de suas obras, retratam a história de seu povo e, consequentemente, a nossa história. Confira a lista: 

1. Eliane Potiguara

Autora Indígena
Foto: reprodução/Enciclopédia Itaú Digital

Sobre a autora: Eliane Potiguara é escritora, poeta, ativista, professora e empreendedora social. Sua origem étnica é a potiguara, que herdou de seus avós, migrantes nordestinos. É formada em Letras e Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

É considerada a primeira escritora indígena do Brasil e trabalhou pela Declaração Universal dos Direitos Indígenas na ONU, em Genebra, Suíça, onde foi nomeada Embaixadora Universal da Paz. Também foi nomeada uma das Dez Mulheres do Ano de 1988 pelo Conselho das Mulheres do Brasil, por ter criado a primeira organização de mulheres indígenas no país. Em 2005, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz pelo projeto Mil Mulheres pela Paz

Sobre suas obras

Com mais de 13 mil livros vendidos, o infanto-juvenil A Cura da Terra é uma de suas obras mais aclamadas.

Imagem: reprodução/Editora do Brasil

Sinopse

Moína é uma menina muito curiosa, de origem indígena e que adora se aconchegar nos braços da avó para ouvir histórias. Ela quer entender o sentido de sua vida e as suas transformações. Mas uma história em especial revelará à menina o sofrimento pelo qual seu povo passou, as descobertas e a sabedoria de seus ancestrais e também como conseguiram a cura de um de seus bens mais preciosos: a terra.

2. Olívio Jekupé

Autor indígena
Foto: reprodução/Luana Fortes

Sobre o autor

Olívio Jekupé nasceu no Paraná mas mora atualmente na aldeia Krukutu, em São Paulo. Jekupé, em guarani, significa mestiço. Olívio estudou Filosofia e, embora não tenha concluído o curso, sentiu-se estimulado a escrever e a participar de palestras no Brasil e no exterior. Tem diversos livros publicados por diferentes editoras brasileiras e também traduzidos na Itália. Jekupé maneja a oralidade e a escrita, a tradição e a imaginação, as coisas da sua própria aldeia e as da aldeia global.

Sobre suas obras

Olívio Jekupé escreve desde poemas apaixonados até mitos e histórias de denúncias. O Presente de Jaxy Jaterê é um de seus livros mais conhecidos.

Sinopse

Kerexu tinha ouvido dos mais velhos várias histórias de Jaxy Jaterê, o protetor da floresta. Por ser poderoso, as pessoas podem fazer pedidos a ele, mas a índia não sabia como chamá-lo. Porém, sua prima conhecia o segredo e o ensinou a Kerexu. Certa noite, a índia adentrou na floresta, realizou o ritual e fez um pedido. Será que Jaxy Jaterê irá atendê-la? Abra as páginas deste livro e descubra o desejo de Kerexu e como termina esta lenda do povo guarani. Edição bilíngue (português e guarani).

Imagem: reprodução/Panda Books

3. Graça Graúna

Autora Indígena
Foto: reprodução/Instituto Moreira Salles

Sobre a autora

Maria das Graças Ferreira, conhecida pelo nome indígena Graça Graúna, é pós-doutora em Literatura, Educação e Direitos Indígenas. Ao longo de sua carreira, escreveu livros, poesias e críticas literárias. É responsável pelo blog Tecido de Vozes, onde publica seus textos com frequência.

Sobre suas obras

Publicou dezenas de livros de forma individual, traduziu alguns livros e participou da escrita de obras coletivas. Como Graça é uma poetisa, confira abaixo a poesia Ao Redor da Fogueira:

Estamos aqui,

apesar dos tempos sombrios.

Aqui estamos

pelo direito de ser

diferente e viver

porque somos iguais

nas diferenças

 

O tempo desaba!

Mas estamos aqui

do nosso jeito,

imagine há quanto tempo!

Há séculos sobrevivemos

em meio à intromissão

de outros valores

 

Aqui, estamos!

E apesar da incerteza,

o nosso povo avança

no preparo da chicha

da mandioca e o beiju

no embalo da cantoria

de cigarras e pássaros

[…]

Aqui, estamos!

E apesar dessa atroz agonia

do nosso jeito, existimos

pra recuperar a Terra

e cuidar do plantio

na luta contínua

por um lugar no mundo

 

Graça Graúna

4. Ailton Krenak

Autor indígena
Foto: reprodução/Livraria Maracá

Conheça o autor

Ailton Krenak é ambientalista, filósofo, poeta e escritor. Atua como ativista do movimento socioambiental e defensor dos direitos dos povos indígenas. Além disso, participou da fundação da União das Nações Indígenas (UNI) e, posteriormente, da Aliança dos Povos da Floresta.

Sobre suas obras

Krenak, escritor best-seller, aborda em seus livros temas atuais e relevantes sobre o comportamento da sociedade, tendências e impactos ambientais causados pela destruição do homem e a defesa dos direitos indígenas. Em seu último livro publicado, Futuro Ancestral, o autor trata de problemas atuais que impactam a vida de toda a sociedade. 

Autor indígena
Imagem: reprodução/Companhia das Letras

Sinopse

A ideia de futuro por vezes nos assombra com cenários apocalípticos. Por outras, ela se apresenta como possibilidade de redenção, como se todos os problemas do presente pudessem ser magicamente resolvidos depois. Em ambos os casos, as ilusões nos afastam do que está ao nosso redor.

Nesta nova coleção de textos, produzidos entre 2020 e 2021, Ailton Krenak nos provoca com a radicalidade de seu pensamento insurgente, que demove o senso comum e invoca o maravilhamento. Diz ele: “Os rios, esses seres que sempre habitaram os mundos em diferentes formas, são quem me sugerem que, se há futuro a ser cogitado, esse futuro é ancestral, porque já estava aqui”.

5. Alice Pataxó

personalidade indígena
Foto: reprodução/Twitter @alice_pataxo

Sobre a autora

Aos 14 anos, Alice Pataxó tornou-se representante indígena em movimentos estudantis. Hoje, aos 21, moradora da aldeia Craveiro, em Prado, na Bahia, ela continua na luta, sendo uma das mais novas vozes dos povos originários nas redes sociais. 

Possui um projeto chamado Literatura Indígena nas Mãos, que conecta leitores e escritores indígenas. Alice também cursa Humanidades na Universidade Federal do Sul da Bahia, em Porto Seguro, e está escrevendo um livro.

Conta pra gente se você já conhecia esses autores ou livros, e se ficou com vontade de conhecer mais o trabalho de cada um. Compartilhe sua opinião nas redes sociais do Entretê: Insta, Face e Twitter, e ainda fique por dentro de notícias do entretenimento e da literatura!

 

Leia também: Resenha | Os Corações Perdidos é uma distopia que aborda preconceitos da sociedade

 

*Crédito da imagem de destaque: divulgação/Entretetizei

Categorias
Cinema Notícias

Resistência e transformação: 5 diretoras indígenas brasileiras

Conheça as vozes e visões de cineastas indígenas que têm representado a luta de seus povos por reconhecimento e inclusão

Nesta semana, dedicada a homenagear os povos índígenas, o Entretê quer destacar o poder e a resistência das cineastas indígenas. Elas que, com visão de mundo singular, quebram paradigmas através de narrativas autênticas de suas culturas e realidades.

Ainda hoje, infelizmente, os povos indígenas precisam, dia a dia, lutar por espaço, a fim de que sua cultura, identidade e existência estejam garantidas. Assim, é importante dar visibilidade às produções culturais dos indígenas, que retratam suas tradições, valores e crenças genuinamente.

Então descubra o impacto transformador de 5 diretoras indígenas brasileiras na produção audiovisual nacional e internacional. Confira abaixo!

1. Sueli Maxakali

A diretora indígena brasileira Sueli Maxakali nasceu em Santa Helena de Minas, região do Vale do Mucuri, em Minas Gerais. Além de cineasta, é uma liderança dos Tikmũ’ũn, que faz parte do povo Maxakali, e também é educadora e fotógrafa. Seus filmes retratam sobretudo a realidade e a cosmovisão de sua etnia, com o intuito de difundir os rituais e as tradições ancestrais.

Diretoras indígenas brasileiras Sueli Maxakali
Foto: reprodução/Cabíria Festival

Um de seus trabalhos mais icônicos é o Yãmĩyhex: As Mulheres-Espírito (2019), vencedor da Mostra Olhos Livres na 23ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes e exibido em festivais nacionais como Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, assim como nos festivais internacionais Doclisboa International Film Festival e Sheffield International Documentary Festival.

O documentário, que já esteve no catálogo da MUBI, retrata a partida das yãmĩyhex (mulheres-espírito) após passarem alguns meses na Aldeia Verde. Em parceria com seu companheiro, o também cineasta Isael Maxakali, eles registram os preparativos e a grande festa de despedida em homenagem aos espíritos que partem mas sempre voltam com saudade de seus pais e suas mães.

2. Patrícia Ferreira Pará Yxapy

Outra importante diretora indígena brasileira é Patrícia Ferreira Pará Yxapy. Ela nasceu na vila de Kunhã Piru, na província argentina de Missiones, mas desde 2000 mora na aldeia guarani Teko’a Ko’enju, em São Miguel das Missões (RS). Ela se formou diretora em 2007 pela iniciativa Vídeo nas Aldeias (VnA), idealizada pelo documentarista Vincent Carelli e considerada ação precursora na produção audiovisual indígena no Brasil.

Diretoras indígenas brasileiras Patrícia Ferreira Pará Yxapy
Foto: reprodução/Itaú Cultural

Assim como é a cineasta mulher mais atuante do projeto VnA, ela já foi vencedora do Prêmio Cora Coralina de Melhor Longa no 13º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (2011). Por outro lado, também é professora e fundadora do Coletivo Mbyá-Guarani de Cinema, dedicado à produção de vídeos e artes visuais focados na cultura guarani.

Sem dúvida, uma de suas obras-primas é o documentário Teko Haxy – Ser Imperfeita (2018). Dirigido com Sophia Pinheiro, foi apresentado no Festival de Cinema de Berlim em 2020 e, assim como Yãmĩyhex: As Mulheres-Espírito, também já foi exibido na MUBI.

O filme registra o encontro de duas mulheres que se gravam: uma cineasta indígena e uma artista visual e antropóloga não indígena. Em contraste com a imperfeição do ser, elas entram em conflitos mas se criam material e espiritualmente, descobrindo diferenças e semelhanças.

Assista a Teko Haxy – Ser Imperfeita e saiba mais informações do filme pela Embaúba Play.

3. Graciela Guarani

A diretora, roteirista e produtora Graciela Guarani, de origem Guarani-Kaiowá, nasceu na aldeia Jaguapiru, em Dourados (MS). É uma das mulheres indígenas pioneiras e mais atuantes em produções originais audiovisuais no Brasil. Ou seja, já tem em seu currículo mais de dez obras, incluindo o documentário musical Meu Sangue É Vermelho (2019), premiado internacionalmente.

Na trama, Werá, um jovem rapper indígena, tenta entender a violência contra seu povo. Até que ele é adotado pelo rapper Criolo e aconselhado por Sônia Guajajara, deputada federal e atual ministra dos Povos Indígenas do Brasil. As letras das músicas de Werá expressam raiva e tristeza, confrontadas pelo genocídio dos indígenas sem privilégios do Brasil.

Diretora indígena Graciela Guarani
Foto: reprodução/FIM

Aliás, Graciela também participou como formadora do curso Mulheres Indígenas e Novas Mídias, organizado pela ONU Mulheres Brasil, e integra a produção de Falas da Terra (2021), da Rede Globo, que apresenta depoimentos de indígenas sobre assuntos relevantes como preservação da cultura, proteção do meio ambiente, histórias de resistência e ativismo, violência contra a mulher, invasão de territórios demarcados, dentre outros.

Meu Sangue É Vermelho está disponível no Globoplay e no Prime Video.

4. Juma Gitirana Tapuya Marruá

Juma Gitirana Tapuya Marruá é realizadora audiovisual, pesquisadora cênica e integrante de grupos indígenas como a Associação Multiétnica Wyka Kwara, do Pará, e a Associação dos Índios Cariris de Poço Dantas-Umari, do Ceará. Uma vez que fazia doutorado em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), sob orientação da professora Fátima Costa de Lima, lançou o curta-metragem Até o Fim do Mundo (2019).

Juma Gitirana Tapuya Marruá diretora
Foto: reprodução/Juma Gitirana Tapuya Marruá

Ela dirigiu o filme experimental em conjunto com a atriz e líder política indígena Margarita Rodriguez Weweli-Lukana, da Colômbia, sendo que todas as imagens foram captadas através de câmera de celular. Ambas mostram a realidade do povo indígena Sikuani, localizado na região do rio Orinoco, entre a Colômbia e a Venezuela, e buscam, de alguma forma, sanar as dores causadas pela colonização.

O curta teve exibição em diversos festivais indígenas e não indígenas, a exemplo do First Nations Film and Video Festival, em Chicago, nos Estados Unidos, e do African Smartphone International Film Festival, em Lagos, na Nigéria. A propósito, em 2020, o filme recebeu o prêmio de Melhor Filme Curta-Metragem no Festival As Amazonas do Cinema, integrante do Festival Pan-Amazônico de Cinema (AmazôniaDOC).

Assista e leia mais sobre Até o Fim do Mundo pela Embaúba Play.

5. Michele Perito Concianza Kaiowá

Formada em direção pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro, a cineasta e professora Michele Perito Concianza Kaiowá também pertence ao povo Guarani-Kaiowá. Sua vida é dedicada ao ensino na Escola Municipal Indígena Pai Chiquito, na terra indígena Panambizinho, em Dourados (MS).

Nesse contexto, participa da Associação Cultural dos Realizadores Indígenas (ASCURI), organização sediada no Mato Grosso do Sul, composta por produtores culturais indígenas que desenvolvem estratégias de formação, resistência e fortalecimento de sua cultura e identidade através da linguagem cinematográfica e das novas tecnologias.

Diretora indígena brasileira Michele Kaiowá
Foto: reprodução/Instituto Moreira Sales

Como diretora, participou do projeto Nhemongueta Kunhã Mbaraete, comissionado pelo Instituto Moreira Salles durante a pandemia de Covid-19. É um registro da troca de videocartas entre ela, Graciela Guarani, Patrícia Ferreira Pará Yxapy e a não indígena Sophia Pinheiro, artista visual, professora e pesquisadora. Dessa forma, mesmo morando em localidades distintas, criam laços de afeto e proximidade através de seus relatos.

Nhemongueta é um termo em guarani que quer dizer fofoca ou conversa à toa, para se referir a diálogos com pessoas próximas. Por outro lado, na língua guarani-kaiowá e mbiá, nhemongueta kunhã mbaraete significa conversas entre mulheres guerreiras. Por isso, na produção de Michele, a palavra fofoca foi ressignificada, retirando o tom pejorativo normalmente usado na sociedade não indígena.

As videocartas podem ser assistidas pelo canal do Youtube do Instituto Moreira Sales.

 

Afinal, já deu play nas produções dessas incríveis cineastas indígenas brasileiras? Conta pra gente! E segue o Entretetizei no Instagram, Twitter e Facebook para não perder matérias incríveis do entretenimento!

 

Leia também:

+ Confira filmes sobre os povos originários

+ Criadores indígenas do TikTok para você conhecer e se inspirar

+ Entrevista | Maya Da-Rin fala sobre longa protagonizado por atores indígenas

 

*Crédito da imagem de destaque: Entretetizei

Categorias
Música Notícias

Warner Music Group: saiba quais são os novos lançamentos

Confira singles, álbuns e outras novidades que diversos artistas disponibilizaram

A Warner Music Group, conglomerado multinacional dedicado à música e ao entretenimento, está com dezenas de novos lançamentos no mês de abril. Dito isso, o Entretetizei criou uma lista com o que já está disponível na internet, bora conferir o que tem de bom?

Lil Whind lança novo álbum

Intitulada Gota D’água, a nova discografia de Lil Whind traz 11 faixas inéditas e participações especiais de Arthurzim, Yas e os rappers 3000Kilo e MC Prego Prego. O álbum também recebeu o mesmo título do novo curta-metragem de Whindersson Nunes, que será lançado em seu canal do YouTube. 

Te Dizer que Sim é primeira faixa do EP

O cantor e compositor Zeeba lança o single Te Dizer Que Sim, primeira faixa de um EP que cultiva o afeto e o cuidado com temáticas centrais. Com ele, o artista resgata pelas palavras a sensação de ver o amor no cotidiano, e mostra a vocação de compor canções com doses de pop, ingrediente que faz parte da trajetória musical dele. Te Dizer Que Sim foi produzida por Gee Rocha e Gaspar Pini, e abre o caminho para o álbum Cultivar, previsto para ser lançado no primeiro semestre deste ano.

Fresno está de volta!

A Warner Music Group trouxe mais uma novidade: a banda Fresno faz sua última virada de faixa do Vou Ter Que Me Virar com Agora Deixa, fechando assim a trilogia proposta pela banda, que contou com Já Faz Tanto Tempo e Casa Assombrada. O single antecede o lançamento do álbum ao vivo, previsto para chegar em todas as plataformas no final de maio, celebrando o sucesso da turnê de promoção, que contou com shows em todo o Brasil, apresentações na Europa e festivais importantes do circuito nacional, como Lollapalooza e Rock In Rio.

5 Seconds of Summer divulga novo álbum

A banda de pop-rock 5 Seconds of Summer lançou seu álbum ao vivo The Feeling of Falling Upwards — Live from The Royal Albert Hall na sexta (14). O show exclusivo foi gravado na mundialmente famosa Royal Albert Hall, em Londres, para celebrar o lançamento de seu quinto álbum de estúdio 5SOS5. O lançamento inclui versões repaginadas de músicas antigas, incluindo Youngblood, e, pela primeira vez, todo o show é acompanhado por uma orquestra e coral.

halfBREED, dupla formada por Logic e C Dot Castro, lança 3P

3P é o primeiro álbum da dupla formada por Logic e C Dot Castro. A discografia foi escrita e produzida por Logic, Castro, 6ix & Keanu Beats, e as músicas contam com sintetizadores, graves pesados, baterias e refrões no estilo trap.  Aproveite para escutar uma das músicas do álbum, Vroom Vroom:

Heading For Me é a nova parceira de Rufus Wainwright e John Legend

Já está disponível em todas as plataformas digitais o single Heading For Home, segunda faixa do próximo álbum de Rufus Wainwright, em parceria com John Legend. Sobre a música, Rufus disse: “Foi um incrível prazer apresentá-la com John Legend, o homem certamente faz jus ao seu nome”.

Conheça Neverstop, segunda música solo de Alison Goldfrapp

Alison Goldfrapp lança sua segunda música solo, Neverstop, onde seus vocais são inundados com a emoção de um amor abrangente. A faixa faz parte do álbum solo de estreia de Alison, The Love Invention, que foi produzido executivamente por ela.

“Neverstop é sobre sempre sentir a maravilha. Comprometer-se a se conectar uns com os outros, com a natureza e com o ambiente ao tentar navegar pelas contradições e complexidades da vida”, compartilha Alison.

Edição comemorativa de Live Evil

Live Evil é o primeiro álbum ao vivo do Black Sabbath e acaba de ganhar uma versão comemorativa pelos seus 40 anos. Live Evil (40th Anniversary Edition) será lançado em 2 de junho deste ano em versão Super Deluxe, trazendo duas versões do lendário álbum. 

Grace Carter lança sua nova faixa Bloodwar

A Warner Music Group tem felicidade de compartilhar que uma das vozes jovens mais marcantes da Grã-Bretanha, a cantora e compositora Grace Carter, tem impressionado plateias ao redor do mundo com sua voz poderosa e letras honestas que causam um nó na garganta. Agora, após o lançamento de seu single recente aclamado pela crítica Pick Your Tears Up, Grace lança sua nova faixa Bloodwar

“Bloodwar é uma música que escrevi quando tinha 17 anos em um momento em que estava realmente lutando com o impacto de crescer com um pai ausente e perguntas sem resposta. Embora eu não esteja mais nesse espaço e tenha crescido muito a partir dessas emoções, essa música sempre foi muito importante para mim e quando eu a ouço, ela me lembra de quão longe eu cheguei!”, comenta a cantora.

Rick Astley divulga no EP

Hold Me In Your Arms foi o segundo álbum de platina de Rick Astley, lançado em seguida ao disco de estreia Whenever You Need Somebody. Seis das dez canções apresentadas neste álbum foram composições originais escritas e co-produzidas pelo próprio Rick, como She Wants To Dance With Me, Take Me To Your Heart e Hold Me In Your Arms. A nova edição, recentemente remasterizada em Abbey Road, será disponibilizada na íntegra em 12 de maio de 2023 e traz 28 faixas, incluindo o álbum original remasterizado, além de b-sides, remixes e as próprias versões reimaginadas de Rick dos singles originais do álbum.

O seu artista favorito fez algum lançamento? Conta pra gente no Insta, Twitter e Facebook e acompanhe tudo sobre as principais notícias do entretenimento. 

 

*Crédito da foto de destaque: Reprodução/Google

plugins premium WordPress

Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Acesse nossa política de privacidade atualizada e nossos termos de uso e qualquer dúvida fique à vontade para nos perguntar!