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Yoo Teo confirmado para estrelar no novo filme de ação Karoshi

O ator sul-coreano em ascensão foi confirmado como protagonista de um novo filme de ação de Hollywood, que promete uma trama eletrizante e cenas de alta adrenalina

Karoshi é um thriller de ação que marca uma colaboração entre o famoso estúdio americano Lionsgate e a 87Eleven Entertainment, a produtora por trás da série de filmes de ação noir americana John Wick (2014 – 2023). Embora pouco tenha sido revelado sobre o enredo do filme, ele é descrito como um “thriller corporativo com um toque samurai”.

No início deste ano, Yoo Teo ganhou destaque ao ser nomeado Melhor Ator no 77º EE British Academy of Film and Television Arts (BAFTA) Film Awards por seu papel em Past Lives (2023). Ele também foi listado entre os 100 líderes asiáticos mais impactantes do ano pela Gold House, e recentemente foi convidado a integrar a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (AMPAS).

Yoo Teo
Foto: reprodução/Soompi

Além disso, Yoo Teo já havia sido confirmado como protagonista da segunda temporada da série americana da Netflix The Recruit (2022).

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Texto revisado por Angela Maziero Santana

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Música Notícias

GET UP B*TCH! Shake ya ass: Victoria De Angelis lança single techno ao lado de Anitta

Mesclando ritmos musicais, faixa é a primeira aposta solo da baixista do Måneskin

Feat internacional na área! Nesta sexta (30), a baixista da banda italiana Måneskin, Victoria De Angelis, lançou seu primeiro single como artista solo. Com a participação de Anitta, GET UP B*TCH! Shake ya ass une diversas influências da música eletrônica ao funk brasileiro. 

Além de ter ganhado um videoclipe dirigido por Simone Bozzelli, a faixa marca a continuidade da carreira de Victoria De Angelis como DJ, que começou em março deste ano. Até o momento, ela já se apresentou em cidades da Europa e dos Estados Unidos.

Como DJ e produtora, adoro romper com as convenções ao explorar novos sons e quebrar barreiras, uma vibe que permeia tanto meus sets quanto minha primeira faixa. O som que eu curto envolve camadas e cruzamentos de estilos”, declarou Victoria sobre GET UP B*TCH! Shake ya ass. 

O lançamento também é o primeiro trabalho da artista sob o selo da Sony Music, que pretende investir na presença de De Angelis no cenário musical underground

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Leia também: Como Uma Onda, faixa de Lulu Santos, ganha releitura com Luísa Sonza

 

Texto revisado por Karollyne de Lima

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Cinema Entretenimento Notícias Resenhas

Crítica | Longlegs – Vínculo Mortal

Filme com Nicolas Cage tem atmosfera perturbadora

Após uma certa crise do terror na última década, o gênero vem dando sinais de recuperação nos últimos tempos, com A Morte do Demônio – A Ascensão (2023), Fale Comigo (2022) e outras produções que se destacaram. Por isso, a expectativa para Longlegs era alta, principalmente depois de uma campanha de tirar o chapéu. Nomeado publicitariamente como “o filme mais perturbador do ano”, o longa chegou trazendo um terror atmosférico que envolve o espectador de forma angustiante.

Longlegs traz a história de Lee Harker (Maika Monroe – Corrente do Mal, 2014), uma jovem agente do FBI escalada para lidar com um caso reaberto sobre um serial killer que se autointitula Longlegs, e que supostamente assassina famílias sem deixar vestígios. Trabalhando em conjunto com o agente William Carter (Blair Underwood – LA Law, 1994), Lee passa a analisar as evidências e busca por padrões que os levem até o assassino. Porém, conforme o caso anda, Harker descobre uma conexão pessoal com Longlegs.

Personagem Lee Harker em Longlegs
Foto: divulgação/Diamond Films

É impossível assistir ao filme sem se lembrar de O Silêncio dos Inocentes (1991) ou até mesmo Se7en (1995). Ambas as obras foram grandes marcos do cinema de suspense policial, e muitos filmes produzidos depois deles reciclaram elementos chave. E Longlegs é mais um nessa lista. O longa de Osgood Perkins (Corrente do Mal, 2014) vai na fonte dos seus precursores e tira do baú uma narrativa em que o protagonista precisa se aproximar de um assassino bizarro e, então, percebe o quão envolvido está com o caso. A fórmula pode até estar batida para alguns, mas ela ainda funciona bem.

A grande sacada de Longlegs está na construção da atmosfera. Perkins entendeu o que para alguns já parece simples: os jumpscares não são mais tão bem-vindos no gênero de terror. Por isso, o diretor se preocupa em elaborar uma atmosfera tomada pela desconfiança, em que o aterrorizante está nos arredores, na estranheza das personagens e em toda a essência do filme.

Evidência do assassino na parede em Longlegs
Foto: divulgação/Diamond Films

E essa atmosfera de tensão é sustentada pelos ângulos impecáveis. Aqui, Perkins trabalha em conjunto com o diretor de fotografia Andres Arochi para realizar posicionamentos de câmera com fundos de campo e espaços escuros. Nesse momento, o espectador projeta todos os seus medos e se torna uma figura ativa na construção do ambiente assombroso.

Além disso, a alternância de formatos de filmagem traz uma sensação claustrofóbica, e evidencia que o diretor tinha total controle sobre o que exatamente queria transmitir. Ainda sobre a estética, Longlegs usa – e abusa – dos filtros para criar um ambiente de tensão constante. Em alguns momentos, parece que tal aspecto ultrapassa o limite e torna a cena quase que artificial e a manipulação de imagem fica escancarada. Porém, passa longe de prejudicar a experiência do filme.

Blair Underwood como William Carter em Longlegs
Foto: divulgação/Diamond Films

Chegamos na hora de falar sobre o ponto alto de Longlegs: Nicolas Cage (Motoqueiro Fantasma, 2007). O ator interpreta o assassino que dá nome ao filme e afirma ter se inspirado na mãe, que sofria de esquizofrenia e depressão severa, para dar vida a Longlegs. Cage já passou por altos e baixos, tanto na carreira quanto na vida pessoal, e é certo o talento que ele tem para se dedicar a personagens complexos e que trazem estranheza e insanidade (vide Mandy, 2018). No filme, o ator está irreconhecível e traz um papel memorável que o leva à beira do limite mais uma vez.

O fato de não conseguirmos identificar Cage está muito atrelado à maquiagem e figurino do filme. Aqui, a equipe foi certeira ao construir um personagem assustador, mas realista. A figura do Longlegs se inclina para um bizarro, mas não passa a dose, o que traz um lado humano para o assassino (sem romantização, ok? Não estamos falando de romantizar, e sim humanizar). Inclusive, Perkins faz questão de mostrar como ele é visto com desprezo por outras pessoas, que sequer tem noção de que ele é um assassino. A maquiagem e a narrativa criam um monstro marcante e assustador, mas ao mesmo tempo fraco, vulnerável e oprimido.

Maika Monroe e Nicolas Cage em Longlegs
Foto: divulgação/Diamond Films

Os personagens de Longlegs também são um ponto fascinante, porém – e infelizmente – pouco explorados. A mãe de Lee Harker, Ruth Harker (Alicia Witt – Duna, 1984), é uma figura extremamente interessante, mas pouco aprofundada. Além disso, o próprio roteiro do filme deixa a desejar ao se tornar superficial em assuntos que tinham muito potencial para serem desenvolvidos e trazerem mais complexidade à trama. E isso inclui lacunas como o que realmente está por trás dos feitos de Longlegs, por exemplo.

Longlegs já aparece como um dos destaques do ano e merece esse título. O filme tem uma atmosfera angustiante, que permanece do início ao fim. Em todos os elementos, personagens e falas há um ar sombrio, que gera um desconforto proposital. A crueldade é colocada em destaque, e mostra que o terror pode vir de qualquer um, ou mesmo estar no andar de baixo.

Personagem criança de Lee Harker de Longlegs
Foto: divulgação/Diamond Films

Longlegs está em cartaz nos cinemas.

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Texto revisado por Doralice Silva.

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Cinema Entretenimento Notícias

Saiu! Confira o trailer de Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal

Filme tem estreia marcada para 10 de outubro

Escrito e dirigido por Raven Jackson, o filme Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal ganhou trailer nesta quinta (29). Previsto para estrear em 10 de outubro, o longa oferece uma imersão profunda no mundo interno de uma mulher negra em meados dos anos sessenta, nos Estados Unidos. O trabalho da diretora explora, entre outros temas, como as pessoas podem ser moldadas por momentos em suas vidas e a complexa relação do corpo com a natureza.

Confira abaixo:

O filme é um drama coming of age, isto é, uma história de amadurecimento e a trama alterna entre quatro décadas para narrar a vida de sua protagonista, Mackenzie (apelidada de Mack), cuja infância foi marcada por momentos de graça e tristezas e pela beleza natural que a cerca. À medida que envelhece, Mack perde entes queridos, faz novas conexões e toma decisões que alteram o rumo de sua vida e da vida de sua amada irmã.

Foto: divulgação/Pandora Filmes

Com poucos diálogos e um forte foco em sons e imagens, Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal é uma obra serena e envolvente — uma coletânea de momentos, sentimentos e conexões que compõem uma vida. As histórias de Mack são contadas não em ordem cronológica, mas como um mosaico temporal. Alegria, medo, corações partidos, comunidade: tudo isso com uma trilha sonora de grilos, tempestades, canto de pássaros e os estalos do solo sob os pés. 

“Eu me interesso muito nas maneiras como nos comunicamos sem palavras — por meio de gestos, de silêncio, de como abraçamos alguém e por quanto tempo. Confio na capacidade de comunicação do corpo e isso é explorado nesse filme. […] Não é um filme com muitos diálogos, mas há muitos sons que falam, que contam a história e que dão muitas camadas de contexto ao que está acontecendo”, explicou a diretora Raven Jackson. 

No filme, a personagem Mackenzie é interpretada por quatro atrizes diferentes para representá-la em cada fase da vida. São elas Mylee Shannon, Kaylee Nicole Johnson, Charleen McClure e Zainab Jah

Ao explicar como foi a escolha do elenco, Jackson disse: “Charleen McClure, que interpreta Mack, é uma poeta; ela é alguém que conheço em minha vida. Precisava de alguém cujo rosto carregasse muitos anos, cujo rosto pudesse expressar muito sem dizer muito. Ela tem isso. Acho que foi isso que procurei: rostos e corpos que expressam muito sem a necessidade de usar palavras. Todos os participantes do elenco conseguem fazer isso”.

 

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Leia também: Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal

 

Texto revisado por Cristiane Amarante

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Entretenimento Música Notícias

Como Uma Onda, faixa de Lulu Santos, ganha releitura com Luísa Sonza

Nova versão chega com o projeto Atemporal Deluxe

Resistente ao tempo! Nesta quinta (29), a canção Como Uma Onda, do cantor Lulu Santos em parceria com Nelson Motta, ganhou uma releitura com Luísa Sonza. O lançamento chega acompanhado de um clipe, também já disponível, que reflete a conexão, amizade e companheirismo dos dois artistas em estúdio.

Confira:

Descrevendo a atemporalidade da faixa, Lulu Santos disse: “Como Uma Onda resiste ao teste do tempo. Ela foi gravada e lançada em 1983 e ainda hoje continua a ser cantada em coro, de cor, por todas as plateias para quem eu me apresento”.

A nova versão da faixa, com arranjos do compositor e multi-instrumentista Arthur Verocai e percussão pelo produtor, compositor e multi-instrumentista Pretinho da Serrinha, faz parte do projeto Atemporal Deluxe. A produção revisita canções inesquecíveis de Lulu Santos com a voz original das gravações e a colaboração de grandes nomes da atualidade.

No remix, Arthur Verocai cria uma nova dimensão para a faixa que marca e embala gerações. Uma releitura que deu muito certo, com arranjos de cordas que não tiraram elementos essenciais da versão original, mas que deram a ela um novo gancho.

Imagem: divulgação/Warner Music Group

Na colaboração, o canto grave de Luísa, dificilmente utilizado nos trabalhos da artista, chama a atenção. Lulu comemorou o resultado obtido e a sintonia de todos os parceiros envolvidos. “A gente conseguiu o que foi proposto. Que a Luísa cantasse em uma região mais grave e que soltasse a parte aguda mais para o final. A voz dela no topo do arranjo do Arthur Verocai, realmente, era tudo de melhor que eu poderia esperar desse remix atemporal”, ressalta.

O projeto Atemporal Deluxe chega logo após o álbum Atemporal, que inclui outras seis faixas marcantes do Lulu Santos, com participações de vozes da nova geração e de renomados produtores da música brasileira. 

Confira a tracklist de Atemporal Deluxe:

Como Uma Onda (Atemporal Remix) — Luísa Sonza, Arthur Verocai e Pretinho da Serrinha

Tempos Modernos (Atemporal Remix) — Lulu Santos e Pedro Sampaio

Certas Coisas (Atemporal Remix) — Lulu Santos, IZA e Tropkillaz

O Último Romântico (Atemporal Remix) — Lulu Santos, Melim e Ariel Donato

Adivinha O Quê (Atemporal Remix) — Lulu Santos, Luedji Luna e Ruxell

Tão Bem (Atemporal Remix) — Lulu Santos, Ana Gabriela e Papatinho

Tudo Azul (Atemporal Remix) — Lulu Santos, João Gomes e Rafinha RSQ

 

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Texto revisado por Cristiane Amarante

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Entretenimento Música Notícias

Décima edição do Coala Festival será transmitida no streaming em setembro

Evento acontece nos dias 6, 7 e 8 de setembro, em São Paulo

Os shows do palco principal da décima edição do Coala Festival serão transmitidos no streaming nos seus três dias de evento. As apresentações acontecem nos dias 6, 7 e 8 de setembro no Memorial da América Latina, em São Paulo.

O público poderá assistir aos shows de Lulu Santos, Os Paralamas do Sucesso, Planet Hemp, Adriana Calcanhotto e Arnaldo Antunes, entre outros artistas, de forma exclusiva no Disney+. A transmissão também inclui apresentações de DJs, entrevistas exclusivas e conteúdos ao vivo do local.

Na sexta (6), a transmissão acontece das 13h45 às 22h. Já no fim de semana, as performances serão veiculadas das 12h45 às 22h.

Crédito: Divulgação/Disney+

Line-Up


SEXTA-FEIRA, 6 de setembro
O Terno
Adriana Calcanhotto e Arnaldo Antunes
Lenine e Suzano revivendo Olho de Peixe
Boca Livre
Silvia Machete
14 Bis com Flávio Venturini e Beto Guedes (Auditório Simón Bolívar) – sem transmissão no Disney+

SÁBADO, 7 de setembro
Lulu Santos
Os Paralamas do Sucesso
Bebé
Tulipa Ruiz com participação de Criolo
João Bosco
Sandra Sá, Hyldon e Tássia Reis
Arthur Verocai e orquestra (Auditório Simón Bolívar) – sem transmissão no Disney+

DOMINGO, 8 de setembro
5 a Seco
Xande canta Caetano
Mariana Aydar e Mestrinho
Timbalada e Afrocidade
Planet Hemp
Joyce Alane
Orkestra Rumpilezz com Luedji Luna (Auditório Simón Bolívar) – sem transmissão no Disney+

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Texto revisado por Bells Pontes

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Cinema Entretenimento Notícias Séries

Pedágio é o melhor longa de ficção do Prêmio Grande Otelo 2024

Além de Pedágio, Sequestro do Voo 375 e Cangaço Novo foram os destaques da noite  

Foram anunciados nesta quarta (28), os vencedores do Prêmio Grande Otelo 2024, a mais importante festa do audiovisual brasileiro. Realizada anualmente pela Academia Brasileira de Cinema, a cerimônia aconteceu na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro, e teve como apresentadores Dira Paes e Toni Garrido. O evento foi transmitido ao vivo para todo o país pelo Canal Brasil e pelo YouTube da Academia Brasileira de Cinema.

Prêmio Grande Otelo 2024
Foto: divulgação/Davi Campana

O destaque foi Pedágio (2023), de Carolina Markowicz, que ganhou os prêmios de Melhor Longa-Metragem Ficção, Melhor Direção e Melhor Roteiro Original. Já o longa O Sequestro do Voo 375 (2023), de Marcus Baldini, levou o maior número de troféus Grande Otelo da noite: seis. 

Foram anunciados 30 prêmios para longas-metragens, curtas e séries brasileiras: 29 produções escolhidas por profissionais associados à Academia Brasileira de Cinema, além do prêmio de Melhor Filme pelo Júri Popular, que teve votação do público pelo site da instituição. Como é tradição, a abertura dos envelopes ocorreu ao vivo, auditada pela PwC Brasil. 

A lista de finalistas reuniu este ano mais de 200 profissionais, 39 longas-metragens brasileiros, cinco longas ibero-americanos, 15 curtas-metragens brasileiros (cinco de ficção, cinco documentários e cinco de animação); e 16 séries (quatro de animação, cinco documentários e cinco de ficção).

Prêmio Grande Otelo 2024
Foto: divulgação/Davi Campana

O Cinema Novo foi o grande homenageado da edição de 2024, quando se comemora os 60 anos do filme Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha. Com projeções e performances musicais, a cerimônia dirigida por Batman Zavareze e com roteiro de Bebeto Abrantes levou o público a revisitar obras emblemáticas que marcaram a história do Brasil. 

A noite de celebração ao movimento que renovou a linguagem cinematográfica brasileira nos anos 1960 e 1970 teve performances musicais dos compositores e instrumentistas Pedro Luis e Yuri Queiroga, que apresentaram temas e trilhas marcantes, como a composição de Sérgio Ricardo para Deus e o Diabo na Terra do Sol e Joana Francesa, canção de Chico Buarque para o filme homônimo de Cacá Diegues. A cerimônia também contou com a performance de Toni Garrido, Pedro Luis, Ava Rocha e Caio Prado interpretando Macunaíma (1975), samba-enredo da Portela, com a intervenção da guitarra de Yuri Queiroga.

Renata Almeida Magalhães, presidente da Academia Brasileira de Cinema, falou sobre a mudança de nome da premiação, que até o ano passado se chamava Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, e celebrou a importância histórica do Cinema Novo: “Esse ano nosso Grande Prêmio do Cinema Brasileiro passou a se chamar Prêmio Grande Otelo: assim celebramos o nome do nosso troféu. Grande Otelo, nosso eterno Macunaíma, passeou das Chanchadas ao Cinema Novo, sem nenhum preconceito e sempre brilhante. E hoje a homenagem da Academia Brasileira de Cinema é ao Cinema Novo, que mudou definitivamente nosso cinema. Orgulho eterno e sempre um farol para que a gente jamais deixe de lembrar o que nosso cinema foi, é e ainda pode ser: aquele que só precisa de uma câmera na mão, uma ideia na cabeça e, claro, muita liberdade”. 

Também presente, o secretário Municipal de Cultura do Rio, Marcelo Calero, esteve na cerimônia e destacou a importância do audiovisual nacional na expressão da diversidade da cultura brasileira. “O Prêmio Grande Otelo é não só um tributo aos profissionais do cinema brasileiro, mas também um símbolo de resiliência de uma indústria que não se curva diante das adversidades”, disse. 

Vencedores do Prêmio Grande Otelo 2024

Melhor Longa-Metragem Ficção

PEDÁGIO, de Carolina Markowicz.

Melhor Direção

CAROLINA MARKOWICZ por Pedágio

Melhor Primeira Direção de Longa-Metragem

SILVIO GUINDANE por Mussum, o Filmis.

Melhor Ator de Longa-Metragem

AILTON GRAÇA como Mussum por Mussum, o Filmis.

Melhor Atriz de Longa-Metragem

VERA HOLTZ como Virgínia por Tia Virgínia.

Melhor Ator Coadjuvante de Longa-Metragem

JORGE PAZ como Nonato por O Sequestro do Voo 375.

Melhor Atriz Coadjuvante de Longa-Metragem

ARLETE SALLES como Vanda por Tia Virgínia.

Melhor Longa-Metragem Ibero-americano

LA SOCIEDAD DE LA NIEVE (Espanha, Uruguai, Argentina e Chile) / Ficção – Direção: J.A. Bayona. Indicação: Academia de las Artes y las Ciencias Cinematográficas de España.

Melhor Longa-Metragem Voto Popular  

PÉROLA, de Murilo Benício.

Melhor Roteiro Original

CAROLINA MARKOWICZ por Pedágio.

Melhor Roteiro Adaptado

LUSA SILVESTRE e MIKAEL DE ALBUQUERQUE – Adaptado do documentário “Sequestro do Voo 375”, de Constâncio Viana – por O Sequestro do Voo 375.

Melhor Longa-Metragem Infantil

TURMA DA MÔNICA JOVEM – REFLEXO DO MEDO, de Mauricio Eça.

Melhor Ator Série de Ficção para TV Aberta, TV Paga ou Streaming

JULIO ANDRADE como Betinho por Betinho – No Fio da Navalha, de Lipe Binder.

Melhor Atriz Série de Ficção para TV Aberta, TV Paga ou Streaming

ALICE CARVALHO como Dinorah por Cangaço Novo.

Melhor Série Brasileira Ficção, de produção independente, para TV Aberta, TV Paga ou Streaming

CANGAÇO NOVO, de Fabio Mendonça e Aly Muritiba.

Melhor Curta-Metragem Ficção

A MENINA E O MAR, de Gabriel Mellin.

Melhor Longa-Metragem Animação

PERLIMPS, de Alê Abreu.

Melhor Série Brasileira de Animação, de produção independente, para TV Aberta, TV Paga ou Streaming

ESQUADRÃO DO MAR AZUL, de Rubens Belli.

Melhor Curta-Metragem Animação

MULHER VESTIDA DE SOL, de Patrícia Moreira.

Melhor Longa-Metragem Documentário

ELIS & TOM, SÓ TINHA DE SER COM VOCÊ, de Roberto de Oliveira e Jom Tob Azulay.

Melhor Série Brasileira de Documentário, de produção independente, para TV Aberta, TV Paga ou Streaming

O CASO ESCOLA BASE – Direção Geral: Paulo Henrique Fontenelle.

Melhor Curta-Metragem Documentário

THUË PIHI KUUWI – UMA MULHER PENSANDO, direção Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami.

Melhor Montagem

LUCAS GONZAGA e GUSTAVO VASCONCELOS por O Sequestro do Voo 375.

Melhor Direção de Fotografia

ADRIAN TEIJIDO, ABC, por O Rio do Desejo.

Melhor Efeito Visual

MARCELO CUNHA e JOAQUIM MORENO por O Sequestro do Voo 375.

Melhor Som

SÉRGIO SCLIAR, MIRIAM BIDERMAN, ABC e RICARDO REIS, ABC, por O Sequestro do Voo 375.

Melhor Direção de Arte

RAFAEL RONCONI por O Sequestro do Voo 375.

Melhor Maquiagem

MARI PIN e MARTÍN MACÍAS TRUJILLO por Mussum, o Filmis.

Melhor Figurino

CASSIO BRASIL por Mussum, o Filmis.

Melhor Trilha Sonora

DADO VILLA-LOBOS por Aumenta que é Rock’n Roll. 

Gostou dos vencedores? Assistiu algumas dessas produções? Conta pra gente! E siga as redes sociais do EntretetizeiInstagram, Facebook, X – para mais conteúdos sobre o mundo do entretenimento e da cultura.

Leia também: Fernanda Young — Foge-me ao Controle chega aos cinemas nesta quinta (29) 

Texto revisado por Alexia Friedmann

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Cinema Notícias

Tipos de Gentileza: a nova parceria entre Emma Stone e Yorgos Lanthimos

O longa, em cartaz nos cinemas, é a quarta produção do diretor estrelada pela atriz

É isso aí, eles voltaram! Após grande sucesso com Pobres Criaturas (2024), o quarto filme consecutivo de parceria entre Lanthimos e Stone já está em cartaz nos cinemas brasileiros. Tipos de Gentileza (2024) apresenta uma fábula antológica que, além de Emma, conta com grandes nomes no elenco como Willem Dafoe, Margaret Qualley e Jesse Plemons.

A colaboração entre os dois começou com A Favorita (2018), protagonizado por Olivia Colman, tendo sua estreia no 75.º Festival Internacional de Cinema de Veneza. O longa rendeu o Oscar de melhor atriz para Colman, indicações de Melhor Atriz Coadjuvante para Stone e Melhor Filme daquele ano. Já em 2024, Pobres Criaturas chegou aos cinemas e a dupla venceu quatro categorias da premiação. 

Outra produção em conjunto de Lanthimos e Stone é o curta-metragem Bleat (2022), obra silenciosa e sem diálogos, que só foi reproduzida duas vezes, uma no Festival de Cinema de Nova York em 2023 e outra em Atenas, cidade natal do cineasta.

Foto: divulgação/Searchlight Pictures

E parece que eles querem mais! Em junho deste ano, foi anunciado Bugonia, longa com planos de estrear em novembro de 2025. Ele contará com roteiro de Will Tracy (O Menu), direção de Lanthimos, elenco com Emma e Jesse Plemons, e o diretor Ari Aster (Hereditário) fazendo parte da equipe de produção.

Tipos de Gentileza

A história de Yorgos Lanthimos e Efthimis Filippou se transformou em uma antologia dividida em três histórias durante os anos em que trabalharam no projeto. “Começamos com uma história, mas enquanto trabalhávamos nela, pensamos que seria interessante fazer um filme com uma estrutura diferente do que havíamos feito antes“, explica Lanthimos. “Ao identificarmos as histórias subsequentes, queríamos manter um fio temático, para que parecesse que tudo pertencia ao mesmo universo.” 

Foto: divulgação/Searchlight Pictures

Durante a escrita, Yorgos enviou o roteiro para Emma Stone, que adorou o projeto de imediato. Após concluir o roteiro com Filippou, o diretor teve a ideia na qual os mesmos atores deveriam interpretar personagens diferentes em cada história, para criar familiaridade com o público. 

Os temas de poder, controle, dinâmica das relações humanas e livre arbítrio são predominantes nas histórias do filme.

Tipos de Gentileza já está em cartaz nos cinemas.

Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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Confira as estreias e os destaques do streaming para o mês de setembro

A lista de séries e filmes que vão te tirar do tédio em setembro!

Quem aí ama filmes e séries? O mês de setembro traz diversas novidades para o streaming, incluindo documentários, temporadas inéditas e produções originais. Vamos conferir?

  • Agatha Desde Sempre (série)
Foto: Divulgação/Disney+

A nova série da Marvel Studios, Agatha Desde Sempre, é um spin-off do sucesso WandaVision e focada na personagem Agatha Harkness. Na trama, Agatha e um adolescente misterioso embarcam em uma jornada mágica cheia de obstáculos rumo ao lendário Caminho da Bruxa. A série estreia no dia 18 de setembro no Disney+, com novos episódios às quarta-feiras.

  • Volta, Priscila (série)

A série documental Volta, Priscila é original da Star e aborda o caso real do lutador Vitor Belfort e o desaparecimento de sua irmã Priscila, que aconteceu em 2004. Vinte anos depois, a série chega para explorar os detalhes da história e a real personalidade de Priscila, que pode ser fundamental para colocar um ponto final na história. Volta, Priscila chega ao Disney+ em setembro, ainda sem data de estreia.

  • Os Chávez (série)
Foto: Divulgação/Disney+

A série Os Chávez acompanha o cotidiano de Julio César Chávez, que lida com o desafio de unir sua família espalhada por diversas cidades como Culiacán, Cidade do México e Los Angeles. A série aborda as complexidades das relações familiares, que são afetadas pelas emoções e pelos ressentimentos. Os Chávez é uma produção original da Star e estará disponível no Disney+ no dia 11 de setembro.

  • Only Murders in the Building (nova temporada)

A quarta temporada de Only Murders in the Building estreou no dia 27 de agosto e terá novos episódios às quartas-feiras no mês de setembro. Nesta temporada, o trio Charles (Steve Martin), Oliver (Martin Short) e Mabel (Selena Gomez) retorna com tudo para investigar os detalhes sobre o doppelganger de Charles e também os novos mistérios que cercam Los Angeles e Nova Iorque. Acompanhe os novos episódios de Only Murders in the Building somente no Disney+.

  • Guga por Kuerten (série)

 

A série documental Guga por Kuerten aborda a história de um dos maiores esportistas do mundo: Gustavo Kuerten. A produção acompanha a jornada do tenista desde as suas primeiras conquistas como atleta até a conquista do tricampeonato de Roland Garros. Guga por Kuerten explora, com relatos inéditos, momentos marcantes da vida do tenista e estará disponível no Disney+ no dia 10 de setembro.

 

 

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Leia também: Only Murders in the Building está de volta!

 

Texto revisado por Angela Maziero Santana

 

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Park Chanyeol, do EXO, lança primeiro mini álbum solo

Intitulado Black Out, o EP explora o potencial e a versatilidade do artista

O Exoplanet está em festa com mais um membro do EXO debutando como um solista! Após 12 anos no grupo, Chanyeol divulgou ontem (28) seu primeiro mini álbum, Black Out. O trabalho conta com seis músicas inéditas, Black Out, Hasta La Vista, Erase Up, Back Again, I’m on your side too e Clover. Em todas elas o artista participou diretamente no processo de produção.

A title Black Out ganhou um MV também lançado hoje, filmado em Hong Kong. Os cenários noturnos e refrescantes do local se mesclam perfeitamente com a canção que traz sintetizadores leves e violão acústico. Ao lado da melodia pop-rock, a letra narra a experiência de um término doloroso, em que nos sentimos como em um black out.

Ainda não ouviu? Confira:

Além disso, a letra das cinco b-sides do álbum remetem a coisas pessoais e especiais para Chanyeol. Em entrevista para Allkpop, o artista revelou que escreveu Clover após passar um tempo com seu cachorro e I’m on your side too ao ver a felicidade no olhar das EXO-Ls, fandom do grupo, enquanto se apresentava.

Além do lançamento, Chanyeol também se prepara para a turnê 2024 CHANYEOL LIVE TOUR: 都市風景 (City-scape), que começará no dia 6 de setembro no Blue Square Mastercard Hall, em Seul, e passará por outras dez regiões da Ásia.

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Leia também: aespa traz visuais de outro mundo em MV de Armageddon 

 

Texto revisado por Angela Maziero Santana

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