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Ouça agora Pretty Slowly, o novo single de Benson Boone

A nova música do artista já está disponível em todas as plataformas digitais

 

Pretty Slowly, o novo e aguardado single de Benson Boone, já está entre nós! A canção foi incluída na apresentação do artista no Lollapalooza e na turnê mundial Fireworks & Rollerblades e, imediatamente, se tornou uma das favoritas entre os fãs. O lançamento também chega acompanhado por um videoclipe oficial, vem ver: 

O hit Beautiful Things, que colocou Boone na cena da música global, permaneceu no topo dos principais charts por semanas e está na lista de Billions Club no Spotify, acumulando mais de 2 bilhões de streams até agora. O novo single é o sucessor de Death Wish Love, da trilha sonora de Twisters (2024), e traz o cantor pop de volta às plataformas digitais nesta sexta (16). Será que teremos novos recordes?

A turnê Fireworks & Rollerblades também inclui as faixas favoritas dos fãs, Cry, What Do You Want e Slow It Down, que atualmente está no top 40 da parada Billboard Hot 100 e continua subindo. Os shows têm sido muito especiais para Benson Boone! No início deste ano, quando lançou a turnê, todos os ingressos foram esgotados, com shows ao redor do mundo, nos EUA, Europa, Japão, Austrália e Nova Zelândia.

Benson Boone por Trix Antwerpen.
Imagem: Trix Antwerpen/Reprodução

Além de ter sido nomeado para três categorias do MTV Music Awards, incluindo Melhor Artista Revelação, Melhor Música Alternativa (Beautiful Things) e Performance do Ano (In The Stars), ele foi uma das atrações da abertura do ERAS Tour da americana Taylor Swift em Londres, após uma apresentação com Lana Del Rey no Hangout Festival. 

 

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Leia também: Camila Cabello, GloRilla e Sabrina Carpenter se apresentarão no VMA 2024

 

Texto revisado por Cristiane Amarante

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Plataforma destaca os maiores sucessos de Madonna, a rainha do Pop, em seu aniversário

Na sexta-feira, 16 de agosto, a artista completa 65 anos. Popular, La Isla Bonita e Hung Up são as favoritas dos fãs brasileiros

Madonna, ícone da música pop e uma das artistas mais influentes de todos os tempos, celebra seu 65º aniversário nesta sexta-feira (16). Nascida em 1958, em Bay City, Michigan, Madonna Louise Ciccone revolucionou a indústria da música com sua ousadia, inovação e talento, desde o lançamento de seu primeiro álbum em 1983.

Com uma carreira de mais de quatro décadas, Madonna é conhecida por sua habilidade em se reinventar constantemente, mantendo-se relevante em diferentes épocas. A estrela acumula inúmeros hits que atravessam gerações, que vai de Like a Virgin e Vogue a Hung Up e 4 Minutes. Ao longo dos anos conquistou diversos prêmios, incluindo sete Grammys, e vendeu mais de 300 milhões de discos mundialmente, tornando-se a artista feminina mais vendida de todos os tempos. Recentemente, fez um dos shows mais icônicos de todos os tempos reunindo milhares de pessoas na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.

Para comemorar o aniversário da Rainha do Pop, a Deezer divulgou os 10 maiores sucessos da artista no Brasil. Veja a lista abaixo:

  1. Popular (The Idol Vol. 1 Music from the HBO Original Series)
  2. La Isla Bonita
  3. Hung Up
  4. Like a Prayer
  5. Live to Tell
  6. 4 Minutes (feat. Justin Timberlake and Timbaland)
  7. Like a Virgin
  8. Vogue
  9. Frozen
  10. Faz Gostoso

Além disso, a Deezer revelou que as cidades brasileiras que mais escutam Madonna são São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Recife, refletindo a imensa popularidade da artista em diversas regiões do país.

A audiência de Madonna no Brasil é composta principalmente por pessoas entre 26 e 35 anos, representando 33,26% dos ouvintes, seguidos pelos fãs de 36 a 45 anos, que correspondem a 32,35% do público. Em relação ao gênero, 74% dos ouvintes são homens e 26% mulheres.

Para celebrar o aniversário da Madonna, a Deezer recomenda a playlist 100% Madonna, com seus maiores sucessos, perfeita para homenagear a rainha do pop. 

 

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Sam Smith se une à IZA para uma versão incrível de Lay Me Down

Versão celebra os dez anos do álbum de estreia de Sam Smith, In The Lonely Hour

Essa colaboração de milhões! Artista vencedor do GRAMMY, BRIT, Globo de Ouro e Oscar, Sam Smith compartilha hoje uma nova versão de Lay Me Down, o single principal de seu multiplatinado álbum de estreia, In The Lonely Hour, que conta com a participação especial da cantora e compositora brasileira IZA.

Após suas várias aparições em festivais no Brasil neste verão e celebrando uma década desde o lançamento de seu álbum de estreia, Sam dedica essa colaboração notável com a  poderosa ZA, aos seus fãs brasileiros, que ele carinhosamente chama de Sailors. 

Ao falar sobre a colaboração, Sam disse: “Meus fãs brasileiros são alguns dos mais apaixonados, e sempre foi uma alegria visitá-los e me apresentar para eles. Fico inspirado com a força e a paixão que IZA trouxe ao longo de sua trajetória e como ela dá voz à sua comunidade. É especial colaborar com alguém que assistiu minha primeira apresentação no Brasil e começou sua carreira cantando minhas músicas no YouTube”. 

“É muito especial ver uma ação como essa acontecer para celebrar os 10 anos de ‘In The Lonely Hour’. É uma demonstração poderosa de como a música tem o poder global de conectar as pessoas de maneiras tão diversas. Estou muito emocionada!”, disse IZA. 

Lançado em 2014, In the Lonely Hour foi a estreia de Sam na indústria musical e o primeiro de muitos marcos incríveis e sucessos globais que Sam alcançaria ao longo de sua notável carreira. O álbum vencedor do GRAMMY, agora certificado como 6x Platina pela RIAA, tornou-se o álbum de estreia mais vendido da década. O disco inclui o sucesso Stay with Me, I’m Not the Only One, Lay Me Down e as faixas: Money on My Mind e Like I Can. 

Sam também comanda a The Pink House, uma nova marca abrangente criada por Sam, que foi inspirada na casa em que cresceu. Sob o teto do espaço, Sam está em processo de criar uma fundação de caridade destinada a fornecer apoio para pessoas dentro da comunidade LGBTQIA+. 

 

Além disso, Sam lançou vários episódios de seu podcast, onde em cada um deles ouvimos Sam conversando com um elenco incrível de amigos e ícones culturais queer, incluindo Elliot Page, Laverne Cox e Gloria Estefan. The Pink House, em todas as suas formas, é projetada para ajudar a construir um mundo melhor e mais seguro para todos.

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Leia também: Bruno Mars e Lady Gaga anunciam lançamento de dueto

Texto revisado por Karollyne de Lima

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Nosso Primeiro Beijo de Gloria Groove é a 3ª música mais ouvida em streaming

A plataforma registrou um aumento de 258% de streams da cantora desde o lançamento

Gloria Groove, um dos maiores nomes da música brasileira, lançou em junho seu projeto de pagode intitulado Serenata e desde a estreia vem alcançando números expressivos na Deezer.

A faixa de grande destaque no EP, Nosso Primeiro Beijo, segue entre as mais ouvidas da cantora na plataforma – atingindo um pico de crescimento de 218% em streams comparado ao dia do lançamento.

Além disso, o single, que se encontra na 3ª posição dos charts, superou em 358% de streams diários a segunda colocada: Me Olha Nos Olhos/ Futuro Prometido/ Não Tem Perdão (Ao Vivo). A Deezer divulgou também a lista das dez músicas mais ouvidas de Gloria Groove. Confira abaixo:

  1. Nosso Primeiro Beijo (Ao Vivo)
  2. Me Olha Nos Olhos/ Futuro Prometido/ Não Tem Perdão (Ao Vivo)
  3. 5 Minutinhos (Ao Vivo)
  4. Câmera Frontal (Ao Vivo)
  5. A Loba (Ao Vivo)
  6. Poesia Acústica 14
  7. VERMELHO
  8. DA BRABA
  9. Lud Session #2: Modo Avião/ A Tua Voz/ 700 Por Hora/ Radar/ A Música Mais Triste do Ano
  10. AMEIANOITE

A plataforma revelou também que a maioria dos ouvintes da cantora reside nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Curitiba. Entre eles, 67% são homens e 36% são mulheres, principalmente na faixa etária de 18 a 35 anos.

 

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Leia também: Gloria Groove: relembre os melhores momentos de sua carreira

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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Jogos Olímpicos de Paris: conheça os medalhistas brasileiros

Brasil conquistou destaque em edição histórica do maior evento multiesportivo do mundo

 

Os Jogos Olímpicos de 2024 chegaram ao fim no último domingo (11). Desde o dia 26 de julho, o público foi convidado a se reunir e celebrar o esporte por meio das mais diversas modalidades na capital francesa. Ao todo, foram 329 eventos durante a edição, que reuniu os principais atletas do globo e se consolidou como uma das mais esperadas pelos apaixonados pelo esporte. 

O Brasil contou com uma delegação de 274 atletas, os quais representaram com glória a nação nos diversos torneios esportivos. Apesar de já ser historicamente um país de grande visibilidade nos Jogos Olímpicos, o desempenho das figuras femininas roubou a cena, com destaque para a ginasta Rebeca Andrade e a skatista Rayssa Leal. Ao final do evento, os brasileiros puderam comemorar a conquista de 20 medalhas, sendo três de ouro, sete de prata e dez de bronze.

Foto: reprodução / Folha de Pernambuco

 

Confira os medalhistas do Brasil nos Jogos Olímpicos de 2024

 

Medalhas de bronze

Foto: reprodução/Lance
  • Larissa Pimenta | Judô | categoria até 52 kg
  • Rayssa Leal | Skate Street
  • Disputa por equipes – Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares e Lorrane Oliveira | Ginástica Artística 
  • Equipes mistas – Beatriz Souza, Rafaela Silva, Larissa Pimenta, Ketleyn Quadros, Daniel Cargnin, Rafael Macedo, Léo Gonçalves, Guilherme Schimidt, Rafael Silva e Willian Lima | Judô
  • Bia Ferreira | Boxe | categoria até 60 kg
  • Gabriel Medina | Surfe
  • Augusto Akio | Skate Park
  • Edival Pontes “Netinho” | Taekwondo | categoria até 68 kg
  • Alison dos Santos | Atletismo | 400 m com barreiras
  • Brasil | Vôlei feminino

 

Medalhas de prata

Foto: reprodução/Agência Brasil
  • Caio Bonfim | Atletismo | Marcha Atlética 20 km
  • Willian Lima | Judô | categoria até 66 kg
  • Rebeca Andrade | Ginástica artística | Individual geral
  • Rebeca Andrade | Ginástica artística | Salto
  • Tatiana Weston-Webb | Surfe
  • Isaquias Queiroz | Canoagem velocidade | C1 1000 m
  • Brasil | Futebol feminino

 

Medalhas de ouro

Foto: reprodução/Globo Esporte
  • Beatriz Souza | Judô | categoria acima de 78 kg
  • Rebeca Andrade | Ginástica Artística | Solo feminino
  • Ana Patrícia e Duda | Vôlei de praia

O Brasil garantiu sua classificação em 20° lugar, mas as medalhas são apenas uma parte da conquista. Em um país no qual o financiamento esportivo é escasso, o desempenho dos atletas brasileiros é um símbolo de luta, resistência e paixão pelo esporte. 

Os Jogos Olímpicos também possibilitaram uma importante popularização de modalidades marginalizadas, como a canoagem, a esgrima, o ciclismo e o badminton. Além disso, a mobilização e cobertura midiáticas fomentaram o entendimento social do esporte como um traço cultural do país a ser incentivado e celebrado. 

E aí, qual desses medalhistas você acompanhou? Conta pra gente nas redes sociais do Entretetizei (Insta, Face e X) e nos siga para ficar por dentro de todas as novidades do mundo do entretenimento.

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Texto revisado por Jamille Penha

 

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Explosivo, provocativo e perturbador: assista ao novo trailer de A Substância

A produção estreou no 77º Festival de Cannes e chega aos cinemas em 19 de setembro

 

A Substância é um body horror delirantemente divertido e implacavelmente satírico, com Demi Moore, Margaret Qualley e Dennis Quaid. A estreia mundial no 77º Festival de Cannes rendeu o prêmio de Melhor Roteiro à produção dirigida por Coralie Fargeat.

Moore entrega a melhor atuação de sua carreira como Elisabeth Sparkle, uma ex-celebridade que já passou do auge e, de repente, é demitida de seu programa de televisão pelo repulsivo chefe do estúdio, Harvey (Quaid).

Ela, então, é atraída pela oportunidade apresentada por uma nova e misteriosa droga: A SUBSTÂNCIA. Basta uma injeção e ela renasce – temporariamente – como a deslumbrante Sue, uma jovem de vinte e poucos anos (Qualley). A única regra? O tempo precisa ser dividido: exatamente uma semana em um corpo, depois uma semana no outro. Sem exceções. Um equilíbrio perfeito. O que poderia dar errado?

Still de A Substância.
Imagem: MUBI/Imagem Filmes

“A Substância é um filme sobre o corpo das mulheres. […] Sobre como, como mulheres, somos levadas a acreditar que não temos escolha a não ser ser perfeitas/sexy/sorridentes/finas/novas/bonitas para sermos valorizadas na sociedade.”, afirma a diretora. A produção, ainda, consolida Fargeat como uma cineasta visionária com a obra que foi sensação de Cannes.

Explosivo, provocativo e perturbador, o filme é uma produção da MUBI com a distribuidora Imagem Filmes e chega aos cinemas brasileiros no dia 19 de setembro. “Já sonhou com uma versão melhor de si mesmo? Você. Só que melhor em todos os sentidos”.

Still de A Substância.
Imagem: MUBI/Imagem Filmes

 

Ansiosa para experimentar A Substância? Conta pra gente! E siga o Entretetizei nas redes sociais – Facebook, Instagram e Twitter – para não perder os lançamentos e as novidades do entretenimento.

 

Leia também:Jackpot: Loteria Mortal estreia nesta quinta (15) em streaming

 

Texto revisado por Karollyne de Lima

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Donatello, musical sobre Alzheimer, ganha nova temporada em São Paulo

Em seu primeiro solo musical, Vitor Rocha usa de poesia e saudosismo para cantar e contar sobre o Alzheimer de forma leve, divertida e sensível

Se você ainda não conferiu o musical, essa é sua oportunidade! Após emocionar centenas de pessoas, o musical Donatello volta ao palco paulistano para uma segunda temporada, de 15 de agosto a 10 de outubro, no Teatro Commune. 

Originalmente brasileira, a obra é escrita e interpretada pelo premiado dramaturgo Vitor Rocha, conhecido por produções como Cargas D’Água, Bom Dia Sem Companhia, Se Essa Lua Fosse Minha, O Mágico Di Ó e Mundaréu de Mim. Vitor assina também as letras inéditas. Já a direção é de Victoria Ariante, enquanto as músicas originais são compostas pelo diretor musical Elton Towersey e acompanhadas ao vivo por Felipe Sushi ao piano.

Donatello
Foto: divulgação/GPress Comunicação

Donatello oferece uma experiência que, para além de entreter, comove e cativa. Em sua primeira temporada, encantou mais de 1000 espectadores, lotando todas as sessões. O musical aborda, de forma sensível e poética, temas universais como memória, envelhecimento, amor, amizade e família. Com uma proposta intimista que mergulha nos sentimentos humanos mais profundos, a produção evoca recordações saudosas de lugares, lazeres e gostos; como a primeira casa, o programa de televisão preferido, o doce de padaria favorito, o sabor de sorvete mais repetido, até os lugares e objetos mais queridos.

Questionando sobre as memórias deixadas de lado ao se viver no modo automático, onde o perene sai de cena para dar lugar a uma vida mais imediatista, o musical sensibiliza o público sobre a Doença de Alzheimer com delicadeza, leveza e poesia. Além disso, convida a plateia a refletir sobre a importância das lembranças e o impacto delas em suas vidas, abordando a doença de forma sensível e promovendo a empatia. 

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente pessoas idosas, causando perda de memória e outras funções cognitivas. Esta condição, que atinge milhões de pessoas no mundo todo, afeta não apenas os pacientes, mas também suas famílias e cuidadores, trazendo desafios emocionais e práticos no dia a dia.

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Leia também: Entrevista | Ivan Parente fala sobre Hairspray e os desafios ao atuar no musical

Texto revisado por Kalylle Isse

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Entrevista | O Teatro Mágico fala sobre show de reencontro do grupo

Fernando Anitelli, idealizador da banda, conta sobre as inspirações, desafios e bons momentos da trupe

 

Com o passar do tempo, Fernando Anitelli e outros membros do grupo O Teatro Mágico seguiram carreiras solo e se dividiram ao redor do mundo, mas em comemoração aos 21  anos da trupe, seus integrantes decidiram se reunir para celebrar a trajetória na música nacional. 

O grupo paulista, formado em 2003, lançou ao longo dos anos um trabalho que mistura elementos de teatro, circo, música e poesia, conquistando fãs ao redor do país. Com 250 mil ouvintes mensais no Spotify, O Teatro Mágico reúne novos e antigos integrantes, para uma apresentação no Tokio Marine Hall, em São Paulo, que acontece em 14 de setembro e já está com os ingressos esgotados. 

O Teatro Mágico se destaca por sua maneira única de fazer um espetáculo, além de entregar músicas inesquecíveis como Nosso Pequeno Castelo (2012), O Anjo Mais Velho (2013) e outras, que são alguns dos motivos da trupe esgotar os 4 mil ingressos da casa de shows de São Paulo. O idealizador do grupo, Fernando Anitelli, destaca em conversa com o Entretê a importância de revisitar essa história. Confira:

Entretetizei: Como surgiu a ideia do reencontro do Teatro Mágico? O que motivou vocês a se reunirem novamente?

Fernando Anitelli:  O Teatro Mágico fez 20 anos. Quando fazemos 20 anos de um projeto, a primeira coisa que vem à mente é a caminhada, a nostalgia de lembrar como começou, onde chegou. Vemos tudo isso com um orgulho danado, com uma saudade justamente de reencontrar personagens que fizeram parte.

Claro que não vamos conseguir chamar todas as pessoas que já participaram, são 20 anos. São praticamente nove álbuns, três DVDs, várias formações de trupe. Mas algumas pessoas resolvemos chamar, para ficarem com outras pessoas que estavam no meio da caminhada quando gravamos o DVD Recombinando Atos, e também com a outra galera, que atualmente está com o Teatro Mágico.

Ou seja, é um grande encontro. Um reencontro não só com as pessoas que faziam parte, mas com o público, que na época estava descobrindo tudo aquilo e atravessando as coisas. É também (um encontro) com o repertório, as músicas que fizeram a nossa caminhada se solidificar. Tudo isso vai estar presente, então tudo começa com a celebração de 20 anos, passa pela saudade e dá um descanso nas lapidações de canções, vozes, performances, arestas  e aí se entrega tudo no dia 14 de setembro. 

 

E: O que os fãs podem esperar dessa nova fase do grupo? 

FA: Estamos nos preparando para fazer uma única apresentação neste ano, e que essa única apresentação tenha muito da nossa história e de como amadurecemos. Do nosso improviso, das coisas que foram sucesso na nossa caminhada, tanto em relação a música, como a determinados números, duetos e parcerias.  

O público pode esperar todos os hits da nossa primeira trilogia, e ficamos também na ansiedade, porque sabemos que o público está preparando uma chegada diferente, eles sempre nos surpreendem. Então começamos a ouvir dentro dos grupos o que o público está montando nas redes sociais e estão configurando como surpresa. Enfim, só coisa boa. 

E: Quais foram as maiores mudanças que vocês perceberam em si mesmos e no grupo do início até agora?

FA: São 20 anos trabalhando com um projeto que reúne muitos elementos distintos da arte, muitas expressões, é muita coisa. Desde a camada pessoal da relação individual que temos ali com o projeto, até mesmo a relação do coletivo, quando determinadas pessoas se juntam, o que é capaz de acontecer. 

E a relação também com o improviso, que a gente já aprendeu, amadureceu nesse meio tempo todo, até saber fazer as coisas com mais qualidade, saber dosar as energias. Acho que uma das coisas que eu soube amadurecer foi dosar as energias, as atenções no palco, saber compor da melhor maneira o material que a gente tem, seja um corpo saudável ou uma voz com força e potência, essa é a ideia.

E: Existe algum projeto da banda que seja especialmente memorável?

FA: Ivan Parente e eu trabalhamos em um projeto memorável em nossas vidas, que foi a banda Madalena 19. Foi a nossa primeira banda, onde depositamos as primeiras composições, vários anseios, inseguranças, experimentando como se colocar, como trazer a nossa personalidade com qualidade. Esse projeto foi incrível, durou uns bons anos, e fez a gente acreditar que sim, era possível. Tínhamos aquilo na alma, tínhamos que dar sequência a tudo isso.

E nesses anos todos participei do projeto do álbum solo do Ivan Parente, também cantando e tocando. Já participei de outros eventos, desde saraus, pequenas apresentações aqui e acolá, sempre participando das coisas um do outro. Nós dois, toda vez que nos somamos é saúde criativa, revigoramos as ideias e fazemos a manutenção da amizade.

E: Se pudessem colaborar com qualquer artista, vivo ou morto, quem seria e por quê?

FA: Imagino colaborar com os artistas vivos, primeiro aqueles que acreditamos, e que tentamos de alguma maneira colaborar, ajudando, divulgando, somando ideias. Porque não é uma caminhada simples e fácil. Colaborar, fazer duetos com as pessoas que de alguma maneira já foram e são referências, isso é sempre uma conquista. 

Então é sempre buscar aprender, saber entregar parceria aos artistas que estão chegando, saber aprender com as qualidades do que eles estão trazendo como novidade, e as grandes compositoras, os grandes mestres da música que nos indicavam os caminhos, merecem sempre uma acolhida cheia de amor.

E: Se pudessem voltar no tempo, há algo que fariam de maneira diferente na trajetória da banda?

FA: Depois que a gente cai, levanta, cai, levanta, cai, levanta. Aprendemos de variadas maneiras, com as derrotas, com os erros, ficamos pensando: “e se tivesse feito?” Mas penso também nas coisas que deram certo: “olha ali a gente caprichou.” Então, a ideia desse tempo suposto, capaz de mexermos na ordem dele, como isso não existe, só podemos olhar com bons olhos para todos os passos que demos, todos foram com a esperança de trazer a boa palavra e o bem querer.

E: Quais são as principais influências artísticas e musicais que moldaram o som e a estética do Teatro Mágico?

FA: As influências são as mais variadas possíveis. Desde o início surgimos com o conceito de trabalhar a pluralidade em todos nós, os personagens que nos compõem, o espírito saraueiro de improvisar, de trazer poesia, artes variadas ao mesmo tempo. Tudo isso foi trabalhando a maneira plural e diversa de acontecer e de se expressar.

Dentro desses campos para todos os lados tem muita coisa boa, que aparece em todas as áreas, então tudo se torna capaz de fazer a gente faiscar criativamente, e trazer no lugar do silêncio boas canções, no lugar do vazio, cenas, cores, movimentos. Tudo isso é capaz de fazer com que nos movimentemos dentro desse plano, é uma interferência e uma referência boa. Não vou citar nomes, acho que a sonoridade das coisas pode nos levar pra vários lugares, e a viagem é essa, sem rótulos, nesse grande quebra cabeça sonoro. Essa feijoada polifônica que é o Teatro Mágico. 

 

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Leia também: Entrevista | Ivan Parente fala sobre Hairspray e os desafios ao atuar no musical

 

Perguntas por Ana Paula

 

Texto revisado por Karollyne de Lima

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O Som e a Sílaba, com direção de Miguel Falabella, chega em breve ao streaming

Série estrelada por Alessandra Maestrini usa a música para abordar o espectro autista

Mais uma série nacional vindo aí! Isso porque O Som e a Sílaba chega em breve ao streaming, e promete discutir o espectro autista por um olhar acolhedor. Criada e roteirizada por Miguel Falabella, a série original se inspira em uma obra de teatro de mesmo nome, também desenvolvida pelo ator. 

Sobre a série

O Som e a Sílaba conta a história de Sarah Leighton (Alessandra Maestrini), uma jovem no espectro autista com habilidades extraordinárias para a música, e que sonha em ser uma estrela de ópera. Porém, devido à sua condição, é taxada como diferente e esquisita desde pequena.

Confira o pôster oficial:

Imagem: divulgação/Disney+

Um dia, o irmão de Sarah, John (Guilherme Magon), consegue uma entrevista com Leonor Delise (Mirna Rubim), uma soprano muito admirada por Sarah. Apesar de considerar Sarah ainda muito amadora, Leonor aceita dar aulas de canto lírico para a jovem. A partir disso, a relação entre as duas começa a se desabrochar, e a soprano auxilia Sarah a se desafiar em outras áreas da vida.

A série, que também conta com nomes como Miá Mello e Maria Padilha, mostra o aprendizado de Sarah na transformação de silêncios em emoções, enquanto acompanha a trajetória de Leonor pela difícil restauração da fé na humanidade e da possível reconciliação com sua filha. Entre relações e desafios, o vínculo musical entre ambas será capaz de mudar suas vidas para sempre.

A trilha sonora original da produção estará disponível em todas as plataformas digitais. Confira o trailer oficial:

Os oito episódios de O Som e a Sílaba chegam ao Disney+ em 28 de agosto.

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Texto revisado por Thais Moreira

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Entrevista | Ivan Parente fala sobre Hairspray e os desafios ao atuar no musical

Em entrevista ao Entretetizei, o ator Ivan Parente fala sobre os desafios e as alegrias de interpretar Corny Collins na nova montagem brasileira de Hairspray

Entrevista por Ana Paula

Na recente montagem brasileira do musical Hairspray, Ivan Parente mergulha em mais um desafio de sua carreira, interpretando Corny Collins, um personagem dinâmico e essencial para a narrativa do espetáculo. O ator, conhecido por sua versatilidade no palco e no estúdio de dublagem, compartilhou com o Entretetizei os bastidores dessa jornada vibrante. Desde a recepção calorosa do público até os desafios únicos da montagem, Ivan revelou detalhes sobre sua preparação e a profundidade que encontrou ao interpretar essa figura tão significativa no musical.

Durante a entrevista, Ivan ressaltou também o impacto transformador de Hairspray, tanto para o elenco quanto para a plateia. O espetáculo, que aborda temas como preconceito, gordofobia e identidade de gênero, vai além da leveza de um musical comum, trazendo questões sociais relevantes com uma dose de humor e emoção. Para ele, estar em um espetáculo com essa potência é uma oportunidade única de tocar o público de forma profunda e inspiradora.

Ivan Parente
Foto: divulgação/José de Holanda

Além do trabalho no teatro, Ivan também compartilhou um pouco de sua experiência como dublador, revelando como o icônico Timão de O Rei Leão (2019) foi um de seus trabalhos mais emocionantes. A dublagem, segundo ele, é um processo delicado e desafiador, que exige uma sensibilidade única para capturar a essência dos personagens e trazer à vida vozes que marcaram gerações. Confira a entrevista completa:

Entretetizei: O que mais te atraiu no musical Hairspray e no personagem que você interpreta?

Ivan Parente: O Hairspray é um dos musicais mais vibrantes de todos os tempos e imaginar estar nesse elenco era um sonho distante e bem doido. Quando recebi o material de Corny Collins, fiquei bem cabreiro. Achei que não teria chance por causa da minha idade e porque o personagem tem uma vitalidade incrível. Durante os testes, entendi que a banca estava procurando a energia do espetáculo nos atores. Queria achar relações importantes entre os criativos e os atores que fariam a peça. Queria atores de verdade que estivessem dispostos a se entregar de corpo e alma na interpretação, dança e canto. Então, durante os testes, pude mostrar meu potencial e eles me aprovaram.

 Hairspray é um espetáculo importante em vários níveis. Os temas são muito impactantes e importantes para uma sociedade que está levando centenas de anos para entender sobre preconceito, identidade de gênero, sexualidade, gordofobia, religião, política e tantos assuntos importantes abordados. O Corny Collins tem essa relação com o futuro. Ele tem ideias e ideais muito à frente do seu tempo e está no comando de um programa de adolescentes na televisão. Ele traz para as telas os sucessos da música soul e faz Baltimore vibrar. Corny é uma celebridade capaz de mudar o seu tempo e é isso que eu tenho feito na minha busca do personagem para contar uma história incrível e que vai surpreender muita gente. 

E: Como tem sido a recepção do público ao espetáculo musical Hairspray?

IP: O público tem reagido muito bem. A casa está cheia e os ingressos estão sendo vendidos como água. Tem que sair correndo lá no Rio de Janeiro porque vai ter gente que vai ficar sem. Eles reagem a tudo. Entendem as entrelinhas e chegamos a ouvir comentários deles. A peça é uma comédia musical que traz temas muito sensíveis, eles se emocionam e aplaudem vigorosamente. Mas vemos a potência do espetáculo quando o choro se transforma em risadas e eles se divertem. Sinto que eles saem transformados, assim como nós do elenco, todos os dias aprendendo uma forma mais inteligente e carinhosa de ser humano. 

E: Quais são os maiores desafios e prazeres de interpretar um personagem em um musical como Hairspray?

IP: Hairspray não é um musical fácil. Tem muitas camadas e as músicas são bem difíceis. São agudas, têm muita letra, e é preciso articular perfeitamente para que a plateia tenha uma experiência única e não fique boiando durante o espetáculo. Tem que haver um estudo muito árduo. Quando comecei a estudar a obra, vi apenas o apresentador de programa juvenil que só se importava com a audiência, só tocava em temas banais e batia palmas para os telespectadores que perdiam aula para assistir ao programa. De repente, o Corny Collins entende a importância dele na vida daqueles jovens através da Tracy (Vânia Canto). 

A primeira camada do personagem é bem fina, porque as camadas interiores são muito importantes e conduzem à grande transformação da televisão daquela época no musical, obviamente. Então à primeira vista, a chance do personagem ser apenas uma caricatura é enorme. A sorte foi que encontramos diretores que nos fizeram perguntas muito desafiadoras durante o processo. O Tinno Zani, Tiago Abravanel e a Antônia Prado eram incansáveis e não sossegaram até nossos personagens terem uma base forte para que as cenas não fossem apenas um bate texto. Então quando a personagem tem estofo fica fácil se divertir e ter prazer em ver como a plateia torce, ri, chora, questiona e vibra.

E: Pode nos contar algum momento memorável que tenha ocorrido durante as apresentações?

IP: No último final de semana, foi muito arrebatador o final da música do segundo ato da personagem Maybelle Motormouth (Aline Cunha). A plateia não parava de aplaudir e os meninos da luz não conseguiam prever a hora de dar blackout. Foi emocionante. Os atores achavam que o cara tinha esquecido de apagar a luz, mas na verdade, foi tão arrebatador que ninguém queria que aquele número terminasse. Tinha gente em pé batendo palma. Gritando. Uma loucura. Isso é ouro dentro de um musical. Arrebatar uma plateia assim não é para qualquer um. Aliás, se preparem para Aline Cunha. Só digo isso.

E: Você tem uma vasta experiência como dublador. Qual foi o seu trabalho de dublagem favorito até agora?

IP: Acho que o trabalho que mais me deixa emocionado e que sempre é citado quando as pessoas me encontram, é o Timão, de O Rei Leão. Foi muito divertido fazer. Os diretores Fábio Azevedo e Nandu Valverde conseguiram me deixar muito à vontade. Eu levei um pouco mais de tempo do que a maioria dos dubladores faria, mas sinto que pudemos dar mais nuances e encontrar um caminho muito legal para o personagem. O Timão é icônico. Lembro que durante as gravações de Hakuna Matata eu tinha que parar pra chorar. O Nandu ria muito. Senti uma responsabilidade enorme quando fui aprovado. Eu gosto quando ouço dublagem. Quando fui ver pela primeira vez no cinema, eu fiquei preocupado se as pessoas iriam gostar ou rir. Fiquei muito satisfeito com o resultado.

E: Como você se prepara para dublar personagens tão variados? Existe algum processo específico que você segue?

IP: É um processo muito difícil porque não temos muito tempo pra entrar na gênese do personagem ou discutir a personalidade dele incansavelmente. A gente entra no estúdio, ouve a voz original, assiste algumas cenas e vai tateando no escuro. A direção da dublagem é crucial, mas é claro que temos que prestar muita atenção para melhorar nossa escuta durante os diálogos. Às vezes voltamos para algumas partes depois que passamos a metade do filme, porque daí a voz da personagem está mais presente e novas características aparecem. 

Mas normalmente seguimos o ator original em sua forma de pensar e dizer coisas. Muitos me perguntaram porque eu não segui a voz do desenho em O Rei Leão. Sempre respondo o óbvio: o ator lá é outro e não dá pra conseguir verdade se fossemos beber na fonte do desenho. Ele tem outro ritmo. Tem outras cores. Eu gosto de dublar, mas é uma das coisas mais difíceis de se fazer. Tem que estudar e ter escuta.

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

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