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Linkin Park anuncia nova formação com vocalista mulher: um passo para enfrentar o sexismo no rock e no emo?

Anúncio da banda expõe preconceitos enraizados e desafia a comunidade a ser mais inclusiva

Ontem (5), o Linkin Park abalou o mundo da música ao anunciar seu retorno e uma mudança surpreendente na formação no grupo: a inclusão de novos membros e, entre eles, uma vocalista mulher — Emily Armstrong. Para muitos fãs, essa notícia trouxe animação e curiosidade sobre a nova direção da banda. Mas, como era de se esperar, também reacendeu uma velha discussão: a misoginia na comunidade rock/emo.  

Desde o início do movimento, a cena rock — e especialmente a cena emo — sempre foi dominada por homens. A presença feminina muitas vezes foi limitada a papéis coadjuvantes; as mulheres foram vistas como musas inspiradoras ou, no melhor dos casos, fizeram apenas backing vocals para as bandas.

E, quando uma mulher finalmente chega à linha de frente, os desafios começam. Hayley Williams, do Paramore, por exemplo, passou anos lidando com críticas que questionavam seu talento, com insinuações de que a banda só fez sucesso graças ao fator girl power. E quem se esquece do backlash que Avril Lavigne enfrentou, sendo constantemente acusada de não ser punk o suficiente?

Linkin Park
Foto: reprodução/NME

Agora, com o anúncio do Linkin Park, vemos esses mesmos padrões se repetirem. Nos fóruns de fãs, muitos comentários lamentam a mudança e entendem que ela é uma distorção da essência da banda, como se a introdução de uma voz feminina ameaçasse a autenticidade do grupo. Alguns chegam a alegar que o grupo  está se vendendo ao politicamente correto, como se a inclusão fosse apenas uma estratégia de marketing, e não uma legítima evolução artística.

Mas será que essa resistência é realmente sobre o som da banda? Ou será que é o reflexo de um problema maior? A misoginia dentro da cena rock/emo não é um fenômeno novo. Historicamente, mulheres que ousam se destacar nesse universo enfrentam resistência e preconceito, enquanto homens raramente têm suas capacidades artísticas questionadas.

Amy Lee, do Evanescence, enfrentou críticas por seu estilo e por destoar da cena metal. Joan Jett e outras pioneiras do rock tiveram que quebrar barreiras para serem vistas como mais do que uma novidade.

E por que isso acontece? Porque, para muitos, o rock ainda é visto como um clube do Bolinha. A presença feminina é motivo de desconfiança, como se as mulheres precisassem provar constantemente que têm o direito de estar ali. Além disso, há uma visão ultrapassada de que a rebeldia do rock é exclusivamente masculina — uma ideia que já deveria ter sido enterrada há tempos.

Linkin Park
Foto: reprodução/NME

A chegada de uma vocalista mulher ao Linkin Park é uma chance de repensarmos esses padrões. A banda, que sempre se destacou pela mistura de gêneros e pela habilidade de reinventar o próprio som, agora tem a oportunidade de mostrar que a verdadeira rebeldia está em desafiar expectativas e romper com tradições ultrapassadas. Quem sabe, com esse novo capítulo, a cena rock/emo não se torna mais inclusiva, diversa e, consequentemente, mais rica?

No fim das contas, o que está em jogo aqui é o futuro da cena musical. Será que estamos prontos para aceitar que o rock é um espaço para todos — independentemente de gênero? Talvez a verdadeira essência do rock esteja em abraçar a mudança, e não em temê-la. Porque, afinal, o que poderia ser mais rock’n’roll do que desafiar os padrões?

 

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Texto revisado por Jamille Penha

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Cinema Cultura asiática Notícias

Yellowface: o que é e por que devemos falar sobre isso já!

Entenda como a prática de colocar atores brancos para interpretar personagens asiáticos reforça estereótipos racistas e o que podemos fazer para mudar essa história

Você já assistiu a um filme antigo e pensou: “Ué, por que esse personagem asiático está sendo interpretado por alguém que claramente não é asiático?” Então, bem-vindo ao mundo do yellowface, um termo que você precisa conhecer caso se importe com representatividade e justiça social.

O yellowface é basicamente a prática de atores não asiáticos — geralmente brancos — usarem maquiagem, próteses e adereços para se parecer com uma pessoa asiática. Parece bizarro, né? Mas, infelizmente, é uma prática que Hollywood (e outras indústrias de entretenimento) adoraram usar no passado — e que, lamentavelmente, ainda persiste em algumas produções atuais. 

A prática vai além de uma simples troca de papéis, ela reforça estereótipos danosos, apaga a presença de atores asiáticos e desumaniza toda uma comunidade.

Exemplos clássicos de yellowface 

No cinema clássico de Hollywood, o yellowface estava por toda parte. Um dos exemplos mais notórios é Mickey Rooney em Bonequinha de Luxo (1961). Ele interpretou o vizinho japonês do prédio, o Sr. Yunioshi, de uma maneira incrivelmente caricatural, usando dentes falsos exagerados, óculos grandes e um sotaque grosseiro que nada tinha de autêntico. A interpretação dele era mais uma piada racista do que uma tentativa de representação verdadeira, e esse papel é frequentemente citado como um dos piores exemplos de yellowface na história do cinema.

Yellowface:
Foto: reprodução/IMDB

Outro exemplo famoso é o de Katharine Hepburn em O Dragão Relutante (1944), onde ela interpretou uma camponesa chinesa com maquiagem para amarelar a pele e olhos puxados. Da mesma forma, Marlon Brando também apareceu em yellowface no filme A Casa de Chá do Luar de Agosto (1956), em que ele interpretou um japonês com próteses e maquiagem pesada. Esses papéis não só negavam oportunidades para atores asiáticos, mas também perpetuavam uma visão distorcida e estereotipada da cultura asiática.

Yellowface:
Foto: reprodução/BBC
Exemplos recentes de yellowface 

Engana-se quem pensa que o yellowface é uma prática confinada ao passado. Em 2015, Emma Stone causou polêmica ao interpretar uma personagem de origem asiática e havaiana no filme Aloha. Mesmo com a promessa de que o longa retrataria com sensibilidade a diversidade cultural do Havaí, a escolha de Stone para o papel levantou muitas críticas sobre a continuidade do whitewashing (a escalação de atores brancos para papéis de personagens não-brancos) e do yellowface na indústria cinematográfica. 

Mais recentemente, a atriz Tilda Swinton foi escalada para interpretar o Ancião, um personagem originalmente tibetano, em Doutor Estranho (2016). A decisão foi justificada como uma tentativa de evitar estereótipos, mas acabou recebendo críticas por tirar um papel significativo de um ator asiático.

Yellowface:
Foto: reprodução/adorocinema

E não é apenas no cinema que o yellowface persiste. Na televisão, temos exemplos como Scarlett Johansson, que foi criticada ao interpretar o papel da Major, uma personagem asiática, no remake americano de Ghost in the Shell (2017). O caso reacendeu debates sobre a prática de escalar atores brancos para papéis originalmente asiáticos e trouxe à tona a falta de diversidade e inclusão real em Hollywood. Em vez de promover a representatividade, esses exemplos demonstram como o racismo estrutural da indústria ainda se manifesta.

Yellowface:
Foto: reprodução/amino
O impacto do yellowface na representatividade e na humanidade

O problema central do yellowface não é apenas a falta de oportunidades para atores asiáticos, mas a maneira como ele reforça ideias danosas e preconceituosas. Quando atores não asiáticos interpretam personagens asiáticos, eles estão literalmente “colocando uma máscara” em uma cultura e identidade, tratando-as como uma fantasia que pode ser usada e descartada. Isso envia uma mensagem perigosa: de que pessoas asiáticas são menos humanas, meras caricaturas para o entretenimento de outros.

Além disso, essas práticas moldam a maneira como o público, especialmente o público ocidental, vê as pessoas asiáticas e suas culturas. Elas perpetuam o exotismo, o racismo, e a marginalização, mantendo estereótipos de submissão, violência ou mistério exótico que pouco têm a ver com a realidade. O resultado é uma falta de empatia e entendimento, contribuindo para o preconceito e a discriminação na sociedade como um todo.

Caminhos para a mudança com representações autênticas

A mudança começa com a indústria de entretenimento reconhecendo o impacto negativo do yellowface e se comprometendo com representações autênticas e respeitosas. Isso significa escalar atores asiáticos para papéis asiáticos, tanto em produções de grande orçamento quanto em projetos independentes. Também envolve dar aos atores e criadores asiáticos mais controle sobre suas próprias narrativas, permitindo que contem suas próprias histórias sem distorções ou filtros racistas.

Como espectadores, temos um papel crucial a desempenhar. Precisamos apoiar filmes e séries que promovam diversidade de maneira genuína e respeitosa, e questionar práticas que perpetuam o racismo, como o yellowface. Ao conscientizarmos outras pessoas, falarmos sobre o problema e exigirmos mudanças, podemos ajudar a criar uma indústria que realmente represente a diversidade e a humanidade de todos nós.

Porque o entretenimento deve ser um espelho da sociedade — um espelho que reflita a verdade, e não distorça quem realmente somos.

 

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Leia também: Impostora: Yellowface chega às livrarias do Brasil

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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Entretenimento Notícias Sem categoria Séries

A Máquina: série de crime e drama ganha trailer e pôster oficial

Produção mexicana com Gael García Bernal chega em breve ao streaming

Essa é para quem é fã de crime e drama! Isso porque A Máquina acaba de ganhar um trailer e um pôster oficial. A produção mexicana de seis episódios é estrelada por Gael García Bernal (Amores Brutos, 2000), Diego Luna (Andor, 2022) e Eiza González (Em Ritmo de Fuga, 2017), e tem um enredo dramático que envolve lutas, romances e o mundo do crime.

Confira o pôster oficial da série:

Pôster oficial da série A Máquina
Imagem: divulgação/Disney+
Sinopse

A série original conta a história de Esteban Osuna (Bernal), um pugilista decadente conhecido como “La Máquina”. Andy Luján (Luna), empresário e melhor amigo do boxeador, decide que é hora de trazer o brilhantismo de volta à carreira de Esteban. Porém, uma organização maligna entra em cena, e a luta de volta ao sucesso se transforma em uma cena do crime.

Enquanto Esteban corre atrás da recuperação da vida de pugilista, ele precisa lidar com os próprios demônios pessoais e proteger a família, inclusive sua ex-mulher Iracema (González), uma jornalista destemida que está prestes a encarar o lado sombrio do mundo do boxe.

Confira o trailer oficial:

Além dos protagonistas, a série também conta com Jorge Perugorría (Morango e Chocolate, 1993), Andrès Delgado (Pisando Fundo, 2022), Karina Gidi (O Eterno Feminino, 2017), Dariam Coco (Unfinished Affairs, 2022) e Lucía Méndez (Só Você, 1985).

A Máquina chega em 9 de outubro no Disney +.

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Leia também: Monstros – Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais ganha trailer oficial

Texto revisado por Cristiane Amarante

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Entretenimento Música Notícias

Fresno se une a Chitãozinho e Xororó para lançamento de Camadas

O lançamento antecipa a chegada da segunda parte do álbum Eu Nunca Fui Embora

Lançada na primeira parte do disco Eu Nunca Fui Embora, a faixa Camadas, da banda Fresno, ganhou, nesta quinta (9), uma nova versão e perspectiva com a presença da dupla Chitãozinho e Xororó. A colaboração entre a banda e a dupla sertaneja mostra o poder da junção inesperada entre artistas e gêneros distintos.

Os artistas brindam uma parceria que arrebatou o público há 16 anos, quando eles participaram do Estúdio Coca-Cola, iniciativa produzida pela MTV Brasil para promover encontros entre artistas de diferentes gêneros com o intuito de reforçar como a música é plural e é capaz de unir as pessoas. “Nossa amizade começou naquela época e, desde então, os fãs associam muito a gente. Foi algo que deu muito certo. Diria que aquela gravação foi um dos pontos mais decisivos da nossa carreira até hoje”, comenta Lucas, vocalista da banda.

Ao participar de um show da dupla, em São Paulo, em junho deste ano, Lucas mostrou as canções que a Fresno tinha acabado de lançar e Camadas chamou a atenção dos irmãos. “Por muito tempo brincamos que essa música era super sertaneja e está aí a prova”, afirma.

A canção é o primeiro lançamento da parte final do álbum Eu Nunca Fui Embora, o qual a Fresno dividiu em dois momentos. “Se a gente soltasse tudo de uma única vez, ninguém ia ter ‘memória RAM’ para processar tudo. Nem a gente!”, relembra o vocalista.  

Com seis faixas inéditas e a faixa bônus com a dupla sertaneja, a segunda parte do disco será disponibilizada no dia 26 de setembro. Apesar de Lucas, Vavo e Guerra já terem divulgado a tracklist, o trio ainda guarda seus mistérios ao esconder os feats e uma das canções. Os fãs podem esperar de tudo da banda!

Confira a tracklist de Eu Nunca Fui Embora – Parte 2

A Gente Conhece o Fundo do Poço

Não Deixa Eu Ir Embora ft. a ser revelado

Fala que Me Ama

Essa Vida Ainda Vai Nos Matar ft. a ser revelado

Faixa a ser revelada

Canção pra Quando o Mundo Acabar

Faixa bônus: Camadas ft. Chitãozinho e Xororó

 

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Leia também: 7MVs de K-pop com histórias que vão te fazer refletir

 

Texto revisado por Angela Maziero Santana

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Cultura asiática Eventos Música Notícias

MCND anuncia show em São Paulo com direito a encontro com os fãs

No dia 1° de novembro, a capital paulista vai receber o grupo com a sua turnê latino-americana, MCND 2024 [X10] Tour in LATAM

Ótima notícia para todas as Gems do Brasil! O grupo sul-coreano dono do hit Ice Age está pronto para fazer os fãs brasileiros congelarem de emoção com seu show da turnê [X10] Tour.  

O boygroup, que veio ao Brasil em 2023, retorna ao país com um show em São Paulo no dia 1 de novembro no Studio Stage depois do lançamento de seu álbum mais recente, X10.

Foto: reprodução/Soompi

As novidades não acabam por aí! Alguns fãs terão a oportunidade de participar de Fan Events, atividades especiais com os integrantes do grupo, e terão prioridade na formação de filas. Vale lembrar que o evento conta com várias possibilidades de meia-entrada. Estudantes, idosos, professores da rede pública e pessoas com deficiência têm o direito de não pagar a inteira. 

Além disso, o evento também conta com a meia social, disponível para qualquer pessoa que contribua com uma doação de 1kg de alimento não perecível.

Foto: reprodução/TopMedia
Sobre o MCND:

O grupo de K-pop é composto por Castle J, rapper principal, BIC, dançarino e rapper, Minjae, vocalista, Huijun, vocalista principal e Win, o maknae e rapper líder. Debutou em 2020 com o mini álbum Into The Ice Age que contém cinco músicas, entre elas Ice Age, que é um dos maiores sucessos do grupo. A turnê [X10] Tour vai passar por cidades como São Paulo, Montevidéu, Lima, Santiago e Guadalajara.

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Leia também: Quando dois mundos se chocam: 8 K-dramas para assistir se você também gosta de K-pop

 

Texto revisado por Alexia Friedmann

  

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Cinema Cultura asiática Entretenimento Notícias

Rede de cinemas distribuirá photocard exclusivo em estreia de Jung Kook: I am Still

O documentário estreia nos cinemas em 18 de setembro

Com a pré-venda já disponível na Cinépolis, o filme dirigido por Jon-soo Park, o mesmo diretor de Suga: Agust D Tour ‘D-Day’ The Movie (2024), nos leva a uma jornada de oito meses, começando com o lançamento do single histórico Seven (feat. Latto), em julho de 2023. O sucesso estrondoso do single, que alcançou o topo da Billboard Hot 100, marcou o início da carreira solo de Jung Kook e consolidou seu status como uma estrela global, destacando seu talento musical único. 

Além de ser integrante do grupo BTS, Jung Kook já lançou seu álbum solo de estreia com hits famosos como 3D e Standing Next to You. No documentário, o público poderá explorar a trajetória pessoal do ícone do pop contemporâneo, apresentado pela Cinépolis +QUE CINE. O filme promete surpresas que serão reveladas nos dias que acontecem antes da sua estreia.

Os fãs terão um acesso exclusivo aos bastidores com o documentário, que revela o trabalho intenso por trás da gravação do álbum e da turnê mundial do artista. O filme também inclui performances ao vivo de Jung Kook em Seul e Nova York, oferecendo uma experiência imersiva e única para os Armys.

Jung Kook: I Am Still oferece um olhar aprofundado sobre a jornada que elevou o artista coreano ao status de um dos maiores astros solo do K-pop, destacando seu feito notável de ter três músicas simultaneamente no top 10 da Billboard.

Os ingressos estão disponíveis para compra nas bilheteiras, ATMs ou diretamente no site

 

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Leia também: Tudo por um pop star 2 estreia em outubro 

Texto revisado por Angela Maziero Santana

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Livros Notícias

Dez Mil Sóis une realidade e fantasia ao ambientar-se em Hiroshima

Após ataque nuclear, quatro irmãos compartilham do objetivo em comum de encontrar os pais vivos

Renan Carvalho lança Dez Mil Sóis, obra publicada pelo selo Outro Planeta e inspirada em histórias que usam a imaginação para superar traumas, como O Labirinto do Fauno e Ponte para Terabítia. Sendo as ilustrações do livro em estilo mangá, os leitores acompanham a jornada dos jovens na busca dos familiares após o conhecido ataque nuclear no Japão.

Em 6 de agosto de 1945, os moradores de Hiroshima foram atingidos por uma das maiores tragédias da humanidade. A bomba atômica que arrasou a cidade, deixou um rastro de destruição e dor que perdura até hoje. E é justamente nesse período trágico que se passa a trama na qual os personagens Kazuo, Kenji, Michiko e Shiro são enviados para um internato logo após a devastação. 

O calor que varreu a existência das casas, prédios, carros e milhares de pessoas, foi tão brutal que partiu o céu ao meio, forçando os japoneses a se equilibrarem sobre a fina linha que separava o mundo dos vivos e dos mortos. Uma porta se abriu entre aqueles dois lugares, permitindo que criaturas demoníacas se espalhassem pela cidade, alimentando-se dos corpos dos que pereceram e da esperança dos que ainda lutavam para sobreviver.

Visivelmente traumatizados pela guerra, os irmãos Kurumoto descobrem ter habilidades especiais. Com uma katana mágica, um amuleto tokusatsu, um espelho repleto de energia espiritual e um robô mecha, os quatro terão que enfrentar Youkais, criaturas sobrenaturais do folclore japonês. Além disso, desafiam a própria morte encarnada em um Shinigami para escaparem do internato, voltar para Hiroshima e, finalmente, encontrar os pais perdidos. 

“Eu sempre quis escrever sobre o Japão. Minhas outras obras já contém inúmeras referências da cultura pop japonesa, mas Dez Mil Sóis me deu a oportunidade de mergulhar mais fundo nos dilemas desse país, principalmente durante a Segunda Guerra Mundial. A ideia era fazer uma aventura com inspirações nos animes, mas que trouxesse uma discussão mais profunda a respeito do valor da vida durante a guerra em uma cultura cheia de tradições e tabus”, conta Renan.

Dez Mil Sóis
Foto: divulgação/Lavanda Literária

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Leia também: 11 dicas de sobrevivência para a Bienal do Livro

 

Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

 

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Cinema Notícias

Wicked ganha novo trailer recheado de magia e ação

Estrelado por Cynthia Erivo e Ariana Grande, filme terá divulgação especial no Rock in Rio 2024

Em breve, o mundo será verde e rosa! Um novo trailer para Wicked foi lançado nesta quinta (5), mostrando mais detalhes da superprodução que levará o musical da Broadway aos cinemas. 

A história desenvolvida na adaptação é prólogo de O Mágico de Oz, ou seja, retrata todos os acontecimentos que antecedem a chegada de Dorothy à terra encantada. Nesse sentido, grande parte da trama gira em torno dos conflitos que criaram as figuras das Bruxas Má e Boa do Oeste. 

Nas telonas, as protagonistas Elphaba e Glinda são interpretadas por Cynthia Erivo e Ariana Grande, respectivamente. Além da dupla, o elenco do longa também conta com Michelle Yeoh, Jonathan Bailey, Bowen Yang, entre outros.

Como parte da campanha de divulgação, Wicked vai marcar presença no Rock in Rio 2024. De 13 a 22 de setembro, os fãs que estiverem no festival poderão tirar fotos e encontrar promotoras caracterizadas em um estande temático. 

Sob direção de Jon M. Chu e produção de Marc Platt, o primeiro filme de Wicked chega aos cinemas brasileiros em 21 de novembro, enquanto o segundo capítulo tem estreia prevista para 27 de dezembro de 2025. 

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Leia também: Monstros — Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais ganha trailer oficial

 

Texto revisado por Alexia Friedmann.

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Cultura Cultura pop Entretenimento Notícias Novelas

O que esperar de Mania de Você, a nova novela das 9

Saiba tudo o que o Entretetizei apurou sobre a trama de João Emanuel Carneiro 

[Contém spoiler]

Depois do sucesso de Todas as Flores (2022), o público tem criado grandes expectativas em relação à próxima trama das nove, Mania de Você. Ambas têm como autor João Emanuel Carneiro, grande conhecido da bolha noveleira pelos clássicos A Favorita (2008) e Avenida Brasil (2012). 

O autor tem como assinatura de suas histórias a busca pela vingança e com Mania de Você não será diferente. A trama conta a história de Luma (Agatha Moreira), Viola (Gabz), Rudá (Nicolas Prattes) e Mavi (Chay Suede), quatro jovens que tinham tudo para serem bem sucedidos e felizes. Entretanto, erros do passado e do presente afetarão suas vidas para sempre.

Créditos de imagem: Divulgação Rede Globo

Os personagens de Chay e Gabz são casados e Mavi é o filho renegado de Mércia (Adriana Esteves) e Molina (Rodrigo Lombardi), que foi criado por Nahum (Ângelo Antônio). Enquanto Viola foi abandonada pela mãe ainda recém-nascida e tem Marcel (Bukassa Kabengele) como seu pai de criação.

Viola conhece a personagem de Agatha Moreira no trabalho, as duas são chefes de cozinha e se tornam grandes amigas. Porém, ambas passam a se interessar por Rudá, criando um rompimento definitivo na amizade. Entretanto, o rapaz é preso injustamente, acusado de matar Molina, o pai de criação de Luma. As jovens resolvem se juntar para tirá-lo da cadeia e provar sua inocência.

Tramas paralelas

Se as histórias principais já estão chamando a atenção do público antes mesmo de a novela começar, as tramas paralelas não ficam muito atrás. Mariana Ximenes será Isis, uma mulher que enriquece ao se casar por interesse e matar o próprio marido. Junto está Eliane Giardini, que fará o papel da sogra carente de afeto.

Outra trama é a de Mariana Santos, sua personagem será Fátima, uma dona de casa com baixa autoestima e que sofre nas mãos de Robson, o marido tóxico e workaholic, vivido por Eriberto Leão. A história terá uma reviravolta quando a moça fizer amizade com uma vizinha e passar a aprender a se impor e lutar por sua própria vida.

Créditos de imagem: Divulgação Rede Globo

Portugal também aparecerá na novela, na história de Michele e Cristiano. Vividos por Alanis Guillen e Bruno Montaleone, o casal terá acabado de se mudar para o país quando o jovem se envolver em um crime e for preso. A moça resolverá voltar para o Brasil para procurar ajuda e retorna com Daniel (ainda sem ator escalado) a tiracolo. Os dois acabarão tendo um envolvimento.

Figurinhas repetidas

Todo autor e diretor tem seus atores e atrizes preferidos, Adriana Esteves, por exemplo, vai emplacar sua terceira vilã em uma novela de João Emanuel Carneiro. As outras duas foram em Avenida Brasil e Segundo Sol (2018).

Já Nicolas Prattes foi escolhido para viver Rudá por conta de seu grande desempenho em Todas as Flores. Entretanto, o ator só foi escolhido para a novela original do Globoplay porque já havia trabalhado com Carlos Araújo em Éramos Seis (2019).

Créditos de imagem: Divulgação Rede Globo

Outros atores que se tornaram figurinhas repetidas foram Ângelo Antônio, Thalita Carauta, Duda Batsow, Ana Beatriz Nogueira e Mariana Ximenes. Esta última fará seu grande comeback em uma novela das nove depois de quase 15 anos.

Ansiosos para assistir Mania de Você? A novela estreará na próxima segunda-feira. Não percam! Comentem aqui o que acharam e sigam as redes sociais do Entretê — Instagram, Facebook e Bluesky — para não perder as novidades no mundo do entretenimento e mais!

Leia também: Novela Avenida Brasil ganha remake na Turquia e elenco já foi confirmado

Texto revisado por Cristiane Amarante

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Cinema Notícias

Quais filmes brasileiros têm chance de chegar ao Oscar 2025?

De Ainda Estou Aqui a Motel Destino, 12 longas-metragens nacionais disputam um lugar entre os indicados a Melhor Filme Internacional

A pré-lista oficial do Brasil para o Oscar 2025 já está entre nós! Divulgada pela Academia Brasileira de Cinema na última terça (3), a seleção inicial contém 12 obras nacionais que podem concorrer a uma vaga na categoria estrangeira. 

Em outras palavras, desses longas-metragens, somente um será escolhido e enviado à comissão avaliadora da Academia responsável pela premiação. Caso a submissão seja aceita, o filme se torna oficialmente indicado. Vale lembrar que, de acordo com as regras do Oscar, apenas uma produção de cada país pode competir pela estatueta de Melhor Filme Internacional.

A última aparição brasileira na categoria foi em 1999 com Central do Brasil (1998), obra de Walter Salles que também rendeu uma nomeação de Melhor Atriz à Fernanda Montenegro. Passados 25 anos, confira quais filmes têm chance de nos representar na próxima edição do Oscar:

A Metade de Nós 

Dirigido por Flávio Botelho, retrata a sensível trajetória de Francisca (Denise Weinberg) e Carlos (Cacá Amaral) logo após o suicídio do único filho do casal. O longa ganhou o Prêmio do Público de Melhor Filme de Ficção Brasileiro durante sua estreia na 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Ainda Estou Aqui

A nova obra de Walter Salles se baseia na história do jornalista Marcelo Rubens Paiva – que, no livro homônimo de 2015, narra o assassinato do pai pela Ditatura Militar e a luta da mãe por justiça. Nas telonas, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro dividem o papel da protagonista Eunice Paiva, enquanto Selton Mello vive Rubens Paiva.

Aliás, Ainda Estou Aqui já concorre ao Leão de Ouro no Festival de Veneza 2024, onde foi aplaudido por dez minutos ininterruptos depois de sua exibição. 

Cidade; Campo

Reunindo diversos olhares sobre as migrações entre as áreas urbanas e rurais, o elenco conta com nomes como Bruna Linzmeyer, Marcela Vianna e Mirella Façanha. Pelo filme, a diretora Juliana Rojas venceu o prêmio de Melhor Direção na mostra Encounters do Festival de Berlim 2024.

Estômago 2 – O Poderoso Chef

Atualmente em exibição nos cinemas, a sequência do sucesso de 2008 recebeu o maior número de Kikitos do Festival de Gramado 2024. A trama, outra vez sob direção de Marcos Jorge, agora segue Raimundo Nonato (João Miguel) no comando da cozinha do presídio em que permanece confinado.

Levante

A produção gira em torno da jogadora de vôlei Sofia (Ayomi Domenica), que enfrenta fortes pressões sociais assim que descobre uma gravidez no auge de sua carreira e decide interrompê-la. Primeiro longa-metragem da diretora Lillah Halla, conquistou o Prêmio FIPRESCI no Festival de Cannes 2023.

Motel Destino

Segundo o diretor Karim Aïnouz, o filme – estrelado por Nataly Rocha, Iago Xavier e Fábio Assunção – é simultaneamente um thriller erótico e uma história de amor. Além de retratar questões crônicas da realidade brasileira, Motel Destino mistura elementos da pornochanchada e do cinema noir

Outra presença em Cannes neste ano, foi ovacionado por 12 minutos logo após sua exibição.

Ninguém Sai Vivo Daqui

Inspirado no livro Holocausto Brasileiro (2013), de Daniela Arbex, o longa de André Ristum resgata a história de pacientes do Hospital Psiquiátrico Colônia. Entre os destaques do elenco, estão Fernanda Marques, Andréia Horta, Augusto Madeira, Rejane Faria e Naruna Costa. 

Ninguém Sai Vivo Daqui também ganhou os prêmios de Melhor Filme e Melhor Roteiro no Social World Film Festival 2024.

O Sequestro do Voo 375

Sob direção de Marcus Baldini, a produção relembra o que poderia ter sido uma das maiores tragédias aéreas brasileiras. O sequestro do voo 375 aconteceu em 29 de setembro de 1988, com o objetivo de promover um atentado contra o Palácio do Planalto, em Brasília, e matar o então presidente do país, José Sarney. 

No Prêmio Grande Otelo 2024, o filme levou a maior quantidade de troféus da edição: Melhor Ator Coadjuvante de Longa-Metragem, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Montagem, Melhor Efeito Visual, Melhor Som e Melhor Direção de Arte.

Saudade Fez Morada Aqui Dentro

Acompanha as mudanças que Bruno (Bruno Jefferson) atravessa durante a adolescência depois de inesperadamente perder a visão. Dirigido por Haroldo Borges, o longa venceu os prêmios do Público e de Melhor Longa-Metragem no Festival de Mar del Plata 2023.

Sem Coração

Único filme brasileiro a concorrer pelo Festival de Veneza 2023, a obra expande a trama do curta-metragem de mesmo nome lançado pelos diretores Tião e Nara Normande 11 anos atrás. Descobertas, afetos e transformações guiam o roteiro igualmente assinado pela dupla.

Vermelho Monet

Na produção dirigida por Halder Gomes, Chico Diaz dá vida a Johannes Van Almeida, um pintor obsoleto à beira de um colapso. Tudo muda quando ele conhece Florence Lizz (Samantha Müller), famosa atriz que servirá de inspiração para sua nova obra de arte.

Votos

Filmado dentro de mosteiros e abadias, o documentário investiga o que motiva as pessoas a realizarem os votos de Conversão de Costumes (Pobreza, Castidade, Obediência e Estabilidade) nos dias de hoje. A direção é de Ângela Patrícia Reiniger.

O selecionado para apreciação da Academia será oficializado no dia 23 de setembro. 

 

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Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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