The Town retorna a São Paulo mais potente e com Katy Perry como headliner do Skyline: prepare-se para a nova configuração da Cidade da Música
O aguardado festival The Town está de volta a São Paulo para sua segunda edição nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro de 2025, no Autódromo de Interlagos, prometendo uma experiência ainda mais grandiosa.
Desta vez, o palco Skyline contará com ninguém menos que Katy Perry como headliner, trazendo todo o seu carisma e energia para a Cidade da Música no dia 14 de setembro. A artista, que fez história no Rock in Rio com uma performance inesquecível, retorna ao Brasil após sete anos e promete um show recheado de hits e músicas do seu novo álbum, 143 (2024).
“O show da Katy Perry na edição de 40 anos do Rock in Rio foi espetacular! Ele ainda ecoa no coração dos milhares de fãs que lotaram nosso festival para assisti-la. Neste ano, em que São Paulo celebra 470 anos, temos a alegria de anunciar a volta dessa grande estrela pop, agora para o nosso The Town. Um presente para o público paulista que vai se emocionar e cantar os hits dessa artista icônica na nossa Cidade da Música”, compartilhou Zé Ricardo, vice-presidente artístico da Rock World, empresa que criou e organiza o The Town e o Rock in Rio e produz o Lollapalooza.
“A segunda edição do The Town traz um line-up poderoso, repleto de grandes astros nacionais e internacionais. Um line-up plural e diverso com vários shows construídos exclusivamente para o festival. Será uma edição mágica. Inesquecível. Do jeito que São Paulo merece”, finalizou Zé Ricardo.
Nova configuração e experiência ainda melhor
A edição de 2025 também traz mudanças no layout dos palcos e espaços para garantir uma experiência única ao público. Entre as novidades, o palco The One e outros espaços icônicos, como a Factory e a São Paulo Square, ganharão novas localizações no Autódromo de Interlagos. A Rock World, empresa por trás do The Town e do Rock in Rio, já adiantou que a reestruturação da Cidade da Música visa melhorar ainda mais a circulação e o conforto do público.
Uma verdadeira Cidade da Música
Além de muita música, o The Town vai oferecer diversas atrações, incluindo brinquedos radicais como a Roda Gigante, Tirolesa, Megadrop e Montanha Russa. A cenografia estará espalhada por todos os cantos, com ativações de marcas e gastronomia variada para completar a atmosfera mágica do festival. Tudo foi pensado para criar uma experiência imersiva e repleta de diversão.
Impacto e legado do The Town
Em 2023, a estreia do The Town fez história ao atrair meio milhão de pessoas em cinco dias de evento e gerar R$ 1,9 bilhão para a economia de São Paulo, além de 23,4 mil empregos. O compromisso com a sustentabilidade também foi destaque, com o uso de copos reutilizáveis e iniciativas sociais em parceria com a ONG Gerando Falcões, impactando a Favela do Haiti na capital paulista.
Com uma comunicação que engajou milhões de pessoas, o The Town já se consolidou como um dos maiores eventos de cultura e música do Brasil, e a edição de 2025 promete ir além, trazendo um line-up diversificado e surpresas que serão reveladas em breve.
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Artistas e jornalistas turcos desafiam a censura em um país onde uma letra de música ou manchete podem levar à prisão, lutando e resistindo
Na Turquia de Recep Tayyip Erdoğan é um desafio constante se manifestar através da arte e da comunicação. Qualquer detalhe em filmes, peças de teatro, músicas ou textos jornalísticos, que o governo turco considere um ataque, pode levar à prisão, acusações de terrorismo ou até mesmo censura. O país sofre crises econômicas graves, então, com um cenário de trevas, o governo turco repreende qualquer voz dissidente, deixando claro que a liberdade de expressão não existe no país, a não ser que seja conivente com o governo.
Resistência artística em perigo
O Grup Yorum, coletivo musical fundado em 1985, é um exemplo de como a repressão foi e continua forte na Turquia. O grupo possui músicas de militância e é perseguido constantemente. Em uma dessas perseguições, uma invasão ao centro cultural, questionaram o motivo e também se os policiais tinham autorização, uma justificativa legal para essa ação. De acordo com Seher Adıgüzel, baixista do coletivo, não existe uma base jurídica e qualquer um que criticar o governo sai como terrorista.
Além do Grup Yorum, outros artistas e intelectuais também foram reprimidos. As autoridades censuraram o documentário O Decreto, deNejla Demirci após abordar as consequências na Turquia após a tentativa de golpe de 2016. A organização cancelou a 60ª edição do Festival de Cinema de Antália, que acontece anualmente na Antália desde 1963, devido à pressão política em torno da exibição do documentário.
Também teve um ocorrido bem complicado envolvendo o Festival da MUBI. A plataforma global de filmes cancelou o festival após repressão do governo ao proibir a exibição do filme Queer (2024), estrelado por Daniel Craig, que conta uma história de amor entre dois homens. O governo comunicou essa decisão à plataforma horas antes do evento. Segundo o Gabinete do Governador do Distrito de Kadıköy, o filme “põe em risco a paz pública”.
Após a decisão do gabinete, a MUBI se pronunciou, dizendo que essa proibição é uma restrição à liberdade artística e de expressão e cancelou o festival, que ia acontecer entre os dias 7 e 10 de novembro. Além disso, organizações dos direitos LGBTQIAP+ e cineastas apoiaram o festival, destacando o aumento da censura contra eventos com temática LGBT desde 2015.
Censura estrutural
De acordo com a plataforma Susma24, que sempre documenta as censuras do país, em 2023 registraram 209 casos de repressão, com foco principal a televisão, mas também atingindo outros meios.
Casos que repercutem bastante são a demissão do ator Mehmet Aslantuğ de uma série de TV estatal por questões políticas, a substituição de termos como “menstruação” no filme Bergen e a proibição do livro infantil Morris Micklewhite and the Tangerine Dress (2014) por considerarem “inadequado”. Então, o governo controla e banaliza temas tão importantes como saúde pública, sociedade e pautas LGBTQIAP+.
Imprensa na mira do governo
Além dos artistas, a imprensa também enfrenta sérios desafios com o governo. Um tribunal condenou oito jornalistas a seis anos de prisão após acusá-los de terrorismo. As autoridades os acusaram de envolvimento com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), organização que a Turquia considera terrorista, por trabalharem em agências de notícias pró-curdas, que é o exemplo da Mezopotamya News Agency e da JinNews. Com toda essa ditadura, aumenta a sensação de impotência por parte dos jornalistas e a falta de defesa jurídica; falta livre arbítrio.
Impacto econômico e controle estatal
Em 2022 a inflação chegou a 85%, graças às políticas econômicas do governo de Erdoğan. Houve cortes na taxa de juros e um aumento do controle sobre o banco central. Atualmente essa taxa caiu, mas ainda com uma melhora, a situação econômica da Turquia continua uma das mais frágeis entre os países do G20.
Com isso, a população fica insatisfeita e preocupada com o futuro do país. Todo esse controle governamental serve para evitar que mais pessoas sejam contra o governo, sobretudo no período econômico atual.
Resistência
Mesmo com um cenário de violência, os artistas e os jornalistas turcos continuam na luta, resistindo e dando a cara a tapa! Sibel Tekin, cineasta e professora universitária, foi presa enquanto documentava o impacto da imposição permanente do horário de verão na vida dos trabalhadores. Sua produção serve como exemplo de como o governo é tão sujo que consegue censurar temas que não parecem tão pesados e ostensivos politicamente.
Artistas e comunicadores que escolhem ainda morar em um país violento precisam resistir e ter coragem, além de assumirem seus compromissos com a nova geração.
A situação atual na Turquia revela uma estratégia bem definida de repressão cultural e controle midiático, mantendo a sociedade em uma paz forçada enquanto o governo enfrenta crises internas. Para muitos, o cenário gera apreensão constante, mas a arte e o jornalismo independente resistem, mostrando que, apesar dos obstáculos, a vontade de liberdade ainda encontra uma maneira de se expressar.
Fontes usadas para esta matéria: BBC, Diário de Cuiabá, Gazeta do Povo, Poder360, Infobae
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O Mundo dos Casados chega à plataforma em dezembro, abrindo caminho para mais títulos coreanos no Brasil
Em dezembro, o Globoplay fará história ao lançar seu primeiro K-drama, O Mundo dos Casados, baseado no formato britânico Doctor Foster (2025-2017), que foi um grande sucesso na TV paga da Coreia do Sul. Essa será a primeira versão da série dublada em português. Além disso, a plataforma já adquiriu outros títulos coreanos, incluindo Doce Engano, com lançamento previsto para 2025.
Todos os episódios estarão disponíveis em versões dubladas em português, consolidando o compromisso do Globoplay em oferecer conteúdos de dramaturgia de qualidade e de diferentes partes do mundo. Ao expandir seu catálogo com melodramas e novelas aclamados, a plataforma reforça sua posição como referência para o público brasileiro.
Sobre o K-drama O Mundo dos Casados
O Mundo dos Casados é um drama de suspense lançado em 2020 que segue Ji Sun Woo (Kim Hee-ae), uma renomada médica e diretora-associada de um hospital, que leva uma vida aparentemente perfeita com o marido, Lee Tae Oh (Park Hae Joon), e o filho do casal. No entanto, sua vida sofre uma reviravolta ao descobrir a traição de Tae Oh, revelando uma rede de mentiras e segredos em seu casamento.
Determinada a se vingar, Sun Woo embarca em um jogo psicológico de manipulação e confronto enquanto tenta proteger seu filho e enfrentar o sofrimento causado pela traição. Com um enredo denso e cheio de reviravoltas, o drama explora temas como amor, vingança e os limites emocionais das relações humanas, conduzindo o público a uma verdadeira montanha-russa de emoções.
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Produção brasileira conta com direção de Walter Salles
Uma das produções mais aguardadas do ano, o filme Ainda Estou Aqui mostrou a que veio e levou mais de 350 mil pessoas às salas de cinema durante seu primeiro final de semana em cartaz. O longa é protagonizado pelos veteranos Fernanda Torres, Selton Mello e Fernanda Montenegro.
Com exibição em 189 cidades e 610 salas de cinema, o filme se consolidou como um grande sucesso muito antes de chegar ao público do Brasil. A produção foi recebida de forma calorosa após conquistar o prêmio de melhor roteiro em Veneza, além de cativar a crítica internacional, tornando-se destaque no mundo todo.
Entenda a história do filme Ainda Estou Aqui
O longa se baseia no livro de memórias de Marcelo Rubens Paiva, publicado em 2015. Reconstruindo o cenário ditatorial do início dos anos 70, a produção conta a história da família Paiva. Rubens (Selton Mello), Eunice (Fernanda Torres) e seus cinco filhos vivem no Rio de Janeiro, em frente à praia e levam uma vida harmônica cercada de amigos.
Esse cenário muda quando policiais à paisana levam Rubens para prestar depoimento e ele nunca mais retorna. Eunice também é vítima desse terror: passa 12 dias retida sendo interrogada sobre o marido e seus conhecidos. A partir desse marco, a vida dos Paiva muda para sempre e a matriarca assume a liderança da família.
A obra é um resgate de uma memória coletiva refletida na história de uma família que foi desfeita pelos horrores da ditadura. O protagonismo complexo assumido por Eunice no decorrer do filme exalta a atuação de Fernanda Torres, que constrói a luta de uma mulher para seguir a vida buscando respostas sobre o assassinato do marido.
A produção possui uma fotografia detalhista, que remonta cenários cariocas, fotografias familiares e figurinos de forma fiel e sensível. Com uma trilha sonora repleta de clássicos brasileiros, os espectadores são imergidos em um enredo emocional que impacta e convida à reflexão.
Quem ainda não conferiu, vale a pena ir aos cinemas para prestigiar umas das maiores obras brasileiras de todos os tempos. Ainda Estou Aqui é um convite para relembrar as memórias da ditadura, daquilo que não se pode esquecer para não repetir.
E aí, já conferiram o filme? Contem pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, X) e nos sigam para ficar por dentro das novidades do entretenimento e da cultura!
Antes de ganhar o status de adaptação cinematográfica, enredo alternativo foi best-seller e conquistou ainda mais fãs como espetáculo da Broadway
Todo mundo merece a chance de voar — principalmente em Wicked. Protagonizado por Cynthia Erivo e Ariana Grande, o prelúdio de O Mágico de Oz chega aos cinemas em 21 de novembro retratando a inusitada conexão que surge entre Elphaba e Galinda, além dos eventos que guiarão seus destinos como Bruxa Má do Oeste e Glinda, a Boa, respectivamente.
A adaptação se baseia tanto no livro homônimo de 1995 quanto no musical que está entre os mais prestigiados da Broadway há mais de 20 anos. Mas como essa história começou? Neste especial, o Entretê se prepara para o lançamento reunindo os principais detalhes da linha do tempo de Wicked.
A origem de Oz
Tudo começou na literatura. As figuras das icônicas Bruxa Má do Oeste e Glinda, a Bruxa Boa do Norte, nasceram nas páginas do romance infantil O Maravilhoso Mágico de Oz, publicado em 1900 pelo americano L. Frank Baum.
O enredo segue a jovem Dorothy Gale e seu cãozinho Totó, que são surpreendidos por um ciclone no Kansas e, assim, levados até a Terra de Oz. Em busca do mágico que pode mandá-los de volta para casa, a dupla faz amizade com um Espantalho que precisa de um cérebro, um Homem de Lata sem coração e um Leão que sonha em ter coragem.
Ao longo da narrativa, todos embarcam em uma jornada emocionante de amadurecimento, que constantemente esbarra nos conflitos vivenciados pelas bruxas.
O Maravilhoso Mágico de Oz foi best-seller por dois anos seguidos e deu origem a uma série extremamente popular de alta fantasia — ao todo, Baum escreveu outros 14 livros sobre o universo de Oz.
Entre as influências do autor, estavam os contos dos irmãos Grimm, Hans Christian Andersen e Lewis Carroll, criador do clássico Alice no País das Maravilhas (1865). Na verdade, Baum usou a história de Carroll como inspiração para confeccionar os personagens de Oz especialmente por considerá-la genérica e propensa a lições de moral.
Além do arco-íris, a magia contagia a sétima arte
Em 1939, a estrada de tijolos amarelos, a Cidade das Esmeraldas e tantas outras localidades de Oz ganharam notoriedade em uma adaptação para os cinemas. Baseado no primeiro livro da saga e dirigido por Victor Fleming, O Mágico de Oz foi amplamente reconhecido por suas inovações técnicas, como o uso da estratégia vibrante de Technicolor.
O filme também se destacou no plano musical, vencendo dois Oscars: o de Melhor Trilha Sonora Original e o de Melhor Canção por Over the Rainbow, interpretada pela ilustre Judy Garland.
Na produção, o retrato das carismáticas bruxas esteve ligado à mesma perspectiva maniqueísta dos livros. Enquanto Glinda (Billie Burke) esbanjava sorrisos e sutilezas em cena, sendo boa simplesmente por natureza, a Bruxa Má do Oeste (Margaret Hamilton) apresentava uma excentricidade maior que sua obsessão pela magia dos sapatinhos de rubi de Dorothy.
Afinal, como sua pele ficou verde? Quando se isolou em uma floresta assombrada? Por que destoa de Glinda tão profundamente? Essas perguntas nunca foram respondidas pelo longa, porque o protagonismo — ainda — não cabia a ela.
Uma mudança de rota na construção de um legado
Após a morte de Baum, em 1919, outros autores escreveram mais 26 livros sobre a Terra de Oz. Além desses, existe uma quantidade indeterminada de apócrifos, obras que contemplam versões não oficiais ou alternativas do universo mágico. Entre os sucessos da nova leva, está Wicked, lançado em 1995 por Gregory Maguire.
O objetivo do escritor estadunidense era justamente reimaginar e expandir tudo que se entendia por Oz, aprofundando as características e transformações da Bruxa Má do Oeste. Para isso, ela ganha um nome, Elphaba, e se conecta a uma amiga improvável nos livros originais, a própria Glinda.
Além de trazer uma narrativa voltada ao público adulto, tecendo comentários políticos e sociais, Wicked procura homenagear a saga. Maguire cumpre a missão dando começo, meio e fim para a história da Bruxa Má do Oeste, acompanhando, inclusive, tudo que acontece antes, durante e depois da chegada de Dorothy à Terra de Oz.
O que o autor faz é, sobretudo, um exercício de reconstrução da “vilã”, explorando temas como identidade, discriminação, autoritarismo e moralidade.
Na obra, descobrimos que a pele esverdeada é um traço de nascença de Elphaba, assim como sua forte aptidão para a magia. Sofrendo com a rejeição desde a infância, ela inicia a vida adulta na Universidade Shiz, onde conhece Galinda (que, mais tarde, adotará a abreviação Glinda).
Buscando respeito e acolhimento em uma sociedade que pouco respeita as diferenças, Elphaba tem sua visão de mundo abalada ao descobrir que a intolerância e a corrupção que vê todos os dias partem do governo mágico de Oz. A protagonista, então, passa a questionar e confrontar a ordem vigente, defendendo os princípios de igualdade e liberdade.
Na sequência, o embate com figuras poderosas do local fará da aparência de Elphaba alvo de campanhas de ódio. Vista como perigosa e ameaçadora pelos cidadãos de Oz, ela não demora a ganhar o título de Bruxa Má do Oeste.
Diferentemente de O Maravilhoso Mágico de Oz, Wicked dividiu a crítica especializada, sendo considerado uma reformulação poderosa por alguns, e uma história inconsistente por outros. Fato é que o romance também se tornou um best-seller e conquistou fãs no mundo todo.
Nos anos seguintes, Maguire expandiu seu universo alternativo para além da biografia de Elphaba, criando os livros Son of a Witch (2005), A Lion Among Men (2008) e Out of Oz (2011).
Elphaba e Glinda vão à Broadway
O grande responsável por transportar Wicked até os palcos da Broadway foi o compositor e letrista Stephen Schwartz, que recebeu a indicação do livro por uma amiga.
Com o apoio do produtor Marc Platt e da roteirista Winnie Holzman, Schwartz passou cinco anos estudando e planejando a melhor forma de adaptar a obra de Maguire. Em 2003, o musical Wicked: A História Não Contada das Bruxas de Oz, enfim, estreou no Gershwin Theatre.
A peça foi um sucesso instantâneo de público, principalmente pelo notável talento de suas protagonistas —Kristin Chenoweth (Glinda) e Idina Menzel (Elphaba), que ganhou o Tony Awards de Melhor Atriz em Musical pelo papel. Algumas das canções criadas exclusivamente para a produção, como Popular, Dancing Through Life e Defying Gravity, alcançaram o status de clássicos.
Embora contenha alterações em relação à narrativa original, o musical mantém a essência de Wicked em seus atos. Neles, assistimos aos eventos formadores da Terra de Oz, a chegada de Dorothy ao local e as histórias de origem de Glinda e Elphaba.
Carregando personalidades opostas, as bruxas transformam o destino de Oz enquanto mostram como os vínculos mais significativos podem surgir nos cenários mais improváveis.
Superando as expectativas iniciais, a adaptação teatral obteve o retorno de seus investimentos financeiros em apenas 14 meses de exibição. Wicked se consolidou como um fenômeno cultural, estando há mais de 20 anos em cartaz na Broadway e registrando várias turnês no Reino Unido, Alemanha, Austrália, Japão e Brasil.
Contudo, vale ressaltar que alguns aspectos do livro não são abordados ou acabam sendo suavizados no musical, como é o caso dos debates que abordam sexualidade e violência explícita.
Finalmente, Wicked aterrissa nos cinemas
Mesmo conquistando números expressivos de bilheteria no formato teatral, Wicked precisou aguardar um bom tempo para chegar às telonas. A primeira ideia para uma adaptação cinematográfica surgiu em 2004, mas encontrou adversidades para prosperar na agenda comercial da Universal Pictures (detentora dos créditos do filme).
Entre diversas cotações de cineastas envolvidos no projeto e inúmeros adiamentos no cronograma de produção, o filme também sofreu atrasos e contratempos causados pela pandemia de Covid-19 e pela greve dos sindicatos de roteiristas e atores, que tomou Hollywood até o último semestre de 2023.
Se essa soma de fatores fez a qualidade do longa ser questionada muito antes de sua estreia, a escalação do elenco serviu como um ímã para manter os fãs interessados no resultado final. Em 2021, Cynthia Erivo e Ariana Grande foram anunciadas como as futuras intérpretes de Elphaba e Glinda, respectivamente.
Um fato curioso é que ambas as atrizes começaram suas carreiras na Broadway. Erivo estreou como protagonista da produção A Cor Púrpura em 2015, vencendo o Tony Awards de Melhor Atriz em Musical pelo papel. Já Grande deu início à vida de artista participando de 13: The Musical em 2008.
Essa veia musical teve influência na condução das filmagens. Em entrevista à Variety, o diretor Jon M. Chu (Crazy Rich Asians) revelou que Cynthia e Ariana gravaram todas as canções do longa ao vivo, recusando a fase de pré-gravação comum em filmes musicais.
Além de Erivo e Grande, Wicked ganhou outras participações de peso, como a recém-ganhadora do Oscar Michelle Yeoh, que viverá a diretora Madame Morrible; Jeff Goldblum, nome recorrente na franquia Jurassic Park, que será o Mágico; Ethan Slater, conhecido por estrelar o musical de Bob Esponja, que terá o papel do Munchkin Boq; e Jonathan Bailey, um dos protagonistas da segunda temporada de Bridgerton (2020-presente), que interpretará Fiyero.
Em relação ao enredo, Wicked segue grande parte do roteiro confeccionado para o musical, mas promete incorporar surpresas na nova versão, como a presença ampliada de Dorothy Gale (que não participa diretamente da peça da Broadway). As roteiristas encarregadas da trama são Dana Fox e Winnie Holzman, e a produção é de Marc Platt (La La Land).
Aliás, também de acordo com o diretor, a adaptação será dividida em duas partes para preservar tanto a mágica do show quanto a essência do livro. Enquanto a primeira estreia nas próximas semanas, a segunda tem lançamento marcado para novembro de 2025.
No Brasil, Wicked terá sessões antecipadas com brindes exclusivos nas cidades de São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. A ação acontece no dia 18 de novembro, em três unidades do Cinemark. Saiba mais clicando aqui.
Os ingressos para a estreia nacional do filme, em 21 de novembro, já estão à venda nas bilheterias ou no site Ingresso.com.
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Sequência do sucesso de Ridley Scott conta com Paul Mescal, Pedro Pascal e Denzel Washington no elenco
Gladiador (2000) entrou para a história como um dos filmes mais aclamados da história do cinema, conquistando cinco prêmios no Oscar de 2001, incluindo o de Melhor Filme. Agora, em 2024, o diretor Ridley Scott traz de volta a grandiosidade da Roma Antiga em uma sequência épica, ambientada 25 anos após o primeiro filme. Com um elenco de peso e cenários surpreendentes, Gladiador 2 chega para resgatar a intensidade do primeiro filme.
Uma performance inédita de Paul Mescal
Lucius, filho de Maximus e Lucilla, que aparece criança no primeiro filme, agora protagoniza a sequência. O personagem é interpretado pelo ator irlandês Paul Mescal, conhecido por suas atuações em Aftersun (2022) e Normal People (2020). O ambiente épico da trama permite que o público conheça um novo lado de Mescal, que ganha destaque em meio a intensa atmosfera da trama. Em diversos momentos, o ator é capaz de resgatar a essência de Maximus, o protagonista original, mesmo nas cenas em que a sequência não faz referências diretas ao personagem.
Cenários de tirar o fôlego
O longa se destaca por suas ambientações impressionantes, que refletem seu alto valor de produção, estimado em 264 milhões de dólares. A obra proporciona uma imersão completa no universo da Roma Antiga, tornando ainda mais intensa a experiência de assistir às épicas batalhas da trama.
A memória de Gladiador
Em certos momentos, a sequência faz referências ao primeiro filme e, principalmente, ao personagem Maximus (Russell Crowe), mas sem recorrer a muitos clichês. Além disso, em Gladiador 2, Ridley Scott demonstra equilíbrio ao honrar a memória do clássico enquanto apresenta novidades. Isso torna o longa uma opção interessante não somente para os fãs do clássico de 2000, mas para diversos tipos de público.
Um elenco é um elenco!
Um dos maiores destaques da obra é, sem dúvida, a escolha do elenco. Além de Paul Mescal, outros grandes nomes da indústria, como Pedro Pascal e Denzel Washington, desempenham papéis essenciais na criação das cenas épicas e memoráveis da trama.
De maneira geral, o filme consegue alcançar um equilíbrio perfeito entre as performances dos atores escalados. Além disso, o longa proporciona de forma inteligente cenas que vão desde monólogos até cenas de batalha violentas que capturam a brutalidade dos combates no Coliseu.
Gladiador 2 chega aos cinemas brasileiros nesta quinta (14).
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