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Entrevista exclusiva | Ing Lee fala sobre a arte de resgatar raízes e emoções em quadrinhos

Descubra como a quadrinista mineira une sua vivência pessoal e herança cultural em obras que tocam o coração e desafiam as convenções artísticas

Já parou para admirar uma ilustração e se deixou levar pela emoção que vem do peso cultural e da atenção aos detalhes? Um ótimo exemplo disso é a Ing Lee e suas obras impressionantes. 

Formada em Artes Visuais pela UFMG, Ing Lee é uma artista plástica, ilustradora e quadrinista mineira surda oralizada que vem ganhando destaque no cenário indie dos quadrinhos brasileiros desde 2018. O que mais me encanta em seu trabalho é como ela brinca com contrastes e justaposições de cores, transformando cada página em um convite irresistível para os leitores. Sua sensibilidade ao explorar temas como memória e identidade, especialmente no contexto do Leste Asiático, faz de cada quadrinho uma experiência emocional única.

Nascida de ascendência norte-coreana e sem uma comunidade para se conectar plenamente, Ing está em uma jornada de resgate de suas raízes e da rica história político-cultural das Coreias. Suas criações falam sobre memórias e identidades, trazendo referências que vão desde as artes de propaganda até o cinema coreano. No ano passado, ela lançou histórias em quadrinhos sobre os 60 anos da imigração coreana no Brasil e João Pé-de-Feijão, uma obra que retrata sua relação com o irmão caçula autista.

 Ing Lee
Foto: divulgação/acervo pessoal

Em entrevista ao Entretetizei, a artista incrível contou um pouco mais sobre seu processo criativo e suas fontes de inspiração. Confira:

Entretetizei: Quando você percebeu que queria seguir carreira nas artes visuais? Como foi o começo no cenário indie dos quadrinhos? 

Ing Lee: Foi de última hora, após fazer um ano de cursinho cogitando prestar para Medicina. Ao final do cursinho, gostei tanto da didática dos professores que achei que seria uma boa ideia tentar uma licenciatura e, no caso, tentei Artes Visuais em algumas faculdades de Belo Horizonte. Acabei passando, mas não fui pra licenciatura porque lá percebi que não gostava muito das matérias (hehe). Entrei em 2014 no curso de Artes Visuais da UFMG e fiz a habilitação em Desenho.

Em 2016, comecei a participar de feiras gráficas da minha cidade (BH) puramente por curiosidade e vontade de publicar uma zine em risografia, e fui bastante surpreendida. Gostei muito e passei a me inscrever para diversas feiras em outras cidades, principalmente em São Paulo, onde eu também acabei fazendo diversas amizades por conta dos grupos de militância asiático-brasileira que estavam começando a fervilhar nessa mesma época. Co-fundei o Selo Pólvora em 2018, coletivo asiático-brasileiro feminista que contava com membros mulheres e pessoas não-binárias de diversas ascendências asiáticas, desde coreana, chinesa, japonesa a sírio-libanesa. 

Neste mesmo ano, participei de uma residência artística bem breve, chamada Laboratório de Quadrinhos Potenciais, organizada pelo FIQ, em Belo Horizonte, junto de outros artistas locais. 

Acredito que ter participado deste programa me deu um impulso muito grande para começar a criar HQs e desde então não parei. Cheguei a fazer publicações coletivas e a minha primeira obra de HQ solo foi publicada pela revista Piauí, em novembro de 2019. 

E: Como sua vivência como surda oralizada influencia suas escolhas artísticas e a forma como você conta histórias e transmite emoções nas suas obras? 

I: Hmm, não sei dizer direito isso. Mas tenho uma grande preocupação com a questão de acessibilidade e inclusão nesse meio, então acredito que se canaliza mais pela forma como tento transmitir meu conhecimento adquirido e formar novos profissionais na área através de meus cursos, workshops e palestras.

E: Como as culturas brasileira e coreana se misturam na sua arte?

I: A parte coreana, pra mim, por muito tempo se definia pela falta. Fui criada longe de minha comunidade e raízes, e isso me deixava sempre em conflito, de modo que eu tentava buscar entender melhor minha ancestralidade procurando mais referências coreanas, seja na arte ou de forma mais geral, em outras expressões culturais como cinema e também entender sua história, sociedade, etc. Isso me trouxe a diversos coletivos asiático-brasileiros, com os quais tive trocas incríveis e enriquecedoras, e me influenciou bastante a querer continuar produzindo coisas em prol de minha comunidade — seja enquanto representação ou resgate histórico mesmo, como fiz em meu trabalho de webtiras sobre a imigração coreana no Brasil.

E: Quem são suas maiores influências? Autores, artistas, filmes, estilos… o que molda seu trabalho?

I: De artistas, Taiyo Matsumoto, Keum Suk Gendry-Kim, Asano Inio, Manshen Lo, Deb Lee, Nam June Paik, Ai Yazawa, Rutu Modan, Alison Bechdel, Hiroshi Nagai, Jee Ook, Seung Eun Kim, Yi Yang, Atsuko Nishida, Moto Hagio, Kyoko Okazaki.

De filmes, Satoshi Kon, Bong Joon-ho, Takeshi Kitano, Edward Yang, Celine Song e Sylvia Chang.

De livros, Amiga Genial, de Elena Ferrante, Coelho Maldito, de Bora Chung, Aos Prantos no Mercado, de Michelle Zauner, e Peito e Ovos, de Mieko Kawakami.

E: Você considera sua arte uma forma de ativismo? Como suas criações abordam questões de identidade, memória e resistência?

I: Acredito que sim, mas não se resume somente a isso. Minha arte reflete obviamente meus pontos de vista políticos e busco transformação por meio dela, mas também acredito que é um meio de expressão e experimentação também. Meu trabalho autoral se conecta muito com meu resgate à minha própria ancestralidade, porém não se limita a isso. Desejo abordar diversos temas que me interessem em momentos distintos.

E: Como é o processo de criar uma capa de livro, desde o briefing inicial até a versão final?

I: Geralmente sou um dos últimos passos na cadeia do livro, pois o livro já se encontra praticamente pronto, traduzido e em processo de revisão, e é nesse ponto que  entro como capista. O briefing acompanha um resumo do livro e até mesmo caminhos possíveis de como retratá-lo, mas, sempre que possível, busco também fazer minha leitura do título a ser ilustrado para tirar minhas próprias conclusões. Então envolve bastante leitura, estudos e testes para poder chegar no resultado final, sempre em diálogo com a direção de arte ou os editores envolvidos no projeto.

 Ing Lee
Foto: divulgação/acervo pessoal

E: Como as diferentes formas de arte que você explora (ilustração, colagem, cerâmica, quadrinhos) se conectam e enriquecem seu processo criativo?

I: Acredito que cada linguagem representa momentos distintos de vida e, por mais que algumas eu nem faça mais (como a colagem), ainda são coisas que continuam presentes em meu repertório e na forma que interpreto as coisas. O pensamento da colagem transcende sua técnica e me confere um raciocínio de conectar diferentes pontos, abordagens e referências em meu trabalho. E isso acaba por enriquecer a minha produção, porque sempre vejo formas de transformar e traduzir diferentes técnicas para outra coisa nova. 

Acho que considero a pesquisa algo mais importante que a técnica utilizada em si, e  vejo isso como algo bastante consistente e me confere um maior amadurecimento sobre a forma como vejo as coisas.

E: O que mudou na sua visão artística depois da residência no programa Bolsa Pampulha, onde você pesquisou cerâmicas coreanas?

I: Creio que me fez pensar bastante sobre como lidar com a lentidão que a cerâmica confere em seu processo, diferente da instantaneidade do desenho digital. Para além disso, pude descobrir diversos aspectos da própria história da Coreia e conectar isso a outras produções, pois a cerâmica Celadon representa todo um período no qual ela se fez mais presente.

E: Como é o seu dia a dia de trabalho? Você segue uma rotina ou prefere deixar fluir mais livremente? 

Enquanto freelancer que trabalha full-time com trabalhos de ilustração e congêneres, costuma depender da demanda da semana. Gosto de me planejar semanalmente e não só por dia, e daí vai depender de variáveis como prazo, etapa de produção e afins. A área de criação é muito mais organizada e rotineira do que parece, a ponto de eu até saber identificar quando parar de produzir num dia porque percebo que cheguei num ponto de estagnação, onde fico tão bitolada e saturada com um trabalho, que preciso de um respiro — que pode ser simplesmente uma boa noite de sono e acordar com a cabeça mais leve no dia seguinte. Isso vale tanto para ilustrações quanto quadrinhos, tudo demanda planejamento e organização para surgir, porque se eu depender de apenas deixar as coisas fluírem naturalmente vou acabar procrastinando e perdendo o foco. 

Sei quais períodos sou mais produtiva, geralmente à tarde, então costumo deixar as manhãs para começar o dia de forma mais lenta e fazer coisas de casa ou me exercitar, responder e-mails…. Daí vou seguindo até o começo da noite e descanso. Já fui de virar noites, porém, no fim, mais me desgastava do que ajudava. Então me impor horários mais comerciais também me confere não só uma rotina mais saudável como também uma postura de seriedade com meus clientes.

E: Qual foi a inspiração para criar Ao meu eu criança? O que você queria passar com essa história?

I: Ao Meu Eu Criança é uma história que se passa em dois tempos, os personagens crianças e depois já adultos, e o que conecta estes dois períodos tão distintos é a nostalgia, com máquinas de venda que tinham bonecos de Pokémon (geralmente falsificados). É uma HQ curtinha, onde foquei mais nessa experimentação gráfica do formato de zine impresso em risografia e me propus a desenhar com a mão esquerda em algumas partes, para resgatar esse desenho mais infantil, dado que sou destra.

Meu objetivo era uma ode nostálgica que se conecta não somente com a minha infância como também com a de muitas outras pessoas que viveram os anos 90 e 2000 enquanto crianças.

E: João Pé-de-feijão revela muito sobre seu relacionamento com seu irmão caçula autista. Como foi transformar essa experiência pessoal em quadrinhos?

I: Foi algo sempre muito incentivado pela minha mãe. Ela quem me deu a ideia de fazer uma HQ em torno da história do meu irmão caçula, João, havia um bom tempo, mas decidi começar quando percebi que havia chegado a hora de me mudar para São Paulo e deixar minha família, que mora em Belo Horizonte. Então essa série surgiu justamente de um desejo de me despedir dessa proximidade cotidiana que eu não teria mais com meu irmãozinho após a mudança, como uma forma de homenagem às memórias que construímos juntos.

E: Que dica você daria para artistas que estão começando, especialmente no cenário independente? 

I: Eu diria que trabalhar com arte pode ser uma jornada solitária e difícil, então sempre que possível, busquem formas de trazer outras pessoas e até mesmo fazer parte de coletivos, pois creio que não devemos nos fechar numa bolha no nosso próprio mundinho e a arte não surge do vácuo, mas sim é um fruto de um indivíduo que convive em sociedade. Por meio das trocas e alianças, podemos fortalecer muito o nosso trabalho e fazer com que ele se comunique mais com as pessoas.

E: Você tem sido muito comentada por ilustrar capas de livros como Amêndoas, que até ganhou um cenário especial na Bienal de 2024. Como tem sido essa experiência de ver seu trabalho ganhando tanta visibilidade? 

I: Tem sido realmente muito gratificante me dar conta do meu crescimento profissional nesses últimos tempos e sempre acredito que o sucesso é algo que deve ser partilhado. Então, sempre que possível, espero trazer esperança e abrir portas para outras pessoas como eu e de outros grupos minoritários neste mercado, que, infelizmente, segue sendo tão excludente e de difícil inserção.

E: De todas as capas que você já ilustrou, qual é a sua preferida? E qual livro adoraria ilustrar no futuro?

Puxa, tem tantas… é que são livros sempre tão diferentes uns dos outros e cada um representa algo diferente pra mim, sabe? Mas se fosse escolher somente uma, eu diria que Aos Prantos no Mercado segue sendo minha favorita não somente por ser um dos meus livros favoritos, como também foi um dos primeiros livros que ilustrei a capa e sinto que eles marcaram muito a minha carreira.

Adoraria ilustrar algum livro da Elena Ferrante um dia, principalmente a tetralogia napolitana, da Han Kang e, caso algum dia venha ao Brasil, At the End of the Matinee de Keiichiro Hirano.

E: O que vem por aí? Pode dar uma pista dos próximos projetos? 

I: Irei lançar o quadrinho João Pé-de-Feijão no ano que vem pela VR Editora, o meu primeiro livro com uma editora!!!

E: Tem algum tema ou história que você ainda não explorou, mas gostaria muito de abordar? 

I: Enquanto quadrinista, gostaria muito de fazer algum projeto de apocalipse zumbi e terror psicológico. O segundo, inclusive, é outro projeto que tenho na manga e ainda preciso começar a roteirizar, mas já consegui uma parceria para a escrita e esperamos começar ainda este ano.

E: Você acabou de ganhar o prêmio Jovens Talentos na Bienal do Livro 2024. Como foi isso? O que esperar da sua ida à feira de Frankfurt?

Fiquei incrédula na hora que o prêmio foi anunciado, tanto que nem preparei discurso nenhum… mas considero uma grande vitória não somente para mim, como também para a classe dos trabalhadores criativos do mercado editorial. Em tempos tão estranhos onde esse tipo de trabalho anda sendo precarizado e substituído pela antiética inteligência artificial, como apontei em meu pitching defendendo minha candidatura entre os finalistas do prêmio para o júri. Espero que cada vez mais capistas ganhem espaço e sejam devidamente valorizados.

Com o prêmio, ganhei uma ida à Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha, que foi uma viagem incrível! Ainda estou digerindo tudo o que aconteceu nesse período, mas posso dizer que sinto que voltei outra pessoa. Tive trocas maravilhosas e conheci muitas pessoas incríveis do mercado que, embora tenham atuações e backgrounds tão diferentes do meu, ainda nos conectamos muito e espero seguir alimentando aqui esses laços que conquistei por lá.

Você já conhecia a Ing Lee? Conte pra gente e nos siga nas redes sociais do Entretetizei — Facebook, Instagram e X — para mais novidades sobre a cultura asiática.

 

Leia também: Exposição no Centro Cultural Coreano traz caricaturas de ícones brasileiros por artista sul-coreana

 

Texto revisado por Cristiane Amarante

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De comédia a thriller: confira as séries asiáticas que estreiam em novembro

Seja C-drama, J-drama ou K-drama, as estreias do mês prometem conteúdo para todos os gostos

Se tem uma coisa que a gente ama é séries e filmes, e novembro promete ser recheado deles. Lançamentos sul-coreanos, chineses, taiwaneses, tailandeses e japoneses estão chegando para você aproveitar esse fim de ano em grande estilo.

Com romances, thrillers, dramas e comédias, o Viki sempre tem algo para todos. See você ainda não é fã do streaming, saiba que pode encontrar uma grande variedade de títulos gratuitos antes de assinar a plataforma! 

Confira as séries que estreiam em novembro:

Um casal de emergência – Tailândia – 1 de novembro

Emergency Couple
Foto: divulgação/Viki

Neste lakorn, acompanhamos Pun (Sean Jindachot). Na época em que era um estudante de medicina, ele e sua namorada, a nutricionista Punn (Bua Nalinthip Sakulongumpai) estavam perdidamente apaixonados. Os dois acabam se casando,  apesar da desaprovação da família rica de Punn. 

Precisando de dinheiro para se sustentar, Pun abandonou seus estudos de doutorado para se tornar um vendedor de seguros. Oo amor não foi o suficiente para superar todos os problemas que o casal enfrentou, levando ao seu eventual divórcio. Seis anos depois, Pun e Punn inesperadamente se encontram reunidos na sala de emergência, pois ambos decidiram cursar medicina para se tornarem médicos. Trabalhar lado a lado os ajudará a ressuscitar seu romance ou seu relacionamento está praticamente morto?

Love Game in Eastern Fantasy – China – 1 de novembro

Love Game in Eastern Fantasy
Foto: divulgação/Viki

Apaixonado por game? Esse é pra você! Nesse C-drama, Ling Miao Miao (Esther Yu), acidentalmente entra no sistema de missões do jogo Monster Hunting e se torna uma personagem coadjuvante vilã. 

Agora, para retornar ao mundo real, ela deve completar a tarefa do sistema — conquistar o jovem misterioso e distorcido, Mu Sheng (Ding Yu Xi). Ao longo do caminho, eles se juntam a Mu Yao  e Liu Fu Yi, caçadores de monstros. Juntos, eles lutam contra monstros e sobem de nível. Conforme as missões progridem, eles gradualmente resolvem a animosidade entre humanos e monstros, reescrevem o final predestinado e salvam o mundo.

Fermentando o amor – Coreia do Sul – 4 de novembro

Fermentando o amor
Foto: divulgação/Viki

A ex-membro das forças especiais que virou vendedora de bebidas, Chae Yong Ju (Kim Se Jeong), é a melhor vendedora de sua empresa, conhecida por sua personalidade energética e força incrível, embora ela tenda a deixar seus próprios sentimentos de lado para ajudar os outros. 

 

No entanto, quando sua filial corre o risco de fechar, Yong Ju está disposta a fazer o que for preciso para mantê-la aberta. Ela decide recrutar Yun Min Ju (Lee Jong Won), um mestre cervejeiro promissor que faz cervejas incríveis, mas a tarefa é mais difícil do que parece: Min Ju vive uma vida tranquila e rural, mantendo-se reservado para evitar ser super estimulado pelas emoções dos outros. Esses dois opostos podem encontrar uma maneira de trabalhar juntos — e aprender a deixar um ao outro entrar os levará ao amor?

Olhe nos meus olhos – Coreia do Sul  – 6 de novembro

Olhe nos meus olhos
Foto: divulgação/Viki

Neste k-drama, Cha Jeong Woo (Lee Min Ki) é um dos melhores cirurgiões plásticos do país, possuindo grande conhecimento anatômico e habilidade cirúrgica. , sua maneira de lidar com os pacientes é terrivelmente deficiente, e ele é conhecido por sua má comunicação. 

Quando sua reputação desaba, Jeong Woo começa a trabalhar em um novo grupo de pacientes —  vítimas de crimes violentos que precisam de cirurgia reconstrutiva. No processo, Jeong Woo cruza o caminho do detetive de homicídios Lee Min Hyeong (Han Ji Hyun), e embora eles inicialmente batam de frente, começam a se respeitar enquanto Jeong Woo ajuda Min Hyeong a resolver crimes. Porém, durante suas investigações, um antigo mistério ressurge: há algo mais por trás do incidente que custou a vida da ex-amante de Jeong Woo?

Unlucky Ploy – Tailândia – 15 de novembro

Unlucky Ploy
Foto: divulgação/Viki

Azarada Ploy (Mind Thanidaphat Tinsutthinanon) viveu na sombra de Linda Ploy (Green Ausadaporn Siriwattanakul) por anos, o que levou a inúmeros incidentes de bullying e comparações indesejadas durante todo o ensino médio. Embora ela consiga encontrar o amor, a má sorte de Ploy continua mesmo depois que ela se forma, quando seu noivo rompe o noivado. 

Devastada, Ploy segue o conselho de uma cartomante dese mudar para um novo bairro, onde conhece Naii (Yong Armchair), um jovem bonito que também passou por um desgosto. As coisas só pioram quando Linda Ploy retorna à vida de Ploy —  e agora eles estão trabalhando na mesma empresa. Será que a vida de Azarada Ploy está prestes a piorar novamente?

Parole Examiner Lee – Coreia do Sul  – 18 de novembro

Parole Examiner Lee
Foto: reprodução/Dorama Diário

Acha que acabou? Nesse k-drama, Lee Han Sin (Go Soo) trabalha como examinador de liberdade condicional, enfrentando pessoas más que tentam manipular o sistema de liberdade condicional usando seu dinheiro ou antecedentes, implementando a justiça à sua maneira. Ele trabalha com Choi Hwa Ran (Baek Ji Won), conhecida como uma lenda no mundo dos empréstimos privados. Seu propósito de ajudar Lee Han Sin é recuperar o dinheiro que ela não conseguiu recuperar sozinha. 

Where Does the Sea Begin – Japão –  22 de novembro

Where Does the Sea Begin
Foto: divulgação/Viki

Quando e como alguém se torna pai e mãe? Esse j-drama é uma história de família retratada através do amor entre pais e filhos

O protagonista desta história é Natsu Tsukioka (Ren Meguro). Ele estava vivendo uma vida feliz com sua colega de classe, Mizuki Nagumo, com quem começou a namorar por capricho durante seus dias de faculdade.  Até que, um dia, quando Natsu estava prestes a começar a procurar emprego, ela terminou com ele de repente. Sete anos depois, Natsu estava seguindo em frente com sua vida, quando recebeu uma ligação de uma amiga da faculdade informando-a da morte de Mizuki. 

Ele nunca mais tinha visto a ex desde o término, porém no funeral, acaba conhecendo uma garota chamada Umi (Rana Izutani). Natsu não consegue esconder sua surpresa quando descobre que a menina é filha de Mizuki. Antes de morrer, a mãe de Umi a revelou  que Natsu era seu pai. Assim, o homem descobre que Mizuki teve uma filha com ele sem seu conhecimento e a criou sem dizer uma palavra.

Love Your Enemy – Coreia do Sul – 23 de novembro

Love Your Enemy - Coreia do Sul
Foto: reprodução/Dorama em Cena

Esse é para quem gosta de comédias! Seok Ji Won (Ju Ji Hoon) é o diretor executivo da Seokban Construction e o novo presidente da Dokmok High School. Ele é um cara naturalmente alegre, que consegue fazer qualquer coisa desde jovem, seja estudar ou se exercitar. Seok Ji Won deixou sua cidade natal e escola devido a circunstâncias familiares, mas depois de voltar para casacomo presidente de uma fundação, encontra sua grande rival Yoon Ji Won (Jung Yu Mi) —que costumava rosnar para ele apenas fazendo contato visual — novamente depois de 18 anos. 

Yoon Ji Won é uma professora de educação física no Creative Experience Club da Dokmok High School. Ela não tolera injustiças e busca encontrar e corrigir maus hábitos e irracionalidade para se sentir melhor. À medida que a mulhervivenciaaltos e baixos em seu caminho para a vida adulta, o cão raivoso dentro dela, que estava dormindo silenciosamente, começa a emergir outra vezquando ela se reúne com Seok Ji Won.

My Sassy Princess: Cinderella – Tailândia – 29 de novembro

Uma releitura do conto clássico Cinderela na sociedade moderna. Conheça a nova princesa, que não espera que a Fada Madrinha realize seus desejos. Mesmo em uma vida difícil e carente, ela encontrará o caminho sozinha. Ela muda sua aparência, usa sapatinhos de cristal e começa a perseguir o coração do Príncipe Rico. Mesmo que os sapatinhos de cristal estejam apertados e apertando seus pés, quando o objetivo é dinheiro, ela o alcançará!

Filmes estreando este mês:

Happy Old Year – Tailândia – 15 de novembro

Happy Old Year
Foto: reprodução/Netflix

Nesse filme, Jean quer transformar sua casa em um escritório e precisa organizar todo o imóvel. A moçaenfrenta um grande desafio quando se depara com alguns itens que pertenceram a Aim, seu ex-namorado. Embora ela não tenha utilidade para os itens, cada um deles a lembra de uma história que traz de volta memórias, junto com sentimentos não resolvidos, que não podem ser facilmente descartados apenas sendo jogadosno saco de lixo. Jean tem que decidir o que fazer com as coisas de Aim. 

Ela deve simplesmente jogar tudo fora, ficar com tudo ou devolver os itens ao seu legítimo dono para limpá-los completamente de sua casa e de seu coração?

Shoot Me in the Heart – Coreia do Sul – 29 de novembro

Shoot Me in the Heart
Foto: reprodução/MUBI

Situado em um hospital psiquiátrico. Soo Myung (Yeo Jin Goo) sofre de esquizofrenia devido à culpa que  carrega  pelo suicídio de sua mãe. No hospital, acaba conhecendo Seung Min (Lee Min Ki), um rapaz que foihospitalizado à força por causa da luta pela herança de sua família rica. Sonhando em sair do hospital, Seung Min constantemente tenta escapar eSoo Myung começa a seguí-lo..

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Texto revisado por Karollyne de Lima

 

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Fernanda Hofmann celebra o sucesso do single Douro com clipe em formato de curta-metragem

Douro é uma composição original que explora o fim de um relacionamento e o difícil processo de se libertar das memórias de um amor que já se desfez

Após conquistar o público e se tornar uma das canções mais queridas, a cantora e compositora Fernanda Hofmann estreia o visual de Douro, single autoral que já pode ser encontrado em todas as plataformas digitais. Trazendo a narrativa completa do que a canção fala, o audiovisual está disponível no YouTube da artista. Confira:

Douro é uma composição original que explora o fim de um relacionamento e o difícil processo de se libertar das memórias de um amor que já se desfez. A música carrega um tom místico, mais trágico e encantado. Foi uma música muito bem recebida, sendo, no geral, a favorita entre os fãs, o que justificou a importância de criar um projeto visual único para ela”, explica Fernanda.

O visual, que chega em formato de curta-metragem, conta a história de uma jovem recém-saída de um relacionamento conturbado com uma pessoa possessiva. Ao longo do desenvolvimento da trama, ela luta para seguir em frente, mas a outra pessoa não a deixa em paz. Com uma pegada mística e com um pouco de feitiçaria, a produção transmite a sensação de uma maldição que a mantém ligada ao antigo amor.

Eu e o Danilo, que faz parte da minha equipe e é o meu par não-tão-romântico no clipe, estávamos conversando sobre como poderíamos fazer algo especial para a faixa Douro, e pensamos que um curta poderia ser uma forma para homenagear essa música que os fãs (e a gente) amam tanto”, completa a cantora.

O curta ainda chega com referências para diferentes músicas do EP da artista, Baixas Expectativas, disponível nas plataformas digitais e lançado em 2023. Este audiovisual é realmente um projeto muito pessoal, que contou com a participação de amigos no elenco e estou feliz de lançar.”

A gravação aconteceu em uma noite de lua cheia em Goiânia, onde o céu estava coberto por uma densa camada de fumaça e a lua intensamente vermelha – um elemento que tem significado especial no curta. Confesso que isso pareceu um sinal para seguirmos em frente”, comenta Fernanda.

Sobre a expectativa para a estreia, ela afirma: Enorme. Esse é o meu primeiro grande projeto audiovisual e cada detalhe foi pensado com muito cuidado e carinho, do roteiro até o elenco”, finaliza.

 

Curtiu a música Douro? Siga o Entretetizei no InstagramFacebook e X, aqui te deixamos informado como se fosse mágica — talvez a equipe seja composta de feiticeiras. Feliz Dia das Bruxas!

Leia também: Maratona de Halloween: confira nossa seleção especial para o Dia das Bruxas

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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