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Precisamos falar sobre a americanização da música internacional

Como o mercado dos Estados Unidos está engolindo identidades culturais e transformando artistas globais em produtos genéricos

A música sempre foi um reflexo da cultura de onde ela nasce. Das batidas tradicionais da África às influências do samba no Brasil, passando pelo pop sul-coreano que domina o mundo hoje, a música tem o poder de carregar em si histórias, valores e identidades. Mas, em um mercado musical globalizado, onde o sucesso parece depender de conquistar o público norte-americano, artistas de várias partes do mundo estão se dobrando às regras dos Estados Unidos. E, com isso, não só eles perdem parte de sua autenticidade, mas nós, como público, também perdemos a chance de experimentar algo verdadeiramente novo e diverso.

O mercado americano é o novo Padrão Ouro? Spoiler: não deveria ser

A obsessão por entrar no mercado americano não é novidade. Desde sempre, alcançar sucesso nos Estados Unidos tem sido visto como o equivalente a “ter chegado lá”, como se esse fosse o ápice do reconhecimento artístico. E é inegável que estamos falando de um mercado gigantesco, com um poder econômico impressionante e uma influência cultural que alcança praticamente todos os cantos do planeta. 

Filmes, músicas, moda, tecnologia — tudo o que sai dos EUA parece ter um peso maior, uma espécie de legitimidade automática que outros mercados, mesmo relevantes, dificilmente conseguem alcançar. Mas será que precisamos continuar alimentando essa narrativa? Será que a busca pelo American Dream artístico não tem um custo alto demais?

O problema de enxergar o mercado americano como um Padrão Ouro está no molde imposto por essa ideia. Não é apenas sobre querer chegar lá, mas sobre as renúncias necessárias para que isso aconteça. Para artistas internacionais, essa conquista geralmente vem acompanhada de uma série de ajustes que vão muito além do natural. 

Se você é um artista latino, por exemplo, é quase inevitável sentir a pressão para cantar em inglês, como se sua língua materna não fosse suficiente para conquistar audiências globais. Músicos europeus enfrentam algo semelhante, muitas vezes precisando abandonar elementos culturais únicos de suas tradições em favor de uma sonoridade genérica e comercial, que se encaixe nos padrões americanos de pop ou rock.

Artistas asiáticos, embora tenham conquistado maior visibilidade nos últimos anos, ainda precisam trabalhar com estratégias calculadas para se alinhar às expectativas do mercado ocidental, moldando suas produções, suas letras e até sua estética para atender aos gostos americanos.

O resultado disso é uma padronização perigosa, que muitas vezes sufoca a autenticidade e a inovação cultural. Em vez de expandir o horizonte artístico global, essa busca por aceitação no mercado americano pode restringir a diversidade, transformando a arte em um produto homogêneo feito para agradar a um único público dominante. Não é raro vermos artistas que, ao tentar se adaptar a esse padrão, acabam perdendo a essência que os torna únicos em seus mercados de origem. 

E mais preocupante ainda é o fato de que essa adaptação não é uma escolha criativa, mas uma exigência da indústria, que prioriza o lucro e a familiaridade em vez de correr riscos com o novo e o diferente. Essa dinâmica não só reduz as possibilidades de inovação cultural, mas também reforça uma hegemonia americana que, no longo prazo, empobrece a arte enquanto ferramenta de expressão universal.

Måneskin e o preço do sucesso global

Pegue o exemplo de Måneskin. A banda italiana explodiu no Eurovision 2021 com Zitti e Buoni, uma música carregada de identidade, cantada em italiano e cheia de atitude europeia. Eles eram frescos, diferentes, e isso fez o mundo inteiro prestar atenção. Só que, ao buscar consolidar esse sucesso global — leia-se americano —, a banda passou por uma transformação evidente.

americanização da música
Foto: reprodução/Billboard

Agora, grande parte de suas músicas são em inglês, o visual parece mais uma releitura estilizada do glam rock americano, e o som perdeu um pouco daquela ousadia que fez deles uma sensação inicial. Além disso, o vocalista Damiano David, se lançou atualmente como uma versão fajuta de Harry Styles, mudando completamente o seu estilo e o de sua música.

americanização da música
Foto: reprodução/Hollywood Reporter

Será que precisamos de mais uma banda de rock em inglês? Ou será que o mundo teria mais a ganhar se Måneskin continuasse a representar a efervescência cultural da Itália? E isso não é uma crítica à escolha deles, mas à necessidade imposta pela indústria: se você quer ser grande, precisa soar universal, e o universal, nesse caso, é apenas um sinônimo para americano.

A fórmula do sucesso mata a diversidade! 

Essa americanização, no fundo, é uma fórmula industrial. As gravadoras e os executivos acreditam que, para vender um artista, é preciso torná-lo compreensível e acessível ao público dos Estados Unidos. Isso significa limpar sotaques, mudar línguas e transformar a sonoridade em algo que não incomode ou exija esforço de quem escuta.

O resultado? Músicas que poderiam trazer novas perspectivas acabam sendo encaixadas em padrões previsíveis. Artistas que têm tudo para serem inovadores e desafiadores, muitas vezes, soam genéricos. O público fica preso em um ciclo de consumir versões diferentes do mesmo produto, enquanto verdadeiras revoluções culturais são limitadas a nichos ou esquecidas.

O preço de trocar a autenticidade pelo mainstream 

Mas o que acontece quando artistas trocam autenticidade por mainstream? Eles podem ganhar números — streams, prêmios, seguidores. Mas perdem algo que nenhum gráfico do Spotify pode medir: a conexão real com suas próprias raízes e com públicos que buscam autenticidade.

Rosalía, por exemplo, é frequentemente celebrada por misturar flamenco com pop e reggaeton, mas mesmo ela já foi criticada por abraçar um som mais genérico em suas tentativas de alcançar um público maior.

americanização da música
Foto: reprodução/Billboard

No entanto, artistas que insistem em manter suas características únicas, como BTS ao cantar majoritariamente em coreano mesmo com um público global, mostram que é possível atingir um sucesso gigante sem abandonar quem você é. Ainda assim, a pressão está sempre ali.

americanização da música
Foto: reprodução/Weverse
O problema vai além dos artistas: é também nosso!  

A americanização não é só culpa da indústria. Nós, como público, temos uma parcela de responsabilidade. Quantas vezes olhamos para artistas estrangeiros esperando que eles se encaixem nas nossas expectativas em vez de nos abrirmos para o que eles têm a oferecer? Aceitamos músicas em outras línguas, mas só quando se tornam virais no TikTok. Celebramos a diversidade, mas consumimos apenas o que é embalado e vendido de forma confortável.

@jainmusic

À vous de jouer! #posingideas #festival

♬ Makeba – Jain

@movieminglerecs

Rumänische Musik >> #shurakule #fyp #gönndochfy #gönnabodukek #spotifysonglyrics

♬ Originalton – Spotifymusikempfehlung

Enquanto público, precisamos parar de exigir que a música internacional seja traduzida — literalmente ou não — para que a gente possa entendê-la. Parte da magia da música é justamente ser um portal para outras culturas, para outros mundos.

É hora de redefinir sucesso e quebrar o monopólio cultural 

O sucesso global não deveria depender de agradar um único mercado. Chegou a hora de redefinir o que significa ser um artista de impacto mundial. Chegou a hora de derrubar a ideia de que o mercado americano é o único que importa.

Se quisermos um futuro musical que realmente reflita a pluralidade do mundo, precisamos apoiar artistas que se recusam a apagar suas raízes. Precisamos consumir músicas em outros idiomas sem achar que elas precisam de uma versão em inglês para funcionarem. E, acima de tudo, precisamos valorizar a autenticidade como o verdadeiro diferencial em um mundo onde o genérico está sempre na moda.

A música internacional tem o poder de conectar o mundo. Mas, para isso, precisa ser verdadeira — não uma sombra de um molde americano.

 

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

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Música Notícias

The Driver Era revela o novo single Same Old Story

A dupla passará pelo Rio de Janeiro em 30 de abril e em São Paulo em 2 de maio

Nesta terça (28), a dupla de alt-pop The Driver Era, formada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch, anuncia seu quarto álbum de estúdio, Obsession, que será lançado em 11 de abril em todas as plataformas. Além disso, a dupla presenteia os fãs com mais um gostinho do álbum através do novo single Same Old Story, já disponível.

Confira aqui:

Same Old Story é uma faixa contagiante e que oferece um vislumbre do que os fãs podem esperar do próximo álbum. Movida por uma mistura de sintetizadores, a música combina tons inspirados nos anos 80 com uma produção pop moderna, criando um som que é verdadeiramente único para a banda.

Obsession, o sucessor do Summer Mixtape (2022), mostra a evolução da arte da dupla em uma direção dinâmica. Letras inteligentes, apoiadas por nuances melancólicas e grooves, destacam a mudança da banda para uma escrita mais confessional e a descoberta de sua identidade sonora. Ao longo das 11 faixas, o novo álbum explora temas como amor, saudade e perda através de um perfil sonoro único e envolvente, repleto de riffs elétricos, sintetizadores robustos e baterias marcantes.

A recente faixa segue os singles anteriormente lançados, como Touch, a incendiária Don’t Walk Away, que detalha um romance intenso, e a cativante You Keep Me Up At Night, todas presentes no próximo álbum. The Driver Era consolidou seu status como uma força dominante no gênero alt-pop, com mais de 400 milhões de streams, 58 milhões de visualizações no YouTube e 28 milhões de seguidores combinados nas redes sociais.

A dupla acaba de concluir uma série de shows na Austrália e Nova Zelândia e embarca na turnê The Driver Era: Obsession Tour, produzida pela Live Nation, onde fará apresentações nos festivais Lollapalooza da América do Sul, e passam pelo Rio, em 30 de abril, no Sacadura 154, e em São Paulo, no dia 2 de maio, para tocar no Tokio Marine Hall. Saiba mais sobre datas e ingressos AQUI.

 

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Texto revisado por Cristiane Amarante

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Latinizei Música Notícias

Festa latina recebe DJ Baila Lua na próxima edição de carnaval

Com o tema Fiesta de Disfraces, a nova edição da Festa Obsesión promete muita música latina, fantasias criativas e diversão

A Obsesión, uma das festas latinas de São Paulo, prepara uma edição especial para o pré-carnaval de 2025. Com o tema Fiesta de Disfraces, a noite promete ser um encontro imperdível de muita música latina, fantasias criativas e diversão. Esta edição está marcada pela aguardada estreia da renomada Baila Lua, uma das DJs mais queridas da cena latina da capital. O evento acontece no próximo dia 22 de fevereiro, no Mitte Bar, em São Paulo – os ingressos já estão à venda na Sympla.

Após uma série de edições temáticas que celebraram produções argentinas e a cena da música latina alternativa, a Obsesión retorna com uma de suas anteriores propostas: uma festa totalmente dedicada ao melhor do reggaeton e do pop latino. Nesta edição, hits de grandes estrelas como Shakira, Anitta, Karol G, Bad Bunny, Lali, Rauw Alejandro, entre outros, dominam os sets da noite.

Entre os DJs que prometem animar a noite do evento que marca o retorno dessa temática, os organizadores trazem a talentosa Baila Lua. Conhecida por sua conexão única com o público e por entregar os sets mais animados e latinos das noites de São Paulo, a DJ é presença registrada nos lines da festa latina Baila Bichota (SP), Baila Baila (RJ), e também prova sua versatilidade musical nas edições da Gororoba Mistureba Musical. 

É muito emocionante receber o carinho da galera porque me traz a certeza de que estou no caminho certo! O papel de um DJ é se conectar com o público através da música e saber que tenho conseguido fazer isso através da minha curadoria musical me faz amar mais ainda o que faço!”, afirma a artista.

Foto: divulgação

Lua iniciou a carreira em produção de eventos no ano de 2013, expandindo-se como DJ apenas dez anos depois, ao se mudar para São Paulo, onde percebeu que seu grande amor de infância, o reggaeton, tinha um espaço sendo consolidado e uma oportunidade enorme devido à comunidade latina presente na cidade. 

Com uma curadoria musical que atravessa fronteiras e traz a alma da América Latina, Baila Lua constrói seu repertório com um foco especial em ritmos como pop latino, reggaeton, funk, cumbia e seus subgêneros. Sua habilidade de criar sets atrativos e dinâmicos a transforma em um dos nomes mais promissores da cena.

Além de comandar as pistas, Baila Lua reforça e defende a presença feminina nos line-ups das festas e nos topos das paradas de gêneros urbanos, como Karol G

Com o match perfeito entre a Obsesión e a artista, ela chega com tudo na próxima Fiesta de Disfraces e fala sobre o convite de ser headline da edição de carnaval: “É uma honra! O carinho e o cuidado que tiveram ao me procurar para fazer o convite fez toda a diferença! Encontrar o público da festa pelas pistas é uma alegria sempre, tenho certeza que vamos bailar muito juntos y cantar todas con los pulmones!”, declara.

A conexão diferenciada de Baila Lua com o público e a energia contagiante nas pistas, chamou a atenção dos organizadores do evento. “Ter a Baila Lua com a gente em uma festa é realmente muito especial. Estamos muito felizes em anunciar a presença dela e temos certeza que será mais um set incrível. Vamos todos bailar juntos”, comentam.

Para tornar a noite ainda mais inesquecível e garantir que ninguém fique parado, a festa contará também com as performances dos DJs Gustavo Utopia e DJ Lilipe. Com uma seleção impecável de hits da música latina, eles prometem sets especiais para a Fiesta de Disfraces. 

Inspire-se no seu artista favorito, ponte tu mejor disfraz e venha curtir uma noite pré-carnaval de mucho perreo y reggaeton com a gente no Mitte Bar.

Serviço:

Evento: Festa Obsesión – Fiesta de Disfraces
Data: 22/02/2025
Horário: 20h às 3h
Local: Mitte Bar
Endereço: Rua Rego Freitas, 566 – Consolação, São Paulo
Ingressos: garanta aqui

O que vai tocar?

Shakira, Anitta, Karol G, Bad Bunny, Rauw Alejandro, Nathy Peluso, Lali, Tini, Emilia, Maria Becerra, La Cruz, C. Tangana, Danna, Cazzu, Quevedo, Kim Loaiza, Aitana, Feid, Nicki Nicole, Bad Gyal, Natti Natasha, Becky G, Tiago PZK, Manuel Turizo, La Joaqui, Lola Indigo e muito mais.

Ficou curioso para ouvir o set da Baila Lua com os principais hits latinos? Comente em nossas redes: Insta, Face e X! E, se quiser participar de leituras conjuntas de livros de romances, entre para o Clube do Livro do Entretê!


Texto revisado por Karollyne de Lima

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Notícias Teatro

Conheça os principais festivais de teatro que acontecem no Brasil em 2025

Festivais teatrais contam com atividades como debates, workshops, além de espetáculos 

Os festivais de teatro são importantes para promover a arte e cultura, permitindo a popularização do acesso às produções teatrais e valorizando artistas locais, do Brasil inteiro. Além de também contribuir para a economia criativa, eles trazem temáticas que promovem reflexão social. Com o intuito de influenciar na formação de público e no intercâmbio cultural, através de uma programação diversificada.

Inclusive no Brasil, o número de festivais de teatro tem aumentado ao longo dos anos. Esses eventos são uma oportunidade para quem gosta dessa arte, mas também para aqueles que têm curiosidade de conhecer mais sobre o teatro.

Festival de Curitiba
Foto: divulgação/p+g

Confira abaixo alguns dos principais festivais de teatro brasileiros para você ficar de olho:

Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto — São Paulo

O Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto (FIT Rio Preto), que vai completar 56 anos em 2025, oferece anualmente uma rica programação com espetáculos, workshops e outras atividades relacionadas à arte teatral.

Inclusive é conhecido por proporcionar um amplo espaço de discussão sobre as artes. Ao passo que o evento valoriza a diversidade e é um dos mais conhecidos do país. Para mais informações, acesse o perfil oficial do festival no Instagram: @fitriopreto. Em breve, serão divulgadas mais informações da edição de 2025.

Festival de Teatro de Curitiba — Paraná

Com mostras, oficinas e espetáculos, o evento acontece em Curitiba (PR) desde 1992. Além disso, é o maior evento de artes cênicas da América Latina. Com o intuito de ser um dos mais democráticos do país, ocupa espaços como teatros, ruas e praças.

Aliás, em 2024, o evento estreou a incrível Mostra Surda de Teatro. Em 2025, o evento chegará à sua 33ª edição, com início no dia 24 de março. Para mais informações, acesse o perfil oficial do festival no Instagram: @festivaldecuritiba.

Eram uma vez… Eram duas… Eram três — Paraná

Entre os meses de abril e outubro, acontece nas cidades de Curitiba e Paranaguá a 4ª edição do Festival Infantil Era uma vez… Eram duas… Eram três, com montagens adaptadas pela companhia de teatro Cia Abração. Portanto, serão 36 apresentações gratuitas, com seis espetáculos diferentes.

Além disso, o público terá a oportunidade de conferir releituras contemporâneas de seis clássicos mundiais: Mágico de Oz, A Bela e a Fera, Pinóquio, Alice no País das Maravilhas, Peter Pan e O Flautista de Hamelin. Para mais informações, acesse o perfil oficial da produtora do festival no Instagram: @guanabaraproducaocultural. 

Festival Internacional de Teatro de Brasília — Distrito Federal

Um dos mais tradicionais do país, fundado em 1965, o Festival Internacional de Brasília faz um intercâmbio entre a produção teatral e a produção cinematográfica. O evento não apenas exibe uma vasta gama de filmes, longas e curtas-metragens, como também promove debates, palestras e espetáculos. Para mais informações, acesse o perfil oficial do festival no Instagram: @cenacontemporanea_brasilia. Em breve, serão divulgadas mais informações da edição de 2025.

Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia

O Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia tem como diferencial não apenas as performances de dança, mas também os espetáculos teatrais e oficinas. Com o intuito de causar provocações sobre o cenário atual das artes cênicas, o evento de grande relevância para o mercado nacional acontece anualmente em Salvador.

Ao passo que é conhecido por ser um dos maiores festivais da América Latina, ele tem foco na diversidade e em promover reflexões sobre a cena cultural contemporânea. Para mais informações, acesse o perfil oficial do festival no Instagram: @fiacbahia. Em breve, serão divulgadas mais informações sobre a sua 16ª edição em 2025.

Porto Alegre em Cena — Rio Grande do Sul

O Porto Alegre em Cena, fundado em 1994, é um dos maiores festivais de artes cênicas da América Latina. Ademais, o evento, que ocorre anualmente na capital gaúcha, apresenta uma programação diversificada, com espetáculos de teatro, dança e outras formas de arte performática.

Além disso, o festival também é famoso por trazer ao Brasil produções internacionais de grande relevância. Para mais informações, acesse o perfil oficial do festival no Instagram: @poaemcena. Em breve, serão divulgadas mais informações da edição de 2025.

 

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Leia também: Crítica | A navalha afiada de Sweeney Todd: um tesouro do teatro musical brasileiro

Texto revisado por Cristiane Amarante

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Cinema Notícias

Salão de Baile: This is Ballroom estreia na TV e streaming hoje, no Dia da Visibilidade Trans

Produção que celebra a cultura ballroom será exibida às 18h

Nesta quarta (29), Dia da Visibilidade Trans, o documentário Salão de Baile: This Is Ballroom (2024), que mergulha no universo da cultura ballroom carioca e celebra suas histórias, expressões e seu legado, chega à televisão brasileira. Dirigido e roteirizado por Juru e Vitã, a produção é assinada pela Couro de Rato e a distribuição é da Retrato Filmes.

Confira o trailer:

A produção será exibida no canal Telecine Cult, às 18h, apresentando histórias marcantes de um movimento que oferece a pessoas negras e LGBTQIAPN+ um espaço para explorar novas possibilidades de expressão, identidade e arte.

Foto: divulgação/Retrato Filmes

No mesmo dia, o longa também chega ao streaming. A partir da meia-noite, estará disponível no Telecine, por meio das plataformas Prime Video e Globoplay. A produção é um convite para conhecer mais de perto o fascinante universo das casas de vogue e o impacto social e cultural da ballroom.

 

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Leia também: No mês da visibilidade trans, Alma do Deserto mostra luta pelos direitos LGBTQIA+

 

Texto revisado por Cristiane Amarante

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Cinema Notícias

Confia: Sonho de Cria, comédia romântica estrelada por MC Cabelinho e pela cantora Malía, chega ao streaming

O filme pode ser assistido a partir do dia 8 de fevereiro

Confia: Sonho de Cria já tem data de estreia: o filme poderá ser assistido a partir de 8 de fevereiro no streaming! Escrita por Renata Sofia, Pedro Alvarenga e Fabricio Santiago, a comédia romântica é dirigida por Fabio Rodrigo.

No longa, MC Cabelinho é Nando, um jovem morador do PPG (complexo de favelas carioca formado por Pavão, Pavãozinho e Cantagalo) que trabalha como entregador em uma lanchonete de Copacabana e sonha em ser uma estrela do trap, mas não tem muitas oportunidades. Até que ele conhece Jaque (Malía), uma moça acostumada desde cedo a se virar para sobreviver – nem sempre da forma mais convencional. Jaque acredita no potencial de Nando e decide, à sua maneira, lançá-lo como artista.

Apesar de não ser uma obra biográfica, o longa guarda semelhanças com a vida de Cabelinho que, assim como Nando, também cresceu no PPG e, no início da carreira, precisava conciliar o sonho de viver de música com outros trabalhos.

“Eu fui esse menor sonhador. Sempre quis cantar, ter o meu espaço na música, ter o meu espaço na cena. […] E eu já fiz de tudo um pouco. Já ajudei meu tio a instalar persianas na casa das pessoas, já trabalhei em oficina mecânica, já fui estoquista de loja e já vendi papel de presente nas ruas de Copacabana na época do Natal. Eu já cantava, soltava as minhas músicas na internet, mas ainda não dava para eu viver de música naquele momento”, conta o artista.

Enquanto sua grande chance não aparece – ou é criada por Jaque – Nando trabalha como entregador no Lanchudo, lanchonete comandada por Seu Carlos (Amir Haddad), onde sua avó, Dona Mirtes (Rejane Faria), também trabalha como cozinheira. É no Lanchudo que Nando e Jaque se conhecem e é por lá também que outros personagens como Beyoncé Beatriz (Jade Sassará), Sem Talento (Diego Francisco), Bonito (MD Chefe) e o menino Paçoca (Pedro Guilherme) entram na história. 

Também passam pela trama Marcão (Ruan Aguiar), o ex-namorado de Jaque; Dudu (Daniel Rocha), filho de Seu Carlos; a influenciadora digital Andressa (Camilla de Lucas); o produtor musical Otto Amaral (Saulo Arcoverde) e sua assistente Estela (Julia Stockler), entre outros. Astros do trap como Poze do Rodo, Azzy, L7nnon e Delacruz também fazem participações no filme.

“Foi um desafio grande escalar esse elenco porque uma das premissas para mim era que ele transmitisse verdade. Além disso, eu queria que a gente conseguisse mesclar talentos novos com outras gerações. Eu queria trazer rostos novos para a tela, pessoas que o público não está muito acostumado a ver. E a gente conseguiu um elenco que funcionou muito bem”, celebra o diretor Fabio Rodrigo.

Na data em que Confia: Sonho de Cria chega ao Globoplay, os fãs de Cabelinho também podem curtir os melhores momentos do espetáculo que deu início à nova turnê do cantor, Não Sou Santo, Mas Não Sou Bandido Tour, na TV Globo.

 

 

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Leia também: Filme coreano A Menina dos Meus Olhos chega ao Brasil com visita de Jin Young

 

Texto revisado por Angela Maziero Santana 

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Cinema Notícias

Ainda Estou Aqui é indicado a prêmio internacional e avança nos cinemas do Brasil, EUA e Portugal

Sociedade Internacional de Cinéfilos nomeia Fernanda Torres e roteiro de Heitor Lorega e Murilo Hauser ao ICS Award

Totalmente indicado mais uma vez! Nesta terça (28), a lista de indicações a prêmios de Ainda Estou Aqui (2024) ganhou duas novas linhas, com a divulgação dos concorrentes ao ICS Award. O longa de Walter Salles concorre nas categorias de Melhor Atriz, representado por Fernanda Torres, e de Melhor Roteiro Adaptado, com Heitor Lorega e Murilo Hauser.

A premiação é concedida pela Sociedade Internacional de Cinéfilos (ICS), formada por cerca de 170 profissionais da indústria audiovisual, e traz o também brasileiro Baby (2024) na disputa pelo título de Melhor Ator Coadjuvante, com Ricardo Teodoro.

Heitor Lorega e Murilo Hauser, que adaptaram Ainda Estou Aqui para as telonas, comemoraram a nova indicação: “É uma alegria imensa ver a história de Eunice conquistando o público internacional depois do enorme sucesso que tem feito no Brasil. Cada indicação e cada prêmio celebram essa heroína e é uma honra imensa para nós e toda a equipe do filme.”

Além disso, Ainda Estou Aqui também conquistou nova vitória ao ser eleito o Melhor Longa-Metragem Brasileiro pela Associação Cearense de Críticos de Cinema (Aceccine).

A repercussão positiva do projeto de Walter Salles nas premiações e festivais nacionais e internacionais segue impulsionando seu desempenho nas bilheterias. No mercado norte-americano, a expansão do filme de cinco para 17 cinemas coincidiu com o anúncio das indicações ao Oscar. O anúncio gerou maior interesse do público local e resultou num crescimento de mais de 100% na renda, comparado ao resultado do fim de semana anterior.

A aprovação do público e da crítica nos Estados Unidos também pode ser atestada pelos índices no Rotten Tomatoes, agregador de opiniões sobre produções audiovisuais, onde Ainda Estou Aqui garantiu a melhor avaliação entre os dez indicados a Melhor Filme (95% de aprovação da crítica especializada e 99% do público). 

Foto: divulgação/Primeiro Plano

Nas próximas semanas, o filme ocupará mais de 500 salas do circuito norte-americano, batendo o recorde de alcance de um título brasileiro nos Estados Unidos. Em Portugal, o filme se manteve como líder de bilheteria pelo segundo fim de semana consecutivo.

No Brasil, presente em 750 salas, o filme também ganhou novo impulso, crescendo cerca de 80% em relação ao fim de semana passado. Além disso, o longa voltou a ocupar a liderança das bilheterias brasileiras em termos de renda em plena 12ª semana de exibição, assegurando também a vice-liderança de público, à frente de blockbusters internacionais. Mais de 3,8 milhões de espectadores já assistiram ao filme.

Ainda Estou Aqui marcou a história do cinema brasileiro ao ser o primeiro representante do país a receber uma indicação na categoria de Melhor Filme no Oscar, onde também compete pela estatueta de Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz, com Fernanda Torres. 

O longa também compete no BAFTA pelo prêmio de Melhor Filme em Língua Não Inglesa, no Dorian Awards (premiação concedida pela Associação LGBTQ de Críticos de Entretenimento), pelo título de Melhor Filme em Língua Não Inglesa do Ano, e no Gold Derby Film Awards concorre a quatro prêmios: Melhor Filme, Melhor Atriz (Fernanda Torres), Melhor Roteiro Adaptado (Murilo Hauser e Heitor Lorega) e Melhor Filme Internacional.

Selecionado para mais de 50 festivais internacionais, o reconhecimento da crítica e dos júris de festivais se traduz em 26 premiações no Brasil e no mundo:

  • Melhor Longa-metragem Brasileiro — Associação Cearense de Críticos de Cinema (Aceccine)
  • Melhor Atriz em Drama — Fernanda Torres no Satellite Awards 2025
  • Prêmio APCA — Melhor Filme, Melhor Atriz (Fernanda Torres)
  • Melhor Filme de 2024 pela Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro (ACCRJ)
  • Prêmio da Associação de Críticos de Porto Rico — Melhor Longa-metragem Internacional
  • Festival de Cinema de Palm Springs — Melhor Longa-metragem Internacional (FIPRESCI)
  • Pingyao International Film Festival — Crouching Tiger Hidden Dragon East — West Award
  • Philadelphia Film Festival — Masters Of Cinema (Prêmio do Público — Menção Honrosa)
  • Globo de Ouro 2025 — Melhor Atriz em Filme de Drama (Fernanda Torres)
  • Prêmio F5 — Melhor Filme, Infantojuvenil (Cora Mora), Atuação (Fernanda Torres)
  • ⁠New Mexico Critics Awards 2024 — Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Roteiro Adaptado (Runner-up – 2º lugar)
  • ⁠National Board of Review (NBR Awards) — Top Cinco Filmes Internacionais
  • Prêmio Arcanjo de Cultura — Cinema (Ainda Estou Aqui)
  • Festival International du Film d’histoire de Pessac — Prix du Public, Prix Danielle Le Roy du Jury Étudiant
  • Miami Film Festival — Prêmio do Público
  • ⁠Mostra Internacional de Cinema de São Paulo — Melhor Filme Nacional de Ficção
  • Mill Valley Film Festival — Favorito do Público
  • ⁠Vancouver International Film Festival — Prêmio do Público
  • Critics’ Choice Association — Celebration of Latino Cinema & Television: Melhor Atriz Internacional (Fernanda Torres)
  • ⁠Festival Internacional de Cinema de Veneza — Melhor Roteiro, SIGNIS Award, Green Drop Award

O filme foi um dos 20 títulos selecionados pela BBC para a prestigiosa lista de melhores filmes de 2024, foi escolhido por um júri de 100 jornalistas como o Melhor Filme de 2024 pela Revista Exame no Brasil, e foi reconhecido pela revista Hollywood Reporter — importante publicação americana sobre a indústria do entretenimento — como um dos dez melhores filmes de 2024. 

Ainda Estou Aqui também foi indicado a Melhor Filme pela Internacional Utah Film Critics Association, e Melhor Filme em Língua Estrangeira no North Carolina Film Critics Association Awards. E recebeu as indicações de Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz em Filme de Drama, para Fernanda Torres, no Satellite Awards, premiação concedida pela Academia Internacional de Imprensa.

Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família, Ainda Estou Aqui é uma coprodução Brasil-França, é o primeiro filme Original Globoplay e tem distribuição nacional da Sony Pictures.

 

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Leia também: Crítica |Trilha Sonora para um Golpe de Estado

 

Texto revisado por Cristiane Amarante

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Cultura turca Notícias Novelas Séries

Kardelenler tem data de estreia divulgada

Produção é uma aposta ousada da ATV para atrair o público

Kardelenler é o nome de uma flor que ultrapassa a neve, trazendo beleza ao cenário frívolo — uma metáfora perfeita para a trama que acompanha uma família quebrada em busca de superação diante de grandes desafios. Com produção realizada por Nazlı Heptürk, roteiro de Gül Abus Semerci e direção de Serkan Birinci, a série promete emocionar o público e tem sua estreia marcada para este domingo (2), na ATV.

Assista ao teaser:

Atores confirmados na produção até o momento

Ayda Aksel (Hercai: Amor e Vingança), Barış Falay (A Agência), Serhat Mustafa Kılıç (Maraşlı: O Protetor), Ahu Yağtu (Força de Mulher) e Edip Tepeli (Destan). O elenco também conta com Zeynep Atılgan (Bahar), Rızacan Durmuş (Kızıl Goncalar) e Ekin Aksoy (Bir Sevdadır).  

 

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Leia também: Başka Bir Gün ganha trailer e tem data de estreia divulgada

 

Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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Cinema Notícias

Distribuidora de conteúdos asiáticos anuncia lançamento de gêneros variados para 2025

Com um catálogo diversificado, empresa trará longas que são sucesso de bilheteria e produções com temas políticos e inquietantes

Esse ano promete muito conteúdo para os apaixonados por cultura asiática! Sendo a principal distribuidora de conteúdo asiático no país, a Sato Company prepara uma série de grandes lançamentos para 2025, sempre comprometida a dar vozes para as mais diversas expressões do audiovisual asiático. Com variedade de temas e gêneros, a empresa traz longas para todos os públicos abordando questões diversas e protagonizados por astros de diferentes países da Ásia.

Foto: divulgação/Sato Company

Já com início em janeiro, temos dois filmes que prometem agradar o público. O aguardado RM: Right People, Wrong Place (2024), documentário sobre RM, líder do BTS, o mais famoso grupo de K-pop do mundo e, certamente, o produto de exportação cultural mais conhecido da Coreia do Sul.  Este é o primeiro documentário solo a trazer RM para as telonas e estreou dia 9 deste mês. Vale a pena conferir!

Foto: divulgação/Sato Company

Além disso, este mês ainda traz o lançamento de The Moon: Sobrevivente (2023), de Kim Yong-hwa, indicado em cinco categorias na principal premiação coreana audiovisual, o Grand Bell Awards.

Protagonizado por Sol Kyung-gu (Memórias de um Assassino, 2003), o filme traz a história de uma missão espacial que termina tragicamente, e de uma equipe na Terra que tenta trazer de volta a salvo o único sobrevivente, interpretado pelo músico e ator Doh Kyung-soo, mais conhecido como D.O., e famoso por ser um dos membros da banda EXO.

Foto: divulgação/Sato Company

Outra grande estreia da distribuidora é 12.12: O Dia (2023), dirigido por Kim Sung-su, que foi o selecionado para representar a Coreia do Sul na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar. Considerada a maior bilheteria da Coreia do Sul em 2023, o longa é protagonizado por Jung Hae-in, um dos atores mais famosos de doramas da atualidade, estrela da série O Amor Mora ao Lado (2024), da Netflix, que lhe deu fama e projeção internacional. 

O filme recria os eventos da noite de 12 de dezembro de 1979, quando o assassinato do presidente Park levou à declaração de Lei Marcial e desencadeou um golpe militar. Apesar da trama ser situada em 1979, o longa ganha destaque por suas conexões com o cenário atual da política coreana. Em um momento em que o país enfrenta novamente a imposição de lei marcial, o fechamento do parlamento e restrições à imprensa, o longa ganha força ao recriar o golpe de 1979 e dialogar diretamente com as questões contemporâneas.

Entretanto, se você acha que acabou, a Sato Company ainda preparou um line-up para todos os gostos! Ainda este ano, estreia o longa Detective Conan – The Million Dolar Pentagram (2024), o anime que se tornou a maior bilheteria do ano no Japão, e está entre os dez maiores sucessos de bilheteria na história do país.

Vale lembrar que Detective Conan é uma franquia com mais de 30 anos de sucesso, com série de TV contendo mais de 1 mil episódios e com longas lançados anualmente. Dirigido por Chika Nagaoka (a terceira mulher a dirigir um filme na série), a partir do mangá de Gosho Aoyama, o longa é o 27° da franquia, protagonizado pelo personagem, e comemora o 30° aniversário da série de mangás.

Foto: reprodução/CinePOP

Fãs de filmes de ação, esse é para vocês! Força Bruta: Condenação (2024) é o quarto filme da eletrizante série de ação protagonizado pelo detetive Ma Seok-do, interpretado pelo carismático ator Don Lee, que retoma aqui seu personagem mais famoso, unindo-se a uma equipe de investigação cibernética para prender um criminoso especializado em jogos de azar on-line. O longa é dirigido por Heo Myeong-haeng.

Com a atriz brasileira Daniela Dassy interpretando a astronauta Emilia, o chinês Terra À Deriva 2 (2023) é sequência da produção de enorme sucesso, de 2019, atualmente disponível na Netflix.

Novamente dirigido por Frant Gwo, o filme de ficção científica parte de um livro de Cixin Liu (autor de O problema dos 3 corpos, 2024). Na trama, o sol em expansão ameaça a Terra e, por isso, cientistas buscam uma forma de construir enormes motores que coloquem o planeta em movimento. O longa é uma das maiores bilheterias da China, tendo arrecadado mais de 630 milhões de dólares.

Agora, do premiado cineasta de Cingapura Eric Khoo (Fica Comigo, 2005), será lançado também Spirit World (2024), protagonizado pela francesa Catherine Deneuve. O roteiro é assinado pelo filho de Eric, Edward, e traz a história de uma cantora que morre durante uma turnê pelo Japão. O espírito dela, no entanto, sobrevive, e ela parte numa jornada em busca da humanidade no além-vida.

Foto: reprodução/The Seoul Story

Por fim, conexão Brasil-Coreia tá vindo aí! E a produção coreana filmada no Brasil, a comédia Amazon Bullseye (2024), conta com os brasileiros Lucila Melgueiro, uma indígena baré, e o ator-mirim Juan Kalebi, tendo locações na Aldeia Cipiá, próxima a Manaus.

O filme é dirigido por Kim Chang-ju (Ligação Explosiva, 2021), e protagonizado por Ryu Seung-ryong (Milagre na Cela 7, 2019), como um técnico de arco e flecha que vem ao Brasil para treinar três indígenas visando as Olimpíadas.

“É uma grande responsabilidade! Eu me preparei muito para este trabalho, até porque não é só o meu nome que estou levando, mas do Amazonas e do Brasil. É o máximo ter uma amazonense de raiz indígena em um trabalho internacional como esse. É minha primeira vez atuando e ao lado de feras internacionais do cinema. Não tenho palavras para descrever o que eu sinto. Ter essa experiência foi surreal e tive a oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas”, disse Lucila, que interpreta Jaare, em entrevista.

 

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Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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