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SPFW: desfile de Walério Araújo tem trilha sonora exclusiva de DJ Fábio Lopes

A coleção Pelo Avesso ganha uma trilha sonora autoral que transforma a passarela num espetáculo

 

A moda comprova mais uma vez o papel importante da música na composição e transformação de um desfile em um grande espetáculo! E no desfile de hoje (10), a sonoridade também atua como um reforço da mensagem enquanto manifestação artística. Walério Araújo apresentará sua coleção Pelo Avesso na passarela do São Paulo Fashion Week e tem como parte importante desse conceito uma trilha sonora exclusiva e autoral, com produção e execução do DJ Fábio Lopes.

O DJ e produtor criou um set que traduz a energia e a ousadia que já é tradição do estilista, revisitadas no conceito da nova coleção. A sinergia entre os dois artistas foi imediata, já que — assim como Walério Araújo usa os insumos da moda — Fábio Lopes tem como sua marca registrada a versatilidade e a sensibilidade na escolha das músicas como matérias-primas de seu trabalho.

Comandando a cabine, o figurino do DJ também fará parte desse ‘avesso’ que ocupará cada canto da Sala JK Iguatemi. Um look criado especialmente para a ocasião, mostrando a essência do estilista em cada detalhe, inclusive nessa busca da conexão cuidadosa com cada elemento audiovisual utilizado.

Walério Araújo
Imagem: Divulgação/Walério Araújo

Com um DNA autoral marcante e uma estética vibrante, Walério Araújo é um dos estilistas mais aclamados do Brasil, conhecido por suas criações exuberantes, cheias de personalidade e referências ousadas. Aliás, quem não se lembra da icônica coleção que referenciou a Turma da Mônica na temporada passada?

Nesta edição do SPFW, o designer apresenta a coleção Pelo Avesso, que convida o público a olhar além da superfície, explorando contrastes, desconstruções e novas perspectivas sobre a moda. A proposta desafia padrões tradicionais, brincando com transparências, sobreposições, texturas e acabamentos inesperados em um dos maiores eventos de moda da América Latina.

Mais do que uma vitrine para tendências, o SPFW é um palco de inovação, criatividade e expressão artística, conectando moda, cultura e tecnologia. Nesta temporada, o evento celebra a diversidade e autenticidade da moda brasileira, trazendo desfiles que vão além da passarela e se transformam em experiências imersivas. O desfile de hoje promete ser um dos grandes destaques da programação, unindo talento, vanguarda e uma estética impactante. 

 

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Leia também: Estilo e (muita) personalidade: chegou a vez do boho chic e do maximalismo

 

Texto revisado por Angela Maziero Santana

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Cultura Especiais Eventos Música Notícias

Como sobreviver (e não passar vergonha) em um show

Porque show bom é aquele que você lembra pelas músicas… e não pelo perrengue

Manual dedicado a você que nunca pisou num show na vida… e também pra você que já foi em 30, mas sempre acaba passando um perrenguezinho clássico. Aqui não tem enrolação, aula de etiqueta ou regra careta. É só papo reto, dica de sobrevivência nível hard e umas verdades que ninguém fala, mas que podem salvar sua experiência. Porque show é tudo de bom, mas quem nunca saiu jurando que nunca mais ia passar por aquilo de novo… mentiu.

Criança em show? Todo cuidado é pouco!

Se a sua missão for levar criança em show, principalmente em estádio ou arena grande, o conselho mais valioso que eu posso dar é: foge da pista como se não houvesse amanhã. A pista é um universo paralelo onde o chão é de adulto, o empurra-empurra é de adulto e o sufoco é em dobro. Quer garantir a segurança da criança e a sua sanidade mental? Vai de arquibancada. Lá é mais tranquilo, tem uma visão ótima do palco e, principalmente, muito menos chance de rolar acidente ou estresse desnecessário.

E fica o alerta extra: se o show for em um estádio sem cadeira marcada, o caos se multiplica. Porque aí é cada um por si, guerra fria por um lugar bom e zero paciência. A arquibancada vira praticamente um spa perto da muvuca da pista. Não tem erro.

Em show, dois corpos ocupam o mesmo espaço SIM

Esquece tudo que você aprendeu na aula de física, porque no mundo dos shows essa teoria desaba rapidinho. No show, um espacinho que era pra caber uma pessoa, misteriosamente, vira espaço para cinco. É ombro colando no seu, cotovelo batendo, pé sendo pisado, gente tropeçando em você e o clássico: aquele ser humano que surge do nada grudado nas suas costas. E não é nada pessoal, tá? É só show mesmo.

Se você é da galera que não lida bem com aglomeração ou sente que o toque alheio já dá gatilho, vai na arquibancada que é sucesso. Ou chegue mais tarde e fique no fundão da pista, que costuma ser mais respirável e bem menos claustrofóbico.

Sentou, descansou, venceu

Quer a prova de que é praticamente uma comunidade organizada? Entre cedo na pista e você vai ver: todo mundo senta. Não é preguiça, é estratégia de guerra. Ficar de pé queimando energia antes do show começar é erro de principiante. Então, chegou cedo? Senta, puxa papo, faz amizade, come um lanche, dá aquela relaxada. Porque quando o show começar de verdade, aí sim o bicho pega e você vai precisar de energia até o último bis.

E olha… ninguém quer ser a pessoa que desmaia no meio do show por bobeira, né? Sentou, descansou, venceu bonito.

Brigar em show é o maior mico que existe

Se tem uma coisa que sempre dá vergonha alheia é ver gente brigando no meio do show. E olha que motivo não falta: empurrão, celular na cara, cotovelo na costela, espaço disputado como se fosse vaga de estacionamento no shopping. Mas a real é que bater boca no meio da galera só transforma um momento que era pra ser inesquecível num verdadeiro circo.

Respira fundo, conta até dez, tenta trocar de lugar, pede com jeitinho… mas evitar barraco é sempre a melhor escolha. A vibe do show é cantar junto, dar risada, abraçar desconhecido e sair de lá com história boa pra contar — não com vídeo no TikTok passando vergonha.

Estude a setlist como quem estuda pra prova final

Não tem sensação pior do que estar no meio do show e perceber que TODO MUNDO está cantando um hino e você se encontra ali, só batendo palma no ritmo errado. A solução? Estudar a setlist antes como se fosse a última prova da escola.

Saber o que o artista costuma cantar te ajuda muito: dá para escolher melhor o momento de ir ao banheiro, guardar o celular nas músicas que merecem ser vividas offline e, claro, isso te salva de ficar perdido quando o povo começar a berrar aquele verso que só fã raiz sabe. Site setlist.fm e vídeos do TikTok são verdadeiros oráculos pra isso. Vale a pesquisa!

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Leve comida e água (se puder)

Se o show permitir, não pense duas vezes: leva sua garrafinha de água lacrada e um lanchinho na bolsa. Vale barrinha de cereal, bolachinha, salgadinho… qualquer coisa que segure a fome e o humor, porque comer no estádio não é só caro — é missão impossível em dia de lotação.

Mas, claro, sempre dê aquela olhada nas regras do local. Cada evento tem sua política. Quando liberar, agradeça aos deuses do entretenimento e se prepare para economizar uma boa grana (e evitar o caos da fila do hot dog).

Bônus: dicas que ninguém te conta (mas deveria)
  • Celular no alto o show inteiro? Uma hora alguém vai reclamar (e com razão)

Filmar um trechinho, registrar aquele momento épico, tudo certo. Mas deixar o braço esticado por DUAS HORAS como se estivesse transmitindo o show pra Nasa… assim já virou chacota com quem está atrás querendo ver também. Lembre-se: quem foi ao show foi você, não seu celular.

  • Roupas confortáveis SEMPRE vencem o look tumblr de festival

Todo mundo quer sair bonito na foto, a gente entende. Mas na prática, nada bate a paz de um look confortável. Vai ter calor, suor, vai ter agacha-levanta e perrengue. Roupa boa de show é aquela que você esquece que está usando.

  • Use tênis confortável. Chinelo? Sandália? Sapato aberto? Pé esmagado vem aí!

Sim, seu tênis pode não ser o mais estiloso do planeta… mas ele é seu melhor amigo no show. Chinelo e sandália parecem uma boa ideia só até o primeiro “desculpa, pisei sem querer” de um estranho aleatório. O chão do show não perdoa.

  • Combine ponto de encontro com os amigos. Celular pode dar ruim

Sinal de celular em estádio ou arena é sempre uma loteria. Tem hora que funciona, tem hora que some pra sempre. Já combina antes: “se a gente se perder, se encontra em tal lugar”. Melhor prevenir do que virar caçador de amigo perdido no meio da multidão.

  • Leve bateria extra. Stories + vídeos = celular no vermelho

A energia do show é incrível… e a do seu celular, péssima. Principalmente se você for da turma que grava até a respiração do artista. Powerbank salva vidas. Não ocupa espaço, não pesa e te impede de ficar desesperado atrás de tomada no banheiro do estádio.

  • Se perdeu o artista indo pro palco enquanto estava na fila da batata frita… acontece

Sim, dá um leve desespero. Mas faz parte. Show é caos, é sorte, é momento. Respire fundo, corra se der, mas não se culpe. Vai ter música, vai ter grito e vai ter vibe boa do mesmo jeito.

  • Na saída, paciência é tudo. Demora pra esvaziar. Já aceita

Saiu do show achando que ia pegar o carro de aplicativo rapidinho? Inocente. A saída do estádio é uma jornada à parte. Vai com calma, já combina com os amigos, coloca playlist no fone e aceita o destino: todo mundo vai sair junto, espremido, lento… e feliz.

  • Cuidado com mochila grande. Ela ocupa espaço e atrapalha os outros

Show não é rolê de camping. Mochilão nas costas num lugar lotado é pedir pra bater em todo mundo sem querer. Leve bolsa pequena, pochete, canguru, o que couber só o essencial. Quanto menos tralha, mais leve (literalmente) o rolê.

  • E o mais importante: curta o momento

Show não é só pra filmar — é pra viver. Não existe vídeo ou foto que capture 100% da sensação de estar lá, cantando junto, pulando, sentindo a energia de milhares de pessoas. Então, guarde o celular de vez em quando, olhe pro palco, pra galera, viva de verdade. Porque no fim, a melhor lembrança estará na sua cabeça — não no rolo da câmera.

No fim das contas, show é aquele caos organizado que a gente ama. Vai ter empurra-empurra, vai ter perrengue, vai ter história pra contar — mas também  música, grito, choro, risada e momentos que nenhum vídeo ou foto vão conseguir registrar do jeitinho que foi.

Então prepare o look confortável, carregue a bateria extra, decore a setlist e… boa sorte lá dentro. Porque se tem uma coisa que show sempre entrega, é emoção (e dor nas pernas).

Nos vemos na pista ou arquibancada!

Você já passou por algum perrengue em show? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê —– Instagram, Facebook, X —- e nos siga para ficar atualizado sobre a indústria do entretenimento.

 

Leia também: Especial | Relembre todas as eras da Lady Gaga

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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Cinema Notícias

Homem com H ganha novo trailer

Cinebiografia de Ney Matogrosso estreia dia 1° de maio nos cinemas 

O filme Homem com H, inspirado na trajetória de Ney Matogrosso, ganhou um novo trailer nesta quinta (10), divulgado pela Paris Filmes. O longa, dirigido e escrito por Esmir Filho e protagonizado por Jesuíta Barbosa, é uma das obras mais aguardadas do cinema nacional neste ano e tem data de estreia marcada para o dia 1° de maio.

Conhecido como lenda viva da música brasileira, Ney Matogrosso possui uma história digna de filme. A intensa vida do cantor – também dançarino, ator, diretor e intérprete – é retratada na obra de forma especial, acompanhando a sua infância como Ney de Souza Pereira, até a sua transformação no fenômeno artístico Ney Matogrosso

Ao longo do trailer, é possível ver que temas como a homofobia, presente na relação conflituosa com o seu pai militar Antônio Matogrosso (Rômulo Braga), e a formação da icônica banda Secos e Molhados, ao lado de João Ricardo (Mauro Soares) e Gerson Conrad (Jeff Lyrio), serão abordados.

 Além disso, também é possível ver a presença de dois nomes importantes da vida amorosa de Ney, como Cazuza (Jullio Reis) e Marco de Maria (Bruno Montaleone), parceiro do cantor durante 13 anos. 

Ao retratar o período histórico da ditadura militar, Homem com H mostra que a vida de Ney está conectada com a história de um Brasil cercado pela opressão, mas que aspira à liberdade. Resistindo a toda forma de repressão da família e da sociedade, o artista desafiou preconceitos e inaugurou um estilo próprio. 

foto: divulgação/ Marina Vancini

No longa, Jesuíta Barbosa aparece com as grandes marcas visuais do cantor, como os figurinos de referências animalescas, as maquiagens inspiradas no Kabuki – tradicional teatro japonês – e sua inconfundível e arrebatadora presença no palco, nas mais diferentes fases de sua carreira. 

Com sua atitude desafiadora e comportamento que chocava os conservadores, Ney Matogrosso firmou-se não só como um intérprete memorável, mas como uma personalidade que inspira independência e autenticidade. Tudo isso levou o artista a ser reconhecido como um dos maiores artistas brasileiros da atualidade. 

A trama é embalada por sucessos como Rosa de Hiroshima, Sangue Latino, O Vira, Bandido Corazón, Postal de Amor, Não Existe Pecado ao Sul do Equador, Encantado, e, é claro, Homem com H. A produção é da Paris Entretenimento e a distribuição da Paris Filmes, além do apoio da RioFilme, órgão que integra a Secretaria de Cultura da Prefeitura do Rio, por meio do edital de Cash Rebate de 2023.

Confira o novo trailer abaixo:

 

E aí, já se preparou para assistir a um dos filmes mais aguardados do ano? Conte para a gente nas nossas redes sociais: Instagram, Facebook e X. E siga o Entretê pra não perder nenhuma novidade do mundo do entretenimento.

Leia também: Musical Bare – Uma Ópera Pop é a estreia do mês em São Paulo  

Texto revisado por Bells Pontes

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Cinema Notícias

Filme de Hong Sang-soo em parceria com Isabelle Huppert chega aos cinemas brasileiros

As Aventuras de uma Francesa na Coreia é anunciada pela Pandora Filmes

O filme As Aventuras de uma Francesa na Coreia foi divulgado pela Pandora Filmes nos cinemas brasileiros. Esse é o filme mais recente do cineasta Hong Sang-soo com a parceria de Isabelle Huppert. O longa, que teve sua estreia no Festival Internacional de Cinema de Berlim, teve uma grande conquista que foi o Prêmio do Júri, o Urso de Prata, com um destaque como um dos longas da competição. O filme tem data de estreia para 10 de abril. 

Foto: divulgação/ Pandora Filmes

O longa é uma comédia sobre encontros improváveis e aulas de idiomas, fazendo com que seja marcada a terceira colaboração de Hong Sang-soo e Isabelle Huppert, depois de A Visitante Francesa (2012) e A Câmera de Claire (2017). Em As Aventuras de uma Francesa na Coreia, Huppert interpreta Iris, uma mulher em Seul que, com dificuldades, se vê forçada a ensinar francês de uma forma meio inusitada. Conforme se passa o filme, encontros com diferentes personagens mostram as camadas de sua situação. 

O elenco é composto por um grupo que já teve uma colaboração com o diretor. Com uma trama cheia de significados, conexões e conforto do makgeolli, o longa faz com que seja transparente o encontro entre culturas e também reflete uma grande colaboração entre Hong e Huppert, que são considerados os dois maiores nomes do cinema contemporâneo. 

Peter Kelly, presidente do Cinema Guild, fez um comentário sobre a obra: “Isabelle Huppert entrega uma performance sedutora e hilária. Sua Iris é uma personagem que somente Hong e Huppert, com seus talentos singulares, poderiam criar juntos”. 

Sua produção foi feita em Seul, em um período de menos de duas semanas, sem contar que o orçamento estava reduzido, o que é considerado o estilo de Hong, conhecido pelos seus filmes minimalistas. 

Isabelle revelou em entrevista que o seu encontro com Hong para o filme ocorreu de uma forma acidental. “Nos encontramos por acaso em uma retrospectiva dos filmes de Hong na Cinemateca Francesa em março de 2023. Depois de uma conversa de uma hora, decidimos: ‘Por que não trabalhamos juntos de novo?’”, contou Huppert. 

Sinopse: 

Iris é uma francesa que costumava tocar flauta em um parque para conseguir superar suas dificuldades financeiras. Após um tempo, teve a ideia de dar aulas de francês a duas mulheres na Coreia do Sul. Com isso, ela encontra conforto deitando-se em pedras e recorre ao makgeolli – um tipo de vinho com arroz, típico do local – para se sentir bem. 

 

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Leia também: Restauração em 4K de Cidade dos Sonhos traz a genialidade de Lynch de volta aos cinemas

 

Texto revisado por 

 

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Cultura pop Cultura turca Notícias

Vem aí! Filme com Hande Erçel e Metin Akdülger já tem data de início das gravações

As gravações de İki Dünya Bir Dilek (Dois Mundos, Um Desejo) começarão em breve

Hande Erçel e Metin Akdülger irão estrelar Dünya Bir Dilek (tradução livre: Dois Mundos, Um Desejo). O longa é um projeto escrito pela própria atriz, roteirizado por Elçin Muslu, assinado pela Taff Pictures e com direção de Ketche. As filmagens para o Prime Video serão iniciadas na próxima sexta (11), sendo gravadas primeiramente as cenas com drone e com os atores. 

İki Dünya Bir Dilek
Foto: reprodução/Birsen Altuntaş

A trama conta uma história de amor que começou na infância. Metin Akdülger interpretará o arqueólogo Can e Hande Erçel será a advogada Bilge. Outros atores confirmados no elenco são: Hüseyin Avni Danyal, İdil Fırat, Serkan Tınmaz, Rami Narin, Eylül Su Sapan, Didem İnselel, Erdal Bilingen, İpek Erdem, Nazlıcan Demir, İhsan İlhan, İlayda Orkut, Mert Ege Ak e Duygu Köse.

 

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Leia também: Hande Erçel é a protagonista do próximo filme e realiza o sonho de escrever a história

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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Entrevistas Notícias

Entrevista | Gabriela Kulaif fala sobre unir arte e propósito no cinema

Atriz e produtora comenta sobre seu novo filme, BitterSweet, onde aborda autismo e representatividade

 

Atriz, produtora e à frente de sua própria história, Gabriela Kulaif tem conquistado espaço no cenário internacional com um projeto tão pessoal quanto potente. Em BitterSweet, filme inspirado em sua vivência com o marido, o ator e diretor Steven Martini, diagnosticado com autismo na vida adulta, Gabriela entra em cena ao lado de nomes como Erik Marmo e William Baldwin. Mais do que atuar, ela também assina a produção da obra, que já circula por festivais e teve três exibições no prestigiado Marché du Film, em Cannes. O longa se aprofunda nas complexidades emocionais e sociais de uma família autista e mostra como a arte pode se tornar uma ferramenta de cura.

Nascida em São Paulo e há mais de duas décadas vivendo em Los Angeles, Gabriela tem uma trajetória de coragem e paixão pelas artes. Subiu ao palco pela primeira vez aos 17 anos e conciliou a formação em Teatro com a de Publicidade. Mãe aos 18, a atriz atravessou fronteiras — literalmente — ao se mudar sozinha para os Estados Unidos com o filho pequeno, onde trabalhou como publicitária, jornalista, professora de Reiki e Yoga, e fotógrafa, até reencontrar sua vocação como atriz. Hoje, além de BitterSweet, ela acumula no currículo o longa Fourth Grade (2021), de Marcelo Galvão, e o terror Holistay (2022), em que também atua ao lado do marido.

Ao Entretê a atriz fala sobre o processo emocional de transformar sua história em cinema e comenta os desafios e conquistas de ser uma artista brasileira em Hollywood, confira:

 

Entretetizei: Como foi para você reviver momentos tão intensos da sua vida em BitterSweet? Houve alguma cena que foi especialmente difícil de filmar?

Gabriela Kulaif: A energia no set de filmagem de BitterSweet foi muito positiva, e apesar de a história ter sido baseada em um acontecimento triste e dramático, o roteiro transformou a história mais em uma comédia romântica do que drama, então, atuar foi na maior parte super divertido e leve. Apenas senti o baque quando assisti o filme editado pela primeira vez e realizei que aquilo tinha acontecido comigo.

E: Você já declarou que o diagnóstico de Steven fez tudo se encaixar na sua vida. Como foi esse processo emocional para você, tanto como esposa quanto como mãe?

GK: O diagnóstico do Steven foi um divisor de águas na nossa relação e na vida dele pessoal também. Nosso relacionamento mudou totalmente, eu comecei a entender ele melhor e ele também a entender a si próprio. Fora as ferramentas que são dadas quando começamos a ler e estudar e ajudam demais. A mesma coisa quando meu filho foi diagnosticado no espectro autista, com 4 anos, os meltdowns dele melhoraram, e eu aprendi ferramentas de como lidar melhor com o comportamento dele.

E: Sair do Brasil aos 27 anos com um filho pequeno e sem garantias na carreira artística, não é fácil. Olhando para trás, qual foi o momento mais desafiador dessa mudança? E quando começou a sentir que realmente estava conquistando seu espaço?

GK: Quando mudei para os Estados Unidos nem me passava na cabeça voltar a atuar, na época eu trabalhava como publicitária e fui direto trabalhar em uma agência de propaganda em Miami. Depois descobri o Reiki e Yoga e passei anos estudando e trabalhando nessa área de autoconhecimento e cura. Cheguei a fazer alguns cursos de atuação quando mudei para Los Angeles, mas, por divertimento, por que sempre amei atuar. Foi só quando o Steven escreveu esse roteiro e me disse que queria que eu atuasse nele, que reacendeu a atriz em mim, e eu obviamente amei o convite e entrei de cabeça no meu primeiro longa. Antes disso eu só tinha atuado em peças de teatro e comerciais no Brasil, anos atrás, então peguei um coach maravilhoso que me preparou para o papel.

Foto: reprodução/Gabriela Kulaif

E: Você já foi publicitária, jornalista, professora de Reiki e de Yoga. Essas experiências influenciam sua forma de contar histórias no cinema?⁠ De que forma? 

GK: Influenciam completamente, o cinema, a atuação é pura expressão de quem somos, então, organicamente, isso já transparece na história e na atuação, especialmente na personagem da Gigi em BitterSweet, que foi inspirada em mim. Ela é super esotérica, defuma a casa, cheia de cristais, medita, faz Yoga, fala de Astrologia. Mas também depende, já outro filme que atuei, de terror, minha personagem Gia não tinha nada disso, ela é mais uma vilã.

E: Atuar no Brasil é um desejo seu. Existe algum diretor ou projeto brasileiro com o qual sonha em trabalhar? O que te atrai no cinema nacional?

GK: Honestamente não tenho um projeto ou diretor específico em mente, minha vontade de atuar no Brasil é mais para ter uma desculpa boa para ficar mais perto da minha família e amigos.

 

E: Depois de BitterSweet, qual história você ainda deseja contar, seja atuando ou produzindo? O que podemos esperar de sua marca na indústria do cinema?

GK: Minha marca no cinema ou qualquer projeto que eu criar vai ser sempre ligada a uma causa ou uma mensagem que faça a vida da humanidade melhor. Eu sei que minha missão na terra é essa e vou cumpri-la através de qualquer trabalho que eu fizer.

 

Já conhecia o trabalho da Gabriela? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê — Facebook, Instagram e X — e nos siga para mais novidades sobre o mundo do entretenimento.

 

Leia também: Entrevista | Lola Fanucchi: paixão, resiliência e talento nos palcos e telas

 

Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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Cultura turca Notícias Novelas Séries

As gravações da 3ª (e última?) temporada de Esaret chegaram ao fim

Estrelada por Cenk Torun e Mahassine Merabet, a produção se despede da terceira temporada

A jornada de Esaret (2022), drama turco protagonizado por Cenk Torun e Mahassine Merabet, está chegando ao fim. Segundo um story publicado ontem (9), no Instagram de Mahassine, as gravações da terceira temporada foram oficialmente encerradas. Até o momento, não houve um anúncio formal da produtora Karamel Yapım ou do canal Kanal 7 confirmando se terá ou não uma próxima temporada.

Confira o novo teaser do episódio 490:

No teaser divulgado do episódio, que vai ao ar hoje (10), a personagem Afife (Melahat Abbasova) – grande vilã da trama – aparece hospitalizada, implorando pelo perdão de Hira (Mahassine Merabet). A personagem se encontra em um ponto intenso, pois seu filho, Orhun, personagem de Cenk, está extremamente decepcionado com as artimanhas da mulher.

Esaret
Foto: reprodução/Instagram @mahassine_merabet

A terceira, e talvez última, temporada teve estreia no dia 5 de outubro de 2024. Vale lembrar que a novela passou por um recesso no início deste ano, retornando a exibição dos episódios em 13 de março.

Confira as entrevistas exclusivas do Entretetizei com os protagonistas:

Te Entrevistei com Cenk Torun

Te Entrevistei com Mahassine Merabet

 

Vai deixar saudades? Não se esqueça de acompanhar o Entretetizei nas redes sociais Instagram, Facebook, X e confira todas as atualizações do entretenimento na Turquia e no mundo.

 

Leia também: 

Cenk Torun: conheça a trajetória do ator protagonista de Esaret

A protagonista da série turca Esaret fala sobre os seus fãs

 

Texto revisado por Larissa Suellen

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Cultura pop Musicais Notícias Teatro

Musical Bare – Uma Ópera Pop é a estreia do mês em São Paulo

Produção aclamada do Off-Broadway nos anos 2000 chega ao Brasil com temas universais e narrativa impactante

O musical Bare – Uma Ópera Pop estreou em São Paulo, no Marte Hall, no início deste mês. A montagem foi licenciada para ser produzida no Brasil pela Theatrical Rights Worldwide e estará em cartaz até o dia 7 de maio, com sessões às 19h30, todas as terças e quartas-feiras.

Imagem: divulgação/Joaquim Araújo

A produção é uma parceria, feita pela primeira vez, entre a MoCa Produções e Lumus Produções e está trazendo aos palcos a adaptação brasileira de um sucesso que dominou o Off-Broadway (teatros menores na cidade de Nova York que normalmente encenam produções mais baratas) durante os anos 2000. 

O musical é uma criação de Damon Intrabartolo e Jon Hartmere. Na época, devido à natureza de seus temas, que envolvem discussões como sexualidade e gênero, ele conquistou um status de cult desde a primeira montagem e tornou-se rapidamente um nome relevante no circuito.

Bare – Uma Ópera Pop narra as histórias de um grupo de jovens que vivem em um internato católico. A trama acompanha a relação secreta entre dois rapazes, Peter e Jason, sendo que um deles deseja revelar o romance, enquanto o outro teme as consequências. Paralelamente, somos apresentados aos conflitos internos de outros estudantes, como as inseguranças de Ivy e a luta de Nádia contra a exclusão social.

Essa é uma daquelas histórias que utiliza o metateatro para destacar os dilemas dos personagens. Enquanto vivem sua própria trama, nossos personagens ensaiam para uma peça de Romeu e Julieta, que cria um paralelo entre as dificuldades que enfrentam e as situações da peça que irão apresentar.

Imagem: divulgação/GPress Comunicação

Diferente de outros musicais que estrearam em São Paulo nos últimos meses, Bare é conhecido por sua trilha sonora de rock contemporâneo e enredo que busca explorar a complexidade das emoções humanas. 

“O que torna essa peça especial é justamente sua capacidade de abordar questões delicadas sem perder a humanidade. Bare provoca reflexões profundas, mas também traz acolhimento e identificação para quem assiste”, destaca Diego Montez, diretor da peça junto com Gabi Camisotti

O principal desafio da produção é adaptar a história de maneira a torná-la menos relacionada à identidade norte-americana. Porém, se bem executada, e somada à direção musical de Jorge de Godoy, existe uma grande chance de se criar algo que supere barreiras culturais e atinja o público-alvo da forma desejada.

A montagem ainda conta com um elenco talentoso e diversificado, formado por nomes como Victor Galisteu (Jason), Andy Cruz (Peter), Belle Carceres (Ivy) e Manu Gioieli (Nádia). Além de veteranos convidados para compor o elenco adulto: Helga Nemeczyk (Claire), Marcelo Goes (Padre Mike) e Lola Borges (Irmã Chantelle).

Imagem: divulgação/Joaquim Araújo

Os ingressos para Bare – Uma Ópera Pop já estão disponíveis para compra no site oficial e na bilheteria do teatro Marte Hall. 

Confira os valores de ingressos: 

LATERAL: R$ 60,00 (inteira) | R$ 30,00 (meia)

CENTRAL: R$ 80,00 (inteira) | R$ 40,00 (meia)

LATERAL PREMIUM: R$ 100,00 (inteira) | R$ 50,00 (meia)

CENTRAL PREMIUM: R$ 120,00 (inteira) | R$ 60,00 (meia)

LATERAL VIP: R$ 140,00 (inteira) | R$ 70,00 (meia)

CENTRAL VIP: R$ 160,00 (inteira) | R$ 80,00 (meia)

MESA (Cadeira Individual): R$ 180,00 (inteira) | R$ 90,00 (meia)

Bare – Uma Ópera Pop promete ser uma experiência única que mistura música, emoção e reflexões profundas, além de uma aposta de programação imperdível em abril para os fãs de musicais. 

 

Vai assistir Bare – Uma Ópera Pop no teatro? Não se esqueça de compartilhar a sua opinião nas redes sociais do Entretê Instagram, Facebook, X e nos seguir para não perder as novidades do mundo do entretenimento.

Leia também: Crítica | Rocky – O Musical: um nocaute empolgante nos palcos de São Paulo 

Texto revisado por Angela Maziero Santana 

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Notícias Séries

Como a série Adolescência aborda temas sensíveis como a exposição virtual

A minissérie de 4 episódios abre espaço para uma grande crítica social sobre temas urgentes

 

Uma das séries mais comentadas do momento, aborda temas como: bullying, masculinidade tóxica e o impacto da internet na vida de crianças e adolescentes, e como tudo isso muda a vida de alguém a ponto de que nem sua própria família o conheça verdadeiramente. 

A produção tem uma narrativa forte, que coloca o espectador dentro da vida de uma família que é destruída após um crime, mostrando toda a vulnerabilidade e falta de respostas de um pai e uma mãe que se dão conta de que não sabem pelo que seu filho tem passado ou do que ele é capaz.

A história coloca um holofote sobre o impacto muitas vezes dilacerante que as redes sociais possuem na nova geração. São ferramentas que moldam pessoas que ainda estão em desenvolvimento e intensificam ainda mais a busca por aceitação e popularidade. 

Foto: reprodução/Netflix
As redes sociais e o impacto do bullying: isso pode mudar o caráter de alguém?

Temas como misoginia e raiva masculina são pontos amplamente abordados na produção, que apresenta a vida de Jamie (Owen Cooper) após cometer um assassinato. Mas a produção não aborda somente o assassinato, como também todas as problemáticas que podem ter levado o menino a cometer esse crime. 

O que percebemos ao longo dos quatro episódios da minissérie, é que a internet contribuiu de forma significativa para as atitudes tomadas por Jamie, quando rastros de bullying virtual são encontrados nas redes do menino. A superexposição virtual se mostra de maneira clara na série, desde o início, quando  policiais interrogam Jamie após o crime e notam que ele posta muitas fotos nas redes sociais. Apenas nos próximos episódios, percebemos aquilo que ele não conta, o que está sob a máscara da aparência 

Jamie participa de fóruns online, onde adolescentes tecem opiniões problemáticas sobre diversos assuntos. É também nas redes sociais que o garoto é vítima de cyberbullying e acaba assassinando uma das garotas responsáveis pelos comentários. O que a produção mostra de forma brutal, são os efeitos colaterais dessa exposição precoce e como isso pode mudar a visão de crianças sobre temas como sexualidade, inseguranças e masculinidade. É o que comenta a psicóloga Letícia Mendonça:

“A manipulação destes fóruns acaba sendo mais efetiva em nossos adolescentes, devido à não maturação cognitiva, agravando-se principalmente naqueles que não possuem uma rede de apoio que os escute, os compreenda e os valide. Então, vão em busca dessa sensação de acolhimento em tais grupos, se envolvendo com pessoas que não conhecem e acreditando em conceitos violentos e infundados”.

Quem é o culpado do crime?

Aquela frase: o perigo pode estar mais perto do que imaginamos, é certeira quando o assunto é a internet. Muitos pais se preocupam com adolescentes saindo sozinhos, mas em diversos casos o maior problema pode estar nos celulares. Cada vez mais adolescentes se distanciam da família e amigos e se aproximam de desconhecidos online. Adolescência toca nessa ferida de muitas formas. 

Foto: reprodução/Netflix

Vemos o pai e a mãe de Jamie descobrindo junto com os outros quem seu filho realmente é e o que ele faz e fala. Por mais que a família esteja presente, a vida e pensamentos de um garoto de 13 anos se mostram distantes para eles.

A produção, criada por Stephen Graham – que interpreta o pai de Jamie – se inspirou em diversas reportagens sobre casos de meninos que cometeram assassinatos contra meninas, e isso levou Stephen e os demais criadores a investigarem a causa por trás da violência. 

Sendo assim, a produção não é baseada em uma história real, mas em diversos casos similares ao de Jamie. Mas além de evidenciar situações como essa, vemos as relações que rodeiam sua vida. Aqui não existe o passado do vilão, com uma família relapsa, um pai ausente ou traumas na infância, mas sim um garoto que constrói ideologias misóginas ao longo do tempo, e percebemos que ele não é o único. 

A família de Jamie é uma das grandes afetadas por suas atitudes, algo que fica ainda mais claro no último episódio da série. Seus pais se sentem culpados por sua criação, pela falta de cuidado com o que o filho consumia na internet e entendem que embora seja uma questão muito mais profunda, talvez uma parcela de culpa deva recair sobre eles.

“A sociedade espera do adolescente comportamentos típicos de uma cognição adulta. Isto acaba por criar uma barreira nas relações, distanciando as partes por conta da dificuldade de entrar no mundo deste jovem. Desta forma, muitos pais (e até mesmo instituições), acabam por não enxergarem, não dialogarem e não validarem os adolescentes, principalmente no âmbito emocional. 

E quando não é normalizado falar sobre sentimentos e questões mentais de forma geral, o indivíduo ainda em desenvolvimento não compreende o quão isso é importante, reproduzindo em seus grupos o que conhece e vive. Ou seja, neste caso, não se colocando no lugar do outro. Porém, vale salientar que, muitas vezes, estamos falando de pais que também não aprenderam sobre a importância de falar sobre questões mentais”, completa Letícia Mendonça.

O sucesso da minissérie

Seja pelas cenas gravadas inteiramente em plano sequência, as atuações impecáveis e todas as problemáticas abordadas de maneira responsável e brilhante, Adolescência se tornou um fenômeno na Netflix e também nas redes sociais, além de ser muito elogiada pela crítica. 

Adolescência tem diversos momentos desconfortáveis de assistir, a prisão de Jamie é desconcertante quando vista, e todo o processo que o envolve desde esse momento também. A narrativa da minissérie não tira a culpa daqueles que a merecem, mas mostra a vulnerabilidade por trás de cada um.

A produção abre um debate para temas importantes e atuais. Notícias como a de Jamie continuam aparecendo na mídia e cada vez mais jovens podem passar a seguir conceitos misóginos e tóxicos, e isso molda o jeito como tratam e ainda vão tratar as mulheres no futuro. 

Foto: reprodução/Netflix

Conversas a respeito de fóruns online, raiva masculina, o controle dos pais e o termo incel foram levantados, para que possivelmente esse ecossistema de “machosfera” que se apresenta como auto ajuda, mas prega o ódio, especialmente entre adolescentes, se torne mais consciente e responsável. 

A série se mostra uma verdadeira crítica social, entregando momentos brilhantes, discutindo o papel de todos aqueles que rodeiam a vida de Jamie naquele momento, e também de seus pensamentos, de uma forma brutal e verdadeira.

 

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Texto revisado por Angela Maziero Santana 

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