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Favelas da Maré ganham homenagem em exposição virtual

Vida cotidiana é retratada em exposição virtual que se inicia hoje (13), realizada pelo Museu da Imagem Itinerante da Maré (MIIM) 

 

Se engana quem pensa que exposições artísticas só podem ocorrer de maneira presencial. Cada vez mais frequentes, as mostras virtuais se superam e seguem viabilizando o encantamento e as reflexões suscitadas pelo compartilhamento de histórias e narrativas diversas. Foi daí que surgiu a iniciativa da exposição multiplataforma Imagens da Maré: pequeno inventário visual, que tem início hoje (13) e é composta por 28 imagens com as temáticas água, terra, vida cotidiana e instituições, que retratam o dia a dia na região carioca.

Uma ideia inovadora e revolucionária, nascida em 2019 a partir de uma pesquisa de doutorado do fotógrafo, cientista social, documentarista e artista visual, Francisco Valdean, que se expande, ultrapassa fronteiras e alcança novos públicos. Viajante e compacto, o MIIM (Museu da Imagem Itinerante da Maré) cabe, literalmente, em uma caixa de papelão

 

Exposição Imagens da Maré
Museu MIIM. Reprodução: Francisco Valdean (Facebook)

 

Descrito por Valdean como “um dispositivo que apresenta a Maré e levanta conversas sobre as imagens da região”, o MIIM abriga um rico acervo de álbuns, negativos, monóculos e registros imagéticos que retratam a história cotidiana de mais de 140 mil moradores das 16 favelas que compõem o Complexo da Maré, no Rio de Janeiro

Segundo o artista, responsável pela idealização do projeto, a intenção da exposição Imagens da Maré é convidar o visitante a passear pelas favelas da Maré através de imagens do passado e presente da região, entrelaçando diferentes vivências e narrativas das pessoas que ali habitam. 

Nas imagens do passado, com fotografias em preto e branco, fiz um recorte que inicia com uma imagem do fotógrafo J. Pinto, do início do século XX, onde regiões como a Vila do João e Vila dos Pinheiros aparecem sem nenhuma moradia. Ainda no conjunto destas imagens, será possível ler cenas das ocupações da Maré como as primeiras construções de madeira, que posteriormente ficaram conhecidas como palafitas e a chegada de moradores removidos de outras favelas da cidade”, diz Valdean.

 

Exposição Imagens da Maré
Ruas da Maré no anos 1960. Reprodução: Arquivo Nacional

 

Já nas imagens do presente, em cores, momentos da vida no dia a dia são retratados focando em locais característicos da Maré, como um jogo de sinuca no Fogo Cruzado, os carnavais na rua Oliveira, a tradicional festa Junina da Igreja Nossa Senhora dos Navegantes, o Campo da Paty na Nova Holanda, ponto de encontro dos amantes do futebol na região, entre outros. Entre as cenas finais da exposição, estão imagens da trajetória local do artista, que migrou do Ceará e foi acolhido pelas Favelas da Maré.

 

Exposição Imagens da Maré
Bar da favela Bento Ribeiro Dantas. Reprodução: Acervo MIIM

 

A execução de Imagens da Maré só é possível graças ao esforço de Valdean em angariar fundos através de um financiamento coletivo, que se destina a cobrir os custos de produção e pagamento dos diversos artistas que participam da mostra virtual. O trabalho de curadoria, realizado minuciosamente, inclui visitas ao Arquivo Nacional, à Casa de Oswaldo Cruz, à Hemeroteca Digital – Biblioteca Nacional e ao NUMIM – Redes da Maré, além de parte do material que compõe o Acervo Histórico-Poético das Imagens da Maré, do MIIM, e arquivos de artistas locais e álbuns fotográficos de moradores.

As obras serão exibidas no site do Museu, no Facebook e no Instagram. Para entrar em contato com o MIIM, envie um e-mail para museumiim@gmail.com.

 

Que ideia incrível, né? Para acompanhar essa e outras notícias culturais e de entretenimento, segue a gente lá no nosso Insta, Twitter e Face

 

* Crédito da foto de destaque: Acervo MIIM

 

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Notícias Séries

Live-action de As Meninas Superpoderosas tem elenco revelado

Produção da CW traz Dove Cameron, Chloe Bennet e Yana Perrault como as super-heroínas que fizeram parte da nossa infância

 

Uma excelente notícia na cidade de Townsville! Em fevereiro, o canal norte-americano The CW encomendou um piloto da série live-action de As Meninas Superpoderosas, que será dirigido pela cineasta Maggie Kiley, responsável pela direção de alguns episódios de Riverdale e O Mundo Sombrio de Sabrina; e roteirizado pela ganhadora do Oscar de melhor roteiro por Juno, Diablo Cody, além da também roteirista Heather V. Regnier (Veronica Mars). 

Reprodução: Divulgação

Para a alegria de todos os fãs do desenho animado de 1998, originalmente lançado pela Cartoon Network, o elenco do live-action foi revelado na terça (9): As Meninas Superpoderosas Lindinha, Florzinha e Docinho serão interpretadas pelas atrizes Dove Cameron (Descendentes), Chloe Bennet (Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D) e Yana Perrault (Jagged Little Pill, Broadway), respectivamente. Com muito açúcar, tempero e tudo que há de bom, a produção acompanhará a vida das irmãs, já jovem-adultas, lidando com suas questões e traumas decorrentes da infância dedicada ao enfrentamento do crime e das forças do mal.

Tendo em vista o que nos foi adiantado até o momento, vale desapegar das personalidades originais das personagens, já que a nova produção pretende abordá-las de maneira bem diferente. A sempre carismática e responsável Florzinha tornou-se uma jovem reclusa, ansiosa e insegura, e terá sua própria jornada da heroína individual de volta à liderança. Lindinha, outrora fofa, amorosa e extremamente sensível, agora prioriza a fama e os holofotes e demonstra uma inteligência e dureza que antes não se enquadravam em sua personalidade. Já Docinho, rebelde, prática e sempre resmungona, a definição do meme “sem tempo, irmão”, tem como objetivo máximo viver de forma anônima, misturada à multidão. O destino das três volta a se conectar quando um grande desafio acontece, colocando-as à prova.

 

As Meninas Superpoderosas
Reprodução: Cartoon Network

 

Caso o episódio piloto seja aprovado pela CW, a emissora pretende encomendar a temporada completa. Não se sabe ainda se outros personagens icônicos e marcantes da trama original, como Macaco Louco, Professor Utônio, o Prefeito de Townsville, Senhorita Belo e Ele, estarão presentes na nova versão. O live-action ainda não possui data de estreia oficial, mas seguiremos acompanhando!

 

E você, era fã do desenho original? Continue acompanhando esta e mais notícias nas nossas redes sociais: Twitter, Face e Insta!

 

*Crédito da foto de destaque: Cartoon Network / Divulgação

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Entretenimento

5 músicas para conhecer Maite Perroni para além do RBD

Hoje é aniversário de Maite Perroni e, para comemorar, listamos cinco sucessos de sua carreira musical

 

Hoje, terça (9), é aniversário da atriz, cantora, compositora e produtora Maite Perroni! Apesar de aparentar ter dormido no formol, a mexicana completa 38 anos de uma carreira repleta de grandes marcos, hits, novelas e produções internacionais. Ela fez de tudo, e, definitivamente, é uma das ex-RBDs mais rentáveis e populares da indústria na atualidade.

Maite é um exemplo claro de superação pessoal. Apesar de talentosíssima como atriz e, é claro, cantora, ela ocupou durante anos o posto de coadjuvante enquanto o inesquecível RBD ainda seguia na ativa. Em entrevistas para diversos veículos, a morena confessa que um grande ponto de virada na sua carreira foi quando ganhou sua primeira faixa-título, Empezar Desde Cero, do álbum de mesmo nome lançado em 2007 pela banda. Maite lutou com unhas e dentes pelo direito de cantar sozinha a faixa principal, e, convenhamos, brilhou demais!

 

Maite Perroni
Reprodução: Christopher Esqueda

 

Em dezembro de 2019, os perronitos tiveram algo para lamentar: Maite Perroni anunciou sua aposentadoria dos palcos para focar na carreira de atriz (alô, Poncho, é você?). Depois de um álbum lançado em 2013, o Eclipse de Luna, com diversos singles que alcançaram vários topos das paradas na América Latina e lhe proporcionaram seis certificados de ouro e quatro de platina, além de quatro turnês de sucesso, a ex-RBD encerra (ou pausa, por tempo indeterminado) sua carreira musical com louvor.

 

Sendo assim, listamos os cinco clipes mais memoráveis da carreira da beldade mexicana, que deixam claro a versatilidade, o talento e o encanto de um dos maiores nomes da América Latina!

 

Tu Y Yo (2013)

 

 

El baile es el ritmo de todo lo que muere para volver a nacer otra vez, es el eterno amanecer del sol”. É com essa frase da coreógrafa e bailarina Isadora Duncan que Maite abre o disco Eclipse de Luna. O single Tu Y Yo mistura pop latino e o ritmo bachata, que tem sua origem na República Dominicana e é considerado um híbrido do bolero. Na letra, Maite conta a história de um relacionamento falido, onde o outro lado tenta reconquistá-la, mas sem sucesso: “Lo siento, pero todo se acabó”.

 

Adicta (2016)

 

 

Adicta é um ode à sexualidade feminina expressada livremente em ritmo de reggaeton e pop latino. Maite canta sobre o vício e a obsessão que seu parceiro exerce sobre ela: “Ya a tus besos soy adicta, sé que no puedo parar. Cada dosis de tu cuerpo siento que me va a matar. Si me muevo despacito sé que a ti te va gustar. Si te bailo pegadito no me vayas a soltar”, ay ay ay! O clipe de Adicta é recheado de coreografias e muita sensualidade, além de ter sido bem recebido pela crítica, representando uma nova fase mais madura da mexicana.

 

Loca (2017)

 

 

Se com o hit Adicta Maite já havia mostrado para o que veio, com Loca conseguiu se consolidar de maneira definitiva no cenário musical latinoamericano. Em parceria com a dupla colombiana Cali y El Dandee, o reggaeton com refrão chiclete Loca tornou Maite Perroni a ex-RBD mais ouvida dentre os seis, com uma das músicas com maior número de reproduções no Spotify. O clipe, que foi gravado em Los Angeles, atualmente acumula mais de 318 milhões de visualizações no Youtube.

 

Bum Bum Dale Dale (2018)

 

 

Com um clipe super colorido e uma melodia que une México, Colômbia e Brasil (sim, a música foi produzida pelos brasileiros Pablo Bispo, Ruxell e Sérgio Santos), Bum Bum Dale Dale mistura um ritmo similar ao funk brasileiro, mais pop latino e ainda mais reggaeton. Ela não para! O hit é dançante e extremamente atual. Não à toa foi um sucesso. Te desafio a ouvir sem ficar com o refrão grudado na cabeça!

 

Roma (2019)

 

 

 

Com uma pegada completamente diferente das anteriores, Maite se junta ao italiano Mr. Rain e lança a doce e romântica Roma, cujo clipe foi gravado, obviamente, no local que o título descreve. Enquanto entoa os versos “me voy de viaje y termino por tu calle,

y es que mis pies no saben llegar a otro lugar”, a bela caminha pelas ruas de Roma em busca de seu verdadeiro amor. Maite está lindíssima no clipe e traja vários figurinos simples, porém charmosos. Este é seu último clipe (até o presente momento, torcemos) em carreira solo, e encerra com muito carinho uma trajetória permeada por incontáveis sucessos, hits que grudaram nas nossas cabeças e que levaram Maite Perroni para o topo das paradas ao longo de todos esses anos.

 

E você, é fã de Maite? Já conhecia todos esses sucessos? Conta para a gente lá nas nossas redes sociais: Twitter, Face e Insta!

 

*Crédito da foto destaque: Divulgação

 

 

 

 

 

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Cinema Livros Música Séries

Dia Internacional da Mulher: equipe do Entretetizei indica conteúdos inspiradores

No mundo ideal, o Dia da Mulher é todo dia, mas achamos relevante compartilhar com vocês o que nos faz refletir sobre o que é, de fato, ser mulher na sociedade

 

Hoje, dia 8 de março, é comemorado o Dia Internacional da Mulher. No entanto, sabemos bem o quão difícil é existir e persistir em uma conjuntura desigual, misógina, preconceituosa e conservadora, que nos diz o tempo inteiro que não somos tão capazes quanto os homens e que tenta nos convencer de que somos fracas, sensíveis demais, e que nosso propósito no mundo é o de sempre, não importa o contexto ou a escolha pessoal, servir ao outro. Os avanços que conseguimos conquistar ao longo de tantos anos de invisibilização forçada parecem, frequentemente, não importarem quando paramos para analisar as estatísticas: várias de nós seguem morrendo todos os dias, apenas por existirem. Morremos porque somos mulheres.

 

Dia da Mulher
Reprodução: Outras Palavras

 

Ser mulher, para nós, é sinônimo de força. Somos fortalezas ambulantes, compenetradas em sermos fiéis aos nossos valores, que, por si só, são diversos. Somos plurais, corajosas, independentes, subversivas, feministas, provedoras, mães, não-mães, filhas, namoradas, esposas, amigas, irmãs. Somos potências em nosso ato de existir. E, ao sermos tantas coisas, assustamos aos que não querem que ocupemos os lugares que nascemos para ocupar. Que podemos e devemos reivindicar. 

“Nunca se esqueça que basta uma crise política, econômica ou religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados. Esses direitos não são permanentes. Você terá que manter-se vigilante durante toda a sua vida.”, já dizia Simone de Beauvoir

Sendo assim, com o intuito de compartilhar o que nos toca individualmente e nos faz refletir acerca do que é ser mulher, optamos por trazer as indicações e sugestões de algumas de nós sobre o tema, para que possamos comemorar cada avanço, por menor ou mais significativo que seja. Separa o bloquinho para anotar, porque separamos muita (mas muita mesmo) coisa interessante!

 

Stéfane Goulart – Redatora

 

 

Minha indicação é um documentário que assisti há poucas semanas, chamado Mulher (2019), dirigido por Anastasia Mikova e Yann Arthus-Bertrand. Simples assim, direto ao ponto. E é exatamente isso que ele aborda em 1h 54min de duração: duas mil mulheres foram entrevistadas ao redor do mundo, desnudando-se (algumas, literalmente) em suas vulnerabilidades, reiterando sua força e denunciando crimes e situações que soam impensáveis para algumas de nós. Posso dizer, com certeza, que é uma das melhores peças de audiovisual que já assisti. Chorei em diversos momentos e me desfiz em caquinhos. Indico demais! Atualmente, o documentário está disponível na plataforma do Telecine Play.

 

Bianca Portante – Roteirista

 

 

Uma paixão minha é o audiovisual brasileiro, então, na maior parte das vezes, me verá nutrida dele. Hoje, minha sugestão é a série original Netflix, Coisa Mais Linda (2019), com duas temporadas e criada por Giuliano Cedroni e Heather Roth. Não espere desse seriado apenas a lindeza de ser mulher, mas as disposições de lutas diferentes, vividas por mulheres diferentes que nos fazem sair da bolha que, por intuição, fazemos parte. E no fim, a série também é sobre isso, sobre usar a intuição pra tornar a coisa mais linda o ato de ser mulher, de lutar e poder amar sem medo na sociedade. Para isso, contam a história de Malu, Adélia, Thereza e Lígia, denunciando acontecimentos os quais parecem tão antigos, mas visualizados em um cotidiano tão atual, nunca sem utilizar de um roteiro inteligente e bem estruturado.

 

Amanda Araujo – Editora de Produção Audiovisual

 

 

Uma das recentes ganhadoras do Globo de Ouro é minha indicação musical desse dia das mulheres. A cantora italiana Laura Pausini, famosa entre os mais antigos, é dona de uma voz forte e única. Atire a primeira pedra quem não se lembra de La Solitudine (1993), maior hit da cantora. Mas engana-se quem não explora mais a fundo o trabalho da artista, que em seu repertório traz músicas que abordam desde o luto até a maternidade. Ela foi indicada e premiada na categoria melhor música original, pela faixa tema Seen (Io Sì), que faz parte da trilha sonora do drama da Netflix The life ahead (2020). No longa-metragem, estrelado por outro ícone feminino da música e do cinema, a veterana talentosíssima Sophia Loren vive uma sobrevivente do holocausto que cuida de filhos de prostitutas já falecidas.

O clipe oficial da faixa premiada conta com a participação de diversas mulheres que reforçam a mensagem para cada uma de nós: ninguém te vê, ninguém acredita, mas eu sim.

 

Beatriz Lima  – Editora de audiovisual

 

 

Quando se fala em mulheres e entretenimento, eu penso logo na série que cresci assistindo e que me inspirou a respeito da força feminina: Grey’s Anatomy (2005). A série não é nova, mas continua revolucionando e chocando todo mundo abordando temas comoventes e revolucionários. Sua criadora, Shonda Rhimes, continua mostrando que, entre sorrisos e lágrimas (muitas lágrimas), que o lugar da mulher é onde ela quiser. Muitos momentos na série nos mostraram que não é fácil crescer profissionalmente em um mundo tão misógino. E não é só na telinha que essas mulheres cresceram e nos fizeram crescer com elas. Ellen Pompeo teve que lutar para ter o pagamento que tem hoje. Acredite ou não, mesmo tendo o seu nome no título da série e sendo a atriz principal, ela ainda recebia menos do que o seu par romântico na série, Patrick Dempsey.

Indico demais! A série está na Netflix, separe o lencinho e se prepare para maratonar, por que é difícil de parar.

 

Naiara Ribeiro – Coordenadora

 

 

Minha recomendação é I May Destroy You, uma série original HBO com 12 episódios. A trama retrata a vida de Arabella após sua vida mudar depois de um trauma sexual. Conforme a protagonista se lembra dos fatos e começa a entender as consequências reais disso na sua vida, podemos enxergar o quão difícil é ser mulher no mundo machista em que vivemos.

Além disso, a série retrata relações tóxicas, problemas contemporâneos do mercado de trabalho e temas tabu com muita naturalidade. Tudo isso com diálogos maravilhosos, figurinos incríveis e uma trilha sonora apaixonante.

É uma série densa, mas o fim compensa ao ponto de você pensar: “uau, essa é uma das melhores séries já escritas!”

 

Lorraine Perillo – Redatora

 

 

É impossível falar do Dia Internacional da Mulher e não lembrar das principais vozes femininas no Rock. Em um mundo praticamente todo masculino, extremamente machista, elas ganham força cada vez mais. Empoderadas, talentosas, lindas, elas dominam o cenário e provam que você não precisa se diminuir ou ficar com medo de fazer o que ama. Se você quer realizar um sonho, corra atrás dele e vença. Minha recomendação são bandas de rock com voz feminina como Epica (Simone Simons), Evanescence (Amy Lee), Arch Enemy (Alissa White-Gluz), Pitty, Lacuna Coil (Cristina Scabbia), Tarja Turunen, Nightwish (Floor Janssen), Janis Joplin, Joan Jett and The Blackhearts e muitas outras bandas reconhecidas mundo afora.

Escute-as e você não irá se arrepender 😉

 

Beatriz Neves – Redatora

 

Quarto de Despejo, Carolina Maria de Jesus. Dia da mulher
Reprodução: Divulgação

 

Minha sugestão é o livro Quarto de Despejo, da Carolina Maria de Jesus. Eu considero a obra um marco na literatura brasileira por muitos motivos. Primeiro, ele foi escrito por uma mulher negra, favelada e mãe solteira – isso em plena década de 60. O livro é uma coletânea de diários que Carolina escreveu, relatando sua realidade dura como catadora de papel em uma das maiores favelas de São Paulo. A escrita de Carolina é única e mostra um Brasil que os privilegiados preferem não ver, mas que está ali.

 

Anna Luíza Hang – redatora

 

 

A minha indicação hoje é Frida (2002), dirigido por Julie Taymor e estrelado por Salma Hayek. Um filme que nos mostra o poder feminino de uma pintora que inspirou e inspira muita gente. Frida tentava aproveitar o melhor da vida mesmo com todas as suas limitações. A artista teve na infância poliomielite, na adolescência sofreu um acidente que gerou fraturas na bacia, meses na cama e inúmeras cirurgias, sem contar o relacionamento tóxico e abusivo que ela tinha com o companheiro, Diego Rivera.

O filme mostra a vida sofrida e todo o caminho que ela teve que percorrer pra ser considerada uma das maiores artistas da América Latina. Frida Khalo foi uma mulher que vivia a frente do seu tempo e que revolucionou o que era ser mulher em uma época e sociedade tão machistas que definitivamente não se dava ouvidos às vozes femininas.

 

Caroline Vale – Coordenadora de Produção Audiovisual e Redatora

 

 

De repente 30 (2004), dirigido por Gary Winick e interpretado por Jennifer Garner e Mark Ruffalo. Essa é a minha indicação da vida. A verdade é que o tanto de coisas que aprendi com esse filme não cabe nesse texto. Jenna Rink é uma mulher que comete muitos erros, mas quando tem a chance, não hesita em fazer diferente. Eu só desejo que quando você estiver nos 30 anos, você esteja feliz com quem verdadeiramente é, porque no final é só isso que importa. Corre para assistir!

 

Ana Beatriz Miranda – Editora de audiovisual

 

 

Quando o assunto é empoderamento feminino e audiovisual, a primeira coisa que me vem à minha mente é o filme O Escândalo (2020), dirigido por Jay Roach e baseado em fatos reais. O drama conta a história de três jornalistas mulheres que trabalhavam no canal americano Fox News, conhecido por seu ambiente machista e extremamente tóxico. Margot Robbie, Charlize Theron e Nicole Kidman são os nomes de peso que protagonizam o filme, e mostram como o empoderamento coletivo entre mulheres realmente faz toda a diferença na luta pelo respeito e igualdade, especialmente no ambiente de trabalho. Com duas indicações ao Oscar de Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante, o longa-metragem ganhou na categoria Melhor Maquiagem e Penteados por sua recapitulação exata das personagens na vida real. Então, para celebrar o dia de hoje, que tal pegar sua pipoca para uma sessão de muito girl power?

 

Dayane Marinho – Roteirista de Audiovisual

 

 

Nesse dia internacional, minha indicação é o documentário Absorvendo o Tabu (2018), dirigindo e escrito pela cineasta americana Rayka Zehtabchi, que venceu o Oscar na categoria de Melhor Documentário de curta-metragem. O filme retrata a realidade da Índia rural mostrando o processo de produção de absorventes de baixo custo, levando informação e independência financeira para as mulheres indianas. Em menos de meia hora vemos como a menstruação ainda é tabu na Índia, o que gera desinformação e atraso para a sociedade.

A importância desse filme se dá em mostrar como a informação liberta essas mulheres, permitindo que elas vivam sua independência. O documentário está disponível na Netflix.

 

Maria Luisa Sá – Roteirista de Audiovisual

 

https://www.youtube.com/watch?v=DaJNwrqHtkY

 

Minha indicação audiovisual nesse Dia da Mulher é a série de 4 episódios Nada Ortodoxa (2020), disponível no Netflix. Acompanhamos o início da vida de casada de Esty Shapiro, moradora de NY, mas totalmente excluída do mundo da informação e tecnologia. Ela vive em uma comunidade judaica ortodoxa no Brooklyn e, agora casada, precisa aprender como funciona seu próprio corpo e os deveres da mulher perante o marido.

Vemos a constante evolução dessa forte protagonista com suas próprias descobertas e questionamentos às imposições e verdades antes absolutas para ela. Esty foge em busca de seu sonho e foge em busca de si.

 

Renata Pfisterer – Editora de Produções Audiovisuais

 

 

Minha indicação é o filme A Guerra dos Sexos (2017), dirigido por Valerie Faris e Jonathan Dayton e protagonizado por Emma Stone. O filme retrata a luta de direitos das mulheres dentro do esporte, especificamente no tênis, e nos leva a acompanhar uma partida de tênis entre o ex-campeão Bobby Riggs e a atual líder do ranking mundial, Billie Jean King (Emma Stone). O intuito do filme é mostrar a luta pelos direitos das mulheres e pelo direito de se amar livremente, independente de sexo. Recomendo demais!

 

Carolina Carvalho – Revisora

 

Os sete maridos de Evelyn Hugo, Taylor Jenkins Reid. Dia da mulher
Reprodução: Divulgação

 

Minha indicação é o livro Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, da autora estadunidense Taylor Jenkins Reid. Trata-se de uma história ficcional, sobre Evelyn Hugo, uma famosa atriz hollywoodiana que ficou conhecida por sua beleza, talento e, também, pelos sete casamentos que teve ao longo da vida. Ela escolhe a jornalista iniciante, Monique Grant, para narrar sua biografia.

Evelyn Hugo é uma mulher forte que, assim como nós, foi, muitas vezes, reduzida apenas a sua aparência física, sendo sexualizada e maltratada por homens famosos e poderosos. Além de exaltar a força das mulheres, a história também traz uma grande lição sobre amor e amizade.

 

Eloah Almeida – Editora de audiovisual

 

O Mito da Beleza, Naomi Wolf. Dia da mulher.
Reprodução: Divulgação

 

Apesar das recentes polêmicas envolvendo a autora estadunidense, minha indicação vai para o livro O Mito da Beleza: como as imagens de beleza são usadas contra as mulheres, de Naomi Wolf. A obra é considerada um dos clássicos da terceira onda feminista, e nele a autora discorre sobre o culto à beleza e à juventude da mulher, estimulado pelo sistema patriarcal e que atua como uma forma de controle social. O livro também aborda assuntos difíceis, como distúrbios alimentares, o crescimento desenfreado da indústria das cirurgias plásticas e da pornografia. É uma excelente leitura para quem busca mais conhecimento sobre a luta feminista.

 

Carolina Torres – Redatora

 

Dias de Abandono, Elena Ferrante. Dia da mulher.
Reprodução: Divulgação

 

Minha indicação para o dia de hoje é o livro Dias de Abandono, de Elena Ferrante. As obras da misteriosa autora italiana, que esconde sua real identidade por trás de um pseudônimo, se tornaram, nos últimos dez anos, um sucesso literário mundial. Sempre sob uma perspectiva feminina e feminista, Ferrante aborda, por meio de histórias cotidianas, as sensações mais íntimas e indescritíveis da natureza humana. Em Dias de Abandono, Olga é uma mulher de classe média que, de um dia para o outro, é abandonada pelo marido após 15 anos de matrimônio. Mãe de dois filhos, dona de um cachorro e desempregada, ela vê sua vida despedaçar enquanto teme se tornar uma poverella, “a pobre mulher abandonada“.

Em meio ao caos, a protagonista é obrigada a reaprender como ser um indivíduo, sem a presença de um homem demandando boa parte de sua energia, e se reconectar consigo mesma. No processo de se reconhecer, no passado e no presente, Olga vai tentando se recriar, ao mesmo tempo em que precisa dar conta das vidas que dependem da sua.

Certamente, esta, assim como todas de Elena Ferrante, é uma leitura transformadora, visto que a autora, nos fazendo identificar com realidades do ser mulher que que muitas vezes nem conseguimos identificar, nos ajuda em nossa própria jornada de autoconhecimento e empoderamento.

 

UFA! Conseguiu pegar todas as dicas? Então conta pra gente lá nas nossas redes se você já assistiu, leu ou ouviu uma ou mais sugestões ou se colocou todas na listinha. Estamos no Insta, Twitter e Face

 

*Crédito da foto de destaque: Nadezda_Grapes – iStock

 

 

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Entretenimento Música Notícias

Anitta e Maluma repetem parceria em remix de Mi Niña

Nova versão do hit foi lançada nesta terça-feira (2) e aposta na união dos maiores nomes latinos do momento

 

O reggaeton nunca esteve tão em alta! Colhendo os frutos de seu recente sucesso com o hit mundial Mi Niña, que pegou a primeira posição nos charts latinos dos Estados Unidos, o cantor porto-riquenho Wisin convidou nossa Girl from Rio, Anitta, e o colombiano Maluma para participarem do remix da música, que também conta com Mike Towers e Los Legendarios. Ambos aceitaram o convite sem hesitar, e o resultado ficou incrível! Com muitas cores, looks extravagantes e a essência multicultural, o clipe reuniu os grandes nomes da música latina da atualidade e foi filmado em Miami, com direção de Charlie Nelson, da Compostela Filmes.

 

O clipe é todo cantado em espanhol, e Anitta e Maluma são, inegavelmente, os grandes destaques do remix, com mais de um verso cada um. 

 

Assista o clipe:

 

 

Além de alcançar o #1 em música latina nos EUA, o grande sucesso Mi Niña também liderou as paradas no Equador, República Dominicana, Panamá e Porto Rico. O hit também ganhou uma certificação RIAA Platinum nos Estados Unidos, 2 vezes na Espanha, México, Colômbia e Chile, além de acumular mais de 350 milhões de streams nas plataformas digitais. É inegável o poder da música latina!

Foto: Divulgação

 

O hit também viralizou no TikTok, com mais de 1,5 milhão de vídeos e 180 milhões de visualizações na plataforma, que tem impulsionado diversas músicas e contribuído diretamente nos números de vendas e reproduções. Mi Niña também chegou ao top 50 do Spotify. 

 

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Música Notícias

Por Inteiro: cantor Marcel lança EP contendo seis faixas inéditas

Novo projeto Por Inteiro já se encontra nas plataformas digitais e conta com um videoclipe da faixa principal, de mesmo nome

 

Marcel, um dos nomes mais bombados da MPB na atualidade, lançou na última sexta (26) seu novo EP, intitulado Por Inteiro. Com influência de Chico Buarque e Djavan, o trabalho conta com seis músicas inéditas e um videoclipe da faixa-título, que foi dirigido por Will Abreu e filmado em uma mansão em Santa Teresa, no Rio de Janeiro. 

Confira abaixo o clipe de Por Inteiro:

 

O EP sucede Marcel, lançado em 2018 pela Sony Music, e Oração, single lançado no final de 2020. O cantor, que além de compor e produzir suas músicas, também atua como multi-instrumentista, arranjador e diretor musical, compartilha suas expectativas quanto ao lançamento do trabalho:

“Espero que este trabalho chegue a mais pessoas e que se crie um fluxo de público com a minha obra”, diz ele. “A grande missão da minha música é buscar a conexão entre elas e as pessoas e espero que este EP traga isso. Acho que este álbum é mais maduro e seguro musicalmente comparado ao meu primeiro, de 2018. Acredito que os próximos trabalhos sejam ainda mais arrojados pois a tendência é ganhar mais confiança para assiná-los”.

 

Foto: Divulgação

De acordo com Marcel, o EP trata sobre a “beleza e a complexidade dos relacionamentos” das mais diversas esferas, saindo do foco habitual, que é o relacionamento romântico. “Por Inteiro traz recortes meus em momentos diferentes da vida”, conta ele. “No EP eu trato de relações que vão além disso [relacionamentos românticos], com canções que podem ser cantadas para uma irmã, uma amiga, por exemplo”, continua. “São músicas que abordam diversos temas como recomeços, admiração, olhar a vida de uma maneira positiva. Acho que o grande lance da composição é se colocar no lugar de observador e conseguir contar uma história.”

E aí, ficou ansioso para ouvir Por Inteiro? Corre lá nas plataformas de streaming e não esquece de seguir a gente para mais notícias de entretenimento no Insta, Twitter e Face

* Crédito da foto de destaque: Divulgação

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