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5 fatos sobre a carreira de Chloe x Halle que você precisa saber

Dos primeiros passos até o reconhecimento mundial, conheça curiosidades dessa dupla de irmãs que chamaram atenção até mesmo da Beyoncé

Provavelmente você já deve ter ouvido falar na dupla Chloe x Halle. As irmãs hiper talentosas têm se destacado no mundo da música com canções cheias de personalidade, além de ganhar destaque em premiações musicais e notoriedade na área de atuação, participando em produções de gigantes como a Disney. A dupla vem acumulando elogios e indicações pelos trabalhos incríveis que vem exercendo. 

Foto: Chloe x Halle performando no People’s Choice Awards 2020

Chloe nasceu em 1998 e Halle em 2000. As irmãs vieram da cidade de Atlanta, e se mudaram para Los Angeles em busca de visibilidade, sempre com incentivo e cuidado dos pais. Começaram a trabalhar ainda crianças, com participações em filmes e programas de tv.

Quer saber mais sobre as queridinhas do momento? Então vem com a gente porque o Entretetizei separou 5 fatos sobre a carreira de Chloe x Halle que você precisa saber:

Recebendo a benção de Beyoncé

A trajetória de Chloe x Halle começou a ganhar destaque quando elas criaram um canal no Youtube para postar seus vídeos covers de músicas famosas. O primeiro vídeo, por coincidência (ou não), foi o de Best Thing I Never Had, single de Beyoncé.

Aos poucos, as irmãs foram conquistando admiradores e acumulando visualizações, até que em 2013, conseguiram chamar a atenção de Bey com o cover de Pretty Hurts, que ficou encantada com o talento das duas. Na época, Chloe tinha 13 anos e Halle, apenas 11. A partir daí, surgiu o convite para assinar um contrato com a Parkwood Entertainment, selo musical de Beyoncé.

Pra não restar dúvidas sobre a imensidão do talento da dupla, assista ao vídeo que impressionou até a Queen B.

Em entrevista à Rolling Stone sobre a relação com uma das cantoras mais influentes do mundo, elas disseram: “Ela nos ensinou que está ok sermos nós mesmas. Você pode ser assim, de coração e completamente. Você não precisa diminuir sua luz. Obviamente, amamos e apreciamos as dicas que ela nos dá”.

Chloe, Beyoncé e Halle
Foto: Acervo pessoal de Chloe x Halle

Relançamento de Ungodly Hour

O segundo álbum da dupla, Ungodly Hour, tinha previsão de ser lançado em 5 de junho, mas as irmãs resolveram adiar essa data para 12 de junho de 2020, em respeito às manifestações antiracistas do #BlackLivesMatter que estavam acontecendo nos EUA e em diversas partes do mundo. 

Junto a isso, o projeto foi lançado em meio a todos os desafios da pandemia de Covid 19 e, mesmo assim, se tornou um grande sucesso. Aproveitando a boa aceitação de crítica e público, elas resolveram lançar uma nova versão do trabalho, chamada de Chrome Edition. Esse relançamento, que também recebeu edição em vinil, aconteceu apenas um dia depois da estreia do videoclipe de Ungodly Hour, faixa que dá nome ao álbum. Foram inseridas duas músicas inéditas: Hazy e 80/20, canção queridinha dos fãs que anteriormente tinha ficado de fora do projeto.

Depois desse relançamento, Ungodly Hour ganhou ainda mais relevância, com três indicações ao Grammy que garantiram a presença das irmãs em outras premiações e nas paradas de sucesso da Billboard. 

Dois álbuns e várias indicações

Tanto o primeiro álbum, o The Kids Are Alright, quanto o segundo, Ungodly Hour, foram muito bem recebidos e elogiados pela ótima qualidade do trabalho. Apenas no Grammy de 2021, uma das principais premiações do mundo da música, a dupla foi indicada em três categorias: Melhor Performance de R&B Tradicional (Wonder What She Thinks of Me), Melhor Música R&B (Do It) e ainda Melhor Álbum de R&B Progressivo. Infelizmente, as irmãs não levaram nenhuma delas.

Confira todas as indicações que Chloe x Halle receberam em premiações musicais:

2016:

  • Teen Choice Award: Celebridade da Internet, Música

2018

  • BET Award: Melhor Grupo
  • BET Her Award
  • MTV Europe Music Award para Melhor Artista Push
  • Soul Train Music Award: Álbum do Ano
  • Teen Choice Award: Celebridade da Internet, Música
  • MTV Video Music Award for Push Artist of the Year
  • Radio Disney Music Award for Favorite Social Music Artist

2019

  • Grammy Award: Melhor Álbum Urbano Contemporâneo
  • Grammy Award: Artista Revelação
  • BET Award: Melhor Grupo
  • Teen Choice Award: Celebridade da Internet, Música
  • Kids’ Choice Awards for Favorite Social Music Star

2020

  • MTV Video Music Award for Best Quarantine Performance
  • BET Award: Melhor Grupo
  • MTV Video Music Award: Melhor Clipe de R&B
  • Soul Train Music Award: Música do Ano
  • MTV Europe Music Award para Melhor Grupo
  • Soul Train Music Award: Clipe do Ano
  • Soul Train Music Award: Álbum do Ano
  • NAACP Image Award for Outstanding Duo, Group or Collaboration (Traditional)  – VENCEDORAS

2021

  • Grammy Award: Melhor Álbum Urbano Contemporâneo
  • Grammy Award: Melhor Performance Tradicional de R&B
  • BET Award for Album of the Year
  • BET Award: Melhor Grupo
  • BET Her Award
  • BET Award: Vídeo do Ano
  • NAACP Image Award de Melhor Videoclipe 
  • NAACP Image Award for Outstanding Soul/R&B Song
  • iHeartRadio Music Award for Best New R&B Artist
  • NAACP Image Award for Outstanding Duo, Group or Collaboration (Contemporary)

Além de tudo, excelentes atrizes

Dentre os muitos talentos da irmãs Bailey, está o da atuação. Halle, recentemente, tem estado em visibilidade por ter sido anunciada como a protagonista Ariel do filme A Pequena Sereia (Little Mermaid), no live-action da Disney. A produção teve sua gravação finalizada há pouco tempo e ainda não há previsão de estreia nos cinemas.

Na trama, acompanhamos a sereia Ariel fascinada pelo mundo da superfície. Em uma de suas visitas proibidas à terra, ela se apaixona pelo príncipe Eric. É quando, determinada a reencontrá-lo, Ariel faz um trato perigoso com a bruxa Úrsula para se tornar humana.

 

Chloe, coincidentemente (ou não) fez a versão mirim de Lilly, personagem protagonizada por Beyoncé em The Fighting Temptations, filme de 2003. 

Chloe ainda bem criança, sentada no colo de Beyoncé também muito jovem
Foto: Acervo filme The Fighting Temptations

Na TV também é possível acompanhar a carreira das artistas. Chloe e Halle estavam no elenco das primeira e segunda de Grown-ish, um dos spin-offs da série Black-ish, da ABC, que trata sobre dificuldades e superação de integrantes de famílias negras e/ou mestiças nos Estados Unidos. Também fizeram participações especiais em Austin & Ally em 2013 e Lemonade, em 2016. 

Além de tudo, compositoras e produtoras

The Kids Are Alright, o álbum de estreia, levou em torno de três anos para ser lançado e contou com todas as canções compostas por elas, que escrevem desde que Halle tinha dez e Chloe oito anos. “Desde que éramos garotinhas, nosso pai instigou a importância de não depender de ninguém e fazer a gente mesmo”, contaram em entrevista à Revista Time.

Além disso, boa parte das músicas do Ungodly Hour foi produzida por Chloe, contando com a ajuda da irmã na composição das canções. Cantoras, atrizes, e produtoras? Sim, temos!

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Universal Music Brasil: confira as últimas novidades internacionais

São mais de 30 lançamentos entre vídeos, músicas, álbuns e muito mais de vários ritmos para você aproveitar

A Universal Music Brasil está com várias novidades incríveis de lançamentos dessa última semana. Confira agora com a gente esses lançamentos e não esqueça de nos contar quais os seus favoritos!

E sem nenhuma enrolação, vamos lá!

Trilhas Sonoras

Trilhas sonoras das séries da Disney+, WandaVision e The Mandalorian, foram indicadas ao Emmy Awards na última última terça-feira (13).

Republic Records & Warner Bros. Pictures disponibilizam a trilha sonora oficial do filme Space Jam: A New Legacy.

Singles

Novo single de Imagine Dragons, Wrecked, vem acompanhado de um videoclipe.

A banda pop americana Lany faz o lançamento da multitrack Up To Me e da inédita dna.

Como parte da comemoração dos 25 anos de Pokémon, a cantora e compositora Mabel lança a canção Take It Home.

O guitarrista norte-americano Billy Strings apresenta a faixa Globe.

A banda britânica Bastille apresenta sua nova música Give Me The Future.

As irmãs Haim lançam novo single, o Cherry Flavored Stomach Ache.

Videoclipes

Em parceria com Jason Derulo, o cantor e compositor Tesher disponibiliza o vídeo de Jalebi Baby.

Conan Gray apresenta o vídeo de seu novo single, People Watching.

Depois de estrear o novo álbum em primeiro lugar no Spotify GlobalVince Staples lança o videoclipe de Are You With That?

Álbuns

O álbum ¿A dónde vamos? da banda colombiana Morat já está disponível nas plataformas digitais

O álbum de Tedeschi Trucks Band, Layla Revisited (Live at LOCKN’), já está disponível.

Chega às plataformas digitais o álbum Sling, da cantora Clairo. Conheça seu novo single Amoeba.

Jawny, dono do viral Honeypie,  lança o álbum The Story of Hugo em todas as plataformas digitais.

EP

Community Spirit é o novo EP do The Academic que já está disponível em todos os aplicativos musicais.

E tem mais!

O duo de pop Ha*Ash apresenta sua versão cover de The Unforgiven, do Metallica, parte do álbum The Metallica Blacklist.

Já está disponível no YouTube o 17º episódio da websérie Queen The Greatest, do Queen.  Confira:

Confira agora ao vídeo de Wait A Minute My Girl, nova música do Volbeat:

Troye Sivan apresenta a versão completa de could cry just thinking about you, faixa de seu Ep In a Dream, de 2020. Anteriormente a canção tinha sido disponibilizada apenas em uma versão de 52 segundos.

Sheryl Crow apresenta a versão ao vivo de Strong Enough (Live From the Theatre at Ace Hotel), com Lucius.

Assista ao vídeo de How High, nova faixa do The Record Company:

Jessie Ware apresenta a versão remix de Please (Ross From Friends Remix).

Gryffin conta com a assinatura de Cheyenne Giles no remix de Best Is Yet To Come.

Work Energy Principle é a nova faixa de The Chemical Brothers, que chega em um single multitrack junto com a já lançada The Darkness That You Fear.

Telepatía, hit de Kali Uchis, ganha versão do grupo KIDZ Bop Kids.

O DJ e produtor Snakehips apresenta o remix de Competition, novo sucesso de Amber Mark.

Além disso…

O trio sueco Swedish House Mafia está de volta com o lançamento da inédita faixa It Gets Better

O trio de DJs e produtores Swedish House Mafia lançou na última sexta-feira (16) a canção It Gets Better. O lançamento da faixa dá explicação a um punhado de outdoors enigmáticos da Swedish House Mafia em Nova York, Estocolmo e outras cidades. Anúncios com o logotipo do trio, compreendendo três pontos indefinidos, surgiram no fim de semana e deixaram sua base de fãs febril. O trio Swedish House Mafia, formado pelos ícones da dance music sueca Axuel, Sebastian Ingrosso e Steve Angello, não lança músicas novas desde o álbum Until Now de 2012. O grupo acabou se separando após a conclusão da turnê One Last Tour, em 2013. Eles se reuniram apenas para uma apresentação histórica na edição de 2018 do Ultra Music Festival de Miami.

Olivia Rodrigo alcança certificado triplo de Platina no Brasil com SOUR, seu álbum de estreia. E em visita à Casa Branca, Olivia fala sobre a importância da vacinação

Olivia Rodrigo, sensação do momento na música pop,  segue aumentando sua coleção de certificados de sucesso com o aclamado álbum SOUR, que já é Platina Tripla no Brasil.

No último dia 14, a cantora fez uma visita à Casa Branca. Lá Olivia foi recebida pelo presidente Joe Biden e pela vice-presidente Kamala Harris, juntamente com o médico infectologista Anthony Fauci. Olivia também foi convidada pela Secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, para a entrevista coletiva diária. Em um discurso, a cantora falou sobre coragem, criatividade e o poder da compaixão, fazendo questão de chamar a atenção para a importância da vacinação contra a COVID-19 em adolescentes.

Contando com 11 faixas, SOUR já teve todo seu repertório certificado em pouco mais de um mês de lançamento.  Seu single de estreia, drivers license, alcançou o impressionante certificado de Diamante Triplo. O videoclipe da faixa good 4 u, que foi visto mais de 175 milhões de vezes, também já recebeu o certificado Triplo de Platina.

Olivia também acaba de disponibilizar o filme-concerto SOUR Prom com direção de Kimberly Stuckwisch e Toby L, o curta faz uma viagem por todas as canções do disco de Olivia.

https://youtu.be/9syCTdjUhCA

Andrea Bocelli, vencedor de três Grammys, anuncia o lançamento da edição comemorativa de 10 anos do concerto One Night in The Central Park – 10TH Anniversary

Na última sexta (16), o astro Andrea Boceli disponibilizou para pré-venda o álbum comemorativo de 10 anos do concerto One Night In Central Park – 10 Anniversary“Foi um marco memorável na minha carreira. Um de seus momentos mais elevados e emocionalmente avassaladores. Um mega espetáculo que exigiu 16 meses de trabalho, além de uma corajosa e ambiciosa empreitada artística. Um concerto que se tornou o meu primeiro álbum totalmente ao vivo, para o qual todas as notas foram gravadas ao vivo, sem rede de segurança. Lembro-me de como estava ansioso com aquelas nuvens de chumbo cinza que ameaçavam o cancelamento da apresentação, com 70.000 pessoas convergindo para o Central Park. Lembro-me também de ter dedicado com amor aquela noite extraordinária à memória de meu pai, que – embora nunca tivesse cruzado o oceano – sempre me encorajava quando eu ainda era um jovem artista desconhecido para a maioria das pessoas. Era o seu sonho, ditado por seu amor paternal por mim. Com o projeto One Night in Central Park, esse sonho se tornou realidade”, disse Andrea Bocelli.

Ariana Grande libera a performance de My Hair, gravada para a Vevo Original

Ariana Grande lançou mais um vídeo performance das canções do álbum positions.

A nova sonoridade fez todo sentido, com os vocais de Ariana acompanhados pelo saxofone em uma jam perfeita. A canção ganha um toque jazzístico, amplificando a vibe alegre apresentada na versão original, incluída no álbum positions. Na última semana, a cantora apresentou o vídeo de Safety Net, ao lado de Ty Dolla $ign. A performance chega duas semanas após a divulgação do vídeo de pov, uma versão que coloca sua voz bem onde deveria estar, e que serve para Ariana nos mostrar, mais uma vez, seu domínio do pop moderno.

O documentário Billie Eilish: The World’s A Little Blurry da cantora Billie Eilish rendeu à artista indicação em quatro categorias do Emmy

Se preparando para apresentar seu segundo álbum, Happier Than Ever, que será lançado mundialmente no dia 30 de julho, a cantora Billie Eilish acaba de ser indicada a quatro categorias do Emmy com seu documentário Billie Eilish: The World´s A Little Blurry. Billie concorre em Edição de Imagens para um programa de Não-Ficção, Edição de Som para um programa de Não-Ficção ou Realidade, Mixagem de Som para um programa de Não-Ficção ou Realidade e Direção Musical. A cantora também acaba de ser confirmada como atração no Festival Global Citizen, que acontece no dia 25 de setembro.

Além disso, no último dia 9 de julho, Billie apresentou a faixa NDA, com um lado mais sombrio de seu próximo álbum. A música chegou acompanhada de um vídeo de arrepiar, dirigido pela própria artista. No autêntico estilo ousado de Billie Eilish, o vídeo apresenta a cantora e 25 dublês profissionais (extremamente ensaiados) girando em alta velocidade em sua volta à noite. Filmado em uma única tomada, o vídeo não usou efeitos visuais em computação gráfica para os carros.

O vídeo da versão ao vivo de NDA, também já pode ser conferido:

Jhay Cortez e Mike Towers faz colaboração no novo single de Daddy Yankee, Súbele el Volumen

Súbele el Volumen, nova música de Daddy Yankee traz as colaborações de Jhay Cortez e Mike Towers. Contando com direção de Marlon P, o videoclipe oficial também já pode ser visto.

Recentemente reconhecido como Agent of Change (Agente de Mudança), pelos Premios Juventud, Daddy Yankee vai receber a homenagem em cerimônia que será transmitida no próximo dia 22 de julho. O artista é reconhecido por seus esforços no combate à fome; sua organização Daddy’s House, na República Dominicana, se dedica a alimentar crianças carentes no dia a dia. Contando com mais de 37 milhões de ouvintes mensais só no Spotify, Daddy Yankee é um dos grandes nomes da música urbana, colecionando colaborações estreladas e transcendendo os limites do reggaeton para todo o mundo.  Porto-riquenho, vencedor de seis Latin Grammy, Daddy Yankee é famoso por gravar canções tanto em espanhol quanto em inglês – dentre elas, o sucesso mundial Despacito, com Luis Fonsi.

 

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação / Music Feeds

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Entretenimento Música

Resenha | John Mayer faz seu retorno triunfal com Sob Rock, seu 8º álbum de estúdio

Famoso guitarrista lança seu primeiro álbum desde 2017 com músicas e iconografia inspirado nos anos 80

John Mayer é um cantor, compositor e musicista estadunidense que coleciona prêmios e elogios ao longo de sua carreira, sendo considerado um dos maiores guitarristas da geração atual e já tocou com grandes astros, como Tom Petty, Eric Clapton e Stevie Wonder.

Sua carreira conta com sucessos estrondosos, como Your Body is a Wonderland e Slow Dancing in a Burning Room. Mas a mágica de John Mayer está em suas apresentações ao vivo, onde ele consegue encantar toda a plateia e impressiona com seus grandes solos de guitarra. Mayer também consegue emplacar sucessos nas rádios fazendo covers de músicas, como em XO, da Beyoncé e Free Fallin’, de Tom Petty.  

Outro destaque do artista são suas letras melancólicas e auto reflexivas presentes em todos os seus projetos, já que a sonoridade destes pode variar entre o rock clássico, o folk e o country. Porém, todas as músicas apresentam temáticas como o medo de envelhecer, amores perdidos e a angústia gerada por arrependimento de decisões passadas. 

Suas letras características ficaram tão marcadas que o próprio músico resolveu brincar com isso, colocando o título de seu novo álbum como Sob Rock, em que o próprio descreve para a revista Variety que tal termo significa “música para ouvir de calça de moletom curtindo uma tristeza”

John Mayer bebe da fonte da década de 80 para dar à luz a produção do álbum, o que não é nenhuma novidade por conta dos lançamentos recentes de Kylie Minogue, Dua Lipa e The Weeknd, por exemplo. Porém, o guitarrista volta seu foco menos para o disco e mais para baladas e músicas com o ritmo marcado daquela década, como I Just Called to Say I Love You, do Stevie Wonder e Say Say Say, de Paul McCartney e Michael Jackson.

Sonoridade do álbum e seu liricismo 

Seu oitavo álbum, sem contar com as gravações de shows ao vivo, começa com Last Train Home, que conta com os vocais da estrela do country Maren Morris. Tal faixa já conta com um videoclipe, disponível abaixo:

Essa não é a primeira vez que John Mayer utiliza a figura do trem para ilustrar a passagem da vida, já que uma de suas músicas mais elogiadas se chama Stop This Train, de 2006. Porém, em vez de relatar na canção o medo de envelhecer, na versão de 2021, ele, apesar de achar que já perdeu o timing,  espera encontrar um amor para embarcar nessa viagem de trem – representando a vida – junto com ele. 

A ideia de remoer o passado e sentir que perdeu muitas oportunidades românticas está representada também de forma mais melancólica na faixa Shouldn’t Matter But it Does, e ele também ironiza o fato de já estar na casa dos 40 anos anos e ainda ser colocado na friendzone em New Light

O guitarrista usa de lindas melodias nas músicas Why You No Love Me e Wild Blue, inspiradas em grandes músicas de blues que retratam a nostalgia e a falta de um grande amor. O coração partido também é tema de seu novo videoclipe para faixa Shot in the Dark, lançado na última sexta (16). Você pode conferir o clipe abaixo:

As pontes instrumentais das últimas faixas aparecem de forma mais sutil em I Guess I Just Feel Like, na qual enquadram de forma mais tímida as reflexões de Mayer sobre o peso de suas preocupações e seu futuro, e sua esperança romântica em Til The Right One Comes.

Fechando em um tom mais animado com Carry Me Away e All I Want is To Be With You, o projeto de apenas 10 faixas marca o retorno triunfal de John Mayer para a música. Sob Rock faz um trabalho excelente em criar um conjunto de músicas que pegam o melhor de suas referências dos anos 80 mas não as emulam, deixando o som ao mesmo tempo original e coeso com outros trabalhos do artista, além de  pronto para as rádios de 2021. 

Para mais informações sobre o processo criativo do projeto, você pode assistir a entrevista de Mayer para a Apple Music abaixo: 

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Como ler John Green sem ler John Green: um guia para as inspirações do autor

Um dos maiores autores de young adult das última décadas, John Green, escreve livros que você já leu antes dele – ou que talvez leia depois

[Contém spoiler]

Em meados de março de 2021, John Green divulgou a capa do seu livro que seria lançado em 18 de maio de 2021 nos EUA, e deixou os fãs intrigados sobre esse ser um livro de não-ficção. Mas Green já tinha brincado com algo assim antes, em seu último romance young adult, quando deu o nome de Tartarugas Até Lá Embaixo para a obra, fazendo referência a uma história que Stephen Hawking conta no seu livro Uma Breve História do Tempo.

John Green já é inspirado há anos por obras assim, usando de outros autores para criar suas histórias. Em seus livros anteriores, Green brincou com cenários como Moby Dick (Herman Melville), Ulysses (James Joyce) e até O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry).

Esse é um guia prático para te incentivar a ler as obras de John Green com outros olhos. Ou mesmo, ler os livros que o inspiraram tanto.

Tartarugas até lá embaixo (2017) – Ulysses, de James Joyce (1920)

Foto: Divulgação Intrínseca/Rodrigo Corral

Usando citações de O Apanhador no Campo de Centeio (J. D. Salinger), Não Sou Ninguém: poemas (Emily Dickinson) e até mesmo de Hamlet (William Shakespeare), John Green guia o leitor desse livro por uma versão moderna de Ulysses (James Joyce).

Aza Holmes é uma garota de 16 anos que só está tentando levar a sua vida o melhor que pode, mas quando o bilionário Russel Pickett desaparece e a polícia oferece uma recompensa de 100 mil dólares para quem o encontrar, sua melhor amiga, Daisy, cisma de bancar a detetive e ganhar o dinheiro.

Esse livro é inspirado na história de Ulysses, que por sua vez se inspira no conto grego sobre a guerra de Tróia.

No livro de James Joyce, o lado psíquico das personagens também é o foco principal. Leopold Bloom de Joyce é equivalente ao Davis de Green. Mas ao invés de procurar por um filho, como na obra de Joyce, Davis procura por seu pai.

A psicóloga de Aza até faz uma breve comparação de como o psicológico dela pode ser comparado com Molly Bloom, de James Joyce. Será que a drª Sing era o próprio Joyce aos olhos de John Green?

Quem é Você, Alasca? (2005) – O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry (1943)

Foto: Divulgação Intrínseca/Linda McCarthy

Você se lembra de ter lido um livro chamado O Pequeno Príncipe durante a sua infância? Se você não leu esse, mas leu Quem é Você, Alasca?, já está com algum tipo de compensação no currículo literário.

Green deu vida ao protagonista Miles Halter em compensação ao Pequeno Príncipe de Saint-Exupéry. Alasca é a rosa que se esconde no pequeno asteroide B-612.

Para encontrar uma resposta para seu Grande Talvez, Miles decide ir para um colégio interno, onde seu pai estudou, e lá ele conhece Alasca Young. A garota se mostra, aos poucos, como a possível grande resposta que Miles estava buscando.

Com a morte de Alasca, meses depois de se conhecerem, Miles finalmente a compara (e pode checar que isso está no livro sim!) com a rosa de O Pequeno Príncipe. Sem muito mais a fazer, ele entende que o que lhe resta, já que não é mais capaz de alcançar a sua rosa, é aceitar que ela representa o amor e ele sempre continuará procurando por ela – ou algo parecido – pelo resto da vida.

A Culpa É das Estrelas (2012) – O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald (1925)

Foto: Divulgação Intrínseca/Rodrigo Corral

Quem já leu O Grande Gatsby pode até achar que eu estou maluca, mas vamos relembrar a vida das personagens de Green nesse livro…

A Culpa É das Estrelas é um livro sobre como Augustus Waters conheceu e se apaixonou por Hazel Grace. E assim como Gatsby de Fitzgerald, Waters de Green queria ser lembrado, rico e famoso. Ele passa o livro todo tentando fazer atos grandiosos e heróicos, entregando tudo que tem para Hazel Grace, e no final é ele quem morre e a deixa para trás.

Em O Grande Gatsby temos menção sobre Daisy Buchanan esperar pela morte, e Green fez alusão a isso com Hazel tendo complicações em seu câncer.

A amiga avoada de Hazel, que só aparece no começo do livro, nos lembra Jordan Baker de Fitzgerald. Assim como Isaac – o amigo cego de Gus e Hazel -, ele não foi abandonado pela namorada Monica à toa. Isso também está presente no livro de Fitzgerald, mas no papel de George B. Wilson, que é completamente apaixonado por sua esposa, Myrtle, mas é traído e trocado.

A cena em que Gus leva Isaac para tacar ovos na casa de Monica não é uma inspiração aleatória também. Em O Grande Gatsby, quando Myrtle Wilson tenta fugir para se livrar de seu marido, o carro de Gatsby a atropela no meio da estrada. Seria uma compensação histórica-literária o Isaac acertando ovos no carro da Monica?

O Teorema Katherine (2006) – A Parte que Falta, de Shel Silverstein (1981)

Foto: Divulgação Intrínseca/Sarah Turbin

A maior parte do público que leu esse livro, odiou. E a grande desculpa é a constante matemática presente na história. Mas se você ignorar os gráficos como matemática pura, e os  olhar apenas como ilustrações dos pensamentos de Colin, vai entender onde eu quero chegar.

O Teorema Katherine fala sobre Colin, um prodígio mirim que viveu sua vida amorosa eternamente apaixonado por meninas chamadas Katherine. Foram 19, e todas elas terminaram com ele. Ao ler A Parte que Falta, entendemos a ideia de John Green.

Colin sai de casa para uma viagem de carro com seu melhor amigo, Hassan, só para ficar longe da “K-19”, mas tudo que ele consegue fazer é pensar nela durante sua estada de favor na casa de Hollis (que eles conhecem por acaso no começo do livro). Tudo que Colin quer, ao desenvolver o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines é tapar o seu pedaço que falta.

Shel Silverstein já tinha nos contado essa história antes, por meio do seu livro infantil, A Parte que Falta. Nessa obra, uma bolinha tem um pedaço faltando, e desesperada para encontrar essa parte que lhe falta, a bolinha sai rolando por aí, vivendo aventuras em lugares desconhecidos e entendendo, no fim de tudo, que ter um vãozinho em si não é o mesmo que ter algo faltando. E Colin também aprende isso em O Teorema Katherine.

Cidades de Papel (2008) – Moby Dick, de Herman Melville (1851)

Foto: Divulgação Intrínseca/Robyn Mackenzie

Na obra de Melville, temos a história do Capitão Ahab, que perdeu sua perna por causa da grande baleia Moby Dick, e desde então tenta capturar a baleia para ter sua vingança.

Quentin, o protagonista de Cidades de Papel, teve sua infância moldada pela imagem de sua apaixonante vizinha, Margo Roth Spiegelman. E “Q” ficou viciado nela desde um incidente, quando eram crianças, em um dia qualquer, em que eles encontraram um homem morto no parque perto de suas casas.

Em uma narrativa que aborda mistério, obsessão e ciclos emocionais de personagens curiosos, Green recria uma história muito parecida com Moby Dick, e assim como em todos os seus outros livros, ele deixa a pista disso em uma cena qualquer durante os acontecimentos.

A busca de Margo é como a busca por Moby Dick: quanto mais se chega perto, mais se entende que estava enganado sobre ela o tempo todo.

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*Crédito da foto de destaque: John Green/Tom Koene

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