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Dia: 26 de julho de 2021
Ted Chiang faz um show de excelência na ficção científica, e coletânea intitulada Expiração é uma prova disso
Dando título ao livro, o conto Expiração explora um mundo dominado por seres com órgãos mecânicos. Um anatomista – movido pela curiosidade depois de uma coincidência curiosa com relógios – é responsável por tentar entender o funcionamento de seus cérebros. Se abastecendo de pulmões recarregáveis, essa civilização se acha eterna e perfeita.
Depois de uma auto dissecação cerebral, o protagonista descobre que o ar respirável só existe por causa de um desequilíbrio no universo, e que num futuro esse ar irá se extinguir e não mais permitir que essa raça de seres sobreviva.
Ganhador do prêmio Hugo de 2009, Expiração faz companhia a mais oito contos fascinantes de ficção científica nesse novo livro de Ted Chiang.
Trazido ao Brasil pela editora Intrínseca, o livro de Chiang reúne sete contos publicados entre 2005 e 2015 e dois inéditos. Os títulos mais curiosos possíveis, como A ânsia é a Vertigem da Liberdade e O Mercador e o Portal do Alquimista instigam o leitor a compreender todos os mundos possíveis que o autor explora nessas histórias.
Com quase um livro dentro do livro, fui conquistada ainda mais quando cheguei ao conto O Ciclo de Vida dos Objetos de Software, onde Chiang brinca com a possibilidade de criarmos animais em I.A. ao invés de bichinhos de verdade, e até aproveita o espaço para criticar a ideia de que mulheres que não são mães, mas criam bichinhos, são frustradas.
Como toda boa ficção científica, Expiração mistura imaginação, I.A. e reflexões profundas sobre a função do ser humano na sociedade, livre-arbítrio e tempo (usando abordagens para medir passado e futuro e avaliar decisões).
O autor foi responsável por inspirar o roteiro do filme A Chegada, com Amy Adams, com seu livro anterior de contos, e agora brinda o público com mais doses de sua capacidade de fascinar. Fiquei apaixonada pela escrita, e senti que muito pode sair desses contos também… Outro filme talvez?
Vejo muito que ainda pode ser aprendido e discutido sobre o que Chiang apresenta em sua obra, e fico honrada de ter tido a oportunidade de ler tal livro. Adoraria ler algo mais longo dele, como uma narrativa completa. Vocês também ficaram com vontade?
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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Intrínseca
No mesmo ano que Miss Simpatia completou 21 anos, vamos comemorar os 57 anos da atriz relembrando como a sequência de filmes tem mais sobre Sandra do que sobre Grace
Sandra Bullock nasceu em 26 de julho 1964 e ganhou destaque 30 anos depois com o filme Velocidade Máxima, de 1994. Alguns anos depois, ela protagonizou o longa de sucesso, Miss Simpatia, em 2000.
E para comemorar esse aniversário (quase) duplo, separamos as melhores curiosidades sobre o filme.
Protagonista e produtora!
Talvez você não saiba, mas além de atriz, Bullock também é dona de uma produtora em Hollywood. Que possui sucessos sem conta em sua lista de produções no mercado cinematográfico, como Kate & Leopold (2001) e Amor à Segunda Vista (2002).
Mas Miss Simpatia foi um dos primeiros filmes que Sandra entrou, também, como produtora. E que sucesso foi! Depois, ela também produziu sua sequência, Miss Simpatia 2: Armada e Poderosa.
A maluca da Bavária
Você pode até rir quando vê Bullock fantasiada de “uma maluca da Bavária” durante o primeiro filme, quando ela vai mostrar seu talento no concurso de Miss Estados Unidos, mas a verdade é que a piada não foi à toa.
A mãe de Sandra é uma cantora de ópera alemã, chamada Helga Meyer. Ela foi responsável por ensinar Sandra a falar alemão, e até dupla cidadania a atriz de miss simpatia tem.
Irmãs gêmeas?
Quando Heather Burns foi escalada para o papel de Miss Rhode Island, o diretor Donald Petrie ficou preocupado que elas fossem muito parecidas, e então pediu que Burns tingisse o cabelo de loiro e o cortasse.
Parecidas ou não, as duas voltaram a aparecer juntas em Miss Simpatia 2: Armada e Poderosa e em Amor à Segunda Vista. E, em ambos os filmes, seus cabelos já não pareciam tão diferentes um do outro.
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Bônus: “Não entendo porquê eu não posso ser a Tina”
No segundo filme Sandra Bullock, Regina King e Diedrich Bader vão à um clube de Drag Queens procurar por uma Drag Queen da Dolly Parton, e para isso se fantasiam de Tina Turner e suas dançarinas. É bem nessa hora que Bullock faz piada sobre não poder ser a Tina, já que ela é quem é a fã.
A personagem de King revida com sarcasmo, usando a frase: “Você não sabe?!”. Assim como se vestir de alemã no primeiro filme, essa também não foi uma piada qualquer do roteiro. O nome verdadeiro de Tina Turner é Anna Mae Bullock.
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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Miss Simpatia
O filme 7 Prisioneiros, protagonizado por Christian Malheiros e Rodrigo Santoro, fará sua estreia mundial no 78º Festival Internacional de Cinema de Veneza
Com reflexões sobre a escravidão contemporânea, o novo filme brasileiro da Netflix será transmitido pela primeira vez no dia 6 de setembro, no Festival Internacional de Cinema de Veneza. O longa, intitulado 7 Prisioneiros, estará competindo na categoria Orizzonti Extra, com produções diversas em relação ao gênero, audiência e duração.
No filme, Christian Malheiros (ator da série Sintonia, disponível na Netflix) interpreta Matheus, um jovem que deixa o interior em busca de emprego na cidade de São Paulo. Lá, ele é contratado por Luca (Rodrigo Santoro) para trabalhar em um ferro velho, no qual passa a receber um tratamento similar ao do trabalho escravo.
Com direção de Alexandre Moratto (Sócrates) e produção de Ramin Bahrani (diretor de O Tigre Branco) e Fernando Meirelles (de Cidade de Deus e Dois Papas), 7 Prisioneiros chegará à Netflix após a transmissão no Festival, mas ainda em 2021.
O longa faz parte de um projeto do streaming para aumentar a quantidade de produções nacionais no catálogo. De julho a dezembro, novas produções chegarão à plataforma todos os meses, garantindo opções para todos os gostos.
Confira as primeiras imagens do longa:
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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/ Netflix
Ator também contou sobre a experiência em Vis a Vis, ligação com o Brasil e planos futuros
Ramiro Blas é um ator argentino, de 56 anos e apaixonado pelo Brasil. Ele interpretou personagens emblemáticos na telinha, como o repugnante médico Carlos Sandoval, na série espanhola Vis a Vis. Em entrevista exclusiva para o Entrete, o ator deu spoilers sobre a segunda temporada de O Internato: Las Cumbres, série disponível no Amazon Prime, em que ele dá vida ao misterioso Darío. Além disso falou sobre carreira, planos futuros, paixão pela profissão e muito mais.
Experiência é algo que não falta para Ramiro. O ator já atuou em aproximadamente 60 produções e até já ganhou um reality show argentino, o Actores em 2007. Com uma trajetória tão vasta, não faltou assunto.
O seu mais recente trabalho foi a série O Internato: Las Cumbres -que mistura drama, terror e fantasia – é um reboot da popular série El Internado, originalmente exibida de 2007 a 2010. Além do Ramiro, a obra traz atores que a gente ama como a Mina El Hammani, a Nádia de Elite (inclusive, já batemos um papo com ela) e marca a estreia da atriz Asia Ortega como protagonista no papel de Amaia.
Entretetizei: Em primeiro lugar, gostaria de te agradecer pela entrevista e por dedicar um pouco do seu tempo para conversar com a gente.
Ramiso Blas: Oi, tudo bem? Quem agradece sou eu, por poder chegar a todos vocês, e através de vocês, poder chegar às pessoas lindas do Brasil, a quem tanto adoro e tenho tanto carinho a devolver, principalmente depois de toda a repercussão em relação às séries, sobretudo Vis a Vis, logicamente.
E: Conte-nos um pouco sobre a sua carreira!
RB: Resumindo, há anos que sonho com esta profissão. Dei muitas voltas na vida, até que, por fim, decidi pôr 100% da minha energia e pouco a pouco ir cumprindo pequenas metas dos meus grandes sonhos. Até os dias de hoje continuo em frente e sigo pondo o melhor de mim para realizá-los, espero que sejam muitos mais e mais longe onde tenho que chegar. Esta profissão para mim, é mais do que uma profissão, é uma paixão. Assim, viver da paixão é um privilégio que muito poucos podem ter a sorte de experimentar. Desse modo, sou um eterno agradecido, vivo crescendo, vivo aprendendo com cada personagem que interpreto e eles me levam a um novo conhecimento, a um novo limite do meu conhecimento, que avança e avança.
E: Você já interpretou muitos personagens, como é a preparação?
RB: Para mim, a parte mais divertida e saudável é o processo de criação de personagens. É dar vida a um ser que está simplesmente esboçando um papel com tinta, é colocar batidas ao seu coração, um modo de caminhar, um modo de respirar e uma dor que atravessa a vida deste personagem. Sempre tento compor meus personagens na busca de sua dor. Considero que nós, como seres humanos, somos quem somos de acordo como decidimos transitar pela dor que nos tocou viver na vida.
[…] Isso me levou, por exemplo, ao caso de Carlos Sandoval em Vis a Vis, que foi um personagem odiado e amado ao mesmo tempo. Sem nenhum sentido prático lógico, estamos falando de um autêntico psicopata narcisista, mas que, obviamente para se tornar o que se tornou, há um fundo de trás, há uma dor enorme que o levou a tornar-se em um sobrevivente.
https://www.instagram.com/p/B5-yVBcBneb/
E: Qual foi a cena mais difícil que você gravou?
RB: Muitas cenas, não poderia citar a que mais recordo pela experiência. Há muitas cenas que marcaram pela intensidade, pelo momento em que chegaram e pelo que tinham que contar. Em cada produção sempre há uma cena que nos leva a momentos muito bonitos, internos tanto para a pessoa como para o personagem.
No caso de Sandoval e Sarya, há um par de cenas, eu acho que uma das mais brutais é quando Sandoval abusa da Saray e todo esse parlamento que faz, essa confissão da sua miséria e da sua dor. Uma cena muito forte e completa, que mostra a dor nua desse personagem.
Outra sequência da qual me lembro muito é a anterior da morte de Sandoval na quarta temporada. Quando está em seu escritório com a personagem de Najwa Nimri e se perguntam quem é mais psicopata que quem. Mas em cada produção há sempre algum momento intenso que fica gravado para sempre.
E: Como foi interpretar Darío, em O Internato? E o que podemos esperar da próxima temporada? Queremos saber mais dessa produção incrível!
RB: Enquanto O Internato, acabamos de filmar a segunda temporada. É uma temporada que vai ser muito mais desnuda, nesse sentido porque se abre muito mais a intimidade dos personagens. Vai mostrar muito mais sobre o Dario Mendonza, do que ele é, quem está ali e o que esconde. É uma série muito interessante. Esta segunda temporada eu acho que vai superar a primeira. Então, quem ainda não viu a primeira, recomendo que a vejam para estar preparados por completo para a segunda. E espero que haja muitas outras temporadas.
E: Quais são seus próximos planos? O que podemos esperar de Ramiro Blas para o futuro?
RB: No que diz respeito a projetos, estou prestes a começar a ensaiar uma peça chamada Opalala, de Joaquin Daniel, com Lucas Ferraro, uma maravilhosa obra argentina.
[…] Depois, há alguns projetos de filmes na Itália, muito interessantes, mas ainda não posso contar.
Muito próximo também há estréia do meu primeiro protagonista no cinema, um filme de gênero e aventura, que se chama La pasajera, que vai estrear no Festival de Sitges, em outubro.
[..] Fique atento a La Pasera, que vão poder ver no Brasil no ano que vem.
E: Por fim, você pode deixar um recado para todos que o acompanham no Brasil?
RB: No Brasil, espero que um dia eu possa estar aí. Que um dia eu possa ter a experiência de trabalhar no Brasil. Sou um grande fã de séries e filmes brasileiros.
Recentemente, assisti pela quarta ou quinta vez Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, um diretor incrível e que admiro a sua forma de contar histórias.
Um país que tem muito a ver com a alegria da minha juventude. Como argentino, por tantos anos, ter o Brasil ao meu lado foi sinônimo de alegria, praia, balada, surfe, bossa nova, tantas coisas maravilhosas que mesmo que pareçam inacreditáveis fazem parte da minha cultura.
Então, muito obrigado, muitos beijos e espero ver você muito em breve, Brasil.
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* Crédito da foto de destaque: divulgação/Instagram @elinternado_lascumbres