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Sex and The City: influenciadora Carol Tozaki chama a atenção para a falta de protagonismo negro em reboot

A fashionista Carol Tozaki problematizou em suas redes sociais: “Trazer de volta séries com protagonismo 100% branco, sem fazer um update para o deixar mais plural, pode ser prejudicial

Carol Tozaki alfinetou séries com apenas protagonistas brancos, que foram grandes sucessos nos anos 90 e começo dos anos 2000, como Friends e How I Met Your Mother: “Acho que quem fez um bom trabalho nisso foi Gossip Girl, que fez um remake e deu voz a muito mais que apenas a alguns brancos com cara de modelo da Vogue.

A influenciadora também disse que esperava ver um personagem negro desempenhando um papel importante na nova série: “Eu sou fã de Sex and the City mas tenho medo do que séries sobre brancas privilegiadas podem fazer com um sistema que ainda está começando a se abrir para novas vozes.”

Sex and The City e sua polêmica anterior

Foto: Divulgação

O reboot da série traz o elenco original, com Sarah Jessica Parker, Kristin Davis e Cynthia Nixon dando ao público uma temporada nova.

A falta de Kim Cattrall já tinha chamado a atenção, e alfinetadas já foram trocadas por questões de mágoa do elenco, e agora a falta de uma presença negra no elenco principal é gritante, já que alguém poderia ser escalada para entrar como a quarta integrante do grupo.

Sem Samantha Jones, que era interpretada por Kim Cattrall, o roteiro já parece carecer de temas como a liberdade sexual feminina e atividade sexual em mulheres mais velhas, já que Cattrall era a mais velha do grupo na versão original da série.

Mas e você: já está prevendo muito racismo estrutural protagonizando a nova temporada junto com as personagens? Conta pra gente em nossas redes sociais:  Twitter, Insta e Face.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Séries teens para maratonar na plataforma de streaming da Disney+

 

As produções que são direcionadas para o público teen fazem sucesso, não só para os jovens, mas, também, para os adultos

As séries teens não são cativantes apenas para o público adolescente, mas também são um sucesso para pessoas de todas as idades. E a Disney+, plataforma de streaming que foi lançada, em 2019, pela Walt Disney Company, dispõe de um catálogo extenso para todos os gostos. Abaixo, confira algumas das séries teens que estão disponíveis e valem a pena conhecer e maratonar:

High School Musical: A Série: O Musical

Foto: Divulgação/Disney

Essa produção original da Disney+ conta com duas temporadas completas que são baseadas na trilogia cinematográfica de High School Musical (2006-2007-2008). Na primeira temporada, os alunos do colégio East High, para a produção do teatro de inverno, encenaram uma apresentação do filme High School Musical. Já na segunda temporada, os Wildcats estão preparando uma apresentação para o musical da primavera, de A Bela e A Fera. A trama vai girar em torno de uma prestigiosa e feroz competição de teatro estudantil que eles vão tentar ganhar, mas, para isso, vão precisar enfrentar a escola rival North High.

Turner & Hooch

Foto: Divulgação/Disney

A recente série, que é uma sequência do filme Uma Dupla Quase Perfeita (1989),  está lançando episódios novos toda quarta na plataforma. Turner & Hooch vai mostrar a vida de um jovem oficial de justiça sistemático, Scott Turner (Josh Peck), que, ao herdar Hooch, sua vida muda completamente. O cão babão e bagunceiro é indomável, mas que, com o tempo, ajuda seu novo parceiro, Turner, a pegar criminosos, encontrar o amor e resolver o mistério do último caso de seu pai.

Diário de Uma Futura Presidente

Diario-de-Uma-Futura-Presidente-Capa-1024x683 Diário de Uma Futura Presidente: Filmagens da Temporada 2 Suspensas pelo Avanço da COVID-19
Foto: Divulgação/site Disney Plus Brasil

Nesta quarta (18), a Disney+ lançou a segunda temporada da série com 10 episódios. Esta produção acompanha o amadurecimento, crescimento e trajetória da jovem Elena Cañero-Reed (Tess Romero), de origem cubano-americana, durante o ensino fundamental. Todos os acontecimentos, bons ou ruins, levam para o caminho de se tornar a Presidente dos Estados Unidos. A segunda temporada vai abordar as vivências da personagem quando ela entra para o sétimo ano. Uma curiosidade é que a atriz Gina Rodriguez, que fez Jane em Jane the Virgin, além de produtora executiva, dirigiu o primeiro episódio da nova temporada e também estrela a versão adulta de Elena.

Big Shot: Treinador de Elite

Foto: Divulgação/site Disney Plus Brasil

Com apenas uma temporada, a série conta a história do temperamental treinador de basquete, Marvyn Korn (John Stamos), que após ser expulso da NCAA, aceita um emprego em um colégio de elite só para meninas. Ao longo dos 10 episódios, Marvyn vai se transformando em uma pessoa mais empática e vulnerável quando se depara com as questões que a sua nova equipe feminina de basquete vai apresentando com o tempo

Me Encontra em Paris

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Foto: Divulgação/Geek Project

Com duas temporadas, Me Encontra em Paris acompanha a vida da princesa e bailarina russa Lena Grisky que é transportada de 1905 até 2018, graças ao poder de um colar. Para manter o segredo desse artefato e se esconder dos Coletores do Tempo, ela tenta se enturmar rapidamente. O seu namorado, Henri, procura alguma maneira de trazer de volta sua amada para o seu tempo.

Holly Hobbie

Foto: Divulgação/site Disney Plus Brasil

Holly Hobbie possui uma temporada que trata da vida de uma garota simples que mora em uma fazenda em uma cidadezinha dos EUA. Só que a existência de Holly não é nem um pouco comum. A pequena cantora sonha com maneiras de salvar o mundo. Desde o café da avó até dar apoio à sua melhor amiga. Seu objetivo é fazer diferença no mundo, mas, para isso, vai começar socorrendo a sua cidadezinha.

Gostaram dessas dicas de séries teens para maratonar? Nos conte o que achou e se ficou com vontade de assistir alguma dessas nas nossas redes sociais: Instagram, Twitter e Facebook

 

*Crédito da foto de destaque: Divulgação/ The Walt Disney Company

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Entretenimento Livros

O Serviço de Entregas Monstruosas: novo livro de Jim Anotsu e live com Thalita Rebouças

Novo livro do já aclamado escritor Jim Anotsu chega ao mercado pela editora Intrínseca e já tem live marcada com Thalita Rebouças 

O escritor, tradutor e roteirista Jim Anotsu vai participar nesta quinta-feira (19/08) de uma live com a escritora Thalita Rebouças, um dos grandes nomes da literatura infantojuvenil nacional. Os dois vão conversar sobre o último livro do autor, O Serviço de Entregas Monstruosas, publicado pela Intrínseca. O evento acontecerá às 19h, no Instagram da editora.

Figura: Divulgação

Em O Serviço de Entregas Monstruosas, somos apresentados a Bello Horizonte, uma cidade onde seres fantásticos convivem normalmente com humanos. Desde que o Povo Mágico se revelou para a humanidade, fadas, faunos e liliputianos deixaram de ser somente personagens de histórias infantis. Um mundo cheio de magia exige um serviço de entregas à altura: o Serviço de Entregas Monstruosas, que leva encomendas sobrenaturais para qualquer parte de Bello Horizonte, usando motos voadoras.

Combinando cultura pop, fatos históricos alternativos e as ilustrações belas e divertidas de Felipe Nero Cunha, O Serviço de Entregas Monstruosas é uma ode a Belo Horizonte e, pronto para encantar fãs de autores como Cressida Cowell e David Walliams.

“Se você gosta de monstros, leia este livro. Se tem medo, leia também. Monstruosidade mesmo é você não conhecer essa história.”, disse Thalita Rebouças sobre a obra de Jim Anotsu.

Nós aqui do Entretê já estamos ansiosas, imaginando que talvez o livro nos presenteie com uma mistura curiosa de Os Serviços de Entregas de Kiki e Monstros S.A.

O que você acha que vem por aí nessa nova aventura de Jim Anotsu? Conta pra gente lá em nossas redes sociais:  Twitter, Insta e Face.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Entretenimento Entrevistas

Entrevista | Kayden Phoenix fala sobre universo e personagens dos quadrinhos de A La Brava

Kayden Phoenix, que participou da SDCC 2021, traz um universo de super-heroínas latinas que prometem conquistar qualquer um

Conversamos com a criadora e escritora dos quadrinhos do Universe of Latina Superheroes, Kayden Phoenix e ela nos mostrou o quão importante é o seu trabalho no que diz respeito à representatividade e imposição a favor das causas que ela acredita.

O universo de A La Brava tem cinco super-heroínas que você com certeza vai amar. Jalisco, Santa, Loquita, Ruca e Bandita tem seus próprios livros e logo irão se juntar em um livro do grupo, chamado A La Brava.

Kayden Phoenix na SDCC

A autora esteve presente na edição virtual do evento deste ano, no painel Abolishing Traditional Ideas of Latinas through Latina Superheroes (Abolindo as ideias tradicionais das latinas por meio de super-heroínas latinas, em tradução livre). O painel, que segundo Kayden foi um pouco mais acadêmico, abordou as questões de preconceito contra o povo latino, especialmente às mulheres latinas.

Ela fala sobre o percurso da conversa e a visão das mulheres latinas no entretenimento:

Nós começamos com o passado, como nós somos vistas não só como mulheres no geral, mas mulheres e latinas, como somos vistas nos quadrinhos, na verdade não como somos vistas em quadrinhos, porque não somos vistas em quadrinhos. E como quebramos a imagem da empregada, o objeto sexual, o apenas o muito básico, o Chola [latina que usa determinado estilo e cultura que lida com violência] ou o gângster, como quebramos isso porque é esse tipo de coisa que vemos na tv, assim como nos filmes e nos quadrinhos.”

Kayden Phoenix na SDCC
Foto: Captura de tela

Quando questionada sobre o porquê de fazer heroínas, Kayden Phoenix explica:

Super-heróis tem sua própria autonomia, são independentes. Como se não importasse o gênero ou a raça. Quando você pensa em super-heróis, você pensa em grandeza. Você pensa que eles vão te proteger, não importa o que eles vão proteger, a cidade, o mundo ou o universo […] Então temos as super heroínas latinas e elas vão te proteger não importa o que aconteça. […] E é assim que você quebra os estereótipos […]. Minha mãe é minha super heroína e ela não é nada dessas coisas. Na minha família, cada latina que eu conheço, não são esse estereótipo.”

A importância de A La Brava

Na vida de Kayden, A La Brava é extremamente importante, pois ela fez a criação e a publicação das edições sozinha, pagando por tudo de seu bolso. Além disso, A La Brava é sobre representação de pessoas latinas, que são marginalizadas pela sociedade. 

Além de mostrar o que os latinos realmente são, Kayden mostra que é necessário que as crianças tenham bons exemplos para se inspirarem:

“É importante porque é sobre representação. E também é sobre influenciar muitas crianças pequenas e particularmente crianças latinas pequenas. E eu sou muito honrada e sortuda por isso. […] Eu consegui porque algumas garotas ficam ‘Eu sou uma super-heroína’. E é isso. […] É importante ver você mesma como uma heroína, porque nós somos heroínas. […] Minha mãe é minha heroína, minha bisavó era minha heroína e isso é algo com que eu cresci. Por isso eu sou muito mais forte, por causa da minha mãe, da minha bisavó, da minha tia. E eu honestamente quero isso para todo mundo.”

Super-heroínas latinas

É claro que não íamos ficar sem perguntar para ela sobre as heroínas Jalisco, Santa, Loquita, Ruca e Bandita. Segundo a descrição da própria autora, elas são todas justiceiras sociais. E o mais incrível sobre o time de A La Brava, é que a maioria delas estão nos Estados Unidos, mas cada uma tem uma descendência latina diferente. Jalisco é a única que é de um país latino: o México.

Todas elas têm descendências diferentes. Na verdade eu gosto dessa ideia, obviamente. Ela [Jalisco] é minha mexicana, mas o resto delas estão nos Estados Unidos e têm descendências diferentes. Isso é muito importante, porque os Estados Unidos é uma mistura de todo mundo. E é verdade, você vai lá fora e você vê descendências diferentes, você vê raças completamente diferentes e isso nos faz ser ótimos. Então isso é importante.”, relata Kayden sobre a origem das protagonistas.

Jalisco, Santa, Loquita, Ruca e Bandita, respectivamente:

Arte: Divulgação/Entretetizei

Jalisco é uma espadachim, dançarina folclórica, mexicana e com uma história incrível, porém é uma história um pouco mais pesada. “Ela é folclórica e lâminas corticais saem do seu vestido de forma lenta. Então, quando ela dança, ela pode desviar das balas ou ela atira, da mesma forma. Ela tem que lidar com o feminicídio. […] Sua mãe é roubada e ela quer salvar sua mãe. Ela não sabe que a mãe dela foi roubada pela pessoa que está no comando dos feminicídios”, comenta Kayden.

Santa, segundo a autora, é uma brigona que vem dos arredores de uma cidade do Texas, que acaba com os centros de detenção do ICE: “Ela vai contra o ICE e o ICE é Illena Chavez-Estevez, que para nós é Lá Migra [imigração]. […]. Está ocorrendo uma corrida em tempo de eleição na cidade e ela se junta ao lado democrático, aprendendo sobre o patriotismo, sobre si mesma, sobre o passado militar de sua mãe e ela aprende seus poderes. Ela tem força divina. Ela sempre sobrevive às lutas, ela pode arremessar uma pessoa a longas distâncias e tudo mais. Nessa cidade, ou você é um lutador ou você é um zika. Então cada metade das pessoas são lutadores e a outra metade não é. E, assim, se torna uma causa política. Então eu coloquei um pouco mais de comédia nesse sentido, mas penso que ela acaba com ICE está pegando pessoas e colocando-as no centro de detenção.”

Loquita, a dona do último livro lançado, é uma detetive adolescente no mundo sobrenatural, de Miami, na Flórida. Sobre ela, Kayden diz: “Ela é minha boricua [descendente de Porto-Rico] cubana e é a minha mais jovem, que cursa o ensino médio. Ela vai à escola, está entrando na fase adulta e começa a ver o sobrenatural, então ela vê demônios e fantasmas. Essa é Vica, a vilã principal. Mas ela (Santa) começa a ver demônios, fantasmas e goblins e fica muito assustada porque ela não sabe o que está acontecendo com ela, claro, e ninguém conta a ela porque ninguém vê. Então eles começam a achar que ela está louca, porque ela está pirando e começa a dizer ‘está ali’ e eventualmente ela começa a lutar com demônios, ela encontra coragem. Ela é a mais fofa, como eu a chamo.”

Ruca é uma vigilante justiceira e mexicana. “Ela acaba derrubando um ciclo de tráfico, porque todas as crianças estão sendo roubadas da vizinhança.”, diz a autora sobre a história da personagem.

Bandita, dominicana, é uma pistoleira de Nova York dos dias modernos. Kayden descreve as habilidades dela com uma pistola: “Ela pode fazer qualquer coisa com uma bala. Isso significa até ricochetear, ela pode apontar […] para a parede e a bala bate, dá a volta e acerta o pescoço da pessoa que está atrás e esses são os poderes dela.”

Futuro dos quadrinhos

Após o lançamento de Loquita, Ruca é a próxima a ser lançada no final deste ano. A próxima da lista é Bandita, que deve sair no início de 2022. E então uma novidade: o sexto livro do universo, que se chamará A La Brava e será com as cinco super-heroínas, deve sair na primavera estadunidense, entre os meses de março e maio. Confira o que Kayden já nos adiantou sobre o livro:

O sexto livro vem no ano que vem. Está sendo trabalhado neste exato momento e elas se conhecem, lutam, confrontam e algo acontece, e elas ficam juntas e se tornam um time, como era para ser, e é assim que se origina a história de toda equipe de super-heróis.” 

Sobre a história, ela revela: “as minhas personagens são muito profundas. Nenhuma delas voa ou faz algo muito louco. Elas apenas são diferentes, mas você sabe que é algo profundo porque essas coisas que elas estão encontrando são coisas também muito profundas, os problemas de justiças sociais delas são de uma importância muito grande para mim. […] A La Brava luta contra… eu não posso te contar ainda, mas elas lutam sobre um problema que também é bastante feminino e sempre será pela igualdade. Em um futuro, eu não sei necessariamente contra o que elas estão lutando. […] Eu apenas penso naquilo que me deixa mais triste ou brava e aí escrevo sobre. […] O que gostaria de salvar? O feminicídio foi o meu primeiro, pois é muito importante para mim. […] O que você poderia salvar se tivesse o poder para salvar algo, ou alguém? Eu pego problemas maiores ao contrário de salvar apenas Gotham, Metropolis ou o mundo. O que é bom também, mas não é aquilo, nada… Nós já vimos isso um milhão de vezes. Então esse é um novo ângulo, vamos salvar uma causa.”

Além disso, ela revela o segundo volume de todos os livros solos: “E depois vamos fazer o segundo volume de todas elas. […] Então o segundo volume de Santa e Loquita estão sendo trabalhados nesse momento. […] E eu vou escrever a de Jalisco.”

A La Brava no Brasil?

Figura: Divulgação/Phoenix Studios

Não tem como não se apaixonar pela história do time de A La Brava. Então não vemos a hora de poder ler os livros em português, porém isso, infelizmente, não está tão próximo de acontecer. Perguntamos a Kayden Phoenix se ela pretende trazer os livros de A La Brava para o Brasil

Eu quero! Eu realmente preciso preparar a tradução para o português, realmente quero. Apenas não estou lá ainda. Eu teria de contratar alguém e pagar pela tradução e pagar, eu suponho, para imprimir e eu não sei sobre essas coisas internacionais. […] Eu não estou nesse ponto ainda [na minha carreira], justamente porque tudo ainda sai do meu bolso. Boa parte do meu dinheiro está indo para Ruca, eu estou pagando por A La Brava, Bandita. […] Mas sim, eu quero, é a minha resposta. Eles estão disponíveis em inglês e se você for na Amazon, você pode conseguir, para o mundo todo.” Então, por enquanto, nada de A La Brava em português.

Mensagem especial

Por fim, Kayden terminou a entrevista com uma mensagem super especial e inspiradora: “Eu espero que isso inspire você, […] eu faço essa inspiração e vocês sabem que vocês podem ir e fazer o que quiserem. Eu sou o primeiro Universe of Latina Superheroes e espero não ser o último universo. Eu não sou a primeira super heroína latina, nem de longe, mas eu sou a primeira em universo. E então, se eu posso fazer isso, você pode fazer isso. E não somente nos quadrinhos, literalmente em qualquer coisa na vida. Apenas saiba que você tem a capacidade de ir e fazer tudo que você desejar fazer.”

A entrevista completa com Kayden Phoenix pode ser assistida no nosso canal do YouTube ou no vídeo abaixo: 

Curtiu saber um pouco mais sobre o universo de A La Brava? Corre nas redes sociais do Entretetizei –  Instagram, Facebook e Twitter – e conte para a gente.

 

*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Phoenix Studios

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Resenha | Quase sem clichês amorosos, Modern Love aposta na maturidade de seus personagens

A segunda temporada de Modern Love chegou no catálogo do Amazon Prime Video na última sexta (13) e veio para renovar o estoque de lindas histórias e retratos reais 

[Contém spoiler]

A série Modern Love já é um antigo queridinho dos fãs de comédias e dramas românticos. Por isso, risadas e lágrimas são garantidas no decorrer dos episódios, quando somos apresentados a personagens e narrativas tão comuns que juramos termos ouvido antes ou conhecido alguém assim. 

Apresentando a produção para quem ainda não teve a oportunidade de ver sua primeira temporada, Modern Love é um compilado de crônicas, cujo único assunto em comum é o amor. Essas histórias saíram da coluna de mesmo nome do jornal The New York Times, por isso o forte tom de realidade, e nos encantam com um retrato de como as relações são fora dos estúdios de cinema. 

Foto: Divulgação/ Amazon Prime Video

Com isso, podemos dizer que alguns episódios decepcionam nesse quesito. Na tentativa de conquistar o público, algumas fórmulas cansativas dos filmes clichês são repetidas, traço já criticado na última temporada. Porém, em contraponto, há episódios com personagens naturalmente maduros, criando uma montanha russa entre capítulos muito bons e outros na média. 

A tendência inovadora é vista em destaque ao mudarem o cenário de Nova York para o eixo Irlanda e Reino Unido, em alguns episódios. O chamariz da temporada, Strangers on a (Dubin) Train, com Kit Harington e Lucy Boynton tem um enredoque aborda a pandemia do coronavírus, assunto que deverá ser muito explorado pela indústria cinematográfica, e se passa em uma viagem de trem de Galway para Dublin.

Foto: Divulgação/ Amazon Prime Video

Porém, o ponto ganhado ao retratar questões com o lockdown é rapidamente perdido no decorrer do episódio. O que era para ser o apogeu da temporada, acaba deixando a desejar com uma protagonista extremamente julgadora e um antigo arquétipo romântico incorporado ao mocinho, personagens que não agregam química em seus diálogos, mas consegue aquecer o coração daqueles que estavam procurando algo doce. 

Em oposição, a criatividade presente em How Do You Remember Me? e o olhar sobre concessões em The Night Girl Finds a Day Boy enriquecem a produção. Em How Do You Remember Me? somos transportados para o encontro entre dois antigos amantes, que ao se depararem com o outro na rua, relembram sua breve relação. O que poderia ser apenas mais um episódio, se torna em uma grande reflexão, já que vemos as memórias de ambos os lados e percebemos como cada um  se lembra dos fatos. A técnica pode ser comparada com um dos famosos POV ‘s (Point of View, do inglês, Ponto de Vista) usados na rede social TikTok, onde é criada uma historinha ou cena, na perspectiva do usuário. Assim, Ben (Marquis Rodrigues) e Robbie (Zane Pais) nos apresentam suas visões do curto relacionamento para pensarmos sobre a frase “Cada um tem a sua verdade”. 

Foto: Divulgação/ Amazon Prime Video

Já em The Night Girl Finds a Day Boy encontramos o ápice da maturidade em relacionamentos jovens, quando aceitar as diferenças é melhor do que tentar se adequar ao outro. Assim, embarcamos no relacionamento entre Jordan (Gbenga Akinnagbe) e Zoe (Zoë Chao), no qual tudo estava em perfeita harmonia até que as diferenças, antes adoradas, passam a ser complicações. A jovem possui uma síndrome rara, chamada Transtorno de Fases do Sono, que afeta seu relógio biológico fazendo com que se sinta com sono durante o dia e tenha energia e vitalidade durante a noite, e isso é claramente um problema para as pessoas com a cronologia mais normal. 

Modern Love
Foto: Divulgação/ Amazon Prime Video

O retrato de uma relação que tem alguma doença ou distúrbio como terceiro membro já foi abordado anteriormente, na primeira temporada, no episódio com Anne Hathaway, no qual  apresentou a vida de mulher com Transtorno Bipolar, usando de números musicais como momentos de euforia e colorações mais escuras e ausência de trilha sonora para representar a depressão. 

Em relação a sua temporada de estréia, Modern Love trouxe mais imagens do amor romântico do que outros tipos de reações afetivas. O telespectador pode sentir falta de episódios familiares e dos vínculos de amizade, que são substituídos por antigos conhecidos, como paixão entre melhores amigos, primeiros encontros acidentais e planejados e o amor no casamento. Mas, dois pontos que podem ser considerados constantes durante a série são os títulos curiosamente descritivos e a beleza dos primeiros episódios. Sobre esse último tópico, podemos comparar os dois capítulos de abertura das temporadas, no qual somos pegos de surpresa por narrativas emocionantes. A produção ainda está de parabéns por ter as questões de representatividade bem trabalhadas, com protagonistas negros e histórias LGBTQIA +, fator já explorado na primeira parte. 

Modern Love
Foto: Divulgação/ Amazon Prime Video

Em um apanhado geral, Modern Love renova o estoque de histórias cativantes e totalmente atuais, atiçando o sentimento de familiaridade. Com altos e baixos, a temporada traz um olhar sobre o romance na pandemia, onde o contato físico deve ser altamente evitado, e muda sua visão ao entender que está sempre cercado de amor. 

 

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*Créditos da foto de destaque: Divulgação/ Amazon Prime Video

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Cinema Entretenimento Notícias

Confira o trailer da nova animação Ainbo – A Guerreira Amazônica

A animação sobre problemas ambientais, Ainbo – A Guerreira Amazônica, tem lançamento previsto para setembro

A nova animação da Paris Filmes tem a cara do Brasil. Ainbo – A Guerreira Amazônica, conta a história de uma jovem princesa de 13 anos, nascida e criada nas selvas da Amazônia. Junto com seus amigos, Ainbo passa a lutar contra homens ambiciosos que estão destruindo a aldeia em que vive, e para isso, conta com espíritos da natureza para ajudar a preservar sua casa. 

Confira aqui o trailer da produção:

 

A animação retrata a realidade das tribos do norte do país, onde a ganância de muitos destrói o lar de outros. A jovem índigena enfrenta a mineração do ouro e o demônio Yacaruna, que representa o mal presente no coração daqueles que devastam aquelas terras. Para lutar contra essa destruição, Ainbo será guiada pelo espírito de sua mãe e usará da ajuda e companhia de seus guias espirituais, o tatu Dillo e a anta Vaca, para encontrarem o Espírito Materno da Amazônia, – a tartaruga Motelo Mama. Com essa produção, diversas crianças serão introduzidas à cultura dos povos indígenas do nosso país, e ficarão mais conectados à ideia de preservação ambiental.

Veja algumas imagens do longa:

Foto: Divulgação/ Paris Filmes

O filme peruano-holandês-americano chegará às telas brasileiras no dia 30 de setembro e poderá ser visto em 3D.

 

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/ Paris Filmes

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Cinema Entretenimento

Especial 10 anos| Relembre cinco apresentações incríveis de Lemonade Mouth

Filme Original do Disney Channel completa 10 anos nesta quarta (18)

 

Todos amam High School Musical e coração fica quentinho ao ouvir Camp Rock, mas hoje (18) completam-se 10 anos da trama musical mais subestimada do Disney Channel chegou ao Brasil. Precisamos falar sobre Lemonade Mouth!

Para quem não conhece, Lemonade Mouth é um drama teen musical, focado em cinco jovens completamente diferentes, que acabam juntos durante uma detenção na escola. Aos poucos, surge uma forte amizade entre Olivia (Bridgit Mendler), Wen (Adam Hicks), Stella (Hayley Kiyoko) Charlie (Blake Michael) e Mo (Naomi Scott) e unidos pela música, e pela limonada que servem no lado rejeitado da escola, eles revolucionam a escola. Eu sei que o conceito da trama é estranho, mas relaxa que o filme é incrível e vale a pena assistir.

Foto: divulgação/Disney Plus

Se você quer conhecer a banda ou relembrar os sucessos dela, separamos cinco apresentações incríveis do grupo:  

Determinate

É impossível fazer uma lista de Lemonade Mouth e não citar Determinate. Ela é aquela música chiclete, que não sai da cabeça. Na trama, o hit marca o momento auge da banda, a canção vem acompanhada de uma performance de todos os músicos e transborda emoção e conexão entre os integrantes da banda.

Somebody

Outra música lindíssima do grupo, Somebody chega para levantar o astral dos amigos após problemas pessoais, Olivia (Mendler) e Wen (Hicks) dão início à performance, refletindo a força e união entre eles.

She’s So Gone

Música da nossa eterna princesa Jasmine (Scott), She’s So Gone é uma trilha empoderada que tem uma performance enérgica e forte.

Turn Up The Music

Leve e espontânea, Turn Up The Music marca o primeiro contato musical do grupo. O encontro acontece quando eles se reunirem na detenção e descobrem que cada um tem um talento e ali já formam essa banda de sucesso.

Breakthrough

Uma das músicas mais marcantes do filme, Breakthrough marca o final de sucesso do filme (e da banda) com uma performance no cobiçado Madison Square Garden em Nova York.

E aí? Qual a sua música favorita de Lemonade Mouth? Conta para a gente lá no Twitter, Insta e Face do Entretetizei. E nos acompanhe para ficar por dentro do melhor do mundo do Entretenimento.

 

*Crédito da foto de destaque: divulgação

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