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Olivia Rodrigo revela estar trabalhando em seu segundo álbum de estúdio

Confira detalhes da entrevista da nova estrela pop mundial no programa de Jimmy Kimmel

Foto: Divulgação/Twitter

Nesta quarta-feira (27), Olivia Rodrigo participou do programa de talk show norte-americano Jimmy Kimmel Live. Nele, a cantora e compositora participou de uma entrevista e performou a música Traitor, novo single do seu primeiro álbum Sour, lançado em maio deste ano.

Foto: Divulgação/Geffen/Interscope

Durante a entrevista, ao ser perguntada se já tem em mente o título do seu novo álbum, Olivia Rodrigo confessou que ainda não sabe o nome do seu segundo projeto de estúdio, mas que já está trabalhando nele. A notícia, é claro, deixou a plateia do programa e os fãs espalhados pelo mundo bastante empolgados.

Conhecida por conseguir passar sentimentos nos versos de suas músicas, Rodrigo comentou que desde criança compõe canções e relembrou a primeira música que escreveu seriamente quando tinha apenas 9 anos. Se chamava Superman e a letra dizia “eu não preciso de um super-homem para me salvar e para me ensinar lições, porque sou um ser-humano e posso consertar minhas próprias confusões”.

Foto: Divulgação/Twitter

Por causa de suas músicas vulneráveis sobre términos e decepções amorosas, muitos acreditam que ela é uma pessoa depressiva que não supera seus relacionamentos que deram errado. Sobre esse assunto, Olivia contou que é muito feliz e que pode muito bem conciliar isso com suas chateações.

“Compor músicas é uma forma legal de expressar emoções, como se fosse uma forma terapêutica de falar sobre sentimentos que não são tão confortáveis”, explicou Rodrigo.

Recentemente, Olivia Rodrigo foi capa da Rolling Stone ao lado de Alanis Morissette, uma das maiores artistas dos anos 90. Na entrevista com Jimmy Kimmel, Rodrigo relatou que foi incrível participar disso e que Morissette deu até conselhos amorosos para ela! 

Foto: Divulgação/Yana Yatsuk/Rolling Stone

Algo engraçado que aconteceu durante a entrevista foi que Olivia disse que sua mãe fica chateada por ela falar palavrões nas músicas, ao mesmo tempo que ela mesma escuta esse tipo de música. “Minha mãe é muito engraçada. Ela é como se fosse aquelas professoras da terceira série que são super fofas, mas o estilo de música preferido dela é death metal e punk”, relatou. Mães sendo mães né?

Olivia ainda relembrou o dia em que ela teve a honra de ser convidada para ir à Casa Branca com a missão de incentivar os jovens adolescentes dos Estados Unidos a se vacinarem contra a Covid-19. Ela também confessou que estava nervosa e com medo de quebrar algo de lá, já que os artefatos da Casa Branca são extremamente valiosos.

Foto: Chip Somodevilla/Getty Images North America/Getty Images via AF
Foto: Divulgação/Chip Somodevilla/Getty Images North America/Getty Images via AFP

A cantora disse que recebeu alguns presentes do Presidente Joe Biden, como óculos Ray Ban, M&M’s e uma calçadeira – produto que serve para ajudar a calçar sapatos. “Se vocês alguma vez pensaram que Joe Biden era muito velho para ser Presidente, agora vocês têm certeza”, brincou o apresentador Jimmy Kimmel.

Foto: Divulgação/Instagram/@potus

Assista à entrevista completa aqui:

Depois da entrevista, Olivia Rodrigo performou seu novo single: Traitor. A apresentação foi bastante intimista e emocionante, e você pode conferi-la aqui:

O álbum Sour já tem certificação de platina nos Estados Unidos e conta com dois singles smash hits que alcançaram a marca de 1 bilhão de streams só no Spotify: Drivers License e Good 4 U.

Com tamanho sucesso e ótima recepção por parte da crítica, a expectativa é que Olivia Rodrigo, com apenas 18 anos, seja indicada às principais categorias do Grammy 2022. Para não perder nada do que vem por aí, não esqueça de acompanhar o Entretetizei nas redes sociais: Instragram, Twitter e Facebook!

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Entretenimento Entrevistas Música

Entrevista | Tília conta tudo sobre Fragmentada, seu novo EP

Conversamos com a cantora sobre o seu mais novo projeto, que marca o início de seus shows ao vivo

Tília tem 18 anos e mais de 2 milhões de plays no Spotify. Se isso não é sinônimo de sucesso, eu não sei o que é! O seu novo trabalho, o EP Fragmentada, está completo agora, com o lançamento da música Psiu. Anteriormente, ao longo de setembro e outubro, as outras três faixas que compõem o álbum alcançaram mais 500 mil visualizações no YouTube.

Conversamos com Tília sobre essa nova fase de sua carreira, marcada pelo início de seus shows ao vivo e as inspirações que a levaram a construir o novo EP, que traz mensagens, principalmente, de amor-próprio, feminismo e sororidade.

Fragmentada
Tília
Foto: Divulgação/Instagram @tiliaoficial

Entretetizei: Você começou a fazer shows recentemente. O que passou pela sua cabeça na primeira vez que subiu no palco?

Tília: A experiência de poder fazer meu primeiro show ao vivo foi algo que literalmente eu nunca senti na minha vida antes. Fiquei muito animada e ansiosa, porque eu gosto de criar tudo relacionado a minha carreira, inclusive meu próprio show. Deixei meu show pra uma galera que curte uma apresentação bem animada e foi muito incrível. Meu show é todo de música animada, não cai a energia em nenhum minuto. Energia sempre lá em cima com hits de outros cantores, músicas minhas misturadas, além da parte que eu toco também como DJ. É um show que eu gostaria muito de assistir e que eu tô muito feliz de estar podendo fazer.

E: Quais artistas você considera a sua inspiração para o EP “Fragmentada”?

T: Esse projeto traz muitas facetas de mim. Quis usar as referência que tenho e me inspirei em artistas que eu curto muito como Ariana Grande, Anitta… “Fragmentada” foi um projeto que foi divulgado a partir de entrevistas feitas a mulheres que responderam à altura. São essas atitudes que me inspiram.

E: Qual das canções deste projeto é a sua preferida e por quê?

T: Difícil essa, porque ele foi dividido em personalidades minhas. Um lado mais romântica, outro mais menina mulher, outro mais teen… Mas eu acho que Mete Dança, porque é uma música que gostei muito de produzir. Mas tenho amor por todas também.

E: Você acha importante que cada vez mais os artistas coloquem pautas como feminismo e sororidade em suas letras?

T: Acho que nós artistas temos uma responsabilidade com o nosso público. A gente fala com eles e é sempre importante a gente trazer assuntos e pautas que nos formam como pessoas. A gente tá em 2021, não dá pra achar que nós mulheres não precisam ser ouvidas.

Tília
Foto: Divulgação/Instagram @tiliaoficial

E: Qual música não sai da sua playlist?

T: Eu mudo toda hora de música que não sai da minha playlist, mas nesse momento, A Queda, da Gloria Groove, está sendo uma música bizarramente incrível e não sai da minha playlist.

E: Com qual artista, nacional ou internacional, você gostaria de gravar um dia?

T: De artista nacional a Luísa Sonza, Pocah, Iza… São muitas. E internacional, pode sonhar, né? Ariana Grande, Drake, seria tudo…

E: Por fim, quais vão ser os próximos passos que você vai dar na sua carreira?

T: Eu quero produzir ainda mais. Estou cada vez mais satisfeita e animada com meu trabalho. A cada lançamento e novo projeto, fico na expectativa do que o público vai achar. Está chegando a pink era, que faz parte do meu novo trabalho…

E então, o que você achou do EP Fragmentada? Conte pra gente nas nossas redes sociais – InstaFace e Twitter –  e nos acompanhe para ficar por dentro de outras novidades do mundo do entretenimento.

 

 

*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Instagram @tiliaoficial

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Entretenimento Notícias Séries

Star+ em clima de halloween: a plataforma de streaming estreia as três temporadas de Salem

A produção de terror chega hoje na plataforma de streaming

A série de terror Salem chega na plataforma de streaming, Star+, hoje (27). As três temporadas apresentam a história dos infames julgamentos das bruxas na cidade norte-americana, no século 17. A produção foi lançada em abril de 2014 e teve seu encerramento em janeiro de 2017.

Sobre a série Salem

Foto: divulgação/ Star+

A série é ambientada no estado de Massachusetts, no século 17, e revela a obscura verdade sobrenatural desse período da história americana. Criada por Brannon Braga e Adam Simon, a história começa quando John Alden (Shane West) retorna para a cidade após 10 anos na guerra, período que foi capturado pelos índios. Assim que chega, ele reencontra Mary Shibley (Janet Montgomery), sua ex-namorada, que está casada. Em seguida, ele descobre que a cidade está dominada pela caça às bruxas, ação liderada pelo aristocrata Cotton Mather (Seth Gabel).

Curiosidades sobre a cidade Salem

A fama das bruxas em Salem começou em fevereiro de 1692, quando a filha de nove anos do Reverendo de Salem ficou doente. O problema era que ela apresentava sintomas estranhos e incomuns: contorcia-se de dor, gritava e alegava estar sendo picada por insetos. O mesmo aconteceu com outras duas crianças de idades próximas. As meninas foram pressionadas por líderes religiosos locais porque eles acreditavam que esses problemas eram obra demoníaca. Além disso, a culpa caiu em três mulheres: Tituba, uma escrava; Sarah Good, uma mendiga; e Sarah Osborne, uma idosa pobre.

Então, em março do mesmo ano, começou o julgamento das três mulheres, no qual Tituba confessou que recebeu uma visita do diabo e que havia se tornado sua serva, provavelmente por acreditar que isso a livraria da forca. Depois disso, até maio de 1694, mais de 200 pessoas foram acusadas, 30 foram consideradas culpadas, e entre elas, 19 foram executadas por enforcamento.

Após o acontecimento, diversas pessoas envolvidas reconheceram o erro e admitiram a culpa publicamente pela caça às bruxas que aconteceu em Salem. Em 1702, os julgamentos acabaram sendo considerados ilegais e nove anos depois, a colônia determinou que os nomes dos condenados fossem “limpos”. Já em 1957, o estado de Massachusetts pediu desculpas formalmente pelo acontecimento durante o século 17.

Gostaram de saber sobre a série Salem? Nos conte o que achou e se ficou com vontade de assistir no Star+ nas nossas redes sociais: Insta, Twitter e Face.  

*Crédito da foto de destaque: divulgação/Star+

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Cinema Entretenimento

Halloween: como as bruxas do cinema contam a história da bruxaria

Seis bruxas do cinema que falam sobre bruxaria real, mas que não te matam de susto

Se você é uma pessoa antenada nas realidades diversas que existem ao seu redor, já deve ter ouvido falar sobre wicca e sobre bruxaria natural. Acontece que, longe da ideia de que as bruxas são apenas uma nova representação do feminismo, existem bruxas e bruxos de verdade por aí.

Harry Potter que nos perdoe, mas na verdade a bruxaria é um conceito de estudo e prática, e não envolve varinhas, pedras da ressurreição e nem capas da invisibilidade. As bruxas estão soltas mesmo, mas não é no sentido negativo!

Para te lembrar de que a bruxaria pode ser uma coisa muito boa e que não é só sobre ser as netas das bruxas que não foram queimadas, reunimos seis filmes sobre bruxas que falam muito sobre a realidade do mês de outubro!

Para te provar que o Entretetizei também é cultura, vem aprender sobre as obras de ficção que podem te ensinar sobre as bruxas de verdade.

Segue o fio…

Matilda (1996)

Foto: Divulgação

Se você assistiu Matilda na infância e achou que aquela era só uma história fofinha sobre uma garota com poderes que escolhe fazer o bem, você assistiu meio certo.

Com uma narrativa que aborda a infância de Matilda, a protagonista infantil cheia de poderes mágicos, com uma família disfuncional e com o dom para criar justiça, o filme mostra a base da bruxaria: moderna ou ancestral.

Tendo um pouco de conhecimento adequado sobre o tema, é fácil descobrir que as bruxas são, na verdade, versões adultas da Matilda. Usando foco na leitura e no estudo, com aprendizado sobre justiça, poder da mente e senso crítico, a bruxaria real está muito presente na abordagem da obra.

Abracadabra (1993)

Foto: Divulgação

Um clássico do Halloween de qualquer criança dos anos 90 e 2000, Abracadabra reúne um elenco de peso, com nomes como Bette Midler, Kathy Najimy e Sarah Jessica Parker. O longa conta sobre as três irmãs Sanderson.

As irmãs são bruxas vilãs que sugam a vida de criancinhas para se manterem sempre jovens e belas. Mas quando uma dessas armadilhas dá errado e elas são mortas por enforcamento, a mais velha das irmãs Sanderson, Winifred (Bette Midler), taca uma maldição na sua vila inteira e promete voltar, anos depois, no Dia de Todos os Santos.

Claro que a gente sabe o fim da história, se diverte com a comicidade do roteiro e cruza os dedos com ansiedade para mais aventuras dessas três bruxas. Mas na verdade esse não é um filme tão aleatório assim… Com cenário baseado em Salem, Massachusetts, o filme satiriza o que de fato aconteceu naquela região em tempos passados. A Caça às Bruxas foi um evento de Salem, e tem uma história triste. E para dar uma dica extra, fica aqui a chamada para o livro Eu, Tituba: bruxa negra de Salem, romance baseado em uma das primeiras bruxas caçadas por lá.

O Serviços de Entregas da Kiki (1989)

Foto: Divulgação

Com direção de Hayao Miyazaki, fundador e diretor do estúdio de animação mais famoso do Japão, o Studio Ghibli, O Serviços de Entregas da Kiki conta sobre a jovem Kiki, uma bruxa que chegou ao seu ano de transição e precisa se afastar de casa para aprender a se virar sozinha.

Claro que o filme tem romance juvenil, aventuras leves e personagens apaixonantes, isso além da qualidade de roteiro e animação, mas tem uma pista escondida no filme: as bruxas reais também tiram um ano para si!

Chamado de Ano da Iniciação, as bruxas costumam tirar um ano de estudos intensos e práticas mais básicas, para poder aprender sobre o ofício das ervas, as funções das pedras, a força dos elementos da natureza e a importância das artes de adivinhação.

Diferente da Kiki, é claro, as bruxas não voam em vassouras, mas aprendem a se virar e usam esse ano de aprendizado para se conhecerem melhor e descobrir se aquela crença faz sentido em suas perspectivas.

O Castelo Animado (2005)

Foto: Divulgação

Mais uma pérola do Studio Ghibli, também dirigido pelo incrível Hayao Miyazaki, o filme é uma adaptação da obra homônima que conta com três volumes sendo de autoria da inglesa Diana Wynne Jones.

Sophie leva uma vida monótona e completamente rotineira, até ser ajudada por um bruxo misterioso e acabar sendo amaldiçoada por uma bruxa e se tornando uma velha. Para quebrar a maldição, Sophie vai atrás do bruxo que a ajudou e se torna uma moradora do seu castelo andante e mágico. Tudo isso em um cenário de guerra!

Parece bobagem, mas O Castelo Animado também tem partes sobre a bruxaria real. O bruxo Howl, por quem Sophie acaba apaixonada, é um reconhecido feiticeiro e usa seus dons para – além de combater a guerra do seu próprio jeito – vender poções e infusões que ajudem as pessoas das vilas a se curarem. Baseado em dois lugares diferentes, um em cada reino da guerra, Howl é um herói inegável e mostra um pouco como funciona a bruxaria natural: com apreciação da natureza e trabalhos curandeiros.

Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira (1996)

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Sabrina Spellman é uma adolescente que vem de uma família de bruxas e está aprendendo a domar seus poderes e se relacionar com a magia. Focado em falar sobre adolescência e força feminina, o seriado misturava comédia e romance e criava situações inusitadas. A ideia gerou inspiração para filmes e até uma releitura atual, produzida e distribuída pela Netflix, chamada O Mundo Sombrio de Sabrina.

Apesar de toda a fantasia envolvida na ideia, Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira era leal com a ideia de bichos de estimação companheiros das bruxas.

Os gatos – não só os pretos – são animais muito próximos e queridos pelas bruxas, porque eles são sensíveis e mais racionais, além de completamente instintivos. Seguindo a importância dos chamados animais totens e da facilidade da relação do feminino com o felino, o livro Minha Lady Jane também brinca sobre a importância da ligação humana com seu instinto animal, e sobre como cada bruxa pode se adequar de acordo com a sua personalidade. Os gatos pretos são animais logo associados com a bruxaria, por causa da crença popular que eles trazem azar. A verdade é que, além do gatinho Salem, da Sabrina, muitas obras de ficção sobre bruxaria tentam a todo custo tirar essa imagem sobre os felinos pretos.

Da Magia à Sedução (1998)

Foto: Divulgação

Para fechar a lista com chave de ouro, trouxemos o filme Da Magia à Sedução, estrelado por Sandra Bullock e Nicole Kidman.

As irmãs Owens são descendentes de uma família ancestral na bruxaria, toda composta por mulheres, as gerações estão amaldiçoadas a nunca conseguirem o amor verdadeiro.

Quando a personagem de Nicole Kidman mata, sem querer, seu namorado abusivo apenas usando ervas, as duas se enroscam em uma situação complicada com a lei e tentam a todo custo se livrar do detetive que busca o corpo do falecido agressor.

Além de debater sobre relacionamentos abusivos, luto, suicídio e família, Da Magia à Sedução usa mais do que o imaginário bruxo e fala com certa fidelidade sobre como as bruxas conhecem as ervas e são curandeiras, mas ainda melhor: fala sobre como são mesmo feitos os feitiços. Na infância, a personagem de Sandra Bullock faz um feitiço para que seu homem dos sonhos seja perfeito e inexistente, e mais importante do que o romance do filme, a verdade é  que feitiçaria é exatamente mudar o ritmo da vida com o poder da mente (falando bem superficialmente sobre o tema, claro!).

Agora conta pra gente qual desses é o seu filme preferido sobre bruxas e se você sabia que todos eles bebiam mesmo da fonte real dessa religião pagã. Estamos te esperando nas nossas redes sociais: Twitter, Insta e Face.

*Crédito da foto de destaque: Arquivo pessoal

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Eventos Música

João Rock anuncia line-up e inicia pré-venda dos ingressos para 2022

Com mais de 27 atrações espalhadas por 3 palcos, o festival é considerado um dos maiores eventos musical do país

Foi a gente que pediu, sim! O João Rock, um dos maiores festivais de música do país, confirmou uma line-up daquelas para a 19ª edição, que está marcada para 11 de junho de 2022 em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. A pré-venda dos ingressos já começou e o lote é limitado. 

As atrações são variadas e contam com nomes como Pitty e Nando Reis, em um show especial chamado “Pitty e Nando”, Baiana System, Djonga, Humberto Gessinger, Titãs, Natiruts, CPM 22 e, juntos, Emicida, Criolo e Céu, que também prepararam um show especial criado exclusivamente para o festival, todos eles foram confirmados para o Palco João Rock.

Já no Palco Brasil, que tradicionalmente homenageia regiões e movimentos musicais brasileiros, terá como tema o Rio de Janeiro com Erasmo Carlos, Gabriel o Pensador, Cidade Negra, Marcelo Falcão, Barão Vermelho e Planet Hemp

No Palco Fortalecendo a Cena, os shows serão de Poesia Acústica, o casal de rappers Cynthia Luz e Froid, Lagum, Matuê, Coruja BC1 e Rashid, que recebe Drik Barbosa e Lellê em um encontro especial para o público do evento. 

João Rock
Foto: Divulgação

O público estimado para a 19ª edição é de mais de 70 mil pessoas, vindas de todo o país. O festival é conhecido por sua representatividade, e conquistou o público promovendo dentro e fora do palco o encontro de gerações que buscam viver o conceito do evento: um mundo de música, paz e diversão, durante 14 horas de música, sem intervalo.

A pré-venda dos ingressos já começou e vai até as 23h59 do dia 1º de novembro, ou até o final do lote, que tem quantidade limitada. A compra do ingresso pode ser feita online através do site do festival e em Ribeirão Preto, nas lojas Ophicina do Shopping Iguatemi Ribeirão Preto e Novo Shopping.

 

Estão disponíveis ingressos para Pista, Camarote João Rock, Pista Premium e Camarote Colorado. Confira os valores:

Pista

R$ 140,00 – meia entrada

R$ 150,00 – solidário

R$ 280,00 – inteira

Camarote João Rock

R$ 300,00 – meia entrada

R$ 320,00 – solidário

R$ 600,00 – inteira

Pista Premium

R$ 340,00 – meia entrada

R$ 360,00 – solidário

R$ 680,00 – inteira

Camarote Colorado

R$ 640,00 (valor único – open bar e open food)

*ingresso solidário válido para doação de 1 kg de alimento não perecível – entregue no evento.

Vale lembrar que, quem adquiriu os ingressos em 2020 e 2021, quando houve o adiamento do festival por conta da pandemia, permanecerão válidos para 2022, de acordo com a Lei 14.046/2020.

 

Quem aí também não via a hora de assistir todas essas brasilidades ao vivo? Conta pra gente, nas nossas redes sociais,  quem você está mais ansioso pra ver de volta aos palcos. Insta, Face, Twitter

 

*Crédito da foto de destaque:Divulgação

 

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Notícias Séries

Crítica: a terceira temporada de You é a melhor até agora

Joe e Love buscam por um recomeço após os acontecimentos da segunda temporada

[Contém spoiler]

A terceira temporada de You, que retrata os crimes do stalker  Joe Goldberg, foi muito aguardada pelos fãs da série. E posso garantir, que pelo menos por aqui, que as expectativas foram alcançadas com sucesso. No entanto, diante de todos os acontecimentos de Madre Linda, o novo palco dos assassinatos de Joe e Love, é importante que algumas ressalvas sejam feitas.

Primeiramente, quando a Netflix confirmou o lançamento da quarta temporada antes mesmo que a terceira chegasse à plataforma, já era de se imaginar que o núcleo precisaria de mais tempo para se desenvolver, ou então, que o streaming não deixaria de extrair cada gota dessa narrativa de uma forma (quase) desnecessária. Ficamos com a segunda opção.

No entanto, se antes já haviam muitos elementos em questão, engana-se quem imaginava que a terceira temporada traria um calmo recomeço para o casal psicótico mais amado da Netflix. Um turbilhão de acontecimentos atravessa a vida dos dois, começando pela morte da primeira obsessão de Joe em Madre Linda: Natalie Engler.

You

O assassinato da personagem logo de cara rompe com o padrão das demais temporadas de You, no qual, Joe passa todos os episódios se envolvendo em diversos crimes por uma mulher amada. A série passa a destacar a cumplicidade do casal protagonista para encobrir os inúmeros assassinatos que cometem, juntos ou separados. O desenrolar das investigações beneficia os dois de uma maneira que funciona bem até certo ponto, mas que depois beira o ridículo.

Joe e Love

You

Dessa vez, o relacionamento com Love deixa de ser um sonho e passa a ser um problema. Afinal, a única coisa que mantinha Joe interessado no casamento, era o nascimento da filha, e isso não aconteceu. O bebê era um menino, e isto fez com que o stalker se afastasse emocionalmente de vez dessa relação.

Mas Love não é uma mulher sobrecarregada e traída como qualquer outra. A atuação fantástica de Victoria Pedretti nos faz sentir na pele todas as emoções psicóticas pelas quais a personagem passa, desde matar a amante do marido com um machado, até a dor e o sofrimento provenientes do luto pela morte do irmão Forty.

Love, por mais descontrolada que seja, ainda consegue gerar identificação e, até, um certo nível de empatia pelo empenho para manter o casamento. Em contrapartida, é muito difícil torcer por Joe nessa temporada. Mesmo se esforçando para viver a paternidade de um jeito “normal”, a forma como ele se desliga completamente de Love quando está obcecado por outra é desgastante, para ele e para a narrativa. Claro, não é fácil pedir o divórcio para uma assassina, e que sabe de todos os seus crimes. Mas é irritante como ele ainda pensa que é possível ser um bom pai, tratando dessa maneira a mãe da criança.

A melhor temporada até aqui

You

Mas, o que faz a terceira temporada ser melhor que as anteriores? Love. Na segunda temporada, por mais que a personagem em si tenha se revelado nos últimos episódios, a grande maioria dos outros personagens eram acessórios, que a descreviam para Joe em muitos níveis.

Aqui, Love é realmente protagonista, possui emoções complexas e uma cumplicidade mortal com o marido. O que a série traça a partir deste ponto é realmente cativante e nos faz ficar presos até o último minuto da trama.

E então, o que você achou da terceira temporada de You? Gostaria de um final diferente? Conte pra gente nas nossas redes sociais – InstaFace e Twitter –  e nos acompanhe para ficar por dentro de outras novidades do mundo do entretenimento.

 

 

*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Netflix

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Entretenimento Notícias

HBO Max confirma estreia de Sandy + Chef, programa culinário

Sandy + Chef, programa de culinária apresentado por Sandy é confirmado pela HBO Max e tem estreia marcada para 11 de novembro

O programa Sandy + Chef já tem estreia marcada para dia 11 de novembro, pela HBO Max e estará disponível na plataforma de streaming da HBO.

Com participações de convidados especiais e chefs famosos, Sandy está no comando desse original HBO e o programa é uma versão brasileira de Selena + Chef, comandado por Selena Gomez, na versão estadunidense.

Foto: Divulgação

Os nomes de Paola Carosella e dos familiares de Sandy, como seu marido, Lucas Lima, e seus pais, Xororó e Noely, já foram adicionados à lista de convidados. Os chefs Murakami, Lili Almeida, Thiago Castanho, Renata Vanzetto e João Diamante também já foram confirmados, além de  termos a promessa de ver os sogros de Sandy e sua cunhada, Mônica, e o irmão, Junior, nessas aventuras culinárias também.

Quem mais está contando os dias para essa estreia? Conta pra gente, nas nossas redes sociais – Twitter, Insta e Face -, quais as suas expectativas para essa novidade maravilhosa.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Cinema Entretenimento

Halloween: Top 8 filmes para as crianças não ficarem fora da data

Para não deixar a criançada de fora das comemorações de Halloween, separamos 8 filmes imperdíveis para maratonar

Texto escrito com a colaboração de: Bárbara Kazue e Mallú Amábili

Outubro é mês das crianças e também é mês de susto, e como essas duas coisas casam bem se usadas na medida certa, separamos oito filmes imperdíveis para o público infantil.

Mas a diversão não é só para as crianças, porque cada um desses filmes também fez parte das nossas infâncias e nunca deixarão de ser importantes e amados.

E a gente jura que não tem só Tim Burton!

A Noiva Cadáver (2005)

Foto: Divulgação

Prometemos não ter só Tim Burton, mas é impossível deixar de fora esse filme tão incrível!

A Noiva Cadáver é uma produção fantástica , toda feita em stop-motion e que traz uma lição de vida muito importante: não confie em estranhos. A pobre Emily perdeu mais do que sua herança ao abdicar de sua família por causa de um amor juvenil e sem muitos conhecimentos e, assim, acabou presa em uma história de amor não correspondido, esperando um amor para além do túmulo.

Com cenários sinistros no mundo dos vivos e uma vida noturna agitada no mundo dos mortos, o filme usa esqueletos, figuras históricas e números musicais para falar de amor, abandono e luto. É lindo, e garante a qualidade de stop-motion que o diretor sempre promete em seus filmes.

Coraline (2009)

Foto: Divulgação

Se tem alguém que entende de stop-motion, esse alguém é o diretor Henry Selick. O diretor já fez inúmeras parcerias com o próprio Tim Burton, mas nessa empreitada ele foi sozinho.

Originalmente chamado Coraline e o Mundo Secreto, o filme que todos conhecemos como Coraline conta a história de como se mudar e enfrentar as adversidades da vida pode ser doloroso, ainda mais se você for uma criança.

Adaptado do livro homônimo escrito por Neil Gaiman, Coraline fala sobre traumas, superação, perda e coragem. Também brinca com a tradição de gatos pretos serem vilões e usa isso contra o público, destacando que talvez eles só sejam bons mensageiros.

O Estranho Mundo de Jack (1993)

Foto: Divulgação

Parceria entre Henry Selick e Tim Burton, O Estranho Mundo de Jack é um inegável filme de Halloween que traz a nossa infância de volta.

Jack é um esqueleto que é uma celebridade na Cidade do Halloween, mas que se cansou de só fazer isso e então acabou descobrindo, enquanto vagava pela floresta, a Cidade do Natal. Inspirado e motivado pela novidade, Jack se junta ao seu povo para roubar o natal e criar uma versão particular da data.

O Estranho Mundo de Jack brinca com a figura de bruxas, vampiros e monstros lendários, e usa isso para ensinar que o Halloween é tão importante quanto o natal, e que está tudo bem você ser bom em uma coisa e não saber nada sobre outra. A vida é feita de singularidades!

Frankenweenie (2012)

Foto: Divulgação

A gente promete não ser só sobre o Tim Burton, mas é impossível não falar sobre a filmografia do diretor quando pensamos em Halloween… 

No filme Frankenweenie, Tim Burton dirige um longa-metragem stop-motion que adapta uma obra já dele. O filme homônimo, de 1984, era um curta metragem live action e satirizava um filme de 1931, que se baseia na obra literária Frankenstein, da autora inglesa Mary Shelley.

Apesar de parecer uma corrente cheia de elos e sem nenhum final, Frankenweenie é um filme sobre um garoto que não supera a morte de seu cãozinho, então o traz de volta à vida por uma engenhoca.

Com abordagens importantes sobre superação e luto, o tema preferido de Tim Burton se mostra eficiente – de novo – em uma obra sua, e usa a figura de Victor como escada para crianças que gostam de Halloween e que não se enquadram, exatamente, em um contexto fofinho da sociedade.

A Casa Monstro (2006)

Foto: Divulgação

Esse sim é sobre o dia das bruxas, e não é para menos! A Casa Monstro é a escolha ideal para aprender sobre limites, boa vizinhança e dores pessoais.

Dirigido por Gil Kenan, A Casa Monstro é mais um stop-motion que não poderia faltar na lista! E como tal conta sobre três crianças que, por uma situação complexa, acabam indo parar dentro da casa do senhor Epaminondas, o senhor casca grossa e mal humorado que mora na casa da frente de D.J., e que odeia que as pessoas cheguem perto do seu gramado.

Um clássico para falar que nem só os homens são vilões e que nem toda mulher quer ser mãe, o filme narra uma aventura curiosa e eficiente sobre bullying, vingança e empatia. A Casa Monstro é um ótimo filme para o Halloween e prova que a magia de se assustar com pouco não é exclusiva da infância.

Xuxa Abracadabra (2003)

Foto: Divulgação

Caso você tenha sido uma criança durante os anos 2000, Xuxa com certeza fez parte da sua infância e merece ser rememorada. Deixando para trás os clássicos como O Mistério de Feiurinha, Lua de Cristal e todos os XSPB, a gente trouxe um dos filmes mais esquecidos do rolê: Xuxa Abracadabra.

O filme não tem uma pegada muito Halloween, mas toda a magia e fantasia da produção são dignas do Dia das Bruxas. Aqui, a rainha dos baixinhos é uma bibliotecária que toma conta dos filhos de um amigo durante uma noite. O que era pra ser apenas mais um dia com as crianças se torna em uma incrível aventura, já que os três vão parar dentro de um livro e passam a vivenciar os contos de fadas mais conhecidos e amados. 

Noitários de Arrepiar (2021)

Foto: Divulgação/ Netflix

O filme é a mais nova aposta da Netflix para crianças. Aqui acompanhamos Alex (Winslow Fegley), um jovem que adora histórias de terror e até chega a escrever as suas próprias. Um dia, o garoto se vê prisioneiro no apartamento de uma bruxa (Krysten Ritter), em Nova York.

Lá, ele conhece Yasmin (Lydia Jewett), que também está presa, e descobre que deverá criar histórias novas todas as noites para sobreviver. 

Manual de Caça aos Monstros (2020)

Foto: Divulgação/ Netflix

Nesse filme da Netflix, conhecemos Kelly Ferguson (Tamara Smart), uma jovem babá que, ao tomar conta de uma criança durante o Halloween, embarca em uma aventura digna de monstros, sociedade secreta e muita aventura. Nesse universo, os monstros são responsáveis pelos pesadelos das crianças e se alimentam disso, sendo coordenados pelo maior medo dos baixinhos, o Bicho Papão. 

Quando a criança cuidada por Kelly é raptada, ela se junta a um grupo secreto de babás, com direito a um Manual, listando todos os monstros e diversas geringonças incríveis, à la espião secreto.

O filme conta com Tom Felton, o Draco de Harry Potter, e Indya Moore.

Agora nos conta quais desses filmes você mais quer assistir agora no Halloween! Estamos ansiosas para saber sobre isso, e você nos encontra nas nossas redes sociais: Twitter, Insta e Face.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Resenha | Valéria

Sexy sem ser vulgar, a série espanhola é leve e traz questões sociais importantes

 

Atenção: contém spoilers 

Baseada nos livros da autora Elizabeth Benavent, a série Valéria produzida pela Netflix se define como uma comédia romântica, com dramas e acontecimentos cotidianos. Considerada muito parecida com Sex and the City, a produção espanhola tem sua própria identidade e revela temas importantes que devem ser discutidos.

A trama gira em torno da protagonista que leva o mesmo nome da série, Valéria, interpretada por Diana Gómez. Uma mulher de quase 30 anos que se sente presa em vários aspectos da vida. Casada com Ádrian (Ibrahim Al Shami J.), ela se percebe em um relacionamento que não lhe faz mais sentido. Além disso, se vê perdida na sua carreira como escritora, em um momento de bloqueio e não consegue finalizar seu livro. 

Apesar da série mostrar muito o lado e os problemas de vida de Valéria, a produção tem um enredo muito valioso que ressalta a amizade entre quatro mulheres nos seus vinte e poucos anos. Valeria, Lola, Nerea e Carmen formam um grupo de amigas que são totalmente diferentes e, em meio a todos os dramas da vida e as brigas, fazem da amizade um lugar transformador.

Foto: Divulgação Netflix

A protagonista

Como mencionado, a série gira em torno da história de Valéria que se sente perdida, tanto no trabalho quanto no casamento. Todos esses problemas se juntam e formam uma bola de neve, transmitindo bem a realidade de um relacionamento e as dificuldades da vida adulta. A falta de dinheiro e o desespero fazem com que ela busque empregos que não lhe agradam nem um pouco. Por um acaso, seu marido Ádrian, um fotógrafo frustrado, também não está feliz em sua carreira. E todas essas dificuldades se refletem no casamento e Valéria sente um afastamento do companheiro, além da falta de apoio em sua carreira de escritora. Essas questões fazem com que a bola de neve esfrie a relação, criando dúvidas sobre seus sentimentos por Ádrian.

Foto: Divulgação Netflix

Como toda trama, algo de emocionante tinha que acontecer, o que não é diferente com a série. Através de sua amiga Lola, Valéria conhece Víctor (Maxis Iglesias), um empresário que começa a mexer com os sentimentos da protagonista. Além do estilo provocador e sedutor, Víctor faz de tudo para ficar com Valéria. E é o que acontece, a personagem se rende e, no começo, ela topa se aventurar por prazer. Sim, Valéria trai seu marido, mas não vou julgá-la, o que não quer dizer que concorde com sua atitude. O que vale ser analisado é como um relacionamento é complexo e a série retrata muito bem o lado da mulher que não está bem, se sente sozinha e desesperada, em vários sentidos da vida.

Outra questão é: durante e após o envolvimento com Víctor, Valéria finalmente consegue escrever seu livro que fala da sua própria vida, suas frustrações, suas aventuras prazerosas e sexuais com o amante. No final da primeira temporada tudo parece se encaixar na vida profissional da escritora. E é aí que um tema importante é discutido na série. Ao procurar uma editora, Valéria recebe uma proposta para publicar seu livro, o problema é que ela deveria publicá-lo com um pseudônimo masculino, escondendo sua identidade. Infelizmente, isso acontece não só na ficção. Valéria agora possui dois questionamentos, aceitar a proposta e pegar o dinheiro ou se posicionar por meio de seus princípios como mulher e escritora, mas continuar com dificuldades financeiras.

Foto: Divulgação Netflix

O quarteto de amigas

Na primeira temporada, a série demora a desenvolver as questões relacionadas a vida das personagens amigas de Valéria. É claro que a produção tem o objetivo principal de falar sobre a protagonista, mas durante a temporada os episódios deixam brechas sobre os problemas das amigas que fazem a gente se interessar por essas histórias.

Lola, interpretada por Silma López, possui traumas familiares relacionados à sua mãe, que foi embora de casa para seguir sua carreira como música, deixando os filhos sob os cuidados do pai. Essa ausência materna fez com que Lola sentisse muita raiva e mágoa da mãe, a culpando por várias situações da vida, inclusive por ser uma pessoa fria que tem dificuldades em ter relacionamentos mais sérios ou também por sempre estar em relacionamentos problemáticos. Como filha mais velha, Lola passou a ter um papel de mãe, cuidando de seu irmão.

Foto: Bastidores Valéria / Maria Heres

Um outro assunto também discutido na série causado por problemas familiares é sobre Nerea (Teresa Riott), ao se descobrir homossexual, a personagem que mora com os pais tem receio e medo de ser descoberta, já que possui uma família muito conservadora. Além disso, ela se sente mal por cursar direito e trabalhar no escritório da família, algo que ela nunca teve vontade de fazer. Temos aí um assunto bem pertinente em várias famílias, para seguir o caminho dos pais e os ver felizes e confortáveis.

Por muito tempo, Nerea se viu com medo e teve dificuldades em se aceitar, quando seus pais descobrem sua orientação sexual, ela vê sua vida mudar completamente. Sem emprego e apoio financeiro da família, a personagem precisa finalmente correr atrás do que ela ama, mas, o que ela gosta de fazer? Nerea nunca teve a liberdade de seguir suas vontades, o que acaba a deixando confusa e perdida. Além disso, ela não consegue se envolver profundamente nos relacionamentos, mesmo que  queira, Nerea reage aos envolvimentos com frieza e sempre se afasta das pessoas quando sente algo especial.

Foto: Felipe Hernández / Divulgação Netflix

Já dá para perceber que relacionamento, tanto familiares quanto românticos fazem parte da série, e isso é o que movimenta a trama. Mesmo que na primeira temporada não vemos essas questões se destacarem quando falamos das amigas de Valéria, a segunda temporada retoma essas questões e traz à tona as interrogações deixadas de lado. É o que acontece com Carmen (Paula Malia). A personagem, caracterizada por ser desastrada, se apaixona pelo colega de trabalho. A insegurança toma conta de Carmen, que além de não se impor sobre suas vontades na relação, também deixa de tomar decisões no trabalho, com medo da reação do parceiro. Sabe quando a mulher se sente inferior ao homem em âmbitos profissionais? É exatamente o que acontece com a personagem. A série, por sua vez, traz questionamentos interessantes sobre essas situações e o que nos faz refletir muito sobre questões comuns que não deveriam ser consideradas normais.

Foto: Divulgação Netflix

Assuntos discutidos na série

Valéria não mostra somente problemas no casamento, na família ou namoro, a série é leve e tem um pouco de comédia, mas traz sempre falas e cenas que nos deixam refletir sobre comportamentos que muitas mulheres passam ou que nós mesmas fazemos. 

Principalmente quando o assunto é liberdade e fazer aquilo que temos vontade, seja ao se colocar como submissa em um relacionamento, se sentir inferior ao colega e mal por demonstrar o seu melhor, seja se prender em um relacionamento que não faz bem por medo das consequências e da carência afetiva. A primeira temporada não consegue colocar esses assuntos em pauta e faz com que a personagem Valéria seja o foco, junto ao Ádrian e Victor, o triângulo amoroso. Talvez isso torne a trama um pouco mais quente e menos problematizadora. Podemos ver a partir da segunda temporada um reviravolta em questão de roteiro, não que ela não seja quente haha, mas a série traz um conteúdo diferente sem perder a essência inicial.

Foto: Divulgação Netflix

Valéria é leve e ótima não só para mulheres, é necessário rever algumas atitudes e a série nos faz ter outras perspectivas sobre as vontades e prazeres femininos. Olhar sem as amarras do conservadorismo, ver com os olhos das personagens e entender que essas questões são muito importantes e devem ser, sim, discutidas em qualquer tipo de relacionamento.   

Assista ao trailer aqui

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Bienal do Livro Rio contará com autores internacionais

 

Divulgado nesta segunda-feira (25), a XX edição da Bienal terá formato híbrido e a programação será transmitida pela internet

Valter Hugo Mãe, grande escritor português, é um dos nomes internacionais confirmados para a XX edição da Bienal do Livro Rio, o maior festival de cultura e literatura do país. O autor virá ao Brasil para participar do evento, que acontecerá entre os dias 3 e 12 de dezembro deste ano, no Riocentro, na Barra da Tijuca.

O escritor acaba de lançar, em Portugal, seu oitavo romance: As Doenças do Brasil. O livro conta uma história de aventura, resistência e busca pela paz. Ele participará de uma sessão na mesa “A nação na língua”, sobre literatura e diversidade.

A programação deste ano também conta com Mariana Enriquez, escritora argentina que lançou recentemente o romance fantástico Nossa Parte de Noite. A obra está sendo comparada a Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez, fazendo sucesso entre os leitores. 

Mais autores

Outra confirmação é o mestre dos mangás japonês, Junji Ito, especialista em histórias de horror. Como a Bienal do Livro adotará um modelo híbrido, a partir deste ano, ele marcará presença online, assim como Matt Ruff, autor norte-americano de suspense e histórias em quadrinhos, como Lovecraft Country, adaptado pela HBO para uma série de TV.

Julia Quinn, escritora de romances de época e autora de “Bridgerton”, que deu origem a série para Netflix, também estará presente. Junto dela, a autora norte-americana de romances históricos e contemporâneos Beverly Jenkins e pelo segundo ano consecutivo, Josh Malerman, o autor de Bird Box, que deu origem à adaptação cinematográfica com Sandra Bulock.

Já deu pra notar que a Bienal do Livro Rio desse ano tá imperdível, né? Qual foi o seu autor favorito anunciado até agora? Conta pra gente lá nas redes sociais do Entretetizei – Twitter, Insta e Face.

Créditos da foto destaque: Publish News

 

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