Evento reuniu os maiores nomes da cultura digital em painéis, performances, interações, meet & greets e muito mais
Promovida pela Paramount e pela Dream Factory, a VidCon São Paulo terminou no último domingo (9) e reuniu 9 mil pessoas ao longo dos três dias de evento, no São Paulo Expo. Foram promovidos mais de 70 painéis, ultrapassando a marca de 200 talentos entre criadores e painelistas, e sessões de Meet & Greet que totalizaram 16 horas de encontros inesquecíveis entre fãs e criadores.
No último dia, segundo dedicado à COMUNIDADE, a diversão foi garantida no painel Notícias de Celebridades: fofoca tem limite!, com Lorelay Fox, Chico Barney, Lumena Aleluia e Bruna Pinheiro. O humor também não ficou de fora. Raquel Real conduziu um bate-papo com Pequena Lo, onde a creator falou sobre diversidade na atuação:
“Tenho vontade de fazer outros papéis, um drama, ou uma vilã. Eu tenho vontade de ir para a TV, abrir mais esse leque de público. Porque muita gente me conhece, mas quero furar essa bolha.”
Também teve glitter no painel Por trás da Make, com Lorelay Fox, Vanessa Lopes e Bielo Pereira, refletindo sobre padrões de beleza. “Sou uma pessoa que gosta de trazer a beleza natural, mas dá para se maquiar também. Você pode trazer a maquiagem de uma forma em que se sinta bem e mais natural”, comentou Vanessa Lopes.
E tem novidade! O reality inédito Solução MTV foi a competição anunciada pela MTV, em parceria com o SENAI, diretamente da VidCon São Paulo apresentada por Santander. Erick Krominski, que comandará o programa, disse:
“Uma grande diferença do Solução MTV é que embora os participantes precisem trabalhar em parceria para resolver um desafio proposto a cada episódio, eles competem entre eles o tempo todo, pois, no fim, só teremos um vencedor. Quem se sair melhor nessa competição ganhará a quantia de 15 mil reais para investir em equipamentos que sejam úteis para realizar um sonho profissional. E nessa disputa, teremos três jurados que serão os responsáveis por analisar o desempenho desses jovens profissionais e escolher o vencedor.”
No painel ele esteve acompanhado das juradas e especialistas do programa: Giselle Santos, consultora de Inovação e Tecnologias Educacionais, e Carolina Lourenço, mentora de Desenvolvimento de Carreira e Empresa e Analista Comportamental.
No palco principal, o painel A Vida Depois do Reality Show com Chico Barney,Lipe Ribeiro, Lumena Aleluia e Mack, entreteve a galera. Em seguida, Patrícia Ramos, Camila Loures, Pequena Lo e Isaias Silva se reuniram para uma discussão sobre Os Fandoms e seus Impactos. As dancinhas também envolveram a galera no Desafio de Dança com Beto Martine,Juliano Floss e Vanessa Lopes.
E para fechar a edição de 2023, Lorelay Fox comandou o Quiz VidCon São Paulo, com Authentic Games, Morimura, Sofia Santino, Jooj Natu, Vanessa Lopes, Natan Por Aí e Yarley.
O que você mais curtiu da primeira edição da VidCon São Paulo? Confira a cobertura completa do Entretetizei no Instagram, Twitter e Facebook e nos siga para mais notícias de entretenimento!
*Crédito da foto de destaque: divulgação/VidCon São Paulo
Todos os filmes da franquia podem ser assistidos na maratona do Telecine Premium e estão disponíveis no catálogo
Hora de maratonar! O Telecine nos deu uma missão possível para se entrar no clima da estreia de Missão: Impossível – Acerto de Contas – Parte 1 nos cinemas. Eles prepararam uma maratona especial com todos os seis filmes da franquia centrada no agente Ethan Hunt, interpretado por Tom Cruise.
Os filmes são sucessos de bilheteria, e já arrecadaram mais de US$ 3,5 bilhões ao redor do mundo, entre 1996 e 2018. Vai encarar esse desafio? Os longas serão exibidos nos dias 13, 14 e 15 de julho e também podem ser assistidos no catálogo on demand, disponível no Globoplay e nas plataformas de streaming das operadoras.
A programação tem início no dia 13 de julho, às 17h45, com a exibição dos três primeiros filmes da franquia: Missão: Impossível (1996), Missão: Impossível 2 (2000) e Missão: Impossível 3 (2006).
Já na sexta, dia 14, a partir das 17h20, o aquecimento continua com as exibições de Missão: Impossível – Protocolo Fantasma (2011), Missão: Impossível – Nação Secreta (2015) e Missão: Impossível – Efeito Fallout (2018). Essa não dá pra perder!
Gif: reprodução/GIPHY
Agora, quem precisar de uma nova chance de assistir à maratona, terá mais uma oportunidade no sábado (15), quando o Telecine Premium exibe em sequência todos os seis filmes em uma programação de mais de doze horas, com início às 8h25. Ethan Hunt nunca é demais, não é mesmo?!
Os filmes Missão: Impossível podem ser assistidos também na cinelist Franquias do Cinema, que inclui outros campeões de audiência e bilheteria para o público maratonar à vontade. É o caso da saga Indiana Jones, que no último dia 30 de junho lançou um novo capítulo nos cinemas, trazendo Harrison Ford de volta ao papel do amado arqueólogo.
Também estão no acervo os três primeiros filmes de John Wick, estrelados por Keanu Reeves, e a animação Meu Malvado Favorito (2010) — incluindo a trilogia original e os dois spin-offs, Minions 1 e 2.
E ainda tem mais: os fãs podem conferir todos os títulos de Crepúsculo (2008) e Cinquenta Tons de Cinza (2015), além dos clássicos Jurassic Park (1993), Top Gun (1986), De Volta Para o Futuro (1985) e Tubarão (1975).
E aí, gostou da maratona? Vai encarar esse desafio? Conta pra gente através das redes sociais do Entretetizei — Insta, Twitter, Face — e nos siga para ficar por dentro das novidades do mundo do entretenimento.
O primeiro volume da trilogia Jogos de Herança apresenta uma família que adora enigmas e segredos
Hora de ativar seu modo detetive, porque o primeiro volume desta trilogia Jogos de Herança, de Jennifer Lynn Barnes, vai te prender em um mistério com muitas pistas.
Publicado pela editora Alt, a obra foi considerada best-seller do New York Times e esteve entre os Top 100 pela Amazon no ano de 2020.
Sobre a obra
Os planos de Avery Grambs para o futuro já estão traçados, sobreviver ao ensino médio para ganhar uma bolsa de estudos e garantir sua independência, mas quando o milionário Tobias Hawthorne morre tudo muda completamente.
Tobias Hawthorne deixa uma herança e para recebê-la ela precisa se mudar para a Casa Hawthorne, lugar repleto de enigmas e quebra-cabeças, algo que o falecido ama. Porém, a família do magnata pode complicar tudo ainda mais.
Ao descobrirem que acabaram de ser despojados, todos começam a vê-la como uma ameaça, obstáculo ou enigma. Principalmente os quatro netos misteriosos dele: Grayson, Jameson, Xander e Nash.
Agora, com toda a fortuna deixada para ela, Avery precisará jogar se quiser sobreviver às charadas e à raiva das pessoas com quem precisará conviver.
Jogos de Herança
Se você está com ressaca literária, esse é um livro perfeito para te fazer sair dela. Com um enredo intrigante do início ao fim, Jogos de Herança consegue te prender em cada página, enquanto Avery descobre segredos.
Com personagens tridimensionais e acontecimentos a todo momento, a autora consegue construir perfeitamente a atmosfera de mistério e a apreensão que rodeia cada cômodo da enorme casa.
A criatividade ao elaborar os enigmas de Thobias também é um ponto alto da obra, já que eles nunca são previsíveis, além disso, as histórias se conectam de uma maneira perfeita, eficiente e sem pontas soltas.
A trama principal, sobre a herança e os enigmas é eletrizante e as tramas secundárias também são ótimas, como por exemplo, o triângulo amoroso entre Avery e dois netos Hawthorne e, a misteriosa história da falecida Emily, uma amiga próxima dos meninos que viveu no mesmo terreno.
Com cenários diferentes, frases marcantes, cenas de tirar o fôlego e plot twist atrás de plot twist, é impossível parar de ler.
Além disso, uma adaptação para as telas vem aí! O projeto da série, que vem da Sony Pictures TV e da Osprey Productions, está em desenvolvimento pela Amazon, mas ainda não há previsão de lançamento.
Para quem gosta de Entre Facas e Segredos, o enredo de Jogos de Herança, que possui suas similaridades com o filme, vai ser uma leitura cativante.
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*Crédito da imagem de destaque: reprodução/Twitter @editoraalt
Essa será a estreia do ator em uma produção musical
Na manhã de hoje (10), foi confirmado que Park Bo Gum estrelará o musical Let Me Fly, indicado a seis prêmios (Grande Prêmio, Melhor Musical, Melhor Roteiro Original, Melhor Composição, Melhor Arranjo/Diretor Musical, Melhor Novo Ator) no 7º Korea Musical Awards e ganhou três das categorias, incluindo Melhor Musical, Melhor Composição (Min Chan Hong) e Melhor Novo Ator (Lee Hyung Hoon) em 2022.
Let Me Fly contará a história de Nam Won, que se torna um senhor de 70 anos devido aos efeitos da radiofrequência durante uma noite em 1969. Uma história que se cruza entre o passado e o futuro, o imaturo Nam Won luta para voltar ao passado. Além de Nam Won, há a avó Sun Hee que tenta ajudá-lo, e o único amor de Nam Won, Jung Boon.
Park Bo Gum interpretará o jovem Nam Won junto com Ahn Ji Hwan e Shin Jae Beom. O Nam Won mais velho será interpretado por Kim Tae Hwan, Kim Do Bin e Lee Hyung Hoon, Sun Hee será interpretado por Bang Jin Ui, Yoon Gong Joo e Choi Soo Jin, e Jung Boon será interpretado por Na Ha Na , Hong Ji Hee e Im Ye Jin.
Let Me Fly está programado para se apresentar um total de 100 vezes de 26 de setembro a 10 de dezembro no YES24 Stage em Seul. Em seguida, o elenco viajará para cumprimentar o público em Busan, Anyang e muito mais. Além disso, é esperado que a produção seja televisionada ou entre em algum streaming.
Ansiosos para verem o Park Bo Gum cantado? Conta pra gente através das redes sociais do Entretetizei — Insta, Twitter, Face — e nos siga para ficar por dentro das novidades do mundo do entretenimento e da música.
É Assim que Acaba e Vermelho, Branco e Sangue Azul ganham data de estreia
A última semana foi bem movimentada para os fãs de Colleen Hoover e Casey McQuiston. Asobras literárias que ganharam adaptação para o audiovisual tiveram as datas de estreias confirmadas pelas produtoras. Confira abaixo os detalhes de cada uma delas.
É Assim que Acaba
Anotem no calendário: É Assim Que Acaba estreia nos cinemas em 9 de fevereiro de 2024. A data foi divulgada pela Sony Pictures, produtora do longa-metragem.
O romance mais pessoal escrito por Hoover, conta a história de Lily Bloom,interpretada por Blake Lively,uma jovem que se mudou de uma cidadezinha do Maine para Boston, se formou em marketing e abriu a própria floricultura. E é em um dos terraços de Boston que ela conhece Ryle Kincaid,que será interpretado por Justin Baldoni,um neurocirurgião confiante, teimoso e talvez até um pouco arrogante, com uma grande aversão a relacionamentos, mas que se sente muito atraído por ela.
Durante a convivência, Lily se vê no meio de um relacionamento turbulento que não é o que ela esperava. Mas será que ela conseguirá enxergar isso, por mais doloroso que seja?
O livro aborda a complexidade das relações tóxicas e o misto de sentimentos entre amor e abuso. E aí, já estão ansiosos para assistir esse romance emocionante nas telas?
Vermelho, Branco e Sangue Azul
Veio aí! OPrime Video divulgou a data do romance LGBTQIAPN+ disponível no streaminga partir do dia 11 de agosto.
O anúncio veio acompanhado do trailer oficial. Assista aqui:
Quando sua mãe foi eleita presidenta dos Estados Unidos, Alex Claremont-Diaz (Taylor Perez) se tornou o novo queridinho da mídia norte-americana. Bonito, carismático e com personalidade forte, Alex tem tudo para seguir os passos de seus pais e conquistar uma carreira na política, como tanto deseja.
Mas quando sua família é convidada para o casamento real do príncipe britânico Philip, Alex tem que encarar o seu primeiro desafio diplomático: lidar com Henry (Nicholas Galitzine), irmão mais novo de Philip, o príncipe mais adorado do mundo, com quem ele é constantemente comparado ― e que ele não suporta.
O encontro entre os dois sai pior do que o esperado, e no dia seguinte todos os jornais do mundo estampam fotos de Alex e Henry caídos em cima do bolo real, insinuando uma briga séria entre os dois. Para evitar um desastre diplomático, eles passam um fim de semana fingindo serem melhores amigos e não demora para que essa relação evolua para algo que nenhum dos dois poderia imaginar ― e que não tem nenhuma chance de dar certo. Ou tem?
Qual das adaptações literárias você está com mais vontade de assistir? Conta pra gente através das redes sociais do Entretetizei – Insta, Face e Twitter – e aproveite também para nos seguir e ficar por dentro de tudo que acontece no mundo do entretenimento e dos livros.
Anna abriu o jogo sobre sua carreira e trajetória na música, quais são as suas referências e ainda contou sobre as surpresas para o futuro
Anna não é só uma cantora. É assim que podemos resumir a versatilidade e os múltiplos talentos da artista. Só para ilustrar, ela canta, dança, interpreta e ainda quer aprender a dublar. Ou seja, tem pouca idade mas já ostenta uma bagagem de dar inveja. Para o Entretê, ela falou sobre tudo: início da carreira, referências, ancestralidade, single novo, planos para o futuro…
Vocês já entenderam, né? Para conhecer e saber mais sobre Anna, confira a entrevista completa!
Entretetizei: Anna, a sua carreira profissional na música começou depois da sua participação no The Voice, em 2016? Como foi sua história com a música e quando soube que esse era o caminho que queria seguir?
Anna: Na verdade, eu trabalho com música desde os 13 anos, canto desde os três e danço desde os seis. A atuação veio um pouco depois, aos 13 também, mas eu realmente não lembro de um momento da minha vida em que eu não sabia o caminho que queria seguir. Costumo dizer que eu já nasci artista! O bichinho da arte me picou lá na barriga da minha mãe e acho que eu realmente não conseguiria seguir de outra forma.
Entrei no The Voice com 16 anos e foi aí que ganhei maior projeção na minha carreira, então considero um grande divisor de águas. Ao mesmo tempo, estava me formando como atriz e passei a trabalhar bastante com teatro musical, uma outra grande paixão minha, sempre fazendo shows em paralelo e nunca mais parei. Tô super feliz com o meu momento atual, em que posso finalmente compartilhar essa outra faceta minha que sempre esteve aqui: o autoral pop!
E: Qual foi sua maior inspiração, a maior referência, desde que começou a cantar?
A: Olha, essa pergunta sempre me pega! Eu fui uma criança que ouvia absolutamente de tudo e acho que foi essa mistura que contribuiu tanto pro meu artístico de hoje. Tenho muitas referências, muitos ídolos e artistas que admiro, então acabo aprendendo um pouquinho com cada um deles, e aí vejo como isso se aplica na minha ótica, no meu trabalho e na minha verdade.
E: Quando foi que você percebeu que, além de cantar, poderia atuar e aumentar seu leque de possibilidades no mundo artístico?
A: Assistindo Disney Channel! Acho que a escola de amante de pop da geração 2000 acabou sendo essa galera. Eu sempre fui apaixonada por interpretar as canções, achar um significado para aquela letra e comunicar isso pra plateia. É uma das partes que mais me preenchem: passar uma mensagem. Fui uma criança muito comunicativa, expressiva, adorava interpretar papéis, antes mesmo de saber o que era isso.
E High School Musical foi minha epifania quando criança! Eu lembro de estar assistindo e pensar “Caraca! Eu posso fazer isso também!”. Aí descobri o mundo Broadway, teatro, cinema, e foi um caminho sem volta. Comecei a estudar na hora.
E: Você é uma artista completa: canta, dança, compõe, atua, dubla… Tem mais alguma coisa que desperta seu interesse e que você gostaria de fazer ou incorporar no seu repertório?
A: Obrigada! Olha, a dublagem é uma área que eu estudo, mas ainda não trabalhei no meio, então me desperta muito interesse. Sou apaixonada! E se tem uma coisa que eu não abro mão é do estudo constante. Acredito que não só a evolução vem daí, mas as possibilidades também. Sou muito curiosa, então tenho vontade de aprender o máximo de coisas que eu puder dentro da minha área.
E: Quando pesquisamos por Anna Akisue nos streamings, encontramos as músicas que você interpretou no The Voice. Os seus singles lançados recentemente já estão com o novo nome artístico, Anna. Qual foi o motivo dessa transformação? Conta pra gente como foi esse processo.
A: Entre muitas reuniões com a minha equipe, decidimos que seria interessante comunicar para o público que algo novo estava por vir, algo que sempre esteve em mim, mas que nunca foi apresentado para o meu público, e foi assim que decidimos seguir apenas como Anna. A Anna representa o protagonismo da minha artista pop, sob minhas várias facetas como artista.
E: É mais comum ver diversidade em produções do audiovisual hoje em dia. Mas nem sempre foi assim. Para você, o que significa ser nipo-brasileira em um mercado que está começando a dar mais espaço e visibilidade para artistas amarelas?
A: Como mercado e indivíduos, estamos começando a entender a importância da representatividade, mas ainda estamos muito longe do que deveria ser, ainda mais considerando tamanha diversidade racial do nosso país. Ser nipo-brasileira no mercado artístico pra mim é lutar diariamente por espaço e representatividade e tomar posse de um lugar que também é nosso.
Mas acredito que a verdadeira mudança só vai acontecer quando rolar a conscientização em todos os setores, front e backstage. Aqui no Brasil, o entendimento de que existem outras identidades raciais que não só brancos e pretos ainda é pequeno. Então falar sobre ser amarela e ocupar esses lugares de protagonismo em diferentes áreas do mercado é também uma maneira de conscientizar as pessoas.
E: Você se expressa não só com a voz mas também com o seu corpo nos clipes das suas músicas, e isso é fantástico, porque bate de frente com a fetichização que as mulheres asiáticas sofrem. A dança te ajudou a enxergar essa questão em algum momento?
A: Muito! A dança tem muitas linguagens, né? E em cada uma delas eu pude conhecer e reconhecer o meu corpo de diversas maneiras diferentes e também entender como a movimentação do meu próprio corpo interfere diretamente na forma que eu sou interpretada pelo outro. A fetichização da mulher amarela foi construída em cima de um estereótipo, nascido de um histórico de violências, e, por essa ótica, somos vistas como inocentes, submissas e sem vontades próprias, quase como uma boneca.
O trabalho corporal apresentado em Chá foi feito de uma forma que batesse completamente de frente com isso. Busquei, junto com a coreógrafa Laure Courtellemont, trazer movimentos fortes, precisos e de grande impacto. Movimentos que gritassem tomada de decisão, poder e força, que, junto à letra, construíram a mensagem que eu queria: uma mulher forte, confiante, que sabe o quê, quando e como quer. Não somos o seu fetiche.
E: Chá é o seu single mais recente, uma parceria com o Sucre. Compartilha com a gente como foi compor e gravar essa música.
A: Eu e o Sucre temos uma sintonia muito grande quando se trata de música, então foi um processo super divertido e leve. Chá é uma música que aborda a liberdade sexual feminina, um tema que eu amo falar. E o processo de chegar na linguagem foi muito divertido. Em um dia de estúdio, falei pra ele da minha vontade de falar sobre isso, e começamos a jogar palavras pra fora e, em seguida, ele puxou um blues no violão. Quando a gente se deu conta, Chá estava escrita! E em blues! Um dia eu mostro essa versão, que eu amo!
E: Além disso, de alguma forma, Chá remete às suas origens ou ao seu processo de descoberta como artista?
A: Eu acredito que um artista nasce em grande parte a partir das suas vivências e na sua ótica sobre o mundo. Eu nunca fui uma pessoa tímida, inocente ou quieta na minha vida no geral, e falando sobre liberdade sexual, eu sempre fui muito livre e segura do que eu gosto ou não. E Chá sou eu dizendo isso.
Já no clipe, consegui trazer um pouco da minha ancestralidade japonesa através da cenografia, algo que, por muito tempo, tentei me afastar, por conta das microagressões diárias. Isso contrasta com a música, que segue numa linguagem brasileira. Sinto que me apoderei e bati no peito, sabe? Eu sou nipo-brasileira e me orgulho dessa minha misturinha.
E: Será que você pode adiantar as próximas novidades? Tem EP vindo por aí?
A: Tudo o que eu posso dizer é que tem muita coisa f*** tomando forma, ainda pra esse ano, isso eu garanto! Eu não gosto de me limitar a nada, então podem pirar nas possibilidades.
E: Por fim, deixa uma mensagem para as leitoras do Entretê que (ainda) não te conhecem e também para os seus fãs!
A: Queria agradecer imensamente a todo mundo que tá comigo, me apoia, incentiva e fortalece todos os dias. Obrigada de coração por todo o carinho que vocês têm comigo e com a minha arte! Vocês não imaginam a diferença que isso faz pra mim. E pra quem ainda não conferiu meu trabalho, fica aqui o convite! Vou amar conhecer vocês! Já me manda uma DM falando o que você achou, pra gente conversar. Ah! E os boatos são que quem me acompanha fica mais gostoso a cada dia!
E aí, já sabia tudo isso sobre a Anna? Conta pra gente! E segue o Entretetizei também, no Instagram, Twitter eFacebook, pra ficar por dentro de outras matérias imperdíveis do entretenimento!
Uma das figuras mais famosas do Brasil, Dr. Drauzio Varella, é conhecido pela sua atuação como médico, com participações em programas de televisão e explicações em seu site e canal do Youtube.
O que nem todo mundo sabe é que este paulistano, nascido em 1943, tem uma longa carreira de escritor, com livros em que, apesar de utilizar a medicina como pano de fundo, relatam suas diversas experiências usando uma linguagem leve, seja sobre o tempo em que atendeu detentos, até correr uma maratona em Nova York.
E para espalhar, ainda mais, o poder da escrita do Dr. Drauzio, o Entretê selecionou três livros do autor, os quais vão te fazer entrar em um mundo que talvez você nem imaginava existir.
Correr (2015)
Créditos da Imagem: Companhia das Letras
Curioso descobrir que Drauzio, além de médico, escritor, voluntário e estrela da TV, ainda tem um adjetivo muito específico: maratonista.
Mas não se engane, Correr vai além do papo de quem corre por horas e horas. Na obra, Drauzio explica como largou o sedentarismo, a importância da atividade física e mostra que nem sempre é fácil sair do sofá.
O livro além de contar, brevemente, a história das corridas de rua, relata sobre o desafio de correr sua primeira maratona e mostra o poder do esporte para pessoas normais.
Cabe finalizar falando que em 2022 Dr. Drauzio foi o atleta mais velho, 79 anos, a correr as seis maiores maratonas do mundo: Nova York, Chicago, Berlim, Boston, Londres e Tóquio. Um feito que foi divulgado nas mídias do mundo inteiro.
Impossível não admirar o Dr. Drauzio!
A Teoria das Janelas Quebradas (2010)
Créditos da Imagem: Companhia das Letras
A Teoria das Janelas Quebradas reúne crônicas publicadas pelo médico, na Folha, ao longo de dez anos.
Personagens diversos são utilizados para expor as mazelas vividas pela população brasileira, e os assuntos variam desde histórias engraçadas de adultério, reflexões sobre crimes, questões sociais e corrupção; sempre utilizando sua narrativa curta e simples… característica sempre presente nos textos do autor.
Estação Carandiru (1999)
Créditos da Imagem: Companhia das Letras
O livro que mostrou Drauzio para o Brasil é uma obra-prima e ganhou o Prêmio Jabuti (2000) de Livro do Ano.
Estação Carandiru relata dez anos de atendimento voluntário feito pelo médico na sua passagem pela Casa de Detenção de São Paulo, conhecido como Carandiru, até então o maior presídio do Brasil.
A histórias de seus detentos nos fazem mergulhar em um mundo completamente diferente do que vivemos: a realidade, seus dramas, a organização do sistema carcerário e aplicação de um código penal não escrito entre os detentos.
A obra, que virou um filme de grande sucesso, também mostra o trabalho realizado pelo médico no combate da disseminação do vírus da AIDS, à medida que o autor foi um dos primeiros a discutir o assunto no país.
Uma leitura de histórias duras, mas essenciais para entender o Brasil e a vida em sociedade.
Agora conta para a gente! Você já leu alguma obra do querido Dr. Drauzio? Que tal escolher um desses para começar ainda esta semana? Não se esqueça de acompanhar o Entretê nas redes sociais (Instagram,Facebook,Twitter), para não perder outras matérias sobre literatura e entretenimento.
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