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Solo — Vol. 1, primeiro álbum de Junior Lima

Após 30 anos de carreira, Junior entra de corpo e alma em novo projeto

Um voo há muito tempo esperado. Desejado, planejado, amadurecido ao longo de mais de 30 anos de experiências musicais diversas e do momento mais importante que tudo, a vida — aquela mesma que, como escreveu Vinicius de Moraes, só se dá a quem se deu. Após o anúncio do fim da dupla com sua irmã, em 2007, Junior teve tempo para viver. Foi um tempo de menos holofotes, alegrias cotidianas e dores de crescimento, tempo também de terapia, casamento, paternidade e recomeços.

Solo — Vol. 1 é o chão de onde ele se projeta para uma nova fase da carreira, a partir de composições trabalhadas desde 2020 e que ganharam forma no último trimestre de 2022, no estúdio No Santo Som, em Campinas. De um total de 54 músicas, foram escolhidas dez para este primeiro volume. Outras onze (mais dois interlúdios) irão entrar em um segundo e futuro lançamento.

Junior se lança com leveza, mas também com coragem de se expor da forma mais pessoal possível. “Com estas músicas, eu conto um pouco da minha história. As minhas dores, alegrias, frustrações, barreiras. Claro, com licença poética, me permitindo outras perspectivas, mas sempre baseado no que vivi e observei. Estou presente em cada vírgula deste disco. E isso é foda”, resume o artista, vibrante, com aquela energia que o público conhece bem. “Por tudo que construí até aqui, sinto uma liberdade muito grande. Apesar de querer fazer um som pop, de me perceber como artista pop, não sinto a menor necessidade de cumprir regras e seguir padrões da indústria.” Não é por acaso que a faixa 5 se chama Foda-se, um mantra eletrônico groovado servindo de base para um texto libertário, escrito por Dani Black, declamado por Junior.

Foto: reprodução/GQ Brasil

Ele mostrou as demos do álbum para seu amigo, o americano Sebastian Krys, nascido na Argentina, que assinou a produção de Sandy & Junior de 2006, e de 9MA, da banda Nove Mil Anjos, e é dono de um grande volume de Grammys por trabalhos que vão de Gloria Estefan e Shakira a Elvis Costello. “Ele curtiu e me disse para não tomar nenhuma decisão pensando em agradar aos outros. Aquilo me deu uma injeção de ânimo incrível”, conta Junior.

Depois de anos de projetos dedicados à música eletrônica e ao rock, Junior reencontrou sua essência pop. “Voltei a dançar, a enxergar o show como um espetáculo, com marcações e coreografias. Foi nesse contexto que cresci. Pensei: Se eu quiser fazer uma parada minha, tem que ser pop. Posso ter ido viver tudo que vivi em outros gêneros, mas minha formação como artista está no pop, a minha potência está no pop.”

O pop de Solo — Vol. 1 é papo reto, mas com algumas entortadinhas harmônicas, ao gosto do autor. “É um sabor que gosto de colocar, uma parada muito minha, de tentar fugir do óbvio.” Em uma das faixas, Passar dos Danos, rola até um clima  mais Bossa Nova na frase do piano elétrico, combinada com citação de Cotidiano, de Chico Buarque, na letra. Nos vocais, Junior alterna suavidade, tensão e eventual acento soul, conforme as necessidades interpretativas. E sabe usar a seu favor efeitos, dobras e recursos de estúdio. Além de excelente músico, ele é hoje um artista com total cabeça de produtor. Ninguém passa por mais de dez anos de experiências eletrônicas (no Dexterz e no Manimal) sem ser profundamente transformado.

Foto: reprodução/Banda B

O lado baterista aparece com mais destaque na faixa de abertura, o balanço De Volta pra Casa, com baixo programado e tocado — por Dudinha, velho companheiro desde os tempos de Soul Funk, a banda que Junior montou em 2005 para tocar covers no Na Mata Café, em São Paulo. O arranjo inclui viradas que remetem ao hit dos anos 80 Easy Lover, de Phil Collins e Phillip Bailey, feitas com rotontons míticos em uma Ludwig Vistalight (a bateria preferida de John Bonham, do Led Zeppelin). A faixa também é a primeira a ganhar clipe, com direção de Belinha Lopes, filmada em um hangar, Junior é o protagonista do vídeo, canta e dança, enquanto interage com a câmera.

Acostumado a co-produzir discos desde Identidade (2003), Junior assina a produção de todas as faixas do álbum junto com Felipe Vassão (de elogiados trabalhos de Emicida) e Lucs Romero. Ele não conhecia Vassão pessoalmente, mas os dois entraram em sintonia desde o primeiro almoço. “O cara curtiu todas as faixas que eu mostrei, não queria jogar nada fora. É mais louco que eu”, brinca Junior. Vassão indicou Romero, que já tinha chamado a atenção de Junior pelo trabalho com a Fresno. E a identificação foi imediata, a partir da paixão mútua pelo software de produção Ableton. “A gente se encontrou bem demais no processo. Todo mundo sabe trabalhar em equipe. Sem ego, sem julgamento. Sempre a favor do som, em prol da música.”

O time de colaboradores teve talentos menos conhecidos, como Thalles Horovitz, de crucial contribuição em quatro composições deste Volume 1 (e mais outras tantas no Volume 2), e nomes de maior projeção, como Lucas Vaz, que atua com alguns dos principais nomes da linha de frente do pop brasileiro, como IZA, Luísa Sonza e Pocah, e co-produziu três faixas. A hitmaker mineira Bibi (Gabriele Felipe), fornecedora de sucessos para Anitta e Pabllo Vittar, é uma das parcerias junto com Thalles e Mayra Arduini de De Volta pra Casa. A jovem curitibana Vivian Kuczynski toca, co-produz duas músicas e participa de três como co-autora. Ela, Jenny Mosello (outra curitibana que co-assina quatro faixas), e a carioca Bárbara Dias, formaram uma importante ala feminina nos camps (sessões coletivas) criativos de composição. Veio de Jenny a sacada do título de Passar dos Danos, que também tem contribuição do hitmaker gaúcho Vitor Kley e de Lucas Nage. Quem também soma ao time são Pablo Bispo e Ruxell em 3 faixas (uma no volume 1 e as outras duas no próximo), nomes por trás de sucessos de IZA, Anitta, Pabllo Vittar e mais.

Foto: divulgação/Perfexx

Nesse esquema de trabalho, trocas mais orgânicas deram origem a algumas das melhores composições do álbum, como o irresistível funk Gatilho, surgido a partir de uma conversa na hora do café e complementado instantaneamente numa inocente passadinha pelo estúdio, a caminho do banheiro. Grande parte do repertório tem apelo dançante, mas jamais cai no vazio ou no discurso apelativo. Pelo contrário: Paraquedas, faixa de encerramento, trabalha o dançar pra não dançar, fazendo uma crônica sensível de dias difíceis para a humanidade.

Dentro da diversidade do que pode ser descrito como pop adulto, Solo — Vol. 1 tem ainda espaço para a sensualidade R&B angustiada de Ninguém é Santo e para duas canções com potencial para ficar no repertório de Junior por décadas. Ambas foram inspiradas pela paternidade, mas musicalmente seguem caminhos distintos, assim como as personalidades dos homenageados. O Dom é um épico para arrepiar arenas, presente de pai para filho de Xororó, que Junior soube complementar com sensibilidade em vocais arrojados, letra — endereçada ao pequeno Otto, seu filho mais velho — e arranjo (com belo trabalho de guitarra de Filipe Coimbra). Já Novo Olhar, docinho de timbres oitenteira embalado por synth bass e baixo de verdade, é uma declaração de amor para a filha Lara, mas também se presta a animadas playlists noturnas ou de corrida. Uma das possíveis leituras deste álbum passa por forças, afetos e talentos que atravessam gerações. It’s a family affair (é um assunto de família), diria um fã de soul music, emocionado, mas sem parar de dançar.

Junior — Solo — Vol. 1

  1. De Volta pra Casa (bibi, Mayra, Junior, Thalles Horovitz)
  2. Sou (Tony, Kleber, Junior, Xororó)
  3. Tentando Acertar (Barbara Dias, Thalles Horovitz, Jenni Mosello, Junior, Lucas Romero)
  4. Passar dos Danos (Lucas Nage, Jenni Mosello, Junior, Vitor Kley)
  5. Foda-se (Dani Black, Junior)
  6. Gatilho (Vivian Kuczynski, Barbara Dias, Lucas Nage, Jenni Mosello, Junior)
  7. Ninguém é Santo (Junior, Vivian Kuczynski, Barbara Dias, Filipe Toca, Felipe Vassão)
  8. O Dom (Tony, Kleber, Junior, Xororó)
  9. Novo Olhar (Junior, Thalles Horovitz, Felipe Vassão)
  10. Paraquedas (Jenni Mosello, Thalles Horovitz, Deco Martins, Junior)

Prontos para conferir o novo projeto do Junior? Conta para a gente o que achou dessa produção. E não se esqueça de seguir o Entretê no Instagram, Facebook e Twitter para ficar por dentro de outras notícias do mundo do entretenimento!

 

*Crédito da foto de destaque: divulgação/Folha UOL

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The Walking Dead completa 13 anos: relembre cenas poderosas da série

A série de terror e drama, The Walking Dead,
queridinha dos fãs estreou no Halloween de 2010, apresentando um novo universo que se tornou um fenômeno

 

[Contém spoilers]

Quando falamos em apocalipse zumbi, na hora lembramos da série da AMC, The Walking Dead. Sua estreia aconteceu há exatos 13 anos, no dia 31 de outubro de 2010, se tornando um sucesso mundial.

Contendo 11 temporadas e cinco spin-offs (um deles ainda vai estrear no ano que vem), os episódios eletrizantes acompanham um grupo de sobreviventes tentando se manter seguros em um mundo tomado por um vírus que transformou a população em mortos-vivos.

Pensando no aniversário da série querida pelo público, o Entretê preparou uma lista de algumas das cenas memoráveis que aconteceram ao longo da série. Se você ainda não assistiu, cuidado com o spoiler!

 

11 cenas impactantes em The Walking Dead

 

O grupo chega no CCD (Centro de Controle de Doenças) – 1ª temporada, episódio 6

The Walking Dead – Grupo chega no CCD
Foto: reprodução/AMC/The Walking Dead Brasil

 

Após perambular pelas estradas por muito tempo, todos estão cansados e a comida está escassa. Ao descobrirem um possível abrigo no Centro de Controle de Doenças, eles encontram as portas fechadas, mas, quando estão quase desistindo, a porta se abre. Mas nem tudo é o que parece.

 

Sofia é encontrada zumbi – 2ª temporada, episódio 7

The Walking Dead - Sophia é encontrada como walker
Foto: reprodução/AMC/The Walking Dead Brasil

 

Quando uma horda de walkers os encontra pelo caminho, Sofia (Madison Lintz) é perseguida por um deles e, apesar dos esforços do grupo, ela some e acaba sendo encontrada dentro do celeiro da fazenda dos Greene, protagonizando uma das cenas mais emocionantes e tristes da série.

 

Maggie faz o parto de Judith – 3ª temporada, episódio 4

The Walking Dead – Maggie faz o parto da Judith
Foto: reprodução/AMC

 

Enquanto fogem dos zumbis, Lori (Sarah Wayne Callies) entra em trabalho de parto e Maggie (Lauren Cohan) precisa optar pela cesariana, realizando o parto de Judith  (Cailey Flaming). Lori se despede do filho, não resistindo. No final da cena, Carl (Chandler Riggs) acaba atirando na cabeça da mãe depois de morta para evitar que ela retorne como walker.

 

Michonne mata o vilão Governador – 4ª temporada, episódio 8

The Walking Dead – Michonne mata o vilão Governador
Foto: reprodução/AMC/The Walking Dead Brasil

 

Após cruéis ataques aos protagonistas, o Governador (David Morrisey) decide atacar uma última vez e uma guerra se forma na prisão onde os sobreviventes estão abrigados. Quando está prestes a matar Rick, é morto por Michonne (Danai Gurira), que o atravessa com sua katana.

 

O grupo chega em Alexandria – 5ª temporada, episódio 12

Foto: reprodução/AMC

 

Apesar de ganharem a guerra contra o Governador, a prisão está destruída e eles precisam fugir. Após longos e duros dias na estrada, Aaron (Ross Marquand) os convida para fazer parte de Alexandria, uma comunidade rodeada por portões que se torna um dos principais refúgios para os sobreviventes.

 

Carl leva um tiro no olho – 6ª temporada, episódio 9

Foto: reprodução/AMC

 

Quando os zumbis invadem Alexandria, os sobreviventes precisam caminhar pelos zumbis, utilizando a tática de passar as entranhas dos mesmos pelo corpo para passarem despercebidos. No meio do caminho Ron (Austin Abrams) aponta uma arma para Rick (Andrew Lincoln) e Michonne (Danai Gurira) o mata. Um tiro é disparado e acerta o olho direito de Carl (Chandler Riggs) o que desencadeia cenas de desespero.

 

Negan mostra sua crueldade – 7ª temporada, episódio 1

Foto: reprodução/AMC

 

Em um dos episódios mais traumáticos de The Walking Dead, os sobreviventes são encurralados por Negan (Jeffrey Dean Morgan), que realiza tortura psicológica ao ameaçar a segurança de todos. No final da cena, em um jogo de uni-duni-tê, ele mata Abraham (Michael Cudlitz) utilizando seu famoso taco de basebol, a Lucille. Depois, ele surpreende a todos ao fazer mais uma vítima: Glenn (Steven Yeun), o que deixa Maggie (Lauren Cohan) destruída.

 

As armas dos Salvadores explodem – 8ª temporada, episódio 16

Foto: reprodução/AMC

 

Os sobreviventes se preparam para o ataque dos Salvadores, o grupo de Negan. Enquanto alguns ficam para defender a comunidade, outros saem para confrontar os inimigos. No campo, quando uma troca de tiros está prestes a começar, as armas dos Salvadores explodem após serem modificadas, o que garante a derrota dos vilões.

 

As vítimas nas estacas – 9ª temporada, episódio 15

Foto: reprodução/AMC

 

Enquanto tentam fazer as comunidades ficarem unidas novamente, os grupos realizam uma feira para trocar produtos. Enquanto o evento acontece, alguns sobreviventes somem sem que ninguém perceba e quando todos percebem, já é tarde demais. Alpha, uma das vilãs da série, líder dos Sussurradores, os matou, colocando a cabeça deles em estacas.

 

Michonne descobre que Rick está vivo – 10ª temporada, episódio 13

Foto: reprodução/AMC

 

Após conhecer Virgil (Kevin Carroll), um homem que perdeu sua família, Michonne (Danai Gurira) o acompanha até a ilha onde ele diz que seus parentes estão. Quando chegam, ela percebe que se tratavam de túmulos. Após ser presa por ele no prédio onde o homem vive e sofrer alucinações com um chá que ele dá a ela, Michonne retoma a consciência e briga com Virgil, que foge. Vasculhando um barco próximo da ilha, ela encontra o par de botas de Rick (Andrew Lincoln) e um celular com um desenho dela e de Judith (Cailey Flaming) feito por ele, descobrindo que o policial não morreu na explosão da ponte.

 

O fortalecimento das comunidades e a reaparição de Rick e Michonne — 11ª temporada, episódio 24

Foto: reprodução/AMC

 

Após derrotar os inimigos que viviam na comunidade de Commonwealth, todos os grupos se juntam para começarem a criar um futuro melhor. No final do episódio Daryl (Norman Reedus) vai procurar Rick (Andrew Lincoln). Em outro lugar, Michonne (Danai Gurira) finalmente reaparece, continuando sua busca pelo marido. Rick também faz sua esperada aparição, escrevendo uma carta para Michonne, logo depois sendo cercado por um helicóptero do grupo inimigo, CRM.

Os destinos de Rick e Michonne  irão se cruzar de novo no spin-off The Ones Who Live, previsto para estrear em fevereiro de 2024, onde veremos o casal finalmente se encontrando após anos separados.

Qual dessas cenas de The Walking Dead é sua favorita? Conta para a gente nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter) do Entretê e nos siga para mais notícias sobre séries!

*Crédito da imagem de destaque: reprodução/AMC

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3 motivos para assistir ao C-drama A Lenda de Zhuohua

Listamos três motivos para você assistir aos 40 episódios do drama chinês

Mu Zhuohua (Jing Tian) é a sétima filha do homem mais rico de Jiangnan. Como sua mãe era concubina, Mu Zhuohua é considerada ilegítima. Embora sua família tenha traçado o roteiro de sua vida, que é o casamento com um homem escolhido por eles, não percebem que a agressiva Mu Zhuohua tem outros planos para si mesmo. Ela é motivada e determinada em sua paixão pelo estudo e também é uma médica qualificada, o seu único objetivo é prestar o exame civil da província e servir na capital. No dia em que seu pai toma sua 18ª concubina e começa a contagem regressiva para seu casamento com o magistrado da cidade, Mu Zhuohua foge de casa.

Ao desembarcar na capital, ela conhece o enigmático general Liu Yan (Feng Shaofeng). Pensador progressista e líder por excelência, ele se sente oprimido pela derrota em uma batalha. Ele busca justiça porque sabe que há conspiradores ao seu redor,forma uma aliança improvável e egoísta com Mu Zhuohua, até que o Cupido ataca. Mas será que esses dois indivíduos independentes e fortes conseguirão realizar seus sonhos? Aqui estão três motivos pelas quais  A Lenda de Zhuohua é uma saga épica que deveria estar na sua lista:

Um enredo progressivo

A Lenda de Zhuohua se afasta dos habituais dramas de época, onde vemos o desamparo das suas protagonistas femininas, sobrecarregadas pelos ditames do seu tempo e contando com o valor dos seus homólogos masculinos para as salvar. A personagem  Mu Zhuohua enfrenta as adversidades e a discriminação para se estabelecer numa sociedade dirigida porhomens. Ela é astuta, perspicaz e inteligente. Sem recuar diante dos desafios, ela questiona a sociedade e suas práticas ultrapassadas. São as ideias progressistas de Liu Yan que permitem que as mulheres participem nos assuntos governamentais, e ele incentiva Mu Zhuohua em sua busca para fazer o exame metropolitano.

A Lenda de Zhaohua
Foto: reprodução/Apple TV

O drama questiona como as mulheres não deveriam apenas ter direito à educação, mas também à liberdade de escolha quando se trata de casamento e da situação das cortesãs. Zhuohua está ciente de que na sociedade ela sempre será considerada uma filha ilegítima, mas ela não quer que seu nascimento decida o seu destino. Sua mãe, que a ensinou a ser independente, inculcou nela o amor pelo aprendizado. Ciente de que não tem muitas chances em uma configuração patriarcal, ela está disposta a correr esse risco. Liu Yan também é um socialista que acredita na capacitação das pessoas comuns e no trabalho para o seu bem. Ele é um homem em conflito e que luta contra seus demônios interiores, mas não perde de vista sua missão. É revigorante ver duas lideranças muito fortes, opinativas e resilientes como iguais, enfrentando o resto do mundo.

Uma protagonista feminina destemida

Mu Zhuohua é ambiciosa. Ela é corajosa, articulada e, apesar de sua educação conservadora, desafia o próprio sistema que ameaça escravizá-la. Uma jovem autossuficiente, ela usa suas habilidades como médica para tratar exatamente as pessoas a quem é negado tratamento, neste caso, cortesãs. “Fora o velho, venha o novo”, ela anuncia com confiança à sua companheira de confiança. Ao fugir de suas núpcias forçadas e chegar a uma nova cidade, ela não fica sobrecarregada. Sua auto confiança é contagiante e ela se lembra das palavras de sua mãe sobre como somente a educação a ajudaria a aprender o certo e o errado. Ao contrário dos seus pares, ela recusa-se a ter o fardo de encontrar um pretendente, mas prefere um lugar na gestão dos assuntos públicos.

A Lenda de Zhaohua
Foto: reprodução/soompi

É uma mudança ter uma heroína que desafia o arquétipo das mulheres normalmente visto em dramas de época. Ela se considera igual ao seu homólogo masculino, embora a sociedade veja seu gênero através das lentes do preconceito. Nela também encontramos a voz de uma mulher que quer empoderar outras mulheres e não enfraquecê-las para ganhar favores daqueles que estão no poder. É o desempenho desinibido de Jing Tian que acrescenta coragem a Mu Zhuo HuaZhuohua, tornando-a uma personagem interessante.

Casais memoráveis

Um casal improvável, embora lide com os seus próprios problemas e complexos, o casal principal está unido na sua missão, que é ajudar aqueles que os rodeiam. Mu Zhuohua é corajosa e peculiar em sua visão da vida, enquanto Liu Yan é sombria e séria, oprimida por sua busca por justiça. Embora inicialmente os dois se unam para ajudar a alcançar seus objetivos individualistas, eles percebem que o resultado final é o mesmo: ambos querem fazer a diferença. Mu Zhuohua responde que, como médica, ela não discrimina seus pacientes, e Liu Yan, apesar de seu comportamento rígido, é uma alma sensível que é sincera em capacitar todos ao seu redor.

A Lenda de Zhaohua
Foto: reprodução/soompi

Enquanto os dois se encontram juntos, Liu Yan, embora protetor em relação a Mu Zhuohua, nunca a impede quando se trata de suas decisões, o que lhe dá sólidos pontos de brownie. Uma história de amor fofa, mas madura, a relação entre os dois é de dois iguais. E embora A Lenda de Zhaohua seja um pouco longo, com 40 episódios, ainda vale a pena assistir.

A Lenda de Zhuohua está disponível no Viki.

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*Crédito da foto de destaque:reprodução/ Viki

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A Noite das Bruxas chega ao streaming nesse Halloween

Mais um capítulo da história de Hercule Poirot, o famoso detetive criado por Agatha Christie já está disponível 

Não sabe o que assistir nesse dia das bruxas?! Então aqui vai uma dica imperdível: A Noite das Bruxas acaba de chegar no Star+.

O famoso detetive Hercule Poirot (Kenneth Branagh) retorna no novo mistério baseado no livro Halloween’s Party (1969), da autora Agatha Christie.  A nova produção da 20th Century Studios estreou nos cinemas em setembro e foi muito bem recebida pela crítica internacional.

Confira o trailer:

O filme é produzido e dirigido por Kenneth Branagh, também responsavel pelas adaptações de Assassinato no Expresso do Oriente (2017) e Morte no Nilo (2022). Kenneth protagoniza o filme junto a um grupo brilhante de atores que incluem Kyle Allen, Camille Cottin, Jamie Dornan, Tina Fey, Jude Hill, Ali Khan, Emma Laird, Kelly Reilly, Riccardo Scamarcio e Michelle Yeoh. 

A Noite das Bruxas completa a trilogia de Hercule Poirot com Assassinato no Expresso do Oriente e Morte no Nilo, também disponíveis na plataforma Star+.

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Leia também:

+ Especial Halloween | Sobreviventes icônicas dos livros de terror

 

*Crédito da imagem de destaque: divulgação/Star+

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Entrevista | Danton Mello fala sobre a nova temporada de Inexplicável América Latina

Ator revela como foi apresentar a série original do History pelo segundo ano consecutivo

Quando chegou para o primeiro dia de gravação de Inexplicável América Latina (2021), Danton Mello já sabia como gostaria de conduzir a série documental. O programa, que acaba de chegar ao terceiro ano de exibição, se desdobra para recriar fatos sobrenaturais que ocorreram por toda a América Latina. 

Durante entrevista exclusiva ao Entretetizei, o ator explica que ao apresentar a série buscou realizar uma entonação enigmática, que aproximasse o público das histórias contadas. “Eu fiquei tão feliz com o convite que cheguei para gravar já com um tom misterioso. Porque eu já conhecia o canal, eu já tinha assistido o William Shatner, estava muito feliz de estar ali, apresentando. Eu cheguei no ambiente vestindo a camisa, muito entregue. Eu me divirto muito assistindo o programa, é muito gostoso. Esse tom de mistério, fazer a narração”, diz.

Mello, que já era fã do canal History, afirma que ficou muito feliz ao receber o convite para comandar a produção. “Quando eu fui chamado para apresentar foi uma alegria enorme, sabe? A possibilidade de apresentar um programa dessa dimensão. Quando eu recebi os roteiros e me falaram qual era a ideia do programa, falei, que incrível. Não só fazer parte da família History, mas estar à frente do programa. Então é uma honra”, revela.

Inexplicável América Latina

A série, que acaba de chegar ao seu terceiro ano, é baseada na franquia Inexplicável com William Shatner — que investiga diversos episódios um tanto intrigantes que ocorreram em solo latino-americano. Desse modo, a nova temporada presenteia o telespectador com 12 episódios, que mostram a América Latina como um local recheado de riquezas naturais e culturais. Além disso, as histórias narradas misturam o popular, o oculto e o místico.

Nesta temporada, o público acompanhará situações surpreendentes, que de fato não possuem explicação. Casos de mães com habilidades poderosas, conexões entre os vivos e os mortos, enigmas da evolução humana, construções mal assombradas e fenômenos naturais estranhos.

Além da apresentação de Mello, as histórias têm o apoio de entrevistas com especialistas, médicos, psicólogos, parentes e amigos dos protagonistas. Para recriar os acontecimentos, também foram utilizados relatos de sobreviventes e testemunhas, além de reconstituições ficcionais e imagens de arquivo.

Quando questionado na entrevista se, para ele, havia um caso mais surpreendente que os demais, Mello destacou que todos têm a sua peculiaridade. “É difícil citar um, porque é um caso mais enigmático que o outro. Eu, por exemplo,  no estúdio, fazendo a locução a direção me passa o que é o caso, aí já gravo um episódio, me surpreendo com alguma história e aí de repente já vem outra ainda mais intrigante, misteriosa.”

“Eu brinco, falo que também sou um telespectador. Gravo a minha parte separada, entro no estúdio e faço as cabeças, depois vou em outro estúdio e faço a narração. Enquanto a equipe já passou meses viajando pela América Latina inteira, gravando in loco, recriando as histórias. Eu não vejo as imagens, então eu também estou curioso”, complementa.

Assim como o pessoal de casa, o ator demonstra ansiedade para ver o programa finalizado. “Apresento, mas também estou como espectador e como fã do canal. Eu quero ver, porque a minha parte eu sei o que eu fiz, conheço as histórias. Mas eu quero ver e ouvir as pessoas contando as suas histórias, quero ver as recriações que eles fazem. Estou esperando a estreia do programa para acompanhar. Quando tudo estiver montado, conectado. É um trabalho gigantesco que eles fazem, de pesquisa”, declara.

Sucesso nacional

Os contos surpreendentes de Inexplicável América Latina tiveram muito êxito no Brasil, como comemora o apresentador. 

“Estou muito feliz com a repercussão que o programa teve no Brasil. Muito impressionado com a quantidade de gente que vinha falar comigo na rua, que acompanhava, que adorava o programa, eu não tinha dimensão. Então foi muito legal ter esse retorno do público nas ruas, nas redes sociais, as pessoas elogiando, sugerindo histórias. Estou muito ansioso com essa temporada nova, tem casos incríveis. Tenho certeza que o público vai curtir muito, vai viajar nessas histórias”, pontua.

Ator ou apresentador?

Quais são as semelhanças entre apresentar uma série documental e dar vida a um personagem em um filme ou novela? Será que elas existem? Segundo Mello, a resposta é sim.

“Tem uma certa semelhança porque eu acabo criando um personagem. Cada personagem tem uma característica, a sua história. E nesse caso, é o Inexplicável América Latina com Danton Mello, mas é um Danton Mello personagem, trazendo esse tom misterioso. Desse lugar, dessas histórias. Então, eu também criei um personagem ali, sabe? Acaba tendo uma certa semelhança. É diferente porque não é um personagem que tem diálogos, que está interagindo com alguém. Meu personagem é apresentar aquelas histórias e conduzir o telespectador a um universo misterioso”, sinaliza

Preparação e entonação

Ao ser questionado sobre como se prepara para as narrações, o ator afirma que construiu um personagem e todas as suas sugestões foram muito bem recebidas pela produção da série. “Acho que a minha maior preparação foi na temporada anterior, de construir esse apresentador. Porque é Danton, mas o Danton apresentador. Esse foi o desafio, criar esse tom e estar aberto para o que viesse da direção. Mas a parceria foi tão boa, a gente se conectou de uma maneira tão incrível, que eu tudo que levei, do tom, da expressão corporal, das pausas, foi muito bem recebido por toda a equipe de direção”, expõe.

A riqueza histórica e cultural da América Latina

De vampiros no Peru a gigantes no México, a América Latina está recheada de histórias extraordinárias envolvendo seus habitantes. “A gente tem folclore, em qualquer lugar que você for do Brasil alguém tem uma história espiritual, religiosa. E apresentar o programa foi muito interessante, porque eu pude ver que não é só o Brasil, é a América Latina inteira. Eu me lembro que na temporada anterior eu tinha feito o filme Predestinado, a história do médium Arigó. E um dos casos é de uma médium mexicana chamada Pachita. E quando narrei a história eu falei caramba, é o Arigó do México, em versão feminina. A Pachita também realizava cirurgias espirituais”, comunica.

Assistir Inexplicável América Latina é também dar uma volta pela história e cultura da região, como salienta Mello. No mais, é uma oportunidade do público mais jovem entrar em contato com histórias que fazem parte do imaginário das gerações anteriores. 

“Acho muito interessante para os jovens conhecerem, não só a história local, do Brasil, mas a história de todo o nosso continente. São histórias incríveis. E abrir a cabeça, né? Eu acho que a gente tem que ter a mente aberta. Porque são tantas histórias, tantas crenças, tantas religiões, manifestações religiosas. A gente tem que seguir o que faz bem para a gente, mas também tem que estar aberto para o diferente, tem que estar aberto para o inexplicável. Então, eu acho que pode abrir a cabeça de muita gente”, ressalta. 

Sem sapatos

Ao terminar a entrevista, Mello relembra uma situação inusitada que vivenciou no primeiro dia de gravação. “Me lembro de um momento talvez diferente, divertido. Eu já estava em pé durante muitas horas e a cada troca de câmera eu tinha ali uma cadeira que eu podia sentar e descansar. Mas descansar um minuto, um minuto e meio. Aí começou a doer a coluna, começou a arder tudo. Um dos produtores falou ‘Danton, a gente de agora em diante vai fazer 20 takes que seu pé não vai aparecer, então fica descalço, tira o sapato, fica mais confortável’. Para você ver, eu estou de terno, mas como não mostrou o meu pé eu fiz uma grande parte daquela diária descalço”, relembra. 

“Esse pode ser um momento diferente, que as pessoas às vezes não imaginam. Veem tudo pronto, mas eu passei por isso. Eu fiz alguns takes que eu estava de terno e descalço. Ajudou muito, relaxei, fiquei mais aliviado”, finaliza o ator. 

E você, já assistiu Inexplicável América Latina? Dê a sua opinião nas redes sociais do Entretetizei: Insta, Face e Twitter. 

*Crédito da foto de destaque: divulgação/History

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Primavera Sound anuncia show extra de The Killers

Apresentação acontece no Tokio Marine Hall e faz parte da programação de sideshow do festival 

Notícia boa para os fãs! The Killers confirmou a realização de um show extra em São Paulo em 30 de novembro, dois dias antes de sua performance no Primavera Sound 2023. A banda se apresenta no Tokio Marine Hall, em performance que faz parte da programação de sideshow do festival. 

No Primavera Sound, a banda The Killers é a atração principal do primeiro dia, que acontece em 2 de dezembro. Além deles, o festival já anunciou apresentações extras de Carly Rae Jepsen, no Rio de Janeiro, em 3 de dezembro, e o show do Pet Shop Boys, em São Paulo, no dia 4 de dezembro. 

Os ingressos para o show extra já estão à venda no site da Tickets for Fun. Os valores variam de R$ 780 (frisa) a R$ 900 (camarote). Já para o Primavera Sound, que ainda terá entre suas atrações nomes como The Cure, Bad Religion e Marisa Monte, os ingressos custam de R$ 1.188 a R$ 1.776.

The Killers primavera sound 2023
Foto: reprodução/Diário de Shows

Nas duas performances, não devem faltar hits da banda no repertório, como Mr. Brightside, Human e Somebody Told Me. O último disco lançado pelo grupo foi Pressure Machine (2021). 

Então, vai curtir o show da banda? Conta pra gente! Para acompanhar as novidades do mundo do entretenimento, é só seguir a gente lá no perfil do Entretetizei no Instagram, Twitter e Facebook!

 

*Crédito da foto de destaque: reprodução/Rock On Board

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Sabrina Carpenter domina a arte do sarcasmo no clipe de Feather

Após movimentar as redes sociais, faixa se tornou o quinto single da era emails i can’t send

I’m so sorry for your loss! Nesta terça-feira (31), Sabrina Carpenter respondeu à aprovação de Feather, nas plataformas musicais, liberando o clipe da faixa. Esse é o quinto single escolhido pela cantora para promover o álbum emails i can’t send, lançado em 2022. 

Além da direção, comandada por Mia Barnes, que já trabalhou com Ciara, Ed Sheeran e Maisie Peters, o vídeo tem uma breve aparição do ator Milo Manheim (Zombies). Em tom irônico, a história segue Carpenter por diferentes cenários, como uma academia e igreja, sem deixar de lado figurinos que refletem a personalidade da artista.

Confira abaixo:

Eventualmente, o anúncio do clipe foi interpretado por internautas como um encerramento para a atual era de Sabrina. No entanto, não há indícios que confirmem essas especulações no vídeo, nem quaisquer informações oficiais sobre a chegada de um novo disco até o momento. 

Antes de Feather, skinny dipping, Fast Times, because i liked a boy e Nonsense – outras canções presentes na tracklist de eics – também ganharam videoclipes.

Apesar de ter encerrado sua quarta turnê, em agosto deste ano, Carpenter está de volta aos palcos para realizar os shows de abertura da The Eras Tour, na Ásia, Austrália e América Latina. A cantora desembarca no Brasil para se apresentar ao lado de Taylor Swift em novembro.

Qual sua parte favorita do clipe de Feather? Entre nas redes sociais do Entretetizei Insta, Face e Twitter e conta pra gente! Aproveite e nos siga para ficar por dentro de outras novidades do mundo da cultura e do entretenimento. 

Leia também: MCND anuncia comeback para novembro

*Créditos da foto destaque: reprodução/YouTube

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Especial Halloween | Sobreviventes icônicas dos livros de terror

Nesse Halloween, com uma lista de obras aterrorizantes, algumas que receberam até adaptação, relembre mulheres fortes que sobreviveram ao terror da ficção

[Contém spoiler]

 

Quando lemos livros de terror, sempre ficamos torcendo euforicamente para que os personagens consigam escapar das crueldades do mal. Hoje, 31 de outubro, é Halloween e o Entretê preparou uma lista de mulheres icônicas que sobreviveram nas páginas.

Desde um terror com protagonista latina, até o livro que teve adaptação estrelada por Sandra Bullock. Vem conferir mais sobre essas e outras tramas e já anota para ler depois.

 

Final girls do terror na literatura

 

Naomí Taboada – Gótico Mexicano

Foto: reprodução/DarkSide Books

 

O livro Gótico Mexicano escrito por Silvia Moreno-Garcia e publicado pela DarkSide nos apresenta Naomí Taboada. Ela é uma jovem independente que estuda na faculdade pela manhã e frequenta festas glamourosas à noite na Cidade do México. Só que a tranquilidade muda por completo quando ela recebe uma carta de sua prima Catalina pedindo socorro.

Então, ela decide ir até a mansão isolada em High Place, na cidade de El Triunfo, para investigar o que está acontecendo e ajudar a moça. Quando chega lá, descobre segredos terríveis sobre aquela família.

Em cenas eletrizantes, ela enfrenta os moradores que tentam a todo custo aprisioná-la para sempre naquelas masmorras e utilizam até mesmo a influência dos fungos que dominaram o terreno para forçá-la a fazer parte daquilo. Determinada, Naomí destrói todo aquele mal pela raiz, salvando sua própria vida, mas também a de sua prima e do único funcionário com bom coração da casa.

 

Mallory Quinn – Desenhos Ocultos

Foto: reprodução/Twitter @intrinseca

 

No enredo de Desenhos Ocultos, escrito por Jason Rekulak e publicado pela Intrínseca, Mallory Quinn, uma moça de 21 anos que acabou de sair da reabilitação, consegue um emprego como babá de Teddy, um menino de cinco anos que é filho de Ted e Caroline Maxwell. Ela se apaixona pelo trabalho, que finalmente garantiu sua independência e cria laços com o garotinho.

Teddy adora desenhar e alguns elementos que costumam aparecer são balões, árvores e coelhos, mas um dia algo diferente é desenhado por ele: um homem arrastando o corpo de uma mulher pela floresta.

Os desenhos ficam cada vez mais macabros e realistas, o que seria impossível de ser feito por uma criança da idade dele. Apavorada, a protagonista começa a desconfiar que talvez os desenhos retratam um acontecimento real e precisa correr para salvar Teddy.

Fingindo entrar no jogo apenas para resolver aquele mistério, a protagonista é esperta e escapa antes de que algo pior aconteça. Além disso, a história aterrorizante acaba cheia de amor.

 

Abby Rivers e Gretchen Lang – O Exorcismo da Minha Melhor Amiga

Foto: reprodução/Intrínseca

 

Com um background de 1980 que lembra Stranger Things, O Exorcismo da Minha Melhor Amiga, de Grady Hendrix, publicado pela Intrínseca, mostra que a amizade consegue superar até o mais aterrorizante problema.

Abby e Gretchen, nossas sobreviventes, são melhores amigas que frequentam escola católica, mas, apesar do ambiente religioso rígido, elas idolatram Madonna, odeiam os pais e acabam experimentando alucinógenos. É quando Gretchen decide nadar nua no riacho e desaparece, voltando com comportamentos estranhos.

Logo acontecimentos estranhos começam a acontecer, o que leva Abby a investigar o que aconteceu e apesar de indícios dizerem que ela poderá arriscar sua vida se continuar próxima de Gretchen, as duas provam que a amizade delas é forte o bastante para derrotar o diabo e qualquer outra força maligna.

 

Malorie – Caixa de Pássaros

Foto: reprodução/Twitter @intrinseca

 

Malorie com certeza representa a força de uma mãe para salvar seus filhos. Em Caixa de Pássaros de Josh Malerman, publicado pela Intrínseca, conhecemos um mundo apocalíptico.

O perigo que se espalha lá fora é desconhecido, já que é proibido olhar para fora. Quatro anos após o começo das mortes, Malorie e seus dois filhos saem em uma viagem perigosa, todos vendados, rumo a um lugar melhor para se abrigarem.

Sem saber de que direção vem o perigo, apenas utilizando sua audição e a coragem para proteger a vida de seus filhos, essa mãe é capaz de tudo. Ao final do livro, os três chegam a um local habitado por um grupo de sobreviventes e finalmente podem descansar.

Qual desses livros você gosta mais? Conta para a gente nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter) do Entretê e nos siga para mais listas de livros!

*Crédito da foto de destaque: reprodução/Netflix

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