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MaXXXine, sequência de X e Pearl, ganha primeiro trailer

Estrelado por Mia Goth, filme reunirá grande elenco e ainda não tem previsão de estreia nos cinemas brasileiros

Please, I’m a star! O primeiro trailer de MaXXXine, filme que encerra a trilogia de terror anteriormente desenrolada por X (2022) e Pearl (2022), foi lançado nesta segunda (8). Repetindo o protagonismo de Mia Goth, o longa segue sob direção e roteirização de Ti West.

A trama de MaXXXine é ambientada na Hollywood dos anos 80, quando a jovem se muda para Los Angeles, após sobreviver ao massacre de X, buscando realizar o sonho de se tornar uma atriz famosa. Entretanto, ela não demora a esbarrar em mais sangue e mistérios.

A propósito, o serial killer mencionado no trailer realmente existiu: Night Stalker aterrorizou os centros de L.A. e São Francisco entre 1984 e 1985, cometendo assaltos, sequestros, estupros e assassinatos. Richard Ramírez foi condenado à pena de morte, mas faleceu em 2013, vítima de um câncer. Confira abaixo o primeiro pôster de MaXXXine, também divulgado hoje (8):

Pôster de MaXXXine
Foto: reprodução/A24

Para finalizar a trilogia em grande estilo, a produção escalou um grande elenco. Além de Goth, MaXXXine conta com Elizabeth Debicki, Halsey, Giancarlo Esposito, Lily Collins, Kevin Bacon, Michelle Monaghan, Bobby Cannavale e Moses Sumney. 

Com lançamento previsto para julho nos Estados Unidos, o filme ainda não tem data de estreia confirmada nos cinemas brasileiros.

Afinal, o que achou do primeiro trailer de MaXXXine? Entre nas redes sociais do Entretetizei Insta, Face e Twitter e conte pra gente! Aproveite e nos siga para ficar por dentro de outras novidades da cultura e do entretenimento.

Leia também: 5 atrizes da nova geração para você ficar de olho

 

Texto revisado por Kalylle Isse.

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5 atrizes da nova geração para você ficar de olho

De Clara Moneke a Nicola Coughlan, você precisa conhecer essas mulheres que entregam talento e carisma nas telas

 

Luz, câmera, ação e lacre! Quando uma pessoa é talentosa, fica evidente que ela nasceu para fazer o que faz. O Entretê preparou uma lista com atrizes da nova geração que vocês precisam acompanhar, porque as divas estão entregando tudo! Essas estrelas se destacaram por suas atuações impecáveis em produções como Bridgerton (2020), O Urso (2022) e Vai Na Fé (2023). Confira abaixo.

 

Nicola Coughlan
Foto: reprodução/Instagram @nicolacoughlan

 

Nicola, que nasceu em Galway, Irlanda, tem 37 anos e decidiu que queria ser atriz quando viu sua irmã mais velha se apresentar em uma peça na escola. Seu primeiro papel creditado foi no curta-metragem de comédia The Phantom Cnut (2004), onde interpretou Kate. Ela também dublou diversas animações e trabalhou em várias peças de teatro. Em 2018, teves papéis de destaque interpretando Clare Devlin na sitcom Derry Girls (2018-2022) e Hannah Dalton em Harlots (2017-2019).

Mas o reconhecimento mundial veio com o papel de Penelope Featherington em Bridgerton (2020), a série de época de sucesso da Netflix que é uma adaptação dos livros da Julia Quinn. A atriz, que já estava presente também nas outras temporadas, será a protagonista da terceira, que chega ao streaming em maio. Nicola também interpretou a Barbie Diplomata no filme Barbie (2023) e é uma das protagonistas na série de comédia Big Mood (2024), interpretando Maggie.

 

Ayo Edebiri
Foto: reprodução/Instagram @ayoedebiri

 

A atriz e comediante de 27 anos, de Boston, Massachusetts, trabalha em diversas áreas das artes, seja fazendo stand-up, escrevendo roteiros, dublando ou atuando, paixões que surgiram na adolescência. Em 2020, participou do programa Up Next (2021-presente) da Comedy Central e mostrou seu talento para a escrita em projetos como a série de animação Big Mouth (2017-2024).

Também atuou em filmes de sucesso como Olá, Adeus e Tudo Mais (2022) como Stella, Clube da Luta Para Meninas (2023) como Josie e dublou animações como Homem-Aranha: Através do Aranhaverso (2023). Seu papel mais popular é como Sydney Adamu na série O Urso (2022-presente), que lhe rendeu um Emmy de Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia. Esse ano, sua voz estará em Divertida Mente 2, que chega aos cinemas em junho.

 

Clara Moneke
Foto: reprodução/Instagram @claramoneke

 

A brasileira de 25 anos nasceu em Santa Cecília, São Paulo, mas se mudou para Campo Grande, Rio de Janeiro quando tinha quatro anos. Clara já estagiou na área de hotelaria, mas já era claro desde cedo sua paixão pelas artes, já que começou a estudar teatro quando tinha apenas sete anos. Em 2023, atuou em seu primeiro trabalho, a série de drama da Prime Video, Amar É Para os Fortes (2023-presente), dando vida à personagem Peixe.

Também foi em 2023 que a artista ganhou popularidade com a personagem Kate Cristina na novela Vai na Fé, tornando-se um dos destaques entre o público que acompanhou a produção da TV Globo. No mesmo ano, ela interpretou Vanusa no filme Eu Sou Maria; Vanessa no filme Nosso Sonho e Mileny na comédia romântica Ritmo de Natal. Seu próximo projeto, a novela No Rancho Fundo, estreia esse ano.

 

Milly Alcock

Foto: reprodução/Instagram @millyalcock

 

A australiana de 23 anos estreou na televisão com uma pequena participação na série Wonderland (2013-2015). Nos anos seguintes ela acumulou alguns papéis em séries como Acerto de Contas, um thriller de 2019.

Porém, seu rosto se tornou conhecido apenas em 2022, com a série da HBO “A Casa do Dragão” (2022-presente), um prequel de Game of Thrones (2011-2019), como a versão mais jovem da Rhaenyra Targaryen. Com sua fama recém-adquirida, a atriz também já emplacou outro papel de destaque: ela está confirmada para interpretar a Supergirl no futuro filme da DC, Supergirl: Woman of Tomorrow.

 

Maitreyi Ramakrishnan
Foto: reprodução/Instagram @maitreyiramakrishnan

 

A canadense de origem tâmil tem 22 anos e nasceu em Mississauga, província de Ontário. Maitreyi ganhou destaque ao protagonizar Eu Nunca… (2020-2023), a popular série de comédia da Netflix, interpretando Devi Vishwakumar.

A atriz começou na área da atuação através de peças de teatro escolares, tomando a decisão de seguir carreira de atriz quando estava no último ano na escola. Ramakrishnan dublou algumas animações da franquia My Little Pony, fazendo a personagem Zipp Storm em séries como My Little Pony: Conta a Tua História (2022-presente) e My Little Pony: Deixe Sua Marca (2022-presente). Seu projeto mais recente é dublando a Priya no filme de animação Red: Crescer é Uma Fera (2022).

De quais dessas atrizes você é fã de carteirinha? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, Twitter) e nos siga para mais conteúdos sobre entretenimento!

 

Leia também: A Jornada das Atrizes mais Velhas: desafios do etarismo em Hollywood

 

Revisado por Carolina Carvalho

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11 séries que mereciam uma nova temporada (e que sentimos muita falta)

Algumas produções têm o enredo cortado ao meio ou deixam espaço para mais histórias, veja alguns dos seriados que deveriam receber uma continuação

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Conheça as Dinastias da Coreia

Uma jornada através da história e da cultura coreana

A história da Coreia é marcada por diversas dinastias que moldaram a cultura, política e a sociedade do país ao longo dos séculos. Cada dinastia deixou um legado único que influenciou não apenas o país, mas também a Ásia. Já conhece as dinastias? Não?! Preparamos um especial que explora as principais dinastias coreanas, confira:

Dinastia Gojoseon (2333 a.C. – 108 a.C.)

A Dinastia Gojoseon é considerada um ponto central na história coreana, a pensar da sua existência ser baseada em lendas e mitos que foram passados de boca a boca ao longo dos séculos. 

De acordo com a lenda, Dangun Wanggeom, filho de Hwanin, o deus do céu, e uma ursa transformada em mulher, fundou o Gojoseon em 2333 a.C. Essa fundação mitológica confere à dinastia uma importância simbólica e cultural significativa na consciência coletiva coreana.

Historicamente, a Dinastia Gojoseon foi um dos primeiros estados centralizados na Península Coreana. Sua capital era localizada na região nordeste, abrangendo áreas que hoje correspondem à Coreia do Norte e parte da China. Apesar das evidências arqueológicas sobre o Gojoseon serem escassas, registros chineses antigos e estudos acadêmicos sugerem que a dinastia desempenhou um papel crucial na formação da identidade étnica coreana e na definição das relações políticas e comerciais na região.

Dinastia
Foto: reprodução/acervo USP

Durante seu auge, o Gojoseon estendeu sua influência sobre uma grande área, incluindo partes da Manchúria (região do Nordeste da China) e da península coreana. No entanto, a dinastia enfrentou desafios internos e externos ao longo de sua existência. Conflitos com tribos vizinhas, bem como pressões da dinastia chinesa Zhou, eventualmente levaram ao declínio do Gojoseon.

O fim da Dinastia Gojoseon marcou o início de um período de fragmentação política na região, conhecido como Período dos Três Reinos. Após sua queda, o território do Gojoseon foi dividido em vários estados menores, incluindo Goguryeo, Baekje e Silla, que competiam pelo controle e supremacia na península. Esses três reinos subsequentemente se envolveram em conflitos e alianças complexas, moldando a paisagem política e cultural da Coreia por séculos.

Apesar da falta de fontes escritas contemporâneas sobre o Gojoseon, seu legado perdura na cultura coreana. A fundação mítica por Dangun é celebrada anualmente no feriado sul-coreano de Gaecheonjeol, que simboliza a unidade e a identidade nacional do país. Além disso, vários aspectos da cultura e tradições coreanas têm raízes que remontam à era do Gojoseon, refletindo sua influência duradoura na história e na identidade do povo coreano.

K-dramas sobre a dinastia:
Jumong (2006)

Este drama histórico segue a vida de Jumong, o lendário fundador do Reino de Goguryeo, que é considerado uma continuação do Gojoseon. O k-drama retrata as lutas de poder e os eventos que levaram à fundação de um dos reinos mais importantes da história coreana.

Dinastia
Foto: reprodução/IMDb
Dinastia Goryeo (918-1392)

A Dinastia Goryeo foi um período extremamente fundamental na história da Coreia. Essa dinastia foi fundado pelo general Wabg Geon, que conseguiu unificar os reinos fragmentados da península coreana. O nome Koryeo é a origem do termo moderno Coreia, e reflete a influência duradoura dessa distância na identidade nacional coreana.

Dinastia
Foto: reprodução/amino

Durante o período Goryeo, a Coreia testemunhou um florescimento cultural significativo, com avanços nas áreas de literatura, arte, arquitetura e religião. A adoção do budismo como religião oficial contribuiu para o desenvolvimento de uma rica tradição artística e arquitetônica, exemplificada por templos majestosos e esculturas religiosas elaboradas, onde a maioria existe até hoje. Além disso, a dinastia também viu avanços tecnológicos, incluindo o uso generalizado da impressão de blocos de madeira para a produção em massa de textos religiosos e seculares. 

A  Dinastia Goryeo também enfrentou desafios internos e externos, incluindo invasões estrangeiras e conflitos políticos internos, que eventualmente levaram à sua queda e substituição pela Dinastia Joseon. Apesar disso, o legado cultural e político da Dinastia Goryeo continuou a influenciar a Coreia ao longo dos séculos seguintes.

K-dramas sobre a dinastia:
The King and I (O Rei e Eu, 2007)

Este drama histórico segue a vida do rei Gongmin de Goryeo e sua luta para proteger seu reino dos invasores mongóis durante o século XIV. The King and I oferece uma visão fascinante da política e da cultura da Dinastia Goryeo.

Foto: reprodução/dramaTV
 Dinastia Joseon (1392-1897)

A Dinastia Joseon foi um período de grande importância na história da Coreia, governando o país por mais de 500 anos, de 1392 a 1897.  Fundada por Yi Seong-gye, conhecido como Rei Taejo, a dinastia estabeleceu sua capital em Hanyang, atualmente conhecida como  Seul. Governada por princípios confucianos, a Dinastia Joseon valorizava a moralidade, a retidão e a estabilidade política. Sob seu governo, a Coreia experimentou um grande florescimento cultural, com avanços em literatura, arte, arquitetura e ciência.

O confucionismo desempenhou um papel fundamental na estruturação da sociedade e do governo durante a Dinastia Joseon. Ele influenciou não apenas as políticas oficiais, mas também os valores e as normas sociais, moldando a vida diária do povo coreano. A ênfase na educação confuciana levou à criação de uma elite letrada que ocupava cargos no governo e promovia os ideais confucionistas.

Dinastia
Foto: reprodução/amino

Apesar dos avanços culturais e intelectuais, a Dinastia Joseon enfrentou vários desafios ao longo de sua história. Conflitos internos, intrigas políticas e ameaças externas, como as invasões japonesas no final do século XVI, abalaram a estabilidade do país. Embora a Coreia tenha resistido com sucesso às invasões japonesas, esses conflitos enfraqueceram a economia e causaram devastação em muitas áreas.

Além disso, a Dinastia Joseon enfrentou crescentes pressões externas, especialmente da China e do Japão, que buscavam influenciar ou controlar a Coreia, essas pressões levaram a períodos de interferência estrangeira e submissão, afetando a autonomia e a soberania do país. 

No final do século XIX, a dinastia entrou e o declínio devido a uma série de fatores, incluindo rebeliões internas, corrupção e a crescente pressão das potências estrangeiras. Em 1897, a Dinastia Joseon foi substituída pelo Império Coreano, marcando o fim de uma era e o início de uma nova fase na história da Coreia.

K-dramas sobre a dinastia:
Hwarang: The Poet Warrior Youth (2016)

Este K-drama histórico segue um grupo de jovens aristocratas conhecidos como Hwarang, que foram treinados como guerreiros de elite durante a Dinastia Silla, que precedeu a Joseon. Embora não se passe na Dinastia Joseon, Hwarang oferece uma visão fascinante do período anterior à fundação da dinastia.

Dinastia
Foto: reprodução/Viki
Mr. Sunshine (2018)

Este drama épico retrata a vida de um jovem coreano que se torna um soldado americano durante a ocupação estrangeira da Coreia no final do século XIX, no final da Dinastia Joseon. Mr. Sunshine explora temas de patriotismo, amor e lealdade durante um período turbulento da história coreana.

Dinastia
Foto: reprodução/Netflix
Período do Reino de Coreia (1897-1910)

O Período do Reino de Coreia, que se estendeu de 1897 a 1910, foi uma breve e tumultuada fase na história do país. Após o declínio da Dinastia Joseon, a Coreia estabeleceu o Império Coreano em 1897, na tentativa de modernizar e fortalecer o governo. No entanto, o novo regime enfrentou desafios significativos desde o início, incluindo agitação social, insatisfação popular e pressões crescentes das potências estrangeiras.

Durante esse período, a Coreia foi fortemente influenciada pelo imperialismo japonês, que buscava expandir sua influência na região. O Japão pressionou o Império Coreano a assinar tratados desiguais que concediam privilégios econômicos e políticos aos japoneses, minando a soberania coreana. Essa crescente interferência japonesa desencadeou protestos e levou a uma grande instabilidade interna.

Dinastia
Foto: reprodução/amino

Além disso, o Período do Reino de Coreia testemunhou tentativas de reforma e modernização por parte do governo coreano, incluindo esforços para adotar políticas ocidentais e tecnologias modernas. Esses esforços foram prejudicados pela interferência estrangeira e pela resistência interna, o que resultou em dificuldades para implementar mudanças eficazes.

O período chegou a um fim abrupto em 1910, quando a Coreia foi anexada pelo Japão, pondo fim à soberania e ao governo coreano. A anexação foi resultado de um tratado desigual forçado pelo Japão, que transformou a Coreia em uma colônia japonesa e marcou o início de um período sombrio de opressão e exploração para o povo coreano. A anexação trouxe consigo políticas de assimilação cultural e repressão, desencadeando uma série de movimentos de resistência e nacionalistas que buscavam a independência e a restauração da soberania coreana.

K-drama sobre a dinastia:
 The King’s Affection ( O Rei de Porcelana, 2021)

O k-drama acompanha a história de um príncipe herdeiro que se apaixona por uma jovem estudante em um período de mudanças políticas e sociais durante o final do século XIX. The King’s Affection oferece uma visão cativante da vida na Coreia durante o período de transição entre a Dinastia Joseon e o domínio japonês.

Dinastia
Foto: reprodução/NME

Vocês já conheciam as dinastias coreanas? Nos conte pelas redes sociais do Entretê (Instagram, Twitter e Facebook) e nos siga para acompanhar o mundo da moda e do entretenimento!

 

Leia também: 20 palavras coreanas que todo fã de K-drama histórico deve conhecer

Texto revisado por Luiza Carvalho 

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Especiais Notícias

6 documentários sobre música e artistas que você precisa assistir

De Lady Gaga a Black Pink, confira uma lista com os melhores documentários sobre artistas musicais

Se você é apaixonado por música e adora mergulhar nos bastidores da indústria musical, prepare-se para uma maratona de documentários imperdíveis! A equipe do Entretê selecionou seis obras cinematográficas que oferecem uma visão única sobre alguns dos artistas e movimentos mais icônicos da história da música. Então, pegue sua pipoca, ajuste o volume e embarque nessa viagem fascinante pelo universo da música! 

1. Gaga: Five Foot Two

O documentário Gaga: Five Foot Two foi lançado em 2017 e é um mergulho profundo na vida e rotina da cantora e compositora norte-americana Lady Gaga. Com direção do artista visual Chris Moukarbel, a produção documenta eventos acerca da produção e do lançamento do quinto álbum de estúdio da cantora, Joanne (2016), e de sua apresentação no intervalo do Super Bowl, que aconteceu em 5 de fevereiro de 2017. No documentário, Gaga abre seu coração, compartilhando sua luta contra a fibromialgia e revelando detalhes e polêmicas sobre sua carreira. Imperdível!

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Foto: reprodução/Série Maníacos
2. Chorão: Marginal Alado

Com direção de Felipe Novaes, Chorão: Marginal Alado (2021) jogou luz sobre a vida incrível e turbulenta do lendário músico brasileiro Chorão, o coração por trás da banda Charlie Brown Jr. Lançado oficialmente em 2021, o filme teve sua premiere na 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo em 2019. A produção conta com depoimentos de gigantes como Zeca Baleiro e João Gordo, e é uma explosão de emoções e memórias, levando o telespectador para uma viagem nostálgica cheia de risos, lágrimas e muita música boa. Prepare o coração!

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Foto: reprodução/Diário do Litoral
3. Emicida: AmarElo – É Tudo Pra Ontem 

Lançado em 2020, Emicida: AmarElo – É Tudo Pra Ontem é uma produção da Netflix em parceria com o Laboratório Fantasma. O documentário mescla animações, entrevistas e cenas dos bastidores do álbum Amarelo (2019), vencedor do Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa em 2020. Ao mesmo tempo, a produção resgata a história da cultura e dos movimentos negros no Brasil nos últimos 100 anos. Nas palavras do rapper, “o documentário joga luz numa parte da história que foi invisibilizada e a que nem os próprios brasileiros tiveram acesso”. Essencial!

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Foto: reprodução/Tenho Mais Discos Que Amigos!
4. What Happened, Miss Simone?

What Happened, Miss Simone? (2015) é uma jornada através do tempo e da música com Nina Simone, pianista, cantora, compositora e ativista pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. Com direção de Liz Garbus, o documentário nos presenteia com uma riqueza de material inédito, desde gravações até imagens raras e diários pessoais. Boa parte do acervo foi cedido pela família de Nina, tendo à frente sua filha, Lisa Simone Kelly. Tudo isso para traçar um painel da artista que marcou o soul e lutou radicalmente contra o racismo. Lendária!

documentário música artista
Foto: reprodução/Netflix
5. The Beatles:Get Back

A série documental The Beatles: Get Back (2021) conta com direção e produção de Peter Jackson e foi lançada no Disney+. Ela cobre a produção do álbum de 1970 dos Beatles, Let It Be, que tinha o título provisório de Get Back. A série tem uma duração total de quase oito horas, consistindo em três episódios entre duas e três horas, e apresenta de forma maestral o processo criativo do grupo. Para deixar o projeto ainda mais especial, Paul McCartney, Ringo Starr, Yoko Ono e Olivia Harrison atuam como co-produtores. Não precisamos dizer mais nada, certo?

documentário artista música
Foto: reprodução/Senado Federal
6. Black Pink: Light Up the Sky

Em Blackpink: Light Up the Sky (2020), acompanhamos a árdua jornada dos sonhos e provações por trás da ascensão meteórica do grupo feminino sul-coreano. Com direção de Caroline Suh, o documentário conta com vídeos de treinamentos do quarteto, entrevistas e bastidores da vida pessoal das integrantes do maior girl group do mundo. Além disso, a produção apresenta informações sobre como funciona a indústria do K-pop, com a visão das meninas sobre o processo de trainee que as preparou para a estreia do grupo. Nós amamos! 

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Foto: reprodução/Netflix

Então, quais desses documentários você ficou com vontade de assistir? Conte pra gente! Aliás, para acompanhar as novidades do mundo do entretenimento, é só nos seguir lá no perfil do Entretetizei no Instagram, Twitter e Facebook!

Leia também: Novo documentário de JLo traz reflexões ao longo de seus 20 anos de carreira

 

Texto revisado por Karollyne de Lima

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Entretenimento Entrevistas

Entrevista | Lou Garcia demonstra que é fatal em novo single Doce Desejo: “Deve ser muito difícil para a pessoa te esquecer, porque você é surreal”

Depois do sucesso Karuma, a cantora reflete o amadurecimento profissional e pessoal em nova música

Escrito por Leticia Stradiotto

Talvez agora não seja tão tarde… para todo mundo reconhecer o seu verdadeiro valor, né, Lou? Em seu novo lançamento, o single Doce Desejo, a cantora Lou Garcia entrega nova melodia e adentra em uma fase de amadurecimento. Esse ciclo não é expressado apenas nos versos da música, mas também na própria sonoridade, revelando uma artista que está em sintonia com sua própria identidade musical.

Lou Garcia é cantora e compositora reconhecida por sucessos como a faixa Não Fosse Tão Tarde, que se tornou trend no Tik Tok com mais de 22 milhões de streams no Spotify e seu álbum de estreia, Karuma, responsável por interpretar com êxito as angústias da Gen Z. Ela começou a cantar com nove anos, sendo ex-The Voice Kids e, atualmente, tornou-se destaque na voz do indie pop nacional.

Com o lançamento de Doce Desejo na semana passada, Lou deixa sua marca registrada no cenário musical, convidando seu público a uma jornada de amadurecimento e autoconhecimento sobre relacionamentos e valor próprio. 

Em entrevista ao Entretetizei, Lou Garcia conta mais sobre os processos de evolução, desafios e inspirações para a construção musical e estética do single. Além de dar pequenos spoilers de seus projetos futuros. Confira a entrevista na íntegra abaixo!

Entretetizei: Sua habilidade em capturar os sentimentos e inquietudes da Geração Z foi evidenciada em composições anteriores e no seu álbum mais recente, Karuma. Como Doce Desejo se conecta com essas sensações características da juventude e expressa a essência de toda uma geração?

Lou Garcia: Doce Desejo é sobre aquele término que todo mundo já passou e que a gente entende na alma (rindo por fora), mas para mim essa música fala, principalmente, sobre o auto desejo, sobre entender o seu valor e saber que mesmo tendo passado por um término difícil, ainda sim, deve ser muito difícil para a pessoa ter te esquecido, porque independente, você é surreal. Acredito até que leva para um lado meio debochado que eu amo.

E: Você acha que esse single é resultado de um amadurecimento que influenciou a música e sua abordagem criativa?

Lou: Sim, no lançamento tenho a sensação que amadureci um pouco mais. Sempre quero trazer coisas novas para minhas músicas, isso faz com que minha cabeça fique amadurecendo várias ideias ao mesmo tempo (risos).

E: Doce Desejo marca uma mudança significativa para você, explorando um novo gênero musical e se aventurando em uma nova fase artística. Quais foram os principais desafios enfrentados durante essa transição do indie para o pop?

Lou: Sim, mostrar uma nova fase sempre é um desafio, você nunca sabe se quem te acompanha vai curtir um mood diferente, mas não gosto de ficar pensando muito nisso, porque quero que meus fãs se acostumem com mudanças vindo da minha parte. Sinto que meu objetivo na música é exatamente trazer coisas novas pro Pop Brasil, meio que como tentar bolhas. Mas, também não acredito que meu pop abandonou o lado alternativo, até porque esse lado é onde estão as minhas principais referências.

Foto: reprodução/Instagram @lougarcia

E: Em meio a sucessos anteriores, esse lançamento demonstra a evolução de sua carreira musical. Suas composições são reconhecidas por retratar vivências, a nova produção também foi resultado do crescimento de algum processo pessoal?

Lou: Sim, comecei a levar os términos para um lado diferente, fica até mais fácil de encarar quando você entende seu valor. Então, nada mais justo do que compor sobre esse sentimento pra que outras pessoas sintam isso.

E: Pegando um gancho com a pergunta anterior, quais foram as suas principais inspirações em Doce Desejo? Sejam elas na composição musical, fotográfica e estética do single.

Lou: Eu amo os anos 80, pra mim essa música é fruto desses anos. O refrão traz muita referência do Michael Jackson, acho que pela guitarra. Estou tentando trazer de volta um pouco desse feeling nostálgico. Amo quando minhas músicas trazem o sentimento de apertar o play, ligar o carro e sair dirigindo a noite. Para a parte estética, quis trazer o sentimento de desejo, das pessoas assistirem a parte visual e sentirem vontade de me ter – num bom sentido (risos).

E: Existem artistas ou músicos específicos que você tem ouvido ultimamente e que influenciaram em seu processo criativo para este single?

Lou: Esses últimos dias tenho ouvido bastante The Marías, Troye Sivan, Donna Missal. Normalmente, vou variando as coisas que escuto, então ouço várias bandas e vários outros artistas ao mesmo tempo. 

E: Com o lançamento deste novo single emocionante, quais são suas expectativas e seus planos futuros em termos de carreira musical?

Lou: Quero lançar mais músicas, inclusive, tem uma que estou bastante ansiosa para lançar que vai ser um feat, já estou até ensaiando pro clipe. Quero também reformular meu show, trazer pra ele mais dos anos 80 e participar de muitos festivais.

 

O que você achou da nova fase da Lou Garcia? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Twitter e Facebook) e nos siga para não perder mais lançamentos do indie pop nacional. 

Leia também: Entrevista | Kenzie fala sobre processo criativo, futuro na música e relação com os fãs: “Amo fazer isso”

Texto revisado por Kalylle Isse

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Entretenimento Música Notícias

8 músicas que você precisa ouvir antes do show dos Jonas Brothers no Brasil

Os irmãos desembarcam em solo nacional para apresentação única em 16 de abril, no Allianz Parque 

 

Após dez anos de espera, as Jonastics (nome dado aos fãs da banda), poderão ver novamente um show dos irmãos Joe, Kevin e Nick no Brasil. A última apresentação do trio no país foi em 2013, pouco tempo antes da separação da banda, quando tocaram em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. 

 

A The Tour celebra os cinco álbuns da banda, passando por todas as fases dos irmãos Jonas, não deixando de lado músicas de sucesso que produziram, quando ainda estavam na Disney, como as do filme Camp Rock, e passando também pelas músicas fora da banda lançadas por Joe e Nick. Em suas apresentações mais recentes, o show contou com uma setlist completa, com mais de 30 músicas. 

 

Após uma separação inesperada e um retorno nostalgico, os Jonas Brothers mostram com essa turnê que ainda levam multidões por onde passam, feitos de fãs que nunca esqueceram das músicas que viraram trilha sonora de muitos momentos de suas adolescências. Afinal, quem não tinha um pôster deles na parede dez anos atrás? 

 

Após o retorno, a banda lançou novos projetos: os álbuns Happiness Begins em 2019 e o The Album em 2023, ambos muito bem produzidos, com músicas que se tornaram sucessos e conquistaram um novo público.

 

Nos preparativos para o show, o Entretê separou algumas músicas que não podem faltar na setlist para você já ir se aquecendo:

1. When You Look Me in the Eyes 

 

2. Hold On

 

3. What a Man Gotta Do

4. Play My Music

5. Burnin’ Up

6. Sucker

7. Waffle House 

8. Lovebug

 

Vai ao show? Que música não pode faltar? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, Twitter) e nos siga para mais matérias incríveis sobre entretenimento!

 

Leia também:

+ Conheça Djo, o alter ego musical de Joe Keery

 

Texto revisado por Michelle Morikawa

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9 idols que arrasaram tanto no blonde hair que parece que nasceram assim

O loiro é um dos tons de cabelo mais amados dos idols sul coreanos

A essa altura, alternar entre as cores de cabelo parece fazer parte do trabalho de um idol de K-pop, e há muitas estrelas que conseguem arrasar com qualquer cor. Outros encontram a cor de sua preferência e permanecem com ela! Parabéns a esses ídolos por manterem toda a manutenção necessária para ter um cabelo loiro descolorido — e arrasarem! Confira os idols que não nasceram loiros, mas arrasaram com a cor:

Jimin, do BTS
idol
Foto: reprodução/weverse

O Jimin é referência quando se trata de cabelo loiro. Ele com certeza é o maior loiro da terceira geração do K-Pop, e a cor fica tão bem nele que até estranhamos quando ele volta para o preto básico.

Liz, do IVE
idol
Foto: reprodução/amino

A Liz tem cabelos loiros desde a estreia, e ela está absolutamente fantástica com eles! A cor mais clara garante que toda a atenção seja direcionada diretamente para seus belos traços faciais, e suas sobrancelhas mais claras também fazem com que o tom pareça super natural nela. Ela definitivamente sabe o que combina com ela!

Felix, do Stray Kids
idol
Foto: reprodução/amino

Desde a estreia do Stray Kids, não há um momento sequer em que Felix não tenha descolorido o cabelo — seu couro cabeludo deve ser muito forte! Embora tenha experimentado outras cores, ele geralmente volta a esse tom de loiro claro. Parece super natural e faz com que suas sardas se destaquem, o que é uma de suas melhores características!

Kim Chaewon, do LE SSERAFIM
idol
Foto: reprodução/allkpop

Kim Chaewon recentemente descoloriu o cabelo para o último comeback do LE SSERAFIM, e ela está totalmente deslumbrante! O loiro de tom médio, que não é muito quente nem muito frio, combina muito bem com seu tom de pele e faz com que o loiro pareça que poderia ser seu tom natural. É a cor perfeita para ela!

Seungkwan, do SEVENTEEN
idol
Foto: reprodução/NME

Conseguir um loiro tão claro é uma façanha por si só, e Seungkwan está arrasando! Embora ele possa não ser o membro que mais pinta o cabelo no SEVENTEEN, não há como negar que essa cor fica ótima nele. Ele voltou ao seu cabelo preto natural agora, mas esse loiro combina tão bem com ele que você pode ter sido enganado!

Huening Bahiyyih, do Kep1er
idol
Foto: reprodução/amino

Huening Bahiyyih teve cabelos loiros durante tanto tempo da sua carreira de Kep1er, que os fãs podem ter se esquecido de como é seu cabelo escuro natural! Ela experimentou diferentes tons de loiro ao longo dos anos e provou que pode fazer com que qualquer um deles se pareça com a cor de cabelo com a qual nasceu.

Jaemin, do NCT
Foto: reprodução/amino

Parece que Jaemin tem uma nova cor de cabelo para cada retorno, e ele arrasa em todas elas. No entanto, esse loiro sujo mesclado parecia ser particularmente legal e sem esforço nele! Pode ter durado pouco tempo, mas essa cor parece tão natural nele que é inesquecível.

Rosé, do BLACKPINK
Foto: reprodução/NME

Talvez seja difícil para os fãs da BLACKPINK se lembrarem de uma época em que Rosé não tinha cabelos loiros! Até o momento, ela já experimentou praticamente todos os tons, e fica incrível com todos eles. A cor clara combina com seus traços delicados, e fica tão bem nela que talvez seja sua cor natural.

Soobin, do TXT
Foto: reprodução/Hybe

O líder do TXT, Soobin, estava com o cabelo loiro no retorno do ano passado e não foi surpresa para os fãs quando os teasers do retorno do grupo em abril apresentaram um conceito em que Soobin estava loiro novamente! Ele combina tão bem com o cabelo loiro que sempre há uma empolgação quando ele descolore o cabelo.

 

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Texto revisado por Luiza Carvalho

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Resenha | Evidências do Amor e o hino atemporal

Porchat e Sandy ouvem Evidências até não aguentarem mais em nova comédia romântica 

E nessa loucura, de dizer que não te quero…. Evidências do Amor finalmente estreará nos cinemas e o Entretetizei já foi conferir essa comédia romântica que promete fazer todo mundo cantar esse que é um hino atemporal.

Na trama, Marco (Fábio Porchat) e Laura (Sandy Leah) são um casal que se conhece durante um karaokê, enquanto escolhem cantar a música Evidências. A partir dali, eles partem para um relacionamento aparentemente perfeito, mas que acaba de forma abrupta quando Laura decide pôr um fim em tudo por áudio no WhatsApp.

Com o término, Marco fica desesperado e entra numa fossa difícil de sair, e tudo piora quando, alguns meses depois do término, ele descobre que toda vez que escuta Evidências volta ao passado e revive todas as brigas do casal. Com essas voltas, Marco consegue visualizar o relacionamento de uma outra forma, e busca entender onde foi que eles erraram.

Apesar das piadas prontas, e que parecem ter saído direto de um sketch do Porta dos Fundos, o filme consegue tirar boas risadas, o que prova que a produção está mais para um romance com uma leve comédia do que uma comédia romântica. 

Sobre os atores, Porchat parece interpretar ele mesmo, assim como todos os seus projetos. Os trejeitos e as piadas fazem parecer com que o ator não tenha se esforçado tanto para entrar no personagem. Já Sandy, consegue surpreender um pouco com o seu papel, mas também não sai muito da sua área de conforto.

O filme parece ser um clichê batido, e em alguns momentos ele realmente é, mas o roteiro óbvio faz com que a nossa atenção fique voltada às nossas expectativas pela obviedade, o que transforma qualquer momento fora da curva em uma alegre surpresa, como as cenas emocionantes de Marco com a lembrança de seu falecido pai. 

Apesar de não ter uma trama surpreendente e carregar uma atuação morna, Evidências do Amor é um bom filme, dá pra assistir com a família toda e faz com que todo brasileiro que se preze saia do cinema cantando Evidências.

Evidências do Amor chega aos cinemas no dia 11 de abril.

 

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Leia também: Vidente por Acidente: saiba tudo sobre a nova comédia nacional

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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Carrie (1976) e a representação do estranho feminino

Clássico dirigido por Brian De Palma expõe como características femininas são vistas com estranheza

[Contém spoiler]

Você pode não ter assistido, mas com certeza já ouviu falar do filme Carrie, a Estranha (1976). O longa é uma adaptação do livro homônimo do famoso autor de horror Stephen King, e de cara aparenta ser mais um filme de terror comum, com adolescentes e coisas sombrias. Porém, a produção se destaca ao abordar questões mais profundas e por trazer à tona a representação do feminino como uma figura monstruosa.

O roteiro conta a história de Carrie White, uma adolescente tímida que sofre bullying dos colegas na escola e tem uma mãe fanática religiosa. Quando Carrie,de forma inesperada, tem sua primeira menstruação, ela passa a desenvolver poderes telecinéticos, que geram consequências sombrias e violentas.

Com o filme, é possível analisar como algumas questões ligadas ao ser mulher são representadas no cinema, como a menstruação, a sexualidade e o misticismo.

O filme Carrie, a estranha expõe sobre o feminino como estranho
Foto: reprodução/True Myth Media
A repulsa pela menstruação

Logo no início da trama, Carrie menstrua pela primeira vez, e muitas situações do enredo se desenrolam a partir desse ponto-chave. No filme, a jovem desconhece a menarca, e acredita estar morrendo quando vê o sangue. Suas colegas de classe, ao perceberem o desespero de Carrie, praticam bullying, jogando absorventes e dando risadas, até que a professora de educação física intervém e acalma a jovem, explicando sobre a menstruação.

Após, a mãe de Carrie, Margaret, é avisada sobre o ocorrido e se dirige ao colégio para buscar a filha. Quando chegam em casa, o tratamento maternal em relação à menstruação não é tão diferente. Isso porque Margaret é uma fanática religiosa fundamentalista, que utiliza a Bíblia como forma de reprimir seus desejos e os de Carrie. Por conta disso, Margaret culpa violentamente a filha e a condena pelo pecado original de Eva.

Carrie tendo sua primeira menstruação, sinônimo de estranho
Foto: reprodução/IMDb

O aspecto da menstruação aparece durante todo o filme. Aqui, é quase como se todas as personagens do longa vissem a menstruação de forma pejorativa. Mas não se limita a isso, visto que é a partir da primeira menstruação que Carrie desenvolve seus poderes sobrenaturais, fato que a aproxima da representação do monstro feminino.

A monstruosidade feminina

O corpo feminino sempre foi alvo de dúvidas em relação à sua forma e suas características. E esse grande fascínio está muito relacionado ao fato de haver diferenças em relação ao masculino, aspectos que desenvolveram noções de sensualidade e misticismo sobre a subjetividade das mulheres.

Carrie no baile de formatura, como uma figura monstruosa e estranha
Foto: reprodução/Loomer

No filme, se nota essa estranheza através do desenvolvimento da protagonista. Ao longo da narrativa, vemos Carrie com características ingênuas e frágeis, mas, gradativamente, percebemos quando ela ganha poderes violentos.

Tudo isso graças ao elemento já discutido aqui: a menstruação. Por ser um acontecimento exclusivamente feminino, ele se torna algo não só repugnante, mas capaz de transformar mulheres em seres perigosos. Afinal, um homem escreve Carrie, a Estranha e, depois, um homem adapta.

Além disso, a cena do baile de formatura é o auge da monstruosidade feminina. É o momento em que Carrie assume completa autonomia sobre o próprio corpo e, por isso, se torna um monstro capaz de matar todos. Quando a jovem é anunciada forjadamente como rainha do baile, e então sangue de porco é derramado sobre si, um sentimento visceral de raiva cresce em Carrie. Aqui, também se torna interessante pensar como o sangue ainda está presente, mesmo que o não menstrual.

Cena clássica de Carrie a Estranha, como figura de estranheza feminina
Foto: reprodução/Buzzfeed
Aversão à sexualidade

Grande parte dos filmes no cinema conversam ativamente com o contexto político e social do país em que são produzidos. E com Carrie, a Estranha, isso não é diferente. Sua obra e adaptação são de meados dos anos 1970, momento em que os Estados Unidos são palco de fortes embates políticos.

Após o boom da contracultura nos anos 1960, a década seguinte foi palco de uma transição reacionária do conservadorismo e do surgimento de uma nova direita, que colocou em risco algumas liberdades conquistadas antes, como a autonomia sexual feminina. Dessa forma, esses preceitos passaram a ecoar nas produções hollywoodianas.

Após o baile de formatura, o filme reflete o estranho feminino em Carrie
Foto: reprodução/Prime Video

Por outro lado, é nesse mesmo período que acontece a expansão do cinema de horror, em especial do subgênero slasher, com o lançamento de clássicos como O Massacre da Serra Elétrica (1974), Halloween (1978) e, mais tarde, Sexta-Feira 13 (1980).

Dessa forma, não é uma coincidência que o roteiro-base desses filmes seja um assassino em série que executa jovens de maneira violenta, principalmente mulheres, que possuem uma vida sexual ativa. Inclusive, se você olhar ainda mais de perto, as chamadas final girls são justamente aquelas que não têm relações carnais ao longo do filme.

Filme Halloween, de 1978
Foto: reprodução/IMDb

Carrie, a Estranha se encaixa nesse cenário, ao colocar as vilãs iniciais do filme como as jovens que praticam bullying contra Carrie. Não é à toa que, dentre todas as colegas da escola, aquelas que assumem o arquétipo de vilã são exatamente as meninas com namorados e vida sexual ativa. Em contrapartida, até ganhar autonomia sobre o corpo, Carrie representa um ser angelical, que contrasta com as colegas malvadas.

Já assistiu o clássico Carrie, a Estranha? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Twitter e Facebook) e nos siga para ficar por dentro de tudo o que rola no mundo do entretenimento.

Leia também: A Persistência do Whitewhashing: a representação de atores negros por atores brancos

 

Texto revisado por Michelle Morikawa

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