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Entrevista | Carolina Romano fala sobre sua nova peça Exausta, em Cena

Em seu monólogo, a atriz aborda problemáticas do uso das redes sociais

 

A atriz e roteirista Carolina Romano apresenta o monólogo Exausta, em Cena, onde aborda a influência das redes sociais na vida de todos que a usam, além de debater sobre a falsa sensação de aceitação que a internet é capaz de proporcionar. 

A produção – criada, escrita e protagonizada pela atriz que ainda participa como produtora executiva – surgiu durante a pandemia, quando Carolina publicou um vídeo nas redes sociais sobre estar exausta e o filme viralizou. Ela então produziu outros curtas-metragens com a personagem, os quais também foram bem recebidos pelo público, que se identificava com a narrativa.

Carolina celebra sete anos de carreira, com dezenas de peças de teatro no currículo, mas foi a peça Caso Cabaré Prive que a fez alçar voos maiores. A produção, que foi exibida virtualmente entre os anos de 2020 e 2021, apresentava uma peça imersiva através do zoom, onde os atores usavam suas próprias casas como cenário e interagiam com o público que os assistia ao vivo. A obra ainda conquistou diversos prêmios, como Melhor Peça Jovem e Melhor Peça Online pelo APCA 2021.

A atriz consegue explorar as possibilidades que a internet pode oferecer para sua arte, e foi através dela que Carolina também protagonizou a série independente MANU, que contou com duas temporadas lançadas no Youtube, e Só Queria que Você Soubesse, uma série feita exclusivamente para o Instagram e Tiktok.

Em entrevista ao Entretê, a atriz conta sobre sua temporada com a nova peça, como é trabalhar com artes e audiovisual na internet e seus próximos projetos. Confira: 

Entretetizei: Seus sete anos de carreira estão sendo comemorados em grande estilo com a estreia do monólogo Exausta, em Cena, que aborda temas importantes a respeito das redes sociais. Como atriz, como você vê a importância de trabalhar e falar sobre o tema?

Carolina Romano: Eu acredito que é um tema muito relevante para a nova geração de artistas. Sempre existe uma relação com as redes sociais – seja ela positiva ou negativa. Precisamos delas, precisamos nos divulgar, ser vistos, existir, contar que estamos trabalhando, que estamos em um projeto novo ou algo do tipo. Ao mesmo tempo que existe essa projeção de número de seguidores, de viralizar, de engajar. Existe aquele lugar cruel para o qual a internet nos joga, de precisar produzir constantemente, ou mesmo que você poste algo super relevante isso não vai chegar em ninguém.

Acredito que seja importante aprender a usar de maneira saudável, mas precisamos falar sobre isso, não adianta simplesmente achar ruim e continuar ali, entende? Eu acho que as redes sociais podem ser grandes aliadas das artes, contanto que a gente construa uma relação mais saudável com elas.

E: Ainda sobre Exausta, em Cena, como foi o processo de desenvolvimento da produção, já que você além de protagonizar ainda é responsável pela criação e roteiro?

CR: Eu queria fazer isso acontecer de qualquer jeito! Eu não tinha grana, mas tinha uma ideia, muita vontade de realizar e grandes parceiros. A peça se desenvolveu dentro do Pequeno Ato – um teatro aqui de São Paulo em que eu trabalho faz quase três anos já. E o diretor e dono do espaço, Pedro Granato, acreditou nesse projeto desde o início, me dando o apoio para eu poder ensaiar lá. A diretora entrou na mesma onda, ela acreditou muito no projeto e estava numa época que a grana não era o mais importante, e aí juntas, embarcamos nesse processo.

Eu fiz literalmente tudo para que essa peça acontecesse, fui de pessoa em pessoa apresentar o projeto, escolhi a equipe de produção, a equipe técnica, fiz a divulgação, chamei conhecido por conhecido para ir assistir, insisti mesmo para o negócio acontecer.

Eu não sou produtora, sou atriz, mas percebi que todo o projeto estava dentro de mim, da minha cabeça, ninguém sabia mais sobre ele do que eu. Portanto, ninguém tomava nenhuma decisão sem que isso passasse por mim, então assumi essa função pra mim e o que eu não sabia, eu aprendi! E aí, fui na fúria divulgar a temporada para poder dividir a bilheteria com todos os envolvidos. Eu trabalhei muito mesmo para que essa peça fosse realizada.

E: Sua história com as artes se iniciou ainda na infância, seu sonho sempre foi ser atriz?

CR: Sempre! Desde que eu tinha quatro ou seis anos de idade e minha mãe me levou para assistir uma peça do Castelo Rá-Tim-Bum. Eu nunca mais quis fazer outra coisa da minha vida que não fosse isso.

E: As redes sociais foram os veículos em que alguns de seus trabalhos ganharam vida, como MANU e Só Queria que Você Soubesse. Como é enquanto profissional levar sua arte através da internet e viralizar com ela?

CR: Eu amo a internet! Acho democrática, dinâmica. Chega em gente que eu nunca atingiria a não ser que eu fosse uma grande estrela e isso me encanta. Até porque é o lugar que você percebe que tem gente te acompanhando desde o comecinho, isso é muito legal!

Foto: divulgação/Hello Fotoarte/Carolina Romano
E: Como foi participar do musical Caso Cabaré Prive que era apresentado de forma online? Existe algum plano de levar o espetáculo para o presencial?

CR: Foi muito divertido! É um dos espetáculos pelos quais eu mais tenho carinho na minha jornada. Como muitos, começamos no presencial, mas depois, não apenas adaptamos para o online, como montamos o roteiro em cima da plataforma do zoom. Ou seja, virou um espetáculo fruto do seu tempo, virou algo diferente, gosto até de chamar de vanguardista (risos). 

Não é à toa que perdurou bastante durante a pandemia e que ainda ganhamos prêmios com ele e participamos de festivais ao lado de estrelas gigantes do nosso teatro. Não existe nada no horizonte para transformá-lo num espetáculo presencial, mas admito que eu ficaria muito feliz se a gente fizesse isso.

E: Quais objetivos você sonha em conquistar profissionalmente?

CR: O audiovisual. Acho que, com certeza, é meu sonho mais latente como atriz. Estar na tv, nos streamings, no cinema. Eu sempre quis pelo formato, mas hoje vai para além disso, o Brasil vem contando histórias maravilhosas das quais eu gostaria muito de fazer parte. E acredito que novas personagens, menos tradicionais, estão surgindo nessas histórias e que meu perfil rima muito com isso.

Quero também me manter no teatro, criar novas coisas, estar sempre em cena, trabalhar com gente nova, fazer coisas autorais e coisas não-autorais. Meu barato é estar no palco!

E: Por fim, quais seus projetos após finalizar as sessões de Exausta, em Cena? 

CR: Para o segundo semestre, vou ensaiar um novo espetáculo chamado Peça Plástica. É uma personagem bem diferente do que tenho feito, e isso me anima bastante. Estou animada para esse projeto ganhar vida. Em termos autorais, comecei esse mês a escrever mais um espetáculo, não há nada muito concreto, mas posso dizer que envolve uma relação de mãe e filha e que já tenho a atriz que fará minha mãe.

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

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O começo da A24 e produções que você precisa assistir

A produtora que vem revolucionando o cinema independente

 

Ao passar dos anos, diversos filmes produzidos pela A24 se tornaram sucesso de público e crítica, além de conquistarem os principais prêmios em eventos, como Oscar, Emmy e Globo de Ouro. A mesma é uma empresa americana de entretenimento que se destacou por sua abordagem inovadora na produção e distribuição de filmes.

Fundada em 2012, a produtora rapidamente se tornou sinônimo de cinema independente de alta qualidade, com filmes e séries aclamados em todo o mundo.

Fundação e primeiros anos

A A24 foi fundada por Daniel Katz, David Fenkel e John Hodges. Antes de decidirem começar essa parceria, Katz havia trabalhado na divisão de filmes independentes do banco de investimento Guggenheim Partners, Fenkel era co-fundador da distribuidora independente Oscilloscope e Hodges era chefe de produção e desenvolvimento na Big Beach Films. 

Juntos, eles decidiram criar uma empresa com foco em filmes ousados e de qualidade que poderiam não ter a mesma oportunidade de distribuição nos grandes estúdios. O nome foi inspirado pela rodovia italiana A24, que um dos fundadores, Daniel Katz, estava passando de carro quando teve a ideia de criar a empresa.

O primeiro filme distribuído pela produtora foi A Glimpse Inside the Mind of Charles Swan III, de Roman Coppola, lançado menos de um ano após sua criação, em fevereiro de 2013. O longa acabou não atingindo grandes números, mas a A24 não demorou para começar a encontrar seu público com seus próximos lançamentos. Filmes como Spring Breakers (2013), dirigido por Harmony Korine, e The Bling Ring (2013), de Sofia Coppola, conquistaram a mídia e levaram o nome da produtora ao público.

Foto: reprodução/MIS

Porém o início da ascensão começou com o lançamento do longa Ex Machina (2015), dirigido por Alex Garland. O filme foi um sucesso de crítica e público, ganhando o Oscar de Melhores Efeitos Visuais. Esse foi o primeiro dos muitos prêmios que a produtora viria a ganhar no futuro. No mesmo ano, o filme O Quarto de Jack (2015) foi lançado e se tornou um sucesso, além de receber diversas indicações ao Oscar 2016, como Melhor Filme, Melhor Roteiro e Melhor Direção, e render a Brie Larson o Oscar de Melhor Atriz.

Outros sucessos

A A24 é conhecida por apoiar filmes com uma visão artística não convencional, com roteiros que muitas vezes são rejeitados pelas grandes produtoras de Hollywood. Isso os levou a produzir filmes diferentes no mercado do audiovisual, trazendo histórias novas e muitas vezes ousadas. Além disso, o sucesso se deve a outros fatores, como a adaptação feita pela produtora para o cenário digital. Muitas de suas obras são distribuídas para diversas plataformas de streaming, com produções feitas exclusivamente com esse foco.

Após os primeiros sucessos no cinema, vieram também os sucesso na televisão, como a série Ramy (2019), vencedora do Globo de Ouro na categoria Melhor Ator em série de comédia ou musical para Ramy Youssef. Também em 2019, um dos maiores sucessos da produtora foi lançado, em parceria com a HBO. Euphoria se consagrou na TV com enorme aclamação de público e crítica, além de vencer diversos prêmios, como Emmy e Globo de Ouro.

Impacto na indústria

Nos últimos anos, o impacto da produtora é indiscutível. Acumulando prêmios, ótimos números e críticas positivas a cada lançamento, a A24 se torna uma produtora independente de enorme relevância no cenário atual de Hollywood.

Foto: reprodução/Prime Video

Filmes estrelados por atores e atrizes consolidadas são cada vez mais frequentes, assim como indicações anuais às maiores premiações. O sucesso se dá também pelo gosto popular, já que muitas de suas produções recebem diversas críticas positivas não somente do setor especializado como do espectador. Ver um ou mais títulos da produtora em listas de melhores filmes dos últimos anos se torna cada vez mais comum.

A produtora investe em uma narrativa única, fugindo do mercado saturado de blockbusters que, muitas vezes, pensa somente no lucro. Com histórias diversas e para todos os públicos, entregam enredos desde o drama até o terror, além de não costumarem apostar em sequências ou roteiros repetidos.

Filmes para conhecer

Muitas produções da A24 recebem uma divulgação em massa, Títulos como Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo (2022), Fale Comigo (2023), Lady Bird (2017), Hereditário (2018) e o mais recente Guerra Civil (2024) se tornam quase impossíveis de não conhecer ou ter assistido. Porém, o que não falta para a empresa são títulos que entregam narrativas ótimas e bem feitas. Confira alguns filmes que merecem entrar para sua lista: 

  • Close (2022)
Foto: reprodução/Netflix

O filme dirigido por Lukas Dhont gira em torno da amizade entre dois garotos de 13 anos, Léo e Rémi. Eles são inseparáveis e compartilham um vínculo muito próximo. No entanto, quando passam a estudar em uma nova escola, a proximidade entre os dois chama a atenção das outras crianças, que começam a questionar e insinuar coisas sobre o tipo de relação que os dois teriam. 

Onde assistir: Netflix e Mubi

 

  • Sombras da Vida (2017)
Foto: reprodução/Prime Video

O drama e fantasia, escrito e dirigido por David Lowery narra a história de um homem recentemente falecido (Casey Affleck) que retorna como um fantasma para a casa onde ele e sua esposa (Rooney Mara) viviam. O personagem passa todo o filme desde sua morte coberto por um lençol branco.

O fantasma observa enquanto o tempo avança e a vida segue em frente sem ele, testemunhando o luto de sua esposa, a passagem de novos moradores e as transformações da casa ao longo dos anos.

Onde assistir: Apple TV e aluguel na Prime Video

 

  • Amy (2015)
Foto: reprodução/AppleTV

Documentário britânico que narra a vida e a carreira da cantora e compositora Amy Winehouse, utilizando imagens nunca antes vistas da artista. O filme mostra uma nova perspectiva sobre a trajetória de Amy, desde seus primeiros dias de sucesso até sua trágica morte em 2011.

A produção também explora a ascensão da cantora com seu álbum de sucesso Back to Black (2006), além de abordar sua luta contra o vício em drogas e álcool. A narrativa foca não apenas no talento e estilo únicos da cantora, mas também nos aspectos e dificuldades de sua vida pessoal.

Onde assistir: Apple TV

 

  • Joias Brutas (2019)
Foto: reprodução/Netflix

O filme, estrelado por Adam Sandler em um papel aclamado pela crítica, retrata Howard, um joalheiro simpático, mas viciado em apostas, que trabalha principalmente com diamantes de Nova York. A trama segue Howard enquanto ele se envolve em diversas situações perigosas, muitas delas por consequência de seu vício. 

O joalheiro acredita que encontrou a solução para todos os seus problemas financeiros, no entanto, nada sai como planejado quando seus negócios não funcionam e ele se vê afundado em dívidas.

Onde assistir: Netflix

 

  • A Despedida (2019)
Foto: reprodução/Prime Video

Com direção de Lulu Wang, esse filme que mistura drama e comédia é centrado em Billi (Awkwafina), uma jovem sino-americana que descobre que sua avó foi diagnosticada com câncer terminal e tem poucos meses de vida.

 No entanto, em vez de contar a verdade à idosa, a família decide manter o diagnóstico em segredo, organizando um casamento improvisado como desculpa para reunir todos em uma despedida sem que ela saiba o real motivo. Billi lida com a decisão de esconder a verdade, sentindo-se dividida entre a honestidade e a proteção emocional da família.

Onde assistir: Prime Video

 

  • Projeto Flórida (2017)
Foto: reprodução/MAX

A história se passa em um motel de Orlando, Flórida, próximo ao Walt Disney World, em que acompanhamos a vida de Moonee (Brooklynn Prince), uma menina de seis anos cheia de energia, que vive com sua mãe.

O gerente do motel, interpretado por Willem Dafoe, é um homem rígido, mas de bom coração, que demonstra uma preocupação pelo bem-estar de Moonee e das outras crianças que vivem ali e passam dificuldades com suas famílias.

 

Onde assistir: MAX e Prime Video

 

  • O Farol (2019)
Foto: reprodução/Prime Video

Filme de terror psicológico, dirigido por Robert Eggers, narra a história de dois homens, Thomas (Willem Dafoe) e Ephraim (Robert Pattinson), que são escolhidos para trabalhar em um farol numa ilha isolada da Inglaterra.

À medida que os dias passam, a convivência entre os dois homens fica cada vez mais complicada e intensa. Isolados do resto do mundo, eles começam a enfrentar não só os desafios das condições climáticas, mas também as consequências psicológicas do isolamento.

 

Onde assistir: para aluguel na Prime Video

 

  • Aftersun (2022)
Foto: reprodução/Netflix

O filme acompanha a história de Sophie (Frankie Corio) enquanto relembra sua infância, revisitando as memórias de uma viagem à Turquia que fez com seu pai, Calum (Paul Mescal), quando ela tinha 11 anos. 

Durante essas férias, pai e filha passam um tempo juntos tentando fortalecer uma conexão que foi perdida após o divórcio e afastamento de Calum, que lida com seus problemas psicológicos e a pressão de proporcionar uma boa viagem para Sophie, apesar das dificuldades financeiras e emocionais que está passando em silêncio.

Onde assistir: Netflix 

 

Qual é o seu filme favorito da produtora? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, X) e nos siga para ficar por dentro das novidades do entretenimento e do cinema!

 

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Texto revisado por Bells Pontes

 

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Música Notícias

Plataforma de música celebra o forró em projeto exclusivo com Melody, Solange Almeida, Kadu Martins e mais!

Criada em 2021, a iniciativa original do streaming de música conta com o lançamento de versões exclusivas e inéditas cantadas pelos principais nomes da cena no Brasil

Piseiro, Pé-de-Serra, Universitário, Forró das Antigas, Vaquejada… seja lá qual for o estilo, o fato é que o Forró é um dos gêneros mais populares entre os brasileiros, consolidado no país inteiro. A viralização do ritmo nos últimos tempos, especialmente por conta da era digital, inspirou a Deezer a criar uma iniciativa pra lá de especial: o Forró Viral.

Neste ano, o Forró Viral 2024 volta com tudo! Reunindo uma seleção de grandes artistas e também nomes em ascensão, mesclando o forró tradicional e o da atualidade. A plataforma acaba de lançar seis novas faixas, inéditas e exclusivas, cantadas por Solange Almeida, Felipe Amorim, Kadu Martins, Melody, Vitinho Imperador e uma produção inédita do DJ Jeffdepl. Ouça agora!

O projeto original da Deezer, lançado em 2021, e com outras duas edições muito bem sucedidas em 2022 e 2023, tem como objetivo celebrar e promover o gênero, destacando sua importância cultural, através de iniciativas pensadas para impactar e gerar ainda mais visibilidade na cena musical brasileira. E tem sido um sucesso! Tanto que o conteúdo rendeu inclusive um documentário relatando o processo de criação dos artistas envolvidos.

“Eu sempre digo que o forró foi, é, e sempre será viral. O que mudou desde os tempos de Luiz Gonzaga até os dias atuais, foi a forma de viralizar. As plataformas digitais estão ajudando a impulsionar esse gênero brasileiro tão rico, fazendo com que o Nordeste ganhe visibilidade global. E para mim, uma paranaense que ganhou alma nordestina ao assumir a curadoria do forró na Deezer, tem sido uma honra poder intermediar essa viralização do forró, e celebrar esse momento com a criação do projeto Forró Viral”, destaca Polly Ferreira, editora Sênior de Música na Deezer Brasil.

Conheça mais da edição 2024!

Aparecendo para o mundo com o hit Volta Rapariga, que foi destaque em todos os streams, Vitinho Imperador se tornou uma das grandes apostas do piseiro. Com sua voz única e versátil, é destaque com a faixa inédita Nega Amor. Já Solange Almeida, ícone do forró brasileiro, com quase 38 anos de carreira, que dispensa apresentações, chega trazendo toda a excelência e tradição do gênero na música Presente de Deus.

A mistura entre pop, funk e piseiro também marca presença através de Melody, uma artista completa, que vem se destacando nos últimos tempos e apresenta a inédita Tô Nem Aí pra Tu (I Love You).

Enquanto isso, Kadu Martins, uma das maiores sensações do piseiro e dono dos hits Novinha OnlyFans e Halls Na Língua, que juntos somam mais de meio bilhão de plays, lança Tentei Te Amar. Quem também está no projeto é Felipe Amorim, um dos artistas mais ouvidos atualmente, e que alcançou 363 milhões de streams com seu EP Cadê o After. Ele lança agora a música Armadura.

Por fim, DJ JeffdePL, conhecido pelo piseiro de cria (forrozinho ou xote funk) Tô Invisível, hit viralizado no Instagram e Tik Tok, apresenta a inédita Forrozinho Hoje na Onda do Gin. O hit traz a levada do ‘xote funk’, que une elementos do funk e piseiro, deixando evidente a linguagem das periferias nordestinas.

Maior projeto editorial da Deezer no Brasil, Forró Viral já está disponível no streaming de música. Se joga nessa levada e bora celebrar um dos melhores gêneros musicais brasileiros!

Curtiu essa novidade do Forró Viral da Deezer? Comentem aqui o que acharam, e sigam o Entretê nas redes sociais – InstagramTwitter Facebook – para não perder as novidades do mundo do entretenimento e muito mais!

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Entretenimento Música Notícias

Clau convida Gaab para Vira e Mexe, faixa que marca o retorno a uma vibe mais romântica

Canção conta com produção de Laudz, do duo Tropkillaz, e chega às plataformas nesta quinta-feira (20), acompanhada de videoclipe

A aclamada cantora e compositora Clau presenteia seus fãs com o aguardado lançamento de Vira e Mexe, uma colaboração especial com o talentoso Gaab. A faixa, produzida por Laudz, marca o retorno da artista às suas raízes no R&B romântico, explorando um lado mais apaixonado e carinhoso que estava adormecido em seus últimos trabalhos.

Composta pela própria Clau em parceria com Gaab e Fabinho, Vira e Mexe narra uma história de amor repleta de incertezas e sentimentos intensos,típicos do início de um relacionamento. A letra envolvente e a melodia cativante convidam o público a se identificar com as emoções retratadas na canção, criando uma conexão profunda com a música.

A ideia de Vira e Mexe surgiu em 2019, fruto da admiração de Clau pelo trabalho de Gaab e do desejo de ambos em criar um R&B romântico autêntico. A música, que estava destinada a um projeto anterior, permaneceu guardada como uma das favoritas da artista, até ser finalmente resgatada em 2024 para o deleite dos fãs. “Eu sempre admirei muito o trabalho do Gaab – acho que ele tem um estilo que combina muito com o meu e a voz dele tem um timbre muito único. Já tinha uma admiração e vontade de trabalhar com ele e aí surgiu essa ideia de fazer um R&B romântico, junto com o Laudz”, que também está na produção.

Vira e Mexe estava destinada a ser lançada em um projeto anterior, mas isso não aconteceu na época. No entanto, a música permaneceu guardada como uma das favoritas já gravadas e escritas pela artista, conta ela. Após um longo período de espera, a ideia foi revivida em 2024, permitindo que o público finalmente conhecesse essa música.

A música narra uma história e foi composta para retratar uma situação específica, um momento de relação afetiva. A composição descreve a situação de forma que os ouvintes podem visualizar exatamente o que está sendo cantado e se identificar, pois aborda sensações universais que surgem quando alguém está interessado ou apaixonado por outra pessoa, especialmente no início de uma relação cheia de incertezas, mas dominada pelo sentimento.

Essa faixa representa o lado mais apaixonado e romântico da Clau, um lado que estava um pouco adormecido nos últimos lançamentos. Agora, este aspecto mais carinhoso e apaixonado está sendo trazido de volta. “Então agora eu venho com esse lado um pouquinho mais carinhosa, mais apaixonada. É algo que me deixa bem ansiosa para trabalhar e animada pras pessoas ouvirem e espero que todo mundo goste também.”

Vira e Mexe representa um novo capítulo na carreira de Clau, que se mostra animada para compartilhar esse lado mais romântico e apaixonado com o público. A canção promete conquistar os corações dos ouvintes e consolidar ainda mais a posição da artista como uma das principais vozes da música brasileira.

 

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Cinema Especiais Notícias

Mês do orgulho | O impacto cultural de The Rocky Horror Picture Show e sua celebração da diversidade na comunidade LGBTQIAPN+

Descubra como o filme se transformou em um ícone de liberdade sexual e aceitação, tornando-se um símbolo cultural e de celebração na comunidade LGBTQIAPN+

The Rocky Horror Picture Show é um musical de comédia e terror que estreou em 1975, dirigido por Jim Sharman e baseado na peça teatral de mesmo nome, de Richard O’ Brien. Apesar de não ter sido um grande sucesso de bilheteria por vários motivos, o filme rapidamente se transformou em um fenômeno cultural graças às sessões de meia-noite, que continuam a atrair fãs dedicados até hoje. Este filme icônico não só revolucionou o cinema, mas também teve um impacto profundo na comunidade LGBTQIAPN+.

O filme conta a história de um jovem casal, Brad (Barry Bostwick) e Janet (Susan Sarandon), que acabam na mansão do excêntrico Dr. Frank-N-Furter (Tim Curry) após um problema com o carro. O enredo é uma mistura de humor, horror e musical, com números musicais inesquecíveis e personagens memoráveis. Essa combinação única conquistou uma base de fãs devota e criou uma experiência cinematográfica interativa sem precedentes.

The Rocky Horror Picture Show
Foto: reprodução/NME

Embora a produção tenha enfrentado críticas mistas na época de seu lançamento, encontrou nova vida nas já citadas sessões de meia-noite. Nessas sessões, o público participa ativamente, vestindo-se como os personagens, cantando junto com as músicas e respondendo aos diálogos. Um exemplo dessas sessões é apresentado no filme As Vantagens de Ser Invisível (2012). Esse tipo de exibição interativa se tornou um ritual e ajudou a solidificar o status do filme como um cult clássico.

Além de sua popularidade contínua, The Rocky Horror Picture Show também se destaca por sua celebração da diversidade e sua abordagem aberta e irreverente à sexualidade e identidade de gênero. O filme ofereceu uma visão audaciosa e libertadora que repercutiu profundamente com muitos espectadores, em uma época em que tais temas eram considerados tabus.

O impacto do filme transcende gerações, inspirando novos fãs e permanecendo relevante na cultura pop. Sua influência pode ser vista em diversos aspectos da mídia e da cultura. The Rocky Horror Picture Show não é apenas um filme, mas um marco cultural e social.

Influência na comunidade LGBTQIAPN+

The Rocky Horror Picture Show é pioneiro na exploração de temas de identidade de gênero e sexualidade. Poucos filmes de sua época ousaram abordar esses temas. Dr. Frank-N-Furter, interpretado por Tim Curry, é um personagem icônico que desafia as normas de gênero com sua presença carismática e extravagante. Ele se identifica como um doce travesti e encarna a fluidez de gênero, apresentando ao público uma perspectiva radicalmente diferente sobre identidade sexual.

A representação de personagens queer e andrógenos no filme foi um sopro de ar fresco para muitos que nunca haviam visto suas experiências refletidas na tela. Personagens como Frank-N-Furter, Columbia (Nell Campbell) e Magenta (Patricia Quinn) vivem suas vidas de maneira autêntica e desinibida, desafiando as convenções sociais e celebrando a liberdade de expressão. Essa representação positiva ajudou a normalizar discussões sobre identidade de gênero e sexualidade.

Além dos personagens, a narrativa do filme celebra a diversidade e a aceitação. A transformação de Brad e Janet ao longo da história simboliza uma jornada de autoaceitação e descoberta, de um casal convencional a participantes da festa extravagante de Frank-N-Furter. O filme transmite uma mensagem poderosa de que é normal e maravilhoso ser diferente, um tema que ressoa fortemente com a comunidade LGBTQIAPN+.

The Rocky Horror Picture Show
Foto: reprodução/NME

Os eventos interativos das sessões de meia-noite de The Rocky Horror Picture Show também se tornaram espaços seguros para a autoexpressão e a celebração da identidade LGBTQIAPN+. Esses eventos comunitários criaram uma rede de apoio onde pessoas de diversas orientações sexuais e identidades de gênero podem se sentir aceitas e valorizadas. O ritual de participação ativa no filme reforça a ideia de que todos têm um lugar onde podem ser eles mesmos.

The Rocky Horror Picture Show inspirou movimentos de orgulho LGBTQIAPN+ ao longo dos anos. Sua celebração da diferença e da individualidade influenciou inúmeras iniciativas e eventos dedicados a promover a visibilidade e a aceitação da comunidade LGBTQIAPN+. O filme continua a ser uma fonte de inspiração e um símbolo de resistência e libertação para muitas pessoas ao redor do mundo.

Curiosidades

Antes de se tornar um filme cult, The Rocky Horror Picture Show começou como uma peça de teatro em Londres, que leva o mesmo nome. A peça, escrita por Richard O’Brien, estreou em 1973 e rapidamente se tornou um sucesso, o que levou à adaptação cinematográfica em 1975. A transição da peça para o cinema trouxe a oportunidade de alcançar um público ainda maior e solidificar seu lugar na cultura pop.

Uma das tradições mais conhecidas associadas ao filme são as sessões de meia-noite. Essas exibições noturnas começaram em 1976, em Nova York. Elas se tornaram famosas pela interatividade, com o público se fantasiando como os personagens, cantando junto com as músicas e participando ativamente com acessórios e respostas aos diálogos do filme. Essa forma única de exibição criou uma experiência comunitária e ajudou a manter o filme relevante por décadas.

The Rocky Horror Picture Show
Foto: reprodução/The New York Times

Ao longo dos anos, várias celebridades e fãs famosos têm se envolvido com The Rocky Horror Picture Show. Personalidades como Tim Curry, Susan Sarandon e Barry Bostwick, que estrelam o filme, têm participado de eventos comemorativos e convenções dedicadas ao filme. Além disso, fãs famosos como o músico Meat Loaf, que também aparece no filme, têm compartilhado suas experiências e influências do filme em suas carreiras.

Uma tradição peculiar nas sessões de The Rocky Horror Picture Show é o Virgin Sacrifice. O Virgin Sacrifice é um ritual engraçado pelo qual passam os novatos que assistem ao filme pela primeira vez, conhecidos como virgens. Antes da exibição, esses novatos são frequentemente chamados ao palco para participar de jogos e atividades divertidas. Isso os integra à comunidade e os inicia na cultura do filme.

O impacto cultural de The Rocky Horror Picture Show também pode ser visto na sua popularidade anual, especialmente durante o Halloween. Muitas cidades ao redor do mundo realizam exibições temáticas. Os fãs têm a oportunidade de se fantasiar, assistir ao filme em grupo e participar das tradicionais interações. Essas exibições anuais mantêm a tradição viva e apresentam o filme a novas gerações de fãs.

Impacto cultural

The Rocky Horror Picture Show é amplamente considerado cult, definindo o padrão para o que significa ser um clássico cult. Seu sucesso não se baseia em bilheterias ou críticas convencionais, mas na devoção de uma base de fãs apaixonada e na experiência única que proporciona. O filme influenciou inúmeros outros longas e produções subsequentes, estabelecendo uma nova maneira de entender e celebrar o cinema.

Diversas séries de TV, filmes e músicas fazem referências ao filme, demonstrando seu impacto duradouro na cultura pop. Programas como Glee (2009-2015) e filmes como As Vantagens de Ser Invisível prestaram homenagens explícitas ao filme, e muitas outras produções fizeram referência ao seu estilo, personagens ou cenas icônicas. O filme também inspirou artistas de várias disciplinas, tanto na música quanto no estilo visual.

The Rocky Horror Picture Show
Foto: reprodução/CBS News

O fandom duradouro de The Rocky Horror Picture Show é um testemunho de sua capacidade de ressoar com diferentes gerações. Convenções dedicadas ao filme, como a Rocky Horror Con, reúnem fãs de todo o mundo para celebrar o filme e participar de atividades temáticas. Esses eventos mantêm a comunidade de fãs ativa e engajada, permitindo que o legado do filme continue a crescer.

The Rocky Horror Picture Show teve um impacto significativo na moda e na estética, além de influenciar outros filmes e programas. O visual glam rock e o estilo andrógeno dos personagens inspiraram tendências de moda e desfiles, com muitos designers citando o filme como uma influência. O estilo ousado e desinibido dos personagens continua a ser uma referência na moda contemporânea.

A capacidade de The Rocky Horror Picture Show de celebrar a diferença e a individualidade é uma das razões pelas quais ele permanece relevante. O filme oferece uma visão alternativa da normalidade e desafia as convenções sociais, promovendo uma mensagem de aceitação e autoexpressão. Essa mensagem ressoa particularmente com aqueles que se sentem marginalizados ou não conformes com as normas sociais, tornando o filme uma ferramenta poderosa para a inclusão e a visibilidade.

Legado

The Rocky Horror Picture Show não é apenas um filme. Ele se tornou um fenômeno cultural contínuo que influencia novas gerações e permanece relevante no discurso sobre diversidade e aceitação. O filme continua a ser exibido regularmente em cinemas ao redor do mundo, especialmente durante o Halloween, onde os fãs se reúnem para celebrar sua mensagem de liberdade e autoexpressão.

The Rocky Horror Picture Show
Foto: reprodução/NME

O impacto do filme é evidente também em outras mídias. A peça original, The Rocky Horror Show, ainda é encenada em diversos teatros, levando a mesma mensagem de inclusão e aceitação para novos públicos. Essas produções teatrais frequentemente atraem um público diverso e mantêm a prática de criar espaços seguros para a comunidade LGBTQIAPN +.

Além das encenações e exibições, o legado de The Rocky Horror Picture Show pode ser visto em eventos como maratonas de filmes, festas temáticas e convenções dedicadas ao universo do filme. Essas reuniões oferecem aos fãs uma oportunidade de se conectar com outras pessoas que compartilham suas paixões e experiências, fortalecendo ainda mais a comunidade em torno do filme.

Impacto na educação e pesquisa

O impacto de The Rocky Horror Picture Show vai além do entretenimento. Ele também entra no campo da educação e da pesquisa acadêmica. O filme é frequentemente estudado em cursos de cinema, estudos de gênero e estudos culturais por sua abordagem única e revolucionária aos temas de identidade e sexualidade. Acadêmicos e estudantes analisam como o filme desafiou e redefiniu normas culturais, contribuindo para um maior entendimento e aceitação das diversas identidades.

Pesquisas acadêmicas recorrentemente destacam como The Rocky Horror Picture Show influenciou a percepção pública da comunidade LGBTQIAPN+ e ajudou a promover a visibilidade e os direitos dessa comunidade.

 

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Texto revisado por Bells Pontes

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Febre das câmeras digitais: idols que amam essa estética

A estética dos anos 90’s e Y2K está cada dia mais viva! 

A moda do final dos anos 90 e do Y2K (2000) tem sido tendência há algum tempo, com muitas pessoas redescobrindo antigos favoritos da moda ou experimentando novos estilos pela primeira vez. A mais nova – ou nem tanto – tendência? Câmeras digitais! 

Antes que a maioria dos telefones celulares tivesse uma câmera que pudesse ser carregada no bolso, as câmeras digitais eram a maneira de capturar suas melhores lembranças. Agora elas estão de volta, trazendo consigo a nostalgia e a paleta de cores distintas. Há algo nas câmeras digitais que os filtros simplesmente não conseguem recriar!

Giselle do aespa
Y2K
Foto: reprodução/Instagram

O Instagram de Giselle, membro do girl group aespa, é o epítome do estilo da Geração Z, repleto de fotos e um feed relativamente sem curadoria que grita cool de uma forma casual. Ela também é fã dessa câmera digital Nikon, um item que muitas It Girls estão usando hoje em dia para dar um toque especial a um feed sem graça. Ela é uma criadora de tendências, com certeza!

Seungmin do Stray Kids
Y2K
Foto: reprodução/Instagram

Seungmin, do Stray Kids, um idol que é fã de uma filmadora digital antiga, usou essa câmera para documentar sua recente viagem a Paris. Filmadoras de mão como essa podem não oferecer as mesmas ferramentas de zoom sofisticadas e a estabilização digital de outras câmeras de vídeo mais recentes, porém a nostalgia é imbatível.

Yuqi do (G)I-DLE
Y2K
Foto: reprodução/Instagram

Outra idol que é fã de uma boa filmadora digital: Yuqi do (G)I-DLE! Esse modelo vertical, de alguma forma, traz ainda mais nostalgia, como se tivesse saído de um filme romântico do início dos anos 2000. As câmeras antigas podem ser difíceis de conseguir, mas se você encontrar uma, saberá que as memórias que capturar serão ainda mais preciosas.

Jisung do NCT
Y2K
Foto: reprodução/Instagram

Outro ícone da Geração Z com um feed do Instagram à altura, não é surpresa que Jisung, do NCT, também tenha uma câmera digital. Elas dão mais trabalho para carregar e manter (lembre-se de manter as baterias carregadas e o cartão de memória vazio!), mas acrescentam um visual tão distinto às fotos que não pode ser recriado.

Huh Yunjin do LE SSERAFIM
Y2K
Foto: reprodução/Instagram

Por falar em icônico! Huh Yunjin, do LE SSERAFIM, não apenas possui uma câmera digital, mas ela é rosa choque – uma cor totalmente dos anos 2000! A icônica câmera digital aparece em várias fotos no Instagram dela e nos perfis de outros membros do girl group, provando que é um item muito procurado.

Wonwoo do SEVENTEEN
Y2K
Foto: reprodução/Instagram

O Wonwoo do SEVENTEEN é um fotógrafo por hobby e tem uma coleção de câmeras impressionante! Além das câmeras ultramodernas e das câmeras de filme vintage que deixariam qualquer fotógrafo com inveja, ele também tem essa câmera digital menor para uso mais portátil. Ele está sempre preparado para capturar a foto!

Jennie do BLACKPINK
Y2K
Foto: reprodução/Instagram

Se Jennie está na moda, então você sabe que é sério! A integrante do BLACKPINK levou essa câmera em uma viagem a Paris e várias fotos com ela aparecem em seu Instagram. O flash brilhante e as cores saturadas facilitam a identificação, juntamente com o leve desfoque que dá à foto um visual descolado da velha guarda.

 

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Leia também: Nostalgia pura: 10 dramas asiáticos que viralizaram nos anos 2000

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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Entrevista | Robson Torinni fala sobre seus últimos projetos, primeiro vilão e sobre levar peça para a França

O ator, que interpreta Cláudio na novela Tudo em Família, comemora os 20 anos de carreira com diversas produções prestigiadas

 

Natural de Garanhuns, no Pernambuco, Robson Torinni faz sucesso por onde passa. Nos palcos do teatro, ele realiza produções como o sucesso argentino A Sala Laranja, que lotou sessões no Rio de Janeiro.

Também podemos acompanhá-lo em rede nacional, na novela Família é Tudo da Rede Globo.  O ator interpreta o vilão Cláudio, um skatista que é chamado para acompanhar Max (Caio Vegatti, um jovem skatista em treinos para competições. Cláudio então, acaba retornando a um antigo conflito com o publicitário e ex-skatista Tom (Renato Góes).

Comemorando os vinte anos de carreira, Robson se dedica ao audiovisual desde a adolescência. Ele se formou em teatro e, além de atuar, também é responsável por produzir peças de sucesso, como Tebas Land, espetáculo teatral que produziu e estrelou pela primeira vez em 2018 e que voltou aos teatros neste ano de 2024.

Essa produção, que aborda a relação entre um presidiário e um jornalista, se tornou um sucesso e rendeu a Robson  o Prêmio Botequim Cultural de Melhor Ator, além de ter sido indicado como melhor ator no Prêmio CESGRANRIO e no Prêmio Cennyn. Após as diversas sessões esgotadas da peça, em julho deste ano Tebas Land participará do Festival de Teatro de Avignon, na França.

O ator também pode ser visto como protagonista da série Entre Longes, uma produção da TV Brasil, além de marcar presença da previsão de estreia no longa Ruas da Glória, que estreia ainda este ano. 

Os projetos dos quais Robson Torinni escolhe participar costumam abordar temas pesados e de maior impacto, como a premiada Tráfico, peça que ficou em cartaz por um ano no Rio de Janeiro e que retrata a vida de um garoto de programa.

Em conversa com o Entretê, o ator falou sobre as diversas produções deque participou ao longo da carreira e contou quais são os planos para os próximos anos. Confira a entrevista na íntegra.

Entretetizei: Em 20 anos de carreira, olhando para trás, qual o momento que o deixou mais feliz em seus trabalhos? Como foi a trajetória até os dias de hoje?

Robson Torinni: Todos os meus trabalhos me deixaram feliz. Ao refletir sobre a minha trajetória, sinto um profundo orgulho. A cada dia, percebo que estou trilhando o caminho que sempre desejei, dedicando-me ao que amo. Tenho certeza de que cada escolha que fiz moldou a pessoa e o ator que sou hoje.

E: Já havia tido a chance de interpretar um vilão? Como está sendo dar vida ao vilão Cláudio, em Família é Tudo?

R: Nunca. No início foi bem desafiador porque o personagem, além de ser vilão, anda de skate, e eu nunca tinha andado. Bateu aquele frio na barriga. Mas logo que comecei a fazer aulas com o professor Fernando, acabei me surpreendendo, foi mais fácil do que imaginava. E hoje consigo até fazer algumas manobras. Estou curtindo muito fazer o Cláudio e sou muito grato ao Daniel Ortiz, o autor, pela oportunidade.

E: Natural de Pernambuco, no Nordeste do país, região que recebe pouco incentivo cultural — como surgiu o interesse de entrar para o mundo das artes? 

R: Desde criança sempre falei que seria ator e que viajaria o mundo. Quando comecei a me entender por gente, logo entrei no grupo de teatro do colégio em que estudei, em Garanhuns.  Acho que já nasci com as artes dentro de mim. E aqui estou: ator, e já viajei para mais de 40 países.

Foto: divulgação/Lucio Luna/Robson Torinni
E: A peça Tebas Land, que você  produz e atua, foi um sucesso. Agora você viaja para uma temporada na França; como se sente vendo seu trabalho se tornar internacional? 

R: O Tebas Land é um filho que só me traz alegrias. Foi o espetáculo onde as pessoas começaram a me olhar com outros olhos. E retomar o espetáculo depois de 4 anos, com casa lotada, foi um presente.Ainda mais no Teatro Poeira, um dos teatros mais charmosos e de prestígio do Rio de Janeiro.

Está sendo muito especial levá-lo para a França, e de uma responsabilidade muito grande, já que seremos os únicos brasileiros no Festival de Avignon, um dos Festivais mais importantes do mundo. Estou com o coração batendo a mil. Mas tenho certeza de que faremos uma temporada linda, assim como foi no Brasil.

E: Outro sucesso no qual você não só atuou, mas produziu, é a peça Tráfico, que recebeu diversos prêmios e indicações. Como foi o processo nos bastidores  de uma produção que aborda esse tema ?

R: Comecei meu processo de criação assistindo a filmes, lendo livros, indo a museus, entrevistando psicólogos, psiquiatras, sociólogos, agentes penitenciários, garotos de programa, usuários de droga, e tive contato com vários jovens periféricos que estão presos. Confesso que foi bem desafiador.

 Não foi fácil me deparar com uma realidade de muitos que estão à minha volta, mas que não é a minha. Por muitas vezes tive que parar o meu processo de pesquisa, não conseguia digerir tantas realidades duras que eu até imaginava que existiam, mas nunca tinha me deparado com elas. Além disso, sempre ouvia dizer que fazer monólogo era um processo muito solitário, mesmo tendo um diretor e toda uma equipe te guiando. E, na minha trajetória na peça, eu pude constatar tudo isso. 

É um abismo que te causa medo e que por várias vezes te faz querer desistir. Eu quis. Ainda bem que tive como diretor o Victor Garcia Peralta, a quem sou muito grato, que não me deixou baixar a bola por nenhum minuto. E como resultado, tivemos um espetáculo que nos trouxe muitas alegrias. E que continuará por muito tempo rodando pelo Brasil.

E: Também sobre o pouco incentivo cultural no Nordeste, você acha que esse é o fator que mais prejudica os artistas nordestinos, ou a falta de visibilidade para esses profissionais tem maior impacto? Como foi lidar com tudo isso?

R: Quando me mudei para São Paulo, enfrentei muitos preconceitos por ser nordestino, especialmente na indústria da publicidade, que exigia um sotaque “neutro”. Felizmente, hoje essa realidade tem mudado progressivamente, e o ator nordestino está sendo reconhecido de uma forma muito mais positiva. Podemos dizer que estamos vivendo um dos melhores momentos nesse sentido.

E: Um de seus próximos projetos é o filme Ruas da Glória. Pode nos contar mais sobre seu personagem na produção?

R: Estou muito feliz por ter participado desse filme e ter tido a oportunidade de trabalhar com o Felipe Sholl, o diretor do longa. Não posso contar muita coisa, mas o meu personagem é um homofóbico, e tenho certeza que muitos se identificarão com ele.

E:  Para finalizarmos, quais são seus próximos projetos e metas profissionais?

R: No longo prazo, continuar fazendo os meus projetos no teatro, começar a produzir cinema e ganhar o Oscar. Para 2024, além de saúde, desejo rodar com os meus espetáculos pelo Brasil e pelo mundo.

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Texto revisado por Jamille Penha

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Dia do Cinema Nacional: coleção exclusiva em streaming

Apresentando filmes que capturam a essência da cultura, história e criatividade do Brasil, a coleção exclusiva Simplesmente Cinema Brasileiro homenageia o nosso cinema

Para celebrar o Dia do Cinema Nacional, uma plataforma de streaming lançou hoje (19) a coleção de filmes intitulada Simplesmente Cinema Brasileiro. Parte de uma campanha homônima, essa seleção é dedicada a enaltecer a rica e diversificada cinematografia do Brasil. A coleção inclui desde produções contemporâneas aclamadas pela crítica até filmes populares em diversos gêneros e documentários renomados. 

Entre os títulos icônicos estão Central do Brasil (1998), Terra Estrangeira (1995), Rio, 40 Graus (1955), Jogo de Cena (2007) e São Paulo, Sociedade Anônima (1965).

A coleção Simplesmente Cinema Brasileiro e a campanha associada reforçam o compromisso da plataforma em apoiar e promover o cinema nacional, destacando histórias locais e ampliando colaborações com talentos brasileiros. Como parte dessa celebração, também foi anunciada uma parceria com Gabriel Martins, da produtora Filmes de Plástico, para o desenvolvimento do filme Vicentina Pede Desculpas.

Imagem: divulgação/Netflix/Central do Brasil

Gabriel é um cineasta visionário cujo trabalho reflete profundamente a autenticidade e a diversidade da cultura brasileira. Esta colaboração representa mais um passo significativo no nosso compromisso contínuo em apoiar o cinema local e levar histórias brasileiras autênticas para uma audiência ampla”, disse Gabriel Gurman, Diretor de Filmes do streaming no Brasil.

Em consonância com esse compromisso, a plataforma anunciou recentemente o desenvolvimento de dois novos filmes: Caramelo, estrelando o icônico vira-lata caramelo, e uma adaptação literária de O Diário de Um Mago, clássico de Paulo Coelho.

Ainda este ano, também será lançado o filme Saudade Fez Morada Aqui Dentro, dirigido por Haroldo Borges, vencedor do Prêmio Netflix na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo em 2023.

Para acessar a coleção Simplesmente Cinema Brasileiro, os assinantes podem visitar a página principal da Netflix em qualquer dispositivo, seja em smartphones, tablets, televisões ou pela web.

Aspiramos ser o lar de uma variedade de filmes brasileiros de qualidade para as mais diversas audiências. Nossa oferta deve representar todo o potencial criativo, riqueza e diversidade do cinema nacional e contribuir para a formação de um público apreciador de filmes feitos no Brasil”, reforçou Gabriel.

Imagem: divulgação/Netflix/Mutum
Confira abaixo alguns dos filmes que fazem parte da seleção:
  • Sem Coração (2023, dir. Nara Normande, Tião)
  • Diálogos com Ruth de Souza (2024, dir. Juliana Vicente)
  • Apaixonada (2023, dir. Natalia Warth)
  • Central do Brasil (1998, dir. Walter Salles)
  • São Paulo, Sociedade Anônima (1965, dir. Luís Sérgio Person)
  • Rio, 40 Graus (1955, dir. Nelson Pereira dos Santos)
  • Vidas Secas (1963, dir. Nelson Pereira dos Santos)
  • Jogo de Cena (2007, dir. Eduardo Coutinho)
  • Terra Estrangeira (1995, dir. Daniela Thomas, Walter Salles)
  • Mutum (2007, dir. Sandra Kogut)
  • Santo Forte (1999, dir. Eduardo Coutinho)
  • A Luz do Tom (2013, dir. Nelson Pereira dos Santos)
  • Uma Noite em 67 (2010, dir. Renato Terra, Ricardo Calil)
  • A Ostra e o Vento (1997, dir. Walter Lima Jr.)
  • As Canções (2011, dir. Eduardo Coutinho)
  • Últimas Conversas (2015, dir. Eduardo Coutinho)
  • Pacarrete (2020, dir. Allan Deberton)
  • Filhos de João: O Admirável Mundo Novo Baiano (2009, dir. Henrique Dantas)
  • Mamonas Pra Sempre (2009, dir. Cláudio Kahns)
  • No Intenso Agora (2017, dir. João Moreira Salles)
  • Aquarius (2016, dir. Kleber Mendonça Filho)
  • A Dama do Lotação (1978, dir. Neville d’Almeida) — disponível em 20 de junho

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Leia também: Programação especial celebra o Dia do Cinema Brasileiro

Texto revisado por Kalylle Isse

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LISA anuncia nova música para o dia 27 de junho

Esse é o primeiro single da artista após ter criado sua própria empresa de gestão e fechado parceria com uma gravadora

Ela está voltando com tudo! A renomada rapper, cantora, dançarina e ícone de estilo, LISA (Lalisa Manobal), lançará sua nova música, Rockstar, no dia 27 de junho, às 21h (horário de Brasília).

A música é a primeira lançada pela artista após ter criado a empresa de gestão LLOUD Co. e fechado parceria com a Sony Music. O pre-save de Rockstar já está disponível. 

Confira o teaser liberado:

 

Lançada no início deste ano, a LLOUD CO. foi fundada por LISA a fim de criar uma plataforma que mostrasse sua visão geral sobre música e entretenimento, ultrapassando os limites do convencional. 

A cantora e integrante do BLACKPINK, grupo do qual faz parte desde 2016, é um sucesso nas redes sociais. Neste mês, ela criou uma conta no TikTok e quebrou  um recorde mundial registrado pelo Guinness World Records, ao ganhar 1 milhão de seguidores em apenas 2 horas e 18 minutos. 

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Texto revisado por Jamille Penha

 

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Dia do Cinema Brasileiro: entenda a importância de celebrar a data

Existem filmes nacionais incríveis e apoiar o cinema brasileiro é o primeiro passo para que mais obras assim sejam produzidas

 

Hoje (19), é comemorado o Dia do Cinema Brasileiro. A data foi escolhida em homenagem ao que se estima ter sido o primeiro dia de filmagens de uma produção cinematográfica no Brasil, em 1898.

As imagens, que ficaram conhecidas como Os Beijos e capturaram a Baía de Guanabara no Rio de Janeiro, foram gravadas a bordo de um navio pelo italiano Afonso Segreto, que trouxe seus equipamentos para o Brasil. No entanto, alguns historiadores contestam o fato de que Afonso tenha sido o primeiro a fazer imagens cinematográficas no país, já que segundo eles filmetes podem ter sido gravados  em Petrópolis em 1897. 

A chegada ao Brasil

As primeiras máquinas a produzirem imagens em movimento – chamadas de cinematógrafo – que foram usadas no cinema surgiram apenas na segunda metade do século XIX, sendo Thomas Edison e os irmãos Lumière responsáveis pelas máquinas mais famosas daquele momento.

Paschoal Segreto, irmão do já citado Afonso Segreto, foi um grande empresário de entretenimento, que rapidamente se interessou pela sétima arte e foi responsável por criar a primeira produtora de filmes – e a primeira revista especializada no assunto –  no Brasil.

Ainda no início do século XX, os irmãos Segreto produziram diversos filmes e se tornaram pioneiros do ramo cinematográfico no Brasil. Algo que foi acompanhado nos anos seguintes por nomes como Humberto Mauro, que se destacou nos anos 1930 por lançar filmes como Ganga Bruta (1933) e Alô, Alô Carnaval (1936), que se tornaram um sucesso e levaram o gênero chanchada –  musicais que misturavam comédia com elementos de ficção científica e perseguições policiais – a nível popular.

Foto: reprodução/MUBI

Nas décadas seguintes, os primeiros estúdios profissionais foram criados no país. Já entre 1960 e 1970, o cinema brasileiro passou por uma grande evolução criativa com o chamado Cinema Novo, que apontou nomes de cineastas que entraram para a história como: Joaquim Pedro de Andrade, Ruy Guerra, Nelson Pereira dos Santos e Glauber Rocha.

Sucessos 

Desde então a indústria cinematográfica brasileira passa por constante evolução, entregando contribuições significativas para o cenário mundial, alguns exemplos de sucesso nacional e internacional são:

  • Cidade de Deus, lançado em 2002 e dirigido por Fernando Meirelles, recebeu quatro indicações ao Oscar: Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia e Melhor Montagem.
  • Central do Brasil, de 1998, recebeu indicações ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz para Fernanda Montenegro.
  • Tropa de Elite, lançado em 2007, se tornou um sucesso de bilheteria faturando mais de 20 milhões de reais – o que foi incrível para um filme nacional naquela época – além de conquistar no ano seguinte o prêmio Urso de Ouro no Festival de Berlim.
  • A franquia Minha Mãe é uma Peça é uma das produções nacionais de maior sucesso de todos os tempos, arrecadando ao todo mais de 500 milhões de reais em todo Brasil. 
Foto: divulgação/reprodução/O Globo
Falta de incentivo 

A falta de incentivo no Brasil abrange a cultura como um todo, o cinema em específico sofre com a desvalorização e pouca divulgação quando comparado a uma estreia internacional. Exemplo disso ocorre nas salas de cinema, já que um lançamento de Hollywood ocupa mais do que o dobro de horários quando comparado a uma produção nacional, que em média é exibido em dois horários por dia.

Ano após ano a participação de filmes nacionais na indústria e na bilheteria vem diminuindo. Em 2019, a participação de mercado foi de 13.3%, durante e após a pandemia os números caíram para 4,2% em 2022 e 1,4% em 2023, de acordo com a Agência Nacional do Cinema (Ancine).

No entanto, mesmo antes da Covid-19 fechar as salas de cinema, o audiovisual brasileiro já passava por ações de desincentivo, como a extinção do Ministério da Cultura e a não renovação em 2021 da Cota de Tela – lei que determina que as empresas devem exibir obrigatoriamente filmes nacionais em todo Brasil –, mas a iniciativa voltou a ativa em 2024.

Ainda existe a Lei Federal de Incentivo à Cultura, mais conhecida como Lei Rouanet, que funciona com empresas que destinam parte de seus impostos de renda para a cultura. Assim, todos aqueles que desejam contribuir para o setor cultural nacional podem se beneficiar. 

Foto: reprodução/Netflix

O cinema e audiovisual no Brasil não recebem a divulgação que merecem, por isso não alcançam grande parte da população que muitas vezes nem ao menos sabe que aquela obra foi lançada, ou o filme sequer chega às salas de cinema. Então, muitas vezes a produção não atinge nível nacional, se concentrando no eixo Rio – São Paulo.

Obras indispensáveis

O cinema brasileiro é rico e diverso, existem obras que formam opiniões, fazem o espectador pensar, criticar e discutir não só a sociedade mas o papel que cada um exerce dentro dela. Além de abordar gêneros diversos, entregam narrativas bem feitas e histórias que emocionam. Confira algumas produções s que mostram o melhor dos filmes nacionais: 

  • Bacurau (2019)

Dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, o filme se passa na cidade fictícia de Bacurau, no interior do sertão nordestino. A trama mostra a resistência e luta dos moradores da cidade.

O longa se tornou uma das maiores revelações do cinema nacional dos últimos anos, sendo aclamado pelo público e pela crítica, chegando a entrar para a lista de filmes preferidos de 2020 do ex-presidente Barack Obama.

  • Macunaíma (1969)

Baseado no livro de mesmo nome de Mário de Andrade, o filme mistura crítica social com fantasia e comédia. Na história conhecemos Macunaíma, que nasceu um homem negro mas de repente se transforma em um homem branco. 

A obra se tornou um marco no Brasil. Na época de lançamento, recebeu prêmios no Festival de Brasília e no Festival Internacional de Mar Del Plata, na Argentina, além de entrar para a lista de 100 melhores filmes da Abraccine. 

  • Estômago (2007)

No longa conhecemos a história de Nonato, um homem nordestino que se muda em busca de oportunidades melhores de vida. Ele então começa a trabalhar em uma lanchonete e descobre que tem ótimos dons para a culinária. Nonato se apaixona pela garota de programa Iria e a partir de então sua vida toma novos rumos. 

Um dos filmes de maior sucesso do diretor Marcos Jorge, foi elogiado por juntar humor e suspense em uma crítica social. Além disso, uma continuação da história estreia ainda em 2024.

Foto: reprodução/Globoplay
  • Carandiru (2003)

Baseado no livro Estação Carandiru (1999), do médico Drauzio Varella, o filme dirigido por Hector Babenco mostra a difícil realidade enfrentada por aqueles que vivem atrás das grades na Casa de Detenção São Paulo, mais conhecida como Carandiru. Considerada a maior penitenciária da América Latina, foi o lugar onde um massacre que assassinou 111 presos em 1992 aconteceu. 

A narrativa acontece a partir das memórias do Dr. Drauzio, que trabalhou no local como médico voluntário durante muitos anos. O diretor do longa ganhou o Prêmio do Público e o Prêmio Especial do Júri no Festival Internacional de Cinema de Havana.

  • Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964)

Na obra do cineasta Glauber Rocha acompanhamos Manoel e Rosa, um casal que leva uma vida cheia de dificuldades no interior do sertão. Após passar por uma injustiça, Manoel toma atitudes que o obrigam a fugir com Rosa. Os dois passam então a morar com um grupo religioso que luta contra injustiças.

O filme gravado no interior da Bahia é considerado um clássico nacional, tendo representado o país no Festival de Cannes e no Oscar na época de seu lançamento.

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

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