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NTX no Brasil: grupo de K-pop sul-coreano se apresenta em agosto

As apresentações acontecem em Brasília, Goiânia, João Pessoa, Belo Horizonte, Niterói e São Paulo

O grupo de K-pop NTX, que lançou recentemente o álbum Hold X, vai passar pelo Brasil no mês de agosto. As primeiras apresentações serão em Brasília, no K-Festival, nos dias 3 e 4 de agosto. Depois, o grupo ainda se apresentará em Goiânia (6), João Pessoa (8 e 10), Belo Horizonte (12), Niterói (14 e 15) e São Paulo (17 e 18).

De acordo com o Centro Cultural Coreano no Brasil (CCCB), responsável pela vinda do grupo ao país junto com os organizadores do K-Festival, de Brasília, e do portal HQPB, da Paraíba, esta será a primeira vez que o NTX vai se apresentar com a nova turnê fora do continente asiático, e o Brasil foi o país escolhido para esta estreia pelo grande número de fãs.

Foto: divulgação/Centro Cultural Coreano no Brasil

Formado por oito integrantes, o grupo NTX (abreviação de Neo Tracks nºX) começou a ganhar popularidade por conta das participações em programas de TV e reality shows.

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Texto revisado por Cristiane Amarante

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RAYE lança lyric video de Genesis.

Artista também lançou versão de Fly Me to the Moon para trailer do filme Como Vender a Lua

Um dos principais nomes da música pop atual, RAYE lançou um lyric video para seu single Genesis.. A faixa conta com uma letra sentimental de sete minutos em três atos sobre as origens de seu universo, com inspirações como big band, jazz, hip-hop, R&B, gospel e pop contemporâneo.

Além disso, a artista lançou uma versão para a clássica Fly Me to the Moon de Frank Sinatra, para o trailer do filme Como Vender a Lua, com Scarlett Johansson e Channing Tatum.

 

RAYE recentemente fez shows no Brasil, incluindo uma performance elogiada no C6 Fest. Inclusive, está sendo um ano de grandes conquistas para a cantora.

Só em 2024, a artista recebeu o prêmio de Compositora do Ano no Ivor Novello Awards, se apresentou no Saturday Night Live e no Coachella, e se tornou recordista de prêmios no BRIT Awards, com seis prêmios em uma única edição, inclusive Melhor Compositor, categoria inédita para uma mulher. Além disso, ela fez sua estreia no MET Gala e foi indicada a Melhor Artista Internacional no BET Awards.

A música Escapism, grande sucesso do álbum, que viralizou no TikTok, não só se tornou o single mais vendido por uma artista britânica em 2023, como também deu a RAYE o seu primeiro número 1 no Reino Unido e a primeira entrada na Billboard Hot 100, nos EUA, onde recebeu certificação de platina. Agora ela dá um novo passo em uma carreira já vitoriosa com Genesis., uma de suas mais ousadas composições.

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Texto revisado por Thais Moreira

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Shelley Duvall morre aos 75 anos: relembre os clássicos da atriz

Além de ter sua trajetória marcada por O Iluminado(1980), também estrelou outros clássicos no cinema e na televisão

A consagrada atriz Shelley Duvall, que ficou mundialmente conhecida por seu papel no clássico filme de terror O Iluminado (1980), faleceu enquanto dormia em sua residência, na cidade de Blanco, Texas. A morte, ocasionada por complicações da diabetes, foi confirmada pelo porta-voz Gary Springer ao The Hollywood Reporter.

Seu parceiro de vida, o músico Dan Gilroy, lamentou a passagem da atriz: “Minha querida, doce e maravilhosa companheira de vida e amiga nos deixou. Muito sofrimento, agora ela está livre. Voe para longe, linda Shelley”, em nota publicada pelo Hollywood Reporter. 

A atriz já vinha enfrentando problemas de saúde mental que culminaram em sua aposentadoria precoce em 2002. No final de 2016, a estrela do cinema fez uma aparição no talk-show estadunidense Dr. Phil e revelou estar sofrendo com transtorno mental. No TikTok, Duvall aparecia ocasionalmente através da conta de uma fã que a conhecia pessoalmente, em seu perfil @shelleyduvallxo. 

No final de sua próspera trajetória como atriz, Duvall também foi chefe de sua própria produtora, a Think Entertainment, que criou programas infantis para televisão à cabo que lhe renderam duas indicações ao Emmy Awards. Shelley era apaixonada por crianças e também uma grande defensora dos animais.

Para relembrar sua carreira, o Entretê elencou alguns dos maiores clássicos de Shelley Duvall — uma atriz versátil, premiada no Festival de Cannes, que imortalizou clássicos do cinema estadunidense

O Iluminado (1980)
Shelley segura taco de baseball na cena do filme O Iluminado
Foto: reprodução/Warner Bros

Na adaptação cinematográfica de Stephen King, Duvall teve uma experiência desafiadora enquanto atriz, durante os 13 meses de filmagem. Na obra, ela interpreta Wendy Torrance, a esposa que passa por um rigoroso inverno no hotel Overlook com seu marido escritor e seu filho. 

Duvall revelou em 1981, para a revista People, que o diretor Stanley Kubrick a fez “chorar 12 horas por dia durante diversas semanas”. Ela também esboçou descontentamento com a forma como foi dirigida: “Nunca mais darei tanto. Se você quer sentir dor e chamar isso de arte, vá em frente, mas comigo não.”

Popeye (1980)
Atriz Shelley Duvall em poster do filme Popeye, vestida de Olivia Palito
Foto: reprodução/Paramount Pictures

No mesmo ano, Duvall também estrelou o musical de comédia, atuando e cantando. O filme, baseado no clássico desenho de E. C. Segar, teve a atriz como intérprete de Olívia Palito, e Robin Williams (19512014) no papel principal. A produção teve uma bilheteria de quase U$ 50 milhões no mundo todo.

Teatro dos Contos de Fada (19821987)

Além de sua grandiosidade na atuação, Shelley Duvall também se consolidou como criadora de programas de televisão. A série foi produzida de 1982 a 1987 e apresentada pela própria atriz. No Brasil, o programa foi exibido pela TV Cultura nos anos 2000. Um dos mais icônicos episódios da série é Aladdin e a Lâmpada Maravilhosa, dirigido por Tim Burton.

Shelley Duvall em cena com outro ator para a série Contos de Fada
Foto: reprodução/Showtime

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Texto revisado por Cristiane Amarante 

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O Casal Perfeito, nova minissérie com Nicole Kidman, ganha teaser

No teaser oficial, as estrelas Nicole Kidman, Liev Schreiber e Billy Howle dão um gostinho dos mistérios que permeiam toda a história

Segredos podem mesmo ser guardados a sete chaves? É o que descobriremos em O Casal Perfeito, confira o teaser:

Na trama de seis episódios, Amelia Sacks (Eve Hewson) está prestes a se casar com Benji Winbury (Billy Howle), um dos herdeiros de uma das famílias mais ricas de Nantucket. Sua futura sogra, a famosa romancista Greer Garrison Winbury (Nicole Kidman), desaprova a relação, mas não poupa despesas no planejamento do que promete ser o casamento mais luxuoso da temporada – até que um corpo aparece na praia. Assim, segredos vêm à tona e montam o cenário ideal para uma investigação que parece arrancada das páginas de um dos livros de Greer. De repente, todos são suspeitos.

Com produção executiva de Nicole Kidman, o elenco de O Casal Perfeito ainda conta com Liev Schreiber, Meghann FahyDakota Fanning, Ishaan Khatter e Jack Reynor. A nova minissérie da Netflix estreia em 5 de setembro.

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Texto revisado por Kalylle Isse

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Liniker inicia nova era com Tudo, primeiro single de seu próximo álbum

Com um abre alas quente e pop, Liniker estreia com nova canção Tudo, acompanhada de videoclipe

Esta quinta (11), marca o dia da estreia de Tudo, faixa responsável por inaugurar os trabalhos do próximo projeto da cantora Liniker, com previsão de lançamento ainda este ano. Para ela, que teve o último lançamento em 2021, voltar com a nova canção é reafirmar para si mesma quais são os seus novos desejos e aventuras musicais. 

Esta será a primeira vez que a cantora escolhe o pop como gênero principal de seu álbum. Tudo chega hoje aos aplicativos de streaming de áudio e também ao YouTube, às 20h, com um videoclipe dirigido por Marcelo Jarosz e direção criativa assinada por Marcelo, Liniker e Poliana Feulo.

Liniker
Imagem: reprodução/Trovoa Assessoria

O videoclipe remete a um dia de sol eterno e captura a procura de Liniker dentro de si pela fórmula da paixão quase avassaladora que a fez querer gritar aos quatro cantos que o lugar mais gostoso é dentro do abraço de alguém. O clipe se passa no Morro do Capuava, em Pirapora do Bom Jesus, no interior de São Paulo, e traz o sol como protagonista ao lado da cantora. 

Dentre os motivos para Liniker ter selecionado Tudo como passo inicial da sua próxima fase, está o seu desejo de abrir o disco dançando, algo que a faixa entrega com maestria e de forma contagiante.

É uma apropriação muito bonita de mim. Eu estou muito feliz de, pela primeira vez, me sentir com autoestima para falar sobre o meu eu sem abaixar a cabeça“, comenta a artista. 

No single, é nítido o desejo pelo calor causado por memórias afetivas que levam qualquer pessoa apaixonada ao ápice. Tudo representa o sol interno do coração sonhador da artista canceriana.

A produção musical é assinada por Liniker ao lado de Fejuca e Gustavo Ruiz, mesma trinca do álbum anterior. Tudo surgiu durante uma viagem e foi co-produzida por Nave, que já fez trabalhos com Marcelo D2, Emicida, Karol Conká, entre outros. A canção evoca elementos de afrobeats internacionais e chaves sonoras da música preta brasileira, pesquisa à qual a artista vem se dedicando desde o começo de sua carreira.

O single sucede o premiado álbum Indigo Borboleta Anil (2021), que marcou a estreia-solo de Liniker e foi responsável por possibilitar voos altos para ela nos últimos anos: o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira, uma turnê que rodou Brasil e mundo afora e a imortalidade conquistada na Academia Brasileira de Cultura (ABC). 

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Texto revisado por Kalylle Isse

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5 escritoras brasileiras de fantasia que você precisa conhecer

Criaturas fantásticas, mistérios, romances e muita brasilidade. Conheça estas escritoras brasileiras dedicadas à fantasia

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Grease: 46 anos do filme que marcou gerações

Com bastante dança, romance, música e brilho, Grease continua marcando as gerações mesmo após 46 anos de seu lançamento

É difícil acreditar, mas já se passaram 46 anos desde o lançamento de Grease – Nos Tempos da Brilhantina. Esse clássico dos anos 70 continua encantando gerações com sua mistura única de romance, música e dança. Lançado em 1978, o filme se tornou um fenômeno cultural, representando uma visão idealizada dos anos 50, cheia de energia, juventude e muita, mas muita brilhantina.

O sucesso de Grease não foi apenas um acaso. Baseado no musical de sucesso da Broadway, o filme trouxe uma nova vida às telas de cinema, com números musicais vibrantes, coreografias inesquecíveis e uma trilha sonora que até hoje é tocada em festas e karaokês ao redor do mundo. Quem nunca cantou You’re The One That I Want no chuveiro, que atire a primeira pedra!

O que torna Grease tão especial é a forma como ele mistura nostalgia com uma energia contagiante. As músicas são cheias de vida, e os personagens, embora um tanto estereotipados, são extremamente cativantes. A química entre John Travolta e Olivia Newton-John (1948-2022) é palpável, e isso se reflete em cada cena que compartilham.

Mesmo depois de quase cinco décadas, a produção continua relevante. Isso porque, além de ser um musical fantástico, ele aborda temas universais como amor, amizade e autoaceitação. É um lembrete de que, independentemente da época, essas questões continuam a ressoar conosco.

A trama encantadora

No centro da história estão Danny Zuko (John Travolta) e Sandy Olsson (Olivia Newton-John). Eles vivem um romance de verão que, aparentemente, termina quando as férias acabam. Mas o destino tem outros planos, e Sandy acaba se transferindo para a mesma escola de Danny, a Rydell High. Quem aí também lembrou de High School Musical (2006-2008)?

A chegada de Sandy à Rydell High traz uma série de desafios e mal-entendidos. Danny, líder dos T-Birds, precisa manter sua imagem de durão, enquanto Sandy, a nova menina doce e inocente, tenta se encaixar. Esse contraste entre os personagens principais é uma das forças motrizes da trama, criando situações divertidas e emocionantes.

A dinâmica do grupo também é um ponto alto do filme. As Pink Ladies, lideradas por Rizzo (Stockard Channing), são um contraponto perfeito aos T-Birds. As interações entre os dois grupos, com suas brigas e reconciliações, dão profundidade e cor à história. E claro, a transformação de Sandy, de uma garota tímida para uma mulher confiante, culminando na icônica cena final, é uma das mais memoráveis da história do cinema.

Os personagens secundários também têm seu brilho. Kenickie (Jeff Conaway), Frenchy (Didi Conn) e os outros membros das gangues trazem humor e autenticidade à trama. Cada um com suas próprias histórias e sonhos, eles completam o cenário de Rydell High de uma maneira única.

Curiosidades

O que muitos talvez não saibam é que John Travolta não foi a primeira escolha para o papel de Danny Zuko. Antes dele, nomes como Henry Winkler foram considerados. E Olivia Newton-John quase recusou o papel de Sandy, preocupada com sua habilidade de atuar e dançar. Felizmente, ela aceitou, e o resto é história.

Outra curiosidade interessante é sobre a idade do elenco. Embora o filme se passe em uma escola de ensino médio, a maioria dos atores já estava bem longe da adolescência. Stockard Channing, por exemplo, tinha 33 anos quando interpretou a rebelde Rizzo. Mesmo assim, a química entre os atores funcionou perfeitamente.

A famosa cena de Greased Lightning quase não aconteceu como a conhecemos. Originalmente, a música seria cantada por Jeff Conaway (Kenickie), mas John Travolta insistiu que seu personagem deveria liderar o número. A decisão se mostrou acertada, já que a performance de Travolta é uma das mais icônicas do filme.

E quem poderia esquecer a icônica jaqueta de couro de Danny e o look preto justo de Sandy na cena final? Esses figurinos não apenas capturaram a essência dos personagens, mas também se tornaram símbolos culturais. Até hoje, são opções populares para fantasias em festas temáticas dos anos 50.

A trilha sonora icônica que marcou época 

A trilha sonora de Grease é um espetáculo à parte. Composta por uma mistura de rock and roll, pop e baladas românticas, as músicas são o coração pulsante do filme. Canções como Summer Nights, Hopelessly Devoted to You e We Go Together são apenas alguns exemplos dos sucessos eternos que o filme nos deu.

You’re The One That I Want, cantada por John Travolta e Olivia Newton-John, se tornou um dos singles mais vendidos da história. A química entre os dois é eletrizante, e a música, com seu ritmo contagiante, é impossível de resistir. Sem mencionar Greased Lightning, que é um hino de pura adrenalina e energia.

Olivia Newton-John também brilhou solo com Hopelessly Devoted to You, uma balada que toca direto no coração. Sua performance emocionante rendeu à música uma indicação ao Oscar de Melhor Canção Original. E claro, Beauty School Dropout, cantada por Frankie Avalon, trouxe um toque de humor e estilo ao filme.

A trilha sonora de Grease não só complementa a narrativa, mas também captura perfeitamente a essência dos anos 50, mesclada com a energia vibrante dos anos 70. É uma combinação irresistível que continua a encantar novas gerações.

Figurinos inesquecíveis

Os figurinos de Grease são icônicos e ajudaram a definir o visual do filme. O estilo dos anos 50 é perfeitamente capturado através das roupas, com suas jaquetas de couro, saias rodadas e penteados volumosos. Quem não se lembra da jaqueta de couro preta de Danny ou da jaqueta rosa das Pink Ladies?

O traje final de Sandy, com seu look todo preto e cabelo encaracolado, marcou a transformação de sua personagem de maneira espetacular. Esse figurino se tornou uma referência cultural e é constantemente recriado em festas à fantasia e eventos temáticos.

John Travolta Grease GIF by TIFF

Os T-Birds, com suas jaquetas de couro e jeans, representavam a rebeldia e o espírito livre dos anos 50. As Pink Ladies, com suas jaquetas rosa e saias plissadas, trouxeram um toque de feminilidade e força ao grupo. Cada detalhe dos figurinos ajudou a contar a história e a definir os personagens de maneira única.

O trabalho do figurinista Albert Wolsky foi crucial para capturar a autenticidade da época, enquanto ainda deixava o filme com um toque moderno para o público dos anos 70. Os figurinos não só completavam os personagens, mas também ajudavam a criar a atmosfera envolvente de Rydell High.

Grease is the world!

Grease continua sendo um filme amado por muitos, com seu charme intemporal e energia contagiante. Ele não só capturou a essência de uma época, mas também se tornou um marco cultural, influenciando moda, música e cinema. Até hoje, continua a ser uma referência em musicais e um favorito nas noites de cinema em casa.

As músicas de Grease ainda são hits em karaokês e festas, e o filme é constantemente revisitado em maratonas de cinema e eventos temáticos. A história de Danny e Sandy ressoa com novas gerações, que se identificam com os temas de amor, amizade e autoaceitação.

O filme também abriu portas para novos musicais e ajudou a solidificar a carreira de John Travolta e Olivia Newton-John. Sua influência pode ser vista em inúmeros filmes e séries que seguiram seu caminho, homenageando e se inspirando na energia e no estilo de Grease.

Grease não é apenas um filme; é uma experiência cultural que continua a brilhar, trazendo alegria e nostalgia para todos que se permitem ser cativados por seu charme atemporal. E que venham mais 46 anos de pura brilhantina!

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

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Shakira terá apresentação especial na Conmebol Copa América EUA deste ano

Programada para o final do evento, a artista fará participação histórica

 

Ícone da música latina e vencedora de três Grammys, Shakira está confirmada para se apresentar na final da Conmebol Copa América EUA 2024O evento ocorrerá no Hard Rock Stadium, em Miami, Flórida, no dia 14 de julho, às 20h (horário local).

Com um repertório de sucessos, a performance irá combinar sua estética inovadora com a grandiosidade do futebol sul-americano e contará com a presença de mais de 54 mil espectadores.

Conhecida por ser destaque em outros grandes eventos esportivos, como Super Bowl e a Copa do Mundo, a artista foi incluída pela primeira vez como atração musical no intervalo da final da Copa América – torneio de seleções mais antigo e prestigiado do continente.

Segundo o presidente da CONMEBOL, Alejandro Domínguez, a música da cantora transcende fronteiras, unindo pessoas de todas as origens através de sua arte emocionante e poderosa.

Sendo consagrada como uma estrela sul-americana extraordinária e tendo um dos álbuns mais populares do ano, Las Mujeres Ya No Lloran, Shakira iniciará uma turnê mundial com 17 shows pelos Estados Unidos, começando no dia 2 de novembro, em Palm Desert, na Califórnia. 

Relembre a clássica canção de Shakira para a Copa do Mundo 2010:

 

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Leia também: Shakira lança o álbum Las Mujeres Ya No Lloran e videoclipe em parceria com Cardi B  

 

Texto revisado por Angela Maziero Santana

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Entrevista | Filipe Codeço fala sobre a peça Língua, uma junção de português e libras

Ator espera que a peça sirva de incentivo para que mais produções como essa sejam feitas

 

Com 26 anos de carreira, o ator e diretor Filipe Codeço estreou, em 6 de junho no Sesc Copacabana, seu novo espetáculo teatral. A peça Língua, pensada bem como produzida em português e libras, é o mais novo desafio do ator e da equipe, que preza pela inclusão da comunidade surda.

A obra não é apenas traduzida para a língua de sinais, mas realmente foi feita para trazer uma experiência igualitária para o público surdo e os ouvintes, sem a necessidade de um intérprete tradutor. Na peça, além de participar ativamente da criação e do desenvolvimento, Filipe dá vida ao personagem Félix, um taxista ouvinte que precisa aprender a se comunicar com seu amigo Matias, que é surdo.

O ator de 40 anos acumula trabalhos no audiovisual e no teatro, tendo feito parte de produções como: Vai na Fé (Globo) e Essa História Dava um Filme (Multishow), além de dirigir filmes como Marcos e Estamos Vivos (2016).

Com sua peça, Aquilo de que Não se Pode Falar recebeu o Prêmio APTR Nacional de Melhor Ator, em 2021, obra que ainda foi indicada a Melhor Direção, Melhor Espetáculo e Melhor Trilha Sonora, e também se trata de uma produção bilíngue.

Em conversa com Entretê, Filipe fala sobre a importância de levar ao público um trabalho como esse, além de falar sobre outros projetos que desenvolveu ao longo da carreira. Confira:

Entretetizei: O que o inspirou a criar o espetáculo Língua, que explora a junção entre português e libras?

Filipe Codeço: O espetáculo foi idealizado por mim em parceria com Vinicius Arneiro, que é o diretor da peça e assina a dramaturgia junto com o Pedro Emanuel, também tivemos a colaboração da Catarine Moreira, que é uma slammer surda. A inspiração veio do nosso primeiro projeto Aquilo de que Não se Pode Falar, que foi onde a gente trabalhou com um artista surdo chamado Marcelo William da Silva, ele interpretava um personagem chamado Aristides, e tanto eu quanto o diretor não tínhamos muito contato com a comunidade surda, nunca tinha trabalho com nenhum artista surdo.

Iríamos fazer um espetáculo baseado no romance Vacas de Nariz Sutil (2008), do autor Campos de Carvalho, que a princípio seria um solo porque o livro fala sobre um soldado esquizofrênico que foi afastado do exército, e vive em uma pensão; lá ele divide o quarto com um homem surdo, mas eles não têm uma relação direta, eles convivem mas não se comunicam. Em um dado momento do projeto, o Vinicius, que era o diretor, sugeriu que transformassem o personagem surdo em um protagonista, e isso revolucionou completamente o projeto.

E, a partir da experiência que tivemos em Aquilo de que Não se Pode Falar, sentimos a necessidade de ir mais a fundo nessa pesquisa. Então, no Língua pudemos adicionar camadas, pois não é simplesmente uma obra escrita em português e adaptada para libras, é uma obra pensada já em duas línguas e duas culturas.

E: Como você enxerga a importância de trazer um assunto tão pouco explorado e que precisa de mais inclusão para os palcos?

FC: É interessante falar agora porque a peça já estreou, mas, em um primeiro momento era um projeto muito desafiador, um projeto pioneiro, que envolve uma dramaturgia surda e ouvinte e que se constrói dentro dessa perspectiva ao mesmo tempo. Quando trabalhamos com ineditismo, não sabemos como isso vai reverberar no público, achamos que estamos dando um passo muito importante dentro da arte, e dentro de uma ideia de convívio entre pessoas surdas e ouvintes muito importante. 

Vamos colocar uma plateia que é surda e ouvinte convivendo, o que não acontece muito no cotidiano, infelizmente. De fato, estamos dando um passo muito importante para além do nosso trabalho. Mas é muito legal ver que agora estreamos e vemos isso acontecendo, talvez com uma dimensão maior do que prevíamos, porque o retorno da plateia tanto surda como ouvinte, é uma coisa impressionante. Muitos falam que foi a coisa mais impactante que já viram na vida em termos de teatro, mas principalmente que é uma obra de arte que arrebata as pessoas.

Vemos também a importância do reconhecimento de artistas incríveis, que não são percebidos na sociedade, como o ator Ricardo Boaretto, protagonista da peça, que é um artista incrível e hoje é uma referência dentro da comunidade surda. Ele é pioneiro no Brasil de uma linguagem artística chamada visual vernacular que é uma forma de se contar uma pequena história de forma gestual, bem comum na comunidade surda, mas muito pouco fora dela.

Foto: divulgação/Filipe Codeço

E: Tanto o espetáculo Língua, quanto Aquilo de que Não se Pode Falar, abordam a vida de pessoas surdas. Qual foi o impacto dessas obras nas pessoas surdas que foram e estão indo acompanhá-las? Quais feedbacks chegam do público até você?

FC: As respostas que estamos tendo do público são muito ricas. É interessante dizer que para as pessoas surdas essa é uma experiência muito rara, de ir até um teatro e assistir um espetáculo que foi concebido também na língua delas. A comunidade ouvinte talvez tenha como senso comum que toda pessoa surda tenha alguma relação com o português, então deduzimos que ela consiga ler fluentemente mas, essa não é a realidade. A primeira língua das pessoas surdas é a Língua Brasileira de Sinais (Libras), uma língua visual e completamente diversa de uma língua oral, a forma da construção de uma frase é completamente distinta.

O português não é uma língua simples para uma pessoa surda mesmo ela sendo brasileira. É muito rico ver uma pessoa surda indo ao teatro e vendo um espetáculo que é concebido para ela também, na língua dela, e que ela não vai precisar acompanhar a peça através de um intérprete tradutor de libras que fica fora da cena. É muito distinto por exemplo de uma legenda, quando vemos um filme em inglês, vemos a legenda em português, mas ela está dentro do campo visual do filme, no caso do intérprete de libras ele vai estar fora da cena, o que para a comunidade surda não é uma experiência tão interessante, é até ruim.

A comunidade entende a importância de se ter acessibilidade, mas o que se é oferecido hoje, é um passo muito mínimo, e não gera uma experiência artística tão interessante quanto você ver uma obra que é concebida naquela língua. Então o retorno está sendo muito rico, porque de fato elas estão conseguindo sentar e assistir uma peça de teatro que é escrita para elas também. Isso é algo muito raro, e queremos que existam mais iniciativas como a nossa.

E: Quais momentos da sua trajetória você considera mais inesquecíveis nesses mais de 25 anos de carreira? 

FC: Tem um momento recente, que foi quando eu recebi o prêmio APTR de Melhor Ator. É muito bonito receber esse reconhecimento em um prêmio tão importante, mas também pela circunstância como se deu. Eu recebi esse prêmio pelo trabalho em Aquilo de que Não se Podem Falar, em que dividi a cena com o Marcelo William da Silva, um ator surdo. Combinamos que o primeiro prêmio que saísse para a produção, não seria a pessoa que recebeu que iria subir no palco, mas sim o Marcelo, e ele falaria o que ele quisesse em libras e seria traduzido.

E foi lindo, porque quando eu recebi esse prêmio, no primeiro momento o Marcelo subiu, falou tudo o que tinha para falar na língua dele, e depois eu subi para receber o prêmio. Esse foi um momento muito marcante.

E tem momentos que eu diria que nunca vou esquecer, que estão para além do palco. Eu já atuei, por exemplo, em hospitais, uma das minhas formações e principais pesquisas está na linguagem da palhaçaria, que molda muito o meu olhar em relação à vida e em relação à arte. Quando eu trabalhava em hospitais, presenciei crianças vindo a óbito, com as quais eu trabalhava semanalmente.

Trabalhei com uma criança que tinha fibrose cística, que é uma doença muito delicada, e um dia, quando chegamos, essa criança estava em um momento muito próximo de falecer, e eu tive que atuar nesse momento, ela faleceu nesse mesmo dia. Essas e outras vivências que eu tive no ambiente hospitalar, são situações que redimensionaram meu olhar, não sobre a morte mas sobre a vida.

Em oficinas, já tive o relato de um aluno que trabalhava no açougue de um supermercado e ele dizia que os poucos dias que ele passou na oficina fez com que ele revisse toda a vida, é muito rico saber como a gente pode de fato impactar e afetar a vida das pessoas.

Foto: divulgação/Filipe Codeço

E: Além de ator, também podemos conhecer seu trabalho como cineasta, em filmes como Marcos, que aborda questões importantes não só sociais mas também de saúde. Existem outros temas que na sua opinião precisam ser colocados em foco e que você gostaria de desenvolver projetos?

FC: É interessante ver como as minhas obras sempre se interessam por pessoas e por modos de vida que são um pouco diversos de uma ideia normativa. Marcos é um filme sobre meu primo que sofre de um transtorno chamado discalculia, um transtorno de aprendizagem que é quase uma cegueira dos números. Ele tem uma dificuldade imensa de lidar com tudo que envolve a dimensão dos números, como a própria idade ou a passagem do tempo, então fiz um filme sobre ele e com ele.

Meu primeiro longa como diretor não foi um projeto escrito por mim. O longa é uma reunião de família em plano-sequência, em que o filho volta para o enterro do pai depois de 11 anos afastado. Só que a história é filmada por uma criança de oito anos que é autista, e também mergulhei em uma tentativa de entendimento do autismo. 

Meu primeiro espetáculo escrito chamado Mono Diálogos a Macoretas é uma obra que também se debruça sobre pessoas que têm uma certa fobia social. Minhas obras sempre vão de encontro às diversas  condições de existir no mundo. Isso me surge de forma natural, eu não escolho as minhas inquietudes de criação, são coisas que me despertam o interesse e eu me coloco a refletir. 

Tem um projeto que ainda vou desenvolver que busca refletir sobre o suicídio. Eu tive algumas relações com o suicídio na minha vida, meu pai faleceu quando eu tinha 12 anos e eu entendi que ele optou por se suicidar. Isso não é uma coisa muito falada na família, é um tema delicado de se abordar, mas para mim é muito importante querer entender essas dimensões. Quando há alguma coisa de que não se pode falar, eu acho que nesse momento a gente precisa falar sobre, porque o não falar gera muitos problemas no mundo. Então, quero fazer em algum momento um filme sobre o suicídio, muito a partir dessa experiência que tive com meu pai. Tenho um curta chamado Memórias que Me São, em que já começo a fazer uma pequena reflexão.

E: Quais são seus próximos planos e projetos profissionais? 

FC: O meu grupo Bando de Palhaços tem um espetáculo novo para sair a qualquer momento. O espetáculo se chama Cidade Selva e tem direção do André Paes Leme, que é um diretor incrível, e texto de Rafael Souza Ribeiro, um grande dramaturgo maravilhoso. 

Meu segundo longa Marcos, ainda não entrou em circuito comercial, só cumpriu a carreira de festivais, mas agora vou pensar nesse lançamento, se vou colocá-lo no circuito comercial ou direto nos streamings, estou refletindo sobre isso. 

Também tenho o projeto de um longa-metragem de ficção que não sei quando vou me debruçar na realização, mas é uma obra muito autoral que comecei a desenvolver a cerca de 15 anos; certamente vai ser meu projeto mais arrojado esteticamente como diretor.

 

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Texto revisado por Angela Maziero Santana

 

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