Floguinho atualizado com sucesso para uma última viagem no tempo com Anita no streaming
Nesta terça (16), foi anunciado que a terceira e última temporada da série De Volta aos 15estreia dia 21 de agosto, junto com a divulgação do pôster oficial e novas imagens. Depois de uma pane no Fotolog, que é o responsável pelas viagens da protagonista ao passado, Anita agora está de volta aos 18 anos.
O ano é 2009 e todos estão na faculdade. Cursando Artes Visuais, Anita (Maisa/Camila Queiroz) enfrentará os desafios de morar em uma república, as loucuras das cervejadas e paixões conflituosas. Enquanto isso tenta descobrir quem mais está viajando no tempo e impedindo-a de acabar com o Floguinho de uma vez por todas e retomar o controle de sua vida.
As protagonistas Camila Queiroz e Maisa, junto com um elenco que inclui João Guilherme,Klara Castanho, Lucas Deluti, Bruno Montaleone, Juliana Paiva eLarissa Manoela – que entraram nesta fase para interpretar Felipa – enfrentarão os dramas do início da vida adulta.
Inspirada nos livros best-sellers da escritora Bruna Vieira, o final da produção diz adeus trazendo mais nostalgia, novos triângulos amorosos e o caos presente nesta nova jornada de amadurecimento.
Então, prepare-se para viajar no tempo pela última vez e não perca a estreia da nova temporada da série na Netflix.
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O filme Umami – Boiling Point tem estreia prevista para o início de 2025
A Disney está de volta à Turquia! Segundo a jornalista Birsen Altuntaş, o streaming voltará a produzir conteúdo local com um modelo publicitário e comprou seu primeiro conteúdo cinematográfico original da produtora Karga Seven Pictures. O filme Umami – BoilingPoint, que contará com Burak Deniz e Öykü Karayel nos papéis principais e tem estreia prevista para o início de 2025.
Ainda segundo a jornalista, o longa será filmado nos dias 21, 22 e 23 de julho, em um único local, com uma técnica especial. Antes das filmagens, a equipe passou por um rigoroso curso de culinária. Umami – Boiling Point é uma adaptação da produção britânica Boiling Point e tem direção de Emre Şahin, um dos fundadores da Karga Seven Pictures.
Ao que parece, a Disney vem lendo roteiros das principais produtoras da Turquia, como Ay Yapım, Gold Film, NuLook, 25 Film, MF Yapım e Karga7.
O Entretetizei acompanha as novidades do entretenimento turco e voltará com mais informações em breve.
Fonte para esta nota: Birsen Altuntaş
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O drama baseado no livro de mesmo nome anunciou que lançará uma segunda temporada
Baseado no romance best-seller homônimo de Min Jin Lee, Pachinko é uma saga multigeracional de guerra, paz, amor, separação, vitória e julgamento que abrange a Coreia, o Japão e os Estados Unidos. Nesta temporada, o ator Kim Sung Kyu se juntará a Youn Yuh Jung, Lee Min Ho e Kim Min Ha no elenco repleto de estrelas do programa.
Pachinko narra a extensa história de uma família de imigrantes coreanos ao longo de quatro gerações, desde o período colonial japonês até a década de 1980. Começa com o encontro deles com Hansu (Lee Min Ho), um novo intermediário que chega a Yeongdo, Busan, no início dos anos 1900. Na segunda temporada, a história se aprofunda na vida de Sunja (Kim Min Ha), uma mãe que cria dois filhos e forja um caminho na vida com sua resiliência e vigor. Ela promete causar um impacto profundo nos telespectadores de todo o mundo mais uma vez.
A segunda temporada será composta por oito episódios, que serão lançados um de cada vez a cada semana, de 23 de agosto a 11 de outubro.
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Longa acaba de ter o pôster revelado e chega em breve aos cinemas
Estão preparados para muito suspense e ação? Isso porque Pacto de Redenção (2023) acaba de ganhar uma data de estreia nos cinemas brasileiros! O filme é dirigido e estrelado por Michael Keaton (Birdman, 2014), e conta com Al Pacino (Scarface, 1983) no elenco. Além disso, o longa ganhou um novo pôster, e vem chamando a atenção do público.
Confira o pôster oficial do filme:
Pacto de Redenção (2023) conta a história de John Knox (Keaton), um assassino diagnosticado recentemente com uma doença rara capaz de afetar sua memória. Por isso, antes de perder completamente o controle de sua mente, ele tem a oportunidade de se redimir com seu filho (James Marsden), com quem havia perdido contato há anos, para pedir ajuda para encobrir um crime. Para recuperar os laços com o filho e evitar ir à prisão, Knox conta com a ajuda de Xavier (Al Pacino) e inicia uma corrida contra a polícia e o tempo da sua própria mente, a qual se desgasta rapidamente.
“Eu me lembro de estar lendo e pensar ‘como isso é bem escrito’!”, afirmou Keaton após a primeira leitura do roteiro do filme, o qual foi escrito por Gregory Poirier. “Quando farei isso? Já que é muito comum ler algo e ter que deixar de lado por estar no meio de algum filme”, acrescentou. A partir disso, Keaton conversou com o produtor Michael Sugar, então ambos combinaram que o ator iria dirigir e estrelar o filme assim que fosse possível.
Pacto de Redenção chega aos cinemas brasileiros em 26 de setembro.
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O artista se prepara para lançar longa-metragem e revela projetos futuros
Antes mesmo de nascer, Caio Mutai sempre esteve imerso no mundo das artes e a responsável pelo legado foi sua mãe. A arte era algo natural da vida familiar, com todos sendo multitalentosos. O artista nasceu e cresceu praticamente dentro da escola de ballet da família, ambiente herdado da avó e lugar onde foi a formação inicial das tias. Esse ambiente, aliado a uma infância solitária, contribuiu para que Caio desenvolvesse uma imaginação criativa ao inventar mundos, personagens e histórias.
A dança foi sua primeira forma de expressão artística. Aos seis anos, iniciou aulas de ballet; aos onze, começou a estudar canto; e, um ano depois, surgiu uma paixão avassaladora pela interpretação teatral. Apesar dos preconceitos, ele ingressou nesse mundo e, com o apoio de uma amiga da mãe, fez um curso de teatro musical que consolidou seu amor pela atuação.
Apesar de não possuir formação em outras áreas, ele e um parceiro desenvolvem diversas frentes de trabalho, incluindo produções teatrais, audiovisuais, mercado financeiro e educação. Recentemente, eles começaram a pré-produção de um grande musical da Broadway, marcando sua estreia como idealizador e aprendiz de produtor.
A respeito de suas aspirações, Caio busca ser um artista multifacetado, não desejando apenas alcançar sucesso individual, mas também abrir caminhos para outros artistas. Ele almeja criar oportunidades e ser uma ponte para novos talentos.
Como maiores desafios do teatro, Caio considera o ao vivo e a interação com o público, especialmente por ser tímido e ansioso. Entre seus trabalhos mais significativos, destaca suas atuações no Teatro Bradesco São Paulo com a companhia do Billy Bond, Chaplin – O Musical e Aladdin – O Musical, que marcaram o início de sua carreira e foram grandes escolas para ele.
Já no audiovisual, seus principais projetos até então são o longa Smoke Master e Furnas Fundas (a estrear), e as séries O Coro – O Sucesso Aqui Vou Eu da Disney+ e As Five da Globoplay.
Em As Five, Caio deu vida ao personagem PR, que desafiava estereótipos de sexualidade e etnia. A experiência foi intensa, já que ele precisava conciliar as gravações da série com O Coro. Em Smoke Master, seu primeiro longa-metragem, ele vivenciou a imersão total no set, gravando em locações rurais e naturais, o que marcou profundamente sua trajetória.
Em Furnas Fundas, Caio interpretou um vampiro, em uma experiência única, pois era um papel que nunca imaginou fazer no Brasil. O processo foi intenso, desde a preparação até as gravações, desafiando-o fisicamente e emocionalmente.
Vida e Arte Amarela
A questão de ser amarelo sempre esteve presente na vida de Caio, mas ele só começou a entender e a enfrentar isso em 2017, quando se envolveu com o grupo Yobanboo. Antes, ele aceitava as situações racistas sem reconhecer o impacto delas. Porém, ao começar a criticar e satirizar essas experiências através da arte, ele despertou para a luta contra o racismo e começou a se redescobrir.
Caio já enfrentou diversos episódios de preconceito, desde comentários supostamente inofensivos até situações mais graves, como ter perdido papéis por conta de sua aparência. Em um episódio marcante, ele perdeu um grande papel em uma novela porque decidiram remover um elemento que justificava sua presença como mestiço. As discriminações deixaram cicatrizes profundas e influenciaram suas decisões, incluindo a tentativa de esconder sua etnia trocando de sobrenome.
Atualmente, Caio usa seu nome verdadeiro e trabalha para que sua presença na arte seja vista como normal, sem a necessidade de estereótipos ou justificativas. Assim, ele busca abrir caminhos para outros artistas amarelos, para que eles possam existir e ser representados de maneira autêntica e sem preconceitos.
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Filme conta a história de duas irmãs que não se viam há anos e acabam embarcando em uma aventura
Comédia boa vindo aí! Saideira narra os perrengues de Penélope e Jô, que partem na inusitada busca pela Saideira, preciosíssima cachaça que receberam de herança.
A distribuidora Elo Studios divulgou o pôster oficial da nova comédia, estrelada por Thati Lopes e Luciana Paes. Com direção de Júlio Taubkin (A Guerra de Arturo, 2012) e Pedro Arantes (O Riso dos Outros, 2012), e produção de Mayra Lucas e Angelo Ravazi, o filme estreia nos cinemas no dia 8 de agosto.
Confira:
Além das atrizes que interpretam as protagonistas, o elenco conta com nomes como Jackson Antunes,Matheus Abreu, Rogério Fróes, Suely Franco, Ary França, Teca Pereira, Bruna Viola e Tonico Pereira. O roteiro é assinado por Arthur Warren, Marina Morais e, também, pelos diretores.
Saideira tem produção da Glaz e coprodução da Massa Real, com investimento do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e do Fundo Setorial do Audiovisual(FSA); a distribuição é da Elo Studios.
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A obra aborda temas como a imigração brasileira para o Japão
O drama japonês Família traz no elenco o premiado ator Koji Yakusho, conhecido por Dias Perfeitos (2023), além de Ryô Yoshizawa. Com direção de Izuru Narushima, o filme aborda os laços de afeto que unem as pessoas e formam uma família improvável, e trata também sobre a imigração de brasileiros para o Japão. O longa será distribuído no Brasil pela Sato Company.
Um dos atores mais queridos do Japão atualmente, Yakusho interpreta Seiji Kamiya, um artesão que ficou viúvo recentemente e agora vive sozinho, trabalhando com cerâmica. Seu filho Manabu (Ryô Yoshizawa) vive na Argélia, onde trabalha como engenheiro numa grande empresa e se casou com uma refugiada, Nadia (Malyka Ali).
Quando Manabu conta que quer abandonar o trabalho e voltar para o Japão para trabalhar com o pai como ceramista, Seiji acha arriscado para o futuro do casal, mas Nadia embarca na ideia para tentar uma nova vida e uma nova família ali.
No Japão, eles conhecem Marcos (Lucas Sagae), um jovem brasileiro que vive num conjunto habitacional. O rapaz foi para o Japão aos 5 anos com os pais, que esperavam construir uma vida melhor no país. Como nada disso aconteceu, Marcos odeia os japoneses.
Esse grupo formará uma espécie de família, com a qual tentarão superar juntos as diferenças e conviver encontrando empatia e força para seguir em frente.
Para o público brasileiro, Família traz elementos ainda mais interessantes ao abordar o fenômeno da imigração e suas consequências tanto sociais e políticas quanto na vida pessoal das personagens.
A comunidade brasileira tem um papel fundamental dentro do longa e especialmente Marcos, que transformará a vida do protagonista. O longa também conta com a participação do brasileiro Alan Shimada, do grupo de rappers brasileiros Green Kids, e tem estreia prevista no Brasil para o dia 15 de agosto.
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Entre gravações e estreias em palcos pelo Brasil, a atriz falou com o Entretê sobre a carreira, ideias e o futuro
Atriz e jornalista, Clarissa Pinheiro tem acumulado papéis emocionantes no currículo. A pernambucana conquistou seu primeiro destaque em 2014, com a produção nacional Casa Grande, mas foi só em 2019 que a atriz ganhou mais reconhecimento. Na pele de Penha, empregada doméstica que se tornou uma das grandes vilãs do elenco de Amor de Mãe, a artista marcou milhares de espectadores com o arco eletrizante da personagem.
No portfólio da atrizconstam a novela Mar do Sertão (2022) e as séries Onde Nascem os Fortes (2018), Justiça (2016) e Sob Pressão (2017), da Globo. Pinheiro também trabalhou em Procurando Casseta & Planeta (2018) e fez parte do elenco da série O Grande Gonzalez (2015), produzida pelo Porta dos Fundos. No cinema, atuou em vários filmes, como Aquarius (2016) e Aos Teus Olhos (2017), e esteve em cartaz com vários espetáculos, como Ignorância e A Gaivota.
Clarissa atua no filme Um dia antes de todos os outros (2024), que aborda temas sensíveis e atuais e esteve no Festival Internacional de Curitiba. Ela em breve poderá ser vista no filme O rei da feira, também estrelado por Leandro Hassum, e nas séries Dias Perfeitos e Pablo e Luisão, ambas no Globoplay. Entre os encontros e as criações das artes, Clarissa Pinheiro tirou um tempo para conversar com o Entretetizei. Vem conferir!
Entretetizei: Se você pudesse definir sua carreira como atriz, em uma palavra, qual seria? Por quê?
Clarissa Pinheiro: A palavra seria encontro, em todos os sentidos. Foi aos 28 anos que eu e arte definitivamente nos encontramos. Até então, eu não havia achado aquilo que me fazia vibrar por dentro. Formada em jornalismo, trabalhando como editora de vídeo, foi quando cheguei no Rio de Janeiro para estudar direção cinematográfica que percebi onde eu verdadeiramente gostava de estar: atuando. E isso só se deu graças a muitos encontros importantes durante esse processo. Porque a arte é feita disto: belos e ricos encontros.
E: Seu primeiro trabalho de destaque nacional foi o filme Casa Grande; como foi que você chegou até essa produção?
CP: Meu encontro com Fellipe Barbosa, diretor do filme, foi o primeiro grande marco na minha carreira de atriz. Eu estudava Direção, na Escola de Cinema Darcy Ribeiro, e era aluna dele. Enquanto me descobria atriz, durante esse curso Fellipe estava para rodar seu primeiro longa de ficção, Casa Grande, e me chamou para fazer um teste para interpretar a personagem Rita. Desse encontro, com o resultado positivo do teste, realizei meu primeiro trabalho como atriz. O filme abriu portas para mim, e sempre digo que o Fellipe é meu padrinho nessa carreira.
E: Além de atriz, você é jornalista – o que do jornalismo você trouxe para a atuação?
CP: O que percebo ter capturado do meu percurso enquanto jornalista foi a capacidade de colher boas histórias e as repassar, seja de maneira escrita ou em formato audiovisual. Sempre gostei de observar as pessoas, seus trejeitos e atitudes. Essa qualidade de observação é uma ferramenta preciosa para o ator. Acredito que ter editado muitos vídeos durante a carreira jornalística também me ampliou a visão daquilo que é impresso na tela e sua realização por trás. É muito legal entender o todo.
E: O seu maior destaque até agora foi a Penha, em Amor de Mãe; e um de seus trabalhos mais recentes é a personagem Marli, em Um dia antes de todos os outros. Como foi interpretar essas personagens tão distintas?
CP: É engraçado, porque quando observo as duas, penso que a Marli tem bastante da Penha do início da novela. A Penha mais submissa, insegura, dependente das relações. Ao longo do folhetim, vimos a Penha ganhar força, autoconfiança e, assim, passar a agir de maneira combativa, ousada e até mesmo libertária, quando se permite apaixonar por uma mulher.
Marli é a Penha antes dessa revolução interna. Uma mulher com sonhos e desejos, precisando de uma provocação da vida para aflorar. Mas ambas guardam características parecidas. São mulheres dedicadas, que cuidam dos seus. Minha pesquisa foi mais em cima desses afetos, para construção da Marli.
E: Ainda sobre Um dia antes de todos os outros: como você enxerga a importância dessa temática ser retratada nos cinemas?
CP: O filme percorre temas como racismo, fluxo migratório, terceirização do cuidado e relações de afeto. A autopercepção da personagem Sofia enquanto mulher negra, não apreendida pela própria mãe (Marli) é um assunto caro para muitas famílias: a violência sutil do racismo dentro de casa.
O longa também traz à tona a dinâmica problemática existente na relação do trabalho doméstico, quando direitos e deveres se misturam a afetos e necessidades pessoais. Assim como fala de ausência familiar, quando assistimos à distante relação entre Bernardo e sua mãe, Dona Iara, suprida pela dedicada atenção vinda de sua funcionária Marli. Esta, que emprestou vinte anos de sua vida ao trabalho e que, só agora, vê seu sonho de voltar para cidade natal se aproximar.
Eu acho que os conflitos tratados no filme são uma oportunidade de, através do afeto, transformar percepções.
E: Entre tantos papéis na teledramaturgia, se você pudesse repetir um personagem, qual seria? E por quê?
CP: Olha, reviver uma personagem é algo que eu gostaria de fazer, talvez daqui a uns bons anos. Por enquanto, tenho sede de novidade, experimentos diferentes, sair da zona de conforto. Me vejo ainda num estágio inicial da carreira, criando bagagem, adquirindo novas percepções.
Claro que tenho um carinho imenso por cada personagem que já vivi. A ideia de repetir uma delas poderia ser interessante num contexto de aprofundamento de reflexões. Uma Penha ou Teresa de um futuro próximo, como seria? Me divirto ao imaginar. Se um dia tiver essa chance, com certeza, e todo prazer, vou mergulhar de cabeça.
E: Além das séries, novelas e filmes, você também atuou no teatro; existe uma diferença entre a Clarissa da televisão e dos filmes e, claro, a Clarissa do teatro?
CP: Ambas me desafiam. No audiovisual, talvez por ter sido um lugar de mais convivência, seja como editora de vídeo e, agora, como atriz, sinto que a linguagem me é mais familiar. Eu visualizo a cena enquanto atuo, quase como uma editora, também. Lógico que o momento da “ação” gera o mesmo frio na barriga do abrir das cortinas; mas acredito que o fato de ter o corte, de ir para tantas outras mãos, traz um sentimento de proteção, não sei, diferente da sensação de estar no palco
Ali é um abismo completo, é a realização através da respiração coletiva do momento. A atenção e escuta são redobradas e, por ser uma encenação que ocorre repetidas vezes durante um determinado tempo, é possível desenvolver e aprofundar ainda mais aquele processo. Mas a verdade é que, no palco ou no set, eu me sinto a pessoa mais realizada do mundo. Cada uma com sua demanda, mas todas desenvolvidas através da troca com o outro. Isso é o que me encanta na arte.
E: Sobre o futuro: além de Um Dia Antes de Todos os Outros (2024), você também vai estrelar O Rei da Feira, Dias Perfeitos e Pablo e Luisão Consegue nos contar um pouquinho sobre seus papéis nessas produções?
CP: Em O Rei da Feira, apesar de ser uma comédia, minha personagem — Francisca — carrega um drama em sua trajetória, o que me deu a chance de gravar uma cena comovente com o divertido Leandro Hassum. Foi bem legal.
Já em Dias Perfeitos, embora seja uma série de suspense com uma atmosfera densa, minha personagem, a Marli, é talvez a pessoa com a energia mais leve na trama. Vizinha da Patrícia (Débora Bloch), ela é uma pessoa presente e atenta, que se preocupa com o bem-estar da amiga, devido à relação de Patrícia com seu filho, o estranho Téo (Jaffa Bambirra). Foi bem legal fazer parte dessa história. Adoro a escrita do Raphael Montes, e já era louca para trabalhar com a Joana Jabace.
Em Pablo e Luisão, eu interpreto uma dançarina de um parque de diversões que se transforma na Monga, a mulher-macaco. Ela se envolve numa confusão criada pelo Luisão (Ailton Graça), enciumado pela paixão do amigo Pablo (Otávio Muller) pela mulher do circo. Foram dias divertidos de gravação.
E: Existe algo que você ainda não fez durante a sua carreira, e que gostaria de realizar? O que podemos esperar em relação ao seu futuro profissional?
CP: São tantas as coisas que eu quero realizar nessa carreira. Gosto de desafios e espero ter bons encontros com profissionais, roteiros e histórias. Adoro um drama, mas gosto de me desafiar na comédia. Interpretar outras vidas me dá prazer, seja ela qual for.
Confesso que quando vejo um filme de ação, cheio de efeitos especiais e heroínas voando pelos ares, lutando contra os inimigos num verdadeiro balé, fico por vezes me imaginando lá, vivendo essa experiência. Deve ser legal. Quem sabe um dia?
Mas a verdade é que estou aberta a desafios, seja no audiovisual ou no palco. O prazer angustiante da criação me move.
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