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Pachinko se prepara para a estreia da segunda temporada

O drama baseado no livro de mesmo nome anunciou que lançará uma segunda temporada

 

Baseado no romance best-seller homônimo de Min Jin Lee, Pachinko é uma saga multigeracional de guerra, paz, amor, separação, vitória e julgamento que abrange a Coreia, o Japão e os Estados Unidos. Nesta temporada, o ator Kim Sung Kyu se juntará a Youn Yuh Jung, Lee Min Ho e Kim Min Ha no elenco repleto de estrelas do programa.

Pachinko
Foto: reprodução/soompi

Pachinko narra a extensa história de uma família de imigrantes coreanos ao longo de quatro gerações, desde o período colonial japonês até a década de 1980. Começa com o encontro deles com Hansu (Lee Min Ho), um novo intermediário que chega a Yeongdo, Busan, no início dos anos 1900. Na segunda temporada, a história se aprofunda na vida de Sunja (Kim Min Ha), uma mãe que cria dois filhos e forja um caminho na vida com sua resiliência e vigor. Ela promete causar um impacto profundo nos telespectadores de todo o mundo mais uma vez.

A segunda temporada será composta por oito episódios, que serão lançados um de cada vez a cada semana, de 23 de agosto a 11 de outubro.

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

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Pacto de Redenção, estrelado por Michael Keaton, ganha data de estreia no Brasil

Longa acaba de ter o pôster revelado e chega em breve aos cinemas

Estão preparados para muito suspense e ação? Isso porque Pacto de Redenção (2023) acaba de ganhar uma data de estreia nos cinemas brasileiros! O filme é dirigido e estrelado por Michael Keaton (Birdman, 2014), e conta com Al Pacino (Scarface, 1983) no elenco. Além disso, o longa ganhou um novo pôster, e vem chamando a atenção do público.

Confira o pôster oficial do filme:

Pôster oficial de Pacto de Redenção
Imagem: divulgação/Diamond Films

Pacto de Redenção (2023) conta a história de John Knox (Keaton), um assassino diagnosticado recentemente com uma doença rara capaz de afetar sua memória. Por isso, antes de perder completamente o controle de sua mente, ele tem a oportunidade de se redimir com seu filho (James Marsden), com quem havia perdido contato há anos, para pedir ajuda para encobrir um crime. Para recuperar os laços com o filho e evitar ir à prisão, Knox conta com a ajuda de Xavier (Al Pacino) e inicia uma corrida contra a polícia e o tempo da sua própria mente, a qual se desgasta rapidamente.

Michael Keaton em Pacto de Redenção
Foto: reprodução/CinePOP

Eu me lembro de estar lendo e pensar ‘como isso é bem escrito’!”, afirmou Keaton após a primeira leitura do roteiro do filme, o qual foi escrito por Gregory Poirier. “Quando farei isso? Já que é muito comum ler algo e ter que deixar de lado por estar no meio de algum filme”, acrescentou. A partir disso, Keaton conversou com o produtor Michael Sugar, então ambos combinaram que o ator iria dirigir e estrelar o filme assim que fosse possível.

Pacto de Redenção chega aos cinemas brasileiros em 26 de setembro.

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Texto revisado por Kalylle Isse

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Caio Mutai: saiba mais sobre o artista multifacetado

O artista se prepara para lançar longa-metragem e revela projetos futuros

Antes mesmo de nascer, Caio Mutai sempre esteve imerso no mundo das artes e a responsável pelo legado foi sua mãe. A arte era algo natural da vida familiar, com todos sendo multitalentosos. O artista nasceu e cresceu praticamente dentro da escola de ballet da família, ambiente herdado da avó e lugar onde foi a formação inicial das tias. Esse ambiente, aliado a uma infância solitária, contribuiu para que Caio desenvolvesse uma imaginação criativa ao inventar mundos, personagens e histórias. 

A dança foi sua primeira forma de expressão artística. Aos seis anos, iniciou aulas de ballet; aos onze, começou a estudar canto; e, um ano depois, surgiu uma paixão avassaladora pela interpretação teatral. Apesar dos preconceitos, ele ingressou nesse mundo e, com o apoio de uma amiga da mãe, fez um curso de teatro musical que consolidou seu amor pela atuação.

Foto: divulgação/Caio Mutai

Apesar de não possuir formação em outras áreas, ele e um parceiro desenvolvem diversas frentes de trabalho, incluindo produções teatrais, audiovisuais, mercado financeiro e educação. Recentemente, eles começaram a pré-produção de um grande musical da Broadway, marcando sua estreia como idealizador e aprendiz de produtor.

A respeito de suas aspirações, Caio busca ser um artista multifacetado, não desejando apenas alcançar sucesso individual, mas também abrir caminhos para outros artistas. Ele almeja criar oportunidades e ser uma ponte para novos talentos. 

Como maiores desafios do teatro, Caio considera o ao vivo e a interação com o público, especialmente por ser tímido e ansioso. Entre seus trabalhos mais significativos, destaca suas atuações no Teatro Bradesco São Paulo com a companhia do Billy Bond, Chaplin – O Musical e Aladdin – O Musical, que marcaram o início de sua carreira e foram grandes escolas para ele.

Já no audiovisual, seus principais projetos até então são o longa Smoke Master e Furnas Fundas (a estrear), e as séries O Coro – O Sucesso Aqui Vou Eu da Disney+ e As Five da Globoplay.

Foto: divulgação/Caio Mutai

Em As Five, Caio deu vida ao personagem PR, que desafiava estereótipos de sexualidade e etnia. A experiência foi intensa, já que ele precisava conciliar as gravações da série com O Coro. Em Smoke Master, seu primeiro longa-metragem, ele vivenciou a imersão total no set, gravando em locações rurais e naturais, o que marcou profundamente sua trajetória.

Em Furnas Fundas, Caio interpretou um vampiro, em uma experiência única, pois era um papel que nunca imaginou fazer no Brasil. O processo foi intenso, desde a preparação até as gravações, desafiando-o fisicamente e emocionalmente.

Vida e Arte Amarela 

A questão de ser amarelo sempre esteve presente na vida de Caio, mas ele só começou a entender e a enfrentar isso em 2017, quando se envolveu com o grupo Yobanboo. Antes, ele aceitava as situações racistas sem reconhecer o impacto delas. Porém, ao começar a criticar e satirizar essas experiências através da arte, ele despertou para a luta contra o racismo e começou a se redescobrir.

Caio já enfrentou diversos episódios de preconceito, desde comentários supostamente inofensivos até situações mais graves, como ter perdido papéis por conta de sua aparência. Em um episódio marcante, ele perdeu um grande papel em uma novela porque decidiram remover um elemento que justificava sua presença como mestiço. As discriminações deixaram cicatrizes profundas e influenciaram suas decisões, incluindo a tentativa de esconder sua etnia trocando de sobrenome.

Foto: divulgação/Tony Marquez

Atualmente, Caio usa seu nome verdadeiro e trabalha para que sua presença na arte seja vista como normal, sem a necessidade de estereótipos ou justificativas. Assim, ele busca abrir caminhos para outros artistas amarelos, para que eles possam existir e ser representados de maneira autêntica e sem preconceitos.

Quem aí já foi conferir os trabalhos do Caio? Comentem nas redes sociais do Entretetizei Insta, Face e X — e sigam a gente para não perder as notícias do mundo do entretenimento e da cultura.

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Texto revisado por Angela Maziero Santana

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Saideira, comédia nacional com Thati Lopes e Luciana Paes, ganha pôster

Filme conta a história de duas irmãs que não se viam há anos e acabam embarcando em uma aventura

Comédia boa vindo aí! Saideira narra os perrengues  de Penélope e Jô,  que partem na  inusitada  busca pela Saideira, preciosíssima cachaça que receberam de herança. 

A distribuidora Elo Studios divulgou  o pôster oficial da nova comédia, estrelada por Thati Lopes e Luciana Paes. Com direção de Júlio Taubkin (A Guerra de Arturo, 2012) e Pedro Arantes (O Riso dos Outros, 2012), e produção de Mayra Lucas e Angelo Ravazi, o filme estreia nos cinemas no dia 8 de agosto.

Confira:
Saideira
Foto: divulgação/Elo Studios

Além das atrizes que interpretam as protagonistas, o elenco conta com nomes como Jackson Antunes, Matheus Abreu, Rogério Fróes, Suely Franco, Ary França, Teca Pereira, Bruna Viola e Tonico Pereira. O roteiro é assinado por Arthur Warren, Marina Morais e, também, pelos diretores.

Saideira tem produção da Glaz e coprodução da Massa Real, com investimento do Banco Nacional do Desenvolvimento  (BNDES) e do Fundo Setorial do Audiovisual(FSA); a distribuição é da Elo Studios.

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Texto revisado por Jamille Penha

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Família, longa japonês com Koji Yakusho, tem trailer divulgado

A obra aborda temas como a imigração brasileira para o Japão

 

O drama japonês Família traz no elenco o premiado ator Koji Yakusho, conhecido por Dias Perfeitos (2023), além de Ryô Yoshizawa. Com direção de Izuru Narushima, o filme aborda os laços de afeto que unem as pessoas e formam uma família improvável, e trata também sobre a imigração de brasileiros para o Japão. O longa será distribuído no Brasil pela Sato Company. 

Um dos atores mais queridos do Japão atualmente, Yakusho interpreta Seiji Kamiya, um artesão que ficou viúvo recentemente e agora vive sozinho, trabalhando com cerâmica. Seu filho Manabu (Ryô Yoshizawa) vive na Argélia, onde trabalha como engenheiro numa grande empresa e se casou com uma refugiada, Nadia (Malyka Ali).

Quando Manabu conta que quer abandonar o trabalho e voltar para o Japão para trabalhar com o pai como ceramista, Seiji acha arriscado para o futuro do casal, mas Nadia embarca na ideia para tentar uma nova vida e uma nova família ali.

Foto: divulgação/Sato Company

No Japão, eles conhecem Marcos (Lucas Sagae), um jovem brasileiro que vive num conjunto habitacional. O rapaz foi para o Japão aos 5 anos com os pais, que esperavam construir uma vida melhor no país. Como nada disso aconteceu, Marcos odeia os japoneses. 

Esse grupo formará uma espécie de família, com a qual tentarão superar juntos as diferenças e conviver encontrando empatia e força para seguir em frente. 

Para o público brasileiro, Família traz elementos ainda mais interessantes ao abordar o fenômeno da imigração e suas consequências tanto sociais e políticas quanto na vida pessoal das personagens.

 A comunidade brasileira tem um papel fundamental dentro do longa e especialmente Marcos, que transformará a vida do protagonista. O longa também conta com a participação do brasileiro Alan Shimada, do grupo de rappers brasileiros Green Kids, e tem estreia prevista no Brasil para o dia 15 de agosto.

 

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Texto revisado por Bells Pontes

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Entrevista | Clarissa Pinheiro entre os encontros e as criações da arte

Entre gravações e estreias em palcos pelo Brasil, a atriz falou com o Entretê sobre a carreira, ideias e o futuro

 

Atriz e jornalista, Clarissa Pinheiro tem acumulado papéis emocionantes no  currículo. A pernambucana conquistou seu  primeiro destaque em 2014, com a  produção nacional Casa Grande, mas foi só em 2019 que a atriz ganhou mais reconhecimento. Na pele de Penha, empregada doméstica que se tornou uma das grandes vilãs do elenco de Amor de Mãe, a artista marcou milhares de espectadores com o arco eletrizante da personagem.

No portfólio da atriz constam a novela Mar do Sertão (2022) e as séries Onde Nascem os Fortes (2018), Justiça (2016) e Sob Pressão (2017), da Globo. Pinheiro também trabalhou em Procurando Casseta & Planeta (2018) e fez parte do elenco da série O Grande Gonzalez (2015), produzida pelo Porta dos Fundos. No cinema, atuou em vários filmes, como Aquarius (2016) e Aos Teus Olhos (2017), e esteve em cartaz com vários espetáculos, como Ignorância e A Gaivota.

A atriz e jornalista Clarissa Pinheiro em ensaio fotográfico.
Foto: Renata Duarte/divulgação

Clarissa atua no filme Um dia antes de todos os outros (2024),  que aborda temas sensíveis e atuais e esteve no Festival Internacional de Curitiba. Ela em breve poderá ser vista no filme O rei da feira, também estrelado por Leandro Hassum, e nas séries Dias Perfeitos e Pablo e Luisão, ambas no Globoplay. Entre os encontros e as criações das artes, Clarissa Pinheiro tirou um tempo para conversar com o Entretetizei. Vem conferir!

 

Entretetizei: Se você pudesse definir sua carreira como atriz, em uma palavra, qual seria? Por quê?

Clarissa Pinheiro: A palavra seria encontro, em todos os sentidos. Foi aos 28 anos que eu e arte definitivamente nos encontramos. Até então, eu não havia achado aquilo que me fazia vibrar por dentro. Formada em jornalismo, trabalhando como editora de vídeo, foi quando cheguei no Rio de Janeiro para estudar direção cinematográfica que percebi onde eu verdadeiramente gostava de estar: atuando. E isso só se deu graças a muitos encontros importantes durante esse processo. Porque a arte é feita disto: belos e ricos encontros.

 

E: Seu primeiro trabalho de destaque nacional foi o filme Casa Grande; como foi que você chegou até essa produção?

CP: Meu encontro com Fellipe Barbosa, diretor do filme, foi o primeiro grande marco na minha carreira de atriz. Eu estudava Direção, na Escola de Cinema Darcy Ribeiro, e era aluna dele. Enquanto me descobria atriz, durante esse curso Fellipe estava para rodar seu primeiro longa de ficção, Casa Grande, e me chamou para fazer um teste para interpretar a personagem Rita. Desse encontro, com o resultado positivo do teste, realizei meu primeiro trabalho como atriz. O filme abriu portas para mim, e sempre digo que o Fellipe é meu padrinho nessa carreira

 

A atriz e jornalista Clarissa Pinheiro em ensaio fotográfico.
Foto: Renata Duarte/divulgação

 

E: Além de atriz, você é jornalista – o que do jornalismo você trouxe para a atuação?

CP: O que percebo ter capturado do meu percurso enquanto jornalista foi a capacidade de colher boas histórias e as repassar, seja de maneira escrita ou em formato audiovisual. Sempre gostei de observar as pessoas, seus trejeitos e atitudes. Essa qualidade de observação é uma ferramenta preciosa para o ator. Acredito que ter editado muitos vídeos durante a carreira jornalística também me ampliou a visão daquilo que é impresso na tela e sua realização por trás. É muito legal entender o todo.

 

E: O seu maior destaque até agora foi a Penha, em Amor de Mãe; e um de seus trabalhos mais recentes é a personagem Marli, em Um dia antes de todos os outros. Como foi interpretar essas personagens tão distintas?

CP: É engraçado, porque quando observo as duas, penso que a Marli tem bastante da Penha do início da novela. A Penha mais submissa, insegura, dependente das relações. Ao longo do folhetim, vimos a Penha ganhar força, autoconfiança e, assim, passar a agir de maneira combativa, ousada e até mesmo libertária, quando se permite apaixonar por uma mulher. 

Marli é a Penha antes dessa revolução interna. Uma mulher com sonhos e desejos, precisando de uma provocação da vida para aflorar. Mas ambas guardam características parecidas. São mulheres dedicadas, que cuidam dos seus. Minha pesquisa foi mais em cima desses afetos, para construção da Marli.

 

E: Ainda sobre Um dia antes de todos os outros: como você enxerga a importância dessa temática ser retratada nos cinemas?

CP: O filme percorre temas como racismo, fluxo migratório, terceirização do cuidado e relações de afeto. A autopercepção da personagem Sofia enquanto mulher negra, não apreendida pela própria mãe (Marli) é um assunto caro para muitas famílias: a violência sutil do racismo dentro de casa. 

O longa também traz à tona a dinâmica problemática existente na relação do trabalho doméstico, quando direitos e deveres se misturam a afetos e necessidades pessoais. Assim como fala de ausência familiar, quando assistimos à distante relação entre Bernardo e sua mãe, Dona Iara, suprida pela dedicada atenção vinda de sua funcionária Marli. Esta, que emprestou vinte anos de sua vida ao trabalho e que, só agora, vê seu sonho de voltar para cidade natal se aproximar. 

Eu acho que os conflitos tratados no filme são uma oportunidade de, através do afeto, transformar percepções.

 

E: Entre tantos papéis na teledramaturgia, se você pudesse repetir um personagem, qual seria? E por quê?

CP: Olha, reviver uma personagem é algo que eu gostaria de fazer, talvez daqui a uns bons anos. Por enquanto, tenho sede de novidade, experimentos diferentes, sair da zona de conforto. Me vejo ainda num estágio inicial da carreira, criando bagagem, adquirindo novas percepções. 

Claro que tenho um carinho imenso por cada personagem que já vivi. A ideia de repetir uma delas poderia ser interessante num contexto de aprofundamento de reflexões. Uma Penha ou Teresa de um futuro próximo, como seria? Me divirto ao imaginar. Se um dia tiver essa chance, com certeza, e todo prazer, vou mergulhar de cabeça.

 

A atriz e jornalista Clarissa Pinheiro em ensaio fotográfico.
Foto: Renata Duarte/divulgação

 

E: Além das séries, novelas e filmes, você também atuou no teatro; existe uma diferença entre a Clarissa da televisão e dos filmes e, claro, a Clarissa do teatro?

CP: Ambas me desafiam. No audiovisual, talvez por ter sido um lugar de mais convivência, seja como editora de vídeo e, agora, como atriz, sinto que a linguagem me é mais familiar. Eu visualizo a cena enquanto atuo, quase como uma editora, também. Lógico que o momento da “ação” gera o mesmo frio na barriga do abrir das cortinas; mas acredito que o fato de ter o corte, de ir para tantas outras mãos, traz um sentimento de proteção, não sei, diferente da sensação de estar no palco

Ali é um abismo completo, é a realização através da respiração coletiva do momento. A atenção e escuta são redobradas e, por ser uma encenação que ocorre repetidas vezes durante um determinado tempo, é possível desenvolver e aprofundar ainda mais aquele processo. Mas a verdade é que, no palco ou no set, eu me sinto a pessoa mais realizada do mundo. Cada uma com sua demanda, mas todas desenvolvidas através da troca com o outro. Isso é o que me encanta na arte.

 

E: Sobre o futuro: além de Um Dia Antes de Todos os Outros (2024), você também vai estrelar O Rei da Feira, Dias Perfeitos e Pablo e Luisão Consegue nos contar um pouquinho sobre seus papéis nessas produções?

CP: Em O Rei da Feira, apesar de ser uma comédia,  minha personagem — Francisca — carrega um drama em sua trajetória, o que me deu a chance de gravar uma cena comovente com o divertido Leandro Hassum. Foi bem legal.

Já em Dias Perfeitos, embora seja uma série de suspense com uma atmosfera densa, minha personagem, a Marli, é talvez a pessoa com a energia mais leve na trama. Vizinha da Patrícia (Débora Bloch), ela é uma pessoa presente e atenta, que se preocupa com o bem-estar da amiga, devido à relação de Patrícia com seu filho, o estranho Téo (Jaffa Bambirra). Foi bem legal fazer parte dessa história. Adoro a escrita do Raphael Montes, e já era louca para trabalhar com a Joana Jabace.

Em Pablo e Luisão, eu interpreto uma dançarina de um parque de diversões que se transforma na Monga, a mulher-macaco. Ela se envolve numa confusão criada pelo Luisão (Ailton Graça), enciumado pela paixão do amigo Pablo (Otávio Muller) pela mulher do circo. Foram dias divertidos de gravação.

 

E: Existe algo que você ainda não fez durante a sua carreira, e que gostaria de realizar? O que podemos esperar em relação ao seu futuro profissional?

CP: São tantas as coisas que eu quero realizar nessa carreira. Gosto de desafios e espero ter bons encontros com profissionais, roteiros e histórias. Adoro um drama, mas gosto de me desafiar na comédia. Interpretar outras vidas me dá prazer, seja ela qual for. 

Confesso que quando vejo um filme de ação, cheio de efeitos especiais e heroínas voando pelos ares, lutando contra os inimigos num verdadeiro balé, fico por vezes me imaginando lá, vivendo essa experiência. Deve ser legal. Quem sabe um dia? 

Mas a verdade é que estou aberta a desafios, seja no audiovisual ou no palco. O prazer angustiante da criação me move. 

 

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Texto revisado por Jamille Penha.

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Emily Henry: a autora de romances queridinha do momento

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Cobra Kai: relembre tudo o que aconteceu na série até agora!

Tudo o que você precisa saber sobre Cobra Kai antes do lançamento da nova temporada 

Se tem uma série que nos fez viciar, surtar e, de quebra, relembrar os anos 80, é Cobra Kai! Quem diria que o universo de Karatê Kid iria voltar com tudo, né?! Vamos fazer uma viagem no tempo e relembrar tudo o que rolou até agora. Spoilers? Claro que tem! Mas, convenhamos, se você ainda não assistiu, o que está esperando?

Temporada 1: a volta dos que não foram

Tudo começa com Johnny Lawrence (William Zabka), aquele loirinho valentão de Karatê Kid, que agora está na pior: sem grana, com um filho problemático e a vida toda ferrada. Enquanto isso, Daniel LaRusso (Ralph Macchio) está muito bem, dono de uma concessionária de carros e vivendo o sonho americano. Aí, o Johnny decide reabrir o dojo Cobra Kai pra ganhar um troco e, quem sabe, botar a vida nos eixos.

Miguel Diaz (Xolo Maridueña), um adolescente que sofre bullying na escola, vira o primeiro aluno do novo Cobra Kai e logo a parada começa a bombar. Johnny adota uma abordagem durona e sem misericórdia, o que faz com que Miguel se torne mais confiante e habilidoso. Porém, essa filosofia de no mercy (sem misericórdia) causa conflitos com a maneira como Daniel acredita que o karatê deve ser ensinado.

Cobra Kai
Foto: reprodução/ GZH

Claro que isso só podia dar treta, né? A rivalidade entre Johnny e Daniel volta com tudo! Daniel, preocupado com a influência negativa do Cobra Kai, decide ensinar karatê para Robbie Keene (Tanner Buchanan), sem saber que ele é filho de Johnny. No final da temporada, vemos um torneio épico onde Cobra Kai volta a brilhar, mas não sem controvérsias.

Para fechar com chave de ouro, vemos Johnny tentando consertar os erros do passado, mas a sombra de John Kreese (Martin Kove), o ex-mestre do Cobra Kai, já começa a pairar. Kreese retorna, se aproximando de Johnny e plantando sementes de discórdia, o que promete grandes reviravoltas para a próxima temporada.

Temporada 2: a treta nunca termina!

Kreese está de volta e se infiltra no Cobra Kai, trazendo um clima tenso e ensinando métodos bem questionáveis. Sua influência começa a se espalhar, fazendo com que os alunos se tornem mais agressivos e implacáveis. Johnny tenta equilibrar as coisas, mas é difícil competir com o carisma e a manipulação de Kreese.

Enquanto isso, Daniel decide abrir o dojo Miyagi-Do para contrabalancear o Cobra Kai e ensinar karatê de um jeito mais zen. Ele recruta Robbie, Sam LaRusso (Mary Mouser), sua filha, entre outros. Daniel acredita que pode mostrar aos jovens uma maneira mais pacífica e respeitosa de lutar, mas isso só aumenta a tensão entre os dojos rivais.

Cobra Kai
Foto: reproução/IGN Brasil

Robbie, filho de Johnny, se afasta ainda mais do pai e se aproxima de Daniel, criando um conflito emocional profundo. E aí, a treta explode de vez! No final da temporada, rola uma luta épica na escola, com direito a Miguel e Robbie se pegando feio. Essa briga termina de forma trágica quando Miguel é gravemente ferido, caindo das escadas e ficando entre a vida e a morte.

A batalha na escola deixa todos em choque, e as consequências dessa briga são enormes. A comunidade fica dividida, e as questões sobre bullying, violência e vingança vêm à tona de uma maneira intensa. Essa temporada termina com muitas perguntas e um sentimento de incerteza sobre o futuro de todos os envolvidos.

Temporada 3: passado e presente

Enquanto Miguel luta pela recuperação, Johnny e Daniel tentam lidar com as consequências do caos. Johnny se aproxima de Carmen (Vanessa Rubio), mãe do Miguel, e isso dá uma apimentada no drama. Ele se sente culpado pelo que aconteceu  e tenta de tudo para ajudar na recuperação do garoto, mostrando um lado mais humano e vulnerável.

Daniel viaja até Okinawa e reencontra velhos conhecidos do universo Karatê Kid, incluindo Kumiko (Tamlyn Tomita) e Chozen (Yuji Okumoto). Essa viagem não é só uma nostalgia para os fãs, mas também uma oportunidade para Daniel aprender novas lições de karatê e vida. Chozen lhe ensina técnicas secretas que o ajudam a evoluir ainda mais como lutador e mentor.

 COBRA KAI
Foto: reprodução/Geek Tyrant

Enquanto isso, Kreese continua sua campanha para tornar o Cobra Kai mais violento e implacável. Ele recruta novos alunos e reforça sua filosofia agressiva, o que leva a confrontos cada vez mais perigosos. A história de Kreese também é explorada, mostrando seu passado traumático na guerra e como ele se tornou o homem que é hoje.

No final das contas, Johnny e Daniel percebem que, para derrotar o Kreese, vão precisar unir forças, então decidem deixar de lado suas diferenças e trabalhar juntos para um bem maior. A temporada termina com a promessa de uma aliança poderosa contra o Cobra Kai, deixando todos ansiosos para ver como essa parceria vai se desenrolar.

 Temporada 4: a união faz a força

A quarta temporada mostra a união do Miyagi-Do e do Eagle Fang (novo dojo do Johnny) pra tentar derrotar o Cobra Kai no torneio All Valley. Mas, como sempre, as coisas não são tão simples. Kreese recruta Terry Silver (Thomas Ian Griffith), um vilão ainda mais insano presente no terceiro filme de Karatê Kid, trazendo uma nova dinâmica para a série.

O treinamento dos alunos do Miyagi-Do e do Eagle Fang é intenso e cheio de desafios. As diferenças nas filosofias de Johnny e Daniel começam a causar fricções, mas ambos sabem que precisam trabalhar juntos. Miguel e Sam continuam a ser os principais alunos, enfrentando suas próprias lutas internas e externas.

Cobra Kai
Foto: reprodução/poltrona nerd

O torneio All Valley é tenso e cheio de reviravoltas, com momentos emocionantes e inesperados. Sam, Miguel, Tory (Peyton List) e Hawk (Jacob Bertrand) têm destaque, mostrando crescimento e desenvolvimento. No entanto, as táticas sujas de Terry Silver e Kreese colocam os heróis em desvantagem.

No final, o Cobra Kai ganha o torneio, mas a vitória vem com um gostinho amargo. As consequências dessa derrota forçam Johnny e Daniel a reavaliar suas estratégias e renovar sua determinação. A temporada termina com uma sensação de incerteza e a promessa de mais batalhas pela frente, deixando todos ansiosos para a continuação dessa saga épica.

 Temporada 5: o jogo virou!

A quinta temporada chega trazendo mais emoção e drama. Agora, com Terry Silver no comando, o Cobra Kai tá mais poderoso do que nunca e expandindo como louco. Ele usa sua fortuna e influência para abrir novos dojos, atraindo cada vez mais jovens para sua filosofia sem piedade.

Daniel e Johnny, com seus alunos, tentam de tudo para desmascarar  Terry e mostrar pra todos quem ele realmente é. Eles enfrentam inúmeros obstáculos, desde traições inesperadas até lutas internas. A aliança entre Miyagi-Do e Eagle Fang é testada ao limite, mas a determinação de derrubar Silver permanece forte.

Cobra Kai
Foto: reprodução/Folha PE

Tem muita luta, alianças inesperadas e aquela dose certa de nostalgia que a gente adora. Os novos personagens trazem frescor e novos conflitos, enquanto os antigos continuam a evoluir e enfrentar seus próprios demônios. No final, a batalha contra Terry Silver se intensifica, levando a confrontos épicos e momentos emocionantes.

O equilíbrio entre o bem e o mal continua frágil, deixando um gancho perfeito para a próxima temporada. Com tantas reviravoltas e novas ameaças no horizonte, fica a expectativa de como nossos heróis vão superar esses desafios. Enquanto a próxima temporada não chega, fica aí o convite para maratonar tudo de novo. Cobra Kai nunca morre, e a nossa ansiedade também não!

A primeira parte da sexta temporada chega à Netflix no dia 18 de julho!

 

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Leia também: Entrevista | Tamlyn Tomita fala sobre participação em Cobra Kai

Texto revisado para Cristiane Amarante

 

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Nova edição do MUBI FEST tem programação divulgada

Oldboy, homenagem a David Lynch e sessões open air estão entre os destaques

A MUBI divulgou a programação completa de filmes do MUBI FEST, que acontece nos dias de 26 a 28 de julho, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.

Criado no Brasil, em 2022, o MUBI FEST se expandiu pelo mundo e será realizado em mais oito cidades – incluindo América Latina, Europa e Estados Unidos. Este ano, a edição de São Paulo conta com mais atrações.

“Queremos proporcionar uma experiência cinematográfica única, coletiva e imersiva aos amantes da sétima arte, prestigiando nossa engajada comunidade local e trazendo uma seleção cuidadosa de filmes cultuados e contemporâneos – celebrando o melhor do cinema. Além disso, promovemos encontros com cineastas, bate-papos e atividades interativas,” afirma Nathalia Montecristo, gerente sênior de marketing da MUBI no Brasil.

Nesta terceira edição do evento no país, serão exibidos 16 filmes dentro das salas de cinema e ao ar livre, em sessões pagas.

Destaque para a pré-estreia de Estranho Caminho, no dia 26, com a presença do diretor do longa, Guto Parente, vencedor de vários prêmios nacionais e internacionais.

Foto: divulgação/MUBI

Além da exibição de filmes, haverá atrações gratuitas, como debates após algumas sessões, ações interativas e programação musical, que serão anunciados em breve.

Os ingressos podem ser adquiridos a partir do meio-dia da sexta-feira, 19 de julho, pelo site e aplicativo Shotgun.live.

Confira a programação:

– Sexta-feira, 26 de julho
15h – THE AFRICAN DESPERATE – Martine Syms
17h – ÀS VEZES PENSO EM SUMIR – Rachel Lambert
19h – MISTÉRIOS DA CARNE – Gregg Araki – Sessão Open Air
19h30 – ESTRANHO CAMINHO – Guto Parente
21h – CONTROL – Anton Corbijn – Sessão Open Air

– Sábado, 27 de julho
14h – DOENTE DE MIM MESMA – Kristoffer Borgli
16h – CRIMES OF THE FUTURE – David Cronenberg
18h30 – A BESTA – Bertrand Bonello
19h – TITANE – Julia Ducournau – Sessão Open Air
21h – BATTLE ROYALE – Kinji Fukasaku
21h30 – OLDBOY – Park Chan-wook – Sessão Open Air

– Domingo, 28 de julho
14h – ERASERHEAD – David Lynch
16h – IMPÉRIO DOS SONHOS – David Lynch
19h – VELUDO AZUL – David Lynch – Sessão Open Air
21h – A ESTRADA PERDIDA – David Lynch
21h30 – CIDADE DOS SONHOS – David Lynch – Sessão Open Air

 

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Texto revisado por Bells Pontes

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Entrevista | Tontom conta bastidores do seu novo EP, Mania 2000 

Em entrevista exclusiva ao Entretizei, Tontom explica como sua história iniciou dentro do mundo artístico

Quem não rolou a tela do Tik Tok nessas últimas semanas e se deparou com os trechos da canção Tontom Perigosa? É fato que a dona do hit emplacado na primeira posição da playlist Viral Brasil no Spotify, Tontom nome artístico de Antônia Périssé iniciou a sua carreira musical com o pé direito.

Contendo cinco músicas inéditas que brincam com a versatilidade com direito a canção Sunshine inteira em inglês o EP Mania 2000, possui músicas inteiramente escritas pela cantora e produzidas pelo produtor Guilherme Lírio. “Foram 5 músicas selecionadas de várias que eu tinha escrito na época, então, algumas ficaram de fora. Eu comecei a escrever elas em 2022 e em 2023 comecei a produzir com o Guilherme Lírio. Foi uma união muito boa, eu sou muito apaixonada pelo trabalho dele.”, diz Tontom durante a entrevista.

Tontom
Foto: Reprodução/Deezer

Com apenas 17 anos, além de cantora e compositora, o novo nome da música brasileira marca presença também na atuação. Protagonista do filme Uma Fada Veio me Visitar (2023) e atriz em peças como Djavanear (2022) e Alice no País da Internet (2017).

Foi durante a peça de 2017, feita ao lado da mãe Heloísa Périssé e da irmã Luisa Périssé, que a artista começou a sua relação íntima e profissional com a música: “…depois, com 11 anos, fiz uma peça chamada ‘Alice no País da Internet’ e comecei a fazer aula de canto com a preparadora vocal da peça, que era a Flávia Regina. Daí foi na pandemia que aprendi a tocar violão e guitarra. Fiquei obcecada. Conheci muita música nova, comecei a estudar de verdade, foi quando comecei a sentir que tudo aquilo que eu estava absorvendo precisava ser colocado pra fora de alguma forma”.

Para conhecer um pouco mais sobre a artista multitalentosa e os bastidores do seu primeiro EP, confira a entrevista exclusiva de Tontom para o Entretetizei: 

https://www.youtube.com/watch?v=aleyeyThoFk 

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Perguntas sugeridas por Ágata Bueno

Texto revisado por Angela Maziero Santana

 

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