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Ebrar Karabakan é confirmada no elenco de Eşref Rüya

Confira a data de estreia e saiba quem é a atriz que vai viver a irmã da personagem de Demet Özdemir

A atriz e influenciadora turca Ebrar Karabakan é o novo nome confirmado na nova série do Kanal D, Eşref Rüya. A atriz em ascensão é uma adolescente que conquistou numerosos seguidores nas redes sociais e estreou na TV no papel de Tugçe, em Benim Güzel Ailem (2023). Seu trabalho mais recente foi no drama Karadut (2024), dando vida a Begüm Erdem.

Eşref Rüya
Foto: reprodução/Kanal D

Na aguardada série, a atriz interpretará Afra, irmã de Nisan (Demet Özdemir). O início das filmagens foi confirmado para o dia 6 de fevereiro. Ceren Benderlioğlu, que também foi recentemente confirmada, irá interpretar Irmak, irmã de Gürdal, e trabalhará como gerente de hotel. Além das atrizes mencionadas, estão confirmados no cast: Çağatay Ulusoy, Büşra Develi, Necip Memili, Görkem Sevindik, Ahmet Rıfat Şungar, Deniz Hamzaoğlu e Kaan Turgut.

 

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Leia também: Demet Özdemir e Çağatay Ulusoy trabalharão juntos em novo projeto

 

Texto revisado por Layanne Rezende

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Crítica | 2ª temporada de Com Carinho, Kitty: como destruir uma série promissora em apenas uma temporada

Spin-off decepciona com uma trama superficial, uma protagonista insuportável e o desperdício de tudo que funcionou na primeira temporada 

Se você viu a primeira temporada de Com Carinho, Kitty (2023) e achou que estava prestes a acompanhar uma série divertida e cheia de charme, a segunda temporada chega como um balde de água fria. Sinceramente, não é só decepcionante – é irritante. A série, que tinha potencial para se consolidar como uma das queridinhas do gênero adolescente, joga fora tudo o que construiu de bom. O resultado? Uma bagunça apressada, mal escrita e difícil de engolir.

Vamos começar pelo maior problema: Kitty (Anna Cathcart). Se na primeira temporada ela já dividia opiniões, aqui a situação fica insustentável. A personagem, que deveria ser o coração da série, se transforma em uma pessoa fútil, confusa e, acima de tudo, irritante. Sua indecisão sobre quem ela quer, o que sente e o que está fazendo da vida poderia ser uma jornada interessante de autodescoberta, mas acaba sendo uma repetição cansativa. A cada episódio, a gente se pergunta: por que eu ainda estou assistindo isso?

Kitty
Foto: reprodução/Netflix

E não para por aí. O roteiro simplesmente não sabe o que fazer com os outros personagens. Histórias promissoras, como o romance de Dae (Choi Min-yeong), que é muito mais interessante do que qualquer coisa envolvendo Kitty, são jogadas de lado ou atropeladas. O elenco – que claramente tem talento – é completamente desperdiçado em tramas rasas e corridas. Não há espaço para explorar personagens ou criar momentos memoráveis. Parece que tudo foi escrito com pressa, sem cuidado ou profundidade.

Mesmo os clichês, que poderiam trazer um toque de nostalgia ou charme, falham miseravelmente. A série tenta misturar elementos dos dramas adolescentes coreanos e americanos, mas faz isso de forma tão preguiçosa que nada funciona de verdade. Em vez de gerar conforto ou diversão, os clichês só reforçam a falta de originalidade e a superficialidade do roteiro.

Kitty
Foto: reprodução/Netflix

E a trilha sonora? Essa poderia ter sido a salvação, mas foi outro desastre. Apesar de ótimas músicas, elas aparecem nos momentos errados, de forma tão aleatória e forçada que ao invés de enriquecer as cenas, tornam tudo cansativo. É como se os produtores estivessem desesperados para preencher os buracos do roteiro com música – spoiler: não deu certo.

No fim das contas, Com Carinho, Kitty se perdeu completamente. Esqueça todas as críticas positivas e indicações calorosas sobre a série. A segunda temporada não só falha em ser boa, como destrói o que a primeira construiu. Uma protagonista insuportável, uma história rasa e uma produção que parece não se importar em entregar algo decente transformaram o spin-off em uma experiência decepcionante. Se você ainda não assistiu, economize seu tempo. Tem muita coisa melhor por aí.

 

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Leia também: Crítica | Sejamos honestos com Angelina Jolie: Callas não é a melhor atuação de sua carreira

Texto revisado por Larissa Suellen

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Entretenimento Notícias Novelas

Garota do Momento é destaque em revista internacional

A novela ambientada em 1958 trata diversos temas importantes da época

 

A atual novela das 18h na TV Globo, Garota do Momento, virou destaque internacionalmente. A famosa revista estadunidense, Variety, não apenas deu enfoque à trama de Alessandra Poggi, como também entrevistou a autora da novela protagonizada por Duda Santos

A produção ambientada nos anos 1950 trata assuntos de grande importância, como o papel das mulheres na época e a influência da cultura negra na formação do país. Quando perguntada sobre esses contextos, Alessandra disse à Variety: 

“Prefiro situar uma telenovela de época em um ano específico, em vez de uma década inteira. Para Garota do Momento, optei por 1958, que figura em nosso imaginário cultural como o ano em que tudo está indo bem no Brasil. Tínhamos acabado de ganhar a Copa do Mundo pela primeira vez. Foi o ano em que a Bossa Nova foi inventada, tivemos o Cinema Novo, a construção da nossa capital, Brasília. Então comecei a investigar o que não era tão bom em 1958, porque as coisas não poderiam ter sido tão idílicas para todos”, destacou a autora.

Foto: reprodução/UOL

A revista ainda ressaltou a relevância da TV Globo, apontando-a como como o canal aberto de maior força da América Latina, destacando o sucesso de novelas como O Cravo e A Rosa (2000) e Chocolate com Pimenta (2003).

Durante a conversa, Alessandra ainda diz o quanto está feliz com a recepção do público e sobre a abertura que teve em poder abordar questões mais densas para uma novela das seis. 

“As crianças de mães divorciadas sofriam muito. Pessoas LGBTQIAPN+ não podiam viver de forma verdadeira. Então queria falar sobre essas questões, que infelizmente ainda são relevantes hoje. Não poderia ignorá-las.”

Foto: reprodução/TV Globo

O site internacional apontou também o momento em que a autora fala sobre o potencial das novelas brasileiras de se destacarem fora do país:

“As novelas brasileiras viajam o mundo desde o começo. Eu estive no Chile uma vez, e uma das minhas novelas estava na TV. Ela é exibida como uma obra fechada, então tem uma qualidade diferente, mas ainda é incrível ver a resposta dela”, contou Alessandra. 

A matéria sobre a novela chega à Variety após Fernanda Torres também ser entrevistada pelo veículo, que apostou na indicação da atriz ao Oscar por seu trabalho em Ainda Estou Aqui (2024). E agora mais uma vez o Brasil e o trabalho de uma mulher foram reconhecidos internacionalmente. 

 

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Leia também: Variety publica entrevista com Selton Mello e Fernanda Torres, que contam mais sobre Ainda Estou Aqui

 

Texto revisado por Layanne Rezende

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Eventos Notícias

Ano Novo Chinês será celebrado com show de projeção de video mapping no Edifício Anchieta, em São Paulo

Ação promovida pelo Ibrachina destaca a chegada do Ano da Serpente de Madeira com homenagens à diversidade cultural chinesa

Para marcar a chegada do Ano Novo Chinês e celebrar o início do Ano da Serpente de Madeira, o Instituto Sociocultural Brasil China (Ibrachina), o Grupo de Mídia da China e o Consulado Geral da República da China em São Paulo realizam um espetáculo de video mapping na fachada do icônico Edifício Anchieta, localizado na esquina da Avenida Paulista com a Rua da Consolação. O evento acontece no dia 22 de janeiro, a partir das 20h, e será aberto ao público, oferecendo um show de luzes e imagens para quem estiver na região.

O Ano Novo Chinês, uma das celebrações mais importantes da cultura chinesa, é guiado pelo calendário lunar e repleto de tradições que simbolizam renovação e prosperidade. Neste ano, a projeção em video mapping destaca o signo da Serpente de Madeira, cuja energia está associada à sabedoria, equilíbrio e bem-estar, valores profundamente enraizados na cultura chinesa. Além disso, o espetáculo fará uma homenagem à diversidade cultural da China, com representações de vários elementos que compõem o país.

Imagem: divulgação/Ibrachina

Thomas Law, presidente do Ibrachina, explica a importância do evento: “O Ano Novo Chinês é um momento de renovação e união, quando as famílias na China e ao redor do mundo se reúnem para celebrar. Essa ação é uma oportunidade de compartilhar essa tradição milenar com o público brasileiro, reforçando nosso compromisso em promover o intercâmbio cultural e o fortalecimento dos laços entre Brasil e China. Que o Ano da Serpente de Madeira traga paz, harmonia e prosperidade a todos.”

Os signos do zodíaco chinês têm uma forte conexão com as tradições culturais do país. Segundo as crenças chinesas, o ano de nascimento influencia diretamente a personalidade de uma pessoa. A energia predominante deste ano será a da Madeira Yin, relacionada à saúde, estabilidade e ao crescimento.

Curiosamente, a serpente é frequentemente referida como um pequeno dragão na tradição chinesa, por ser considerada uma inspiração para a figura do dragão mítico. O Ano da Serpente sucede o Ano do Dragão, celebrado em 2024, e carrega simbolismos de transformação e renovação.

A celebração do Ano Novo Chinês no Edifício Anchieta é uma iniciativa do Ibrachina, Grupo de Mídia da China, e correalização do Consulado Geral da República da China em São Paulo, para promover o diálogo e o intercâmbio cultural entre os dois países. O evento é gratuito e promete encantar os espectadores com uma experiência visual imersiva e culturalmente rica.

O que é o video mapping?

O video mapping é uma técnica que consiste na projeção de vídeos sobre grandes superfícies ou estruturas, como fachadas de edifícios e estátuas. Além dessas construções, a técnica pode ser aplicada a qualquer objeto, o que a torna popular em campanhas publicitárias, sendo utilizada em veículos, vitrines, esculturas, cortinas e até mesmo em pessoas.

Serviço 

Data: 22 de janeiro de 2025

Horário: A partir das 20h 

Local: Fachada do Edifício Anchieta

Endereço: Avenida Paulista, 2584 – Consolação – São Paulo/SP 

 

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Leia também: Confira os detalhes do anúncio dos indicados para o 97° Oscar

 

Texto revisado por Cristiane Amarante

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Cinema Notícias

Confira o pôster de Presença, novo filme de Steven Soderbergh

Longa será lançado nos cinemas de todo o Brasil no dia 27 de março

O filme Presença (2025) é a nova produção do diretor Steven Soderbergh, indicado três vezes ao Oscar e vencedor na categoria de  Melhor Diretor, em 2001, por Traffic: Ninguém Sai Limpo. Aliás, o longa está previsto para ser lançado nos cinemas brasileiros no dia 27 de março. Ao passo que o elenco conta com Lucy Liu e Chris Sullivan como protagonistas. 

Confira abaixo o novo pôster: 

Foto: divulgação/Diamond Films

A trama conta a história de Rebekah (Lucy Liu), seu marido (Chris Sullivan) e seus dois filhos, Chloe e Tyler, que se mudam para uma nova casa, e logo percebem que não estão sozinhos. Afinal, a produção foi inspirada na própria experiência do diretor Steven: “Presença surgiu de algo que aconteceu na casa que possuo com Jules (minha esposa) em Los Angeles. É um fato que uma pessoa morreu na casa antes de nos mudarmos e o rumor é que é uma mãe morta por sua própria filha. Nós estávamos conscientes quando compramos essa casa e, desde então, tivemos situações de ‘fui eu que apaguei essa luz?’”. 

Confira também o trailer desse suspense inovador:

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Leia também: Calendário de Premiações 2025 | Confira as datas atualizadas

Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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Cinema Notícias

Representação não é só tela: quem está atrás das câmeras

Senso crítico, engajamento e representatividade começam nos bastidores 

Quando falamos de representatividade trans preta no audiovisual, muitas vezes o foco recai apenas nas atuações que vemos nas telas. Mas, a verdadeira revolução começa nos bastidores, onde roteiristas, diretores e produtores trans pretos criam narrativas que rompem estereótipos e dão vida a histórias autênticas e poderosas.

É atrás das câmeras que surgem os roteiros que emocionam, as produções que ditam tendências e as visões que mudam o olhar do público sobre identidade e resistência. Nesta matéria, vamos celebrar as mentes criativas que estão reescrevendo o cinema e a televisão com coragem e propósito. Conheça algumas das figuras mais inspiradoras que estão transformando a indústria audiovisual — e fazendo história ao criar seus próprios espaços de pertencimento!

O legado das Wachowski e a visibilidade trans no cinema

O primeiro filme da trilogia Matrix foi lançado em 1999, mas continua revelando detalhes que vão além das icônicas cenas de ação e efeitos especiais inovadores. Escrito e dirigido pelas irmãs Lana e Lilly Wachowski, que se assumiram mulheres trans anos após o lançamento, o longa trazia, já em seu roteiro original, questões sobre identidade de gênero que só vieram à tona com o passar do tempo.

Um exemplo marcante é a personagem Switch, que integrava a tripulação da nave Nabucodonosor, comandada por Morpheus (Laurence Fishburne). No esboço inicial do roteiro, Switch foi escrita como uma mulher trans, com um conceito que refletia as diferentes versões de uma mesma identidade dentro e fora da Matrix. A personagem seria interpretada por dois atores distintos: um homem no mundo real e uma mulher na realidade virtual, reforçando a dualidade entre o corpo físico e a autoidentidade.

Foto: reprodução/TV Cultura

Em uma entrevista à BBC, Lilly Wachowski confirmou o simbolismo:
“Sim, Matrix é uma alegoria trans — foi escrito por duas mulheres trans que ainda estavam no armário. Como não seria?”.

Apesar da visão original das cineastas, a Warner Bros. optou por simplificar a abordagem, escalando apenas a atriz Belinda McClory para o papel, eliminando a transição entre os dois gêneros. Para preservar parte da ideia inicial, a aparência de Switch foi trabalhada com um estilo andrógino, sugerindo uma fluidez de gênero.

Essa escolha do estúdio mostra como, na época, a indústria ainda não estava preparada para representar personagens trans de forma completa e autêntica. Switch poderia ter sido um marco na representatividade trans no cinema de ação, mas sua identidade foi reduzida a algo simbólico.

Com o tempo, Lana e Lilly Wachowski se tornaram referências não apenas por seus trabalhos visionários no cinema, mas também como exemplos de resistência e afirmação trans em Hollywood. Hoje, suas histórias mostram a importância de pessoas trans ocuparem cargos de criação, como direção e roteiro, para que personagens complexos e reais existam nas telas.

O caso de Matrix reforça como a representação não começa apenas com o que vemos na tela, mas com quem está escrevendo e dirigindo essas histórias. Obras criadas por pessoas trans são essenciais para romper padrões limitadores e ampliar o repertório narrativo da indústria audiovisual.

Mesmo após as mudanças impostas ao roteiro, a visão das Wachowski abriu caminho para discussões sobre identidade e corpo, colocando o gênero como parte de um diálogo filosófico sobre realidade e liberdade.

Em tempos de avanço e luta por mais visibilidade, obras como Matrix nos lembram que histórias trans não devem ser moldadas para caber em padrões — e sim, contadas com autenticidade e potência.

Que Switch e outras personagens trans escritas para o cinema inspirem não apenas as telas, mas quem cria por trás delas.

De caracterizadora premiada à diretora respeitada
Foto: reprodução/Manoella Mello/Globo

A representatividade no audiovisual vai além das histórias contadas nas telas: ela também acontece por trás das câmeras, onde diretoras, roteiristas e produtoras constroem narrativas autênticas que quebram estereótipos e ampliam perspectivas. Um exemplo inspirador disso é Britney Federline, a primeira diretora trans da TV Globo, cuja trajetória é marcada por pioneirismo, resistência e talento.

Foram 17 anos de carreira até que Britney, que começou como caracterizadora na prestigiada Casa de Cinema de Porto Alegre, conquistasse seu lugar na direção de Travessia. Aos 39 anos, ela relembra a jornada com humor, mas também com uma profunda consciência sobre os desafios enfrentados pela comunidade trans no Brasil:

“Sou uma sobrevivente. A expectativa de vida de pessoas trans no Brasil é de 35 anos. Já superei a média”, relembra, apontando para a dura realidade revelada pelos dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).

Antes de assumir a direção, Britney construiu uma carreira sólida na caracterização, participando de projetos premiados como o filme Deserto Particular (2021), de Aly Muritiba, representante brasileiro na corrida pelo Oscar de Melhor Filme Internacional em 2022, e a série Doce de Mãe (2012), estrelada por Fernanda Montenegro e vencedora do Emmy Internacional de 2015. Mas, mesmo com seu nome já estabilizado no audiovisual, a transição de carreira foi um movimento raro e desafiador:

“Comecei na novela como assistente de direção. Enquanto me familiarizava com toda a estrutura, fui assistente do André Barros, diretor-geral da novela. Quando começou o núcleo das drags, assumi a direção”, conta a diretora gaúcha.

Um dos aspectos mais marcantes de sua trajetória é como Britney rompeu o estigma de ser associada exclusivamente às cenas do núcleo LGBTQIA+. Ela celebra o fato de ter recebido a confiança para dirigir cenas que vão além da narrativa queer:

“O Mauro (Mendonça Filho, diretor artístico) está me colocando para dirigir outras partes da novela. Eu encabeço o núcleo da boate das drags, mas também dirijo cenas com atores como Chay Suede e Marcos Caruso. Isso é muito especial, porque ser diretora é poder contar todo tipo de história, não apenas as relacionadas a um tema específico”, explica Britney para a Quem.

A presença de Britney Federline na direção de uma das maiores produções da TV brasileira é um marco não apenas para sua carreira, mas para a teledramaturgia nacional como um todo. Sua jornada reforça a importância de abrir espaço para diferentes perspectivas e narrativas no audiovisual — e de valorizar o talento trans além dos papéis impostos pelo preconceito.

Em um país onde a sobrevivência de pessoas trans já é um ato de resistência, Britney se torna um símbolo de possibilidade e transformação: uma mulher trans que não apenas rompeu barreiras, mas mostrou que sua voz pode — e deve — contar todo tipo de história. 

Luh Maza e a revolução nos bastidores do audiovisual

Conhecida como a primeira roteirista trans e negra da TV brasileira, Luh é uma força criativa que tem reescrito narrativas com autenticidade e ousadia. De sua infância em Olaria, na zona norte do Rio de Janeiro, até os holofotes da dramaturgia nacional, a diretora e roteirista traçou um caminho repleto de desafios e conquistas, sempre visando criar histórias que reflitam a complexidade e a potência de vidas trans e pretas.

Em 2024, Luh deu mais um importante passo em sua carreira: tornou-se uma das diretoras de Da Ponte pra Lá, série disponível na plataforma Max, que combina drama e investigação em uma trama potente e atual. A série acompanha Malu, uma jovem rapper periférica, em sua busca pela verdade após a misteriosa morte de seu melhor amigo Ícaro, um homem trans com talento para a moda.

Foto: reprodução/Luciana Zacarias/Terra

Para Luh Maza, representatividade não é uma palavra vazia nem uma estratégia de marketing. Em entrevista ao Terra, ela reflete sobre a importância de ocupar espaços por trás das câmeras:

“Para mim, não se trata apenas de uma pauta ou de ‘lacrar’, mas sim de como mostramos quem nós enfocamos na ficção e como podemos questionar e inspirar a realidade.”

Ao trabalhar em Da Ponte pra Lá, Luh se tornou a única mulher negra e pessoa trans entre os roteiristas e diretores da produção. Mesmo em um espaço ainda restrito, ela se dedicou a preservar a autenticidade da história e garantir que as narrativas fossem éticas e comprometidas com a verdade das vivências que representam.

A série reflete questões urgentes sobre desigualdade social, racismo e transfobia, ao mesmo tempo, em que apresenta protagonistas complexos e talentosos. Malu e Ícaro não são definidos apenas pelas dores impostas pela sociedade: ela é uma rapper empoderada, enquanto ele brilha com suas criações de moda, desafiando a sociedade com criatividade e resistência.

A escolha de Victor Liam, um ator trans, para viver Ícaro, reforça o compromisso da série com a representatividade genuína. Luh Maza destaca a importância de ampliar ainda mais essa presença:

“Tivemos a colaboração de Phelipe Caetano como consultor, mas espero ver mais profissionais transmasculinos como autores-roteiristas e diretores no mercado.”

Luh Maza segue abrindo portas para que outras pessoas trans e pretas possam não apenas contar suas histórias, mas também ocupar cargos de liderança na indústria. Com trabalhos marcantes, como seu papel em Sessão de Terapia (Globoplay, 2012), e agora com a direção de Da Ponte pra Lá, sua trajetória é um convite à reflexão sobre a urgência de diversificar os espaços de criação e tomada de decisão.

Histórias como as de Luh Maza nos mostram que a representatividade no audiovisual vai além da inclusão nas telas: ela precisa ser parte integral do processo criativo. Quando mulheres trans pretas estão no comando, as narrativas se tornam mais ricas, mais humanas e verdadeiramente transformadoras.

A revolução silenciosa dos bastidores

A representatividade trans no audiovisual não se limita à presença nas telas, mas se fortalece nos bastidores, onde roteiristas, diretoras e produtoras dão vida a histórias potentes, quebram estigmas e ampliam perspectivas. O trabalho de mulheres como Luh Maza e Britney Federline evidencia a importância de ocupar espaços de criação e decisão, garantindo que as histórias contadas sejam diversas, autênticas e capazes de questionar realidades.

 

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Leia também: Opinião | Cinema, viralatismo, Ainda Estou Aqui e representatividade

 

Texto revisado por Angela Maziero Santana

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Cultura Latina Música Notícias

Cantoras latinas que são promessas de 2025 e você precisa ouvir

Provenientes de países distintos da América Latina e com estilos únicos, as latinas estão quebrando barreiras e levando nossa cultura para o mundo. Conheça as promessas para esse ano

Que a música latina contagia e aquece os corações, a gente já sabe. Pop, urbano, romântico, músicas regionais… a verdade é que a variedade de gêneros e estilos tornam a nossa cultura vasta em qualidade e representatividade e com certeza, um desses estilos já te conquistou!

Em 2024, as cantoras latinas se destacaram ainda mais no cenário mundial. Dois grandes nomes merecem ser citados: Karol G, que rodou o mundo com sua turnê intitulada Mañana Será Bonito, considerada a maior bilheteria de todos os tempos de uma artista feminina, ficando atrás apenas da World’s Hottest Tour, de Bad Bunny; e, a nossa brasileira Anitta, que levou a turnê Funk Generation para diversos países do mundo.

Esses movimentos colaboram para que a música e a mulher latina alcancem mais espaços e se reafirmem como uma cultura diversa. Mas e em 2025? Quais são os nomes que são promessa no cenário musical latino? A gente te conta a seguir:

Cazzu

Cazzu é da Argentina e tem se consolidado como uma das principais representantes do trap e da música urbana. Seu talento e autenticidade a colocam como uma promessa forte para 2025.

Imagem: divulgação/Billboard

Em quesito lançamento musical, o mais recente, é o single La Cueva, com uma letra sobre cura e libertação.

Emilia Mernes

Natural da Argentina, a cantora e compositora tem conquistado uma crescente popularidade no cenário musical global, com um estilo único que mistura pop, reggaeton e trap. Emilia se destaca por seu talento vocal, presença de palco cativante e colaboração com artistas renomados.

Imagem: divulgação/El Planeta Urbano

Seu último lançamento foi a música Olvidarte, com Gordo.

Karol G

É impossível falar de música latina sem citar Karol G. Em ascensão recorde, a cantora colombiana conquistou os corações latinos – e brasileiros, além de ter carregado suas origens e sua música pelo mundo em 2024. Com carisma, letras originais e estratégias inteligentes, ela tem tudo para alcançar ainda mais notoriedade mundial em 2025.

Imagem: divulgação/Instagram @karolg

Seu último single foi +57, sucedendo o exitoso álbum Mañana Será Bonito.

Maria Becerra

A cantora argentina vem conquistando ainda mais espaço, dentro e fora da América Latina, com seu estilo único, que mistura pop e reggaeton. Seus lançamentos recentes têm atraído uma base de fãs crescente, e a tendência é que esse número só aumente.

Imagem: divulgação/La Tercera

Sua música mais recente é Pa’ Qué Volviste?, um feat com Elena Rose.

+ Opinião | Cinema, viralatismo, Ainda Estou Aqui e representatividade

Nicki Nicole

Conhecida por sua versatilidade, com os gêneros pop, trap e R&B presentes em suas músicas, Nicki vem conquistando um público fiel, dentro e fora da Argentina, e tem tudo para seguir sua ascensão internacional.

Imagem: divulgação/Los Angeles Times

O seu lançamento mais recente é a música We Love That Shit.

Nathy Peluso

A cantora e compositora argentina mistura estilos como hip hop, música latina, soul e jazz, e também vem se destacando internacionalmente com uma abordagem ousada e inovadora da música latina.

Imagem: divulgação/Papel Pop

Seu lançamento mais recente é De Maravisha, ao lado de Tokischa.

Young Miko

A rapper, cantora e compositora portorriqueña tem uma personalidade única e pela mistura de influências do reggaeton, trap, e R&B, com uma pegada inovadora, atraiu a atenção de uma audiência jovem e diversa. Com todo esse talento, ela se tornou uma das artistas, em crescimento mais populares do gênero urbano em Porto Rico e em outros países da América Latina.

Imagem: divulgação/Rolling Stone

Seu último lançamento musical foi o álbum att., com 16 músicas.

A verdade é que são inúmeros talentos, que levam a pluralidade da cultura latina pelo mundo. Todas as cantoras latinas citadas, e muitas outras, têm tudo para continuar sua ascensão em 2025, com mais músicas e performances únicas.

 

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Texto revisado por Angela Maziero Santana

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Notícias da semana no mundo turco — 13/01 a 17/01

As notícias da semana não param! E nós separamos as melhores novidades para você ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo dos famosos e das dizis

Confira as novidades do mundo turco abaixo:

Günay Karacaoğlu no elenco de Leyla: Hayat Aşk Adalet

A atriz Günay Karacaoğlu foi cotada para fazer parte do elenco de Leyla: Hayat Aşk Adalet, a partir do episódio 18º. Günay dará vida a personagem Nermin, mãe de Nur, que é interpretada por Gonca Vuslateri.

Foto: reprodução/Birsen Altuntas
Yağmur Yüksel na capa de revista

Em entrevista para a revista LO’AMMI, a atriz Yağmur Yüksel falou um pouco sobre sua filosofia de vida: “Ser bondosa e corajosa está no centro da minha visão de mundo. Com bondade e coragem é possível superar qualquer dificuldade.

Foto: reprodução/LO’AMMI
Quatro novos atores para a nova série Bir Ruh Macerası

A nova série turca Bir Ruh Macerası está com mais quatro atores. Zafer Algöz, Osman Alkaş, Nezaket Erden e Mustafa Açılan agora fazem parte da dizi que é estrelada por Deniz Baysal.

A série terá dez episódios e conta a história de Ayşe Şasa, uma das primeiras roteiristas femininas do cinema turco.

Foto: reprodução/Birsen Altuntas
Os atores Selinay Taşol e Settar Tanrıöğen se juntaram ao elenco da série Kızıl Goncalar

O ator dará vida ao personagem Saatçi Aziz, enquanto a jovem atriz interpretará a neta dele, que está em busca de vingança. Os dois aparecerão para o público no 35° episódio.

Foto: reprodução/Birsen Altuntas
Aniversariantes da semana!

Semana de apagar as velinhas! Na última quarta (15), os atores Miray Daner e Alp Navruz completaram mais um ano de vida. A atriz fez 26 anos, enquanto o ator comemorou a chegada dos 35 anos de idade.

Foto: reprodução/Instagram @miraydaner
Foto: reprodução/Instagram @alpnavruz
Novo ator no elenco de TRT Tabii, Bir Ruh Macerası

O ator Osman Sonant agora faz parte do elenco da nova série da TRT Tabii, Bir Ruh Macerası.

Ele interpretará o personagem Bülent Oran, marido de Ayşe Şasa, interpretada pela atriz Deniz Baysal. A dizi está programada para estrear no final de fevereiro.

Foto: reprodução/Birsen Altuntas
Melisa Döngel se juntou ao elenco da nova série da Disney, 8.Aile

A atriz Melisa Döngel ficou com o papel da personagem Dilan, e a história engraçada de sua família será contada.

A dizi é uma produção da 25 Film para o Disney+ e deve ser lançada em fevereiro.

Foto: reprodução/Birsen Altuntas
Hande Erçel e Barış Arduç aparecem em vídeo promocional do Disney+ Türkiye

Os atores Hande Erçel e Barış Arduç apareceram em um pequeno trecho na nova série do Disney+, Aşkı Hatırla (Reminder), em vídeo promocional postado pelo Disney+ Türkiye.

Vale lembrar que a dizi estreia ainda esse ano na plataforma.

https://x.com/entretetizei_/status/1879940736831131717?s=46

Ece İrtem se junta ao elenco da série Kızılcık Şerbeti

A atriz dará vida a Işıl, amiga de Kıvılcım. A personagem causará novos desenvolvimentos ao se candidatar a um emprego no novo hotel de Abdullah, interpretado por Ahmet Mümtaz Taylan.

Ece aparecerá para o público no episódio de hoje, que será transmitido de noite.

Foto: reprodução/Birsen Altuntas

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Leia também: Devrim Özkan abre o coração sobre o filme Mavi Mağara  

 

Texto revisado por Angela Maziero Santana

 

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Cinema Notícias

Fernanda Torres brilha no Jimmy Kimmel Live

Atriz brasileira esbanjou elegância e carisma com joias Sauer e salto Alexandre Birman

Na noite de quinta-feira (16), a consagrada atriz brasileira Fernanda Torres, de 59 anos, brilhou no palco do Jimmy Kimmel Live. A estrela, conhecida por sua trajetória impecável no cinema, escolheu um look deslumbrante para a ocasião, apostando no icônico scarpin Pamela 85 Black, da coleção Resort 2024 de Alexandre Birman, combinado com joias exclusivas da Sauer.

O calçado, feito em nappa black com solado de couro italiano e salto de 85 mm, trouxe sofisticação ao visual. Para arrematar, Fernanda optou pelos brincos e pela pulseira da linha Zaha, ambos em ouro amarelo 18k e adornados com diamantes, que adicionaram um toque de glamour à produção.

Foto: divulgação/Fernanda Torres 
Foto: divulgação/Fernanda Torres

A participação da atriz no talk show norte-americano foi marcada pela divulgação de seu mais novo projeto, o filme Ainda Estou Aqui (2024), dirigido por Walter Salles. Com uma performance elogiada, Fernanda já é cotada para o Oscar 2025, reafirmando seu prestígio no cenário internacional.

Tanto Alexandre Birman quanto Sauer, marcas brasileiras que já conquistaram destaque global, reforçam suas raízes nacionais enquanto brilham em vitrines de cidades como Nova York, consolidando a excelência do design brasileiro no mercado de luxo.

Com elegância e talento, Fernanda Torres mostrou mais uma vez por que é um ícone dentro e fora das telas.

 

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Leia também: Conheça a história de Eunice Paiva e o livro que inspirou Ainda Estou Aqui 

Texto revisado por Cristiane Amarante 

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Ece İrtem se junta ao elenco de Kızılcık Şerbeti

Atriz turca tem produções como Sr. Errado e Aile no currículo

A atriz Ece İrtem aparecerá no episódio desta sexta (17) dando vida a Işıl Türkkan, na dizi Kızılcık Şerbeti (2022). Işıl se candidatará para a vaga de emprego no hotel de Abdullah (Ahmet Mümtaz Taylan) e se envolverá na trama. A personagem tem um passado em comum com Kıvılcım Arslan, interpretada por Evrim Alasya, que será revelado ao longo dos capítulos. O elenco da produção conta com outros nomes como Barış Kılıç, Sıla Türkoğlu, Sibel Taşçıoğlu, Doğukan Güngör e Rahimcan Kapkap.

Quem é Ece İrtem?
Kızılcık Şerbeti
Foto: reprodução/Hürriyet

Ece é a talentosa atriz que irá aparecer na série a partir do 84º episódio. Ela nasceu no dia 5 de janeiro de 1991, em Sivas, Turquia, e estudou na faculdade de música da Universidade Yaşar. Ece İrtem teve sua primeira experiência no audiovisual em Kaçak Gelinler (2014), e ao longo de sua carreira participou de muitos projetos, incluindo papéis nas dizis Sr. Errado (Bay Yanlış, 2020), dividindo cenas com Can Yaman e Özge Gürel, e Aile (2023).

 

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Texto revisado por Angela Maziero Santana 

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