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Lorde anuncia lançamento de seu novo álbum

Virgin será lançado em todas as plataformas digitais no dia 27 de junho

Após quase quatro anos desde o lançamento de seu último projeto, a cantora Lorde anunciou oficialmente a data de lançamento de seu aguardadíssimo novo álbum, Virgin: 27 de junho. Virgin promete uma evolução ousada no som da artista neozelandesa e na forma como ela conta suas histórias.

Para alegria dos fãs cheios de teorias, a novidade chega logo após o lançamento do single What Was That, coproduzido por Lorde, Jim-E Stack e Dan Nigro. Elogiada por sua energia crua e seu impacto instantâneo, a faixa oferece uma prévia poderosa do universo sonoro que será explorado no novo álbum.

What Was That causou um grande impacto, atingindo o primeiro lugar no Spotify dos EUA — o primeiro #1 de Lorde na plataforma desde o poderoso Royals, lançado em 2013. Também alcançou o terceiro lugar no Reino Unido e o quinto lugar globalmente, solidificando o retorno triunfante da cantora ao topo das paradas.

Além disso, o videoclipe de What Was That, filmado em Nova Iorque — incluindo uma apresentação surpresa no Washington Square Park — capta o espírito intimista e espontâneo deste novo capítulo. 

A capa do álbum, divulgado pela própria Lorde na tarde desta quarta (30) em seu Instagram, dividiu opiniões entre os fãs, levantando ainda mais perguntas sobre o que os aguarda em junho. 

Foto: divulgação/ Universal Music Brasil

 A pré-venda do álbum já está disponível AQUI.

 

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Leia também: Lorde lança novo single What Was That

Texto revisado por Angela Maziero Santana

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BTS: tudo o que você precisa saber antes do comeback mais aguardado do K-pop

Com a liberação militar dos últimos integrantes se aproximando, o maior grupo de K-pop da história está pronto para uma nova era

Junho de 2025 está marcado na agenda de milhões de fãs ao redor do mundo: é o mês em que o BTS, após mais de dois anos de hiato por conta do serviço militar obrigatório na Coreia do Sul, se reúne novamente como grupo completo. Desde sua estreia em 2013 até sua ascensão como fenômeno global, o BTS não apenas mudou a história do K-pop — eles redefiniram o que é ser um artista global no século XXI.

Se você já ouviu falar do grupo, mas nunca mergulhou no universo deles, ou se já faz parte do fandom de ARMYS que esperam ansiosamente por esse comeback, esta matéria é pra você. Vamos te guiar por tudo o que fez (e faz) o BTS ser um verdadeiro fenômeno cultural, musical e social. A jornada envolve muito mais do que músicas e coreografias: passa por identidade, representatividade, inovação e coragem artística.

Gif: reprodução/Spotify

Do impacto das músicas em coreano nas paradas mundiais até o significado de cada carreira solo; das performances cinematográficas à Bangtan Universe; dos recordes no YouTube até discursos na ONU. O BTS não é apenas uma boyband — é um movimento. E agora que esse movimento está prestes a se reacender, é hora de entender por que tanta gente ao redor do mundo considera esse comeback um dos eventos mais esperados da década.

Quer entrar de cabeça nesse mundo cor de roxo? Então prepare-se para uma imersão no mundo Bangtan:

De underground ao topo do mundo: o início da jornada do BTS

Em 2013, quando o BTS surgiu pela então pequena BigHit Entertainment, o cenário do K-pop era dominado por grandes empresas e fórmulas já estabelecidas. Estrear como grupo masculino com forte influência do hip-hop, vindo de uma agência menor e sem grandes investimentos de marketing, parecia ousado demais. Mas foi justamente essa ousadia que chamou atenção. O BTS surgiu com um discurso afiado sobre juventude, pressão social e desigualdade – temáticas raras no pop mainstream da Coreia naquela época.

No More Dream, o primeiro single, falava sobre frustrações adolescentes e a cobrança de uma sociedade que exige sucesso sem dar espaço para sonhos pessoais. Com visuais intensos e batidas pesadas, o grupo trouxe um frescor para a cena musical. Mas a maior surpresa veio do carisma e da autenticidade dos membros, que rapidamente conquistaram fãs nas redes sociais, quebrando a barreira entre artista e público.

Aos poucos, o grupo foi consolidando uma identidade única. Os álbuns da trilogia The Most Beautiful Moment in Life (2015-2016) trouxeram um novo amadurecimento lírico, explorando temas como saúde mental, amizade, depressão e autoconhecimento. A música I Need U foi o primeiro grande hit nacional, marcando o início da ascensão meteórica.

Mais do que fazer música, o BTS começou a criar uma narrativa. O conceito de Bangtan Universe (BU), uma espécie de universo cinematográfico com histórias paralelas em videoclipes, livros e curtas, mostrava que o grupo queria mais do que entreter — queria construir uma experiência artística profunda e contínua.

Em um mercado muitas vezes pautado por fórmulas repetidas, o BTS se destacou por ser diferente: pelas composições autorais, pela profundidade temática e pelo envolvimento criativo dos próprios integrantes na produção de suas músicas e visuais. Cada álbum era uma evolução — estética, sonora e pessoal. Era o nascimento de um fenômeno que ninguém poderia prever.

Em menos de cinco anos, o grupo deixou de ser “a promessa da BigHit” para se tornar o nome mais comentado do K-pop mundial. E o mais incrível? Ainda estavam só começando.

O fandom mais poderoso da internet: como o ARMY se tornou parte da história

Nenhum fenômeno musical se sustenta sem uma base de fãs apaixonada, mas, no caso do BTS, o ARMY se tornou mais do que um fandom — virou um verdadeiro agente de transformação cultural. Sigla para Adorable Representative M.C for Youth, o ARMY começou como um grupo de fãs dedicados nas redes sociais e, em pouco tempo, se organizou como uma comunidade global com poder de influência política, econômica e social.

O diferencial do ARMY está na sua organização e no engajamento. Eles não apenas acompanham lançamentos e votações, mas também coordenam campanhas de arrecadação, ações filantrópicas, projetos artísticos e até movimentações políticas. Em 2020, por exemplo, os fãs do BTS arrecadaram mais de US$1 milhão para o movimento Black Lives Matter em menos de 24 horas, após o grupo fazer uma doação com o mesmo valor. Isso chamou atenção internacional e consolidou a reputação do fandom como um dos mais engajados da era digital.

Nas redes sociais, o ARMY domina trends, engaja campanhas de streaming e impulsiona lançamentos para o topo dos charts. Mas não é só barulho: é estratégia. Há verdadeiros guias com orientações de como ajudar nos números do grupo — e tudo isso de forma voluntária, sem coordenação oficial da empresa. O que une essa galera? A crença no BTS como um grupo que representa mais do que música — representa mensagens de amor próprio, inclusão e superação.

BTS
Foto: reprodução/amino

Outro aspecto fundamental é o acolhimento. Para muita gente, o ARMY é também uma rede de apoio. É comum ver relatos de fãs que encontraram nos conteúdos do BTS uma forma de lidar com crises pessoais, isolamento ou dificuldades emocionais. As letras profundas, a presença constante nas redes sociais e a relação de sinceridade entre artista e fã criaram laços muito fortes — o que explica por que o fandom se mantém tão ativo mesmo durante o hiato.

Não à toa, o ARMY já venceu o Billboard Fan Army Face-Off diversas vezes e costuma dominar votações populares em premiações. Mais do que apoiar, o fandom participa da construção da carreira do grupo, como uma força quase institucional. Se o BTS é o coração da Bangtan Nation, o ARMY é o motor que faz tudo girar.

É impossível contar a história do BTS sem mencionar o papel central do seu fandom. Eles não apenas consumiram o que o grupo produzia — eles ajudaram a moldar o caminho. E agora, com o comeback se aproximando, o ARMY está mais preparado do que nunca para transformar mais uma vez a cultura pop global.

Performances que pararam o mundo: a arte do palco segundo o BTS

Se tem algo que diferencia o BTS em qualquer premiação, festival ou programa de TV, é o cuidado com a performance. Não estamos falando apenas de coreografias sincronizadas e visuais impactantes — estamos falando de pequenos espetáculos de arte multidisciplinar em movimento. Para o grupo, o palco não é só onde se canta e dança: é onde se comunica, se denuncia, se emociona e se vive a música em sua totalidade.

As apresentações do BTS costumam misturar elementos de teatro, cenografia, dança contemporânea, tecnologia de ponta e storytelling. Um dos melhores exemplos é a performance de Black Swan no The Late Late Show with James Corden, em 2020, que começou com uma coreografia inspirada no balé moderno e se transformou em um espetáculo de sombras, fluidez e entrega física. Na mesma linha, ON, apresentada no Grand Central Terminal, virou um dos marcos do grupo nos Estados Unidos: um mini-musical de cinco minutos com orquestra, marching band e dançarinos extras — tudo isso em um dos locais mais icônicos de Nova York.

Os membros do grupo são conhecidos por ensaiar exaustivamente e por buscar aprimoramento constante. Não à toa, mesmo os vocais ao vivo — algo difícil durante coreografias intensas — são elogiados até pelos críticos mais céticos. O BTS é um dos poucos grupos da atualidade que consegue entregar vocais sólidos e dança de alto nível sem playback evidente, mesmo em transmissões ao vivo.

Essa obsessão por qualidade também aparece nos shows de turnê. A série de shows da era Love Yourself e Speak Yourself, entre 2018 e 2019, rodou o mundo com estruturas que incluíam palcos móveis, drones, fogos, efeitos visuais e trocas de figurino cinematográficas. O encerramento em Seul, transmitido globalmente, foi considerado um dos maiores eventos musicais online já realizados.

Mais recentemente, mesmo durante o período de pandemia e o início dos alistamentos, o BTS continuou inovando com shows online como o Bang Bang Con e o Permission to Dance On Stage, que teve versões transmitidas ao vivo para cinemas e telões pelo mundo. Foi uma forma de manter a chama acesa com o ARMY e também de mostrar que, para eles, não existe palco pequeno.

O retorno do BTS ao cenário musical certamente trará novas apresentações de tirar o fôlego. Afinal, cada comeback é uma nova chance de elevar o padrão — e ninguém sabe fazer isso tão bem quanto eles. Em um mundo onde o palco muitas vezes virou playback e repetição, o BTS prova que performance ainda pode ser arte.

Hits globais em coreano: como o BTS conquistou o mundo sem abandonar sua língua

Antes de Dynamite (2020) — o primeiro single totalmente em inglês do BTS — emplacar nas paradas ocidentais, o grupo já colecionava hits mundiais… em coreano. E essa talvez seja uma das maiores vitórias artísticas do septeto: provar que a música tem poder de atravessar fronteiras mesmo quando não se traduz palavra por palavra. A língua nunca foi uma barreira. Pelo contrário, virou parte da identidade do grupo e da conexão com os fãs.

Músicas como Blood Sweat & Tears, Spring Day, DNA e Fake Love explodiram no YouTube, entraram nas paradas globais e se tornaram queridinhas do ARMY sem que o BTS precisasse ocidentalizar seu som. Spring Day (2017), por exemplo, é uma balada melancólica que fala sobre saudade e perda — e até hoje é uma das mais tocadas nos aplicativos coreanos, sendo chamada de “a música eterna do BTS”. Fake Love alcançou o Top 10 da Billboard Hot 100 em 2018, sem refrão em inglês.

Esse feito é ainda mais impressionante se levarmos em conta que o inglês ainda é o idioma dominante nas rádios e premiações internacionais. Enquanto muitos artistas não-nativos mudam de idioma para alcançar mercados maiores, o BTS seguiu lançando álbuns inteiros em coreano, como Map of the Soul: 7 (2020) e BE (2020), ambos celebrados pela crítica e indicados a diversas premiações.

 

Outro destaque é o cuidado com a tradução das letras. O grupo disponibiliza as versões oficiais em inglês nos canais oficiais, mas os fãs também se tornaram tradutores voluntários, gerando versões em dezenas de idiomas em tempo real após cada lançamento. Isso criou uma nova forma de consumo musical, onde os ouvintes não só cantam a melodia, mas também buscam entender cada verso. É música como ponto de partida para descobertas culturais.

Além da sonoridade, as letras carregam um peso emocional e filosófico que contribui para o impacto global. O uso da língua coreana permitiu ao BTS brincar com simbolismos, jogos de palavras e referências culturais locais — elementos que dão profundidade à obra. Um bom exemplo é Persona (2019), do RM, que começa com uma pergunta inspirada em Carl Jung, mas com trocadilhos que só fazem sentido no hangul (coreano).

O sucesso de músicas em coreano abriu portas para outros artistas da Coreia do Sul e também desafiou o conceito de que, para ser global, é preciso se moldar ao padrão ocidental. O BTS virou a prova viva de que autenticidade é uma linguagem universal — e que cantar na própria língua pode, sim, conquistar o planeta.

Recordes, prêmios e conquistas históricas: o impacto do BTS em números (e além deles)

Falar de BTS sem citar recordes é praticamente impossível. O grupo é conhecido por quebrar metas com a mesma frequência que lança hits. Desde os primeiros anos, eles mostraram que vinham para jogar alto — e, ao contrário do que muitos pensavam, não seria apenas nos charts da Coreia. O BTS hoje é detentor de dezenas de recordes no Guinness World Records, de prêmios históricos no ocidente e de marcos impressionantes para artistas asiáticos.

No YouTube, o BTS se tornou o primeiro grupo a ultrapassar 100 milhões de views em 24 horas com um videoclipe — o feito veio com Dynamite, em 2020. A mesma faixa também rendeu ao grupo seu primeiro número 1 na Billboard Hot 100, quebrando uma barreira simbólica para artistas não-ingleses. Desde então, outras músicas como Butter (2022) e Permission to Dance (2021) repetiram o feito, consolidando o domínio do BTS nas paradas americanas.

 

Nos palcos de premiações, o grupo também fez história. Foram os primeiros coreanos a se apresentar no American Music Awards, no Billboard Music Awards e no MTV VMAs. Ganharam o prêmio de Artista do Ano no AMAs em 2021 — o maior da noite — e conquistaram quatro indicações ao Grammy, sendo o primeiro grupo de K-pop a chegar lá. Mesmo sem vitória, a presença no Grammy já representou uma virada de chave no reconhecimento global da música asiática.

Além disso, o BTS quebrou recordes em turnês mundiais. A Love Yourself: Speak Yourself Tour arrecadou mais de US$100 milhões com apenas 20 shows, entrando para a lista das turnês mais lucrativas da década. Já o show online Bang Bang Con: The Live em 2020 reuniu mais de 750 mil espectadores simultâneos — o maior público pago de uma transmissão online da história até então.

E se engana quem acha que os números param por aí. O BTS é um fenômeno também em vendas físicas, mesmo em plena era digital. Álbuns como Map of the Soul: 7 venderam milhões de cópias mundialmente, e o grupo já liderou rankings como a IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica), que lista os artistas mais vendidos do mundo — deixando para trás nomes como Taylor Swift, Drake e Ed Sheeran.

Mas o impacto vai além dos números. O BTS foi nomeado e enviado especial do presidente da Coreia do Sul para diplomacia cultural, discursou na ONU em mais de uma ocasião e teve até uma palestra no Museu Metropolitano de Nova York. Ou seja: de prêmios musicais a reconhecimento político, o grupo é hoje um embaixador não oficial da Coreia do Sul — e, para muitos, da juventude global também.

Sete talentos, sete universos: explorando as carreiras solo dos membros do BTS

Enquanto o BTS brilha como grupo, cada um dos sete integrantes também se destacou individualmente nos últimos anos, especialmente durante o período de alistamento militar. As carreiras solo não só mostraram a versatilidade de cada membro, mas também reforçaram o quanto eles são artistas completos, capazes de se reinventar em estilos, propostas e públicos diferentes — sem perder a essência Bangtan.

Começando por RM, o líder do grupo, sua carreira solo se consolidou com o álbum Indigo (2022), uma obra madura que mistura jazz, R&B e colaborações com nomes como Erykah Badu, Anderson .Paak e Tablo. Suas letras são introspectivas e filosóficas, com referências à arte contemporânea, literatura e questões existenciais. RM já havia lançado projetos solo antes, como a mixtape mono. (2018), considerada por muitos fãs um diário de solidão bonita. Mas foi com Indigo (2022) que ele alcançou o status de ícone intelectual do K-pop. Em 2024, lançou Right Place, Wrong Person, um disco ainda mais existencial, alternativo e ousado, que mostra sua constante busca por identidade e expressão artística.

J-Hope foi o primeiro a se alistar, mas antes disso deixou um legado com o álbum Jack in the Box (2022), onde trocou a vibe ensolarada da sua primeira mixtape (Hope World) por uma estética mais densa, conceitual e reflexiva. Ele também fez história ao ser o primeiro integrante a se apresentar em um festival internacional como artista solo: sua performance no Lollapalooza Chicago foi ovacionada e mostrou sua força como performer. Mesmo durante o alistamento, preparou um documentário chamado Hope on the Street (2024), acompanhado de um álbum com o mesmo nome, homenageando suas raízes na dança de rua. Já em 2025, lançou o single Sweet Dreams com Miguel e o poético Mona Lisa, mostrando que sua criatividade continua sem limites.

Jimin surpreendeu com FACE (2023), um mini-álbum que revelou seu lado mais emocional e vulnerável. Com sons eletrônicos, R&B moderno e uma produção refinada, a faixa Like Crazy alcançou o topo da Billboard Hot 100 — um feito histórico, sendo o primeiro solista coreano a conseguir isso. A sensibilidade nas letras e a entrega performática consolidaram Jimin como um artista solo de impacto, com uma identidade própria. Antes do alistamento, lançou ainda a faixa Closer Than This, como um abraço simbólico para os fãs. Já em julho de 2024, voltou com MUSE, seu segundo álbum, mais maduro, delicado e com forte presença vocal.

 

SUGA, sob o codinome Agust D, entregou um álbum poderoso com D-DAY (2023), encerrando sua trilogia solo que começou com Agust D (2016) e D-2 (2020). Com letras afiadas, produção impecável e participações como IU, Woosung e Ryuichi Sakamoto, ele abordou temas como identidade, fama, depressão e política. Sua turnê mundial como Agust D foi um sucesso de crítica e público, consolidando SUGA como um dos artistas e produtores mais respeitados da Coreia do Sul e do mundo.

V, o dono de um dos timbres mais reconhecíveis do grupo, lançou o álbum Layover (2023) com uma pegada retrô, R&B suave e estética de cinema francês. Produzido por Min Hee Jin (a mente por trás do NewJeans, ‘RIP’), o projeto apostou num lançamento delicado e conceitual, com foco em emoção e atmosfera. Cada faixa ganhou um videoclipe, formando uma minissérie visual que reforça o olhar cinematográfico e artístico de V. Layover foi um sucesso comercial e colocou Taehyung entre os artistas mais versáteis da nova geração.

Jungkook, o maknae (mais novo) do grupo, foi talvez o que mais apostou na pegada pop internacional. Seu álbum GOLDEN (2023) trouxe faixas majoritariamente em inglês, com produção de peso e colaborações com Jack Harlow, Latto, DJ Snake e Major Lazer. A faixa Seven virou um hit global, batendo recordes em diversas plataformas. Jungkook também lançou uma performance ao vivo no estilo tiny desk concert, participou de festivais internacionais e recebeu prêmios importantes. 

Por fim, Jin, o primeiro a se alistar, deixou uma despedida em grande estilo com o single The Astronaut (2022), co-escrito com o Coldplay. A música é uma carta de amor aos fãs e mostra sua habilidade vocal num pop-rock melódico e sentimental. Mesmo afastado temporariamente, Jin provou que sua presença artística vai muito além do humor que mostra nos bastidores. E não parou por aí — logo após sua saída do exército, em junho de 2024, lançou seu primeiro álbum completo, Happy, com 6 faixas inéditas. O projeto teve ótima recepção e mostrou uma nova faceta vocal e emocional do cantor. Já o segundo álbum, Echo, chega em maio de 2025 e é descrito como mais maduro, introspectivo e cheio de arranjos com banda ao vivo.

Com tantos universos individuais tão distintos, o retorno como grupo promete um novo capítulo ainda mais completo. Cada membro volta com mais bagagem, identidade e segurança como artista — o que pode tornar o próximo comeback o mais ousado até agora. A fase solo dos meninos não foi uma pausa, mas sim um florescimento. E agora que todos estão voltando, é hora de unir todas essas cores numa só paleta: a do BTS.

BTS nos programas de variedade: humor, vulnerabilidade e conexão real com os fãs

Se os palcos revelam a grandiosidade artística do BTS, é nos bastidores, talk shows e programas de variedade que o público conhece o lado mais humano, divertido e surpreendentemente vulnerável dos sete integrantes. E isso não é um mero detalhe — foi justamente essa conexão íntima e sem filtros que ajudou a construir uma base de fãs tão leal e apaixonada. Para além das performances perfeitas, o BTS sempre fez questão de mostrar quem são por trás do figurino e das câmeras.

Um dos maiores exemplos é o Run BTS!, programa de variedades criado pelo próprio grupo e transmitido desde 2015. Com mais de 150 episódios, a série coloca os membros em desafios, jogos, esquetes e até em situações completamente inusitadas (tipo aprender boxe com um mestre profissional ou fazer competições de culinária com regras absurdas). O resultado? Momentos hilários, memes infinitos e uma sensação de proximidade com o público que poucos artistas conseguem reproduzir. E o melhor: tudo com o jeitinho único deles, entre zoações internas, tretinhas leves e apoio emocional real.

Além do Run BTS!, os meninos também brilharam em programas como In the SOOP, que teve duas temporadas mostrando o grupo em momentos de descanso no meio da natureza. Lá, entre pescarias, leituras e sessões de meditação, os fãs viram o cansaço acumulado, os dilemas pessoais e até reflexões sobre o futuro do grupo — tudo com uma sinceridade rara no showbiz. Foi nesse tipo de conteúdo que se construiu um afeto genuíno, onde até o silêncio compartilhado dizia muito.

Nos programas internacionais, o BTS também deixou sua marca. No The Tonight Show Starring Jimmy Fallon, eles participaram de esquetes, jogaram jogos bobos e até fizeram versões especiais de suas músicas com instrumentos escolares. No Carpool Karaoke com James Corden, apresentaram seu inglês mais descontraído e arrancaram risadas sinceras com piadas internas e improvisos. Essas participações mostraram o carisma e a química natural do grupo — que, mesmo longe do idioma nativo, nunca perde o brilho.

Vale lembrar que a abordagem do BTS nesses conteúdos nunca foi a de criar personagens ou versões idealizadas. Pelo contrário: eles sempre reforçaram a importância de mostrar também os dias ruins, os fracassos, as crises de ansiedade, o medo de decepcionar os fãs ou até o desconforto com a fama. Esse equilíbrio entre o ídolo e o ser humano é um dos segredos do sucesso deles — e uma resposta direta à pressão que o mercado do K-pop costuma impor aos artistas.

Agora, com o fim do alistamento se aproximando, o retorno deles ao universo dos programas de variedade é altamente aguardado. Afinal, além das músicas e dos clipes, os fãs também querem ver o reencontro, os bastidores, as reações e a dinâmica atual do grupo após quase dois anos afastados. E ninguém faz esse tipo de conteúdo com mais naturalidade e diversão do que o BTS.

Entre prêmios e política: o papel do BTS como líderes culturais globais

O impacto do BTS vai muito além da música. Ao longo dos anos, o grupo tem sido reconhecido não apenas por suas conquistas artísticas, mas também por sua influência social, cultural e política. O que muitos consideram como uma das maiores vitórias do BTS é justamente sua capacidade de usar a visibilidade global para gerar mudanças positivas, ampliar discussões importantes e quebrar as barreiras que muitos artistas nem imaginavam ter o poder de tocar.

Em 2018, o BTS foi nomeado Embaixador da Boa Vontade da UNICEF, e sua campanha Love Myself, focada no combate ao bullying e à violência, teve uma repercussão significativa, principalmente entre os jovens. A música Answer: Love Myself foi escolhida como o hino da campanha, e o grupo participou ativamente de ações para arrecadar fundos e promover o amor próprio. O projeto foi um marco não apenas por sua nobre causa, mas também por mostrar que artistas populares têm um poder gigantesco para influenciar comportamentos e ações sociais.

Além disso, o BTS frequentemente utiliza suas plataformas para levantar discussões sobre temas como saúde mental, igualdade de gênero e a importância de falar sobre emoções. Durante sua fala na ONU, em 2020, RM, o líder do grupo, fez um discurso emocionante sobre os desafios enfrentados pela juventude mundial, destacando a necessidade de escutar uns aos outros e não deixar ninguém para trás. Esse tipo de engajamento com questões globais e a forma como o BTS se posiciona ativamente tem sido admirada por fãs e críticos, consolidando ainda mais seu status de líderes culturais.

O grupo também recebeu diversas homenagens de governos e organizações internacionais. Em 2022, o BTS foi convidado pela Casa Branca para uma reunião com o presidente dos EUA, Joe Biden, para discutir o aumento de crimes contra asiáticos nos Estados Unidos. O encontro foi uma grande demonstração de como o BTS foi além da música e se tornou um símbolo de mudança política, defendendo a luta contra o racismo e em prol da inclusão.

O comeback do BTS: o que esperar para o futuro do maior grupo de K-pop de todos os tempos

O retorno do BTS após o alistamento militar não é apenas esperado, mas um dos momentos mais aguardados no mundo do K-pop e da música em geral. Para os ARMYs, o comeback é mais do que um evento musical — é o retorno de um fenômeno global que marcou toda uma geração. Com tantos lançamentos solo e o tempo afastado, a pergunta que fica no ar é: o que podemos esperar dessa nova fase do grupo?

Primeiro, é importante notar que o comeback do BTS não será um retorno convencional. Com cada membro tendo explorado sua carreira solo durante o tempo de pausa, o novo álbum do grupo certamente trará influências dessas produções individuais. Isso significa que vamos ouvir uma mistura de sonoridades que vão do hip-hop ao R&B e do pop ao rock — um reflexo da diversidade artística e das evoluções de cada integrante enquanto artista solo.

Os fãs podem esperar também uma mudança no estilo de conteúdo. O BTS sempre foi inovador na forma como se conecta com os fãs, desde videoclipes até campanhas de marketing. É possível que o grupo traga novas formas de se comunicar com o ARMY, seja com mais experiências imersivas, como já fazem outros artistas internacionais, ou com lançamentos digitais exclusivos para seus fãs mais leais. A tecnologia, que tem sido cada vez mais presente no universo musical, também pode dar um tom inovador ao retorno, com mais apresentações ao vivo virtuais e novos formatos de vídeos.

Além disso, o BTS vai encarar o desafio de reconquistar um público que já está acostumado com as carreiras solo dos membros. Embora muitos esperem ansiosamente pelo retorno ao formato de grupo, a realidade é que cada um dos sete membros ganhou uma base de fãs própria. Isso pode fazer com que o comeback seja uma fusão entre a força do coletivo e o brilho individual de cada integrante, criando uma harmonia ainda mais poderosa e diversificada.

O BTS também vai precisar lidar com um novo cenário no mercado musical global. Embora ainda sejam os maiores nomes do K-pop, o grupo estará retornando em um momento de grande competição, com novos artistas e novos grupos surgindo, tanto na Coreia quanto internacionalmente. O retorno deles será, sem dúvida, um teste para ver como o BTS consegue se reinventar e manter sua relevância em um mundo musical em constante mudança.

E, claro, com o sucesso global que o BTS alcançou, espera-se que o grupo continue quebrando recordes e recebendo prêmios. Eles já são uma instituição dentro da música pop, e sua volta será um marco histórico para a indústria. Além disso, o que muitos esperam de fato é o retorno de grandes apresentações ao vivo. Os shows do BTS, sempre um espetáculo visual e emocional, têm sido uma parte essencial da experiência do fã, e a expectativa é que a volta aos palcos seja mais grandiosa do que nunca, com novos conceitos e produções inovadoras.

Não importa o que está por vir, uma coisa é certa: o comeback do BTS será muito mais do que uma simples volta aos palcos. Será uma celebração da jornada artística de cada membro, do legado que construíram juntos e do impacto cultural que continuam a ter. O mundo inteiro aguarda ansiosamente.

BTS e o futuro do K-pop: como o grupo transformou a indústria e o que isso significa para novos artistas

O BTS não foi apenas um marco dentro da indústria do K-pop. Eles são, sem dúvida, uma das maiores forças transformadoras que o gênero já experimentou, e seu impacto se estende muito além da música. O sucesso global do BTS não só elevou o K-pop a um patamar internacional, mas também abriu portas para artistas asiáticos e para um público global que antes se sentia distante da cena musical coreana.

Quando o BTS começou sua jornada, o K-pop era uma indústria dominada principalmente por artistas coreanos que seguiam uma fórmula muito rígida de produção e marketing. A era do Hallyu (a onda coreana) já estava em ascensão, mas foi com o BTS que o K-pop realmente conquistou as paradas internacionais, entrando de cabeça no mercado ocidental, especialmente nos Estados Unidos. O grupo fez história ao se tornar o primeiro ato coreano a conquistar um Billboard Hot 100 #1, levando o K-pop para lugares antes inimagináveis.

Mas, mais do que os recordes, o BTS tem sido um exemplo de como se pode usar o sucesso para quebrar barreiras culturais e sociais. Eles provaram que a música, quando autêntica e emocional, pode superar as barreiras linguísticas e culturais. Com suas letras profundas sobre autoaceitação, questões sociais e até mesmo problemas pessoais, o BTS criou um vínculo de empatia e autenticidade com fãs ao redor do mundo. O conceito de fandom se expandiu, e o ARMY se tornou uma comunidade global, onde a diversidade e a inclusão são pilares fundamentais.

Para os novos artistas que estão emergindo no K-pop e em outras indústrias, o BTS se tornou uma referência. Eles mostraram que o K-pop pode ser mais do que um produto fabricado — pode ser uma plataforma para a expressão artística genuína. O fato de o BTS ter conquistado o mundo sem abrir mão de sua identidade coreana e de seus valores culturais foi um dos maiores legados do grupo. Para os artistas que agora entram no mundo do K-pop, o desafio será seguir seus passos ao mesmo tempo em que criam suas próprias marcas e estilos.

Além disso, o BTS também abriu as portas para novas possibilidades de marketing e distribuição digital. Eles foram pioneiros em plataformas como Weverse, criando uma rede social que conecta artistas e fãs de uma maneira mais direta e personalizada. O grupo também tem sido um dos primeiros a lançar shows e conteúdos exclusivos em formatos digitais inovadores, algo que se tornou essencial durante a pandemia de COVID-19 e continua a moldar a indústria.

O impacto do BTS no futuro do K-pop, portanto, é imensurável. Seu legado não será apenas musical, mas cultural, social e econômico. O BTS não apenas redefiniu o que significa ser um artista global, mas também mostrou que a música pode ser um veículo de mudança, de conexão e, acima de tudo, de verdadeira paixão. O futuro do K-pop será, sem dúvida, moldado por tudo o que o BTS conquistou, e o mundo do entretenimento está pronto para ver as próximas gerações de artistas tomarem o palco que o BTS ajudou a criar.

Qual o nível de ansiedade para esse retorno? Compartilhe com a gente nas redes sociais do Entretê – Facebook, Instagram e X – e nos siga para ficar por dentro de todas as novidades no mundo do entretenimento e da cultura.

Leia também: Jin do BTS anuncia sua primeira turnê solo 

Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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Centro Cultural Coreano no Brasil apresenta concerto de jazz com música tradicional coreana

Com data marcada para 3 de maio, o encontro gratuito possui capacidade de 50 lugares, ocupados por ordem de chegada  

Localizado na Avenida Paulista, o Centro Cultural Coreano no Brasil recebe na tarde do dia 3 de maio o Live Jazz Show, concerto do trio Martin Pizzarelli. A apresentação reunirá o melhor do jazz contemporâneo com a música tradicional coreana e acontecerá de forma gratuita, com 50 lugares disponíveis ao público, ocupados por ordem de chegada.

O concerto traz ao palco o consagrado baixista Martin Pizzarelli, ao lado da pianista sul-coreana Hyuna Park e do cantor e guitarrista brasileiro Ricardo Baldacci. O trio apresenta um repertório que revisita clássicos do jazz, bossa nova e pop, com arranjos modernos, interpretações marcadas pela leveza e sofisticação.

Foto: reprodução/ Centro Cultural Coreano no Brasil



Com influências que vão de Benny Goodman a Tom Jobim, o grupo interpreta faixas como S Wonderful, Jitterbug Waltz e Stompin’ at the Savoy, além de canções do novo álbum, que explora a fusão entre o swing jazz e outros gêneros populares, agradando tanto apreciadores tradicionais do jazz quanto novos públicos.

Ao trio se junta ainda Soeui Yang, instrumentista premiada que fará uma performance de Gayageum Byeongchang, canto tradicional coreano acompanhado por um instrumento de cordas típico do país.

Serviço

Live Jazz Show – Trio Martin Pizzarelli + Soeui Yang

Data: 3 de maio de 2025 (sábado)

Horário: 16h (horário de Brasília)

Local: Centro Cultural Coreano no Brasil

Endereço: Avenida Paulista, 460 – Térreo, Bela Vista – São Paulo/SP

Entrada gratuita – 50 vagas (por ordem de chegada)

Transmissão ao vivo: YouTube @kccbrazil

 

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Leia também: Centro Cultural Coreano no Brasil abre inscrições para cursos relacionados a cultura da Coreia do Sul

 

Texto revisado por Kaylanne Faustino

 

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Global Citizen Festival Amazônia: Anitta, Chris Martin, Gaby Amarantos e Seu Jorge estão no line-up

Pela primeira vez na história, o Global Citizen Festival chega à América Latina e nada menos do que no coração da Amazônia

Marcado para o dia 1º de novembro de 2025, o Global Citizen Festival: Amazônia vai transformar Belém, no Pará, em palco de um dos eventos mais simbólicos do ano. A edição especial acontece paralelamente à COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas, reforçando o papel do Brasil e da Amazônia no debate ambiental global.

A iniciativa faz parte da campanha Proteja a Amazônia, promovida pela ONG Global Citizen, que há anos mobiliza o mundo com ações de combate à pobreza extrema e em defesa dos direitos humanos, educação, igualdade de gênero e sustentabilidade. O festival na Amazônia será o ponto alto de um ano inteiro de mobilizações voltadas à crise climática.

E se você achava que já estava bom, segura esse line-up: Anitta, Seu Jorge e a paraense Gaby Amarantos são as atrações principais confirmadas até agora. O evento também terá uma participação especialíssima de Chris Martin, vocalista do Coldplay que, aliás, é embaixador do Global Citizen e presença constante nos eventos da ONG.

Foto: reprodução/Global Citizen

Além das apresentações musicais, o festival também dará voz a lideranças indígenas, como o icônico cacique Raoni Metuktire, reforçando o protagonismo dos povos originários na luta pela preservação da floresta.

‘‘É uma imensa alegria fazer parte do Global Citizen Festival: Amazônia, que acontece na minha terra natal, Belém. Este evento é muito mais do que música; é um chamado global para proteger e valorizar a Amazônia’’, declarou Gaby Amarantos. ‘‘A Amazônia é fonte de vida, resiliência e esperança. Participar deste movimento coletivo é um passo importante em direção ao futuro que desejamos, onde desenvolvimento e preservação andam de mãos dadas’’, acrescentou.

Os ingressos serão gratuitos e disponibilizados prioritariamente para moradores do Pará, segundo a organização. Mais nomes devem ser anunciados nos próximos meses.

Já a postos para acompanhar esse momento especial no Pará? Comente nas redes sociais do Entretetizei — Insta, Face e X — e siga a gente para não perder as notícias do mundo do entretenimento e da cultura.

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Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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Notícias Séries

Outro Pequeno Favor, Wicked e mais: conheça os lançamentos do streaming em maio

Mais de 20 produções ficarão disponíveis em uma das maiores plataformas do Brasil

O mês de maio trará muitas novidades para os assinantes da Prime Video. Entre os lançamentos marcados para os próximos dias, estão produções originais e filmes que estiveram em cartaz nos cinemas nacionais recentemente.

Quer descobrir quais estreias você não pode perder? Então, confira os títulos que chegam ao catálogo do streaming neste mês:

Outro Pequeno Favor (1º de maio)

Sequência de Um Pequeno Favor (2018), o longa segue Stephanie Smothers (Anna Kendrick) e Emily Nelson (Blake Lively) em uma viagem para a ilha de Capri, na Itália, onde Emily se casará com um rico empresário.

Longlegs: Vínculo Mortal (2 de maio)

Uma agente do FBI (Maika Monroe) é designada para um caso envolvendo um assassino em série impiedoso (Nicolas Cage). Conforme desvenda pistas, ela se vê confrontada com uma conexão pessoal inesperada com o criminoso, lançando-se em uma corrida contra o tempo.

Babygirl (7 de maio)

Uma executiva poderosa (Nicole Kidman) coloca a carreira e família em risco quando começa um caso tórrido com seu estagiário muito mais jovem (Harris Dickinson).

The Assessment (8 de maio)

Em um mundo devastado pelas mudanças climáticas, uma sociedade utópica otimiza a vida, incluindo avaliações de paternidade. Um casal bem-sucedido (papéis de Elizabeth Olsen e Himesh Patel) é examinado por um avaliador durante sete dias para determinar sua aptidão para ter filhos.

Fight or Flight (9 de maio)

Em um voo comercial, um mercenário (Josh Hartnett) aceita uma missão para localizar um alvo específico. Porém, quando assassinos cercam a aeronave em busca de ambos, ele precisa mudar seus planos e proteger quem deveria perseguir.

Peça por Peça: Uma História de Pharrell Williams (11 de maio)

Uma jornada vibrante pela vida do ícone cultural Pharrell Williams, contada através das lentes de animação LEGO.

Lee Soo Man: King of K-Pop (13 de maio)

Da tradicional cidade de Jeonju, na Coreia do Sul, surgiu o homem que mudou o mundo com a música: Lee Soo-man, o artista que orquestrou um dos fenômenos globais mais virais, o K-pop.

Temporadas 1 a 5 de Younger (13 de maio)

A série conta a história de Liza (Sutton Foster), uma mãe solteira que volta ao mercado de trabalho lidando com o etarismo. Porém, as coisas mudam quando ela conhece Maggie (Debi Mazar), que acredita que Liza aparenta ser muito mais jovem do que realmente é.

Sing Sing (14 de maio)

Divine G (Colman Domingo), preso em Sing Sing por um crime que não cometeu, encontra um propósito ao atuar em um grupo de teatro ao lado de outros homens encarcerados.

1ª temporada de Overcompensating (15 de maio)

A produção acompanha Benny (Benito Skinner), um jogador de futebol americano, em sua luta para aceitar sua sexualidade na faculdade.

Resgate Implacável (15 de maio)

Wolo (Jason Flemyng) quer viver uma vida simples e ser um bom pai para sua filha. Mas quando a filha adolescente de seu chefe, Jenny (Arianna Rivas), desaparece, ele é chamado para reempregar as habilidades que o tornaram uma figura lendária nas operações secretas.

Maria Callas (16 de maio)

Segue a maior cantora de ópera do mundo, Maria Callas (Angelina Jolie), que vive os últimos dias de sua vida na Paris dos anos 1970, enquanto se confronta com a sua identidade.

1ª temporada de Motorheads (20 de maio)

Um grupo de forasteiros em uma cidade outrora próspera do Cinturão da Ferrugem forma uma amizade improvável devido a um amor mútuo por automóveis.

Wicked (21 de maio)

Elphaba (Cynthia Erivo), uma jovem incompreendida por causa da pele verde, e Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular, se tornam amigas na Universidade Shiz, na Terra de Oz. Após um encontro com o Maravilhoso Mágico de Oz, a amizade delas chega a uma encruzilhada.

2ª temporada de Nove Desconhecidos (22 de maio)

Nove moradores estressados da cidade visitam um resort boutique de saúde e bem-estar que promete cura e transformação. A diretora do resort (Nicole Kidman) é uma mulher com a missão de revitalizar suas mentes e corpos cansados.

Herege (23 de maio)

Duas jovens missionárias devotas (papéis de Sophie Thatcher e Chloe East) acabam presas na casa de um homem misterioso (Hugh Grant). Elas são forçadas a participar de um jogo perturbador que desafia sua fé e põe em xeque tudo o que acreditam.

2ª temporada de O Segundo Melhor Hospital da Galáxia (27 de maio)

Segue a história de Sleech e Klak, duas brilhantes médicas alienígenas especializadas em doenças raras de ficção científica.

1ª temporada de A Melhor Irmã (29 de maio)

Chloe (Jessica Biel) vive com o marido Adam (Corey Stoll) e o filho Ethan (Maxwell Acee Donovan), enquanto sua irmã Nicky (Elizabeth Banks) luta contra o vício. O assassinato de Adam revela segredos familiares há muito escondidos, abalando o mundo deles.

Viaje de fin de curso: Mallorca (30 de maio)

Alunos do último ano do ensino médio embarcam em uma viagem de formatura para Maiorca, na Espanha. Os professores veem seus planos irem por água abaixo quando são forçados a ficar em quarentena em um hotel devido a um novo surto de COVID-19.

O Protetor: Capítulo Final (30 de maio)

Robert McCall (Denzel Washington) se sente em casa no sul da Itália, mas descobre que seus amigos estão sob o controle do crime local. À medida que os eventos se tornam mortais, ele sabe que deve tornar-se o protetor de seus amigos enfrentando a máfia.

1ª temporada de Good Boy (31 de maio)

Medalhistas olímpicos se juntam à força policial por meio de um programa especial de recrutamento, trocando medalhas por distintivos enquanto enfrentam crimes violentos e injustiças com suas habilidades atléticas.

 

Títulos disponíveis para aluguel ou compra
  • Código Preto — 1º de maio;
  • The Alto Knights: Máfia e Poder — 5 de maio;
  • Guadalupe: Mãe da Humanidade — 5 de maio;
  • 1ª temporada de Murderbot (pelo canal da Apple TV+) — 16 de maio.

 

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Leia também: Entrevista l De Isaac a Alex Nader: os bastidores de DNA do Crime e os caminhos que o moldaram como ator

 

Texto revisado por Alexia Friedmann.

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Beleza Moda Notícias

Capricho demais, diversidade de menos: os bastidores nada inclusivos da era das blogueiras

Uma crítica à estética do privilégio e à transformação que novas plataformas estão promovendo

Durante anos, o universo das criadoras de moda e maquiagem online foi um reflexo do que muita gente preferia não enxergar: um clubinho fechado, branco, elitista e montado em cima de um padrão estético inalcançável. Mas, com a entrada de novas vozes, vindas de contextos variados e com narrativas reais, o jogo começou a virar. O reinado das it girls da internet já não dita mais sozinho o que é bonito.

Se você foi adolescente nos anos 2000 ou início dos anos 2010, sabe do que a gente tá falando. Aquela leva de meninas com quartos sempre bem iluminados, vídeos ensinando makes neutras, looks com peças de grife, viagens com a galera pra parques temáticos internacionais, mochilas importadas e um padrão estético impecavelmente dentro da caixinha. Tudo sempre muito acessível, natural e inspirador. Desde que você já partisse de um lugar de privilégio.

A verdade é que essa estética vendida como democrática nunca o foi. Por trás dos tutoriais fofos e da edição coloridinha, existia uma mensagem implícita: só quem se encaixa nesse molde pode pertencer. O resto… que assista e admire de longe.

Aquela vida que a gente via, mas não vivia

O mais cruel talvez não tenha sido o conteúdo em si, mas a forma como ele foi apresentado. A sensação era de que bastava querer, que, com um pouco de esforço, qualquer uma poderia ter aquela vida.

Mas os bastidores contavam outra história. Uma história de câmeras caras, passagens internacionais, apoio financeiro, contatos estratégicos e muito acesso. Acesso a tudo aquilo que a maioria não tem. Aqueles vídeos simples eram, na verdade, produzidos com uma estrutura de luxo.

Mesmo quem já tinha algum conforto via aquela realidade como distante. E pra quem vinha de um contexto ainda mais desigual, a sensação era de total exclusão. A internet, que poderia ter nascido como um território diverso e plural, acabou funcionando como espelho de uma mídia tradicional excludente.

De quem chega já no meio, pra quem agora mostra o começo

Nos últimos anos, esse cenário começou a mudar. E um dos grandes responsáveis por essa mudança tem nome: TikTok.

A plataforma abriu espaço para que novas vozes surgissem. Vozes de quem nunca teve tudo pronto. Gente que mostra o quarto apertado, a rotina corrida, o improviso na hora de montar um look, a maquiagem feita com o que tem. Pessoas que compartilham conquistas reais, que não vieram fácil, mas que são celebradas com o dobro de emoção.

Watch on TikTok

Não é que a ostentação tenha desaparecido. Ela ainda existe, muitas vezes replicando o mesmo padrão de antes. Mas agora, ela divide a atenção com conteúdos de quem está construindo a própria história desde o comecinho. Criadores que falam sobre sua primeira oportunidade de trabalho, sobre a alegria de comprar o primeiro batom de farmácia com o próprio dinheiro, sobre a conquista de um espaço onde antes só existia silêncio.

Essas narrativas tocam porque são reais. Porque representam trajetórias que antes eram invisíveis.

Nem sempre é justo — mas já é mais real

É claro que ainda há barreiras. Algoritmos continuam privilegiando rostos, corpos e estéticas que seguem um padrão ultrapassado. Algumas marcas seguem apostando apenas em quem já vem com o pacote pronto. E ainda existe desigualdade no acesso à tecnologia, ao tempo livre e até ao conhecimento necessário pra editar um vídeo.

Mas agora, essas desigualdades estão sendo expostas e questionadas. Existe um movimento crescente de valorização de conteúdos que vêm com verdade, com identidade, com vivência. E, talvez pela primeira vez, não só estamos vendo outras histórias sendo contadas, como estamos torcendo por elas.

Ver alguém que começou gravando com o celular velho, que editava os vídeos no intervalo do trabalho, conquistar espaço real na internet é poderoso. Não por ser um conto de fadas moderno, mas porque revela que existem muitas formas de se chegar lá. E todas elas merecem ser contadas.

A internet já não é só um espelho — é um mosaico

Durante muito tempo, a internet refletiu um único tipo de sucesso: branco, magro, rico, urbano, comportado. Hoje, ela começa a se tornar um mosaico. Ainda incompleto, ainda desigual, mas muito mais honesto.

A pluralidade de vozes que vemos hoje, principalmente em plataformas como o TikTok, mostra que o interesse do público está mudando. Estamos aprendendo a valorizar a trajetória tanto quanto o resultado. Estamos aprendendo a enxergar beleza fora da estética de capa de revista.

Essa nova fase não é só sobre moda ou maquiagem. É sobre pertencimento. Sobre escuta. Sobre respeitar outras vivências, abrir espaço e entender que o protagonismo precisa ser partilhado.

Watch on TikTok

Porque se for pra seguir alguém, que seja alguém que me faz sentir possível. E não inadequada.

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Texto revisado por Alexia Friedmann

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Cultura Música Notícias

Paula Toller leva audiovisual Amorosa ao palco do Espaço Unimed

Cantora celebra 40 anos de estrada com um olhar para o futuro

 

Paula Toller retorna a São Paulo com show do audiovisual Amorosa, no Espaço Unimed, dia 16 de maio. O repertório é composto por grandes sucessos, canções recentes e algumas surpresas. O espetáculo, que já foi assistido por mais de 500 mil pessoas, celebra quatro décadas de poder feminino na música brasileira, levados ao palco por uma das precursoras.

“Amorosa é uma celebração de toda minha carreira, um aniversário de casamento com o público! O show reúne muitos sucessos, tanto da época do Kid quanto da carreira solo. A banda é um espetáculo à parte. Mais de meio milhão de pessoas já assistiram. Venha também”, diz Paula, animada.

Toller construiu uma trajetória de 10 milhões de discos, CDs e DVDs nas casas dos fãs do Kid Abelha e de seu trabalho solo, junto a seis discos de ouro, um de platina e um de diamante. O repertório é uma antologia de toda sua carreira. Os incontáveis hits são apresentados, agora, com direção musical e arranjos do lendário produtor Liminha.

Foto: divulgação/Perfexx/Marcos Hermes

Grandes clássicos, de 40 anos de carreira, compõem o setlist, como Nada Sei, Lágrimas e Chuva, Amanhã é 23 e Como Eu Quero, entre outras, celebrando a especial conexão da artista com seu público.

Sobre Amorosa

O audiovisual do show Amorosa foi gravado entre 26 e 27 de janeiro de 2024, no Vivo Rio, com ingressos esgotados. O emocionante espetáculo contou com participações de Luísa Sonza em Nada Sei, Fernanda Abreu em Na rua, na chuva, na fazenda e Roberto Menescal em Nada por mim. Paula leva essa mesma energia para as estradas do país, recebendo o público com o elogiado concerto.

Paula Toller – Tour Amorosa 2025

Dia: 16 de maio de 2025
Local: Espaço Unimed | Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda – São Paulo – SP
Horário: Abertura: 20h – Início: 22h
Ingressos: Ticket360 

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Texto revisado por Larissa Suellen

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Entrevista | Cláudio Lins comenta a participação em musical e fala sobre o amor pela profissão

O ator e cantor fala sobre  seu novo personagem, o Fabiano, e relembra papéis antigos em uma conversa exclusiva com o Entretetizei

Com uma voz aveludada e um sorriso galanteador, Cláudio Lins sempre soube mostrar a que veio. Com mais de 30 anos de carreira e um vasto currículo teatral, o ator e cantor topou participar de mais uma empreitada: ser um dos protagonistas do musical Chatô e os Diários Associados — 100 Anos de uma Paixão.

Em uma conversa exclusiva com o Entretetizei, Cláudio Lins conta como o personagem chegou em suas mãos, o seu amor infinito pela música e a vontade de voltar a fazer televisão. Confira:

Entretetizei: Você é um ator muito versátil. O que o Fabiano tem de diferente dos outros papéis que você já fez?

Cláudio Lins: Por acaso, o Fabiano tem algumas semelhanças com Bruno, personagem da minha primeira novela, História de Amor, que está reprisando agora. Os dois são românticos e um pouco ingênuos. Mas com o Fabiano, posso me arriscar um pouco mais na comédia, coisa que raramente tenho chance de fazer.

E: O que te chamou mais atenção em Chatô e os Diários Associados e que o fez aceitar o papel?

C: Pra começar, o desejo de trabalhar com o diretor Tadeu Aguiar e o dramaturgo Eduardo Bakr. Além de amigos de longa data, sou admirador dos seus trabalhos. E contar uma história brasileira, em um musical recheado de canções incríveis do nosso cancioneiro, é das coisas que mais me dá prazer. Me orgulho de ser um ator do teatro musical brasileiro.

Foto: Alexandre Moreira

E: Além de atuar, também canta lindamente. Com ambos os pais cantores, não é difícil de se imaginar que houve incentivo em casa. Mas quando foi que você realmente aceitou abraçar o seu lado cantor?

C: Canto desde que me lembro por gente. Ainda criança, já participava de coros infantis, e estreei nos palcos aos 11 anos, em um musical. Além disso, estudei canto, piano, harmonia e improvisação. Mesmo seguindo com a carreira de ator, nunca deixei de lado a carreira de cantor e compositor. Tanto que ano passado lancei um single, Diz a Verdade.

E: Nos últimos tempos, você tem se dedicado muito mais ao teatro, pensa em voltar à TV?

C: Penso sempre! Mas voltar à TV depende muito mais de um convite do que da minha vontade. De qualquer maneira, venho do teatro, e dele nunca vou me afastar.

E: Tem algo que ainda não tenha feito artisticamente, mas que sonha em fazer?

C: Ainda tenho muitos projetos na gaveta… e queria fazer mais cinema.

E: Qual conselho você daria para quem sonha em seguir uma carreira como a sua?

C: Primeiro, saber que não é uma vida fácil e glamourosa como parece. Tem que entender que ser artista não é ser famoso, é ser um meio para arte acontecer. Mas que, entendido isso, pode-se também buscar a fama, pois ela te ajuda a viver do ofício. E que se ela não vier, saber que ser artista pode acontecer de várias outras formas.

E você? Gostou da entrevista? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê – Facebook, Instagram e X – e nos siga para mais novidades sobre o mundo do entretenimento.

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Texto revisado por Larissa Suellen

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Cultura turca Notícias

Şebnem Bozoklu se despede da série Kızılcık Şerbeti (Cranberry Sherbet)

A atriz encerrará sua terceira temporada no episódio 103

 

A série da Show TV, Kızılcık Şerbeti (Cranberry Sherbet), produzida pela Gold Filme, encerrará no dia 30 de maio, no episódio 103.

A atriz Şebnem Bozoklu, que interpreta a personagem Meri, concluirá as gravações nos próximos dias. A atriz estará se despedindo de seus colegas antes do final da temporada. 

Foto: reprodução/Birsen Altuntaş

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Texto revisado por Cristiane Amarante

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Entrevistas Notícias

Entrevista | De Isaac a Alex Nader: os bastidores de DNA do Crime e os caminhos que o moldaram como ator

O ator conta sobre seu personagem em DNA do Crime, Isaac, e um pouco sobre sua vida pessoal

 

Que Alex Nader é um grande ator brasileiro, disso não temos dúvidas, o artista recebeu um grande reconhecimento por seus trabalhos em séries de TV. Em 2004, Alex teve sua estreia como ator em uma série chamada Irmãos de Fé e desde lá nunca mais parou de atuar. 

Atualmente, o ator interpreta o personagem Isaac em DNA do Crime (2023), que terá o lançamento de sua segunda temporada no dia 4 de junho na plataforma de streaming da Netflix. Isaac faz parte de uma equipe criminosa com o nome de Quadrilha Fantasma, que, após ajudarem o Embaixador a sair da prisão, se tornam os principais alvos da Polícia Federal. 

Foto: divulgação/ Netflix

Com um grande reconhecimento na dramaturgia brasileira, Alex continua a surpreender o público com as suas atuações intensas, sem contar os personagens memoráveis. Com uma carreira montada por projetos de sucesso, o ator demonstra sua versatilidade e talento ao encarar papéis desafiadores, como o Isaac, por exemplo. 

Quer saber mais sobre os desafios enfrentados por Alex Nader durante a gravação da série? Fique atento para uma entrevista exclusiva, em que o ator compartilha detalhes de sua trajetória. 

 

Entretetizei: Oi, Alex! Como foi para você dar vida ao Isaac, um personagem tão intenso e envolvido com o crime organizado? Que desafios encontrou ao construí-lo?

Alex Nader: Oi! Foi a maior e melhor experiência da minha profissão. Foi intenso, desafiador demais, um mergulho profundo nesse universo. Foi difícil, pois exigiu muito preparo físico; houve cenas em que cheguei à exaustão.

E: Antes de ser ator, você imaginava seguir outro caminho profissional? Como a atuação entrou na sua vida?

AN: Sempre fui ator, desde muito pequeno. Com 5/6 anos, já fazia teatro dentro de casa com meus primos, sem saber o que era teatro. Mas foi aos 11 anos que subi num palco pela primeira vez, e a identificação e a certeza de que era aquilo que eu queria fazer pro resto da vida foram imediatas… Nunca mais saí!!

E: A série DNA do Crime mistura ação, investigação e drama. Teve alguma cena que te marcou especialmente durante as gravações?

AN: Em um trabalho complexo como esse, muitas cenas marcam a gente, mas a que mais me marcou eu não posso contar, pois seria um spoiler tremendo (rsrsrsrs). Posso falar, de um modo geral, que as cenas de ação são sempre muito marcantes.

E: Você se inspirou em alguma figura real ou teve alguma preparação específica para interpretar alguém tão complexo como o Isaac, em DNA do Crime?

AN: Me inspirei em mais de uma pessoa e continuo me inspirando. Dentro desse trabalho, existem pessoas que já estiveram no crime, foram presas, pagaram suas dívidas com o Estado e hoje vivem como advogados, empresários e também como consultores da série. Hoje são meus amigos e me ensinam muito sobre o mundo do meu personagem. Em relação à preparação, tivemos sim. Foram semanas de mergulho profundo com uma dupla de preparadoras maravilhosas, Maria Laura Nogueira e Carolina Fabri. Também fiz bastante laboratório, indo a lugares específicos onde o Isaac andaria. Foi tudo incrível!

E: O Isaac é um personagem com muitos lados sombrios. Como você separa o personagem da sua vida pessoal depois das filmagens?

AN: Sinceramente, não me interfere. Sou o tipo de ator que separa bem os personagens da vida; funciona como se tivesse um botão: aperto e vem o personagem, aperto de novo e ele sai. Então, quando acaba, o que levo comigo é saudade e vontade de fazer mais!

E: Como você vê a importância de uma série como DNA do Crime, que traz à tona questões tão sensíveis como o crime nas fronteiras brasileiras?

AN: Acredito na arte como agente de mudança, então procuro estar em trabalhos onde algo que precisa ser debatido pela sociedade esteja presente. No caso de DNA, mesmo em se tratando de uma série de ficção, acho importante poder mostrar todas essas referências em torno do crime organizado, os prejuízos que ele traz para a sociedade e como é possível combatê-lo. 

E: Pode nos contar quais são os seus próximos projetos? Se possível, pode aproveitar pra mandar um recado especial pra galera do Entretetizei? 

AN: Tenho dois filmes para serem lançados: Na Linha de Fogo, dirigido por Afonso Poyart, e Pele de Rinoceronte, do Marcelo Maia. No teatro, estreio um espetáculo novo, Migrantes, do Rodrigo França, dia 12 de junho no Sesi Centro. E ainda tem a terceira temporada de DNA para rodar. Pra finalizar, um abraço apertado pra todos que chegaram até aqui. Muito obrigado pela conversa, leitores do Entretetizei!

 

Gostaram de conhecer um pouco mais de Alex Nader? Conte pra gente! Siga o Entretê nas redes sociais – Facebook, Instagram e X – E fique por dentro de outras entrevistas.

 

Leia também: Entrevista | Cacá Ottoni relembra sucessos em sua carreira e convite para atuar em Vale Tudo

 

Texto revisado por Alexia Friedmann

 

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