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Filmes para quem está na crise dos 20 (ou 30!) e poucos anos

Confira produções que falam sobre errar e amadurecer

Indecisão na carreira, conflitos com os pais, desilusões amorosas, problemas financeiros…a crise dos 20 ou 30 e poucos anos chega para todo mundo. Por isso, aqui vai uma lista de filmes para quem está na crise dos 20 e poucos ou dos 20 e muitos. Bora maratonar?

A Pior Pessoa do Mundo (2021)
A Pior Pessoa do Mundo é um filme aclamado sobre a crise dos 20
Foto: reprodução/IMDb

A produção norueguesa tem conquistado fãs no mundo todo por contar a história de Julie (Renate Reinsve), uma jovem na casa dos 20 que tem dificuldade em escolher um caminho na carreira e, enquanto isso, passa por uma crise no relacionamento ao conhecer um homem em uma festa.

O filme é dividido em capítulos, e acompanha Julie na sua jornada de amadurecimento e autodescobrimento ao longo dos anos, ao passo em que lida com os problemas da vida adulta. A Pior Pessoa do Mundo está disponível no Prime Video.

O Rei de Staten Island (2020)
Pete Davidson interpreta si mesmo nesse filmes da crise dos 20
Foto: reprodução/IMDb

O roteiro do filme é escrito por Pete Davidson (Morte, Morte, Morte – 2022), que baseia-se em sua própria história de vida para compor o enredo e as personagens. O longa apresenta Scott, um cara de 20 e poucos anos que ainda mora com a mãe e é visto como preguiçoso por todos. Depois que ela começa a namorar um bombeiro, mesma profissão de seu falecido pai, Scott precisa se recompor e descobrir quem é na vida.

Com uma ótima atuação de Davidson, o filme é profundo e debate temas como o real propósito de estar no mundo, enquanto aborda assuntos como relações familiares e luto. O Rei de Staten Island está disponível para aluguel em plataformas de streaming.

Shiva Baby (2020)
Shiva baby é um filme cômico e irreverente
Foto: reprodução/Mubi

O primeiro filme da diretora Emma Seligman (Clube da Luta para Meninas) chegou com tudo, e conta a história da universitária Danielle (Rachel Sennott) que, em um shivá – um período de luto no judaísmo – passa por uma série de eventos constrangedores. Entre eles, estão a aparição da ex-namorada e a presença do seu daddy secreto junto com a esposa e o filho.

O longa é carregado de humor ácido e cenas que doem a espinha de tanta vergonha alheia. Mesmo assim, o filme traz uma protagonista vista como a ovelha negra da família, e debate questões como o sucesso e o fracasso na vida adulta. Shiva Baby está disponível na Mubi.

Frances Ha (2012)
Frances Ha retrata perfeitamente a crise dos 20
Foto: reprodução/IMDb

Escrito pela diretora e protagonista do filme, Greta Gerwig (Barbie, 2023), o filme retrata a história de Frances, uma mulher chegando na casa dos 30 que se dedica totalmente aos próprios sonhos, mesmo que isso a deixe bem pobre. Mesmo com as complicações da vida, Frances a leva com alegria e leveza.

O longa é muito profundo e fala sobre pessoas sozinhas e perdidas no mundo – especialmente mulheres – e que fazem de tudo para realizar seus sonhos e conquistar o próprio espaço. Frances Ha está disponível na Mubi.

Cha Cha Real Smooth – O Próximo Passo (2022)
Cha Cha Smooth é um dos filmes que retratam a crise dos 20
Foto: reprodução/IMDb

Produção pouco conhecida, mas com ótimo enredo, o filme conta a história de Andrew (Cooper Raiff), um jovem que acabou de se formar na faculdade e percebeu que não era a carreira que queria para a vida. Sem o emprego dos sonhos, ele volta para a casa dos pais, encontra um trabalho inesperado e se vê envolvido com uma mulher quase 10 anos mais velha.

O filme é carregado de leveza, mas sem deixar de lado questões como o ato de se encontrar no mundo, as expectativas que carregamos pelos outros e as inseguranças que isso pode gerar. Cha Cha Real Smooth – O Próximo Passo está disponível na Apple TV+.

Palm Springs (2020)
Palm Springs é um dos filmes que retratam a crise dos 20
Foto: reprodução/IMDb

Super alto astral, o filme narra a história de Sarah (Cristin Milioti), uma mulher perdida na fase adulta, que se prepara para o casamento da irmã. Em uma noite, ela e um outro convidado, Nyles (Andy Samberg), ficam presos em um loop temporal, e passam a viver o mesmo dia repetidamente. Enquanto isso, começam um novo romance.

O filme debate as típicas crises existenciais dos quase 30, bem como discute a seriedade exagerada do sucesso ou fracasso pessoal. Palm Springs está disponível no Star+.

Enquanto Somos Jovens (2014)
Enquanto somos jovens é um retrato da crise dos 30, um dos melhores filmes
Foto: reprodução/IMDb

Protagonizado por Ben Stiller (Zoolander, 2001) e Naomi Watts (O Impossível, 2012), o filme acompanha um casal que acabou de passar da casa dos 30 e se vê em uma crise existencial por não ter o emprego dos sonhos e nunca ter tido filhos. Por isso, eles decidem passar mais tempo com um casal mais novo e aparentemente mais feliz, e se sentem influenciados pelos gostos das gerações mais jovens.

O filme discute a famosa crise da meia idade. Além disso, expõe o mito da juventude, as expectativas impostas pela sociedade e a falsa noção de felicidade. Enquanto Somos Jovens está disponível na Netflix.

E aí, ficou com vontade de assistir a algum desses filmes? Então conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Twitter e Facebook) e nos siga para ficar por dentro de tudo o que rola no mundo do entretenimento.

Leia também: 5 atrizes da nova geração para você ficar de olho

 

Texto revisado por Karollyne de Lima

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Crítica | Ghostbusters: Apocalipse de Gelo

Mesmo com momentos nostálgicos, filme tem narrativa preguiçosa

Ghostbusters: Apocalipse de Gelo reforça que vivemos na era dos re: remakes, reboots, revivals e muitos outros termos que dizem apenas que uma franquia está de volta às telonas. A nostalgia é sempre um artifício coringa para Hollywood, que todo ano gera milhões (ou bilhões?) de dólares trazendo públicos de diferentes gerações ao cinema.

E com Os Caça Fantasmas, isso não muda. A franquia de filmes com início em 1984 ganhou um novo longa com novos personagens que, apesar de ser confuso, conquistou boa bilheteria. Ghostbusters: Mais Além (2021) traz atores como Finn Wolfhard (no papel de Trevor Spengler), Mckenna Grace (como Phoebe Spengler) e Paul Rudd (como Mr. Grooberson).

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Foto: reprodução/IMDb
Sobre o novo filme

Agora, o longa de 2021 ganhou uma nova sequência. Ghostbusters: Apocalipse de Gelo (2024) traz novamente a família Spengler no clássico quartel de bombeiros do filme original, em Nova York. Quando a descoberta de um artefato antigo desperta uma força maligna, os novos e antigos caça-fantasmas precisarão se unir para salvar o mundo de uma segunda era glacial.

Mais uma vez, a franquia utiliza de recursos nostálgicos para satisfazer um público mais velho. A trilha sonora característica, ambientada no cenário clássico dos primeiros filmes e com aparições dos personagens originais. Ghostbusters: Apocalipse de Gelo acertaria em cheio se somasse todos esses elementos com uma nova história forte, em que o bastão seria, enfim, passado para a nova geração. Mas não é isso que acontece.

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Foto: reprodução/IMDb

Os protagonistas do novo filme se tornam desinteressantes ao não conquistarem cenas que desenvolvam bem sua personalidade. E, quando conquistam, conseguem se tornar ainda mais desinteressantes. Aqui, as únicas exceções são Paul Rudd (Homem-Formiga, 2015), que traz seu carisma da Marvel para fazer um par super divertido ao lado de Callie Spengler (Carrie Coon), e Kumail Nanjiani, que interpreta Nadeem.

Além disso, o enredo do longa deixa a desejar. Começamos com toda a energia que um filme dos Caça-Fantasmas apresenta, para sermos tomados por um segundo ato lento, sem ameaças reais à equipe e com diálogos que, apesar de contribuírem para o entendimento da trama, não despertam a atenção. Diferente de outros filmes da franquia, em Ghostbusters: Apocalipse de Gelo, os acontecimentos não tem profundidade, e é quase como se todos eles levassem ao clímax, sem ramificações.

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Foto: reprodução/IMDb

E chegamos ao clímax. O momento mais esperado do longa apresenta um vilão intimidador e sombrio, mas que, assim como os novos personagens, é desperdiçado. Apesar de aparentar ser forte, o auge do filme acaba em um piscar de dedos. Além disso, é nessa parte que os antigos personagens ganham destaque e desempenham seu esperado fan service. Dessa forma, é legal ver Bill Murray (Peter), Ernie Hudson (Winston), Dan Aykroyd (Ray) e até Annie Potts (Janine) de uniforme, novamente.

Vale a pena assistir?

É errado dizer que o filme não é divertido. Cenas clássicas, como a aparição do Geleia, e o clima alto-astral do personagem de Paul Rudd, assim como o de Kumail, sustentam a comédia da trama. Além disso, os recursos nostálgicos guardam momentos do filme em um lugar de conforto no coração dos fãs.

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Foto: reprodução/IMDb

Mesmo assim, Ghostbusters: Apocalipse de Gelo não se desenvolve muito em uma nova narrativa, que aparentava ser promissora. Além disso, não dá espaço para os novos personagens assumirem o posto e criarem personalidades fortes, que fazem o público esperar por mais filmes exclusivamente da nova geração. Às vezes, a nostalgia não é capaz de manter tudo de pé.

Ghostbusters: Apocalipse de Gelo estreia hoje (11) nos cinemas brasileiros.

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Leia também: Resenha | Evidências do Amor e o hino atemporal

 

Texto revisado por Thais Moreira 

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Carrie (1976) e a representação do estranho feminino

Clássico dirigido por Brian De Palma expõe como características femininas são vistas com estranheza

[Contém spoiler]

Você pode não ter assistido, mas com certeza já ouviu falar do filme Carrie, a Estranha (1976). O longa é uma adaptação do livro homônimo do famoso autor de horror Stephen King, e de cara aparenta ser mais um filme de terror comum, com adolescentes e coisas sombrias. Porém, a produção se destaca ao abordar questões mais profundas e por trazer à tona a representação do feminino como uma figura monstruosa.

O roteiro conta a história de Carrie White, uma adolescente tímida que sofre bullying dos colegas na escola e tem uma mãe fanática religiosa. Quando Carrie,de forma inesperada, tem sua primeira menstruação, ela passa a desenvolver poderes telecinéticos, que geram consequências sombrias e violentas.

Com o filme, é possível analisar como algumas questões ligadas ao ser mulher são representadas no cinema, como a menstruação, a sexualidade e o misticismo.

O filme Carrie, a estranha expõe sobre o feminino como estranho
Foto: reprodução/True Myth Media
A repulsa pela menstruação

Logo no início da trama, Carrie menstrua pela primeira vez, e muitas situações do enredo se desenrolam a partir desse ponto-chave. No filme, a jovem desconhece a menarca, e acredita estar morrendo quando vê o sangue. Suas colegas de classe, ao perceberem o desespero de Carrie, praticam bullying, jogando absorventes e dando risadas, até que a professora de educação física intervém e acalma a jovem, explicando sobre a menstruação.

Após, a mãe de Carrie, Margaret, é avisada sobre o ocorrido e se dirige ao colégio para buscar a filha. Quando chegam em casa, o tratamento maternal em relação à menstruação não é tão diferente. Isso porque Margaret é uma fanática religiosa fundamentalista, que utiliza a Bíblia como forma de reprimir seus desejos e os de Carrie. Por conta disso, Margaret culpa violentamente a filha e a condena pelo pecado original de Eva.

Carrie tendo sua primeira menstruação, sinônimo de estranho
Foto: reprodução/IMDb

O aspecto da menstruação aparece durante todo o filme. Aqui, é quase como se todas as personagens do longa vissem a menstruação de forma pejorativa. Mas não se limita a isso, visto que é a partir da primeira menstruação que Carrie desenvolve seus poderes sobrenaturais, fato que a aproxima da representação do monstro feminino.

A monstruosidade feminina

O corpo feminino sempre foi alvo de dúvidas em relação à sua forma e suas características. E esse grande fascínio está muito relacionado ao fato de haver diferenças em relação ao masculino, aspectos que desenvolveram noções de sensualidade e misticismo sobre a subjetividade das mulheres.

Carrie no baile de formatura, como uma figura monstruosa e estranha
Foto: reprodução/Loomer

No filme, se nota essa estranheza através do desenvolvimento da protagonista. Ao longo da narrativa, vemos Carrie com características ingênuas e frágeis, mas, gradativamente, percebemos quando ela ganha poderes violentos.

Tudo isso graças ao elemento já discutido aqui: a menstruação. Por ser um acontecimento exclusivamente feminino, ele se torna algo não só repugnante, mas capaz de transformar mulheres em seres perigosos. Afinal, um homem escreve Carrie, a Estranha e, depois, um homem adapta.

Além disso, a cena do baile de formatura é o auge da monstruosidade feminina. É o momento em que Carrie assume completa autonomia sobre o próprio corpo e, por isso, se torna um monstro capaz de matar todos. Quando a jovem é anunciada forjadamente como rainha do baile, e então sangue de porco é derramado sobre si, um sentimento visceral de raiva cresce em Carrie. Aqui, também se torna interessante pensar como o sangue ainda está presente, mesmo que o não menstrual.

Cena clássica de Carrie a Estranha, como figura de estranheza feminina
Foto: reprodução/Buzzfeed
Aversão à sexualidade

Grande parte dos filmes no cinema conversam ativamente com o contexto político e social do país em que são produzidos. E com Carrie, a Estranha, isso não é diferente. Sua obra e adaptação são de meados dos anos 1970, momento em que os Estados Unidos são palco de fortes embates políticos.

Após o boom da contracultura nos anos 1960, a década seguinte foi palco de uma transição reacionária do conservadorismo e do surgimento de uma nova direita, que colocou em risco algumas liberdades conquistadas antes, como a autonomia sexual feminina. Dessa forma, esses preceitos passaram a ecoar nas produções hollywoodianas.

Após o baile de formatura, o filme reflete o estranho feminino em Carrie
Foto: reprodução/Prime Video

Por outro lado, é nesse mesmo período que acontece a expansão do cinema de horror, em especial do subgênero slasher, com o lançamento de clássicos como O Massacre da Serra Elétrica (1974), Halloween (1978) e, mais tarde, Sexta-Feira 13 (1980).

Dessa forma, não é uma coincidência que o roteiro-base desses filmes seja um assassino em série que executa jovens de maneira violenta, principalmente mulheres, que possuem uma vida sexual ativa. Inclusive, se você olhar ainda mais de perto, as chamadas final girls são justamente aquelas que não têm relações carnais ao longo do filme.

Filme Halloween, de 1978
Foto: reprodução/IMDb

Carrie, a Estranha se encaixa nesse cenário, ao colocar as vilãs iniciais do filme como as jovens que praticam bullying contra Carrie. Não é à toa que, dentre todas as colegas da escola, aquelas que assumem o arquétipo de vilã são exatamente as meninas com namorados e vida sexual ativa. Em contrapartida, até ganhar autonomia sobre o corpo, Carrie representa um ser angelical, que contrasta com as colegas malvadas.

Já assistiu o clássico Carrie, a Estranha? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Twitter e Facebook) e nos siga para ficar por dentro de tudo o que rola no mundo do entretenimento.

Leia também: A Persistência do Whitewhashing: a representação de atores negros por atores brancos

 

Texto revisado por Michelle Morikawa

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Ripley: minissérie chega ao streaming

Adaptada do clássico de Patricia Highsmith, produção estreia nesta quinta (04)

É fã de thrillers psicológicos? Então você vai amar Ripley (2024), a nova minissérie que chega ao streaming. A produção é adaptada do best-seller O Talentoso Ripley (1955), de Patricia Highsmith, uma das maiores autoras de suspense da história. O ator britânico Andrew Scott (Todos Nós Desconhecidos, 2023) dá vida ao protagonista.

Andrew Scott é Tom Ripley
Foto: reprodução/IMDb
Conheça a sinopse de Ripley

Dirigida pelo vencedor do Oscar Steven Zaillian (A Lista de Schindler, 1993), a minissérie acompanha Tom Ripley, um vigarista charmoso que tenta se estabelecer em Manhattan após ir embora de seu lar disfuncional. Carismático e praticante de pequenos furtos e golpes, ele recebe uma missão valiosa de ir à Itália com o objetivo de convencer Dickie Greenleaf (Johnny Flynn, Emma – 2020), o filho de um rico industrial, a voltar para casa e assumir os negócios da família.

Com isso, Tom é seduzido pelo estilo de vida refinado, e vê a amizade dos dois se complicar ao conhecer Marge (Dakota Fanning, A Saga Crepúsculo: Lua Nova – 2009), que é apaixonada por Dickie. Ao se dar conta da rejeição do amigo, Tom liberta seus desejos mais sombrios e rouba não apenas o dinheiro de Dicki, mas toda a sua vida e personalidade.

O livro, escrito em 1955 e publicado no Brasil pela Intrínseca, é vencedor do Grand Prix de Littérature Policière. Em 1999, ganhou uma adaptação para o cinema, sendo estrelado por Matt Damon (Perdido em Marte, 2015) e indicado a cinco Oscars. Patricia Highsmith é autora desse e de mais de 20 outros livros. Seu primeiro romance, Pacto Sinistro (1950), também ganhou uma produção para o cinema pelo renomado diretor Alfred Hitchcock.

A minissérie Ripley estreia na Netflix nesta quinta (04).

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Leia também: Garotos Detetives Mortos: série derivada de Sandman ganha trailer inédito

 

Texto revisado por Doralice Silva 

 

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Filmes e séries que chegam nos streamings em abril

Todos Nós Desconhecidos e Wish: O Poder dos Desejos estão entre os lançamentos no streaming

O mês de abril já deu as caras, e com ele chegam as novidades nos streamings. E se prepare que eles estão com muitos lançamentos incríveis, que variam entre séries e filmes. Entre os destaques, está a série documental Thank You, Goodnight: A História de Bon Jovi (2024) e a segunda parte da nova temporada de American Horror Story (2011-presente).

Confira a lista completa:

Vanderpump Villa: Luxo e Segredos (2024) – 1 de abril* (Star+)
Relatity show Vanderpump
Foto: divulgação/Star+

O novo reality acompanha uma equipe selecionada por Lisa Vanderpump para trabalhar e se divertir no Château Rosabelle, uma luxuosa mansão francesa. Em cada episódio, a equipe tentará proporcionar experiências únicas para os hóspedes de Vanderpump, enquanto precisam lidar com rivalidades, romances e aventuras de viver e trabalhar juntos.

*O primeiro episódio chega em 1 de abril, e novos episódios chegam toda segunda.

Wish: O Poder dos Desejos (2023)- 3 de abril (Disney +)
Lançamento no Disney+, Wish é um dos grandes destaques de filmes que chegam nos streamings em abril
Foto: divulgação/Disney+

O longa de animação conta a história de Asha, uma jovem sonhadora que navega em Rosas junto com seu bode, Valentino. Um dia, ela faz um desejo poderoso, que é atendido por uma força cósmica em forma de Estrela. Juntas, eles enfrentam o Rei Magnífico, o governante de Rosas. Eles fazem de tudo para salvar a comunidade e provar que muitas coisas maravilhosas podem acontecer.

A Fábrica de ETs (2024) – 3 de abril (Star+)
Imagem da série A Fábrica de ETs, uma das séries latinoamericanas que chegam nos streamings em abril
Foto: divulgação/Star+

A série acompanha Dalí (Jerónimo Best), um garçom e ajudante de um cultista que acredita em vida extraterrestre. Após um chamado, ele precisa voltar para a cidade abandonada onde seu pai e seu avô viveram. Chegando lá, ele descobre que a cidade está em ruínas e com uma dívida milionária. A partir disso, Dalí enxerga uma saída ao planejar converter o local em um centro de atração turística, revivendo a antiga lenda sobre a visita de ETs na cidade.

Novos episódios de American Horror Story: Delicate (2023) – 5 de abril (Star+)
American Horror Story: Delicate é uma série que ganha novos episódios nos streamings em abril
Foto: divulgação/Star+

Enfim chegou a segunda parte! Na série, a atriz Anna Alcott (Emma Roberts) está desesperada para ter um filho e começar uma família. À medida que seu mais recente filme ganha sucesso, Anna suspeita que algo esteja assombrando sua busca pela maternidade. Delicate é a décima segunda temporada da famosa série de Ryan Murphy, e conta com um elenco estrelado, incluindo Kim Kardashian e Cara Delevingne.

 

Voltando a ler Graúna (2024) – 5 de abril (Disney+)
Voltando a ler Graúna, no Disney+ é um filme documentário que chega nos streamings em abril
Imagem: divulgação/Disney+

O documentário resgata o personagem de quadrinhos mais importante do Brasil nos anos 1970. O filme conta a história de uma ave mulher, negra e nordestina criada pelo cartunista Henfil para questionar as desigualdades sociais e a censura da ditadura militar no país, através do humor.

Iwájú (2024) – 10 de abril (Disney+)
Animação do Disney+, Iwájú
Foto: divulgação/Disney+

A nova série de animação é uma parceria entre os estúdios Disney e a empresa pan-africana Kugali. A série, ambientada em uma Lagos (Nigéria) futurista, acompanha a vida de Tola, uma menina de uma ilha rica, e seu melhor amigo, Kole, um autodidata em tecnologia. Enquanto amadurecem, os amigos desvendam os segredos e os perigos escondidos em seus mundos distintos.

Cedo Demais (2020) – 10 de abril (Star+)
Filme nacional Cedo Demais
Foto: divulgação/Star+

O filme nacional conta a história de André (Yuri Marçal) e Lucas (Vitor Thiré), que se apaixonam pela mesma garota. Acontece que essa garota é Dora (Thati Lopes), que ficou viúva há pouco tempo de Narciso (Kayky Brito), amigo de infância da dupla. A partir disso, os dois amigos iniciam uma disputa divertida para conquistar Dora e, em meio ao luto, descobrem que Narciso talvez não fosse o grande amigo que eles imaginavam.

Grandes Hits (2024) – 12 de abril (Star+)
Grandes Hits, no Star+
Foto: divulgação/Star+

O filme acompanha Harriet (Lucy Boynton), uma jovem que descobre que certas músicas a fazem voltar no tempo…literalmente! Quando Harriet revive o passado com lembranças românticas de seu ex-namorado (David Corenswet), sua viagem no tempo colide com o novo interesse amoroso do presente (Justin H. Min). Com isso, ela se questiona: “mesmo se pudesse mudar o passado, eu deveria?”.

A Partitura Secreta (2024) – 17 de abril (Disney+)
Série latina no Disney+
Foto: divulgação/Disney+

A nova série latino-americana acompanha Maya e seus amigos, que encontram uma partitura capaz de lhes conceder poderes mágicos. Enquanto tentam mantê-la em segredo, sem saber que outra pessoa está procurando por ela com intenções sombrias, o grupo vive aventuras e conhecem mais sobre os outros e a si mesmos.

Todos Nós Desconhecidos (2023) – 24 de abril (Star+)
Todos Nós Desconhecidos, no Star+
Foto: divulgação/Star+

O filme acompanha Adam (Andrew Scott), um escritor que leva uma vida monótona em Londres. Após um encontro casual com Harry (Paul Mescal), seu vizinho misterioso, ele vê seu cotidiano ser balançado, e passa a se sentir perdido. À medida que os dois se aproximam, Harry é levado de volta à sua infância, onde descobre que seus pais, já falecidos, ainda estão vivos e aparentam ter a mesma idade do dia em que morreram, há mais de 30 anos.

Thank You, Goodnight: A História de Bon Jovi (2024)
Série documental do Bon Jovi é um dos destaques de séries que chegam nos streamings em abril
Foto: divulgação/Star+

A série documental oferece uma visão íntima sobre o passado épico e o futuro incerto de uma das bandas mais conhecidas do mundo e de seu vocalista, Jon Bon Jovi. Com mais de 40 anos de história, a série apresenta a banda em 2022 sendo acompanhada em tempo real, e em todos os seus altos e baixos de planejamento para o futuro, após a notícia de uma lesão vocal.

O Véu (2024) – 30 de abril* (Star+)
Imagem da série O Véu, no streaming Star+
Foto: divulgação/Star+

Na minissérie, duas mulheres cruzam a Europa com objetivos opostos que podem provocar uma crise global. Enquanto uma delas guarda um segredo, a outra tem a missão de desvendá-lo antes que milhares de vidas sejam perdidas. O novo thriller é estrelado por Elisabeth Moss, de The Handmaid’s Tale (O Conto da Aia).

*Os dois primeiros episódios em 30 de abril. Após a estreia, novos episódios toda terça.

Outras estreias no Star+:

Genius: MLK/X (2024) (nova temporada em 3 de abril);

The Fable (2024)  (nova série estreia em 6 de abril):

Ranger Reject (2024) (primeiro episódio em 7 de abril. Após isso, novos episódios todo domingo);

Blood Free (2024) (nova série estreia em 10 de abril);

Spermworld (2024) (novo filme estreia em 12 de abril);

Chucky (2021-presente) (novos episódios da terceira temporada em 19 de abril);

Xógum: A Gloriosa Saga do Japão (2024) (final de temporada em 23 de abril).

Outras estreias no Disney+:

Eu e o Ursinho Pooh (2023-presente) (primeira temporada em 3 de abril)

Tigres em Ascensão (2024) (estreia em 22 de abril);

Segredos dos Polvos (2024) (nova série estreia em 22 de abril);

Star Wars: The Bad Batch (2021-2024) (novos episódios da terceira temporada todas as quartas).

 

E aí, já preparou a pipoca para maratonar essas novidades? Então fique de olho nas redes sociais do Entretetizei no Insta, Face, Twitter e nos siga para ficar por dentro de todas as novidades do mundo do entretenimento.

Leia também: Resenha | Instinto Materno e a paranoia é desespero materno

 

Texto revisado por Doralice Silva

 

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47 anos de Jessica Chastain | Conheça os melhores trabalhos da atriz

Ganhadora do Oscar e do Critics Choice Awards, atriz acumula atuações premiadas

Com mais de 15 anos de carreira, a atriz, produtora e dubladora Jessica Chastain traça seu caminho dentro e fora das telas. Completando, hoje (24), 47 anos, a artista conquista fãs dentro e fora das telas pelos trabalhos brilhantes e por levantar questões importantes, como a desigualdade de gênero no mundo do cinema.

Para celebrar o aniversário da atriz, conheça algumas de suas melhores atuações.

Histórias Cruzadas (2011)

Na narrativa, Jessica dá vida à Celia Foote, uma dona de casa carismática que, por ter se casado com um dos homens mais desejados de Jackson, no Mississipi, foi colocada para escanteio pelas outras mulheres da região. Certo dia, ela contrata a empregada Minny (Octavia Spencer), e rapidamente as duas se tornam confidentes e compartilham suas histórias pessoais, que envolvem temas como abortos espontâneos e violência doméstica.

Em uma entrevista para a Entertainment Weekly, Jessica Chastain afirma que adoraria fazer uma sequência do filme, focada em sua personagem. Histórias Cruzadas está disponível no Star+.

A atriz em Histórias Cruzadas
Foto: reprodução/IMDb
A Árvore da Vida (2011)

Atuando em conjunto com Brad Pitt (Sr. O’Brien), Jessica Chastain interpreta a Sra. O’Brien, a mãe de uma típica família americana da década de 1950. Um dia, o telefone toca e ela e o marido recebem a chocante notícia de que um dos três filhos do casal acabara de morrer. O filme é muito profundo e aborda questões como o luto, a felicidade de fachada e a relação entre pais e filhos.

A Árvore da Vida é ganhador do Palmo de Ouro do Cannes, e está disponível no Prime Video.

A atriz junto com Brad Pitt
Foto: reprodução/IMDb
Interestelar (2014)

Um dos filmes mais famosos de Jessica Chastain, aqui, ela atua como Murphy Cooper, a versão adulta da filha do protagonista interpretado por Matthew McConaughey, o astronauta Cooper. Enviado para uma missão no espaço com o objetivo de salvar a vida na Terra, Cooper é obrigado a ficar longe da filha durante anos.

O filme, dirigido pelo ganhador do Oscar Christopher Nolan, mescla perfeitamente conceitos científicos com relações familiares. Devido à noção de relatividade do tempo, Murphy se torna adulta, e passa a trabalhar juntamente com o pai, com ela na Terra e ele no espaço.

Uma das obras primas de Nolan, Interestelar pode ser assistido na Max (antiga HBO Max).

Jessica Chastain em Interestelar
Foto: reprodução/IMDb
Os Olhos de Tammy Faye (2021)

O filme consagrou o Oscar de Melhor Atriz para Jessica Chastain, que interpretou a protagonista Tammy Faye. No longa, acompanhamos a vida e carreira da televangelista americana, passando pelas polêmicas do casamento conturbado e pelo ativismo, não usual entre evangélicos, que ela levantava em prol dos movimentos feministas, dependentes químicos e pessoas LGBTQIA+.

Aclamado pela crítica, o filme rendeu ótimos elogios principalmente pela atuação de Jessica. Além disso, ele também consagrou o Oscar de Melhor Maquiagem e Penteado.

Se posicionando como um dos grandes destaques de Chastain, Os Olhos de Tammy Faye está disponível no Star+.

A atriz como Tammy Faye
Foto: reprodução/IMDb
Cenas de Um Casamento (2021)

Na série, adaptada de uma produção homônima sueca, Jessica Chastain é Mira Phillips, uma mulher que passa por uma crise no casamento juntamente com o marido Jonathan, interpretado pelo ilustre Oscar Isaac. Com diálogos profundos e complexos, a produção debate questões sobre amor, ódio, monogamia e desejo.

No remake, o enredo ganha um tom contemporâneo ao inverter os papéis da obra original, e colocar a figura masculina como quem sofre passivamente a crise, enquanto que Mira se torna, a princípio, a responsável por destruir o casamento.

Com atuações estonteantes de Chastain e Isaac, Cenas de Um Casamento está disponível na Max (antiga HBO Max).

Jessica Chastain e Oscar Isaac em Cenas de Um Casamento
Foto: reprodução/IMDb
Instinto Materno (2024)

Já deu para perceber que Jessica Chastain se joga de cabeça em histórias ambientadas nos anos 1950 e 1960 americanos. Dessa vez, a atriz dá vida à Alice, uma mulher com um estilo de vida bem tradicional da época, e que é melhor amiga e vizinha de Celine, interpretada pela magnífica Anne Hathaway.

De repente, a harmonia da vida perfeita se desequilibra depois de um acidente trágico. A partir disso, suspeita, culpa e paranoia passam a permear laços fraternais, e os instintos maternos começam a revelar seu lado mais obscuro.

O longa vem chamando a atenção do público, em especial por conta das atuações belíssimas de Jessica Chastain e Anne Hathaway. Instinto Materno chegará aos cinemas brasileiros em 28 de março.

Jessica e Anne em Instinto Materno
Foto: reprodução/Letterboxd

Você já conhecia essas produções estreladas por Jessica Chastain? Então conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Twitter e Facebook) e nos siga para ficar por dentro de tudo o que rola no mundo do entretenimento.

Leia também: Especial | Reese Whiterspoon: celebrando o aniversário de uma amante de livros

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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Love Lies Bleeding – O Amor Sangra tem paixão queer, crime e fisiculturismo

Com Kristen Stewart no elenco, filme da produtora A24 chega nos cinemas brasileiros em maio

Love Lies Bleeding – O Amor Sangra enfim ganhou uma data de estreia no Brasil. O longa, protagonizado por Kristen Stewart (Spencer, 2021), está com 92% de aprovação no Rotten Tomatoes, e já estreou fazendo sucesso nas bilheterias americanas. Isso porque, recentemente, o filme alcançou a melhor média de público por sala do ano.

Sinopse do filme

O longa narra a história de Lou (Kristen Stewart), uma gerente de academia solitária, e Jackie (Katy O’Brian), uma fisiculturista ambiciosa que está de passagem por uma pequena cidade do Novo México em direção a Las Vegas. Lou e Jackie desenvolvem um amor fulminante que provoca uma reação violenta, e as duas se envolvem na rede criminosa da família de Lou.

Kristen Stewart em Love Lies Bleeding
Foto: reprodução/IMDb

Dirigido por Rose Glass (Saint Maud, 2019), a trama mescla crime, comédia, paixão queer e um thriller de vingança em meio ao universo do fisiculturismo dos anos 1980. Sobre a escolha da ambientação, a diretora explica: “Foi a última década do excesso, à beira do niilismo dos anos 1990. Parecia que o excesso estava prestes a atingir seu auge antes de desmoronar, inevitavelmente.”

O fisiculturismo ganha as telonas

A diretora revela que utilizar a premissa do fisiculturismo a possibilitou de debater assuntos mais profundos. “O fisiculturismo, juntamente com os esteróides que Jackie usa, tornaram-se uma forma de refletir sobre os perigos da artificialidade e da ambição pela ambição, da força pela força”, explica Glass.

Love Lies Bleeding, da A24
Foto: reprodução/IMDb

Ainda sobre o assunto, a diretora afirma: “Sempre quis fazer algo sobre uma fisiculturista, com uma força inegável, tanto mental quanto física, e que depois vê essa força ser aproveitada e manipulada por aqueles que a rodeiam”. E acrescenta: “O filme passa a ideia de personagens femininas fortes e questiona o que as pessoas querem realmente dizer com isso”.

Love Lies Bleeding – O Amor Sangra é produzido pela A24, mesma casa de filmes como Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo (2022) e Midsommar (2019). Além das protagonistas, o elenco também conta com Dave Franco (Truque de Mestre, 2013) e Jena Malone (Jogos Vorazes – Em Chamas, 2013).

Personagem Lou, interpretada por Kristen Stewart
Foto: reprodução/IMDb

O filme chega aos cinemas brasileiros em 1° de maio.E aí, vai assistir ao filme? Então conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Twitter e Facebook) e nos siga para ficar por dentro de tudo o que rola no mundo do entretenimento.

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Texto revisado por Luiza Carvalho.

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Primeira cena inédita de Fallout é revelada por streaming

Baseados na famosa franquia de videogames, todos os episódios de Fallout irão estrear em 11 de abril

Essa vai para todos os fãs de videogame! A primeira cena de Fallout foi revelada, e já é possível ver que a série promete muita ação! Nela, a protagonista Lucy (Ella Purnell, Yellowjackets) está em conflito com Ghoul (Walton Goggins, Os Oito Odiados) enquanto tenta lidar com a situação em Wasteland usando as táticas de moradora do Refúgio. Quanto mais se esforça, mais fracassos acumula. Porém, ao mesmo tempo em que as tensões aumentam, Lucy encontra apoio de um integrante da Irmandade de Aço.

Confira a primeira cena de Fallout:

Sobre o que trata Fallout?

A série se baseia em uma das maiores franquias de videogame, de mesmo nome. Fallout é uma história sobre quem tem e quem não tem em um mundo escasso. Após 200 anos do apocalipse, os moradores dos abrigos radioativos de luxo são obrigados a retornar à paisagem infernal que seus ancestrais deixaram. Porém, eles se chocam ao encontrar um universo incrivelmente complexo, alegremente estranho e altamente violento.

Fallout conta com os produtores Jonathan Nolan e Lisa Joy, e estreia no Prime Video em 11 de abril.

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Texto revisado por Kalylle Isse

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Todos Nós Desconhecidos não é um romance qualquer

Em cartaz nos cinemas, filme levanta questões sobre luto, aceitação e o processo de cura

Todos Nós Desconhecidos (All of Us Strangers) acompanha Adam (Andrew Scott), um escritor que leva uma vida monótona em Londres. Após um encontro casual com Harry (Paul Mescal), seu vizinho misterioso, ele vê seu cotidiano ser balançado, e passa a se sentir perdido. À medida que os dois se aproximam, Harry é levado de volta à sua infância, onde descobre que seus pais, já falecidos, ainda estão vivos e aparentam ter a mesma idade do dia em que morreram, há mais de 30 anos.

O longa é escrito e dirigido pelo cineasta britânico Andrew Haigh (A Rota Selvagem, 2017), e não é apenas um romance clichê qualquer. O filme mostra como o amor é capaz de curar até as feridas mais profundas. Quer saber o porquê?

Andrew Scott em Todos Nós Desconhecidos
Foto: divulgação/Searchlight Pictures
Mensagem sobre o luto

Em uma noite de Natal, os pais de Adam saíram de casa e nunca mais voltaram. Mais de 30 anos depois, o personagem de Andrew Scott (Fleabag, 2016-2019) anda lado a lado ao fantasma do luto, que de tanto o perseguir já se tornou parte dele. “As memórias nos definem, elas definem o que nos tornamos, nosso caráter – tanto para o bem quanto para o mal. Mergulhei fundo nas minhas memórias de crescimento. Foi um experimento doloroso, mas catártico”, comenta Andrew Haigh, diretor do longa. “De muitas maneiras, o filme é sobre como você integra a dor emocional em sua vida. Essa dor nunca vai desaparecer, sempre vai encontrar um esconderijo, mas isso não significa que você não possa seguir em frente”, acrescenta.

O personagem Adam com seus pais
Foto: divulgação/Searchlight Pictures
Quando chega a aceitação

A morte repentina dos pais de Adam impossibilitou não apenas a conexão que ele poderia desenvolver com eles, mas também a chance de Adam mostrar quem ele realmente era. Em Todos Nós Desconhecidos, o protagonista tenta recuperar o tempo perdido, compartilhando com seus pais as dores e os anseios, além de ir em busca da aceitação que sempre desejou. Sobre o assunto, o diretor explica: “Adam está ansioso para ver seus pais novamente – e para ser conhecido por eles. Talvez encontrá-los novamente traga conforto e um fechamento após a terrível perda.”

Cena de Todos Nós Desconhecidos
Foto: divulgação/Searchlight Pictures
Pode o amor curar feridas?

À medida que Adam e Harry se aproximam, o personagem de Andrew Scott tenta se conectar com seus pais e curar feridas que o tempo não sarou. Após anos, ele enfim se sente amado pela primeira vez, e consegue se entregar para uma paixão intensa e pura, como nunca antes. “Ver Adam e Harry se conectando parece muito autêntico, real e apaixonado. Eles gostam um do outro”, explica Paul Mescal (Aftersun, 2022). “Ambos são fundamentalmente pessoas muito boas, mas se sentem muito isolados e o filme é essencialmente sobre encontrar conexão. Eles se conectam de forma verdadeira em um mundo que parece impessoal e frio”, finaliza.

Paul Mescal e Andrew Scott
Foto: divulgação/Searchlight Pictures

Para o diretor do filme, Todos Nós Desconhecidos vai muito além da relação entre duas pessoas: “Todos nós fomos crianças e a maioria vai perder os pais primeiro. Muitos de nós seremos pais e teremos filhos que se tornarão adultos em um piscar de olhos. Muitos de nós encontraremos e perderemos e, esperançosamente, encontraremos o amor novamente, mesmo que ele não dure uma eternidade. E todos nós entendemos a complexidade e a importância dessas relações. Espero que, quando o público sair do cinema, sinta mais do que qualquer coisa o poder do amor”.

Todos Nós Desconhecidos já está em cartaz nos cinemas.

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

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Crítica | Uma Vida – A História de Nicholas Winton

Filme que conta a história de um humanitário inglês que salvou 669 crianças do nazismo chega hoje aos cinemas

Baseado no livro homônimo escrito pela filha de Winton, Uma Vida – A História de Nicholas Winton retrata a história real de um homem que ajudou a salvar 669 crianças judias da Alemanha Nazista, nas vésperas da Segunda Guerra Mundial. Sim, muitas pessoas estão cansadas de filmes sobre guerra. Mas o novo longa traz uma história que precisa ser contada.

Quem é Nicholas Winton

Nicholas (Anthony Hopkins), ou Nick, é um bancário inglês que observou milhares de famílias sendo forçadas a abandonar suas casas e partir do norte da Antiga Tchecoslováquia para a capital, na tentativa de fugir das tropas nazistas. A partir disso, Nick se junta a um grupo de humanitários para ajudar a coordenar o transporte de centenas de crianças refugiadas para a Inglaterra.

Anthony Hopkins é Nicholas Winton
Foto: divulgação/Diamond Films

Mais uma vez, Anthony Hopkins entrega uma atuação belíssima. Mesmo com 86 anos e mais de 50 de carreira, o vencedor do Oscar de Melhor Ator (Meu Pai, 2020) conduz o filme até o seu auge, momento esse em que até os mais fortes falham ao embaçar a vista com lágrimas.

Dessa vez, não é Hopkins quem rouba toda a cena. Isso porque a personagem de Helena Bonham Carter (Alice no País das Maravilhas, 2012) também está deslumbrante na figura de Babette Winton, mãe de Nick. Ao longo da narrativa, ela atua quase como um mandachuva para toda a organização da história. Portanto, sem a figura de Babette, não teríamos filme.

Helena Bonham Carter em Uma Vida - A História de Nicholas Winton
Foto: divulgação/Diamond Filmes
Vale a pena assistir?

O longa, roteirizado por Lucinda Coxon (A Garota Dinamarquesa, 2016), constrói um ótimo clima de tensão já no primeiro ato. Além disso, o filme é enganchado por uma trilha sonora de tirar o chapéu, e a montagem com cenas rápidas e transitórias entre passado e presente traz dinamismo ao filme. Todo esse arco gera curiosidade no espectador, e faz com que Uma Vida se distancie do sentimento de lentidão.

Por fim, o filme mostra de forma comovente as consequências de uma guerra que, até então, sequer tinha começado. Após o conflito, tudo o que Nicholas Winton desejava era que a história não fosse esquecida, e que a humanidade aprendesse com o passado. Agora, esses registros estão eternizados em um longa emocionante.

Elenco de Uma Vida
Foto: divulgação/Diamond Filmes

Uma Vida – A História de Nicholas Winton chega hoje (14) aos cinemas.

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Texto revisado por Kalylle Isse

 

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