Separamos alguns filmes e especiais para assistir até o Natal e sentir aquele quentinho no coração
Nada melhor que um bom filme com o Natal de pano de fundo para entrar naquele clima de conforto, acolhimento e magia que a data proporciona. Seja para assistir com a família, com os amigos, seja para assistir sozinho, os filmes têm o poder de renovar o espírito natalino que existe em nós. Se você achava que não existiam tantas opções, dá uma olhada nessa listinha com 11 filmes sobre o tema que separamos, todos eles estão disponíveis para assistir por streaming na Netflix, Amazon Prime Video e Disney Plus!
Boa Sorte Charlie! É Natal! (2011)
O especial de Natal mostra a família Duncan em apuros, correndo contra o tempo para passar a data juntos após uma série de desencontros. É uma ótima oportunidade para relembrar a série tão querida pelos fãs da Disney.
Esqueceram de Mim (1990)
Clássico do cinema americano, é bem provável que você já tenha visto o divertido filme em que o garotinho Kevin (Macaulay Culkin) é esquecido em casa quando a família decide passar o Natal em Paris. O menino passa por uma série de desventuras enquanto está sozinho e precisa defender a casa de dois ladrões. O filme é uma ótima escolha para rever e lembrar um pouquinho da infância.
Noelle (2019)
Noelle (Anna Kendrick) é a filha do Papai Noel (Jay Brazeau) e seu irmão Nick (Bill Hader) está prestes a assumir o papel do pai, mas Noelle sugere que ele tire uma folga após se sentir pressionado pela nova responsabilidade. Nick não volta como o combinado, então Noelle parte em busca dele para trazê-lo de volta antes do Natal.
Missão Presente de Natal (2020)
Em busca de uma promoção, Erica (Kat Graham) entra em uma missão para fechar uma base aérea que tem como projeto entregar presentes e suprimentos para famílias locais durante o Natal. Nesse lugar, a assistente parlamentar conhece o piloto Andrew (Alexander Ludwig), que é apaixonado pela data e fará de tudo para que ela mude de ideia.
High School Musical: O Musical: Especial de Festas (2020)
Com o novo elenco de High School Musical, no especial de Natal os jovens contam suas memórias de fim de ano preferidas e apresentam músicas clássicas da data.
Amor com Data Marcada (2020)
Sloane (Emma Roberts) e Jackson (Luke Bracey) são dois solteiros desconhecidos que estão cansados da pressão dos familiares para encontrar um amor. Eles se conhecem em uma loja lotada pelo feriado e fazem um acordo para acompanhar um ao outro em todas as festas.
The Kacey Musgraves Christmas Show (2019)
No programa (disponível no Prime Video), Kacey Musgraves apresenta canções novas e clássicos consagrados, incluindo vários convidados especiais como Camila Cabello, Kendall Jenner, James Corden, Lana Del Rey e muito mais.
O Natal de Cinderela (2019)
Uma jovem aspirante a cantora (Laura Marano) é constantemente humilhada pela madrasta e irmãs postiças. Enquanto trabalha como elfa, se apaixona pelo novo Papai Noel, Nick (Gregg Sulkin). Depois de ser convidada para o baile, começa a ser invejada pela família, mas conta com o apoio de Isla (Isabella Gomes), sua melhor amiga, para comparecer ao evento.
Crônicas de Natal (2018)
Dois irmãos (Judah Lewis e Darby Camp) causam, sem querer, um acidente com o trenó do Papai Noel ao filmá-lo para tentar provar que ele é real. Agora, eles farão o possível para salvar o Natal a tempo.
Um Desejo para o Natal (2016)
Sarah (Lacey Chabert) tem sua ideia para o Natal roubada no trabalho. Após fazer um pedido, o Papai Noel lhe dá 48 horas para ter coragem e se defender. Durante essas horas, Sarah vai descobrir como usar essa energia para dizer tudo o que pensa.
Esqueceram de Mim no Lar, Doce Lar (2021)
Na nova versão do clássico, Max Mercer (Archie Yates), é esquecido pela família que vai passar as férias no Japão. Quando um casal tenta recuperar uma herança e cisma com a casa da família, cabe a Max protegê-la dos invasores.
Agradecemos à Larissa Rufato Tosi pelas maravilhosas indicações que foram incluídas na matéria <3
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Com grandes títulos, a mostra trará longas relevantes para a cultura coreana, além de workshop com jogos tradicionais, photozone e muito mais
Se você foi uma das milhares de pessoas afetadas pela série coreana Round 6, a 10ª Mostra de Cinema Coreano (MCCB) é perfeita pra você! Com 13 títulos inéditos, a mostra trará os mais recentes filmes aclamados pelo público coreano, aproximando mais ainda o público brasileiro da cultura sul coreana, mostrando o lado artístico do país através da sétima arte. A mostra começa dia 28 de novembro e vai até dia 2 de dezembro, no Petra Belas Artes, em São Paulo.
Entre os títulos, será possível acompanhar o filme A Candidata Honesta 2020 (정직한 후보) – remake do filme braileiro – e Kim Ji-young: Born 1982 (82년생 김지영), longa que conta a visão feminista na Coreia do Sul. Já para as crianças, a mostra trará a animação Os Sete Anões e os Sapatos Mágicos (레드슈즈). Esses e mais outros títulos poderão ser assistidos durante três sessões diárias, que acontecem às 16h, 18h15 e 20h30. Para aqueles que participarem da sessão especial, será possível, além de conferir a exibição dos filmes, também acompanhar o workshop de jogos tradicionais coreanos apresentados em Round 6 – como o Dalgona Candy -, sorteios, presentes e photozone exclusiva para os participantes. Lembrando que o evento é gratuito com retirada dos ingressos diretamente na bilheteria.
Confira a programação completa:
Turma de Inglês do Grupo Samjin (Samjin Company English Class);
Sapatinho Vermelho e os Sete Anões;
O Livro do Peixe (The Book of Fish);
Seguindo em frente (Moving On) ;
A Candidata Honesta (Honest Candidate);
Kim Ji Young, nascida em 1982 (KIM JI-YOUNG, BORN 1982);
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*Crédito da imagem de destaque: Divulgação / Omelete
O CD Celestial fez aniversário de 15 anos de lançamento e para comemorar separamos as músicas menos faladas do disco, no TBT de hoje
O CD Celestial está comemorando mais um ano. No dia 23, o disco completou 15 anos de lançamento, realizado em 23 de novembro de 2006. Sendo o terceiro álbum de estúdio do RBD, ele foi gravado em Los Angeles e no México. Além disso, o disco tem umaversão em português.
Com os sucessos Ser O Parecer, Celestial, Bésame Sin Miedo e Algún Día, o álbum teve músicas que não foram tão aclamadas e acabaram caindo no esquecimento. No TBTde hoje, vamos relembrar as canções menos faladas de Celestial, em comemoração aos 15 do disco. Confira!
Quizá
A música Quizá é a única dessa lista que já foi gravada em versão ao vivo, no DVD Hecho en España, em um medleycom a famosa e amada Este Corazón. A verdade é que a faixa merecia ter entrado na íntegra, em pelo menos um dos DVD’s. Ouça Quizá:
Tu Dulce Voz
Tu Dulce Voz merecia uma versão ao vivo e todo mundo concorda. Quem não queria ver Anahí soltando a voz com a canção? Porém, isso não aconteceu. A música ficou de fora das setlists de todos os DVD’s da banda e nunca ouvimos Tu Dulce Voz ao vivo. Relembre a faixa:
Me Cansé
Me Cansé ganhou até versão em português, mas mesmo assim não é uma das mais conhecidas de RBD. A música é mais uma que merecia ter entrado em pelo menos um dos shows da banda. Obviamente não temos uma versão ao vivo, e o que nos resta é ouvir a música em versão de estúdio. Escute Me Cansé:
Es Por Amor
Es Por Amor é uma das músicas mais injustiçadas de RBD. A faixa tem uma mensagem super importante, além de ter sido muito esperada pelos fãs nos shows. Na humilde opinião desta redatora que vos fala, a apresentação ao vivo da música teria sido incrível. Ouça Es Por Amor:
Aburrida Y Sola
Por fim, temos Aburrida Y Sola. A faixa é, de longe, uma das mais controversas da história do RBD. A questão com a música é simples: ou você ama, ou você odeia. Ela é muito criticada devido a voz de Dulce María, que parece estar muito editada. Relembre Aburrida Y Sola:
Feliz 15 anos Celestial! Comemore ouvindo esse disco do amado RBD. E agora é a sua vez de nos contar qual música é a mais injustiçada do CD Celestial. Entre nas nossas redes sociais – Insta,FaceeTwitter – e comente com a gente!
Dona de uma das canções brasileiras que mais fizeram sucesso no TikTok, Marina Sena está belíssima no novo clipe
Eu já deitei no seu sorriso, só você não sabe! Marina Sena chegou no cenário pop brasileiro com tudo, e nós amamos! Sua música Por Supuesto alcançou o primeiro lugar no Top Viral Global do Spotify e acaba de ganhar um clipe incrível. Dirigido por Vito Soares, o filme mostra Marina vestida de noiva, cantando, dançando e sensualizando sozinha, em um grande salão, comprovando que tudo o que uma grande estrela precisa é de um palco.
Assista ao clipe:
Essa é a primeira produção que a cantora e compositora do Norte de Minas lança após o estrondoso sucesso do seu álbum de estreia, De primeira, produzido por Iuri Rio Branco.
Marina contou um pouco sobre o que o clipe representa para a artista: “Acho que este clipe é para brindar a vitória de uma mulher, artista independente que está conquistando um lugar muito importante na história da música brasileira”, afirmou. “A gente já esperava que o disco, por ter sido feito com muita verdade, ia conquistar as pessoas e por isso coloquei o nome “De primeira”. Mas, tudo tem acontecido de forma ainda mais surpreendente”, comemora a cantora de 25 anos.
Carreira e sucesso
Marina Sena começou sua carreira há seis anos. Nesse meio tempo, a cantora participou dos grupos A outra banda da lua e Rosa Neon. Em janeiro de 2021, ela apresentou seu primeiro single solo, Me toca, e já começou a dar sinais de que o sucesso estava por vir.
Em junho, o segundo single, Voltei pra mim, também fez um grande sucesso, no entanto, o ápice da explosão de Marina aconteceu em agosto, com o lançamento do álbum completo.
A faixa já ultrapassa os 20 milhões de plays só no Spotify. Seu rosto ficou estampado nas ruas de Nova York, São Paulo e Rio de Janeiro algumas vezes, por meio dos programas Spotify Radar e YouTube Foundry.
E então, o que você achou do novo clipe de Marina Sena? Conte pra gente por meio das nossas redes sociais – Insta, Face e Twitter – e nos acompanhe para ficar por dentro de outras novidades do mundo do entretenimento.
Vítima da AIDS nos anos 80, Freddie Mercury revolucionou o rock com sua voz e personalidade únicas
Em 24 de novembro de 1991 o mundo perdia um dos maiores talentos dos últimos anos,Freddie Mercury. Com uma voz única e personalidade forte, o vocalista da banda britânica Queen ia muito além, era cantor, pianista e enchia o palco de performances energéticas e incríveis, sendo considerado um dos maiores artistas de todos os tempos. Freddie faleceu aos 45 anos de broncopneumonia, acarretada pela AIDS, um dia depois de ter assumido publicamente a doença, que na época era tratada como tabu.
Como um artista revolucionário, Mercury deixou a sua marca no mundo e, para celebrar a vida do astro, confira algumas curiosidades:
Filme
Bohemian Rhapsody foi um dos filmes mais aguardados de 2018. A cinebiografia mostra a jornada de Freddie Mercury e seus companheiros de banda: Brian May, Roger Taylor e John Deacon em busca de entrar para o mundo da música, no qual foram revolucionários e mudaram o cenário musical dos anos 70 e 80. Bohemian Rhapsody está disponível no Star+.
Origens
Muita gente não sabe, mas Freddie Mercury é só o nome artístico de Farrokh Bulsara, que nasceu em 5 de setembro de 1946 em uma colônia britânica chamada Cidade de Pedra, em Zanzibar (que hoje faz parte da Tanzânia), na África. Seus pais, Bomi e Jer Bulsara, eram parsis zoroastrianos (um grupo étnico-religioso que migraram para a índia para evitar perseguição religiosa). A família se mudou da Índia para Zanzibar, já que Bomi trabalhava no Banco Colonial Inglês, e lá o casal também teve sua segunda filha, Kashmira.
Formação
Freddie se formou em arte gráfica pela Ealing Art College, em Londres, e foi responsável pela criação do logo do Queen, conhecido como Queen Crest.
Queen Crest
O conceito do logo da banda é unir os signos do zodíaco de todos os membros do grupo – Dois Leões para John Deacon e Roger Taylor, Câncer para Brian May e Virgem para Freddie Mercury. O “Q” e a coroa representam o nome da banda e a fênix é a representação da imortalidade e ressurreição.
Freddie e Princesa Diana
O cantor e a princesa eram grandes amigos, chique, né?! A história mais icônica dessa amizade foi quando Mercury vestiu Lady Di de homem, com um casaco militar, chapéu e óculos escuros, e a levou para o Royal Vauxhall Tavern, um dos bares LGBTQIA+ mais famosos de Londres. Freddie, no entanto, resolveu ir ao bar sem disfarces e acabou chamando toda a atenção, fazendo a celebridade real passar despercebida.
Homenagem
No ano de sua morte foi descoberto um asteroide, rondando pelo espaço, e o mesmo foi nomeado pela União Astronômica Internacional de “Freddiemercury 17473”, em homenagem ao artista. O anúncio foi feito pelo guitarrista do Queen, Brian May, que também é doutor em astrofísica.
Love of my Life
Freddie considerava Mary Austin o “amor da sua vida”, não à toa a música icônica “Love of My Life”, do Queen, foi escrita por Mercury para ela. Apesar de não terem mantido um relacionamento amoroso, Mary sempre esteve presente na vida do cantor – que, inclusive deixou sua casa e boa parte de sua fortuna para ela, além de torná-la beneficiária dos royalties de suas músicas. Inclusive, um dos momentos mais icônicos da banda envolve a música e o Rock In Rio de 1985 e no show de São Paulo em 1981, onde o público cantou junto com Mercury. Assista o vídeo:
O último amor
Jim Hutton viveu com Mercury nos últimos seis anos da vida do cantor. Eles se conheceram no início dos anos 80 num clube noturno gay em Londres e também tiveram uma linda história de amor. Em 1994, Jim publicou um livro de memórias chamado ‘Mercury and Me’, que, segundo ele, o ajudou a superar a dor da perda de Freddie. Jim Hutton faleceu em 2010, devido a um câncer, pouco tempo antes de completar 61 anos de idade.
HIV
Mercury optou por não tornar a sua condição pública para proteger as pessoas mais próximas do assédio da imprensa, e só divulgou que tinha HIV por meio de uma nota oficial um dia antes de sua morte.
Mistério
Freddie Mercury foi cremado no cemitério de Kensai Green, em Londres, mas o local de suas cinzas ainda é um mistério. Há informações de que apenas Mary Austin, os membros da banda, Jim Hutton e a família dele sabem onde foram depositadas suas cinzas.
E você, já conhecia todas essas curiosidades sobre o Freddie Mercury? Conta pra gente! E para acompanhar as novidades do mundo do entretenimento, é só seguir a gente lá no perfil doEntretetizeinoInsta,Twitter e no Facebook!
Bruxa Cósmica é uma artista irreverente, forte e comanda a cena de Ballroom nacional nesse momento, e tem tudo para te conquistar em cada resposta
Bruxa Cósmica é um sucesso visual e musical, presente dado ao grande público do movimento Ballroom, e apesar do nome artístico curioso, usa a pele física de Victórya Devin, nascida em Governador Valadares, em Minas Gerais.
Ela é performer, coreógrafa, cantora e compositora, cursando Arte Corporal pela UFRJ, e já foi nomeada Legendary Mainstream da América Latina pelo Icon José Xtravaganza, father do coletivo House of Xtravaganza, fundado em Nova York, em 1982, e coreógrafo da mega turnê Blond Ambition, de Madonna. Ou seja: ela é perfeita no que faz e arrasa as estruturas por onde passa.
Victórya também é a representante da House of Xtravaganza no Brasil e em toda a América Latina, como Princess desde 2020.
E tem mais: Victórya acabou de ser indicada em duas categorias no Video Music Festival 2021, que rola dia 15 de dezembro, com cerimônia de premiação no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo. As categorias são Melhor Videoclipe Estreante e Melhor Coreografia em Videoclipe, ambos na modalidade nacional da premiação, e são um reconhecimento para o clipe (imperdível) de Boicote. Que, inclusive, coloca Bruxa Cósmica como diretora de arte, figurino, styling e a coreografia do videoclipe, além de compositora da faixa, claro.
“Tenho essas aptidões de também fazer os figurinos, pensar nos looks, maquiagens. Isso é uma referência que tenho de casa, com a figura de minha avó, que era costureira e uma estilista de nascença. Cresci neste ambiente de pensar nas roupas, no design, nos detalhes. Fico imensamente feliz de saber que as pessoas gostam dessa parte do meu trabalho também. A coreografia foi inspirada em caminhadas de guerra e eu inicio a sequência de dança com o catwalk, um elemento específico do Vogue, e trabalhamos outros elementos do Vogue junto, como hands performance, que são característicos da cultura. A escolha dos passos é para firmar essa dança de guerra, dança de batalha, que é o Vogue em si dentro do Ballroom, uma dança de força, resistência. A coreografia no clipe também traduz a força de nosso grupo, formado por pessoas LGBTQIA+, nossa força diante da batalha e a dança como aliada a essa batalha, por isso no cenário tem o tanque de guerra, por exemplo, tudo fazendo uma relação com o corpo ativo, o corpo pronto para lutar e se manter forte”, explicou ela sobre o prêmio. E agora, na nossa entrevista, revela mais um pouco sobre sua ancestralidade, carreira e inspirações.
Entretetizei: Eu adorei que você escolheu o nome artístico de Bruxa Cósmica. Isso teve uma importância ancestral na escolha? Digo: isso tem algo que vem de algum lugar da origem da sua carreira, como um apelido ou algo assim?
Bruxa Cósmica: O nome Bruxa Cósmica se deu por conta da minha trajetória na bruxaria. Eu vim de uma família muito espiritual, tanto da parte de mãe quanto de pai, tenho descendência indígena originária por parte de pai, que foi corrompida a partir da geração da minha avó (mãe do meu pai). Com algumas evidências que conseguimos juntar, somos descendentes de Xakriabá, que é da região norte de Minas, e é muito voltado para a cura, as ervas, minha avó ainda preserva muitos desses conhecimentos. Por parte de mãe, temos conexão com religiões como a católica, a cristã e também a umbanda, porém de uma forma mais esotérica. Conheci a partir da Bíblia o quanto a religião e os dogmas criam realidades e faz você seguir essas realidades e estruturas. Com isso, fui estudando o que me favorecia dentro daquilo que eu acreditava, estudei muito do Cristianismo, estudei muito também essa relação das ervas, como podemos manipular produtos naturais para ajudarem no corpo, na mente. Fui pesquisando o que fazia sentido para mim, de forma independente, mas num sentido científico mesmo, questões neurológicas, biológicas, cognitivas que têm no nosso corpo e relacionando isso com a nossa realidade, e foi a partir daí que comecei a me iniciar na bruxaria. Recebi algum conhecimento por parte de minha avó sobre leitura de mão e fui pesquisar a partir daí a relação com a astrologia. Tudo isso comecei a estudar sozinha pela internet, fazendo pesquisas sozinha, chegando a conhecimentos aprofundados, e analisando tudo da melhor maneira, assim fui me aprofundando sobre como manipular energia, se conectar com essa energia, sobre se iniciar na bruxaria, seguir os dogmas, conectar as vertentes. Nunca me identifiquei com nenhuma vertente wicca, por ser muito afastada da minha realidade e por eu já ter essa referência indígena por parte de pai, então transformei meu ritual da bruxaria como uma pajelança, como uma forma de se conectar à energia que eu tenho ancestral mesmo, como genética, que é essa relação com a natureza. Entendo o quanto faz sentido toda a relação dos povos celtas, com as mitologias, mas para trazer isso para o Brasil, com as referências com que me identifico, precisei traduzir um poucos as coisas e trazer meu ritual para a minha terra.
E: Aliás, a sua carreira já é extensa e conta com trabalhos muito legais. O quanto isso te impulsionou para seguir como cantora e compositora fora do circuito exclusivo da dança?
BC: Não considero minha carreira extensa, mas fico muito feliz de já ter feito bastante coisa, muitos trabalhos legais, tive muitas experiências, mas ainda me vejo iniciando, e isso me impulsiona muito (ter vivido essas experiências) porque foram um aprendizado. Vejo meus processos e projetos autorais como uma oportunidade de colocar em prática este aprendizado. É uma correlação de tudo que aprendo e de tudo que coloco em prática. Ser bailarina, estudar o corpo, ser estudante do movimento, enxergar a dança para além de um produto, me abriu muito para entender minha própria arte. Tudo tem um corpo, tudo se move, tudo tem uma corporeidade, uma história e é isso também que busco com meu canto. Continuar mantendo este respeito com a arte e com as minhas experiências e traduzir isso para que outras pessoas se identifiquem com essas experiências, se inspirem, se motivem a continuar. Sou muito motivada pelo amor, pela liberdade, por você poder ser quem você é de forma autônoma, e isso é muito difícil porque não é o dinheiro que vai te dar essa autonomia, nem alguém dizendo o que você tem que fazer, etc. Então, é através do processo de autoconhecimento e é o estudo que proporciona isso. De forma geral, eu estar trabalhando com a minha arte, dançando, coreografando, dando aula, cantando, compondo, atuando, isso tudo é um espaço de processo de aprendizado mesmo. Quando tenho a oportunidade de criar, assinar tudo isso, é um local onde me experimento. Não me cobro tanto como uma entrega a outra pessoa, sei que são trabalhos diferentes mas me permito viver uma liberdade, sem cobrança dos meus trabalhos autorais, porque estou me descobrindo como artista, estou descobrindo qual a minha marca no mundo como Bruxa Cósmica. Sei que tem muito ainda para aprender e expandir, e que isso ainda é tudo o começo dessa caminhada.
E: Eu assisti e ouvi os seus trabalhos desse ano e adorei que seu estilo de cantar vem de algo muito próximo da recitação. Senti que é como se você fosse uma artista da época marginal (como Ana C, por exemplo), recitando e musicando temas de forma completamente poética. Você sente que esse é um trabalho que vai ganhar ainda mais público no Brasil, que ainda é um país que demonstra certo medo do novo na arte?
BC: Acredito que sim, que é uma forma popular de cantar, próximo à conversação, à recitação da poesia, principalmente. Considero isso ainda muito novo, o Brasil precisa entender a sua própria história, o quanto nosso país é múltiplo e todas as nossas formas de expressão. O que eu tenho, quero compartilhar, quero que as pessoas se sintam acolhidas também, não é para distanciar ninguém, pelo contrário. É engraçado porque às vezes sinto que o público um pouco mais velho, por volta de 40 anos, ama muito meu trabalho, às vezes não entendem muito a minha forma de cantar, mas conseguem sentir algo diferente, algo novo, e se isso inspirar alguém é o que mais me deixa feliz porque se comunicar com pessoas da mesma faixa etária pode ser mais fácil, mas se comunicar com pessoas que não entendem nada da sua realidade e eles gostarem, te motivarem, isso é muito gratificante. É uma das experiências mais loucas quando alguém que não faz parte da sua realidade se identifica com aquilo, acho que isso é arte: conseguir traduzir esta pluralidade para que outros se identifiquem mesmo sem entenderem direito no momento. Isso abre espaço para cada um ir explorar e descobrir mais sobre aquilo, e isso me deixa fascinada, de poder instigar alguém a ir conhecer mais do meu trabalho.
E:Boicote é uma música genial! Desde a letra até o clipe. Como foi elaborar a ideia visual do vídeo ao redor da letra?
BC:Boicote foi uma experiência maravilhosa. O processo de escrever a letra veio antes, e depois o processo de produção musical com o Lírio Lym, que é meu produtor. Começamos a construir os intervalos de tempo, com o impacto que a gente queria, toda essa sonoplastia da música em geral. Após tudo isso ficar pronto, eu ficava imaginando um filme, toda vez que ouvia a música vinha um filme na minha cabeça e comecei a tentar trazer para a minha realidade esse filme que estava na minha cabeça. Não consegui reproduzir 1% do que eu queria, porque não tinha essa possibilidade financeira, o clipe foi totalmente independente, sem patrocínio, nem apoio, então fiz como pude. Fui atrás dos significados que aconteciam na minha mente, o sentido que esse filme tinha na minha cabeça, que era um filme de ação, com várias locações, helicópteros, não consegui mas encontrei soluções, como os locais do clipe, que traduzem um pouco a sensação, como o tanque de guerra, que fica num espaço ex-militar aqui no Rio. Isso tudo tem a ver com a mensagem da música, que fala de resistência, subversão, sobre não concordar com a política e governo atuais. Esse tanque de guerra do clipe é um objeto icônico dos anos 50, 60, do exército brasileiro, e foi muito significativo estar ali com nosso grupo, com pessoas trans, homens gays, eu mesma com a minha realidade. Tudo foi elaborado com muito cuidado para poder manter a intenção do que eu havia pensado daquele filme de ação, em que a gente subverte o controle sobre os nossos corpos, nossas vidas, tomando este controle das mãos de quem tem.
E: Eu senti que Witch Cxnt tem uma pegada visual extremamente elegante e que se destaca bastante do que andamos vendo por aí no cenário musical, e eu acho que tem muito ali que poderia ser usado de referência de fotografia para as novas gerações. Como foi o processo de desenvolvimento de um vídeo tão limpo, mas tão provocativo ao mesmo tempo?
BC: Em Witch Cxnt, quis trazer este contraste com Boicote, que tem um clipe mais cultural, em que eu apresento minha cultura, de onde eu vim, minha intenção, qual é a minha força. No Witch Cxnt, a ideia é mostrar mais o lado particular, íntimo, mais interno meu. Todo o visual também foi produzido por mim, foi pensado, elaborado por mim, mas foi um desafio pensar que o vídeo seria tão limpo. Eu me apeguei muito à minha corporeidade, ao meu olhar e intenção interna, como no preenchimento de câmera, no próprio preenchimento de vídeo e coloquei poucos elementos para guiar o clipe em si. Tivemos três locações, tem apenas uma sequência coreográfica, não foi um clipe em que eu quis dançar muito, quis encarar mais de frente minha atual realidade, que é a voz, a lírica, que é falar e usar essa potência que temos que é a fala. Foi um desafio, na verdade, eu gosto muito de ter bastante o significado das coisas, com bastantes elementos, e esse clipe foi um desafio nesse sentido porque foi mais limpo, centralizado e interno, focado em traduzir e me apresentar como uma porta-voz de uma força. A força é Boicote e quem carrega essa força sou eu, Witch Cxnt.
E: Eu também quero – muito – saber como anda a recepção do público a cada passo que você dá. Porque eu assisti todos os vídeos que você postou e percebi que tem uma fluidez neles. Eles não seguem muitas semelhanças, mas trazem muita força representativa (de corpos, de vozes, de lutas, de causas) e me deu um quentinho no coração ver que não tem uma quebra bruta de um trabalho para o outro, como geralmente existe em trabalhos de artistas hypados. Como isso se reflete no público?
BC: Fico muito feliz de saber que você sentiu isso e que aqueceu seu coração porque eu gosto de ver também nas pessoas que acompanho, cantoras e cantores de modo geral. Gosto de ver que aquele artista e aquele outro tem uma personalidade, que ele tem algo que motiva mais do que só estar ali, sendo um cantor, um artista, que a arte vem de outro lugar, ela vem antes disso tudo. Tento seguir a minha verdade, minha a realidade, e não sei como vai ser minha próxima criação, por exemplo. Já tenho ideias, referências e inspirações, mas, na realidade, o próximo passo tem que ser orgânico, natural, tem que vir de dentro para fora. Acredito que quem me acompanha e gosta do meu trabalho também espera algo assim, que saia de dentro de mim, porque quem me acompanha sabe quando não estou confortável, sabem quando não é a minha força, quando não sou eu mesma. Quero me comunicar com essas pessoas que me sentem e quero que elas sintam a minha verdade também. Quando faço uma obra autoral, tendo essa liberdade para falar, falar de verdade o que está no meu coração, não estou seguindo um padrão, um roteiro de marca para fazer, a marca sou eu, então vou usar este espaço para me libertar e expressar a realidade daquela música, e quem me curte vai se enxergar ali, vai me enxergar ali e vai viver aquilo junto comigo. O público tem gostado, fiz há poucos dias um show ao vivo tocando os três singles que lancei e fiz uma performance de Witch Cxnt ao vivo no Festival Internacional de Documentário de Moda, organizado pelo IED, Instituto Europeu de Design. Foi maravilhoso, as pessoas ficaram surpresas. Eu gosto de ver a reação das pessoas assistindo porque elas não imaginam que eu vou fazer aquele tipo de música, cantar aquelas letras, isso me dá uma motivação.
E: Onde você costuma encontrar inspiração para as letras das músicas? Surge aos poucos, como uma construção?
BC: Isso é muito variável porque às vezes escrevo sobre uma realidade, sobre algo que me aconteceu, às vezes escrevo porque aquilo me despertou uma sensação e eu começo a imaginar em cima daquela sensação. Às vezes escrevo porque as palavras são bonitas e eu tenho vontade de usá-las. Às vezes escrevo porque comecei a criar diálogos na minha mente e aquilo acaba se tornando uma história, e da história se torna poesia, na poesia encontro uma musicalidade, uma harmonia. É muito múltipla a minha inspiração para escrever. Sempre gostei de escrever e a primeira música que compus é uma canção gospel, eu tinha sete anos de idade e mostrei para minha mãe e uma amiga dela, e era uma história sobre o Rei Davi, então sempre fui meio emocionada com as histórias, com a realidade, com a existência de um modo geral. Se alguma coisa existe e me desperta um sentimento, uma sensação, provavelmente eu vou escrever sobre aquilo. Não que vá se tornar música, mas vou escrever sobre, e começa um pouco assim, pelo meu gosto de escrever. Algumas dessas escritas ficam bonitas e se tornam melódicas e acabam se tornando música. Outras não, como Boicote, por exemplo, que eu escrevi e não estava achando muito bonito, não era sobre ser bonito, belo ou poético, era sobre dizer “basta”, dizer “me respeite”, “se coloque no seu lugar” e “me dê espaço”, e às vezes isso também é necessário, colocar para fora, desabafar. Eu me permito também escrever sobre um local de expressão mesmo, seja de sentimentos bons, conturbados, seja o que for, eu me permito escrever. Mas para virar música é todo um processo, depende de muitos fatores.
E: Você é uma performer incrível, e não há dúvidas disso. Já houve a ideia de uma exposição virtual do seu trabalho? Como uma live interativa ao estilo performance artística? Com os fãs interagindo de forma virtual e direto com o seu trabalho do momento?
BC: Obrigada! Isso seria um sonho para mim. Eu já tive vontade, vejo em alguns jogos isso acontecendo, show virtual, lives, e esse mundo virtual, interativo, é meu sonho. O meu segundo público mais potente é no Spotify, se encontra nos Estados Unidos e eu não sei quem são essas pessoas, gostaria muito de encontrá-las. Acho que se eu tivesse a oportunidade de fazer um show interativo virtual, uma performance, eu iria conseguir reunir essas pessoas que me escutam, reunir meu público, que não conheço. Vamos ver se não aparece uma oportunidade para fazer isso acontecer. Por enquanto, estou tentando levantar live performances para filmar e disponibilizar no YouTube, porque acredito muito nessa linguagem da performance ao vivo. Mas é meu sonho fazer a performance virtual interativa, se alguém que estiver lendo quiser me ajudar nessa, estou super aberta.
E: Seu estilo é muito artístico, e eu sinto que tem muito mais por vir, além de músicas e coreografias tão expressivas… Tem planos para os próximos passos? Especialmente nesse momento em que o mundo está ensaiando voltar ao normal (ou ao mais normal possível)?
BC: Meus planos agora são de mergulhar cada vez mais na música, na voz, na arte vocal, na fala, e continuar estudando muito para expandir meu entendimento e conhecimento sobre tudo isso, e para preparar meu primeiro álbum. Quero muito fazer e lançar um álbum, espero que isso aconteça em 2022. Tenho mais singles para virem antes do álbum, com certeza ainda lançarei alguns em breve. O álbum precisa de um tempo maior, já estou trabalhando nele, entendendo as possibilidades, porém os singles também podem esperar que já estão vindo por aí. Espero que a gente possa se conectar cada vez mais, seja de forma virtual ou com shows presenciais, espero rodar o mundo e entender a conexão com as pessoas através da música, da arte, porque isso me alimenta, e quero poder alimentar a esperança, a inspiração de pessoas que muitas vezes não têm nenhuma referência, não têm quem traduza esses sentimentos que muitas vezes não são simples, não são fáceis de compreender, mas através da arte acontece esse acolhimento, então vamos fazer. A arte me salvou, me abraçou, me fez compreender muito de mim mesma. Foi através da arte que consegui curar parte da minha vida e evoluir, ter forças para continuar, então é isso que quero conseguir passar para quem me escuta, para quem um dia vai me ouvir, essa esperança, essa força e, principalmente, o amor próprio, o autocuidado, que é o que a gente tanto precisa neste novo momento, aprender a cuidar e amar de si mesmo com generosidade para poder dar isso ao outro. Poder ser quem você é para ser um coletivo, ser um para ser o todo. Este é meu maior lema, é o que eu entendo da vida, é um dos ensinamentos que a bruxaria ensina muito, que Jesus Cristo ensina, que o Budismo ensina, que todas as religiões de modo geral ensinam. Conheça-se e cuide-se primeiro para poder auxiliar o outro. E que a arte venha para poder nos ajudar, vou seguir trabalhando na minha arte, na minha história, vivência, processo criativo, para que isso se multiplique e floresça não só para mim, mas para todo mundo.
Eu amei conhecer melhor o trabalho da Bruxa Cósmica por meio dessa entrevista, e o Entretê adora a ideia dos trabalhos dela crescendo ainda mais. E você? Conta pra gente sobre o que você curte nesse estilo, lá nas redes sociais: Twitter,Instae Face.
O curso How to Rock in Rio conduz os alunos da edtech em uma imersão nos bastidores de um dos maiores eventos do país, revelando detalhes sobre operações, estratégias de comunicação e marketing
Muito além do Rock! A Curseria, uma das maiores plataformas de ensino a distância e o Rock in Rio (RiR), maior festival de música do MUNDO, anunciaram a abertura das inscrições para o curso de gestão de eventos e negócios, o How to Rock in Rio. Comandado por parte do time de executivos que está por trás do sucesso da marca de entretenimento, entre eles Roberto Medina, fundador do RiR, Luis Justo (CEO) e Ricardo Acto (vice-presidente de operaçõe), o curso é indicado para aqueles que querem tirar seus projetos do papel ou que já estão no mercado e desejam alavancar ainda mais os seus negócios, inovando e melhorando as experiências de seus clientes.
“Não tem momento melhor para resgatarmos este curso de nosso portfólio. Os eventos presenciais estão voltando com força e 2022 tende a ser um ano de retomada e mercado aquecido. Em conformidade com esse movimento, nosso curso traz ensinamentos essenciais para o sucesso nesse segmento, uma vez que foi desenvolvido com base nas metodologias de uma marca autoridade no assunto. A ideia é que, ao concluírem o curso, nossos alunos possam colocar em prática todos os ensinamentos, levando em consideração iniciativas sustentáveis e soluções inovadoras e disruptivas, assim como o Rock In Rio fez nesses trinta e cinco anos de legado”, destaca Juliana Geve, diretora de comunicação da Curseria.
Imersão nos bastidores da Cidade do Rock
Proporcionando uma experiência imersiva para os alunos por meio de recursos cinematográficos e tom próximo e intimista, o curso tem quase 10 horas de conteúdo, que foram divididas em três módulos que representam os principais pilares o RiR: gestão de Eventos Gestão de Negócios e Gestão de uma Plataforma de Experiências.
Os alunos que adquirirem o curso poderão também conhecer um pouco sobre a história do RiR, incluindo a trajetória da família Medina, assim como poderão aprender sobre temas como o impacto do RiR na economia, desafios das primeiras edições do festival, legado do RiR para a cidade do Rio de Janeiro e o Brasil, desafios da gestão artística, gestão de crises e imprevistos, processos de produção e pré-produção, cenografia, estrutura e estética das áreas da cidade do Rock, evolução tecnológica, identidade do RiR, internacionalização do RiR, estratégias de marketing e comunicação, lifelong leaning, entre outros temas que englobam todo o processo de gestão do evento e de seus negócios.
No decorrer da aulas, os alunos também terão acesso a um tour virtual pelos camarins e estrutura de catering do evento, e a depoimentos de fãs que já frequentaram o festival.
Para colocar em prática todo o aprendizado do curso, a cada aula, a Curseria disponibiliza material de apoio em pdf, com resumo do conteúdo da aula, informações adicionais e exercícios que podem ser baixados pelos alunos. As inscrições serão feitas a partir dosite oficial, além da disponibilização de mais informações sobre todo o processo.
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História é adaptação do musical de sucesso da Broadway, e chega nas prateleiras junto da nova adaptação cinematográfica assinada por Steven Spielberg
Amor, Sublime Amor: West Side Story chega às lojas em novembro pela Editora Intrínseca, sessenta anos após o lançamento do primeiro filme inspirado nomusical. Do autor pioneiro em adaptações cinematográficas e textos dramáticos, Irving Shulman, a obra está sendo lançada pouco antes da estreia de uma nova versão da peça para o cinema, no dia 9 de dezembro.
O livro tem apresentação assinada pela editora do site oficial do Globo de Ouro, Ana Maria Bahiana, Amor, sublime amor: West Side Story apresenta uma narrativa envolvente baseada na peça que revolucionou o gênero musical no teatro, perdurando até hoje como um fenômeno, sobretudo entre os fãs das histórias de amor tragicamente belas. Na avaliação da jornalista, “a história antiga se faz presente num ciclo sobre novas diferenças, num mundo incapaz de se ver inteiro”.
A história tem como cenário a metrópole norte-americana, e como eixo central o romance proibido entre dois jovens, Maria e Tony. Eles não conheciam o amor até seus olhares se encontrarem pela primeira vez em um baile. Porém, logo descobrem que pertencem a realidades inconciliáveis.
Enquanto Maria é irmã do líder dos Sharks, uma gangue de imigrantes porto-riquenhos, Tony é melhor amigo do líder dos Jets, a gangue rival, formada por brancos norte-americanos. Embora tenha abandonado os Jets e decidido começar uma nova vida longe da criminalidade das ruas, Tony verá que seu vínculo com os Jets permanece mais forte do que ele imagina e será decisivo para o curso de seu romance com Maria.
O novo filme tem direção de Steven Spielberg, e o elenco conta com Rita Moreno – que estrelou a versão original do filme -, Ansel Elgort (A Culpa é das Estrelas) e Rachel Zegler.
Amor, Sublime Amor: West Side Story tem tradução de Flávia Rössler, conta com 176 páginas e estará à venda nas livrarias por R$ 39,90.
E você? Também já quer poder pegar esse livro em mãos? Conta pra gente lá nas redes sociais: Twitter, Insta e Face.
*Crédito da foto de destaque: divulgação/Editora Intrínseca
Ana Dakar é uma personagem intrigante, divertida e determinada que descobre estar à frente de um grande mar de emoções
[Contém Spoiler]
O que você faria se descobrisse que todas as certezas que você tem na vida estão em jogo? Todos os seus sonhos correm perigo? Em A Filha das Profundezas, de Rick Riordan, publicado pela editora Intrínseca, a estudante Ana Dakkar, da Academia Harding-Pencroft, terá que descobrir.
Após dois longos anos de muito aprendizado na instituição, que estuda a biologia marinha em toda a sua grandeza, a vida de Ana e seus colegas é colocada em risco pela escola inimiga, o Instituto Land.
Diante de muitas descobertas tecnológicas futurísticas e combates épicos, a protagonista representa muito bem uma nova geração de meninas fortes, estudiosas, determinadas e, ao mesmo tempo, sensíveis e empáticas.
A narrativa explora os detalhes presentes nas obras de Júlio Verne. No entanto, erra quem imagina que o livro segue o padrão de um clássico e sua linguagem. Os personagens, e os elementos fantásticos do universo de Verne, são inseridos na história como um princípio fundador e tornam-se concretos à medida que os acontecimentos se desenrolam. Tudo isso seguindo uma linguagem mais desconstruída e adolescente, coerente com o público alvo dos livros de Rick Riordan.
A Filha das Profundezas me tirou de uma ressaca literária que já durava três anos. Por esse motivo, já fica clara a minha opinião sobre a leitura, que é fluída, intrigante, cativante e divertida. A escrita de Rick Riordan sempre me prendeu, desde os livros de Percy Jackson, mas uma protagonista feminina com certeza foi um agravante para que, desde o primeiro capítulo, houvesse uma identificação com a personagem.
Falando em capítulos, eles são curtos (yay!) e sintetizam os sentimentos de Anna em sequência, seguindo uma linha do tempo cronológica, relatando seus sonhos, angústias e expectativas. A narrativa contextualiza muito bem os ambientes mágicos e marítimos da trama, com uma riqueza de detalhes apaixonante.
Representatividade
É impossível ler esta nova obra e não refletir, mesmo que brevemente, sobre a representatividade que o enredo possui. Entre os amigos tripulantes do submarino Náutilus, temos diferentes religiões, culturas e etnias. A personagem Elena, uma das amigas mais próximas de Ana, é uma pré-adolescente no espectro autista. O livro traz esperança de que, em breve, a inclusão será tão frequente na literatura, que não será mais necessário destacar essa prática como um diferencial.
E então, o que você achou da proposta de A Filha das Profundezas? Gostaria de ler o livro também? Conte pra gente por meio das nossas redes sociais –Insta, Face e Twitter – e nos acompanhe para ficar por dentro de outras novidades do mundo do entretenimento.
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