Inspirada no livro de Bruna Vieira, a produção promete divertir e emocionar, trazendo de volta os melhores momentos (e outros nem tanto) do início dos anos 2000
A internet discada não ajuda, nem o celular tijolão ‒ quem não sabe o que é isso, em breve vai descobrir. Estreia no dia 25 de fevereiro, na Netflix, a nova série brasileira De Volta aos 15. Em seis episódios, a divertida história sobre amadurecimento gira em torno de Anita, interpretada por Maisa na fase jovem e por Camila Queiroz na fase adulta. A produção tem direito a viagem no tempo e muitas tretas. Demais, né?
Aos 15 anos, Anita sonhava em crescer logo e deixar sua pequena cidade para viajar pelo mundo. Mas, ao completar 30, percebe que as coisas não são bem como imaginava. Quando volta à terra natal para o casamento da irmã, eventos desastrosos acontecem, e ela se refugia no quarto onde passou a adolescência. Ao ligar seu antigo computador, a protagonista é transportada, como mágica, para o primeiro dia no colegial. Agora, Anita vai tentar consertar a vida de todos ao seu redor, mas cada mudança no passado impacta o futuro de todos ‒ e nem sempre para melhor.
Inspirada no livro da escritora Bruna Vieira, De Volta aos 15 traz muitas surpresas, risadas e também bastante emoção. O elenco tem, ainda, nomes como Klara Castanho, João Guilherme, Caio Cabral, Pedro Vinícius, Gabriel Wiedemann, Antônio Carrara, Amanda Azevedo, Lucca Picon, Pedro Ottoni, Fernanda Bressan, Mariana Rios, Bruno Montaleone, Alice Marcone, Breno Ferreira, Yana Sardenberg, Gabriel Stauffer, Rafael Coimbra, Fabricio Licursi, Kiko Vianello, Felipe Camargo e Luciana Braga.
Com produção de Carolina Alckmin e Mayra Lucas, da Glaz Entretenimento, e direção de Vivi Jundi e Dainara Toffoli, a série foi adaptada e roteirizada por Janaina Tokitaka. Renata Kochen, Alice Marcone e Bryan Ruffo também assinam o roteiro.
Confira o teaser da produção:
E, aí vai assistir De Volta aos 15? Conta pra gente! Ah! E acompanhe o Entretetizei no Insta, no Face e no Twitter.
Hoje é aniversário de Jim Carrey, e para celebrar esse grande nome das nossas infâncias, fizemos uma lista com 6 filmes muito bons
Apesar de nos últimos tempos o ator Jim Carrey ter dado declarações polêmicas, a verdade é que ele marcou gerações inteiras com seus filmes, fossem dramas, críticas ou comédias pastelões.
É impossível ter saído dos anos 90 imune ao sucesso que ele fez, porque pelo menos um filme dele você já deve ter assistido.
Nós, aqui do Entretê, sabemos que ele não tem sido o melhor exemplo do mundo no momento, mas também assumimos o quanto ele foi importante para nossas infâncias, e o quanto seus filmes exploraram e nos ensinaram sobre o ser humano.
Então, hoje, para comemorar os 60 anos de idade dele, nós selecionamos 6 filmes (um para cada década de vida!), para você maratonar.
Ace Ventura (1994)
O ano de 1994 foi um sucesso na carreira de Jim Carrey, e reuniu, no curto período de 12 meses, clássicos da comédia, como O Máskara, Debi & Loide – Dois Idiotas em Apuros e Ace Ventura – Um Detetive Diferente.
Mas como fãs de bichinhos que somos, damos destaque ao último desse trio de clássicos, e te lembramos do detetive especialista em animais mais divertido e inteligente que existe.
Disponível no HBO Max, Ace Ventura – Um Detetive Diferente une mistério e comédia, e causa nostalgia para os fãs de Sessão da Tarde.
Quando o golfinho mascote de um time de futebol americano some, Ace Ventura é chamado para encontrar o animal. Ele é responsável por resgatar todos os tipos de animais em perigo, e no meio do caminho causa confusões impensáveis, mas infinitamente divertidas.
Todo Poderoso (2003)
Disponível no Star+, a comédia Todo Poderoso coloca Jim Carrey como Bruce, um homem que tem a vida que sempre quis ter. Quando as coisas começam a desmoronar, Bruce questiona a forma com que Deus comanda o mundo.
Para ensinar uma lição ao ser humano arrogante, o Todo Poderoso tira férias e deixa Bruce no seu lugar, como um ser onipresente, onipotente e onisciente, mas ainda vivendo como um humano.
O filme questiona muitas coisas sobre as expectativas humanas em relação à forças divinas, e aborda temas importantes com o típico humor de Jim Carrey.
O Grinch (2000)
Clássico do natal de toda criança dos anos 2000, O Grinch conta sobre um ser verde que foi deixado pela cegonha na porta de duas senhoras na vila dos Quem.
O protagonista é um vilão mal-humorado que odeia o natal, e para se vingar dos habitantes de Quemlândia que sempre fizeram da vida dele um terror, decide roubar o natal depois de ser importunado pela pequena Cindy Lou Who (Taylor Momsen), que só queria ser sua amiga.
Inspirado no livro How the Grinch Stole Christmas, do Dr. Seuss, o filme fala sobre relacionamentos homossexuais, amores não correspondidos, o verdadeiro significado do natal e sobre adaptações. A história é realmente poética, e Jim Carrey fez bem o papel de vilão natalino.
O Mentiroso (1997)
Outra pérola possível de assistir pelo Star+ é o filme O Mentiroso, que coloca Jim Carrey como o advogado safado Fletcher Reede.
Enquanto tenta equilibrar sua carreira de sucesso com uma família que ele mesmo fez dar errado, Fletcher não comemorar o aniversário do filho com ele, e o menino, completamente cansado das mentiras compulsivas do pai, faz um pedido de aniversário especial antes de soprar as velinhas: ele quer que Fletcher não minta por 24 horas inteiras.
Enfiado na confusão que custa muito da sua dignidade, Fletcher se vê em situações inusitadas e entra em desespero. O filme satiriza as carreiras de sucesso dos grandes engravatados enquanto brinca com a desarmonia familiar causada por homens que são incapazes de amadurecer.
Os Fantasmas de Scrooge (2009)
Mais um com tema natalino, Os Fantasmas de Scrooge é o responsável por apresentar Jim Carrey como mais um rabugento do natal, mas dessa vez como o clássico personagem Scrooge, criado por Charles Dickens.
Scrooge é um senhor ranzinza que odeia o natal e o calor humano, e só se preocupa com poupar dinheiro e despreza qualquer coisa que não tenha a ver com isso. Mas tudo muda em uma noite de natal, quando seu falecido amigo e sócio o avisa que três fantasmas do natal o visitarão, sendo eles: Passado, Presente e Futuro.
Depois de ver coisas horríveis e relembrar traumas, Scrooge aprende suas lições sobre simpatia, empatia e espírito natalino, e abraça a data como seu feriado preferido. O filme está no catálogo da Disney+e vale a pena até fora da época natalina.
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004)
Com um roteiro de arrepiar e atuações maravilhosas, com um elenco de peso que conta com Mark Ruffalo, Elijah Wood, Kirsten Dunst e Kate Winslet, Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças conta a história de amor de Joel e Clementine, interpretadas por Jim Carrey e Kate Winslet.
Depois de uma relação intensa, Clementine apaga Joel da sua memória de forma permanente, e chocado ao descobrir, ele decide fazer o mesmo, mas muda de ideia no meio do caminho.
O roteiro debate sobre relações complicadas, traumas emocionais e questões de saúde mental. Disponível no HBO Max, o filme é um clássico dos romances de ficção científica, e provam que o gênero não se trata apenas de alienígenas presos em naves espaciais.
E aí, você também curte os filmes do Jim Carrey? Queremos saber sobre a sua relação de fã com o ator, e para essa conversa, te esperamos lá nas nossas redes sociais: Twitter,Instae Face.
Lançado em 2020, o filme conta a história de um pai em busca de uma vida melhor para seu filho de três anos
[Contém Spoiler]
Algum Lugar Especial é um drama familiar italiano, sob a direção de Uberto Pasolini que vai, com toda a certeza, arrancar algumas lágrimas do público. Afinal, a trama acompanha a vida de um pai angustiado, em busca de um novo lar para o seu filho. O motivo? John (James Norton) tem uma doença em estágio terminal, e terá apenas alguns meses de vida.
Com distribuição daA2 Filmes, Algum Lugar Especial já está disponível para aluguel e compra nas plataformas digitais NOW, Looke, Vivo Play, Microsoft, Google Play, Sky Play e Apple TV.
Assista ao trailer:
Sinopse
Deixados pela mãe de Michael (Daniel Lamont) logo após o seu nascimento, pai e filho vivem juntos em uma dinâmica de muito amor, afeto e carinho. Preocupado em sustentar a criança, John trabalha como limpador de vidros na cidade onde vivem. No entanto, à medida que adoece, o trabalho torna-se mais difícil de fazer.
Assim, com o intuito de garantir que o pequeno Michael cresça saudável e em uma família que o ame e proteja, John procura pelo serviço de adoção local. Desesperado e com o coração em pedaços, ele é orientado pelas assistentes sociais da melhor forma possível. Sem explicar ao filho exatamente o motivo, os dois passam a conhecer várias famílias dispostas a adotá-lo. Embora John saiba que nenhuma daquelas pessoas amará seu filho como ele ama, o homem acredita que boas condições financeiras podem garantir ao pequeno tudo aquilo que sempre sonhou quando criança.
Crítica
Seguindo um ritmo um pouco lento, que deixa a angústia sentida pelo protagonista da narrativa em evidência, o filme certamente deslancha quando finalmente, John se abre para novas possibilidades sugeridas pela assistente social (Eileen O’Higgins), superando o medo de contar a verdade para o pequeno Michael. Por fim, depois que os dois conhecem uma jovem solteira muito amorosa, que sempre quis ter filhos e está disposta a cuidar da criança com todo o carinho do mundo, John se identifica com ela e é capaz de tomar a decisão mais difícil de toda a sua vida. A direção cuidadosa e sensível do longa é fundamental para deixar essa história ainda mais emocionante.
E então, o que você achou da proposta de Algum Lugar Especial? Já conhecia o cinema italiano antes? Conte pra gente nas nossas redes sociais – Insta, Face e Twitter – e nos acompanhe para ficar por dentro de outras novidades do mundo do entretenimento.
*Crédito da foto de destaque: divulgação/A2 Filmes
Esperança na Fronteira, nova produção original do A&E, aborda o fenômeno da imigração haitiana no México, por meio de relatos emocionantes
O A&E apresenta a sua primeira produção original de 2022: Esperança na Fronteira (Esperanza en la Frontera), documentário que narra a travessia de milhares de imigrantes haitianos em busca de uma vida melhor fora de seu país.
Em sua passagem pelo México, os imigrantes haitianos compartilham suas histórias. Por meio de suas vozes, se desenha sua travessia por diferentes países, o pesadelo de atravessar a floresta da região de Darien (entre a Colômbia e o Panamá), as caravanas e a sombra da deportação. Diante de um futuro incerto, a esperança de uma vida melhor os encoraja a cruzar a fronteira para os Estados Unidos.
Filmado em Tapachula, Chiapas, cidade fronteiriça ao sul do México, e em Tijuana, Baixa Califórnia, localizada ao norte do México, o documentário de uma hora de duração conta com a direção criativa do reconhecido produtor, diretor e fotógrafo Carlos Perez Osorio (Las tres muertes de Marisela Escobedo; Septiembre: Relatos de un Sismo, Las crónicas del Taco) e direção de Guinduri Arroyo.
Além disso, a grande produção original do A&E, foi gravada e editada em tempo recorde, durante os meses de outubro e novembro de 2021, resultando em um documentário atual sobre a situação dos imigrantes haitianos. A narração é do ator Julio Bracho e a produção da Cromatica.
Sobre a imigração haitiana na América Latina
Em 2016, cerca de 3.400 haitianos chegaram à cidade fronteiriça de Tijuana, no México. Mais da metade regularizou sua situação para poder trabalhar e fazer suas vidas lá. Em setembro de 2021, estima-se que mais de 30 mil imigrantes cruzaram a cidade de Del Rio, no Texas. Milhares foram repatriados para o Haiti.
A imigração haitiana é composta, em sua maioria, por famílias que saíram do Haiti depois do terremoto devastador de 7.3 graus em Porto Príncipe, em 12 de janeiro de 2010, que deixou cerca de 200 mil mortos e mais de 300 mil feridos. Depois de anos vivendo no Chile e no Brasil, com a chegada de Biden, a imigração massiva para os Estados Unidos se acelerou, sendo o México a última parte da travessia.
Após cruzar o território mexicano, os imigrantes enfrentam uma dura realidade na fronteira norte. Sem documentos que regularizem sua situação imigratória, não podem ter empregos formais e, às vezes, não conseguem sacar o dinheiro que seus parentes mandam dos Estados Unidos. A sobrevivência nas fronteiras do México não é simples.
A partir de uma investigação com especialistas e coordenadores de albergues para imigrantes localizados nas fronteiras sul e norte do México, o A&E selecionou três histórias que representam o fenómeno da imigração haitiana no México, as de Ismaye, Dudu e Marcelin.
Veja a seguir:
ISMAYE – 15 anos
Ismaye é filha de Valancia e enteada de Raynold (“Ray”). Ela deixou o Haiti com sua família e recebeu asilo humanitário no Chile. Após vários anos de residência, decidiram tentar imigrar para os Estados Unidos, estabelecendo-se por um longo período em Tapachula, Chiapas (fronteira sul do México).
Quando sua mãe e sua tia saem de casa, ela toma conta de suas priminhas Juh e Susu. Ela passa o dia conversando em seu celular com amigos e familiares no Haiti. Às vezes ajuda a limpar a casa. Diz que tem medo de sair na rua porque sabe que duas mulheres haitianas foram assassinadas. Ismaye quer ir para a escola, e teria que fazer a revalidação de seus estudos para entrar no 1º ano do ensino médio.
A casa onde vivem tem alguns móveis, mas não há água do serviço público. Eles pagam 5 mil pesos mexicanos de aluguel por mês. As meninas só têm um jogo de chá para brincar. Há uma loja e um parque infantil com jogos infantis perto de sua casa.
Ele tem uma tia-avó nos Estados Unidos. E seu avô materno está a caminho de Tapachula. Agora ele está no Panamá.
MARCELIN – 50 anos
Ele viaja sozinho. Haitiano. Ele veio do Brasil, onde morou por quase dois anos. Ele trabalhava na construção. No Haiti trabalhou no campo… e gosta muito mais da agricultura.
Chegou ao México em 9 de agosto de 2021. Para chegar lá, viajou por mais de um mês por nove países. A parte mais difícil foi a viagem entre Colômbia e Panamá, onde teve que andar na selva sem comer por três dias.
Em Tapachula ele vende água e refrigerante com carrinho de mão. Começa às 5h30 ou 6h para ir comprar gelo. Vende fora do cartório do COMAR, do escritório de Regulação do INM ou no mercado.
Ele mora com dois amigos e os três pagam 2 mil pesos por mês de aluguel. Ele gosta de Tapachula porque se sente em casa. Marcelin quer trabalhar para ter sua residência e poder trazer seus quatro filhos do Haiti (26, 21, 18 e 16 anos, respectivamente).
DUDU – 42 anos
Ele deixou o Haiti após o terremoto de 2010. Viveu vários anos na Venezuela e de lá imigrou para o Chile, onde aprendeu espanhol. Mais tarde, viajou com visto de turista para o México e se estabeleceu em Tijuana, Baixa Califórnia (fronteira norte do México). Sua esposa e filho ainda permanecem no Chile.
Atualmente trabalha no Abrigo Border Line Crisis Center. Seu objetivo é, no futuro, obter os documentos para sua permanência legal nos Estados Unidos.
Sobre Carlos Pérez Osório
Carlos Pérez Osorio é diretor, produtor e fotógrafo. Fundador da produtora Scopio, especializada na produção de formatos documentais. É formado em Comunicação pelo Tecnológico de Monterrey e diplomado em dramaturgia e roteiro documental pela Escola Internacional de Cinema e Televisão de San Antonio de los Baños, Cuba.
Sobre Guinduri Arroyo
Guinduri Arroyo é um cineasta formado em Comunicação pela Universidade Ibero-Americana, com mais de 20 anos de atuação em cinema, teatro e televisão. Dentre seus trabalhos audiovisuais, ele se caracteriza por sua atuação na área documental. Suas produções independentes foram premiadas em diversos festivais ao redor do mundo, como DocsDF, Ecofilm Festival, Equador Bajo Tierra, entre outros.
Coletiva de imprensa: lançamento de Esperança na Fronteira
O Entretetizei teve o prazer de participar da coletiva de imprensa oficial da produção com a presença dos produtores, diretores e a imprensa latina. Durante o evento online, ouvimos as declarações de cada convidado, que contaram sobre como foi produzir esse documentário, as dificuldades, aprendizados e muito mais.
Ao final da coletiva, o A&E nos proporcionou fazer uma pergunta e escolhemos o Dudu, que deixou o Haiti após o terremoto de 2010 e atualmente vive no Abrigo Border Line Crisis Center.
Nossa convidada especial, a psicóloga Mariana Figueiredo, parceira do Entretetizei e que trabalha com refugiados no Brasil, perguntou sobre como foi a diferença de recepção entre o Brasil e outros países latinoamericanos em que ele esteve. Dudu respondeu que, depois de passar pela Venezuela e ser bem recebido pelo governo de Chávez, veio ao Brasil e não teve nenhum problema em encontrar um trabalho.
Porém, quando foi para o Chile, apesar de receber bem trabalhando, relatou que teve problemas de discriminação e racismo. “Quando a coisa é mudada pelos imigrantes, eles sempre falam mal dos haitianos. Eles nos disseram para deixar seu país. Eu não me senti bem lá. então vim para México em 6 de outubro. Cheguei com Daniel e Judith. Estou no abrigo, não tenho dificuldade. Eu me sinto bem agora”, completou.
Esperança na Fronteira estreia em 23 de fevereiro, às 21h50, exclusivamente no A&E.
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O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas faz jus ao título e prova que é uma coisa perfeita
O filme O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas não teve grande divulgação, mas é lindo e merece uma resenha.
Com uma trama delicada e um tanto quanto melancólica, a produção conta sobre Mark (Kyle Allen), um adolescente que tem vivido o mesmo dia por infinitamente e que pensa estar sozinho nesse looping interminável de acontecimentos. Em um desses dias, Mark conhece Margaret (Kathryn Newton), uma garota, que assim como ele, está completamente consciente do problema da prisão temporal.
Juntos, Mark e Margaret, desenvolvem uma amizade baseada em descobrir e catalogar situações simples da rotina, mas que são perfeitas. Assim, eles criam o mapa das pequenas coisas perfeitas, que só faz sentido para os dois, e que tem tudo a ver com encontrar beleza em pequenos momentos.
A delicadeza
A narrativa inteira tem uma delicadeza sem igual, e reúne uma infinidade de sutilezas menores ou maiores em seu roteiro.
O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas nos faz amar a vida e nos lembra de olhar para todos os cantos com sutileza e leveza, nos diz sobre educação do olhar e de como somos capazes de treinar nosso senso crítico para encontrar magia em coisas consideradas banais.
As relações familiares são igualmente belas e tratadas com carinho, explorando a sutileza das coisas, debatendo sobre conexões, observação e diferentes realidades em um mesmo lar.
A tristeza
O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas é um filme bonito, mas melancólico, e nos questiona sobre os limites emocionais de cada pessoa.
Enquanto Mark passa quase todo o filme se achando o centro do Universo, Margaretsó quer evitar a vida e fugir das complexidades de viver em um mundo onde nada é mesmo perfeito.
A tristeza da narrativa surge na vida pessoal de Margaret, nas questões familiares de Mark e no senso chocante de que – provavelmente – nenhum de nós esteja vendo a vida passar de verdade, porque estamos em uma rotina inevitável. E se não é triste se ver dentro de uma rotina infalível, eu não sei o que pode ser tão trágico sem ser fatal.
O clichê
O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas coleciona clichês fofos sobre romances que já amamos. Sem fazer nenhuma referência óbvia ou direta, o filme nos prende pelo clichê do casal que não parece dar certo, somado ao clichê do garoto egocêntrico e da garota inteligente e blasé demais.
E se você quer um grande ato de conquista, tal qual 10 Coisas que Eu Odeio em Você nos presenteou nos anos 1990, encontrou o filme certo. Mark se prova um tipo de romântico incurável que nós – as minas de verdade -, só amamos nas telas ou nos livros, porque sabemos que na vida real são irreais demais.
Também nos deparamos com o clichê de debates críticos sobre vida e amadurecimento, feitos em diálogos que já estamos cansades de ouvir, mas que continuamos amando em bons filmes.
O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas é uma graça, e a gente não quer parar de falar dele aqui, então te esperamos lá nas redes sociais – Twitter,Instae Face – para mais conversas sobre esse filme. E claro, é sempre bom lembrar que o Entretê reúne cultura pop, latina e resenhas incríveis todos os dias. As manas do lado de cá querem te ver sempre, então cola na nossa!
Detalhes dos webtoon protagonizados pelos grupos foram divulgados pela HYBE
Armys, Moa’s e Engene’s, vocês estão preparados? No início de novembro a Big Hit Entertainment (ou HYBE), divulgou que estava criando novos universos paralelos para os grupos BTS, Tomorrow by Together (TXT) e ENHYPEN. Desde então, páginas oficiais foram criadas para cada história, além de vários conteúdos sobre o que está por vir.
A proposta principal da HYBE é expandir o conteúdo baseado em seus maiores artistas para além da música, aplicando histórias não apenas nos MVs, mas em diferentes formatos de mídia. A aposta da vez foram os webtoons, web novels, animações e jogos. Ainda neste mês, entre os dias 15 e 17, serão lançados três webtoons.
As histórias serão feitas em parceria com o Naver Webtoon -uma plataforma de divulgação de webtoons- e protagonizadas pelos artistas da empresa, que darão vida aos personagens de cada história. Ainda não foi confirmado se essas histórias terão alguma relação com os outros universos paralelos que já foram criados pela empresa, como o BU (BTS Universe), mas nada impede que sejam feitas algumas referências.
Confira a história original de cada grupo:
BTS – 7FATES: CHAKO
7FATES: CHAKO será a primeira história a ser lançada. Protagonizada pelos BTS, a fantasia urbana ambientada em uma cidade futurista irá ao ar hoje (14) às 21h. A história é inspirada em um grupo de caçadores de tigres chamado Chakho, ambientado durante a dinastia Joseon. O grupo de sete garotos é baseado em cada um dos membros, que são unidos pelo destino e, juntos, superam as dificuldades e amadurecem como grupo.
Com seus destinos entrelaçados com o do tigre, os membros enfrentam um mundo caótico enquanto caçam. A história é a reinterpretação do folclore coreano do urso e do tigre, que possui uma extrema importância para a cultura sul-coreana.
Desde o dia oito de janeiro, as contas oficiais do webtoon estão lançando prévias dos membros do BTS interpretando cada personagem, além do teaser oficial onde dá para ver perfeitamente a caracterização. Veja um pouco mais sobre cada personagem:
Suga: Clein é um rapaz que possui um passado trágico, além de quase ter sido comido pelo tigre.
Jin: Hwan, um arqueiro comum que perde a sua família para um tigre.
RM: Do Geon, um especialista em crimes que viveu uma vida difícil.
Jimin: Haru se torna humano após achar uma pedra mágica.
Jungkook: Zeha, um personagem meio-humano e meio-tigre.
ENHYPEN – DARK MOON: THE BLOOD ALTAR
No dia 16 de janeiro será lançado o webtoon do ENHYPEN. Intitulada DARK MOON: THE BLOOD ALTAR, a narrativa se desenrola quando uma garota especial aparece em frente a sete vampiros que têm suas memórias seladas. A história de fantasia se passa em vários cenários, desde um antigo reino mágico até uma escola particular moderna.
Ainda não foram publicadas informações específicas sobre cada personagem, o que se sabe por enquanto é que cada um dos membros será um vampiro e todos estudam na mesma escola. O mundo mágico e fantasioso está gerando a curiosidade do público, que aguarda por mais informações.
TXT – THE STAR SEEKERS
O último webtoon a ser lançado será em colaboração com o grupo TXT e intitulado The Star Seekers. A história será uma fantasia sobre cinco idols de k-pop com poderes mágicos, vivendo em um mundo onde magia e a realidade coexistem. Depois que eles descobrem que possuem poderes mágicos, lutam contra um segredo que cerca a queda do mundo.
Uma parte da história foi lançada por meio da animação The Doom’s Night e do livro pop-up The Tale of the Magic Island.
Todos os webtoons estarão disponíveis em dez idiomas diferentes, através do serviço global Naver Webtoon. Demais, né?!
Quem aí também está ansiose para acompanhar as histórias? Conta pra gente, e fique por dentro de todas as novidades do entretenimento nas nossas redes sociais Twitter, Insta e Face.
Já está disponível o primeiro single de Carnaval de Sofá, um esquenta para o primeiro disco solo do ex-restart
O Carnaval está próximo e é óbvio que todos se voltam para a comemoração e, a música, não seria diferente. Mesmo com a festa do Carnaval sendo cancelada, os lançamentos em ritmo de folia já estão a todo vapor.
Com isso, Pe Lu, ex-restart, lança seu novo projeto Carnaval de Sofá, um EP que traz no repertório músicas clássicas de folia, que já começa a chegar a partir de hoje (14) em todos aplicativos de música, com sua versão especial de Beleza Rara, super sucesso da Banda Eva.
“Eu gosto muito de carnaval, de festa, folia, mas também gosto muito de ficar quietinho, tranquilo. Com a possibilidade de voltarmos a ter carnaval esse ano, pensei que seria massa demais juntar essa dualidade num projeto, criar um repertório de músicas clássicas de folia com uma roupagem mais introspectiva. Apesar do desafio de ‘subverter’ clássicos, sinto que quem ouvir vai conseguir se conectar com mais esse pedaço maluco de mim”, conta o Pe Lu.
Beleza Rara também chega ao YouTube com um visualizer criado, filmado e editado pelo próprio Pe Lu. Para o EP, a ideia é que outros singles também ganhem material visual. Assista ao vídeo:
“Comecei a produzir e compor junto, com 15 anos. Fazer parte de todo processo da música sempre foi vital pra mim como artista, e hoje, sócio da Papaya (produtora e selo de música brasileira), que foca em fomentar novos artistas como a Magi e a Lalalaura que fazem parte do nosso casting, eu percebo que estar também nos bastidores, conhecer os processos, estar perto de outras realidades, isso tudo é essencial pra quem eu sou e para o que eu faço como artista”, explica.
O EP é um esquenta do que vem por aí: o artista já prepara seu próximo passo como cantor solo. “O plano esse ano é colocar muito mais do Pe Lu no mundo. Passando o ‘Carnaval de sofá’, volto meu foco pro meu primeiro disco solo que vai sair em novembro e que tem 5 singles que antecedem ele. Bastante trabalho, bastante música!”, revela.
Pe Lu também usou as redes sociais para celebrar seus 31 anos, com um vídeo de Beleza Rara, que saiu no mesmo dia de seu aniversário. Assista:
Feliz aniversário Pe Lu! Aproveitamos para desejar muito sucesso nesse novo ano e na nova fase de sua carreira.
Gostou de ver Pe Lu cantando um dos maiores sucessos da Banda Eva? Já queremos saber qual será a próxima canção! Para ficar sabendo sobre o próximo lançamento, fique ligado nas nossas redes sociais – Insta,FaceeTwitter.
*Crédito da foto de destaque: divulgação/Universal Music
Resolvermos o problema dos fins de semana de tédio, reunindo 6 minisséries que valem o seu tempo
ALERTA DE GATILHO: MORTE/ABUSO DOMÉSTICO
Nessas semanas de fim de ano, nós só queremos descansar e, para aproveitar o fim de semana sem ter que pensar em nada, reunimos 6 minisséries imperdíveis para você maratonar.
Tem título brasileiro e tem drama, mas também tem romance e histórias de esperança.
Bora conferir os títulos que escolhemos para você curtir o seu fim de semana comendo pipoca e fazendo muitos nadas intelectuais.
The Act (2019)
Lançada originalmente pela Hulu, e agora disponível na Prime Video, a série The Act conta a história de Dee Dee e Gypsy Blanchard, que foram lindamente interpretadas por Patricia Arquette e Joey King (respectivamente).
A trama é baseada na história real das Blanchard. A mãe, Dee Dee, sofria de Síndrome de Munchausen, e por isso vivia encontrando sintomas inexistentes em sua filha Gypsy.
A Síndrome de Munchausen é uma condição psicológica em que a pessoa diagnosticada simula sintomas e doenças em seus filhos com o intuito de chamar atenção para si mesma. Essa é uma condição psicológica mais comum em mulheres, mas quem mais sofre com tudo são as crianças.
Quando Gypsy começou a desconfiar que tinha algo errado com a sua condição e passou a se envolver romanticamente com um rapaz que conheceu na internet, ela decidiu arquitetar um plano ao lado do namorado para matar sua mãe e se livrar do problema.
O caso foi muito famoso na época em que aconteceu, e em 2019 houve interesse em recontar os acontecimentos do crime. Quem é fã de true crime e ainda não teve a oportunidade de assistir a série, pode se animar. Os episódios podem ser assistidos em um único fim de semana, e só existe uma temporada com 8 episódios.
Love in the Time of Corona (2020)
Lançada em 2020, logo que os acontecimentos do início da pandemia comoveram o mundo e trancaram todos em casa, a minissérie está disponível no Star+ e conta com 4 episódios de meia hora, mais ou menos.
Love in the Time of Corona reúne quatro estruturas familiares e os conflitos pandêmicos, atraindo o público com tramas bem elaboradas que falam sobre todos os tipos de amor.
O foco da narrativa fica por conta dos amores românticos, e aborda temas geracionais, expondo amores e suas diversas formas de acordo com as idades e estilos de vida.
Relações amorosas de casais divorciados são colocados à prova, assim como a aproximação do declínio normal na fase da velhice e o embate entre um casal que está pensando e repensando sobre uma segunda gravidez.
A minissérie é delicada e apresenta diversos tipos de representatividade, como os corpos pretos, os amores idosos, as histórias homossexuais e, claro, as formas cruas de se manter – ou encontrar – o amor no meio de uma crise mundial de saúde.
É apaixonante e deliciosa de assistir, e a gente recomenda de todo o coração.
Maid (2021)
O drama lançado este ano conta sobre Alex (Margaret Qualley) e sua relação abusiva com seu namorado/marido Sean (Nick Robinson).
Em uma madrugada, depois de uma crise violenta do parceiro alcoólatra, Alex foge de casa levando a filha de três anos do casal, a adorável Maddy (Rylea Nevaeh Whittet). A principal razão para Maid acontecer é o medo de Alex de que Maddy veja toda aquela relação abusiva se firmar e que seja um trauma permanente em sua cabeça, jogando-a em um círculo vicioso familiar de mulheres que estão sempre dentro de relações abusivas.
Pelo bem de sua filha, Alex se coloca em projetos governamentais para mães solo e de baixa renda, arrisca trabalhar como faxineira na casa de pessoas ricas e se classifica para a faculdade em busca de um futuro melhor para si e para Maddy.
A narrativa é linda, mas cheia de gatilhos sobre abuso doméstico e relações familiares tóxicas. Antes de pensar em assistir Maid, é importante ter noção das coisas que podem te fazer mal para não sofrer nenhum gatilho no decorrer da série. Mas se você conseguir assistir, essa pode ser uma aposta perfeita para o seu fim de semana.
Alta Fidelidade (2020)
Disponível no Star+, a série Alta Fidelidade foi cancelada na primeira temporada e por isso se tornou uma minissérie.
Os 10 episódios têm uma média de 30 minutos, e apesar de terem conteúdo suficiente para uma continuação que não veio, o que foi contado já rendeu o suficiente para deixar todos os nós amarrados, apesar do final em aberto.
Alta Fidelidade conta a história de Rob (Zoë Kravitz), e de como ela levou seu último grande fora de todos os tempos. Para contar a sua jornada de autoconhecimento, ela passa a contar diretamente ao público sobre seu top 5 de piores foras que levou, e com isso ela enriquece a narrativa e tira a sensação de que aquela é só mais uma história que estamos assistindo.
A brincadeira de contar ao público diretamente, quebrando a quarta parede, deu certo e faz com que a gente sinta que aquela trama também é um pouco nossa. E a gente ama!
Tudo bem que a gente ama porque tem a Zoë Kravitz, mas isso é outra história…
Loucos Um Pelo Outro (2021)
Loucos Um Pelo Outroé um original da Netflix e estreou esse ano. A trama se divide em 13 episódios com uma média de 30 a 40 minutos, e conquista o público de cara.
Noh Hwi Oh (Jung Woo) tem problemas de controle de raiva e foi afastado do seu trabalho como detetive porque perdeu a linha em seu último caso e agrediu um suspeito e, para voltar ao trabalho, ele precisa de um atestado psicológico falando que está apto para trabalhar na polícia. Enquanto isso, Lee Min Kyung (Oh Yeon-seo) acabou de se mudar e está tentando recuperar seu psicológico depois de um trauma grave dentro de uma relação abusiva.
Os dois começam a narrativa se odiando, especialmente quando descobrem que são vizinhos de porta e que se tratam com a mesma psicóloga, mas acabam desenvolvendo uma linda amizade e, junto com isso, uma história de amor delicada e apaixonante.
Apesar de parecer pesada, a história é aconchegante e nos faz ter esperança. E, claro, é uma opção para quem ama um bom drama (nome dado aos seriados coreanos). E como a gente ama, aí está a dica!
Shippados (2019)
Contando com 12 episódios de uma média de 30 minutos, a minissérie Shippados é a nossa dica nacional para assistir e se apaixonar.
É possível assistir ao seriado pelo GloboPlay, e nele acompanhamos a história de Rita (Tatá Werneck) e Enzo (Eduardo Sterblitch).
Os dois estão tentando se entender no começo da vida adulta, e ainda querem encontrar um amor. Como todo millennial, ambos arriscam o aplicativo de namoro, mas conseguem encontros furados e acabam se conhecendo nesse exato momento: quando tudo dá errado com outras pessoas.
Com uma dupla inusitada de amigos, Brita (Clarice Falcão) e Valdir (Luís Lobianco), Rita e Enzo descobrem a simplicidade do amor, se encontram dentro de suas personalidades doidas e complexas, lidam com suas famílias malucas e com suas próprias doideiras.
O romance é bem fofinho, e a produção toda prova que o Brasil tem muito o que se destacar no mercado de séries e filmes.
Agora que você já entendeu que a gente entende de minisséries e que te damos dicas muito boas, queremos saber quais as minisséries que você acha que deveriam estar nessa listinha. Vem conversar e indicar séries pra gente lá nas nossas redes sociais: Twitter,Instae Face. E não esquece que aqui no Entretê você encontra conteúdo sobre a cultura pop, eventos do momento e ótimas resenhas.
O novo projeto audiovisual de Léo Santana já está disponível e conta com dez singles, além do lançamento de dois clipes
O cantor Léo Santana acaba de lançar em todas as plataformas digitais, o álbum GG Astral, com dez singles, sendo oito músicas inéditas, e os sucessos Destampeie Revoada, que já caiu no gosto da galera. E o Entretê marcou presença na coletiva de imprensa GG Astral, evento que marcou o início dessa nova fase da carreira de Léo.
O álbum traz músicas totalmente dançantes e pra cima, uma mistura de ritmos com batida marcante. Os clipes das canções serão lançados semanalmente no canal oficial do cantor no YouTube. Confira a capa de GG Astral:
Duas das canções inéditas vêm com clipes exclusivos: uma é a música Bregadão, uma canção que tem tudo para ser a sua nova música preferida do Gigante. O hit é uma mistura de arrochadeira e pisadinha, com elementos do eletrônico e do funk. Assista ao clipe de Bregadão:
Quando perguntado sobre o motivo de usar uma mistura de elementos de vários ritmos em Bregadão, em resposta ao Entretetizei, Léo diz:
“Isso eu já venho fazendo há muito tempo, desde o Rebolation, né? De misturar eletrônica com pagodão. Em um momento, no qual lançamos o Rebolation, que era totalmente oposto do que a gente está vivendo hoje musicalmente falando, sabe? Porque naquele tempo para você fazer esse tipo de mistura era um tiro no pé, assim, principalmente para o meu gênero. E hoje, eu venho tendo, graças a Deus, devido a minha ousadia desde aquele tempo, hoje eu venho tendo essa liberdade de poder misturar todos, sem medo algum, sabe? E de me tornar artista no qual as pessoas venham definir como música e não como gênero. E eu acho que é isso, Bregadão envolve diversos ritmos. […] É uma mistura de ritmos o tempo todo. Eu costumo dizer que nem Deus agradou todo mundo mas, a gente de algum modo tenta incluir em certas canções um pouquinho do ritmo que cada um se identifica ali, sabe? O Bregadão tem um brega que é arrochadeira da Bahia, né? Do tempo do ‘Sou um gordinho gostoso’, ‘Cavalinho vai’, que é o Bregadão literalmente aqui da Bahia. E aí veio o funk que já é internacionalmente conhecido, tem uma pegada do meu pagode que eu sempre gosto de intercalar, com o meu pagode, com o meu segmento. E vem a nossa alegria, o GG Astral, que é músicas dançantes, exaltando sempre elas, mulheres, valorizando-as sempre. E o Bregadão é bem isso assim, além da nossa característica que é a alegria, diversão.”
Outra música que ganhou clipe foi Toma, uma colaboração com Ludmilla, que compôs a música e deu de presente ao Léo Santana. Sobre Lud, Léo comenta:
“Viramos amigos literalmente. E de lá para cá, a amizade foi só fortalecendo. Já toquei no aniversário dela, é algo que é além dos palcos, além do profissional”. Veja o clipe de Toma, música que Léo acredita ser a mais viral e pegajosa do álbum GG Astral:
Sobre a nova fase de sua vida, a paternidade, Léo Santana se revela um papai babão, mas ressaltando a responsabilidade de outra pessoa depender 100% dele e de sua esposa, Lorena Improta:
“Tô me saindo um paizão, babão demais, sinto saudades o tempo todo. Vira e mexe eu tô ligando para matar a saudade, pergunto como está. […] E a responsabilidade aumentou muito para mim. Eu sempre fui um cara muito responsável modéstia à parte falando. E agora triplicou, ou quadruplicou, não sei. Tenho muito mais cuidado em tudo, medo vem junto, um medo bom de responsabilidade de saber que tem uma pessoa ali exclusivamente 100% dependendo de mim, da minha esposa. […] Está sendo incrível, já era um sonho antigo meu [ser pai], antes mesmo de ter conhecido a minha esposa, estar casando com ela. […] Eu sempre falo que, em meio às turbulências, vêm bençãos também. […] Eu me casei na pandemia, tive filho na pandemia, então é isso. Eu só tenho que dar glória a Deus e agradecer.”
Léo Santana também revela a sua parceria dos sonhos: Iza! Quem já está sonhando com esse hit? “Eu estou tentando gravar com ela [Iza] já há algum tempo. Queria ela para o meu DVD… mas uma hora vai bater. Ela é uma artista que eu tenho muita vontade de gravar”, revela Léo.
O gigante recentemente se revoltou contra o governo da Bahia em suas redes sociais, depois do cancelamento de seus shows do Baile da Santinha, devido ao novo aumento do número de casos da Covid-19 no país. Sobre isso, Léo comentou:
“As pessoas veem o entretenimento como uma brincadeira, mas é uma profissão. Acham que só é o artista, só o empresário, mas não, é uma máquina. São muitas pessoas que vivem disso. […] Eu sou um artista de shows, de palco e de bilheteria. Quando eu vejo restrições, o decreto que reduziu para 3 mil o número máximo de público em eventos e estádios na Bahia, eu penso que isso pode reverberar isso em milhões. Se a gente conseguir fazer um show para essas 3 mil pessoas, e essas 3 mil pessoas divulgarem o seu trabalho ouvindo a música e respostando, você vai acumulando, vai somando e quando vê você já tem 1 milhão de pessoas. Acho que não vai me atrapalhar, ao contrário. Vai me fazer ter mais vontade de divulgar esse trabalho.”
Léo Santana dá mais detalhes do projeto, vibrando: “Família, é com muito orgulho e com o coração transbordando de felicidade e gratidão que apresento para vocês mais um superprojeto feito com muito carinho e pensado especialmente para vocês, que curtem o meu som e os meus shows, o GG Astral. Este audiovisual foi gravado em outubro, na Praia do Forte, na Bahia, onde consegui reunir um time de verdadeiros astros da música: Wesley Safadão, Ludmilla, Ivete, L7nnon e a dupla Diego & Victor Hugo, estrelas que deram um brilho mais do que especial a este projeto – que não para por aqui não, viu? Ainda no primeiro semestre vêm mais canções deste audiovisual para vocês! Tenho certeza que vocês vão se amarrar nas canções, dançar e curtir muito com a família e os amigos em casa, na festa, no carro, na academia, no trabalho… Então coloca o fone ou liga o som no máximo, joga o astral lá em cima e vem com o Gigante.”
O novo projeto GG Astral conta com os hits Toma, Bregadão, Tô Colocando, Bumbum Verificado, Bora Beber, Porra Loka, Samba, Aumenta O Paredão, Destampei e Revoada, e já está disponível em todas as plataformas digitais.
E aí? Curtiu o novo lançamento? Aqui não conseguimos parar de ouvir Bregadão. E por aí? Qual sua música preferida de GG Astral, o novo projeto de Léo Santana? Conta pra gente nas nossas redes sociais – Insta,FaceeTwitter.
*Crédito da foto de destaque: divulgação/Universal Music
10 obras curtas para te ajudar a recuperar o gosto pela leitura
Às vezes tudo o que precisamos são livros rapidinhos, daqueles com texto bem fluido, e que nos faça não querer largar enquanto a história não tiver acabado. Ainda mais se estivermos naquele momento em que as leituras parecem não estarem fluindo muito bem, não é? Justamente por isso, vamos indicar alguns que são assim.
As indicações vão ser para todos os gostos, de mistério a não ficção. E alguns deles possuem filme, então vale a pena procurar depois também para poder fazer uma boa maratona de cinema.
Agora vamos as indicações:
A Hora da Estrela: Macabéa não se sentia muito gente, nessa obra escrita por Clarice Lispector, vamos conhecer a trajetória dessa nordestina e datilógrafa, enquanto ela tenta sobreviver na cidade do Rio de Janeiro.
Se Deus me Chamar Não Vou: livro nacional bem humorado, escrito por Mariana Salomão Carrara. Nele vamos conhecer Maria Carmen, uma garota de 11 anos que está aprendendo sobre a vida e, também, a lidar com a solidão da criança. Com ela lembramos de como era a infância e suas dificuldades.
Nuvens de Ketchup: Em cartas escritas para um homem no corredor da morte, acompanhamos a história de Zoe (pseudônimo), uma adolescente que está envolvida em um mistério. Ela guarda um segredo supostamente sombrio, e não tem com quem desabafar, por isso decide escrever a ele.
Evidence Of the Affair: Romance epistolar bom para treinar o inglês, escrito pela autora do famoso livro Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, Taylor Jenkins Reid. A história se passa em uma troca de cartas de uma mulher que foi traída, com o marido da amante do seu esposo.
O Peso do Pássaro Morto: livro nacional escrito por Aline Bei, narrado em versos sobre a vida dos oito aos 52 anos de uma mulher que não é nomeada, mas que perde, vive e luta durante toda a história. Tudo isso é descrito de uma forma crua e extremamente real.
O Retrato de Dorian Gray: quem não quer juventude para o resto da vida? Pois bem, o Dorian conseguiu isso… Sendo mordido pelo Edward? Não! Fazendo pacto com o demônio. Assim, quem vai envelhecer é uma pintura dele, mas nem tudo são flores nessa história.
Lady Susan: se você gosta de uma boa fofoca, vai amar essa obra póstuma de Jane Austen, narrada em forma de cartas escritas por vários personagens da história. Cheio de críticas e ironias sobre a sociedade da época, a trama é protagonizada por uma mulher extremamente polêmica.
Olhos d’água: coleção de contos escritos por Conceição Evaristo, com histórias sobre a vivência da população afro-brasileira, assim como a realidade da pobreza e da violência que sofrem diariamente.
Nunca Jamais: o primeiro de uma trilogia de livros escritos por Colleen Hoover e Tarryn Fisher. Nessa história vamos acompanhar dois protagonistas que um dia se encontram sem ter memória alguma sobre suas vidas e, juntos, tentam entender quem são e como isso aconteceu.
Garota, Interrompida: com filme estrelado por Angelina Jolie e Winona Ryder, esse livro narra a história real da autora Susanna Kaysen, contando sobre sua experiência de dois anos morando em um hospital psiquiátrico em sua juventude.
Essas foram as indicações, gostaram? Todos essas obras são de leitura rápida e com um ritmo viciante, com histórias que podem te ajudar a finalmente vencer a temida ressaca literária.
Você já leu algum dos livros citadas nesta lista? Conta pra gente aqui, e acompanhe o Entretê no Insta, Face e no Twitter, para por dentro de todas as novidades!
*Crédito da foto de destaque: divulgação/Entretetizei
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