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Entrevista | Pedro David fala sobre Fazendo Meu Filme, trajetória como ator e produtor e novo projeto no cinema

O ator, que interpreta o Rodrigo Rochette em Fazendo Meu Filme, nos fala de suas várias facetas e novo trabalho no cinema

Amor pela arte

O ator Pedro David conquistou nossos corações na pele de um dos personagens mais queridos da literatura juvenil nacional: Rodrigo Rochette de Fazendo Meu Filme (2009)/Minha Vida Fora de Série (2011). Tal como seu personagem, que tem uma bonita conexão com a arte, Pedro também declara total paixão por esse mundo. 

Todo esse amor começou quando o artista carioca começou a estudar teatro aos sete anos de idade e assim, ainda criança, atuou em diversas peças no Rio de Janeiro.  Além disso, atualmente Pedro David concilia o trabalho de ator com a função de produtor, roteirista e diretor em uma produtora fundada por ele mesmo. Definitivamente um artista multifunções! 

Participações no cinema e na televisão

A estreia no cinema aconteceu aos 15 anos. Pedro fez sua primeira participação nas telonas com o filme Ela Disse, Ele Disse (2019), adaptação do livro do mesmo nome da conhecida escritora Thalita Rebouças.

Posteriormente, também esteve em novelas da Globo. O ator fez pequenas participações em Travessia (2022) e Amor Perfeito (2023).

Fazendo Meu Filme e reconhecimento nacional 

Em 2021, o fandom de Fazendo Meu Filme enlouqueceu quando Pedro David foi anunciado como o intérprete de Rodrigo, um dos mocinhos dos livros de Paula Pimenta, na adaptação para os cinemas do best-seller. Como resultado, a escolha foi muito elogiada e assim sendo, Pedro ganhou o coração do público com sua doçura e seu carisma, os quais esbanja de forma muito ativa nas redes sociais. 

Aliás, o personagem de Pedro é protagonista de uma outra obra de Paula Pimenta, Minha Vida Fora de Série (2011) e é o par de Priscila, interpretada pela atriz Kíria Malheiros na versão do cinema.

Pedro David e Kíria Malheiros, intérpretes de Rodrigo e Priscila em Fazendo meu filme.
Foto: reprodução/Instagram: @paulapimentahistorias

Finalmente, depois de anos de espera, o longa Fazendo Meu Filme (2024) estreou no dia 14 de fevereiro na Prime Video e mesmo com poucas falas no filme, a dupla foi muito abraçada pelos apaixonados pela versão literária e ganhou muitos edits no twitter! Amamos ♥

Destaque nas telinhas

Em 2023, Pedro David integrou o elenco de Reis, novela bíblica da Record, como o desafiador Príncipe Itreão, um dos filhos de Davi. Os fãs acompanharam o artista em um papel diferente dos já vistos, com figurino de época e até mesmo uma caracterização mais madura. 

Ademais, o papel exigiu grande dedicação do ator, já que a preparação incluiu aulas de montaria e luta de espadas. Pedro contracenou com atores renomados como Petrônio Gontijo e Flávia Magnani.

Um artista completo

Tá pensando que acabou? Nada disso! Pedro David não apenas é ator, como também presidente e diretor executivo na Artifex Cine, uma produtora e exibidora de filmes criada para incentivar e valorizar a participação dos jovens no cinema nacional. Só pra ilustrar, como diretor, roterista e produtor e até como ator, ele trabalhou em diversos curtas da produtora. Multitalentoso é ele!

Vem coisa boa por aí!

Nas redes sociais, o ator vem mostrando a rotina de gravações de um novo filme, A Miss, no qual contracena com Maitê Padilha, outra queridinha das adaptações juvenis. 

Quer saber mais sobre o Pedro David e seus projetos?
Confira nosso bate-papo:

Entretetizei: Aos 20 anos, além de ator, você é produtor, roteirista, diretor e escritor.  Como ser um profissional multifunções te impacta? Como cada função pode contribuir para outra?

Pedro David: Eu acho que ser multifunções é algo que me ajuda muito na minha carreira, porque estudo atuação desde os meus sete anos, porém não acho que eu seria um bom ator se eu não entendesse tanto de produção, de fotografia, de direção, de roteiro, como entendo hoje. 

Obviamente ainda tenho muito pra aprender e desenvolver todas essas funções que eu tenho exercido, mas acredito que cada função se complementa. Então, quando estou atuando, preciso entender minimamente sobre produção, sobre enquadramento, sobre luz… assim como quando tô dirigindo, eu preciso entender também o que o ator tá sentindo. E como eu vou fazer isso se eu nunca estive no lugar dele? 

Então, eu acredito que pra ser um bom artista principalmente nesse mercado audiovisual é preciso ser multifunções. Então, sou completamente apaixonado por isso, é algo que quero levar pra minha vida inteira. Eu quero tanto estar na frente das câmeras, quanto por trás.

E: Existe algum talento seu que não conhecemos ainda?

P: Acho que um talento que eu ainda não compartilhei com o mundo é a minha escrita literária. Comecei a escrever livros quando tinha dez anos de idade, porém nunca publiquei nenhum dos livros que escrevi.

Mas em 2021, me peguei inspirado para escrever um livro, tive uma ideia e realmente fiquei muito engajado e apaixonado por ela, e até então, comecei a escrever e hoje tô me preparando pra lançar. 

Tô quase finalizando esse livro, então a escrita literária é algo que sempre fez parte da minha vida, mas que eu nunca compartilhei com as pessoas e que, em breve, assim que eu terminar de escrever, eu pretendo compartilhar. 

E: Você atua desde muito novo. Começou no teatro, já fez televisão e também cinema. Tem preferência por algum deles?

P: Pra mim, é muito difícil ter que escolher entre o cinema e o teatro. Acredito que como ator, eu prefiro o teatro. Porque no teatro você se entrega de corpo e alma, não tem repetição, você tá ali e ali é o seu momento, você não pode errar. Eu gosto dessa sensação, dessa sensação de entrega, de absoluta entrega. 

Agora, o cinema, o cinema foi onde eu me desenvolvi, onde eu criei uma paixão diferente. Eu não me apaixonei só por estar na frente da câmera, por estar atuando. Eu me apaixonei também por estar por trás, por dirigir, por escrever, pela fotografia, pela arte de assistir um filme. 

Sempre fui apaixonado por filmes, eu AMO ver filmes. Então, é muito difícil ter que escolher. Acho que como ator, eu prefiro teatro, mas como pessoa,  prefiro cinema.

E: Em 2021, você foi anunciado como o amado Rodrigo Rochette e a internet virou um alvoroço (rs). Como foi pra você receber um carinho dessa dimensão e como têm sido a sua relação com os fãs?

P: Foi muito incrível. Eu acho que esse anúncio foi algo que me marcou muito. Eu lembro que até hoje que a Galeria, distribuidora do filme, postou o vídeo do Rodrigo e da Priscila e simplesmente meu celular parou, parou de funcionar! 

Meu instagram travou, eram tantas notificações de fãs, de leitores dos livros, que foi algo, assim, que me surpreendeu, porque eu já sabia que a Paula Pimenta era um fenômeno, mas eu não imaginava que TANTO.  E, naquele momento, eu realmente me dei conta de que eu estava prestes a fazer algo MUITO gigante, algo que muitas pessoas esperavam… e foi muito incrível!

E: Os fãs de Minha Vida Fora de Série ficaram muito felizes por finalmente conhecer o rostinho de Rodriscila. Queremos saber: como foi trabalhar com a Kíria?

P: A Kíria é uma pessoa ótima. Eu acho o trabalho dela incrível como atriz. Ela é uma pessoa muito dedicada. Na época das gravações de Fazendo Meu Filme, a gente conversou sobre várias coisas. Ela tem uma mente muito evoluída, muito madura.

A postura que ela tem de lidar com as coisas é muito bonita. Admiro muito o trabalho dela, ela como pessoa e ela sabe disso. A gente já conversou sobre tanta coisa assim, que eu acho ela realmente muito inteligente e muito incrível mesmo.

E: As histórias da Paula Pimenta são muito musicais. O próprio Rodrigo, seu personagem nesse universo, é músico… Mas e nos fones do Pedro David, toca o quê?

P: Antes de tudo, queria dizer que eu amei essa pergunta, porque uma das coisas que eu mais faço durante o dia é escutar música. Seja pra escrever, seja pra construir personagem… eu realmente faço muito isso, então é uma coisa que tenho muito em comum com o Rodrigo. E vou resumir essa pergunta com meu top 5 artistas do Spotify: Taylor Swift, The Weekend, Blackbear, Chase Atlantic e SZA.

E: Em Reis, novela da Record, você deu vida ao Príncipe Itreão, seu primeiro papel de destaque na TV. Pode contar um pouco da preparação para esse personagem? O que você mais gostou desse trabalho?

P: Viver o Príncipe Itreão foi uma experiência maravilhosa! Foi muito desafiador no começo, porque eu soube que teria que aprender coisas que eu nunca tinha feito antes na vida, como por exemplo, andar de cavalo.

Eu tinha muito medo de andar de cavalo! E na época, os príncipes andavam de cavalo, então tive realmente que aprender e acabou sendo uma experiência incrível. Fiquei apaixonado por andar de cavalo. Andei bilhares de vezes enquanto tava gravando a novela, e foi super gostoso. 

Tive que aprender também a lutar de espada, que era algo que eu também nunca tinha feito antes, mas que fluiu super bem, a gente teve mais de 15 aulas com os preparadores. Foi realmente muito enriquecedor, então foi um personagem que me trouxe esse presente, me trouxe muitos aprendizados, muitas experiências novas. 

Além de que eu conheci um monte de atores e atrizes incríveis como o Petrônio Gontijo, a Vanessa Gerbelli, Michelle Martins…. Foram artistas gigantes (que estiveram) do meu lado nessa época. Então, eu realmente fiquei muito feliz de ter feito parte desse elenco.

E: Você é Presidente e Diretor Executivo de uma produtora de cinema, a Artifex. Como começou esse lado empreendedor?

P: Eu acho que meu lado empreendedor, começou a surgir quando eu tinha 15 anos. Uma coisa que me frustrava muito nessa época era ver o quão difícil, pra um jovem, é se inserir no mercado audiovisual, tanto como ator, quanto como equipe técnica, porque quase não tem oportunidade nenhuma, né? 

Você depende muito dos contatos, depende muito da experiência, e é praticamente impossível começar um trabalho no audiovisual, sem ter essas duas coisas. 

Então, sendo jovem, você praticamente não tem oportunidade nenhuma. E eu queria muito que existisse uma produtora, uma empresa que valorizasse o trabalho dos jovens no audiovisual e foi daí que surgiu a ideia da Artifex.

E: Recentemente, você anunciou que passou na faculdade! Parabéns ♥ Mesmo já trabalhando como ator e tendo a sua produtora, optou por esse caminho. Você pode contar um pouco mais sobre isso?

P: Muito obrigado! Tô muito feliz que eu passei pra faculdade! Já trabalhei bastante como ator, já produzi filmes… mas eu acho que a experiência universitária é algo muito, extremamente enriquecedor. Acho que é algo que a gente, todo ser humano, deve passar, deve viver… Ter um diploma também é muito importante hoje em dia! Então, eu acho que é uma soma de fatores.

Eu escolhi um curso que sou completamente apaixonado, que é Produção Cultural. Tem tudo a ver com o meu trabalho, então quero muito evoluir esse meu lado de produtor, eu quero produzir meus próprios projetos, quero produzir projetos pra amigos queridos, pra jovens que quero ver trabalhando, atuando no mercado… 

Então, eu tô muito feliz com esse curso, acho que vai enriquecer mais ainda o meu trabalho como ator, porque no final das contas é tudo sobre cultura, né? Tudo sobre fazer arte, é um curso que diz sobre isso, então tem tudo a ver com meu trabalho e eu tô muito empolgado.

E: Estamos sabendo que você está em um novo projeto, junto com a Maitê Padilha… E com toda a certeza, estamos na expectativa de uma adaptação de Fazendo Meu Filme 2. Podemos esperar boas notícias em 2024?

P: Tem muita coisa boa vindo pela frente! Sobre o meu projeto com a Maitê, do que eu posso revelar, é que o filme tá ficando lindo! A gente teve muitos ensaios, muita preparação, a nossa química tá funcionando de uma forma muito bonita… então, eu acredito que o filme vai surpreender muitas pessoas, vai ficar muito lindo. 

E trabalhar do lado da Maitê tem sido algo espetacular, porque ela é um fenômeno! Então, posso dizer que o filme vai surpreender, vai fazer você rirem, vai fazer vocês chorarem… e no final das contas, vai valer muito a pena!

Sobre Fazendo Meu filme 2,  a gente ainda não tem uma confirmação,  porém eu acredito que é muito possível que tenha uma continuação, porque o filme foi um sucesso! Ele estreou em top 1 na Amazon, na semana de estreia foi um dos assuntos mais comentados do Twitter, no Tik Tok, no Instagram, tiveram diversos edits que os fãs fizeram… 

Então, a repercussão tem sido muito grande. Eu acredito que a Prime esteja vendo isso, os produtores do filme, a galera envolvida… Acredito que é bem possível que a gente tenha uma continuação e vou estar torcendo por isso.

O que achou da nossa conversa com o Pedro David? Conta pra gente por aqui e siga o Entretetizei nas redes sociais – Insta, Twitter, Face – para ficar por dentro de todas as novidades no mundo do entretenimento.

Texto revisado por Doralice Silva

 

 

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5 Mulheres que mudaram o curso da moda para sempre

Em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres, o Entretê trouxe cinco nomes que você deveria conhecer!

 

Moda é cultura, política e poder. Está presente em cada momento histórico significativo da humanidade. E em tudo o que nos cerca também, desde movimentos artísticos, até a defesa dos direitos: moda, além de tudo, é sobre expressão.

E não tem como falar de moda sem citar mulheres que mudaram o curso da história da moda para sempre! Em meio ao cenário fashion atual, quase dominado por figuras masculinas, exaltar os ícones femininos é uma lembrança da força e do poder das mulheres na indústria que reflete cada passo dado pela humanidade.

Por isso, o Entretetizei trouxe cinco nomes importantíssimos quando o assunto é história da moda. Vem conferir!

 

Iris Apfel
Iris Apfel e seu estilo maximalista
Foto: reprodução/Instagram @iris.apfel

Ícone do mundo maximalista, Iris Apfel foi uma empresária, designer de interiores e, definitivamente, um ícone fashion norte-americano. Foram 102 anos de cores, estampas e combinações criativas!

Com seus enormes óculos redondos, sua marca registrada, Iris foi capa de revistas, modelo e até ganhou uma Barbie! Além dos looks maximalistas, ela valorizava a espontaneidade — tanto na moda, quanto na vida — e sempre pregou a ideia de não se levar tanto a sério.

Para Apfel: “Ousar e experimentar nunca é demais. Se você cometer um erro, tudo bem, são apenas roupas. A polícia da moda não vai te prender”. Uma lição e tanto, não é?

 

Elsa Schiaparelli
Elsa Schiaparelli em 1932
Foto: reprodução/Vogue

Talvez você se lembre desse sobrenome de algum lugar… Elsa Schiaparelli fundou a marca que vemos nas passarelas e nos red carpets em 1927. Conhecida por sua personalidade forte, criatividade e pelo surrealismo que esteve presente dentro e fora de suas criações, Elsa exala arte e genialidade

O pioneirismo também é peça-chave na história da Schiaparelli, e o rosa-choque é um exemplo disso. Elsa batizou e popularizou a cor que chama atenção até hoje! Ela trouxe o surrealismo para a moda, deu um novo conceito para os acessórios e popularizou criações geniais. 

Entre obras surrealistas e os ateliês de alta costura, Elsa Schiaparelli marcou a história da moda e transformou em arte tudo o que tocou.

 

Vivienne Westwood
Vivienne Westwood posiert in der Gemäldegalerie des Kulturforums in Berlin
Foto: reprodução/Gero Breloer

A mulher que trouxe o punk para as passarelas, Vivienne Westwood foi um dos grandes ícones da moda dos anos 90. Com criações cheias de personalidade e simbolismo, a designer autodidata criou tendências e peças únicas.

O ativismo e a luta pelos direitos em cada uma de suas criações marcou presenças em desfiles pelo mundo todo! Desde roupas que marcavam os shows de punk e rock até vestidos de noiva que foram imortalizados pelo cinema (quem não lembra do vestido de Carrie Bradshaw?).

O nome de Westwood carrega uma potência até hoje. Muito além da criatividade em suas criações, o posicionamento de um dos grandes ícones da moda lutava pelo desarmamentismo e pelo ativismo climático. Uma história inspiradora, tanto nas passarelas, quanto na vida!

 

Zelda Wynn Valdes
Zelda Wynn Valdes em seu ateliê
Imagem: reprodução/Getty Images

Uma das únicas mulheres negras que chegou a ocupar lugares que antes eram dominados pelo preconceito. Zelda Wynn Valdes trazia, além da exaltação das curvas e formas femininas, consciência social, inclusão e pautas como a luta racial em suas criações.

Ela foi uma das fundadoras da National Association of Fashion and Accessory Designers, que tinha o objetivo de proteger e divulgar estilistas negros. A luta pelos direitos andava lado a lado com o talento de vestir mulheres de todos os tamanhos de forma impecável.

Embora quase nunca mencionada, Valdes é um dos nomes mais importantes na revolução da moda. Entre bailarinas e artistas do mundo da arte, ela também foi responsável pelo traje característico das musas da Playboy, os icônicos uniformes de coelhinho. E você, já conhecia esse ícone da moda?

 

Mary Quant
Mary Quant
Foto: reprodução/Getty Images

O nome por trás das mini saias! Mary Quant desafiou os padrões de sua época e libertou as mulheres dos longos comprimentos. Suas criações eram marcadas pelas cores e pelo otimismo!

Seu pioneirismo e sua coragem foram traços marcantes em sua carreira: Quant criou uma linha acessível para que suas criações estivessem ao alcance de todos os estratos sociais. Além das mini saias, as meias coloridas, os coletes de crochê e os cintos caídos também foram peças fundamentais para o sucesso desse ícone fashion.

Mary Quant lutou pela liberdade e pelas possibilidades na moda para as mulheres. Uma mulher fantástica que se aventurou pelo mundo fashion em lugares nunca sequer explorados!

 

É incrível poder conhecer nomes tão importantes para a história da moda! E você, já conhecia a história dessas mulheres geniais? Siga o Entretetizei nas redes sociais – Facebook, Instagram e Twitter – e não perca notícias do mundo fashion e do entretenimento!

 

Leia também: 7 K-dramas pra quem gosta de moda e estilo

 

Texto revisado por Luiza Carvalho.

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Amamos odiar: 5 vilãs de novelas que marcaram época

De empurrar da escada a prejudicar a própria irmã, essas são algumas maldades que as vilãs fizeram e movimentaram as tramas

 

Toda trama de sucesso precisa ter conflitos para abalar os personagens em algum momento do enredo, já que nem tudo na vida dá certo o tempo todo. E os personagens maus são encarregados de criar esses obstáculos até os mocinhos alcançarem a felicidade, como por exemplo, as vilãs icônicas que não são esquecidas até hoje.

Entra ano e sai ano, mas essas personagens sempre serão comentadas quando pensamos em novelas. Pensando nisso, o Entretê preparou uma lista nostálgica para você conferir.

 

As vilãs icônicas das novelas

1. Carminha – Avenida Brasil (2012)
Foto: reprodução/Memória Globo

 

A personagem interpretada por Adriana Esteves planeja aplicar um golpe no marido Genésio (Tony Ramos), mas sua filha Rita (Mel Maia) a desmascara para ele, porém, o homem é atropelado pelo famoso jogador de futebol Tufão (Murilo Benício). Se sentindo culpado, ele se aproxima de Carminha, que se aproveita da situação para ficar rica.

Carminha abandona Rita no lixão e a garota retorna anos depois, na segunda fase interpretada por Débora Falabella, para se vingar. Só que essa vingança não será tão fácil, já que a vilã tem muitas cartas na manga.

 

2. Nazaré Tedesco – Senhora do Destino (2004)
Foto: reprodução/Memória Globo

 

Na trama, a personagem interpretada por Renata Sorrah, pensa que a única maneira de manter seu amante ao lado dela, e acabar com o relacionamento dele com a esposa, é com uma gravidez. E agora, precisa de um bebê para completar o plano.

É então que ela sequestra a bebê de Maria do Carmo (Susana Vieira), Lindalva, na segunda fase, interpretada por Carolina Dieckmann. Nazaré ficou marcada por diversas cenas, entre elas, seu principal modus operandi para assassinar personagens: empurrá-los da escada.

 

3. Flora – A Favorita (2008)
Foto: reprodução/Memória Globo

 

Os crimes e segredos da personagem interpretada por Patricia Pillar são muitos. A trama começa após Donatella (Cláudia Raia) perder seus pais em um acidente e ser acolhida pela família de Flora. As duas crescem juntas e criam uma ligação de irmãs, mas as coisas mudarão em breve.

Flora e Donatella formam a dupla sertaneja Faísca e Espoleta e percorrem o Brasil fazendo shows, mas, assassinatos acontecem abalando a relação das duas. A trama não declara inicialmente quem é a vilã, mostrando diferentes pontos de vista de um acontecimento, mas ao longo do enredo os telespectadores descobrem ser Flora.

 

4. Raquel – Mulheres de Areia (1993)
Foto: reprodução/Rede Globo

 

As gêmeas interpretadas por Glória Pires são completamente diferentes, enquanto Ruth é doce e gentil, Raquel é maldosa e ambiciosa. A vilã marcou o enredo ao infernizar a vida de sua irmã e de outros personagens que vivem em Pontal D’Areia.

Usando a identidade da irmã, Raquel seduz Marcos (Guilherme Fontes), o homem por quem Ruth é apaixonada, além de realizar outras maldades, como atormentar Tonho da Lua (Marcos Frota), um rapaz com deficiência intelectual.

 

5. Paola Bracho – A Usurpadora (1998)
Foto: reprodução/IMDb

 

E por falar em gêmeas, Paola e Paulina, interpretadas por Gabriela Spanic, foram separadas na infância, quando sua mãe, sem condições financeiras, decide criar somente Paulina. Sua irmã é adotada pela família rica dos Montaner, mas acaba se tornando ambiciosa e cruel.

Agora, anos depois, as duas mulheres se reencontram e Paola transforma a vida de Paulina e de sua família em um pesadelo.

Quais dessas vilãs são suas favoritas? Conta para a gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, Twitter) e nos siga para mais conteúdos sobre novelas!

 

Leia também: Novelas de 1995: 6 tramas populares lançadas na época

 

Texto revisado por Doralice Silva

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Entretenimento Livros Notícias

Dia Internacional da Mulher: 18 livros para rir, chorar e refletir

Seja na academia, na cozinha, na luta por uma adoção, um diploma, um sonho, pela igualdade ou uma paixão, sempre há espaço para uma boa leitura

Para todas as mulheres que amam ler, e que são apaixonadas por outras mulheres, por música, livros, comida, por amar… ou até mesmo marcadas com o sangue das que nem conhecemos, pelas dobrinhas que marcam o vestido, pelas histórias que vivemos no dia a dia.

Mulheres são deusas, meninas, vilãs, amigas, mães, empresárias, curandeiras, cientistas, bem-sucedidas ou bem falidas e é pensando nisso que trouxemos a indicação de 18 livros da Intrínseca para todos os gostos e todo os tipos de mulheres.

Vem conferir com a gente essa lista de livros que está imperdível!

Ficção Literária sob olhares femininos
Livro A Filha Perdida, Três e Os Perigos de Fumar na Cama
Foto: reprodução/Intrínseca

No fenômeno A Filha Perdida (2016), Elena Ferrante explora os sentimentos ambivalentes da maternidade. Já a autora de Água Fresca para as Flores (2022), Valérie Perrin, reflete sobre a passagem do tempo e seu efeito nas relações humanas em Três (2023). A argentina Mariana Enriquez reúne 12 contos com inspiração nos clássicos do terror em Os Perigos de Fumar na Cama (2023).

Grandes nomes em narrativas de Não Ficção
Livro A Revolução dos Músculos, Na Cozinha e Longe do Ninho
Foto: reprodução/Intrínseca

Agora nossas próximas indicações são para quem ama livros de não ficção, pois a médica de família, Dra. Gabrielle Lyon revela segredos para o envelhecimento saudável ao abordar a importância do tecido muscular em A Revolução dos Músculos (2024).  Já chef Juliana Gueiros, que se tornou referência para mais de 200 mil seguidores no Instagram, reúne receitas saborosas e descomplicadas em Na Cozinha (2024). 

Na nossa última indicação, a jornalista investigativa Daniela Arbex se lança em mais uma investigação ao revelar detalhes sobre o incêndio que atingiu o Centro de Treinamento do Flamengo em Longe do Ninho (2024). 

Românticos para repensar estereótipos

Livro Um Traço Até Você, Alerta de Spoiler e Anatomia - Uma História de Amor
Foto: reprodução/Intrínseca

Para quem ama uma história de amor, temos três ótimas indicações. A primeira é Um Traço Até Você (2023), primeiro romance de Olívia Pilar, que traz uma história sensível e arrebatadora sobre uma jovem negra que busca entender seu lugar no mundo. Já a segunda indicação é Alerta de Spoiler (2024), onde Olivia Dade narra uma improvável paixão entre duas pessoas de mundos completamente diferentes que se encontram de maneira inusitada. 

Para nossa terceira indicação, Dana Schwartz tece um romance gótico ambientado na Escócia do século XIX em Anatomia – Uma História de Amor (2023).

Potências da literatura asiática
Livro Kim Jiyoung, Nascida em 1982, Bem-vindos à Livraria Hyunam-Dong e Peitos e Ovos
Foto: reprodução/Intrínseca

Essas indicações são para quem adora leituras asiáticas ou quem estiver afim de vivenciar uma nova cultura. Em Kim Jiyoung, Nascida em 1982 (2022), Cho Nam-Joo narra os desafios enfrentados por uma jovem coreana em uma sociedade machista. O livro é um fenômeno e vendeu mais de 1 milhão de exemplares ao redor do mundo. 

Falando em fenômeno de vendas, temos também Bem-vindos à Livraria Hyunam-Dong (2023), de Hwang Bo-Reum, e apresenta uma história emocionante sobre os momentos decisivos da vida e como os livros são capazes de curar feridas. Já em Peitos e Ovos (2023), a premiada autora japonesa Mieko Kawakami aborda questões femininas da atualidade com sensibilidade e força.

Fantasias com mulheres determinadas
Marcada com Sangue, O Jogo dos Desejos e A Deusa em Chamas
Foto: reprodução/Intrínseca

Fantasias não podiam ficar de fora, não é mesmo?! Em Marcada com Sangue (2023), segundo volume da trilogia Lendários, Tracy Deonn explora ancestralidade, racismo, privilégio e luto ao fazer uma releitura das lendas arturianas. Por sua vez, Meg Shaffer traz toques de realismo mágico em seu romance de estreia O Jogo dos Desejos (2024), narrativa encantadora sobre o verdadeiro significado de família.

A Deusa em Chamas (2023) é a impactante conclusão da saga A Guerra da Papoula, de R.F. Kuang, que, inspirada na história militar da China, construiu uma fantasia brilhante sobre poder, loucura e as consequências devastadoras da guerra.

Histórias de amizade
Um Passo de Sorte, Tudo o que Eu Sei Sobre o Amor e Mesa para Um
Foto: reprodução/Intrínseca

Encerrando nossa lista, temos o best-seller Um Passo de Sorte (2023), onde Jojo Moyes conta a história de mulheres que têm suas vidas unidas por um par de sapatos Louboutin. Nossa próxima indicação é o vencedor do National Book Award de Melhor Biografia, Tudo o que Eu Sei Sobre o Amor  (2022), de Dolly Alderton, que é uma jornada inspiradora sobre o amadurecimento. 

Por fim, autora do sucesso Teto para Dois (2019), Beth O’Leary narra a história de três mulheres que levaram um bolo do mesmo cara no Dia dos Namorados em Mesa para Um (2023).

Gostou da lista? Já leu algum livro? Conta pra gente! E siga as redes sociais do EntretetizeiInstagram, Facebook, Twitter – para mais conteúdos sobre cinema e entretenimento.

Leia também: 

+ Livros que ganharão adaptações em 2024 

+ Resenha | Mesa para Um

 

Texto revisado por Kalylle Isse

 

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Walk Like This: novo single e vídeo de FLO

Confira o novo lançamento do trio britânico

Dirigido por Sahra Zadat e produzido por MNEK, o grupo FLO lançou hoje (8) o clipe Walk Like This, que destaca as harmonias e os vocais do trio feminino. O single marca o primeiro lançamento do grupo, que é formado por Jorja Douglas, Stella Quaresma e Renée Downer desde 2013. 

 

Em entrevista, as meninas contaram como surgiu a ideia do clipe. “Queríamos criar algo sexy, divertido e animado, para a autêntica garota apaixonada que existe em todas nós”, explica o grupo. Além disso, elas falaram um pouco mais sobre o tema abordado no single. “A música fala sobre a energia que você tem quando abraça sua sensualidade e feminilidade”. 

 

Confira aqui o single Walk Like This:

 

 

Formado em 2019, o grupo já performou e lotou muitos festivais em todo o mundo, incluindo o Glastonbury. Para 2024, as meninas vão ser as atrações do Coachella e do Governors Ball

 

E para quem não conhece o grupo, o que elas já fizeram?

 

Em 2022, as artistas entraram no cenário mundial com o EP de estreia The Lead, encabeçado pelo single Cardboard Box, e ficaram próximas de meio bilhão de streams nas plataformas. Cabe lembrar que as meninas participaram dos programas Jimmy Kimmel Live! e Later… with Jools Holland, e conquistaram a honra de Rising Star no BRIT Award de 2023.

 

O trio atraiu alguns apoiadores famosos no ramo musical, como SZA, Victoria Monét e Kelly Rowland, do Destiny’s Child. Com seu primeiro álbum completo a caminho, elas são consideradas o grupo de R&B do futuro.

 

Quer saber mais sobre esse trio em ascensão? Então siga o Entretê nas redes sociais — Insta, Face e Twitter — para não perder as notícias do mundo do entretenimento. 

 

Leia também: Ariana Grande lança álbum eternal sunshine junto com clipe de nova música

 

Texto revisado por Michelle Morikawa

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Ariana Grande lança álbum eternal sunshine junto com clipe de nova música; confira

Sétimo álbum da cantora conta com o single yes, and? que estreou em primeiro lugar na parada Billboard Hot 100

A cantora e atriz estadunidense Ariana Grande lançou nesta sexta (8) seu sétimo álbum eternal sunshine. O lançamento veio acompanhado com o clipe da música we can’t be friends (wait for your love).

Com 13 faixas, o disco conta com uma colaboração especial de sua avó, Marjorie Grande, na faixa ordinary things. Confira todas as faixas:

  1. intro (end of the world)
  2. bye
  3. don’t wanna break up again
  4. saturn returns interlude
  5. eternal sunshine
  6. supernatural
  7. true story
  8. the boy is mine
  9. yes, and?
  10. we can’t be friends (wait for your love)
  11. i wish i hated you
  12. imperfect for you
  13. ordinary things (feat. nonna)
Imagem: Divulgação/ Katia Temkin
Não podemos ser amigos

Estrelado pelo ator Evan Peters (American Horror Story e Dahmer: Um Canibal Americano), que faz o par romântico de Ariana, temos o clipe da faixa we can’t be friends (wait for your love).

O vídeo mostra a artista em uma clínica especializada em apagar as memórias de seu ex. Assim, vemos várias situações que o casal passou juntos durante o seu relacionamento sendo reformuladas para retirar a presença do seu companheiro.

Confira o clipe da canção:

O que estão achando da nova era de Ariana Grande? Contem pra gente! E sigam o Entretê (Instagram, Facebook, Twitter) para saber mais sobre seu artista favorito!

Leia também: V anuncia single digital FRI(END)S

Texto revisado por Kalylle Isse

 

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Artigo | Kim Jiyoung, Nascida em 1982 e o movimento feminista 4B

Mulheres sul-coreanas fundam movimento feminista radical e inédito no país

Você com certeza já ouviu falar sobre diversos movimentos feministas ocidentais, mas o que chamou a atenção nos últimos anos foi o nascimento de diversos movimentos feministas asiáticos, que vêm, a cada ano, ganhando mais força.

Em alusão ao Dia Internacional das Mulheres, o Entretê decidiu apresentar o Movimento 4B neste especial, confira: 

O livro

O romance de Cho Nam-joo escrito em 2016, Kim Jiyoung, Nascida em 1982, é uma leitura devastadora (e, para quem quiser, o livro foi adaptado para o cinema em 2019). Ele relata as experiências diárias de uma mulher comum com o sexismo, a desigualdade e a misoginia implacáveis na Coreia do Sul contemporânea.

É também um livro que ajudou a dar  início ao Movimento 4B do país, porque, assim como a heroína de Nam-joo, as mulheres sul-coreanas já estão cansadas do machismo que assola o país. Fartas da discriminação de gênero que permeia todos os cantos de sua sociedade, as seguidoras do Movimento 4B não querem apenas lutar contra o patriarcado, mas se afastar dele completamente.

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Foto: reprodução/london korea ink
O surgimento do 4B

Além do romance de Nam-Joo, o 4B se inspirou na campanha Escape the Corset (Fuja do Espartilho), que tomou forma no país em 2017, graças a pioneiros como Jeon Bora, que fotografou mulheres que rasparam a cabeça como um ato de rebeldia, e Summer Lee, que se filmou sem maquiagem e usando roupas largas, consideradas masculinas.

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Foto: reprodução/ Giorgia Massetani

Ambas estavam documentando as tentativas das mulheres sul-coreanas de se livrar da dominação masculina e ajudaram a atrair um número crescente de seguidores para o 4B.  

O que é o 4B

O 4B é um movimento feminista que se baseia em quatro princípios: Bihon (não ao casamento heterossexual), Bichulsan (não ao parto), Biyeonae (não ao namoro) e Bisekseu (não aos relacionamentos sexuais heterossexuais).

As proponentes do movimento, como as YouTubers Lina Bae (uma influenciadora de beleza que compartilha suas experiências com padrões de beleza inatingíveis), Baek Ha-na e Jung Se-young, publicam atualizações sobre seus objetivos e progresso.

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Foto: reprodução/allkpop

Depois de estudar o feminismo e o não casamento, comecei a viver minha vida com mais foco em mim mesma“, diz Ha-na, enquanto a decisão de Se-young de não se casar foi influenciada ao ver a maneira como sua mãe e avó eram tratadas como subordinadas em sua família.

Os protestos ocorrem on-line e em cidades de todo o país. Uma manifestação pelos direitos das mulheres em Seul, em 2018, durou 33 horas, quando uma mulher após a outra subiu ao palco para relatar suas experiências de abuso de gênero. 

Quebra de estereótipos e paradigmas

O ocidente frequentemente vê a Coreia do Sul através de lentes coloridas. É um país baseado em dignidade, respeito, grupos de K-pop sorridentes, K-dramas cheios de romance e tecnologia inovadora. Um país que, sem dúvida, é mais liberal do que seu vizinho do norte. No entanto, a Coreia do Sul tem um longo histórico de subjugação feminina.  

Histórico e cenário dos direitos das mulheres na Coreia do Sul

Durante a Guerra da Coreia, de 1950 a 1953, os soldados obrigaram as mulheres a caminhar por estradas, que eles achavam ter minas terrestres, para verificar a segurança. Ou seja, eram feitas de escudo humano.

Entre 1953 e 2021, o aborto era ilegal na maioria das circunstâncias. Um estudo do governo sul-coreano de 2015 revelou que quase 80% das mulheres haviam sido assediadas sexualmente no trabalho. Crimes digitais, incluindo perseguição e assédio sexual, como o molka (o ato de colocar a camisa para cima e filmar secretamente mulheres em banheiros), também são frequentes.

De acordo com a legislação atual, os homens acusados de perseguição podem pedir às suas vítimas que retirem as acusações. No ano passado, um homem assassinou sua ex-colega depois que ela se recusou a fazer isso.  

(Des)igualdade de gênero às sul-coreanas

O Global Gender Gap Index (Índice de Diferenças Globais entre Gêneros) de 2022, do Fórum Econômico Mundial, classifica a Coreia do Sul em 99º lugar, entre 146 países, em termos de igualdade de gênero. Um artigo de janeiro de 2023 do jornal sul-coreano The Sisa Times informou que 65% das mulheres do país não querem ter filhos. Cerca de 42% não querem se casar, sendo que mais de 80% delas citam a violência doméstica como o principal motivo.  

O atual presidente (homem) do país, Yoon Suk-yeol, prometeu fechar o Ministério da Igualdade de Gênero e Família da Coreia do Sul, que apoia mulheres e vítimas de agressão sexual, alegando que a pasta trata os homens como criminosos sexuais em potencial“. Em novembro de 2022, a mídia local informou que o governo de Suk-yeol havia removido os termos igualdade de gênero e minorias sexuais dos livros escolares. 

Apesar de parecer radical, o 4B é um respiro para as mulheres sul-coreanas, além de abrir os olhos do ocidente para o machismo da Ásia, a qual, apesar de já imaginarmos que seja assim, é encoberta por produções audiovisuais que costumam colocar o homem asiático como um verdadeiro cavalheiro. 

Mulheres que lutam por mudanças

Em seu novo livro, Flowers of Fire (Flores de Fogo), a jornalista sul-coreana Hawon Jung analisa o desenvolvimento recente dos movimentos feministas no país.

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Foto: reprodução/Korea Times

Quando perguntada sobre o que ela acha que o 4B pode alcançar, Jung aponta para uma citação em seu livro, de Lee Na-young, professora de sociologia da Universidade Chung-Ang de Seul:”As normas patriarcais na Coreia do Sul, dada sua situação econômica e o nível educacional das mulheres, são tão implacáveis que a resistência a elas tende a ser igualmente intensa”, diz ela, referindo-se ao texto de Na-young.

Movimentos como o 4B são uma mensagem de alerta de que as mulheres podem boicotar relacionamentos românticos, a menos que a sociedade e os homens mudem“, ela completa.

Hoje, há vários movimentos feministas em diversas vertentes, como o feminismo negro, liberal, marxista, radical e interseccional. A segmentação leva em conta que mulheres de diferentes condições financeiras, sociais, etnias e culturas têm diferentes necessidades. Assim, o 4B é mais uma delas, mostrando que a luta das mulheres ganha cada vez mais espaço e força, nos quatro cantos do mundo.

 

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Fontes: A World Without Man e South Korea’s Feminist 4B Movement

 

Texto revisado por Michelle Morikawa

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Entretenimento Música Notícias

Vicka celebra aniversário com nova versão do álbum Concreto e faixa inédita

Projeto chegou às plataformas em 2018 e agora ganha nova cara com letras diferentes e faixa inédita, trazendo a maturidade da artista

A cantora e compositora Vicka celebra seu aniversário e o início de um novo ciclo em sua carreira com o relançamento de seu álbum de estreia, Concreto. Originalmente lançado em 2018, o álbum retorna seis anos depois totalmente reconstruído, com sonoridade atualizada e em formato Dolby Atmos.

Inspirado em sua formação em engenharia civil, Concreto foi o marco inicial da trajetória musical de Vicka. Agora, a artista revisita seu trabalho de estreia, reinterpretando as canções com novas letras e rearranjos vocais e melódicos, além de um processo completo de remixagem e remasterização. O resultado é uma obra renovada que mantém a essência do original, mas incorpora novas nuances e interpretações.

Concreto representa a base da minha carreira musical“, afirma Vicka. “Relançar este álbum com uma roupagem moderna é uma forma de celebrar essa jornada e também de apresentar minhas músicas para um novo público.

O relançamento de Concreto também inclui uma faixa bônus inédita, intitulada Recomeço. Com uma letra reflexiva que referencia a própria jornada de criação do álbum, Recomeço convida o público a explorar a metalinguagem e a refletir sobre a arte de se desconstruir e se reinventar.

Recomeço é uma música sobre a importância de estarmos sempre em movimento, buscando novas formas de expressão“, explica Vicka. “É um convite para que as pessoas se sintam livres para se reinventar e perseguir seus sonhos.

O relançamento de Concreto marca o início de um novo capítulo na carreira de Vicka. A artista, que acumula mais de 34 milhões de plays nas plataformas de streaming, se prepara para lançar novas músicas e outros projetos em breve, prometendo continuar a surpreender e encantar o público com sua música única e autêntica.

Show pelo Recomeço

Para comemorar o novo momento em sua carreira, e fazendo relação à sua data de aniversário, Vicka apresentou o show de lançamento de Concreto nesta quinta (7),  no Hooligans Pub, em Cascavel (PR).

O evento foi uma oportunidade única para ouvir as músicas de Concreto com uma roupagem nova e moderna, além da nova música inédita Recomeço. Vicka se apresentou em voz e violão, criando um ambiente intimista e emocionante para celebrar esse novo ciclo em sua carreira.

Sobre Vicka

Vicka é cantora, compositora e instrumentista. A artista paranaense nascida em Cascavel já completou mais de dez anos de história com a música. Ela começou a se apresentar aos 12 anos, teve suas primeiras canções gravadas em estúdio aos 16, e hoje, com 27 anos, se destaca entre os artistas da nova geração. Sua voz doce, o violão em punhos e a mensagem de resiliência são as marcas da artista, que ganhou o Brasil após viralizar o sucesso Pausa, em abril de 2020.

Seu último trabalho, o EP Entrega, lançado de forma independente e produzido por Renato Patriarca, aprofunda poesia, palavras e rimas. Explorando o romance, Entrega é uma jornada musical de cinco faixas que mergulham nas profundezas das complexidades do amor e das emoções humanas. Cada uma das cinco músicas no EP oferece uma visão única sobre o amor, desde a delicadeza dos sentimentos até a exuberante celebração da certeza do afeto.

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Texto revisado por Michelle Morikawa

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Entretenimento Notícias

Madhá lança Blessed Sessions, projeto audiovisual com influências de reggae, surf music e island reggae

Faixa chega às plataformas neste 8 de março, inaugurando uma nova experiência sonora com Dolby Atmos

A cantora e compositora Madhá lança nesta sexta (8), Dia Internacional da Mulher, o projeto audiovisual Blessed Sessions, um EP de cinco músicas com releituras acústicas de seus sucessos, incluindo Amar, que já conta com mais de 2,4 milhões de streams no Spotify.

O projeto foi gravado ao vivo na bucólica ilha da Gigoia, no Rio de Janeiro, no hotel butique Casanova Residence, à beira da lagoa. A live contou com a participação de Thiago Maximino na guitarra, instrumentista do 3030 e da Pocah e produtor da banda Almar que soma mais de 500 milhões de streams no Spotify.

A produção musical e direção do projeto ficaram por conta de Thiago JahBass Alves, sócio e engenheiro de som do Blessed Records, que também assina a mixagem em áudio imersivo/espacial Dolby Atmos, juntamente com Luc Bonnecarrere (DubWise). A direção geral do projeto é de Márcio Sampaio, ex-guitarrista da banda Ponto de Equilíbrio, que dirigiu todos os materiais audiovisuais do Blessed Records.

Unindo reggae nacional e internacional, surf music e principalmente island reggae, Madhá se inspira em um ambiente de luau aconchegante, inspirada nos Acústicos MTV! O EP Blessed Sessions é uma celebração da música e da feminilidade. A artista dedica esse projeto a todas as mulheres que lutam por seus sonhos e por um mundo mais justo e igualitário.

Madhá, com doçura e muito tempero mineiro, vem despontando com sua música no Rio de Janeiro. Além desse áudio visual, Madhá ainda lança cinco singles em 2024, todos também mixados e distribuídos em áudio espacial/imersivo Dolby Atmos.

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Texto revisado por Michelle Morikawa

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Entrevista | Sevda Erginci divide suas experiências como protagonista da dizi Kül Masalı

Em entrevista exclusiva para o Brasil, Sevda Erginci nos conta como tem sido estrelar a nova série turca de drama Kül Masalı e compartilha detalhes da carreira

Sevda Erginci nasceu em Istambul (Turquia) e é uma atriz turca talentosa e versátil. Já passou por séries de TV e filmes, dos mais diversos gêneros, e é atriz de teatro. Estilosa e conectada, ela também está presente nas redes sociais, onde vem compartilhando suas experiências no papel de Özge, protagonista da dizi de drama Kül Masalı (sem tradução oficial), que acaba de estrear na TV turca.

O novo projeto conta a história de Arat Giraylı (Gökhan Alkan), herdeiro de uma das famílias mais ricas e estabelecidas da Turquia. Ele conhece Özge (Sevda Erginci), que vem de uma origem simples e modesta. Quando Özge, ainda noiva, entra na mansão da família de Arat, ela se depara com um mundo cheio de intrigas. O que será que acontecerá com essa história de amor?

Sevda Erginci em cena de Kül Masalı, como Özge | Créditos: TRT1
Sevda Erginci e Gökhan Alkan em cena de Kül Masalı | Créditos: TRT1

Em entrevista exclusiva para o Brasil, Sevda Erginci compartilha as experiências no set de Kül Masalı: “É um set que vou com alegria todas as manhãs e isso é algo muito valioso, que não acontece com frequência”.

A atriz também contou como tem sido dividir cenas com os atores Gökhan Alkan (Coração Ferido, 2021) e Başak Gümülcinelioğlu (Será Isso Amor?, 2020), e falou sobre sua carreira e rotina nos sets turcos. Leia o bate-papo completo a seguir:

Entretetizei: Olá Sevda. Obrigado por reservar um tempo para esta entrevista. Você é uma atriz de sucesso e participou de muitos projetos de TV na Turquia. Conte-nos um pouco sobre sua jornada: Qual projeto foi mais desafiador e qual te impactou mais?

Sevda: Olá, obrigada. Se eu tivesse que falar sobre as partes do meu trabalho que tive dificuldade, fui mais desafiada quando não havia limite de 12 horas nos sets. Houve dias em que tive que trabalhar 26 horas por dia e lembro-me de ter dificuldade até em ficar em pé. Felizmente, já não trabalhamos nestas condições. Emocionalmente, meu trabalho mais desafiador foi Karagül. Foi um trabalho que me exigiu trabalhar fora da cidade desde muito jovem, e isso me amadureceu muito e me ensinou muito.

E: Como é o seu processo de preparação para novos personagens? Você tem algum ritual ou padrão para se preparar?

S: A jornada de trabalho de cada personagem é diferente. Mas com certeza escreverei uma matéria/artigo detalhado sobre ele e me basearei em personagens semelhantes que observo.

E: Vamos falar um pouco sobre seu tempo livre. O que você gosta de fazer quando não está filmando? Quais são seus hobbies?

S: Tenho 2 gatos, 1 cachorro e 1 cavalo. Procuro cuidar deles e dos meus amigos o máximo possível e adoro andar a cavalo e passar o tempo na fazenda.

E: Kül Masalı acaba de estrear. Parabéns pelo seu novo trabalho! Sua nova personagem é Özge, uma mulher simples e apaixonada. Conte-nos sobre a personagem, estamos curiosos para saber mais sobre ela!

S: Em Bursa, Özge inicia uma luta que nunca conheceu antes, numa casa cheia de pessoas que vivem com os fantasmas do passado e aprenderam a amar errado, pelo bem do seu irmão e do homem por quem se apaixonou. Embora seu único apoiador pareça ser o homem que ela ama, ela perceberá, com o tempo, que ele também deve lutar com amor, junto com suas doenças decorrentes dos traumas de seu casamento anterior.

Sevda Erginci e Gökhan Alkan em Kül Masalı | Créditos: TRT1

E: Podemos esperar conflitos românticos ao longo da série?

S: Existem muitos problemas e personagens na série que criarão conflitos. O conflito não se baseará apenas na relação romântica entre Özge e Arat.

E: Você compartilha cenas com Gökhan Alkan e Başak Gümülcinelioğlu. Como são os dias no set? Você gosta de passar tempo com seus colegas de elenco?

S: Tenho muita sorte, ambos são pessoas maravilhosas e parceiros muito compreensivos. Não só eles, mas toda a equipe é muito divertida e bem sucedida. É um set que vou, com alegria, todas as manhãs, e isso é algo muito valioso que não acontece com frequência.

E: Você pretende gravar um filme, fazer algum trabalho de teatro ou mesmo digital ao longo deste ano?

S: Já temos uma peça chamada “Mãe”, que está na 3ª temporada. Mas fora isso, é bem difícil começar um novo trabalho quando você está ocupado no set de uma série de TV. É por isso que não pretendo fazer nada de novo enquanto a série continuar.

Créditos: Divulgação/EY İletişim

E: Existe algum papel dos sonhos que você ainda não teve a oportunidade de interpretar e que adoraria explorar no futuro? Qual seria?

S: Sempre optei por não fazer planos, tanto na minha carreira quanto na minha vida privada. É por isso que não sei e espero encontrar um trabalho que me entusiasme.

E: As pessoas no Brasil adoram assistir dizis turcas. Agora queremos saber: o que você sabe sobre o nosso país? Você gostaria de visitar o Brasil/América Latina um dia?

S: É um país que tenho muita curiosidade e quero visitar. Sei que nossas séries são assistidas. Muito obrigada pelo seu maravilhoso interesse! Não tive oportunidade de visitar porque estou muito atarefada, mas com certeza irei um dia.

E: Que mensagem você gostaria de deixar para quem estiver lendo essa entrevista?

S: Desejo estar sempre nas suas vidas, com séries lindas que vocês vão assistir com muito interesse e que possam agregar coisas boas para vocês. E espero que um dia tenhamos a oportunidade de nos conhecermos melhor.

Créditos: Divulgação/EY İletişim

Assista Kül Masalı, protagonizada por Sevda Erginci, todas às quintas-feiras, às 20h (horário turco), na TRT 1.

 

Você já conhecia a atriz Sevda Erginci? O que achou da nossa entrevista? Conta pra gente e siga o Entretetizei nas redes sociais — Insta, X, Face — para ficar por dentro das novidades no mundo do entretenimento.

Texto revisado por Luiza Carvalho.

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