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Resenha | Jorge da Capadócia, o primeiro filme nacional sobre o santo guerreiro

O longa dirigido por Alexandre Machafer já está em cartaz nos cinemas de todo o país

São Jorge é um dos mais populares santos cristãos, sendo reverenciado por diferentes culturas e crenças. Apesar da história do santo guerreiro ser cercada de muitas lendas, Jorge da Capadócia traz um olhar humano para o personagem. Dirigido, produzido e protagonizado por Alexandre Machafer, o filme já está em cartaz nos cinemas brasileiros.

O longa fala sobre fé, intolerância religiosa e a tentativa dos poderosos obrigarem a população a negar sua crença. Nos apresenta um Jorge que foi filho, marido e bravo comandante do exército romano, mas, antes de tudo, um homem que não se dobrou aos desmandos do imperador e morreu fiel ao que acreditava.

Foto: divulgação/Paris Filmes

Em entrevista ao Entretetizei, Alexandre Machafer revelou que: “dar vida a São Jorge foi algo tão natural, enriquecedor, inovador. Foi algo que eu simplesmente vivi. Não pensei em personagem, não fiquei decorando texto ou fiquei passando cena. Eu quis viver! Eu me entreguei àquela situação, tudo o que vivi na Capadócia”.

Jorge da Capadócia se passa em 303 d.C., quando, após ter vencido mais uma grande batalha, ele é condecorado como novo capitão do exército romano. Nesse mesmo período, o imperador Diocleciano inicia sua última grande perseguição aos cristãos. 

A produção também foi transformada em livro, Jorge da Capadócia: Os Bastidores do Primeiro Filme sobre o Santo Guerreiro (2023), escrito por Alexandre Machafer e Crib Tanaka. A edição em português já está disponível nas livrarias, e uma versão em turco também será lançada.

Confira o trailer do filme:

Além de Alexandre Machafer, o elenco de Jorge da Capadócia conta com Cyria Coentro, Roberto Bomtempo, Ricardo Soares e Miriam Freeland. O filme é distribuído pela Paris Filmes, com produção da Fundação Cesgranrio e produção associada de Machafer Films, NFilmes e Ziya Dasdeler. O roteiro é assinado por Matheus Souza.

Está curioso para assistir o filme? Conta pra gente aqui nos comentários! Para acompanhar as notícias do mundo do entretenimento, é só seguir o Entretetizei no Instagram, X e Facebook!

 

Leia também: Entrevista | Alexandre Machafer diretor de Jorge da Capadócia fala sobre a emoção de lançar o primeiro filme brasileiro sobre São Jorge  

 

Texto revisado por Michelle Morikawa

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Eventos Música Notícias

Rock in Rio 2024: Noite do Rock terá Avenged Sevenfold, Evanescence e Journey no Palco Mundo

A edição que celebra os 40 anos do festival recebe grandes nomes da música

Hoje é dia de rock, bebê! Que o Rock in Rio é um dos maiores festivais de música do mundo não é novidade. Para celebrar o famoso Dia do Rock da edição histórica que marca quatro décadas do evento, nomes da música internacional, muito aguardados pelo público, foram anunciados ontem.

O dia 15 de setembro promete ser uma exaltação à paixão, energia e união do gênero do rock, que esteve presente no festival desde sua primeira edição, em 1984. O evento, que recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial pelo Município e pelo Estado do Rio de Janeiro, se consagrou como uma das maiores experiências musicais do país e garante mais uma edição fenomenal. 

No Palco Mundo, o público vai poder conferir o sucesso Don’t Stop Believin, da icônica Journey, de pertinho. Com mais de 75 milhões de álbuns vendidos e uma coleção de grandes prêmios, o Journey continua a ser uma das bandas mais amadas e influentes do gênero.

Foto (reprodução/Rock in Rio)

Além disso, a edição resgata o rock alternativo que foi sucesso nos anos 2000 por meio da banda Evanescence. Após uma série de turnês ao redor do mundo, a banda liderada pela vocalista Amy Lee promete emocionar com um show recheado de hits que marcaram gerações. Quem aí resiste à melodia nostálgica de My Immortal

Foto (reprodução/Rock in Rio)

A banda americana de heavy metal, Avenged Sevenfold, também é presença confirmada. No evento pela primeira vez desde 2013, o grupo liderado por  M. Shadows fecha a noite com chave de ouro. Colecionando uma série de sucessos com bilhões de streams, o Avenged Sevenfold foi um dos line-ups mais pedidos pelos fãs nas redes do festival. Além de uma trilha sonora envolvente, a banda promete eletrizar a Cidade do Rock com uma apresentação fora de série.

Foto (reprodução/Rock in Rio)

Já no Palco Sunset, segundo maior do evento, a banda britânica Deep Purple será a principal atração. O grupo faz sua estreia na Cidade do Rock e garante uma noite histórica ao som dos clássicos sucessos Smoke on the Water e Highway Star.

Foto (reprodução/Rock in Rio)

Mantendo a energia pulsante do rock, a banda alternativa Incubus é outro grande nome anunciado. O grupo formado em 1991 é conhecido pela excentricidade, já que sua música mescla diversos estilos, incluindo rock, funk e elementos eletrônicos. Para quem deseja conhecer mais da banda, vale ouvir os sucessos Drive, Pardon Me e Wish You Were Here.

Foto (reprodução/Rock in Rio)

O Rock in Rio acontece entre os dias 13 e 22 de setembro, no Rio de Janeiro. Com um público estimado de 700 mil pessoas, a edição conta com um line-up diverso e repleto de sucessos do pop e do rock nacional e internacional. Pra quem curte alguma das bandas anunciadas, vale se programar para conferir as apresentações ao vivo e sentir a energia única dao festival! 

 

E aí, você vai conferir essa experiência de pertinho? Conta pra gente nas redes sociais do Entretetizei no Insta, Face e X e nos siga para ficar por dentro de todas as novidades do mundo do entretenimento.

 

Leia também: Latin American Music Awards 2024 premia Karol G, Feid, Shakira e RBD; veja lista de vencedores

 

Texto revisado por Michelle Morikawa

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Cultura Cultura pop Música Notícias

Funk Generation: Anitta leva o funk carioca para uma viagem internacional

A artista comenta sobre seu o novo álbum em coletiva de imprensa

O sexto álbum de Anitta, Funk Generation, chegou a todas as plataformas de música nesta sexta (26), à 1h da manhã (horário de Brasília). Marcado pela sonoridade do funk carioca, o disco apresenta um resgate das raízes da cantora, exaltando os sons e referências que a inspiraram a ser artista para todo o mundo. Às 13h de hoje, a artista lançou ainda o videoclipe para Grip, uma das faixas inéditas do projeto e que já era muito esperada pelos fãs.

O ritmo, que já foi muitas vezes estigmatizado por suas origens periféricas, hoje ganha o mundo na voz de Anitta e outros grandes artistas. Neste trabalho, ela homenageia o lugar de onde veio e faz um recorte de alguns elementos, com toda a potência desse som, que faz parte da Larissa e da Anitta. “O funk tem um milhão de nuances, né? E tem também uma enorme importância cultural para quem mora nas favelas, subúrbios e periferias do país”, revelou.

Numa viagem internacional repleta de melodias, ritmos e letras únicas, Funk Generation começa fazendo referência aos primórdios da cena funkeira. A capa do registro – idealizada pelo diretor criativo Franc Fernandez, responsável pelo icônico vestido de carne usado por Lady Gaga no VMA de 2010 – “ilustra a nossa caminhada para incluir o funk no cenário internacional”, explica a artista.

Coletiva de imprensa: Anitta fala sobre álbum, inspirações e, claro, muito funk
Anitta para seu novo álbum, Funk Generation.
Foto: divulgação/Richie Talboy

O Entretê reuniu tudo o que você precisa saber sobre a nova fase do funk de Anitta! O álbum tem a intenção de ensinar como se faz o funk autêntico, em português, inglês e espanhol — mostrar para a gringa o nosso jeito de fazer funk, de acordo com Anitta. Funk Generation, além de representar a superação de uma fase muito delicada na saúde da artista multitalentosa, é um projeto que marca a carreira dela como uma produção que reúne tudo o que gostaria que estivesse no mainstream sobre o funk.

O planejamento, que partiu completamente de Anitta, foi pensado com base no que ela gostaria que fosse o melhor álbum já produzido por ela. Com mais de 60 músicas escritas originalmente para o projeto, a montagem do álbum foi muito orgânica, bem rápida. E ainda temos muitas músicas do Funk Generation que foram descartadas!

Esse estilo musical, para Anitta, “é muito sobre dança, sensualidade, sexualidade” e ela traz a representatividade, mistura e muita cultura que vai além da música, como os visuais e a estética milimetricamente pensada para o projeto. A abordagem da artista tenta trazer atenção à realidade das favelas, principalmente com elementos do Brasil, do funk e do Rio de Janeiro que normalmente não estão na mídia.

Anitta para seu novo álbum, Funk Generation.
Foto: divulgação/Gabriela Schmidt

Funk Generation, que tem sido muito bem recebido pela crítica (principalmente a internacional), traz não somente as músicas em si, mas também o histórico que envolve toda a produção, desde inspirações, com músicas que já existem, com samples, aos vários estilos do funk, que vai do passinho ao rebolado. Cada produtor convidado pela cantora teve uma missão específica: trazer gerações e ritmos diferentes do funk para a nova era da garota do Rio.

Anitta revelou que o retorno ao funk, após passagens por muitos estilos pop, foi um desafio. A execução do disco é uma tentativa de traçar um caminho para o funk lá fora, um projeto que foi adiado muitas vezes. “Por várias vezes na minha vida, esse álbum foi postergado, esse álbum não aconteceu, porque sabemos da dificuldade de fazer um ritmo que não existe aqui fora”, revelou na coletiva. No entanto, depois de muito investimento e amadurecimento acumulado nesses anos de carreira, a cantora, atriz e empresária se sente tranquila quanto às suas expectativas sobre a repercussão do álbum.

Nova era do funk?
Anitta para seu novo álbum, Funk Generation.
Foto: divulgação/Richie Talboy

A intenção é entregar um álbum de muita qualidade, feito com muita pesquisa e dedicação, para mostrar uma referência brasileira aos artistas internacionais sobre o que é o funk brasileiro. As faixas escolhidas para integrar o Funk Generation vão muito além das letras — o funk pensado e produzido por Anitta foi feito para dançar, curtir e se divertir. 

De acordo com a artista, a nova era, tanto de sua carreira quanto do funk, já está completa, e ela se sente muito realizada com o resultado! A cantora nascida em Honório Gurgel fez uma espécie de workshop de funk no estúdio, algo que ela entrega durante os quase 40 minutos que compõem o álbum. Uma aula sobre as letras, a sonoridade e o jeito de dançar característico dos ritmos do funk.

O funk proibidão, para Anitta, foi um dos subgêneros do funk mais difíceis de produzir — ao “pensar além da letra”, ela mergulhou nos ritmos para produzir faixas dançantes e envolventes. Ao colocar o gênero no mainstream, Funk Generation é um lembrete de que quando a gente quer e idealiza algo, nós podemos realizar — só o trabalho quea  musa teve para conseguir lançar o álbum já é motivo de celebração!

Se for um sucesso, igual a gente está trabalhando muito para ser um sucesso aqui fora, no Brasil e em todos os lugares. Se isso acontecer, a gente vai ficar muito feliz e celebrar muito, mas se não acontecer, a gente vai super entender que faz parte do processo e vai seguir”, completa Anitta.

Larissa, os fãs e a carreira
Anitta para seu novo álbum, Funk Generation.
Foto: divulgação/Gabriela Schmidt

A nova era, além de retomar as origens e levar o funk para o mundo todo, é um produto que tem um pouco dos anitters. “Os fãs trabalham muito por mim (…), eles são realmente uma extensão de mim e eu sou muito, muito grata”, revela Anitta. 

Aliás, ela também revelou suas faixas favoritas de Funk Generation. Sabana, que “começa mais obscura e se torna bem dançante” é a música favorita de Anitta, já Love in Common é a favorita de Larissa, “mais fofa e romântica”.

Pausa na carreira? A cantora pensa muito na pausa, mas ela já se sente livre para fazer essa escolha na carreira e considera, além de tudo o que já produziu, no seu bem-estar emocional. De qualquer forma, estaremos preparadíssimos para a próxima viagem de Anitta!

Bem-vindos ao baile
Anitta para seu novo álbum, Funk Generation.
Foto: divulgação/Richie Talboy

As letras sobre sexo marcam forte presença em Funk Generation. “Essa coisa da sexualidade explícita, sem papas na língua, é muito característica do funk. E acho que, quando nós mulheres cantamos sobre isso, a música se torna uma forma de libertação, né? A minha ideia é inspirar a sermos sexualmente livres”, comenta a artista.

A viagem proposta pelo álbum começa fazendo referência aos primórdios da cena funkeira. A inaugural Lose Ya Breath explode em arranjo inspirado no Miami bass e no electro. Aqui, a cantora convida o ouvinte a embarcar em uma jornada de tirar o fôlego. É o baile começando. Grip, a faixa seguinte, se inspira nessa mesma sonoridade, dessa vez com uma letra sensual sobre uma figura feminina que domina a cena. Gravado em um galpão no Rio de Janeiro, o audiovisual envolveu 180 pessoas em sua produção e foi dirigido pela GINGA Pictures – que colaborou com Anitta em videoclipes como Funk Rave.

Outras faixas, como a explosiva Savage Funk, apresentam Anitta misturando seu ritmo base com referências da música eletrônica. Aqui brilha a influência do rave funk, muito popular no estado de São Paulo. Cria de Favela é uma produção dançante, com graves pulsantes e quebras inusitadas. Por sua vez, Sabana explode aos ouvidos, empregando, de forma surpreendente, um sample de Pelada, do goiano MC Jacaré.

Anitta para seu novo álbum, Funk Generation.
Foto: divulgação/Gabriela Schmidt

E claro que Joga pra Lua, em parceria com DENNIS e Pedro Sampaio, não poderia ficar de fora do set, a faixa já conhecida pelos fãs e hit do Carnaval de 2024 vem com a mesma pegada funk do disco. Em Puta Cara, por sua vez, a girl from Rio assume o comando na cama, falando abertamente sobre como gosta de explorar sua sexualidade. Na já lançada Double Team, em parceria com Brray e Bad Gyal, ela escancara seus desejos sem medo.

Refletindo sobre um relacionamento em que ela quer apenas curtir, sem compromisso, Fría é outro retrato de protagonismo feminino. Amores, flertes, encontros e desencontros também são narrados em algumas das produções mais melódicas do trabalho, como Meme, Love in Common e Mil Veces (funk melody que remonta aos primeiros singles da carreira de Anitta).

Por sua vez, o dueto com Sam Smith, Ahi, combina uma melodia pop chiclete com as batidas do ritmo brasileiro. Já Aceita esbanja versatilidade: aqui, características de funk carioca e reggaeton se misturam, em uma canção em que a poderosa se apresenta como uma entidade, que sai pelas ruas celebrando seus feitos.

 

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Texto revisado por Michelle Morikawa.

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Cinema Cultura asiática Notícias

AMARELA: curta brasileiro concorre à Palma de Ouro em Cannes

Curta de André Hayato Saito é o único representante da América Latina na Competição Oficial da 77º edição do festival

O curta-metragem Amarela (ano de lançamento?), escrito e dirigido pelo nipo-brasileiro André Hayato Saito está concorrendo à Palma de Ouro no 77º Festival de Cannes. Produzido por Mayra Faour Auad e Gabrielle Auad, da MyMama Entertainment, o filme  foi selecionado entre mais de 4420 obras inscritas e disputa o prêmio máximo do festival com outras dez produções.

Sempre me senti japonês demais pra ser brasileiro e brasileiro demais pra ser japonês. A busca por uma identidade que habita o entrelugar se tornou a parte mais sólida de quem eu sou”, comentou Saito. AMARELA é uma ferida aberta não só do povo nipo-brasileiro, mas de todos os filhos das diásporas ao redor do globo que se conectam a esse sentimento de serem estrangeiros no próprio país. Erika, a protagonista, representa o desejo de encontrar nosso lugar no mundo.

O cineasta também celebra o fato de ter composto uma equipe e elenco majoritariamente amarelos, acontecimento ainda raro no audiovisual brasileiro. 

Confira a sinopse de Amarela:

São Paulo, julho de 1998. No dia da final da Copa do Mundo contra a França, Erika Oguihara (Melissa Uehara), de 14 anos, uma adolescente nipo-brasileira que rejeita as tradições de sua família japonesa, está ansiosa para comemorar um título mundial pelo seu país. Em meio a tensão que progride durante a partida, Erika sofre com uma violência que parece invisível e adentra em um mar doloroso de sentimentos.

“Ali naquele momento, nos unimos nas linhas invisíveis de sua criação autoral e descobrimos juntos uma voz linda, sensível, potente e muito necessária. Tem uma frase do Ailton Krenak que reforça para mim a importância da voz do Saito: ‘Por isso que os nossos velhos dizem: Você não pode se esquecer de onde você é e nem de onde você veio. Isso não é importante só para o indivíduo, é importante para o coletivo, para uma comunidade humana saber quem ela é, saber para onde ela está indo’.”  –  Mayra Faour Auad, Produtora e Fundadora MyMama Entertainment.

AMARELA
Foto: reprodução/chippu

Amarela é o último curta da trilogia de Saito

Amarela é o terceiro projeto da MyMama com o Saito. A trilogia de um curtas investiga a ancestralidade japonesa do cineasta a partir de um olhar autoral e íntimo. Tal busca identitária teve início com o curta-metragem Kokoro to Kokoro (data de lançamento?) que abordou os laços de amizade entre sua avó paterna e sua melhor amiga japonesa.

O filme foi eleito melhor documentário de curta-metragem no Roma Short Film Festival, sendo exibido também em importantes festivais como o 40º Festival Internacional do Uruguay, o 24º Festival Internacional do Rio de Janeiro, o Tokyo International Film Festival (onde ganhou Menção Honrosa), o Hollywood Brazilian Film Festival e a Mostra Internacional de Cinema Atlântico.

A trilogia seguiu com Vento Dourado (2024), obra que tem como personagem principal sua avó materna, Haruko Hirata, que aos 94 anos se encontra no limiar do existir. O cineasta explora a relação entre as gerações em um ensaio sobre a morte e a convivência íntima da matriarca com sua filha Sumiko, sua cuidadora por 18 anos. O curta estreou em abril deste ano no histórico 46º Festival Internacional de Cinema de Moscou e terá sua estreia europeia no 31º Sheffield DocFest, que acontece em junho.

Amarela, produzido por uma equipe majoritariamente brasileira com ascendência asiática, será o ponto de partida para o primeiro longa-metragem do diretor, Crisântemo Amarelo, projeto que sintetiza a trilogia e está em processo de captação. Todos os filmes são produzidos pela MyMama Entertainment.

Quando acontece a premiação em Cannes?

A Palma de Ouro de Curta-Metragem será entregue porelo júriJúri presidido pela atriz belga Lubna Azabal, no sábado, dia 25 de maio, durante a cerimônia de encerramento do 77º Festival de Cannes.

As outras obras que disputam o prêmio são: 

  • Volcelest (França), de Éric Briche; 
  • Ootide (Lituânia), de Razumaitė Eglė; 
  • Sanki Yoxsan (Azerbaijão), de Azer Guliev;  
  • Les Belles Cicatrices (França), de Raphaël Jouzeau; 
  • Rrugës (Kosovo), de Samir Karahoda; 
  • Across the Waters (China), de Viv Li; 
  • Perfectly a Strangeness (Canadá), de Alison McAlpine; 
  • Tea (EUA), de Blake Rice; 
  • The Man Who Could Not Remain Silent (Croacia), de Nebojša Slijepčević 
  • Mau Por Um Momento (Portugal), de Daniel Soares.

 

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Revisado por Carolina Carvalho.

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Música Notícias

Myke Towers e Bad Bunny lançam single ADIVINO

Faixa é a primeira música do próximo álbum de Myke

Os titãs da música latina, Myke Towers e Bad Bunny, unem forças para ADIVINO, uma colaboração poderosa que promete cativar as paradas em todo o mundo. A faixa já está disponível em todas as plataformas de streaming. Confira:

ADIVINO é o primeiro single do próximo álbum de Myke. A música foi escrita por Towers e Bunny e produzida por Jarom Sua, De La Cruz e Eiby. Com suas batidas que induzem ao transe, a faixa é uma obra-prima do reggaeton que investiga os desafios enfrentados em um relacionamento e a dor de um rompimento.

A química inegável entre Myke Towers e Bad Bunny promete cativar o público. Este novo single surge pouco menos de um mês antes do início da tão esperada turnê europeia VIVE LA TUYA… NO LA MÍA, que se inicia no dia 21 de maio, com um espetáculo – com ingressos já esgotados – no WiZink Center de Madrid. A turnê visitará 19 grandes cidades europeias, incluindo Barcelona, Milão, Amsterdã e Sevilha. Outras datas serão anunciadas em breve.

No início deste mês, Towers lançou o aguardado LA FALDA (Tiësto Remix). A versão original da música marcou o TOP 1 nas rádios latinas dos EUA e recebeu certificação de platina 2 vezes pela RIAA. Além disso, Towers recebeu quatro indicações no Latin American Music Awards de 2024, incluindo Canção do Ano, Canção Latina Global do Ano, Melhor Canção – Urbana e Melhor Colaboração – Urbana por LALA e Borracho y Loco, com Yandel.

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Leia também: Louis Tomlinson lança álbum ao vivo

 

Texto revisado por Luiza Carvalho

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Música Notícias

Normani lança novo single 1:59, faixa de seu novo álbum

Após dois anos de espera, a cantora retorna com projeto solo

Ela vem muito aí! Nesta sexta (26), a cantora e compositora Normani lançou seu novo single 1:59, que tem a participação do rapper Gunna. A música é a primeira do álbum Dopamine, que ganhou data de lançamento para o dia 14 de junho.

A faixa é o primeiro projeto solo da ex-integrante do Fifth Harmony desde que lançou Fair em 2022 e promete conter o estilo R&B, pop e hip-hop de acordo com um trecho divulgado pela cantora em suas redes sociais. Além disso, o novo lançamento marca a volta de Normani para a música após dois anos de espera.

Foto: reprodução/Instagram

Após o anúncio do hiatus do grupo Fifth Harmony, Normani teve dois grandes sucessos globais que tiveram bilhões de visualizações, Love Lies (2018), com Khalid, e Dancing With a Stranger (2020), com Sam Smith. Ela também lançou Motivation (2019), que alcançou mais de 400 milhões de reproduções. 

1:59 está disponível em todas as plataformas de streaming.

 

O single só nos deixou mais ansioso para o álbum, não é mesmo? Comente nas nossas redes sociais do Entretetizei Insta, Face e X — e nos siga para não perder as notícias do mundo do entretenimento.

Leia também: Fortnight: Taylor Swift lança single com Post Malone sobre amor destrutivo

 

Texto revisado por Thais Moreira 

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Música Notícias Séries

Thank You, Goodnight: confira série documental sobre Bon Jovi

A produção acompanha em tempo real a banda e a carreira do ícone

Aumenta o som! Nesta sexta (26), Thank You, Goodnight: A História de Bon Jovi finalmente chegou ao streaming. Ao longo de quatro episódios, o público acompanha a banda em tempo real, desde fevereiro de 2022, mostrando seus altos e baixos enquanto os integrantes tentam traçar um futuro incerto. 

Confira o trailer: 

A série documental mostra a jornada do vocalista Jon Bon Jovi enquanto enfrenta uma lesão que ameaça sua carreira e confronta a possibilidade do fim das performances. Além disso, a produção traz vídeos pessoais, demos inéditas, letras originais e fotos nunca vistas antes.

O público vai conhecer a jornada da banda desde os humildes clubes da costa de Nova Jersey até os maiores palcos do mundo. Thank You, Goodnight vai reviver não apenas os sucessos, mas também as decepções mais profundas, assim como os momentos de tensão do grupo.

Imagem: divulgação/Star+

A docussérie, que está disponível no Star+, conta com direção e produção executiva de Gotham Chopra, além da produção executiva de Giselle Parets e Ameeth Sankaran. Alex Trudeau Viriato fez parte da produção e edição e desempenhou um papel criativo crucial na criação da série.

 

Quem aí já separou o final de semana para ver a série? Comente nas redes sociais do Entretetizei Insta, Face e X — e nos siga para não perder as notícias do mundo do entretenimento.

 

Leia também: Confira imagens inéditas de Woman in Charge, documentário sobre Diane Von Furstenberg

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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Música Notícias

Latin American Music Awards 2024 premia Karol G, Feid, Shakira e RBD; veja lista de vencedores

Com performances de Anitta e Peso Pluma, cerimônia de premiação reconheceu os principais nomes do cenário musical latino ontem (25)

Sob a apresentação de Becky G, Thalía, Alejandra Espinoza e Carlos Ponce, a cerimônia de premiação do Latin American Music Awards 2024 aconteceu na última quinta (25), em Las Vegas, nos Estados Unidos. Ao todo, mais de 25 troféus foram entregues na edição deste ano. 

Os maiores holofotes da noite ficaram com Karol G e Feid, que ganharam seis categorias cada. A Bichota, a propósito, levou para casa a trinca principal do evento: Artista do Ano, Álbum do Ano (MAÑANA SERÁ BONITO) e Música do Ano (TQG). 

Em seguida, aparecem Shakira e Young Miko, ambas com três vitórias individuais. Enquanto Kali Uchis garantiu o prêmio de Melhor Álbum Pop para Orquídeas, o RBD foi lembrado em Melhor Grupo ou Dupla Pop e Melhor Turnê do Ano.

Além da distribuição de prêmios, o palco do Latin AMAs 2024 também recebeu diversas apresentações ao vivo. Entre os destaques, estão Yng Lvcas, Peso Pluma, Arcángel, Morat, Wisin, Mora e Anitta, que performou um medley de seu novo álbum de estúdio, Funk Generation, lançado nesta sexta (26). 

No quesito homenagens, a premiação reconheceu Yandel com o título de Latin AMAs Pioneer, e Ricardo Montaner e Banda MS como parte da Latin AMAs Legacy.

Confira a lista completa de vencedores do Latin AMAs 2024:

Artista do Ano

Karol G

Novo Artista do Ano

Young Miko

Música do Ano

TQG – Karol G e Shakira

Álbum do Ano

MAÑANA SERÁ BONITO – Karol G

Colaboração do Ano

Yandel 150 – Yandel e Feid

Colaboração Crossover do Ano

Niña Bonita – Feid e Sean Paul

Melhor Artista Crossover

Marshmello

Artista de Streaming do Ano

Feid

Turnê do Ano

Soy Rebelde Tour – RBD

Artista Latino Global do Ano

Karol G

Música Latina Global do Ano

Classy 101 – Feid e Young Miko

Melhor Grupo ou Dupla Pop

RBD

Melhor Artista Pop

Shakira

Melhor Álbum Pop

Orquídeas – Kali Uchis

Melhor Música Pop

Acróstico – Shakira

Melhor Artista Urbano

Karol G

Melhor Álbum Urbano

MAÑANA SERÁ BONITO – Karol G

Melhor Música Urbana

Yandel 150 – Yandel e Feid

Melhor Colaboração Urbana

Classy 101 – Feid e Young Miko

Melhor Artista Regional Mexicano

Carin León

Melhor Grupo ou Dupla Regional Mexicano(a)

Grupo Frontera

Melhor Álbum Regional Mexicano

Génesis – Peso Pluma

Melhor Música Regional Mexicana

TQM – Fuerza Regida

Melhor Colaboração Regional Mexicana

Ella Baila Sola – Eslabon Armado e Peso Pluma

Melhor Artista Tropical

Romeo Santos

Melhor Música Tropical

Solo Conmigo – Romeo Santos

Melhor Colaboração Tropical

El Merengue – Marshmello e Manuel Turizo

 

Qual foi seu campeão favorito da noite? Entre nas redes sociais do Entretetizei Insta, Face e X e conte pra gente! Aproveite e nos siga para ficar por dentro de outras novidades da cultura e do entretenimento.

Leia também: Resenha | Un Mechón de Pelo, o novo álbum da Tini, é impactante e necessário 

 

Texto revisado por Thais Moreira.

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Cultura asiática Notícias Séries

K-dramas que farão você amar a vida

Lista dedicada às pessoas que pensaram em botar um ponto final, mas preferiram colocar um ponto e vírgula

Já assistiu um k-drama que te fez ficar com um sorriso de orelha a orelha e te fez pensar o quão bom é viver? Preparamos uma lista com k-dramas que te farão pensar que a vida vale a pena. Confira:

Melancia Cintilante (2023)

Em 2023, Eun Gyeol (Ryeoun) é um estudante do ensino médio apaixonado por música. Durante o dia, ele é um aluno exemplar e estudioso… Mas à noite, ele se destaca como guitarrista de uma banda. Mas quando ele se depara com uma loja de música estranha, mas atraente, ele volta no tempo até 1995.

k-drama
Foto: reprodução/Viki

No cenário, ele fica cara a cara com o seu pai, Ha Yi Chan (Choi Hyun Wook) — como um estudante do ensino médio! Yi Chan considera Eun Gyeol um lunático quando este o chama de pai. Pior ainda, parece que Yi Chan tem uma queda por uma violoncelista chamada Se Kyeong (Seol In Ah), e não por sua futura mãe, Cheong Ah (Shin Eun Soo)! Em uma tentativa de consertar as coisas, Eun Gyeol se junta a uma banda liderada por seu futuro pai. Mas será que isso será suficiente para ajudar Eun Gyeol a unir os seus futuros pais.

Welcome to Samdal-ri (2023)

Em De Volta às Raízes, uma jovem sai de sua cidade natal e constrói uma nova identidade em Seul, mas ao retornar, anos depois, a chama de antigos relacionamentos acende novamente. No drama coreano, Sam-dal (Shin Hye-sun) vai embora da pequena vila de pescadores que cresceu após um acidente e, ao chegar na capital da Coréia do Sul, assume um novo nome para recomeçar sua vida do zero. Porém, de uma hora para outra, ela perde tudo e precisa voltar à sua cidade natal. Envergonhada, ela tenta não ser reconhecida, mas logo de cara reencontra Yong-phil (Ji Chang-wook), seu melhor amigo de infância.

k-drama
Foto: reprodução/Netflix
My Liberation Notes (2021)

Três irmãos vivem uma vida calma e desinteressante numa casa de campo de um bairro que pertence a Seul. Todos os dias é uma luta para ir trabalhar, sentindo o cansaço e a frustração por terem que percorrer aquele longo caminho. Paralelo a eles, um funcionário da família também vive com seus obstáculos.

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Foto: reprodução/Netflix

Juntos, eles tentam superar as tristezas da vida e buscam encontrar a verdadeira felicidade.

Porque Esta é a Minha Primeira Vida (2017)

Yoon Ji Ho (Jung So Min) é uma mulher solteira no início dos seus 30 anos que mal ganha para sobreviver e desistiu de marcar encontros por causa de sua situação financeira. Por meio de circunstâncias inesperadas, Ji Ho se torna inquilina na casa de Nam Sae Hee e eles se tornam companheiros de casa.

k-drama
Foto: reprodução/Viki
Navillera (2021)

Navillera acompanha Shim Deok-chul (Park In-hwan), um carteiro aposentado de 70 anos que decide realizar seu sonho de aprender balé. Sua família, incluindo sua esposa e filhos adultos, não está feliz com sua escolha, mas Deok-chul não parece inclinado a desistir. 

k-drama
Foto: reprodução/Netflix

Na academia de dança, ele conhece Lee Chae-rok (Song Kang), um bailarino de 23 anos que se interessou pela modalidade depois de experimentar diferentes esportes – desde beisebol até natação, passando por futebol. Chae-rok também não foi talentoso em nenhuma dessas atividades e acabou seguindo os passos da falecida mãe, que também era bailarina

Agora enfrentando dificuldades financeiras e completamente afastado do pai, o jovem pensa em abandonar o balé, até que seu caminho se cruza com o de Deok-chul. Um encontro que vai mudar a vida dos dois para sempre.

Lutando pelo Meu Caminho (2017)

Em Fight For My Way, Ko Dong-man (Park Seo-joon) sempre sonhou em se tornar um lutador de taekwondo famoso. No entanto, ele se vê preso em um emprego comum e se sente sufocado com a vida que vem levando. Ko Dong-man vive discutindo com Choi Ae-ra (Kim Ji-won), sua amiga de longa data, que também tem grandes ambições. 

k-drama
Foto: reprodução/Viki

A jovem deseja ser âncora de um jornal para TV, mas assim como o amigo, acaba trabalhando em uma loja de departamentos. Os amigos Kim Joo-man (Ahn Jae Hong) e Baek Seol-hee (Song Ha Yoon) estão em uma relação estável há 6 anos.

Porém, agora eles estão vivendo uma crise que pode significar o fim de tudo o que construíram juntos. Acompanhamos as histórias dos quatro jovens tentando fazer com que seus sonhos se transformem em realidade, enquanto vivem conflitos e superam desafios juntos.

Trinta Mas Dezessete (2018)

Woo Seo Ri (Shin Hye Sun) era uma jovem prodígio do violino de 17 anos que estava se preparando para um intercâmbio na Alemanha. Mas um acidente de carro sério a deixa em um coma.

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Foto: reprodução/viki

Gong Woo Jin (Yang Se Jong), que causou o acidente, fica traumatizado e atormentado pela culpa do que causou. Treze anos depois, ele trabalha como cenógrafo, mas é emocionalmente isolado de todos ao seu redor.

Quando Seo Ri acorda inesperadamente do coma, 13 anos depois, está no corpo de uma mulher de 30 anos, mas mentalmente ainda tem apenas 17 anos.

18 Outra Vez (2020)

18 Outra Vez, remake coreano do filme 17 Outra Vez (2009) estrelado por Zac Efron, leva a comédia romântica teen para os k-dramas. Na série, Hong Dae Young (Yoon Sang-hyun) enfrenta a crise da meia idade, um divórcio iminente, brigas com os filhos e uma demissão, tudo ao mesmo tempo. Todo esse caos faz com que ele, num momento de desespero, deseje voltar no tempo, antes de seus arrependimentos.

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Foto: reprodução/Max

 Como um milagre — ou maldição — ele acorda no corpo de um adolescente de 18 anos, mas com a mentalidade dos quarenta. Adotando a identidade de Go Woo Young (Lee Do-hyun) ele se matricula no colégio dos filhos para entender como consertar sua relação com eles e com a esposa.

Não Quero Fazer Nada (2022)

Cansada da vida na metrópole, uma jovem se muda para uma cidadezinha. Lá, ela conhece um bibliotecário que também quer fugir de tudo.

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Foto: reprodução/Netflix

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Leia também: Mês da conscientização sobre o autismo: 4 K-dramas com personagens autistas

 

Texto revisado por Luiza Carvalho

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Música Notícias

Fresno e Pabllo Vittar criam banda fictícia no videoclipe de Eu Te Amo/Eu Te Odeio (IO-IO)

O grupo faz ode a artistas dos anos 1980 no novo videoclipe

Estamos nos anos 1980 e a banda F.P.V faz a sua primeira aparição. Qualquer semelhança dos integrantes com Fresno e Pabllo Vittar não é mera coincidência: Lucas Silveira, Vavo e Guerra convidaram Pabllo Vittar para ser a frontwoman da banda criada para o videoclipe de Eu Te Amo / Eu Te Odeio (IO-IO), faixa sobre o contraste de sentimentos em um relacionamento. 

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Foto: créditos/Felipe Vieira

O audiovisual, que tem influência nos registros analógicos de grupos hardcore da década de 1980, chegou nessa quinta-feira (25) ao canal de YouTube do trio (assista aqui) e faz parte do álbum recém-lançado Eu Nunca Fui Embora (2024). 

É um som mais bem-humorado do que o normal da Fresno, mas, ao mesmo tempo, tem peso, tem uma sensualidade ali”, resume Lucas. 

Dirigido pelos irmãos Keops e Raony, vocalistas do MEDULLA, o clipe carrega a aura transgressora que une Washington ao ABC Paulista dos anos 1980, trazendo uma drag queen como protagonista. Entre as inspirações, estão o musical Hedwig and the Angry Inch (1998) e shows das décadas de 1970 e 1980 que aconteciam em centros culturais e imóveis abandonados que abrigavam coletivos contraculturais.

Ter a Pabllo Vittar como participação era um desejo antigo do trio, que chegou a se materializar nas lives QuarentEmo quando Lucas fez um cover de Disk Me. “Assim que comecei a escrever, mentalizei que esta seria a música com a Pabllo”, lembra. 

Fã de Fresno, a cantora não hesitou em aceitar o convite. “Já faz um tempo que a gente vinha conversando e trocando ideias para criarmos algo juntos. Eu adoro passear por diversos ritmos e ainda não tinha produzido algo com essa pegada mais rock. A parceria e a canção casaram no momento certo. Foi muito divertido gravar com os meninos. Adorei ser a frontwoman deles“, afirmou.

Após a construção inicial da F.P.V, com a locação, figurino e estética, a Fresno adicionou o público como elemento. Lucas, Vavo e Guerra sempre foram próximos de seus ouvintes e quiseram evidenciar ainda mais essa aproximação: todos os figurantes na gravação são fãs da banda. 

O refrão Eu Te Amo/Eu Te Odeio (Io-Io) interpola o single Io-Io, do Trem da Alegria com a Xuxa, composição da dupla Sullivan/Massadas (1988). Essa é a quarta faixa do álbum.  O trabalho mostra como Lucas, Vavo e Guerra conseguem se reinventar e entregar composições atuais.

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Texto revisado por Doralice Silva

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