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Filmes para quem está na crise dos 20 (ou 30!) e poucos anos

Confira produções que falam sobre errar e amadurecer

Indecisão na carreira, conflitos com os pais, desilusões amorosas, problemas financeiros…a crise dos 20 ou 30 e poucos anos chega para todo mundo. Por isso, aqui vai uma lista de filmes para quem está na crise dos 20 e poucos ou dos 20 e muitos. Bora maratonar?

A Pior Pessoa do Mundo (2021)
A Pior Pessoa do Mundo é um filme aclamado sobre a crise dos 20
Foto: reprodução/IMDb

A produção norueguesa tem conquistado fãs no mundo todo por contar a história de Julie (Renate Reinsve), uma jovem na casa dos 20 que tem dificuldade em escolher um caminho na carreira e, enquanto isso, passa por uma crise no relacionamento ao conhecer um homem em uma festa.

O filme é dividido em capítulos, e acompanha Julie na sua jornada de amadurecimento e autodescobrimento ao longo dos anos, ao passo em que lida com os problemas da vida adulta. A Pior Pessoa do Mundo está disponível no Prime Video.

O Rei de Staten Island (2020)
Pete Davidson interpreta si mesmo nesse filmes da crise dos 20
Foto: reprodução/IMDb

O roteiro do filme é escrito por Pete Davidson (Morte, Morte, Morte – 2022), que baseia-se em sua própria história de vida para compor o enredo e as personagens. O longa apresenta Scott, um cara de 20 e poucos anos que ainda mora com a mãe e é visto como preguiçoso por todos. Depois que ela começa a namorar um bombeiro, mesma profissão de seu falecido pai, Scott precisa se recompor e descobrir quem é na vida.

Com uma ótima atuação de Davidson, o filme é profundo e debate temas como o real propósito de estar no mundo, enquanto aborda assuntos como relações familiares e luto. O Rei de Staten Island está disponível para aluguel em plataformas de streaming.

Shiva Baby (2020)
Shiva baby é um filme cômico e irreverente
Foto: reprodução/Mubi

O primeiro filme da diretora Emma Seligman (Clube da Luta para Meninas) chegou com tudo, e conta a história da universitária Danielle (Rachel Sennott) que, em um shivá – um período de luto no judaísmo – passa por uma série de eventos constrangedores. Entre eles, estão a aparição da ex-namorada e a presença do seu daddy secreto junto com a esposa e o filho.

O longa é carregado de humor ácido e cenas que doem a espinha de tanta vergonha alheia. Mesmo assim, o filme traz uma protagonista vista como a ovelha negra da família, e debate questões como o sucesso e o fracasso na vida adulta. Shiva Baby está disponível na Mubi.

Frances Ha (2012)
Frances Ha retrata perfeitamente a crise dos 20
Foto: reprodução/IMDb

Escrito pela diretora e protagonista do filme, Greta Gerwig (Barbie, 2023), o filme retrata a história de Frances, uma mulher chegando na casa dos 30 que se dedica totalmente aos próprios sonhos, mesmo que isso a deixe bem pobre. Mesmo com as complicações da vida, Frances a leva com alegria e leveza.

O longa é muito profundo e fala sobre pessoas sozinhas e perdidas no mundo – especialmente mulheres – e que fazem de tudo para realizar seus sonhos e conquistar o próprio espaço. Frances Ha está disponível na Mubi.

Cha Cha Real Smooth – O Próximo Passo (2022)
Cha Cha Smooth é um dos filmes que retratam a crise dos 20
Foto: reprodução/IMDb

Produção pouco conhecida, mas com ótimo enredo, o filme conta a história de Andrew (Cooper Raiff), um jovem que acabou de se formar na faculdade e percebeu que não era a carreira que queria para a vida. Sem o emprego dos sonhos, ele volta para a casa dos pais, encontra um trabalho inesperado e se vê envolvido com uma mulher quase 10 anos mais velha.

O filme é carregado de leveza, mas sem deixar de lado questões como o ato de se encontrar no mundo, as expectativas que carregamos pelos outros e as inseguranças que isso pode gerar. Cha Cha Real Smooth – O Próximo Passo está disponível na Apple TV+.

Palm Springs (2020)
Palm Springs é um dos filmes que retratam a crise dos 20
Foto: reprodução/IMDb

Super alto astral, o filme narra a história de Sarah (Cristin Milioti), uma mulher perdida na fase adulta, que se prepara para o casamento da irmã. Em uma noite, ela e um outro convidado, Nyles (Andy Samberg), ficam presos em um loop temporal, e passam a viver o mesmo dia repetidamente. Enquanto isso, começam um novo romance.

O filme debate as típicas crises existenciais dos quase 30, bem como discute a seriedade exagerada do sucesso ou fracasso pessoal. Palm Springs está disponível no Star+.

Enquanto Somos Jovens (2014)
Enquanto somos jovens é um retrato da crise dos 30, um dos melhores filmes
Foto: reprodução/IMDb

Protagonizado por Ben Stiller (Zoolander, 2001) e Naomi Watts (O Impossível, 2012), o filme acompanha um casal que acabou de passar da casa dos 30 e se vê em uma crise existencial por não ter o emprego dos sonhos e nunca ter tido filhos. Por isso, eles decidem passar mais tempo com um casal mais novo e aparentemente mais feliz, e se sentem influenciados pelos gostos das gerações mais jovens.

O filme discute a famosa crise da meia idade. Além disso, expõe o mito da juventude, as expectativas impostas pela sociedade e a falsa noção de felicidade. Enquanto Somos Jovens está disponível na Netflix.

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Texto revisado por Karollyne de Lima

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Cultura asiática Notícias Séries

Lee Min Ki, Kwak Sun Young e mais atores declaram guerra aos crimes de trânsito em novo K-drama

O próximo drama Crash lançou um novo teaser e pôsteres!

Crash é uma comédia dramática de investigação criminal sobre uma equipe que rastreia crimes ocorridos na estrada. Lee Min Ki interpretará o individualista racional Cha Yeon Ho, o novo chefe da equipe de investigação de crimes de trânsito (TCI), que se formou na KAIST. Kwak Sun Young estrelará como Min So Hee, o ás da equipe TCI, que possui incríveis habilidades para as artes marciais e de direção, além de um julgamento aguçado e um coração caloroso.

Lee Ho Chul interpretará Woo Dong Ki, um analista de CCTV e especialista em automóveis. Choi Moon Hee assumirá o papel de Eo Hyun Kyung, o membro mais jovem da equipe TCI, que possui habilidades incríveis em artes marciais. Heo Sung Tae interpretará o veterano detetive Jung Chae Man, o líder da equipe TCI.

O primeiro pôster mostra Cha Yeon Ho, Min So Hee e Jung Chae Man a caminho da investigação de um crime de trânsito. A talentosa motorista Min So Hee é capturada ao volante com uma expressão confiante no rosto, enquanto Cha Yeon Ho parece nervoso e Jung Chae Man é visto tentando desesperadamente agarrar o volante.

Crash
Foto: reprodução/soompi

O próximo pôster mostra todos os cinco membros da equipe TCI com expressões faciais confiantes enquanto Cha Yeon Ho segura um mandado de prisão. Todos exalam uma aura poderosa que sugere que cada um deles é capaz de derrubar criminosos sem esforço.

Crash
Foto: reprodução/soompi

No início do teaser que acompanha o filme, os membros da TCI entram em uma sala cheia de criminosos. Min So Hee apresenta a equipe como TCI, mas um dos criminosos pergunta à equipe desconhecida: “Vocês são da estação de transmissão?

Quando Woo Dong Ki diz: Assim como o FBI, a CIA e o BTS, devemos usar abreviações em inglês para parecermos legais“, Jung Chae Man choca a todos ao perguntar: “A força policial de que país é o BTS?

Em uma cena, Lee Min Ki, que não sabe lutar, é espancado por um criminoso, enquanto em outra cena, ele se esforça para pular uma cerca. Por outro lado, os membros da TCI, Min So Hee e Eo Hyun Kyung, que têm fortes habilidades em artes marciais, parecem não conseguir se conter ao lidar com criminosos. Enquanto isso, o chefe de polícia Koo Kyung Mo (Baek Hyun Jin) é visto expressando sua frustração com a equipe.

Assista ao novo teaser abaixo:

A estreia de Crash será no dia 13 de maio, às 22h (horário de Brasília).

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

 

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Cultura asiática Música Notícias

Xdinary Heroes anuncia data de comeback com o teaser de Troubleshooting

Marquem em suas agendas o retorno do Xdinary Heroes!

Na última sexta (12), o Xdinary Heroes anunciou oficialmente a data e os detalhes de seu próximo retorno. O grupo retornará com seu primeiro álbum completo, Troubleshooting, no dia 30 de abril, às 18h (horário de Brasília).

O Xdinary Heroes também lançou um mood filme para Troubleshooting, confira:

 

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Leia também: Dua Lipa, Pabllo Vittar e mais: confira os principais lançamentos musicais da semana

 

Texto revisado por Kalylle Isse

 

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Cultura asiática Notícias Séries

Personagens se esforçam para salvar pessoas em uma cidade pré-apocalíptica no teaser de Goodbye Earth

Ahn Eun Jin, Jeon Seong Woo e mais aparecem no teaser do novo drama

Goodbye Earth é um drama pré-apocalíptico sobre quatro indivíduos que vivem os caóticos 200 dias finais antes da colisão de um asteroide com a Terra, mostrando como cada personagem passa os últimos dias no planeta com base em suas respectivas crenças. O drama é estrelado por Yoo Ah In, Ahn Eun Jin, Jeon Seong Woo e Kim Yoon Hye.

O teaser recém-lançado começa com os cidadãos da cidade de Woongcheon, que estavam vivendo uma vida cotidiana pacífica jogando futebol, recebendo subitamente um aviso de desastre. Com notícias de que um asteroide está se dirigindo à Terra, a Península Coreana é classificada como zona de perigo e a vida dos cidadãos, que não conseguem fugir para outros países que são zonas seguras, muda da noite para o dia.

Com manifestantes e criminosos saindo às ruas todos os dias, bem como o surgimento de uma organização que finge ser um soldado, o estado da sociedade coreana se transforma em um caos, despertando a curiosidade sobre o que acontecerá com a população da cidade de Woongcheon.

Enquanto as crianças estão destinadas a enfrentar o apocalipse antes de se tornarem adultas, os adultos, incluindo Se Kyung (Ahn Eun Jin), uma professora do ensino médio, o padre Seong Jae (Jeon Seong Woo) e o comandante da companhia, In Ah (Kim Yoon Hye), fazem o possível para manter os cidadãos seguros e em ordem.

Assista ao teaser completo:

Goodbye Earth está programado para ser lançado dia 26 de abril na Netflix Kr. Ainda não há informações sobre o lançamento no Brasil.

 

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Texto revisado por Luiza Carvalho

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Ziraldo: relembre vida e obra do cartunista

Um dos maiores nomes da literature infanto-juvenil brasileira, Ziraldo também desempenhou um papel ímpar na luta contra a censura

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Entretenimento Música Notícias

Perrie lança hit pop como seu primeiro single em Forget About Us

Música fala sobre um relacionamento passado e está disponível nas plataformas digitais

 

A ex-Little Mix Perrie Edwards lançou nesta sexta (12) seu primeiro single solo, Forget About Us. A canção faz parte do seu álbum de estreia, que ainda não tem data de lançamento.

E como se o lançamento da música não fosse o suficiente, foram disponibilizadas outras duas versões dela. Além da versão oficial, os fãs também podem curtir a versão instrumental e acústica da canção.

Co-escrita com Ed Sheeran, a música traz uma pegada pop e fala sobre os bons momentos vividos em um relacionamento passado, mostrando que não há rancor entre o casal. Ed também participa de outra faixa do álbum.

Acompanhado da música, também foi lançado um vídeo com a letra da canção. Confira:

O álbum 

Apesar desse primeiro lançamento ser bem pop, o álbum foi descrito como eclético, com influências do R&B, uso de diversos instrumentos e abordagem de temas como sua ansiedade, seu filho e o relacionamento com seu noivo Alex Oxlade-Chamberlain. 

Ainda não divulgado, o videoclipe de Forget About Us foi gravado na Cidade do Cabo, na África do Sul. E se o vídeo com a letra da música é um parâmetro, com Perrie esbanjando sensualidade no mar, a aposta é que o clipe traga visuais lindos nas praias do continente africano.

Desafios

Para celebrar o lançamento de Forget About Us, a artista lançou também um desafio para os fãs. No fim desse itinerário, serão lançados alguns conteúdos exclusivos para o fandom de Perrie. Confira:

  • 12 fãs diferentes devem colocar um cartaz da canção em sua cidade
  • Criar 10 mil vídeos no Tik Tok usando a música oficial
  • Ouvir a canção em um ponto turístico da sua cidade
  • Colocar Forget About Us no trend topics no twitter
  • Ouvir a música na praia
  • Mandar a letra de Forget About Us para o seu ex
  • Criar 1 mil reels com a música oficial
  • 12 fãs diferentes devem escrever a letra de Forget About Us na sua língua nativa
  • Tocar a música no último volume no carro com os vidros abaixados
  • Fazer a coreografia de Brett Sewell da canção
  • Ouvir a música com seus amigos mais próximos
  • Enviar todas as três versões da música para três pessoas
Confira a tradução da letra:

Eu não quero que você nunca se esqueça de nós

(Esqueça de nós)

Ouvi dizer que você se apaixonou por um novo alguém

Eu sei que você ouviu que eu encontrei alguém também

Então você explodiu e estou orgulhosa de você

Mas eu não quero mais ouvir aquelas músicas, sim

Você se lembra do jeito que nos apaixonamos e

Como se tudo tivesse congelado com apenas um olhar, então

Do céu para nada, parecia o inferno, bem

Aqui está a verdade

Eu não quero que você se esqueça de nós no banco da frente

Ouvindo músicas que fizeram você pensar em mim

Fumaça de fogueira no seu moletom

Que roubei do seu apartamento

Não, eu nunca devolvi, mas

Eu não quero que você nunca se esqueça de nós

(Esqueça de nós) 

Eu senti mais amor desde você, com certeza (Ah, ah-ah)

E eu não quero voltar para onde estávamos antes

(Ah, ah-ah)

Mas quando ouço seu nome, ainda é tão intenso (Ah, ah-ah)

Você também já se sentiu da mesma maneira? Sim

Você se lembra do jeito que nos apaixonamos e

Como se tudo tivesse congelado com apenas um olhar, então

Do céu para nada, parecia o inferno, bem

Aqui está a verdade

Eu não quero que você se esqueça de nós no banco da frente

Ouvindo músicas que fizeram você pensar em mim

Fumaça de fogueira no seu moletom

Que roubei do seu apartamento

Não, eu nunca devolvi, mas

Eu não quero que você nunca se esqueça de nós

Eu sei que nunca fomos perfeitos,

Mas penso na vida que nunca tivemos (tivemos)

Sim, nós dois encontramos um amor diferente

E estamos seguindo em frente

Vamos deixá-lo enterrado onde estava, mas

Eu não quero que você se esqueça de nós (esqueça)

Esqueça de nós

Eu não quero que você nunca se esqueça de nós

Esqueça de nós

Sim

Você se lembra do jeito que nos apaixonamos e

Como se tudo tivesse congelado com apenas um olhar, então

Do céu para nada, parecia o inferno, bem

Aqui está a verdade

Eu não quero que você se esqueça de nós no banco da frente

Ouvindo músicas que fizeram você pensar em mim

Fumaça de fogueira no seu moletom

Que roubei do seu apartamento

Não, eu nunca devolvi, mas

Eu não quero que você nunca se esqueça de nós

Eu sei que nunca fomos perfeitos,

Mas penso na vida que nunca tivemos

Sim, nós dois encontramos um amor diferente

E estamos seguindo em frente

Vamos deixá-lo enterrado onde estava, mas 

Eu não quero que você se esqueça de nós (esqueça)

Esqueça de nós

Eu não quero que você nunca se esqueça de nós

Esqueça de nós.”

Já estão dançando com esse novo hit pop da Perrie? Contem pra gente! Sigam as redes sociais do EntretetizeiInstagram, Facebook, Twitter – e não percam as novidades da música e do entretenimento. 

Leia também: Perrie Edwards traz influências R&B e colaborações de peso em seu primeiro álbum solo

Texto revisado por Kalylle Isse

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Entrevistas Livros Notícias

Entrevista | Maria Alice Stock fala sobre o lançamento do seu primeiro livro Maneiras de Temer o Fim do Mundo

A autora nos contou um pouco sobre sua trajetória, inspirações e a importância de falarmos sobre as crises climáticas

Entrevista por: Giovana Sedano

Maria Alice, natural da capital paulista, mas que atualmente mora em Genebra, tem 42 anos e é uma jornalista, poeta e tradutora que acabou de lançar o seu primeiro livro, Maneiras de temer o fim do mundo. 

Nas páginas que misturam o estilo de poesia com crônica, ela narra com muita delicadeza e carinho a passagem da infância até a adolescência, contando eventos que marcam a vida dos seus personagens. 

Com uma escrita que aborda temas como o medo do futuro, a perda e a saudade, Alice apresentou sua obra ao mundo em um evento aconchegante e familiar realizado na Livraria Gato sem Rabo, em São Paulo, no último domingo (07). O lançamento, que ocorreu das 13h às 17h, contou com a presença não apenas de outras autoras poetisas, mas também de conhecidos e admiradores que acompanharam sua trajetória até esse momento especial.

Em uma entrevista para o Entretetizei, ela compartilha um pouco sobre a realização desse sonho e o caminho que percorreu para alcançar esse momento tão significativo. Além disso, destaca a importância de abordarmos temas relevantes na literatura, que servem como uma porta de entrada para compreendermos outras realidades. 

Maria Alice Stock
Foto: Giovana Sedano/Entretetizei

Veja como foi a entrevista:

Entretetizei: Como foi a sua jornada desde a infância até se tornar uma escritora? 

Maria Alice: Eu sempre amei escrever, amei histórias e sempre gostei muito de fazer isso. Ai, na faculdade, fiquei um pouco perdida, porque achava muito difícil enxergar o que seria da vida. Como seria essa vida de adulta, gostando de escrever. Eu tinha muito receio de me tornar escritora naquele momento. Então eu fiz jornalismo, nunca trabalhei em redação, fui fazer mais comunicação corporativa, pesquisa de mercado, outras coisas, porque eu tinha um pouco de medo de me lançar nessa empreitada literária, e acho que por bastante tempo isso ficou como uma paixão platônica e, como talvez dê para perceber pelo título do livro, eu também sempre tive uma preocupação com esse fim do mundo, que no livro aparece de uma maneira mais simbólica. 

Então, quando me mudei para a Suíça, fui fazer um mestrado em Estudos de Desenvolvimento, pois queria trabalhar em alguma iniciativa de combate às mudanças climáticas, só que ao longo da minha formação de mestrado, eu fui vendo que era muito complicado, que o tamanho do problema era tão enorme, que as soluções estavam muito longe, então eu fui ficando meio desencorajada e me sentia muito sozinha, porque poucas pessoas estavam agindo nesse sentido, era uma negociação muito travada no cenário internacional. Eu acabei ficando meio deprimida e foi quando eu decidi ser mãe, e por anos me dediquei à minha filha. 

Mas é aí que justamente o livro entra nessa história, porque eu falei ‘’Bom, não dá para ficar nessa expectativa, nessa antessala de me comprometer com que eu sou. Não é porque eu não tenho uma solução, ou uma coisa pronta, que eu não tenho um livro pronto, que eu não vou fazer nada’’. Então eu escrevi esse livro, que era uma necessidade em contar essas histórias e também para me afirmar como uma mulher que escreve e começa a usar a voz, existir mesmo. Eu falo que eu escrevo sobre a vida possível, dessas coisas do dia a dia. 

E: Como você descreveria o seu processo criativo? Existem influências específicas que moldaram o seu estilo? 

M: Eu gosto de começar toda sessão de escrita bem livre, como se fosse um diário. Às vezes eu começo realmente como se fosse um, para deixar as coisas saírem, para limpar primeiro o espaço. Depois é uma coisa meio espontânea, vai surgindo aquilo que eu precisava escrever. Após esse exercício, eu começo a trabalhar naquele assunto que eu queria. Eu gosto de escrever em casa também, e tenho a chance de estar boa parte do dia sozinha, para fazer isso. 

Sobre os autores e autoras que mudaram a minha maneira de escrever, eu acho que muito ali atrás, quando eu era pré-adolescente, eu lia muito Agatha Christie, e me marcaram muitos clássicos na literatura inglesa. Não que eles reflitam muito no meu texto, mas foram histórias que me marcaram.

E: No seu livro você aborda esse medo de crescer e o medo da finitude. Qual foi a sua maior inspiração por trás desse livro e qual mensagem quer transmitir com ele? 

M: Acho que a minha maior inspiração para esse livro foram os sentimentos da infância, de ser tudo muito grande, um maravilhamento e um medo muito grande. Foi essa sensação, dessa Alice criança, que inspirou o livro. E essa sensação, de ver a vida passando como se fosse um filme, ver as coisas acontecendo e sentir saudade delas enquanto elas estão acontecendo. Tem um amigo meu que fala que eu fiz um exercício contra o esquecimento, de registro, e eu acho que faz sentido, porque eu sempre quis segurá-las e guardá-las. A mensagem que eu quero passar é para que as pessoas pudessem criar uma conexão com o livro, se sentirem acolhidas, que conversassem com elas. 

E: Como as influências pop dos anos 80 e 90 moldaram a sua identidade como escritora e como elas refletem na sua obra?

M: Bom, eu cresci nesses anos. Eu sou de 81, então vivi toda essa época. E é como todo mundo. Todos esses anos de formação marcam muito a gente, e eu prestava muita atenção nas coisas, quase como se os meus olhos fossem filmadoras. É um pouco a origem de tudo, e é algo muito gostoso de se voltar e lembrar. 

Maria Alice Stock
Foto: Giovana Sedano/Entretetizei

E: Quais são os seus planos para o futuro? Está trabalhando em algo específico? 

M: Eu estou trabalhando em algumas ideias, é como plantar um jardim e ver o que vai crescer. Eu estou um pouco nessa fase ainda, mas tenho muita vontade de escrever livros para o público juvenil e tentar escrever coisas que tragam mesmo um diálogo, uma contribuição. Mas é tudo muito embrionário ainda, não tenho nada de concreto (risadas).

E: Como você vê o papel da literatura na sociedade atual? Considerando as mudanças climáticas, de identidade e pertencimento. 

M: A literatura ajuda a gente a aprender essas questões que são muito complexas, porque olhamos para as mudanças climáticas e vemos algo tão grande, tão complexo, que acabamos travando. E a literatura ajuda a gente a entender aquilo e integrar o problema em outra linguagem. Acho que é a mesma coisa com as transformações sociais, é muito mais potente quando a gente começa a ter mais visibilidade para a literatura escrita por autores e autoras não brancas e não binárias. Conforme vamos tendo acesso a outras narrativas, vamos abrindo um caminho para que outro mundo exista. A literatura traz quase um convite para que as pessoas saiam de si mesmas para criar um mundo possível. 

E: Porque contar essa história como crônica?

M: Olha, não foi tão intencional, eu comecei a contar as histórias de uma maneira muito livre, não pensava que ela seria de um jeito específico. Então quando eu já tinha uma quantidade de histórias, que davam um corpo de livro, percebi que seria isso, que seriam histórias curtas, que estão meio entre o conto e a crônica. Isso se deu pelo fato dessas histórias serem baseadas em uma experiência pessoal e que é ficcionalizada até um certo ponto.  

Maria Alice Stock
Foto: Giovana Sedano/Entretetizei

E: Depois desse evento de lançamento, como você se sente? 

M: Foi muito gostoso, eu me senti abraçada por estar com a minha família, amigos e pessoas que conheci hoje. Eu fico muito feliz em ver as pessoas que me acompanharam aqui, é uma vivência junto. É um lugar confortável, realmente como um abraço. 

 

Leia também: Pedro Rhuas fala sobre sua carreira e carinho de leitores 

 

*Crédito da foto de destaque: Reprodução/Instagram @aalicestock

 

Revisado por Carolina Carvalho

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Cultura pop Música Notícias

Espresso: Sabrina Carpenter lança nova música e vídeo oficial

O single está disponível em todas as plataformas digitais 

Espresso, nova música de Sabrina Carpenter chegou às plataformas digitais ontem (11) e ganhou um videoclipe oficial nesta sexta (12). Amy Allen, Julian Bunetta e Steph Jones, que trabalharam na produção do álbum Emails I Can’t Send, também ficaram responsáveis pela composição do single. O clipe foi dirigido por Dave Meyers, responsável por trabalhos com artistas como Ariana Grande e Harry Styles. 

Espresso chega para acompanhar a nova fase da carreira de Sabrina, que se apresenta no palco principal do Coachella nos dias 12 e 19 de abril. Após o hit Feather, Sabrina ganhou visibilidade e espaço como ato de abertura na turnê de sucesso The Eras Tour. 

Foto: divulgação/Universal Music Brasil
Conheça a cantora 

Sabrina Carpenter é uma cantora, compositora e atriz de 24 anos. Sua música ganhou maior visibilidade sobretudo após o lançamento do álbum Emails I Can’t Send (2022), seu primeiro trabalho com a gravadora Island Records. O disco entrou para a lista de melhores do ano pela revista Rolling Stone e o sucesso Feather alcançou a 26º posição na Billboard Hot 100.

Além disso, Sabrina também entrou para a renomada lista 30 Under 30 da Forbes, e foi rosto da nova campanha da marca SKIMS. A loirinha conquistou o coração dos brasileiros após se juntar à Taylor Swift na The Eras Tour, que passou pelo Brasil em novembro de 2023. 

 

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Leia também: Conheça 5 parcerias musicais com Sabrina Carpenter

 

Texto revisado por Luiza Carvalho

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Música Notícias

Descubra 5 músicas incríveis do Hozier que vão além do hit Too Sweet

A música, lançada no novo EP Unheard, atraiu mais atenção e fãs para o cantor.

Mais de dez anos após entrar no Hot 100 da Billboard com o sucesso Take Me To Church, Hozier retornou à lista com Too Sweet, que estreou em #5 lugar na semana do seu lançamento. A nova música, lançada um dia antes do seu show no Lollapalooza de São Paulo, trouxe mais atenção ao cantor irlandês e viralizou nas redes sociais por conta de sua letra inusitada. 

A canção explora a incompatibilidade de duas pessoas em um relacionamento. Enquanto o narrador prefere um estilo de vida mais livre, por gostar de whiskey puro e café sem açúcar, ele descreve a outra pessoa como “brilhante como a manhã” e “suave como a chuva”.

Caracterizado pelo blues e o indie rock com letras poéticas, Hozier possui diversas músicas incríveis que merecem reconhecimento. Por isso, o Entretê separou algumas faixas do cantor para você conhecer um pouco mais do trabalho dele:

  • From Eden

Lançada em 2014, em seu álbum autointitulado, a canção fala sobre uma relação que deu errado. Ela conta sobre como a pessoa está lutando para achar uma forma de lidar com toda a situação. Na música, Hozier faz menção à narrativa do homem ter sido expulso do paraíso ao comparar o relacionamento com o Jardim de Éden.

  • Talk

Parte do álbum Wasteland, Baby de 2019. Talk é uma canção de amor em que o autor declara seus sentimentos à alguém, fazendo referência ao mito de Orfeu e Eurídice. Assim, a música fala de um amor profundo e imaginativo, mas que sofre com o medo de rejeição.

  • Nobody

Também do álbum Wasteland, Baby. Na animada Nobody, Hozier fala de um amor incondicional, conta de experiências incríveis que já vivenciou e como nada se compara a estar apaixonado por aquela pessoa. 

  • First Time

Presente no novo álbum lançado pelo cantor no início deste ano, Unreal Unearth. A canção aborda os impactos de um grande amor na vida de um indivíduo. Hozier canta sobre um relacionamento no seu início, meio e fim e como ele influencia e transforma a identidade das pessoas.  

  • All Things End

Mais uma faixa de Unreal Unearth. All Things End explora as incertezas da vida e como estamos sempre sujeitos às mudanças, mesmo não querendo. A letra é uma reflexão sobre seguir em frente e apreciar os bons momentos. 

 

E aí, já conhecia o cantor? Conta pra gente nas redes sociais do Entretetizei (Instagram, Facebook e Twitter) e não deixe de nos seguir para ficar dentro das novidades!

 

Texto revisado por Thais Moreira

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Cultura Entretenimento Notícias

Casa Museu Eva Klabin recebe exposição de 14 artistas femininas baseada na obra de Virginia Woolf

Uma Casa Toda Sua propõe reflexão sobre independência e liberdade feminina

A exposição Uma Casa Toda Sua chega à Casa Museu Eva Klabin no dia 13 de abril sob a curadoria de Isabel Portella. Baseada no livro Um Teto Todo Seu, de Virginia Woolf, a exposição conta com 14 artistas femininas com diversos discursos e poéticas e traz propostas instigantes e interferências no espaço. 

 

O livro de Virginia Woolf reflete sobre as condições sociais da mulher e sua produção literária, bem como as dificuldades para que elas tenham uma posição de destaque e possam se expressar livremente. Além disso, a autora defende que a mulher precisa ter domínio sobre a sua vida e autonomia financeira para poder criar.

 

Foto: divulgação/Simone Cupello/palavra!

 

A curadora Isabel Portella explica o objetivo dela com esta exposição: “O que proponho é uma exposição só com artistas mulheres independentes. Mães solo, mulheres negras, lésbicas, trans, periféricas, deficientes, idosas e mulheres livres que fazem seus trabalhos com garra e força, independentes de críticas e do mundo fálico dos curadores homens que habitam o nosso cenário artístico atual”. 

 

Eva Klabin tinha apenas 25 anos quando o livro de Woolf foi publicado, mas ela já praticava as verdades enunciadas por Virginia. Eva precisava de um espaço privado, onde sua individualidade existisse isoladamente, então reuniu peças de diversas épocas na casa da Lagoa, onde funciona a Casa Museu, para conservá-las onde vivia. 

 

As 14 artistas femininas são Bel Barcellos, Carolina Kaastrup, Claudia Hersz, Daniela Mattos, Dora Smék, Julie Brasil, Karola Braga, Lyz Parayzo, Mariana Maia, Marlene Stamm, Panmela Castro, Patrizia D’ Angello, Sani Guerra e Simone Cupello. Sobre elas, a curadora comentou: “No encontro da arte com tantos desejos e conquistas, celebremos a figura de mulheres que ousaram transgredir oferecendo à vida o que têm de mais íntimo e sagrado”. 

 

A exposição Uma Casa Toda Sua é realizada pelo Ministério da Cultura e produzida pela AREA27

Quando: 13/04 a 23/06/2024

Local: Casa Museu Eva Klabin

Endereço: Avenida Epitácio Pessoa, 2480 – Lagoa, Rio de Janeiro, RJ

Horário: Quarta a domingo, das 14h às 18h

Ingressos: Entrada gratuita

 

Quem aí vai aproveitar o fim de semana para aproveitar essa exposição? Comente aqui e siga o Entretê nas redes sociais — Insta, Face e Twitter — para não perder as notícias do mundo do entretenimento. 

 

Leia também: Centro Cultural Coreano no Brasil ganha nova exposição

 

Texto revisado por Luiza Carvalho

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