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10 filmes e séries sobre mães solo

Essas produções mostram mulheres fortes vivendo a maternidade, criando laços e construindo histórias de coragem e amor

 

As mães solo enfrentam diversos desafios, desde questões financeiras até pressões sociais. Assumem a responsabilidade exclusiva de sustentar suas famílias, tendo que dar conta do trabalho e do cuidado com os filhos sem um parceiro. Essa carga pode ser ainda mais pesada se, além de tudo, essa mulher não tiver nenhum outro tipo de rede de apoio. 

Essas guerreiras representam uma força essencial na sociedade. Suas experiências, lutas e conquistas são uma narrativa de empoderamento e garra. Apoiá-las é fundamental para uma sociedade onde todas as famílias possam viver bem e felizes.

A maternidade solo muitas vezes é retratada como uma jornada desafiadora e cheia de emoções, e tudo isso tem sido tema de diversos filmes e séries ao longo dos anos. Essas produções oferecem uma visão mais realista da experiência dessas mães, abordando questões como amor, sacrifício e autodescoberta. 

Ao retratar essas personagens e histórias emocionantes, essas obras nos lembram da força e do amor inabalável das mães que enfrentam o mundo sozinhas. Confira uma lista de filmes e séries que abordam esse tema: 

 

1. Mães Paralelas (2021)
Foto: reprodução/Omelete

Sinopse: O filme dirigido por Almodóvar narra a história de duas mulheres que compartilham o momento especial de darem à luz no mesmo hospital. Mesmo que sejam de diferentes origens e tenham personalidades opostas, elas encontram um vínculo ao perceberem que seus destinos estão ligados de maneiras surpreendentes. 

Onde assistir: Netflix

2. Mãe Solo (2021)
Foto: reprodução/Academia Brasileira de Cinema

Sinopse: Documentário sobre duas mães solo moradoras de comunidades da Bahia. A narrativa aborda questões como a responsabilidade da criação dos filhos sempre ser um fardo maior para as mães e a falta de apoio por parte dos pais das crianças e da sociedade como um todo.

Onde assistir: CurtaOn

3. Fora de Série (2019)
Foto: reprodução/Omelete

Sinopse: Quando duas amigas decidem aproveitar tudo o que podem em seu último dia de aula no ensino médio, questões como amizade, empoderamento e identidade são abordadas, além da pressão da sociedade sobre a sexualidade feminina e a maternidade solo.

Onde assistir: Prime Video

4. MAID (2021)
Foto: reprodução/UOL

Sinopse: Alex (Margaret Qualley) é uma mãe solo que, para dar uma vida de qualidade para sua filha, foge de um relacionamento abusivo. Sem rede de apoio, ela precisa lidar com diversos desafios para encontrar um novo lar e novas oportunidades.

Onde assistir: Netflix

5. Gilmore Girls (2000)
Foto: reprodução/Paris Match

Sinopse: Lorelai, uma mãe solteira, cria Rory sozinha desde que era uma adolescente. A série retrata seus relacionamentos pessoais, amizades e desafios enquanto passam por todos altos e baixos da vida e da relação entre mãe e filha.

Onde assistir: Netflix

6. Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento (2000)
Foto: reprodução/Netflix

Sinopse: Baseado em uma história real, acompanhamos Erin Brockovich, interpretada por Julia Roberts, uma mãe solteira e determinada que luta para sustentar seus filhos. Enquanto trabalha como assistente jurídica se envolve em uma batalha judicial contra uma grande corporação 

Onde assistir: Prime Video

7. Joy: O Nome do Sucesso (2015)
Foto: reprodução/Pinnaxis

Sinopse: Trata-se de um filme biográfico sobre a vida de Joy Mangano, interpretada por Jennifer Lawrence, uma mãe solteira que se torna uma inventora de sucesso ao criar o Miracle Mop (esfregão que retira o excesso de água sem precisar usar as mãos). No longa, ela enfrenta desafios pessoais e profissionais ao longo do caminho.

Onde assistir: Star+

  8. Ginny & Georgia (2021)
Foto: reprodução/Netflix

Sinopse: A série segue a história de uma mãe solteira, Georgia, e sua filha adolescente, Ginny, enquanto elas tentam construir uma nova vida em uma cidade pequena após diversos acontecimentos. A trama oferece uma narrativa sobre família, amizade e autodescoberta em meio aos desafios da vida e do relacionamento entre as duas.

Onde assistir: Netflix

9. Perfeita é a Mãe (2016)
Foto: reprodução/Netflix

Sinopse: Comédia que acompanha a vida de três mães que estão cansadas de tentar atender às expectativas da sociedade sobre a maternidade. As três decidem se libertar da pressão de serem mães perfeitas, começando a agir sem medo dos julgamentos.

Onde assistir: MAX

10. One Day at a Time
Foto: reprodução/Série Maníacos

Sinopse: Nesta série, acompanhamos a vida da família Alvarez, incluindo Penélope (Justina Machado), uma veterana do exército que trabalha como enfermeira e é mãe solo, criando seus dois filhos com a ajuda da mãe.

Onde assistir: Netflix

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Texto revisado por Michelle Morikawa

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MUBI homenageia as diversas figuras maternas em nova coleção

A seleção conta com títulos que exploram a maternidade de forma pouco convencional, como Ninjababy, El Planeta e Os Cinco Diabos, entre outros

 

Celebrando o Dia das Mães, a MUBI, distribuidora global, serviço de streaming e produtora, lança a coleção Mommy Issues, apresentando filmes que abordam de forma variada os conceitos sobre a maternidade. As produções navegam entre os gêneros de comédia, terror e melodrama. Seus temas retratam as alegrias,realizações e batalhas que as mulheres encaram durante a maternidade, as questões familiares e os diversos tipos de relacionamentos maternos.

Entre os títulos já disponíveis, destaque para Ninjababy (2021), longa de Yngvild Sve Flikke sobre a jornada hilária de uma jovem cartunista que precisa enfrentar problemas da vida adulta ao ficar grávida. El Planeta (2021), dirigido e estrelado por Amalia Ulman, entra na coleção retratando uma dupla real de mãe e filha que se une para dar golpes inteligentes, ao lidarem com uma tragédia e um despejo iminente na Espanha pós-crise.

Foto: divulgação/MUBI

Também na coleção, o surpreendente drama queer de Léa Mysius, Os Cinco Diabos (2022), em que Adèle Exarchopoulos interpreta a mãe de uma garota com um dom misterioso de recriar qualquer cheiro que encontra e que, com isso, desvenda segredos familiares do passado.

A coleção apresenta também a fábula Lamb (2021), de Valdimar Jóhannsson, premiado em Cannes – no filme, Noomi Rapace e seu marido decidem criar como sua filha uma criatura recém-nascida entre as ovelhas de sua fazenda. Outro destaque é Mamã (2014), drama familiar de Xavier Dolan sobre as dificuldades que uma mãe solteira e viúva precisa enfrentar com a custódia de seu imprevisível filho adolescente que tem TDAH.

Foto: divulgação/MUBI

Premiado com o Oscar de melhor curta-metragem em 2005, Wasp (2004), dirigido por Andrea Arnold, apresenta uma mãe solteira com quatro filhos que confronta as condições injustas da maternidade da classe trabalhadora. O audacioso longa de Julia Ducournau vencedor da Palma de Ouro, Titane (2021), conta a história de uma jovem que encara uma gestação inusitada, além de uma série de assassinatos.

 

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Texto revisado por Karollyne de Lima

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Entrevista | Nina Frosi fala sobre carreira e falta de incentivo cultural no Brasil

A atriz atualmente faz parte da novela Família é Tudo, na TV Globo, e fala mais sobre sua personagem e projetos futuros

 

Nina Frosi, de 38 anos, é formada em cinema e teatro pela CAL, e foi na atuação que encontrou a profissão que seguiria. Com mais de cinco novelas na TV Globo, diversas peças musicais e um filme premiado mundialmente, Nina está em um ótimo momento de sua carreira.

Em Família é Tudo, ela dá vida a Bia, que participa de uma instituição para apoio a jovens ao lado de sua amiga Vênus (Nathalia Dill). Com isso, a atriz completa sua quarta novela ao lado do autor Daniel Ortiz

Em um de seus outros projetos, interpretou Eulália no filme de mesmo nome, lançado no segundo semestre de 2023 pela Prime Video. O longa, que conta ainda com atuações de Luciano Szafir, Zezé Motta e Cássio Reis, foi exibido em diversos festivais pelo mundo, conquistando o prêmio de Melhor Filme Latino no Festival de Cannes, e o prêmio de Melhor Atriz para Nina Frosi no Berlim Indie Film Festival e no New York International Film Awards.

Em conversa com o Entretetizei, a atriz fala sobre a importância que interpretar Eulalia teve na sua carreira, suas maiores referências e muito mais. Confira a entrevista na íntegra!

Foto: divulgação/Nina Frosi
Entretetizei: Quando você percebeu que queria ser atriz? O que essa profissão representa para você? 

Nina Frosi: Aos sete anos de idade, eu falei pro meu pai que queria ser atriz, e ele prontamente disse que eu deveria fazer um curso de teatro. E foi o que fiz. Ele me matriculou no teatro de Lona, no Rio, que hoje nem existe mais! Minha primeira professora foi a Natália Grimberg (atual diretora de novelas da Globo). Ser atriz representa muita coisa! Não imagino minha vida sem ser atriz. Realmente não sei que outra profissão teria. 

E: Atualmente você está no ar com a novela Família é Tudo na TV Globo, na qual interpreta a Bia, que atua em uma instituição de acolhimento para jovens. Como foi o processo de desenvolvimento da sua personagem? Você já esteve envolvida mais ativamente em algum projeto social? 

NF: Tivemos leituras de mesa com os diretores e atores e também tivemos preparação corporal com o Marcelo Aquino. Vi alguns filmes e fui estudando o texto mesmo. Eu ajudo orfanatos, asilos. Acho muito importante essa ação social. Se cada um puder ajudar um pouco, já melhora a situação de quem precisa. E eu me sinto bem fazendo o bem.

Foto: divulgação/Nina Frosi
E: Nos últimos anos, você tem se dedicado mais às novelas, tendo atuado em Haja Coração, Orgulho e Paixão e Salve-se Quem Puder, mas também possui uma longa carreira no teatro. Quais os pontos mais diferentes em atuar em cada um desses meios? O retorno do público é diferente em cada um? 

NF: A dimensão de retorno do público é bem diferente, sim! A televisão alcança lugares em que o teatro não chega. O teatro é mais local, mas o retorno vem ali, pessoalmente e de imediato. E isso é muito gostoso! A resposta da plateia junto com o espetáculo faz parte, me motiva a estar ali presente, atuando. Eu adoro tanto teatro quanto TV e cinema. Aprendo sempre e vejo as diferenças nas sutilezas de interpretação pelo veículo mesmo, pela linguagem. Na TV, seu rosto está dentro da casa das pessoas. São, geralmente, três a quatro câmeras, então é uma outra maneira de interpretar, mais cotidiana, eu diria, natural, dependendo também do gênero que é a novela e como é a personagem. Então você vai observando e se adaptando.

E: O filme Eulália, lançado pela Prime Video, recebeu diversos prêmios, e nele você é não apenas a protagonista mas produtora executiva. Foi a primeira vez que  participou de outra forma nas produções? 

NF: No cinema, sim! Antes havia produzido e atuado no teatro a peça Mansa, dirigida por Diogo Liberano. Estreamos no festival Cena Brasil Internacional, no CCBB, e depois entramos em cartaz em SP e no RJ. Tenho muito orgulho dessa peça!

E: Ainda sobre o filme Eulália, qual foi o impacto dessa obra na sua carreira?

NF: Me abriu portas para outros projetos. E me fez querer fazer mais! Estar à frente dos meus projetos me deu uma outra visão de mercado como atriz e empresária. 

E: Na sua opinião, quais as maiores dificuldades e alegrias de trabalhar com artes cênicas no Brasil?

NF: Dificuldade é a falta de incentivo na cultura. Ainda temos poucas opções, embora eu esteja no eixo Rio/SP. Tem que existir mais editais plurais. Mais salas de cinemas e teatros no Brasil. E educar o público, principalmente, a prestigiar o conteúdo nacional. Ainda existe um preconceito que só afasta e prejudica a nossa arte. Damos valor demais a tudo que vem de fora e esquecemos que nosso país é rico e muito capaz de produzir excelentes trabalhos. E quando eu vejo um filme, uma peça sendo reconhecida, com plateia cheia, dá um quentinho no coração. Acende uma luz de esperança!

Temos as novelas, que nós produzimos como ninguém e são vendidas até hoje pelo mundo! É lindo de ver também como a arte comove, faz refletir, pensar, indagar e entreter. Te abre um novo caminho, e por isso a cultura é tão importante para um povo. Uma pena que muitos ainda não vejam isso!

E: Quais são suas maiores referências na profissão? Existe algum ator ou atriz que você queira muito conhecer e ainda não teve oportunidade? 

NF: Ah, existe! Tony Ramos e Glória Pires! Não os conheço pessoalmente e gostaria muito de trabalhar com eles. São profissionais excelentes e pessoas ótimas também (é o que mais dizem e eu levo isso em consideração). Agora uma atriz que eu admiro e me inspiro é a Marjorie Estiano. Acho que ela trilhou um caminho muito bacana na profissão. Os trabalhos que ela faz são desafiadores e ela arrasa sempre! Admiro também a discrição, você a conhece por seus trabalhos e eu me inspiro muito nisso, porque é exatamente o que eu quero pra mim.

E: Por fim, o que podemos esperar de seus próximos projetos? 

NF: Tenho um longa de comédia que está na pós-produção, que deve estrear no final do ano ou ano que vem. Já adianto que o elenco é maravilhoso e está um pouco diferente das comédias brasileiras que costumamos ver. Sou produtora executiva e faço uma participação nesse filme.

 

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Texto revisado por Michelle Morikawa

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5 filmes para conhecer Quentin Tarantino

Conhecido por trabalhos considerados obras-primas do cinema, confira alguns dos filmes dirigidos pelo cineasta

 

Quando se fala em cineastas contemporâneos que deixaram uma marca na indústria do cinema, o nome de Quentin Tarantino rapidamente vem à mente. O diretor e roteirista, com seu estilo único, revolucionou a forma como se conta histórias no cinema. 

Tarantino nasceu no Tennessee, em 1963 e cresceu em Los Angeles, em meio a cultura pop e aos filmes. Sua paixão pela sétima arte o levou a trabalhar em uma locadora de filmes, onde conheceu diversas obras que se tornaram influências cinematográficas, e que mais tarde ajudariam a formar seu jeito de fazer cinema.

O primeiro grande sucesso de Tarantino veio em 1992, com um filme independente que chamou a atenção da crítica e do público com sua narrativa, seus diálogos memoráveis e, claro, com a violência (continue a leitura para descobrir qual foi). Desde então, Tarantino se estabeleceu como um dos diretores mais visionários e controversos de sua geração.

O estilo Tarantino

O estilo do diretor é inconfundível: diálogos intensos, referências pop e uma mistura de violência e humor ácido. Seus filmes frequentemente desafiam convenções e expectativas, levando a reviravoltas inesperadas e momentos icônicos.

As tramas criaram sua reputação como um mestre da narrativa cinematográfica. Com uma habilidade extraordinária para criar personagens complexos e memoráveis, o cineasta consegue cativar e perturbar ao mesmo tempo.

Além de sua contribuição para o cinema, ele deixou e continua deixando um legado na cultura pop. Suas obras inspiraram diversos cineastas e influenciaram a estética de toda uma geração de produções, além de contar com cenas que entraram para a história do cinema.

O diretor, que aos 61 anos caminha para seu décimo filme, tem um impacto inegável na indústria, e é lembrado como um dos grandes nomes de Hollywood. 

Confira cinco filmes de Tarantino que mostram todo o talento do diretor.

 

  • Cães de Aluguel (1992)
Foto: reprodução/Correio do Cidadão

O primeiro filme de Tarantino como diretor é um drama com muita tensão, traição e violência. Foi aclamado pela crítica e é considerado um clássico cult.

Onde assistir: Telecine

  • Pulp Fiction (1994)
Foto: reprodução/Cinemateca Brasileira

Um marco do cinema, conhecido por seus diálogos essenciais e personagens icônicos. Venceu a Palma de Ouro em Cannes e ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Original. Com nomes como Uma Thurman, John Travolta, Samuel L. Jackson Bruce Willis no elenco, o longa acumula fãs até os dias atuais.

Onde assistir: Netflix

 

  • Kill Bill: Volume 1 e 2 (2003, 2004)
Foto: reprodução/Rolling Stone

Repetindo o sucesso com Uma Thurman, essa é uma saga de vingança inesquecível, dividida em dois volumes, conhecida por sua trilha sonora marcante e sequências de luta. É uma homenagem aos filmes de artes marciais. 

Onde assistir: Telecine

  • Bastardos Inglórios (2009)
Foto: reprodução/Experimente SP

Ambientado na França durante a Segunda Guerra Mundial, é uma versão diferente dos fatos da época nazista. É conhecido por sua mistura única de humor ácido e sequências de ação. Tarantino entrega um roteiro envolvente e um elenco memorável com nomes como Brad Pitt e Christoph Waltz.

Onde assistir: Netflix e Star+

  • Django Livre (2012)
Foto: reprodução/CinePop

A trama acompanha um ex-escravo (Jamie Foxx) que se torna um caçador de recompensas, em busca de vingança contra os responsáveis por prender sua esposa. É um filme que aborda questões de raça, justiça e redenção, tudo isso em meio a cenas icônicas e atuações inesquecíveis de Leonardo Dicaprio e Kerry Washington. Além de tudo, a produção rendeu a Tarantino seu segundo Oscar de Melhor Roteiro Original.

Onde assistir: Prime Vídeo e Netflix

 

 

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Texto revisado por Michelle Morikawa

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Filmes que farão você refletir sobre a vida

 Inspiração e reflexão em filmes que te ajudam  na busca por si mesmo

 

Na correria do dia a dia, é fácil nos sentirmos isolados, mesmo quando estamos cercados por outras pessoas. No entanto, o cinema tem o poder de nos transportar para mundos onde podemos encontrar conforto e companhia, mesmo nos momentos mais solitários. 

Os filmes podem nos emocionar com histórias empolgantes e nos fazer questionar nossa própria existência. Ao longo dos anos, muitas obras foram criadas para fazer exatamente isso: nos fazer refletir sobre a vida, suas complexidades, suas belezas e seus desafios. 

Alguns longas ultrapassam o entretenimento e nos convidam a embarcar em nossas próprias vivências e sentimentos. Esses filmes não apenas nos marcam, mas também nos desafiam a questionar o que valorizamos e qual é o nosso propósito.

Podemos levar as lições que esses filmes nos proporcionam para a vida, para que eles sirvam como lembretes  da importância de buscar significado, empatia e valorizar cada momento que temos.

Aqui está uma seleção de filmes que provavelmente vão despertar suas reflexões sobre diversos temas:

 

Assunto de Família (2018)
Foto: reprodução/Persona Cinema

Filme japonês dirigido por Hirokazu Kore-eda, narra a história de uma família de classe baixa que se sustenta através de pequenos roubos e golpes. Durante uma noite, o pai da família encontra uma menina abandonada na rua e decide levá-la para casa. O longa explora temas como laços familiares, amor e moralidade, levando o espectador a refletir sobre as noções  de família e questionando o que realmente une as pessoas.

Onde assistir: Telecine

 

Medianeras (2013)
Foto: reprodução/Ruido Manifesto

O filme explora temas como solidão, alienação e busca por conexão em uma cidade grande. Os protagonistas narram suas próprias histórias enquanto enfrentam os desafios da vida, refletindo sobre suas esperanças, medos e desejos. A produção argentina oferece uma visão poética da vida, mostrando a importância da empatia nos dias atuais.

Onde assistir: MUBI

 

Encontros e Desencontros (2003)
Foto: reprodução/Movier

Um filme delicado e melancólico, nele conhecemos dois estranhos interpretados por Bill Murray e Scarlett Johansson que se encontram em Tóquio e formam uma ligação improvável. A produção de Sofia Coppola mostra a beleza dos encontros e a esperança que eles podem trazer.

Onde assistir: Netflix

 

Meninos não choram (1999)
Foto: reprodução/ Palavras de cinema

Baseado em uma história real, o filme narra a vida de Brandon Teena, um jovem transgênero interpretado por Hilary Swank. A trama acompanha Brandon, que tenta construir uma nova vida, longe de seu passado difícil. No entanto, a transfobia por parte de algumas pessoas do local dá início a diversos acontecimentos trágicos. O filme aborda identidade de gênero, discriminação e violência, mostrando os desafios enfrentados por pessoas transgênero em uma sociedade que muitas vezes não aceita sua existência.

Onde assistir: Star+

 

Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004)
Foto: reprodução/Delirium Nerd

Após um difícil término de relacionamento, Clementine (Kate Winslet) decide apagar todas as memórias de Joel (Jim Carrey) de sua mente através de um procedimento científico, e ele decide fazer o mesmo. O filme fala de temas como amor, perda, memórias e identidade, questionando o relacionamento humano e até que ponto podemos controlar nossas emoções e lembranças. 

Onde assistir: Telecine e Apple TV+

 

Ela (2013)
Foto: reprodução/ Cinematologia

Neste filme dirigido por Spike Jonze, um escritor solitário (Joaquin Phoenix) desenvolve uma relação emocional com um sistema virtual. O longa fala sobre a necessidade humana de conexão e intimidade, mesmo que seja com alguém que não está realmente ali. É um relato sobre a solidão nos tempos digitais e como a tecnologia pode tanto conectar quanto alienar.

Onde assistir: Prime Vídeo 

 

Antes do Amanhecer (1995)
Foto: reprodução/CinePop

O filme segue a história de Jesse (Ethan Hawke) e Celine (Julie Delpy), que se conhecem em um trem enquanto viajam pela Europa. Durante a viagem os dois têm uma conexão instantânea e começam a conversar. Eles decidem desembarcar em Viena e passar algumas horas juntos antes de voltar para casa. Ao longo de uma única noite, eles exploram a cidade, conversam sobre suas vidas, esperanças, medos e sonhos, durante um encontro inesquecível.

Onde assistir: MAX 

 

Lady Bird: A Hora de Voar (2017)
Foto: reprodução/Ponto Zero

Greta Gerwig explora os altos e baixos do último ano do ensino médio de Lady Bird (Saoirse Ronan), enquanto ela lida com os dilemas da adolescência, como relacionamentos amorosos, amizades complicadas e desentendimentos com sua mãe. A relação problematica e ao mesmo tempo amorosa entre Lady Bird e a mãe é um dos pontos principais do filme, retratando  o relacionamento entre as duas.

Onde assistir: Netflix

 

Que Horas ela Volta? (2015)
Foto: reprodução/Spoiler Movies

A história gira em torno de Val, uma empregada doméstica nordestina interpretada por Regina Casé, que trabalha há muitos anos na casa de uma família em São Paulo. O filme aborda questões de classe, identidade e relações familiares, além de mostrar uma reflexão sobre as desigualdades sociais.

Onde assistir: Netflix

 

Pequena Miss Sunshine (2006)
Foto: reprodução/Café com filme

Dirigido por Jonathan Dayton e Valerie Faris, o filme acompanha uma família complicada durante uma viagem de carro para levar sua filha a um concurso de beleza. É uma comédia sensível que mostra os momentos difíceis e também felizes da vida familiar, e a beleza que pode surgir das diferenças e da solidariedade nesses momentos.

Onde assistir: Star+

 

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Leia também: Filmes para quem está na crise dos 20 (ou 30!) e poucos anos

 

Texto revisado por Luiza Carvalho

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Resenha | A Natureza do Amor e a vida após as escolhas

Filme aborda a vida de uma mulher após os 40 anos, com suas vontades e decisões 

 

A Natureza do Amor é uma comédia romântica que mostra diferentes nuances da vida de uma mulher adulta lidando com seus desejos. Acompanhamos a história de Sophie (Magalie Lépine Blondeau), uma professora de filosofia que é casada com Xavier (Francis-William Rhéaume), mas que não vive um casamento plenamente feliz.

O casal que sempre está junto leva uma vida monótona, dentro de sua bolha social, algo que traz a grande questão do filme. Todos parecem confortáveis demais em conversar com as mesmas pessoas, sobre os mesmos assuntos, não há entre o grupo opiniões divergentes ou realidades opostas para se comparar os pontos de vista.

Foto: divulgação/Imovision

Para seus alunos, Sophie fala sobre a teoria do amor de Platão, Aristóteles e outros filósofos. Porém, na prática sua relação com o amor está em lados opostos do que leciona, até que perto de completar 41 anos, a professora e seu marido decidem comprar um chalé. 

Sophie então conhece o empreiteiro da reforma desse lugar, Sylvain (Pierre-Yves Cardinal), e como em histórias que já acompanhamos anteriormente, os dois acabam se apaixonando. Ela se encanta pelo jeito simples e desprendido de Sylvain, e ele, pela inteligência e calma de Sophie. A professora se deixa levar pela química instantânea entre os dois, que se entregam a esse sentimento.

O longa retrata a partir de então algo também já visto anteriormente, uma mulher casada com um homem gente boa que a ama, mas de repente ela conhece alguém totalmente diferente e passa a ter um amante, a ser adúltera e a culpada pelo fim do casamento. No entanto, aqui temos outro tipo de narrativa.

Foto: reprodução/Alambique Filmes

A diretora Monia Chokri – que também é responsável pelo roteiro –, não retrata a mulher como vilã, mas sim como um ser humano com desejos e paixões, que busca viver sua vida da melhor forma que conseguir. Sophie conhece uma nova realidade ao lado de Sylvain, com diálogos menos soberbos e uma vida mais simples, sem diplomas universitários e anos de estudo. E ela gosta não apenas dessas novas experiências, mas de tudo o que sente por ele, mesmo que coisas como o fato da maneira como ele fala algumas palavras erradas a incomodem.

Vemos uma história honesta sobre descobertas, onde a protagonista lida de maneira realista com seus medos e vontades, de forma intensa. O filme não se torna mais um sobre traição, mas sim sobre coragem, paixão e escolhas difíceis, em uma narrativa que contagia e também faz refletir. 

A Natureza do Amor estreou em 25 de abril nos cinemas do Brasil, e é um filme sensível e emotivo, estas e outras qualidades o fizeram vencer o César de Melhor Filme Estrangeiro de 2024

 

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Resenha | Bebê Rena entrega história autobiográfica desconcertante

A minissérie lançada no início de abril já se tornou um sucesso no streaming e nas redes sociais

[Contém spoiler]

Impacto e choque talvez sejam duas ótimas palavras para expressar o que o espectador sente ao assistir Bebê Rena. A minissérie retrata uma história real, vivida por Richard Gadd que também é o responsável por criar, roteirizar e protagonizar a trama.

Na história somos apresentados a Donny Dunn (Richard Gadd), um bartender que sonha em ser um comediante de sucesso, e no bar em que trabalha, ele acaba atendendo Martha (Jessica Gunning), que se apresenta como advogada, e os dois acabam criando um certo tipo de amizade. Porém, ao passar dos dias, Donny percebe que existe algo de errado com essa mulher. 

Martha se mostra uma stalker, e começa a perseguir o comediante, transformando sua vida em um verdadeiro pesadelo, com o objetivo de iniciar um relacionamento amoroso com ele, a partir de então a vida de Donny se transforma em um filme de terror.

Foto: reprodução/Netflix

A narrativa da série retrata de forma intensa esse relacionamento conturbado vivido pelos dois, que envolve ameaças, assédio, brigas, milhares de emails e xingamentos, mas de um jeito surpreendente conseguimos entender que Martha não é uma vilã. Ao longo dos episódios vemos que por trás da raiva e agressividade que ela demonstra, existe uma pessoa que precisa de auxílio com sua saúde mental, que muitas vezes nem ao menos entende o porquê de estar fazendo tudo aquilo, o que faz com que Donny tenha compaixão por ela.

Traumas do passado

Algumas das cenas de maior impacto da produção acontecem durante uma volta no tempo, que relata os motivos para o comediante possuir certos tipos de comportamento, tanto em relação a Martha e as situações que ele se coloca junto dela, quanto no restante de suas relações pessoais. 

Neste momento conhecemos o roteirista Darrien (Tom Goodman-Hill), que à primeira vista parece ser um amigo de Donny, o ajudando com seu show de comédia e levando seus roteiros para programas de TV.

Foto: reprodução/BBC

Porém em episódios duros de assistir, Gadd expressa momentos difíceis que viveu em companhia desse roteirista, que ao invés de ajudá-lo, incitava o uso de diversos tipos de drogas, além de molestar o comediante enquanto ele estava inconsciente. Darrien conseguiu manipulá-lo psicologicamente de tal maneira que, mesmo diante de tantas situações problemáticas ele continuava lá, até que o roteirista em uma cena chocante o agride sexualmente pela primeira vez.

A partir de então podemos entender que Donny se sente culpado por ter vivido aquele abuso, e a repulsa e vergonha que sente por si mesmo se estende para a sua vida, fazendo com que ele passe a ser autodepreciativo e ter medo de qualquer tipo de relacionamento.

As consequências do abuso são retratadas na minissérie de forma crua e angustiante, mostrando de forma honesta o quão devastadora toda aquela experiência foi para ele

Martha e Donny

Donny instigava Martha e a fazia acreditar que um relacionamento entre os dois era uma possibilidade, mas os julgamentos feitos a ele precisam levar em conta os sentimentos que ele possui por si próprio, assim como ela busca o amor, ele também, mas cada um de um jeito problemático e repleto de traumas, o que acaba sendo prejudicial para todos. 

Foto: reprodução/UOL

Ela acaba ajudando Donny – de uma forma muito conturbada – a lidar com seus traumas, a se abrir com quem ele gosta e finalmente poder acreditar mais em si mesmo. E mesmo que sua stalker tenha sido presa por perseguir várias pessoas, ele de certa forma entende que ela precisa de ajuda, assim como ele precisou. Richard e Jessica entregam atuações impecáveis, fazendo com que toda a trama se torne ainda mais envolvente.

A minissérie, disponível na Netflix, conta com cenas extremamente difíceis de assistir, mas também oferece diferentes perspectivas sobre algumas situações, onde por vezes nos sentimos como se estivéssemos acompanhando algum tipo de reality show em que Gadd entrega seus pensamentos e traumas, enquanto tenta descobrir quem é e como lidou com tudo isso.

 

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Leia também: Resenha | O Lado Sombrio da TV Infantil mostra bastidores chocantes da Nickelodeon

 

Texto revisado por Luiza Carvalho

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Quem foi bell hooks: filósofa, feminista e escritora de sucesso

O mundo a perdeu em 2021, mas o legado de tudo o que ela produziu será eterno

Uma das escritoras e pensadoras feministas de maior importância da geração atual, bell hooks publicava ensaios com opiniões políticas, feminismo e questões enfrentadas na sociedade de uma maneira potente, o que a fez vender milhares de exemplares de seus livros ao redor do mundo. 

Nascida em 1952, hooks foi uma escritora, professora, teórica feminista e ativista antirracista, deixando um impacto impressionante na vida de muitas mulheres que acompanharam sua escrita. 

Batizada como Gloria Jean Watkins, se tornou bell hooks – com todas as letras em minúsculo, pois a escritora dizia que não queria que prestassem atenção em sua pessoa, e sim em suas obras – em homenagem a bisavó, e utilizou o pseudônimo até seu último dia de vida, tendo publicado cerca de 40 livros em 15 diferentes idiomas, obras que sempre retrataram racismo, política, questões de gênero e amor.

Foto: reprodução/Brasil de Fato

Em seu livro O feminismo é para todo mundo: Políticas arrebatadoras (2018) a escritora entrega um manifesto sobre o movimento feminista, demonstrando diversas perspectivas com uma linguagem mais descomplicada, além de escrever frases como:

“Mulheres que afirmam ser feministas ao mesmo tempo que perpetuam a homofobia são tão equivocadas e hipócritas quanto aquelas que querem sororidade enquanto ainda estão apegadas ao pensamento de supremacia branca”.

Tudo poderia entrar em pauta para ela, que fazia análises centradas e diretas sobre os mais diferentes temas, desde clipes musicais até a representatividade em filmes de Hollywood, chegando até a expressar alguns comentários polêmicos a respeito do álbum Lemonade (2016) da cantora Beyoncé.

Sua escrita abrangeu todos os meios, tendo publicado poesias, ensaios e críticas de arte e cinema. A soma de seu trabalho a fizeram ser considerada uma das feministas negras mais influentes do último século.

Exemplos de obras publicadas
Foto: reprodução/Editora rosa dos tempos/Editora Elefante/Editora Perspectiva
  • Teoria Feminista: da Margem ao Centro (1984)

Aqui a escritora defende uma revolução do movimento feminista, enfrentando  o sexismo, racismo e capitalismo.

  • Tudo sobre o amor  (1999)

Tentando entender o que é o amor em todas as suas possíveis formas, bell pontua os desafios de colocá-lo como ponto central de nossas vidas, levando em conta questões como patriarcado e racismo. Desta obra também vieram duas sequências: Salvação e Comunhão, lançados no Brasil em 2024, que receberam o nome de Trilogia do Amor.

  • O feminismo é para todo mundo: Políticas arrebatadoras (2018)

A escritora tenta abordar os mais diversos temas e opiniões sobre o movimento de uma maneira simples, trazendo pontos de vista sobre politica, beleza, luta de classes e violência e o impacto que todas essas questões tem na sociedade e no movimento feminista.

  • E eu não sou uma mulher? (2019)

Abordando temas como sexismo, racismo e intersecção, a escritora debate os temas mostrando o impacto de cada um na sociedade, e como a perpetuação de práticas racistas impacta a vida de mulheres negras.

Legado 

A ativista foi considerada pela mídia a redefinição do feminismo, trazendo uma nova narrativa e pontos de vista para o movimento. Iniciou sua carreira cedo, não se deixando afetar pelo racismo que quis a impedir de expressar suas ideias e opiniões.

Foto: reprodução/Casa das Aprendizagens

 Se tornou crítica no início da carreira para escrever sobre artistas que não recebiam o devido reconhecimento, inspirando a todos quando disse:

“Infelizmente, os artistas e críticos brancos conservadores que controlam a produção cultural e a escrita sobre arte parecem ter dificuldade em aceitar que, podem estar criticamente cientes da política visual, sem ao mesmo tempo, abandonar um forte compromisso com a estética”.

O amor era um dos assuntos que bell mais abordava em seus textos, mostrando como enxergá-lo de forma crítica, e todos os seus benefícios e malefícios, por exemplo, como o luto nos traz tanta dor que por vezes esquecemos de que houveram momentos incríveis. Sobre isso ela escreveu:

“Muitos de nós passam a amar a vida apenas quando confrontados com doenças que a colocam em risco. Com certeza, encarar a possibilidade da minha morte me deu coragem para olhar de frente a falta de amor em minha vida[…]Amar permite que transformemos a nossa celebração da morte em uma celebração da vida”.

Inspirou nas páginas de seus livros e nas salas de aula em que lecionou. hooks será sempre uma referência e as próximas gerações encontrarão palavras sobre amor e liberdade que os farão refletir sobre tudo, e é assim que o legado de bell hooks, que faleceu aos 69 anos em 2021, será eterno.

 

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Texto revisado por Thais Moreira

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Cinema Notícias

Os Observadores: primeiro trailer do novo longa de M. Night Shyamalan é divulgado

Produção é estrelada por Dakota Fanning, que dá vida a uma artista que se perde em uma floresta assustadora

Você passaria por uma porta sem saber para onde ela te levaria? O novo suspense psicológico produzido por M. Night Shyamalan promete revelar o desconhecido. O primeiro trailer de Os Observadores, novo longa produzido pelo aclamado diretor de O Sexto Sentido (1999), Corpo Fechado (2000) e Fragmentado (2016), acaba de ser divulgado.

O thriller psicológico foi escrito e dirigido por Ishana Night Shyamalan, filha de M. Night, com base no romance homônimo de A.M. Shine. Pai e filha já trabalharam juntos na série Servant (2019), do Apple TV+

Foto: divulgação/Warner Bros

Os Observadores conta a história de Mina, interpretada por Dakota Fanning, uma artista de 28 anos que se perde em uma imensa e assustadora floresta natural no oeste da Irlanda. Quando a personagem finalmente encontra abrigo, ela acaba presa ao lado de três estranhos que são vigiados e perseguidos por criaturas misteriosas.

Na produção acompanhamos um grupo que passa seus dias em uma sala que contém apenas um espelho. Todos sabem que existem algum tipo de criatura do outro lado os vigiando, mas não sabem o porquê isso está acontecendo.

No longa ainda contamos com atuações de nomes como: Georgina Campbell, Oliver Finnegan e Olwen Fouéré. Os Observadores, chega em junho aos cinemas de todo Brasil

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Leia também: Mulheres no Terror: autoras e cineastas que se consagraram no gênero

 

Texto revisado por Luiza Carvalho

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Mulheres no Terror: autoras e cineastas que se consagraram no gênero

Se estiver disposta a dormir de luz acesa, leia e assista as produções dessas mulheres!

Talvez não seja de conhecimento público, mas um clássico da literatura do terror, Frankenstein (1818), foi escrito por uma mulher. Mary Shelley viveu no século XIX e serviu como inspiração para diversas autoras do gênero até os dias de hoje.

A autora de Frankenstein não percorreu um caminho fácil com suas publicações, e atualmente, mais de 200 anos após sua morte, o horror/terror não é um gênero que recebe uma grande parcela de reconhecimento, e isso se intensifica ainda mais quando mulheres decidem escrever ou dirigir essas histórias.

Aqui trazemos alguns nomes de talentosas mulheres que romperam as barreiras e se dedicam a provocar uma noite em claro, um frio na espinha ou a necessidade de uma companhia para pegar um copo de água na cozinha. Confira:

Anne Rice
Foto: reprodução/Forbes

Autora do clássico Entrevista com o Vampiro (1976), que posteriormente ganhou as telas do cinema em 1994 com Tom Cruise e Brad Pitt, se tornou o livro mais importante da carreira de Rice, que mudou a forma como os vampiros eram vistos desde Drácula (1897) do autor Bram Stoker. A escritora também foi responsável por títulos como A Hora das Bruxas (1990) e A Rainha dos Condenados (1988).

Mary Harron 
Foto: reprodução/ IdPosters

A diretora foi responsável pelo clássico Psicopata Americano (2000), onde Christian Bale dá vida ao assassino em série Patrick Bateman. No longa, Harron mostra a masculinidade tóxica do serial killer que escolhe apenas mulheres como vítimas, fazendo com que o filme se tornasse um dos mais cultuados do horror.

Ilana Casoy 
Foto: reprodução/Biblioteca Publica do Paraná

Autora nacional de uma das vertentes do terror, o True Crime, Ilana é criminóloga e após suas vivências na profissão iniciou a escrita de livros como Serial Killer: Louco ou Cruel? (2002), O Quinto Mandamento (2006), Bom Dia, Verônica (2016) em parceria com Raphael Montes que se tornou uma série da Netflix. Além disso, ela é também uma das roteiristas dos filmes A Menina que Matou os Pais (2021), O Menino que Matou Meus Pais (2021) e A Menina que Matou os Pais: A Confissão (2023).

Leigh Janiak
Foto: reprodução/The National

Diretora dos filmes de terror adolescente, a trilogia de Rua do Medo, lançados na netflix em 2021 que se tornaram um sucesso na plataforma, Janiak impressiona ao conseguir transformar os 51 livros em apenas três roteiros que deram origem aos filmes. Leigh Janiak já havia dirigido um filme do gênero, Honeymoon, lançado em 2014.

Shirley Jackson
Foto: reprodução/Revista Galileu

Uma das maiores autoras de terror já existentes, Shirley Jackson foi responsável por inspirar grandes nomes como Stephen King e Neil Gaiman. Ela escreveu livros como Assombração da casa da colina (1959), que inspirou a série A Maldição da Residência Hill (2018) da Netflix, Sempre vivemos no castelo (1962) e o conto A Loteria (1948). Em 2020 a vida de Shirley ganhou as telas em uma cinebiografia protagonizada por Elizabeth Moss.

Julia Ducournau
Foto: reprodução/Le Monde

A diretora francesa se tornou a segunda mulher a vencer a Palma de Ouro por seu filme de terror, Titane (2021), a consagrando como um dos maiores nomes do gênero atualmente. Julia já havia contribuído para o terror outras vezes, com filmes como Grave (2016) e Junior (2011).

 

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Texo revisado por Luiza Carvalho

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