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Entrevista | Pedro Truszko conta sobre sua participação no Futuro Ex-Porta e suas inspirações no humor

Conversamos com o ex-participante do reality do Porta dos Fundos sobre suas experiências com humor dentro e fora do programa

Pedro Truszko é pura diversão e talento. Ator, humorista, roteirista e editor, o artista sempre seguiu sua veia cômica em todos os seus trabalhos. Certamente, essa habilidade de colocar humor em tudo com excelência chamou a atenção dos veteranos do Porta dos Fundos, que selecionaram Pedro para participar do Futuro Ex-Porta.

Sucesso absoluto no canal de humor mais famoso do Brasil, o programa teve como objetivo encontrar um novo integrante para o Porta dos Fundos. Além disso, é claro, o reality que se encerrou em dezembro também divulgou talentos incríveis para todo o Brasil, como aconteceu com Pedro Truszko.

Por isso, conversamos com o humorista sobre sua participação no programa, suas inspirações para fazer humor e mais detalhes sobre seus trabalhos anteriores. Vem ver:

Futuro Ex-Porta
Pedro Truszko
Foto: Divulgação

Entretetizei: O que motivou Pedro Truszko a se inscrever para o Futuro Ex-Porta?

Pedro Truszko: A experiência de trabalhar com o Porta dos Fundos, a visibilidade e o desafio. Queria mostrar meu trabalho como humorista e o Porta é um dos maiores canais de humor do Brasil, seria um excelente espaço para isso.

E: Como foi conhecer pessoalmente alguns dos maiores comediantes do Brasil?

P: Eu estava muito animado para conhecer eles e o encontro com comediantes deste nível me fez muito bem. Tive uma sensação muito boa, me ver grande ao estar do lado e poder jogar com importantes nomes da comédia. Eles foram muito carinhosos e adorei perceber como eles se comportam, trabalham e lidam com os desafios deles também. Eles se mantêm firme nas decisões artísticas que tomam e isso era admirável de ver.

E: Qual participante você considerava um grande concorrente no reality?

P: O Rafa Pimenta e a Priscilla Castello Branco, por já conhecer o trabalho deles. Os outros eu não conhecia nada, então não sabia avaliar. Todos eram muito bons, cada um com um ponto forte em uma área específica do humor. Eu imaginava que encontraria muita gente famosa, fiquei contente de encontrar diferentes tipos de atores. A maioria não era exatamente comediante e sim atores, o que foi muito bom para criar um clima quase de companhia de teatro.

Pedro Truszko
Foto: divulgação/Instagram @luiztitoin

E: Qual vídeo icônico do Porta dos Fundos é o seu preferido?

P: Eu já amava o Fundo Verde, me lembra muito exercício de teatro e acho que a maioria dos atores já se viu nessa situação. Então quando apareceu uma prova para fazer esse esquete, eu pirei. Estava muito empolgado naquele dia e foi um dos momentos mais divertidos para mim.

Referências

E: Quem são suas maiores referências no humor hoje?

P: No Brasil: Daniel Furlan, Diogo Defante, Igor Guimarães, a TV Quase e o próprio Porta.

Fora: Demetri Martin, SNL, Key and Peele, Aunty Donna, Nathan For You.

E: Como você definiria o estilo do seu trabalho?

P: Humor de situação, de constrangimento. Mais do que a “tirada”, eu penso a cena. Olho as coisas que passo e que criam identificação. Eu amo escrever, atuar e editar e em cada uma dessas etapas acho que sou uma pessoa diferente dando pitaco no que fazer pra deixar o resultado melhor. Eu refaço muito e sempre mostra pra amigos, daí reconstruo, refaço, mudo a narrativa, quando edito me sinto um pintor renascentista com seu quadro na relva, mas o quadro e sim um notebook travando e não sei o que é relva.

Pedro Truszko
Foto: divulgação/Instagram @orafapimenta

E: Você prefere trabalhar seguindo um roteiro ou com improviso?

P: Nasci no Improviso, a linguagem da “improvisação teatral” é a que mais estudei, então tento transformar tudo em um jogo, uma dinâmica para que seja vivo e divertido. Mas quando se trata de audiovisual, o roteiro é essencial. Principalmente pela produção, eu preciso chegar em um lugar já sabendo o que filmar.

Se convido alguém para participar, não posso gastar o tempo da pessoa descobrindo o que quero fazer. Há um espaço para a espontaneidade, mas ter um trilho faz tudo ficar mais confortável, e ao contrário do que parece, ter tudo já delimitado faz pessoas se sentirem mais livres para criar. O oposto a pessoa está “solta” demais e perde a referência.

Pedro Truszko

E: Você sempre teve uma veia cômica em seu trabalho como ator e roteirista?

P: Sempre, acho que isso vem antes até de ser ator e roteirista. Na escola eu já era o criativo da galera. Não o que zoa, mas o que está sempre fazendo piadas no silêncio do professor. Minha escola tinha umas atividades artísticas, apresentações dos alunos para os alunos. Acontecia uma vez por ano e lá descobri que gostando de fazer a galera rir.

Fui estudar publicidade por não saber direito o que fazer com minha criatividade e achar que me traria um emprego, não ter dinheiro sempre foi uma preocupação na minha família, então me formei em publicidade por medo de não saber o que fazer com minha criatividade. Depois que consegui me bancar eu fui estudar teatro e não parei de fazer cursos.

Foto: divulgação/Instagram @pedrotruszko

E: De qual marco da sua carreira você sente mais orgulho e por quê?

P: Ter entrado no Jogando no Quintal, essa era a peça que me inspirou a tomar várias decisões da minha vida. O Jogando no Quintal era uma peça de “Palhaços Improvisadores”, eles foram os primeiros a utilizar a linguagem da improvisação no palco, que depois se popularizou com os Barbixas, que inclusive foram alunos deles. Quem conhece de palhaço ou de improviso sabe que eles foram referência no país.

Eu fazia muitos cursos lá e com um grupo de amigos comecei a fazer uma peça que viajava num ônibus/palco por cidades do interior. A diretora da peça era uma dessas palhaças e convidou o diretor do Jogando para assistir, daí ele convidou eu e mais um ator da peça para começar a ensaiar com eles. Foi como começar a jogar futebol e em poucos anos estar na seleção brasileira. Lá aprendi bastante e defini muito do meu estilo e gosto de comédia. E claro, o Futuro Ex-Porta foi um marco recente importantíssimo para minha carreira.

O que vem por aí?

E: O que você pode nos contar sobre seus próximos planos para 2022?

P: Eu pretendo fazer mais material para as redes sociais, Pedrinho Pelo Mundo, Adulto Emocionado, séries de dicas e muito mais. Estou concluindo meus estudos em cinema e quero cada vez mais experimentar a linguagem vertical, descobrir os limites e potências desse formato, tenho já um projeto para média-metragem nesse sentido que pretendo realizar na conclusão do curso.

No palco, quero seguir fazendo improviso e stand-up. Nesse momento, a grande novidade é que estou colocando esforços em um espetáculo de esquetes cômicas com o Rafa Pimenta, também ex-participante do Futuro Ex-Porta. Nossa previsão é para fevereiro/março.

E então, o que você achou da participação de Pedro no Futuro Ex-Porta? Já acompanhava o seu trabalho anteriormente? Conte pra gente nas nossas redes sociais – InstaFace e Twitter –  e nos acompanhe para ficar por dentro de outras novidades do mundo do entretenimento.

 

 

*Crédito da foto de destaque: divulgação/Instagram @brunobaketa

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Entretenimento Notícias Resenhas Séries

Resenha | Segunda temporada de Emily em Paris continua pecando nos estereótipos, mas é uma diversão descompromissada

Os novos episódios de Emily em Paris chegaram na Netflix na última quarta (22)

 

Se você está arranhando no pouco francês que sabe e sonhando com belas paisagens de prédios renascentistas e céus azuis, é porque estamos novamente imersos no universo de Emily em Paris. A série da Netflix, indicada ao Emmy Awards, acabou de receber uma nova temporada fresquinha, com muito luxo e glamour, looks invejáveis e muito drama à moda parisiense. 

Foto: Divulgação/ Netflix

Continuando a jornada de Emily Cooper (Lily Collins) na Cidade das Luzes, os novos episódios começam no exato ponto onde terminou a primeira parte, então ainda estamos lidando com o suposto trisal composto por Emily, Camille (Camille Razat) e Gabriel (Lucas Bravo), ao mesmo tempo que acompanhamos a vida profissional da protagonista.

Confira aqui o que achamos dessa nova parte:

 

A Trama

Como dito anteriormente, o nosso ponto de partida agora é o mesmo de chegada da temporada passada. Por isso ainda estamos vivenciamos o dia a dia da jovem americana em um escritório francês, lidando com as dificuldades que o choque cultural acarreta. Mas o roteiro foca agora no quesito amoroso e sentimental, trazendo a trama de Emily com Gabriel para o centro do palco.

Foto: Divulgação/ Netflix

Diante disso vemos a amizade com Camille ser abalada, ao mesmo tempo que surge um novo interesse amoroso que poderia servir de alívio para a relação com o chef de cozinha, mas que congestiona ainda mais a situação.

De um outro lado, Mindy (Ashley Park) ganha grande notoriedade em comparação com sua trama passada. Após ela passar a viver com a amiga, a cantora passa a investir na carreira artística e entra em uma banda, o que cria um conflito para a jovem que ainda esconde parte de seu passado como filha de um dos maiores bilionários da China e participante de um reality show musical. 

Foto: Divulgação/ Netflix

Para finalizar, a série se dedica mais em mostrar o aspecto profissional, por isso traz Madeline (Kate Walsh), a chefe de Emily em Chicago, para o escritório da Savoir, fazendo com que ela contestasse todo o funcionamento da empresa, sempre reafirmando a hierarquia e sua superioridade. 

 

Personagens

A cartela de personagens permanece quase a mesma da primeira temporada, com poucos acréscimos e quase nenhuma saída. Alfie (Lucien Laviscount) é o que mais ganha destaque ao ser o novo interesse amoroso de Emily, que o conhece durante a aula de francês, no qual ambos enfrentam dificuldades com a língua nova. O moço é britânico e trabalha para um banco, enfrentando a mesma situação da protagonista, de se mudar a trabalho e de ter uma certa data de validade para a situação. 

Foto: Divulgação/ Netflix

Outros personagens novos são Benoît (Kevin Diaz), participante da banda e namorado de Mindy, e seu amigo e tecladista Etienne (Jin Xuan Mao), Laurent (Arnaud Binard) e Erik (Søren Bregendal), respectivamente marido e amante de Sylvie (Philippine Leroy-Beaulieu).

Foto: Divulgação/ Netflix

Looks

As escolhas de looks de Emily na primeira temporada já eram incrivelmente marcantes. Com a virada de parte isso só se intensificou. Agora, a protagonista volta a deixar sua marca em Paris com mais ousadia, escolhas cada vez mais coloridas e combinações e misturas inusitadas de estampas e texturas, no chamado maximalismo. 

Foto: Divulgação/ Netflix

Uma das maiores marcas da temporada são as luvas sem dedos, de todas as cores possíveis e que combinam com a cor dominante do look. Além disso, toda essa fusão sempre se direciona à padrões femininos, com linhas da moda clássica da capital da França, usando a eterna bonequinha de luxo, Audrey Hepburn, como referência. 

As personagens secundárias também se destacam no quesito moda. Mindy está sempre colorida, abusando de estampas, levemente alinhada com o estilo de Emily. Camille traz maior sobriedade, com cores mais neutras, pouca extravagância e muita elegância. Inclusive, a personagem usou um vestido preto da coleção de primavera-verão de 2020 da grife Saint Laurent, usado por celebridades como Olivia Rodrigo e Hailey Bieber. 

 

Crítica

Emily em Paris retorna em um novo ano, usando uma velha fórmula. De tão semelhante que as duas temporadas são, é fácil maratonar os 20 episódios e achar que se trata da mesma parte. Por isso, questões colocadas em cheque pela crítica continuam presentes no roteiro, como a grande representação de estereótipos franceses, que às vezes podem soar ofensivos, e a trama baseada em problemas de simples resolução, como o drama de Emily, Camille e Gabriel.

Por outro lado, são esses fatores que tornam a série uma produção fácil de assistir, com episódios curtos e uma pegada de comédia romântica, seguindo a mesma fórmula de Sex and The City, cujas produções compartilham o mesmo criador, Darren Star. Além disso, a estética é muito bonita, retratando as partes de Paris que a tornaram famosa e que fazem as pessoas sonharem com aquele cenário. 

Foto: Divulgação/ Netflix

Ainda não sabemos se a série retornará para uma terceira temporada – tudo indica que sim -, mas foram deixados ganchos suficientes para que haja dúvidas acerca da trama e de novos acontecimentos, como a criação do novo escritório de Sylvie, a decisão de Emily de ficar em Paris ou voltar para Chicago e sobre a situação dela agora que confessou a existência de sentimentos por Gabriel.

 

E aí, você gostou da nova temporada de Emily em Paris? Conta pra gente nas nossas redes sociais (Insta, Face, Twitter) e saiba mais do mundo do entretenimento!

 

*Créditos da foto de destaque: Divulgação/ Netflix

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Entretenimento Música

Campanha Conscientize+1: UNICEF e Kondzilla lançam funk sobre prevenção da Covid-19

A campanha reúne nomes do funk e do rap para estimular os cuidados nas festas de fim de ano

Com a chegada das festas de fim de ano, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em colaboração com as produtoras Kondzilla e GR6, se uniram para lançar a campanha Conscientize+1, que convida adolescentes e jovens a cuidarem de si, seus amigos e famílias durante as celebrações. 

A música foi gravada por Fanieh e traz as principais informações sobre a prevenção da Covid-19 em diferentes contextos, como Natal com a família, churrasco com amigos e saídas de ano novo, incentivando o uso de máscaras, a vacinação, o cuidado em  misturar copos e manter o distanciamento social. 

Para levar a mensagem, MC Hariel, MC Soffia e Fanieh se reúnem em um videoclipe gravado com a música Cola-bora, disponível nas redes oficiais do UNICEF e da Kondzilla, em formato para TikTok e Reels. 

https://www.instagram.com/reel/CXzK-69jNZn/?utm_medium=copy_link

“É essencial que adolescentes e jovens reconheçam sua importância na prevenção da Covid-19, dentro de suas casas e em seus círculos sociais. Sabemos que o final do ano é uma época de muitas reuniões familiares e entre amigos, então é importante que cada um faça a sua parte para frear a contaminação pelo vírus. Por isso, nos juntamos com grandes nomes para levar essa mensagem a adolescentes e jovens de todas as partes do Brasil”, diz Michael Klaus, chefe de comunicação do UNICEF no Brasil.

O hit também pode ser usado para a gravação de vídeos curtos por adolescentes e jovens nas redes sociais, com a ideia de espalhar a mensagem. Além do videoclipe, a Conscientize+1 também conta com uma série de conteúdos digitais para redes sociais e será veiculada em outras mídias, e levada para espaços com participação de adolescentes e jovens. 

E aí, vocês já compartilharam o vídeo em suas redes sociais? Também estão tomando todos os cuidados contra a Covid? Conta pra gente nas nossas redes sociais – Facebook, no Instagram e no Twitter – e fique por dentro de todas as novidades do mundo do entretenimento!

*Crédito da foto de destaque: divulgação/UNICEF

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