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How to be a Carioca: conheça a nova série do Star+

Com Seu Jorge no elenco, a produção vai ao ar em 2022

A série How to be a Carioca será baseada no best-seller de mesmo nome, uma comédia sobre como sobreviver na Cidade Maravilhosa. Segundo o Star+, as gravações já começaram, e a produção, que recebe o selo Star Original Productions, pretende chegar às telas já no próximo ano. 

Em cada episódio teremos um gringo diferente descobrindo mais sobre o país, enquanto tenta se adaptar à cultura, e é aí que entra o Seu Jorge. O cantor e ator, irá interpretar o carioca da gema Francisco, o personagem que ajudará os visitantes.

Foto: divulgação/Folha de S. Paulo

A série tem como diretor criativo Carlos Saldanha (A Era do Gelo, O Touro Ferdinando e Rio), que também vai assinar como diretor episódico, juntamente de Rene Sampaio e Joana Mariani. Além disso, a produção promete mostrar com muito carinho e humor como é o jeito carioca. A trama irá se passar não só na cidade do Rio, como também em vários outros lugares pelo mundo, contando com atores nacionais e internacionais.

A produção será feita pela Moovie e faz parte de um novo acervo de criações inéditas e exclusivas do Star+. Essas produções têm como objetivo serem realizadas de acordo com o compromisso da The Walt Disney Company Latin America, em lançar conteúdos de relevância, e com muitos talentos latino-americanos. A série é criada por Diogo Dahl, Joana Mariani e Carlos Saldanha, além de Rodrigo Nogueira, Felipe Scholl e Sabrina Rosa como roteiristas.

Foto: divulgação/O Dia

Ficou animado para assistir? Conta pra gente aqui, e se quiser acompanhar mais notícias sobre entretenimento, acompanhe o Entretê no Insta, Face e no Twitter, vamos te deixar por dentro de todas as novidades!

*Crédito da foto de destaque: divulgação/Instagram @seujorge

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Cinema Notícias

Amor, Sublime Amor: imagens comparam versão de 1961 e longa dirigido por Spielberg

Confira as diferenças e os detalhes idênticos das duas produções que carregam a mesma história e o mesmo nome

No dia 9 de dezembro estreou nos cinemas o filme Amor, Sublime Amor, dirigido por  ninguém menos que Steven Spielberg, uma nova versão de um dos maiores clássicos da Broadway. A história, que se passa na Nova York de 1957, acompanha duas gangues rivais que tentam controlar o bairro de Upper West Side: os Jets, formadas por estadunidenses brancos, e os Sharks, grupo de porto-riquenhos e descendentes. No meio de toda essa briga, o amor proibido floresce entre Tony (Ansel Elgort) e a ex-líder dos Jets, a Maria (Rachel Zagler), irmã do atual líder da gangue.

Criado por quatro indiscutíveis gênios – o diretor e coreógrafo Jerome Robbins, o compositor Leonard Bernstein, o letrista Stephen Sondheim e o dramaturgo Arthur Laurents –, o espetáculo estreou na Broadway em 26 de setembro de 1957, no Winter Garden Theater, e teve 732 apresentações.

Já o filme original de Robert Wise e Jerome Robbins, de 1961, foi um sucesso estrondoso, vencendo em dez categorias do Oscar, incluindo o de Melhor Direção e Melhor Atuação para Rita Moreno e George Chakiris, além de outras categorias como Fotografia e Edição.

Confira a galeria com fotos que comparam os principais personagens da trama, em suas duas versões: 

Cena clássica do casal protagonista de Amor, Sublime Amor

Amor, Sublime Amor
Foto: divulgação

Natalie Wood (1961) e Rachel Zegler (2021) como María

Amor, Sublime Amor
Foto: divulgação

Richard Beymer (1961) e Ansel Elgort (2021) como Tony

Amor, Sublime Amor
Foto: divulgação

George Chakiris (1961) e David Alvarez (2021) como Bernardo

Amor, Sublime Amor
Foto: divulgação

Rita Moreno (1961) e Ariana DeBose (2021) como Anita

Amor, Sublime Amor
Foto: divulgação

Russ Tumblyn (1961) e Mike Faist (2021) como Riff

Amor, Sublime Amor
Foto: divulgação

Ned Glass (1961) como Doc e Rita Moreno (2021) como Valentina. Valentina é uma recriação de Spielberg e do roteirista Tony Kushner de um dos personagens do filme de 1961: o bondoso farmacêutico Doc, que foi transformado em sua viúva.

Amor, Sublime Amor
Foto: divulgação

Acharam alguma semelhança nas duas versões? Conta pra gente! E para acompanhar as novidades do mundo do entretenimento e novos lançamentos musicais, é só seguir a gente lá no perfil do Entretetizei no Insta, Twitter e no Facebook!

 

*Crédito da foto de destaque: divulgação/adorocinema

 

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Resenha: A Celebração da Vida de Letrux aos Prantos ao vivo

Não há melhor jeito de se despedir deste ano do que se rendendo à bacanália emocional que é Letrux aos Prantos ao vivo.

O que você esperaria de um show cujo nome inclui aos prantos, especialmente no final de um ano complexo e tão difícil quanto 2021? Provavelmente algo no teor de sofrência, lágrimas, e emoção. Você esperaria ser movido. Letrux Aos Prantos, show que teve duas noites em São Paulo, duas no Rio de Janeiro e duas em Florianópolis, move, e move muito. 

Ele move, de primeira, porque subverte: se em algum momento você esperou um pingo de tristeza para fazer justiça ao nome da turnê e álbum de Letrux, se enganou. Como ela mesmo disse após algumas músicas depois do começo do show, os prantos ficaram na criação do álbum. Agora lançado, depois das lágrimas, a única emoção possível é êxtase.

Nicole Almeida/Entretetizei

E como não buscar a êxtase no final de 2021, depois de dois anos de pandemia, achando que a vida pode voltar meramente ao normal (o que é o normal, afinal? Será que ele ainda existe?) e se deparando com uma nova onda que está paralisando o mundo continente por continente? Como não soltar tudo o que sentimos sozinhos há dois anos, se deixar levar pela primeira vez, sentir o poder de estar junto com as pessoas e se render à música?

O show Letrux aos Prantos é uma catarse ambulante. Dançando por sua discografia, Letrux comanda uma noite voltada à celebração. Hoje, Letrux consegue dançar, rir e gozar com a tristeza que lá atrás levou à criação de seu álbum mais recente, e leva a plateia a fazer o mesmo. Desde às melancólicas Dorme com Essa e Déja-vu Frenesi até às eletrizantes Que estrago e Flerte Revival, todas as músicas são embaladas com diversão e muito tesão de estar vivendo aquele momento.

Nicole Almeida/Entretetizei

E um show com uma energia tão viva e pulsante que parece conseguir preencher um estádio de futebol também reserva para a plateia surpresas íntimas como Letrux, sozinha no palco, fazendo cover de Fiona Apple no piano. Letrux canta e traduz Ladies, a música de Apple escolhida, enquanto conversa com a plateia explicando o motivo de ter escolhido aquele trecho da música. Sua banda, devagar, volta ao palco e se junta à Letrux no piano, cada um tocando sua própria bagunça e cantando junto com ela. O poder de união da música é ilustrado em apenas 40 segundos.

Em outros momentos, você sente que está assistindo alguma peça trágica na Grécia Antiga. Desde um truque de mágica (ilusão de ótica? Uma plateia querendo acreditar no impossível?) onde Letrux retira de dentro de sua boca um pano vermelho que parece não ter fim, até um fim de show onde a artista acaba a música e agradece a plateia deitada no chão do palco, o teatro está presente em todos os momentos de Letrux aos Prantos.

Nicole Almeida/Entretetizei
Nicole Almeida/Entretetizei

Nada melhor do que invocar a Grécia Antiga para um momento como Letrux aos Prantos. Os gregos, movidos pela catarse, admiradores de quão falível é o ser humano, achando sentido nas coincidências da vida com seus deuses, iriam aplaudir a bacanália emocional que é Letrux aos Prantos. Letrux canta Salve Poseidon, no show do dia 19/12 até com um mini tridente na mão, e traz todo poder e entrega desse deus e de seu tempo para o palco.

Letrux e sua equipe criam uma noite tão comovente e excitante que o show parece viver dentro de quem o viu dias após seu término. Letrux aos Prantos ao vivo é uma celebração da vida, do sofrimento, do prazer, das risadas, do suor e da união. É um show que traz à tona a intensidade de perceber que ainda estamos vivos, que sobrevivemos, e  já que estamos aqui, merecemos viver a vida até a última gota de lágrimas, suor e gozo.

Nicole Almeida/Entretetizei

E você, como está se sentindo com a volta dos shows? Conta pra gente aqui nos comentários ou nas redes sociais do Entretetizei – Insta, Face e Twitter, e fique por dentro de todas as novidades do mundo do entretenimento.

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Cinema Entretenimento Notícias

King’s Man – A Origem: relembre os filmes anteriores da franquia antes da estreia

O novo filme da franquia Kingsman estreia em 6 de janeiro nos cinemas brasileiros e a próxima sequência já está confirmada 

Dirigido por Matthew Vaughn, King’s Man: A Origem estreia em 6 de janeiro nas telonas. O novo filme promete contar a origem da primeira agência de inteligência independente.

Apesar de ser ambientado muito antes dos acontecimentos de Kingsman: Serviço Secreto, o diretor do filme revelou que a sequência terá ligação com o andamento de Kingsman 3, que ainda será produzido.

Divulgação: Disney Studios

O elenco do longa é composto por Ralph Fiennes, Djimon HounsouLiam Neeson, Aaron Taylor-Johnson, Harris Dickinson, Gemma Arterton, Rhys Ifans, Matthew Goode e Stanley Tucci.

Desta vez, nem Taron Egerton ou Colin Firth estarão presentes no filme, mas a jornada dos personagens deles deve ser finalizada também em Kingsman 3.

O que veio antes do lançamento de King’s Man: A Origem?

Baseada na série de quadrinhos homônima de Dave Gibbons e Mark Millar, a franquia de comédia e espionagem Kingsman teve seu primeiro filme lançado em 2015 e é centrada em uma organização de elite de espiões cavalheiros. 

Agora, King’s Man: A Origem, o terceiro filme da franquia, vai mostrar a origem dessa organização secreta.

Há poucos dias para a estreia nos cinemas, relembre os filmes anteriores da franquia no Entretetizei

Kingsman: Serviço Secreto (2015)

Kingsman: Serviço Secreto apresenta a King’s Man, uma organização secreta de espionagem. No longa, a organização recruta um jovem de rua rebelde mas com um futuro promissor, para um programa de treinamento ultracompetitivo. 

Divulgação: Disney Studios

O agente Harry Hart (Colin Firth) vê muito potencial no jovem Eggsy (Taron Egerton), apesar do temperamento. 

Após passar pela intensa preparação do serviço secreto, Eggsy tem de enfrentar uma ameaça global que emerge de um gênio da tecnologia.

O plano do vilanesco Richmond Valentine (Samuel L. Jackson) envolve erradicar o problema do aquecimento global por meio de uma matança em larga escala.

O longa está disponível no Star+.

Kingsman: O Círculo Dourado (2017)

Divulgação: Disney Studios

No segundo filme da franquia, King’s Man: O Círculo Dourado, um súbito e grandioso ataque de mísseis praticamente elimina a organização King’s Man, que conta apenas com Eggsy (Taron Egerton) e Merlin (Mark Strong) como remanescentes. 

Em busca de ajuda, eles partem para os Estados Unidos à procura da Statesman, uma organização secreta de espionagem onde trabalham os agentes Tequila (Channing Tatum), Whiskey (Pedro Pascal), Champagne (Jeff Bridges) e Ginger (Halle Berry). 

Juntos, eles precisam unir forças contra a grande responsável pelo ataque: Poppy (Julianne Moore), a maior traficante de drogas da atualidade, que elabora um plano para sair do anonimato.

O filme também está no catálogo do Star+.

King’s Man: A Origem (2022)

Em King’s Man: A Origem, os fãs da franquia vão descobrir a origem da organização secreta de espionagem. 

Divulgação: Disney Studios

No novo longa, os piores tiranos e criminosos da história se juntam para causar uma guerra que matará milhões, e um homem tem de correr contra o tempo para os impedir. 

A produção será ambientada muito antes dos eventos do primeiro filme Kingsman: Serviço Secreto e mostrará o começo da primeira agência da organização, durante a Primeira Guerra Mundial, e traz figuras históricas como o Czar Nicolau II, Rasputin e Francisco Ferdinando.

Confira o trailer abaixo:

 

E esse pôster?!

Divulgação: Disney Studios

E não acabou: Kingsman 3 também vem aí

King’s Man: A Origem ainda nem chegou aos cinemas, mas Matthew Vaughn já confirmou o próximo filme Kingsman, que será focado em Taron Egerton e Colin Firth.

Segundo o diretor, o terceiro filme vai retornar para a história principal da franquia e deverá encerrar a história dos personagens Eggsy e Harry.

Vaughn também adiantou que o filme terá acontecimentos ainda maiores do que os da atual produção King’s Man: A Origem.

Estamos filmando Kingsman 3 ou 4, como você quiser chamá-lo. (…) Estamos percorrendo um caminho em que se alguém se surpreender ao ir para a Primeira Guerra Mundial, pensará que perdi totalmente a cabeça sobre o que é Kingsman 3”, afirmou o cineasta em entrevista recente ao Games Radar.

As filmagens de Kingsman 3 devem começar em 2022. 

Trilha sonora especial para King’s Man: A Origem? Temos! 

A cantora e compositora FKA Twigs lançou Measure of a Man em novembro, música-tema de King’s Man: A Origem. 

A canção conta também com um videoclipe, assista a seguir:

O filme é distribuído pela 20th Century Studios e tem estreia marcada para 6 de janeiro nos cinemas brasileiros.

 

Bora pegar a pipoca para maratonar todos os filmes da franquia antes do lançamento?

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Disney Studios

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Cultura asiática Eventos Música Notícias

Grupo de K-pop KARD fará shows no Brasil em 2022 com formação completa

Turnê passará por São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília

E vai ter K-pop em solo brasileiro em 2022, sim! O grupo sul-coreano KARD já havia anunciado um show em São Paulo, marcado para o dia 22 de julho de 2022. A novidade agora é que o evento ganhou um novo espaço: o show que aconteceria no Tropical Butantã, agora será realizado no Carioca Club, uma casa de shows localizada em Pinheiros, na capital paulista.

A mudança se deu devido ao fechamento do Tropical Butantã, que fechará suas portas antes mesmo da data do show do grupo. O novo espaço foi escolhido pensando na boa localização e fácil acesso dos fãs, que poderão utilizar o metrô Faria Lima para chegar até o local, além de ser uma referência quando se trata de receber shows internacionais. E quem já havia garantido os ingressos pode ficar tranquilo, pois eles continuam valendo, sem necessidade de trocas. E pra quem quiser adquirir os ingressos, é melhor correr, porque sobraram poucas unidades para o setor da Pista, que estão sendo vendidos no site da Sympla.

E tem novidade pra quem está fora de São Paulo! Além da capital paulista, o KARD também passará pelo Rio de Janeiro, com uma sessão de autógrafos no Teatro Dercy Gonçalves, marcada para 20 de julho de 2022. E não para por aí: o grupo também se apresentará em Brasília, com uma sessão de autógrafos no Teatro UNIP no dia 21 de julho, e por Curitiba, com um show na Ópera de Arame, no dia 24 de julho. Estamos muito bem servidos, não é mesmo?!

Essa será a quarta passagem da turnê do KARD no Brasil, e para a alegria dos fãs, o grupo se apresentará com a formação completa após o fim do serviço militar do integrante J.Seph (pra quem não sabe, os homens sul-coreanos devem prestar serviço militar obrigatório durante dois anos, se afastando de suas atividades rotineiras).

A venda dos ingressos para os eventos do Rio de Janeiro e Brasília continuam exclusivamente pela internet, através do site da Sympla. Já para os shows de São Paulo e Curitiba, o ingresso também estará disponível de forma física para aqueles que fizerem a doação de 1kg de ração para cães ou gatos, a ser entregue no dia do evento.

KARD
Foto: divulgação

Além da doação, também estarão disponíveis ingressos para os eventos de interação Hi-touch, um toque de mão com os artistas. Já para as sessões de autógrafos de Brasília e Rio de Janeiro, estão disponíveis também ingressos de Foto em Grupo, que dá ao fã o benefício de tirar fotos com o KARD, sendo 10 fãs em cada foto. Para participar dos eventos de interação com o KARD em São Paulo e/ou Curitiba, é necessário ter ingresso para qualquer setor do show na respectiva cidade. Em todas as cidades, os participantes dos eventos podem também adquirir os CDs mais recentes do grupo, Red Moon e Way With Words.

Confira os detalhes da turnê WILD KARD IN BRAZIL

RIO DE JANEIRO – RJ

Data: 20 de julho de 2022 (quarta-feira)

Horário da Sessão I: 17h (abertura de portões às 16h30)

Horário da Sessão II: 21h (abertura de portões às 20h30)

Local: Teatro Dercy Gonçalves (R. Prof. Valadares, 262 – Grajaú)

Classificação: Livre

Venda pela internet

Valores dos ingressos:

Fansign + Pôster: R$140 ESGOTADO!

CD “Red Moon”: R$130

CD “Way With Words”: R$150

Foto em Grupo: R$125

A sessão de fotos acontecerá entre as duas sessões, logo após o fim da Sessão I.

BRASÍLIA – DF

Data: 21 de julho de 2022 (quinta-feira)

Horário: 18h (abertura de portões às 17h)

Local: Teatro UNIP Brasília (SGAS I SGAS 913 – Asa Sul)

Classificação: Livre

Venda pela internet

Valores dos ingressos:

Fansign + Pôster: R$140 ESGOTADO!

CD “Red Moon”: R$130

CD “Way With Words”: R$150

Foto em Grupo: R$125

A sessão de fotos acontecerá logo após o fim da sessão de autógrafos.

SÃO PAULO – SP

Data: 22 de julho de 2022 (sexta-feira)

Horário do show: 20h (abertura de portões às 18h)

Local: Carioca Club (Rua Cardeal Arcoverde, 2899 – Pinheiros)

Classificação: 16 anos.

Participantes entre 12 e 15 anos somente acompanhados dos pais ou do responsável legal.

Modelo de autorização para acompanhantes de menores de 16 anos.

Venda pela internet

Valores dos ingressos:

Pista-premium: R$250 (meia-entrada) | R$500 (inteira) ESGOTADO!

Pista: R$150 (meia-entrada) | R$300 (inteira) ÚLTIMAS UNIDADES!

Camarote: R$200 (meia-entrada) | R$400 (inteira) ESGOTADO!

Hi-touch: R$90 (valor único)

Foto em Grupo: R$125 (valor único) ESGOTADO!

CD “Red Moon”: R$130

CD “Way With Words”: R$150

Apenas os setores Pista e Pista Premium têm espaços reservados para Pessoas com Deficiência (PcD).

CURITIBA – PR

Data: 24 de julho de 2022 (domingo)

Horário do show: 20h (abertura de portões às 18h)

Local: Ópera de Arame (R. João Gava, 970 – Abranches)

Classificação: 16 anos.

Menores de 16 anos somente acompanhados dos pais ou do responsável legal.

Modelo de autorização para acompanhantes de menores de 16 anos.

Venda pela internet

Valores dos ingressos:

Plateia VIP: R$300 (meia-entrada) | R$600 (inteira) ÚLTIMAS UNIDADES!

Plateia Premium: R$250 (meia-entrada) | R$500 (inteira)

Plateia: R$150 (meia-entrada) | R$300 (inteira)

Camarote: R$200 (meia-entrada) | R$400 (inteira)

Hi-touch: R$90 (valor único)

Foto em Grupo: R$125 (valor único)

CD “Red Moon”: R$130

CD “Way With Words”: R$150

 

Quem também amou essa turnê e vai correndo garantir os ingressos? Conta pra gente! E para acompanhar as novidades do mundo do entretenimento, é só seguir a gente lá no perfil do Entretetizei no Insta, Twitter e no Facebook!

 

*Crédito da foto de destaque: nerdtrip

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Cinema Especiais Notícias

Harry Potter: De Volta a Hogwarts tem novo pôster e trailer oficial divulgados

No trailer é possível ver o encontro do elenco em enorme sessão nostálgica

Os potterheads não perdem por esperar! Ontem (20), a HBO Max divulgou o trailer oficial e o pôster mais que especial da comemoração de 20 anos de uma das maiores sagas existentes: Harry Potter: De Volta a Hogwarts. O especial foi anunciado no mês passado, com o intuito de convidar os fãs para uma viagem mágica, em que o elenco se reunirá em frente às câmeras pela primeira vez após o término da franquia.

Harry Potter: De Volta a Hogwarts
Foto: divulgação

No especial estarão Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, Helena Bonham Carter, Robbie Coltrane, Ralph Fiennes, Jason Isaacs, Gary Oldman, Tom Felton, James e Oliver  Phelps, Mark Williams, Bonnie Wright, Alfred Enoch, Toby Jones, Matthew Lewis, Evanna Lynch, Ian Hart, além do produtor David Heyman e de todos os diretores que assinaram a direção dos oito filmes: Chris Columbus, Alfonso Cuarón, Mike Newell e David Yates.

Harry Potter: De Volta a Hogwarts é uma produção Max Original e estreia na plataforma no dia 1º de janeiro. Nada como começar o ano com o pé direito!

Confira o trailer:

Ansiosos para ver esse encontro? Conta pra gente! E para acompanhar as novidades do mundo do entretenimento e novos lançamentos musicais, é só seguir a gente lá no perfil do Entretetizei no Insta, Twitter e no Facebook!

 

*Crédito da foto de destaque:divulgação

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Entretenimento Especiais

Jane Fonda: a mulher forte por trás da carreira de ouro de Hollywood

Jane Fonda é um dos maiores nomes do cinema e coleciona trabalhos exemplares em sua filmografia, mas é ainda mais interessante fora das telas

ALERTA DE GATILHO: ABUSO SEXUAL/DEPRESSÃO E SUICÍDIO/DISTÚRBIOS ALIMENTARES

Você obviamente já ouviu falar sobre Jane Fonda, a mulher que dá vida a papéis memoráveis e que brinca com o seu envelhecimento como ninguém, mas você conhece a pessoa por trás das personagens?

Muito além da sogra infernal de Jennifer Lopez (A Sogra), da esposa traída pelo marido gay (Grace & Frankie) e da idosa libertária dona de um hotel (Do Jeito Que Elas Querem), Jane Fonda é uma mulher empoderada e não deixa que a sua idade impeça seus grandes atos revolucionários de acontecer. E hoje, dia 21 de dezembro, no aniversário dessa grande dama do cinema, reunimos algumas curiosidades sobre ela, para muito além de seus papéis.

Hanoi Jane

Foto: divulgação

Entre as décadas de 1950 e 1970, os Estados Unidos declararam guerra contra o Vietnã e abriu fogo contra os civis, e até aí você não se surpreende porque esse é um assunto comum nas aulas de história. O que não é corriqueiro é aprendermos sobre uma atriz ter se enfiado entre o conflito sem medo algum de represálias.

Bom, essa atriz existe e se chama Jane Fonda!

O ano era 1972 e os Estados Unidos se diziam fazer parte da guerra apenas para ajudar seu aliado, o Vietnã do Sul, tudo porque eles queriam impedir que o comunismo se instalasse no país como um sistema de governo permanente. E indo contra todas as expectativas sobre uma atriz ganhadora do Oscar, Jane Fonda recebeu um convite para visitar o país e ver de perto os impactos da guerra por lá.

Fazendo o inimaginável, Jane não só foi ao Vietnã, como fez uma declaração na rádio local, implorando para que os soldados estadunidenses cessassem fogo e deixassem que áreas rurais e agrícolas fossem mantidas fora da guerra de poder.

A radialista local, Trinh Thi Ngo, fazia declarações em inglês pedindo pelo cessar fogo, assim como contava boletins sobre as atrocidades cometidas pelo Sul e pelo exército dos Estados Unidos, e como forma carinhosa, ela era reconhecida como Hanoi Hannah pelos soldados.

Quando Jane Fonda foi à rádio fazer seu apelo pelo fim daquele conflito bélico, os soldados a apelidaram de Hanoi Jane. E é óbvio que Jane Fonda nunca se arrependeu de ter protestado contra a guerra, e a prova disso é o próximo tópico…

Women’s March

Foto: divulgação

Apesar de ter sido chamada de traidora da nação quando foi ao Vietnã, Jane Fonda seguiu defendendo seu pensamento sobre a intrusão dos Estados Unidos na guerra, e levou em frente seu espírito revolucionário e contestador.

Em 2017, indignada com os rumos da política de seu próprio país, Jane foi para as ruas ao lado de milhares de mulheres – incluindo mulheres famosas, como Emma Watson, Scarlett Johansson e Janelle Monae -, para protestar contra o novo governo que estava começando.

O movimento Women’s March começou para deixar claro que todo um país era contra o sistema político de Donald Trump e contra o sexismo.

Mas claro que sendo Jane Fonda quem é, isso foi só parte do seu lado político. A atriz já foi detida mais de duas vezes em protestos variados, seja contra o governo, o machismo de um modo geral ou contra as mudanças climáticas, que ainda não têm uma política eficiente.

Fora isso, Jane Fonda fundou uma organização, em 1995, que tem o objetivo de proporcionar educação sexual aos jovens e prevenir a gravidez na adolescência.

Jane teve uma vida triste, com abusos sexuais durante a sua infância, além dos problemas familiares que enfrentava com o pai e o dilema emocional de ter uma mãe depressiva. Apoiar mulheres, lutar contra injustiças e sexismo, ir a favor dos direitos humanos e protestar contra absurdos governamentais fazem com que Jane Fonda prove ao mundo que Hollywood não é composta apenas de rostinhos bonitos.

A mulher perfeita

Foto: divulgação

Sabemos que Jane Fonda tem um rosto lindo, e desde nova esse foi seu grande marco nas telas. Sua postura elegante, seu corpo padrão em seu tempo e o rosto que se destacava com traços apreciados por Hollywood, ela se tornou um sex symbol logo no início de sua carreira. Mas os padrões de Hollywood são vingativos com mulheres que repudiam essas ideias e cruéis com as que aceitam as exigências.

Durante a sua juventude, Jane foi do segundo time de mulheres que compunham o time feminino de Hollywood. Isso se já não bastasse seu pai.

“As mães costumam ser culpadas por isso, mas para mim meu pai era o culpado. Eu o deixei envergonhado. Ele achava que eu era gorda. Eu sabia que ele não me queria por perto porque eu o envergonhava. Ele disse isso às pessoas. Eu ouvi meu pai dizer coisas sobre meu corpo que acabou com minha vida desde então. A maioria de suas esposas sofria de distúrbios alimentares, inclusive minha mãe”, disse Jane sobre seu pai.

Henry Fonda era um homem insensível, machista e cruel, e causou na filha problemas irrecuperáveis, isso além de já ter sido desumano em relação ao suicídio de sua esposa.

Para se manter dentro de uma pele que fosse capaz de amar, Jane Fonda recorreu a cirurgias plásticas e cobrou de si mesma uma figura perfeita e jovem, mesmo que tenha se arrependido no futuro. Ela disse que já entendeu que passou por momentos difíceis demais em sua vida, que foram responsáveis por a fazerem acreditar que cada uma daquelas mudanças eram necessárias, e listou sua relação problemática com o pai e os abusos sofridos na infância, que causam nas vítimas sintomas de dissociação, como causas principais para suas escolhas sobre sua aparência.

Projetos que mudam vidas

Foto: divulgação

Óbvio que não íamos terminar esse especial de aniversário de Jane Fonda sem mencionar sua carreira no cinema e na televisão que está repleta de trabalhos importantes e reflexivos.

A foto desse tema não poderia ser outra, se não o projeto de longa data mais recente em sua filmografia: o seriado original da Netflix, Grace & Frankie. Estrelado por Jane Fonda e – a igualmente maravilhosa – Lily Tomlin, Grace e Frankie são duas senhoras aposentadas, casadas em longa data com maridos exemplares e que esperam pela aposentadoria deles também, para que possam viver a melhor fase de suas vidas como qualquer casal normal. Fora do que esperavam, eles assumem que são gays e que mantém uma relação de 20 anos, e então os divórcios começam a correr, enquanto as duas passam a morar juntas na casa de praia que as duas famílias têm em conjunto.

Só nessa série já são debatidos temas como homossexualidade na terceira idade, relações quebradas, sexo e prazer feminino em idade madura e maternidade. Em outros trabalhos dela, como Do Jeito Que Elas Querem, Jane Fonda dá vida a uma mulher solteira e bem resolvida, que tem uma vida sexual completamente ativa apesar da sua idade e que usa seu empoderamento e conquistas profissionais como escudo contra relações intimista, o que é outro ponto na sua própria vida pessoal…

O medo do envelhecimento e da solidão ficam por conta do filme A Sogra, enquanto na comédia Sete Dias sem Fim fala sobre luto, bissexualidade e maternidade real.

Jane Fonda é um ícone incomparável, e agora que você já sabe disso, queremos conversar mais sobre ela lá nas nossas redes sociais – Twitter, Insta e Face -, para comemorarmos seu aniversário como fãs que somos. 

*Crédito da foto de destaque: divulgação

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Cinema Entretenimento Notícias

Encanto chega ao Disney+ no dia 24 de dezembro

Na próxima sexta-feira, véspera de Natal, animação da Disney estreia na plataforma de streaming

O Disney+ não para de lançar novas produções e, desta vez, Encanto vai chegar à plataforma de streaming na próxima sexta-feira, dia 24 de dezembro, depois de sua estreia nos cinemas. 

O longa apresenta a extraordinária família Madrigal, que vive escondida em uma região montanhosa isolada, conhecida como Encanto. Todas as crianças foram abençoadas com um dom mágico, exceto a menina Mirabel. No entanto, quando o lar dos Madrigal é ameaçado, ela pode ser a única esperança. 

Confira o trailer:

 

Dirigido por Byron Howard (Zootopia, Enrolados) e Jared Bush (Zootopia), co-dirigido por Charise Castro Smith (The Death of Eva Sofia Valdez) e produzido por Clark Spencer e Yvett Merino, Encanto apresenta canções inéditas do vencedor do Emmy, Grammy e Tony Award, Lin-Manuel Miranda (Hamilton, Moana).

Já o elenco de voz original (em inglês) conta com Stephanie Beatriz, John Leguizamo, María Cecilia Botero, Wilmer Valderrama, Adassa, Diane Guerrero, Mauro Castillo, Angie Cepeda, Jessica Darrow, Rhenzy Feliz e Carolina Gaitán. As vozes nacionais ficam por conta de Mari Evangelista, Márcia Fernandes, Sérgio Rufino, Claudio Galvan, Lara Suleiman, Andrezza Massei, Veridiana Benassi, Larissa Cardoso, Roberto Rocha, Filipe Bragança, Lucas Kumode, Jennifer Nascimento e Felipe Araújo

Estava esperando o lançamento de Encanto na Disney+? Conta lá pra gente no Insta, Facebook ou Twitter do Entretetizei!

*Crédito da foto de destaque: divulgação

 

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Cinema Entretenimento Notícias Resenhas

Resenha | A Última Noite: um terror natalino que causa pesadelos conscienciosos

A Última Noite é um terror que nos causa culpa social e que se passa no natal

ALERTA DE GATILHO: SUICIDIO EM MASSA

O filme A Última Noite será lançado no dia 23 de dezembro, mas o Entretê já assistiu e adianta: o roteiro não veio para brincar.

Recomendamos novamente: o alerta de gatilho dessa vez não é só isso. A Última Noite é um filme realmente pesado e precisa de um psicológico saudável para ser assistido.

Com um clima inicialmente bem natalino, a história começa mostrando a casa da de uma família inglesa, composta por Nell (Keira Knightley), Simon (Matthew Goode) e seus três filhos, Art (Roman Griffin Davis) e os gêmeos Hardy (Hardy Griffin Davis) e Thomas (Gilby Griffin Davis). Eles estão reunidos na casa de campo da família de Nell e estão prestes a receber seus amigos de escola: o casal Sandra (Annabelle Wallis), seu marido Tony (Rufus Jones) e sua filha Kitty (Davida McKenzie); o casal formado por Bella (Lucy Punch) e Alex (Kirby Howell-Baptiste); e o casal James (Sope Dirisu) e sua parceira Sophie (Lily-Rose Depp).

Quando todos chegam, carregados de presentes e com muita alegria, a festa de natal começa em um clima de nostalgia e segredos escondidos entre todos eles.

Com o decorrer do filme, vamos entendendo que aquela não é apenas uma festa de natal, mas sim a última festa de natal de todos eles. A Inglaterra parece ser um dos últimos países que está enfrentando uma nuvem química causada pelas mudanças climáticas e lixos excessivos.

Roteiro e gatilhos

Foto: divulgação

Com um peso forte demais e o debate sempre presente de: “o que vamos fazer agora?”, o roteiro oferece duas escolhas aos seus personagens. Ou eles se suicidam com uma pílula oferecida pelo governo, ou aguentam a intoxicação causada pela nuvem e enfrentam convulsões dolorosas, derrames sangrentos e aflição para os familiares.

Todos na casa de Nell escolheram seguir as recomendações do governo e fizeram um pacto para se suicidarem juntos, então eles celebram o natal com muita festa e verdades sendo reveladas e cobradas,  para então tomarem as suas pílulas.

No decorrer da trama, descobrimos que nem todos eles estão dispostos a ingerir a pílula, especialmente Sophie e o jovem Art, que vem acumulando estresse com relação a situação atual do planeta.

A Última Noite critica com muita força a passividade humana sobre as mudanças climáticas, toca no nome de Greta Thunberg e desafia o público a pensar nas consequências finais: se fôssemos nós, tomaríamos a pílula ou escolheríamos a morte trágica que a nuvem tóxica promete?

Questões políticas e familiares

Foto: divulgação

Entre todas as coisas que A Última Noite questiona, as relações familiares são as mais óbvias e complexas, mas precisamos falar sobre o humor ácido que o filme usa para debater política.

Em determinado momento, a localização da Rainha é questionada, e em uma resposta rude, alguém na mesa a acusa de estar em um bunker, bem protegida e com estoques infinitos de comida de cachorro, então Nell questiona no calor do momento: “imagine comer comida de cachorro? Deve ser ruim”. Na mesma hora alguém a corrige e diz que isso deve ser para os cachorros da Rainha, então ela ri e o clima muda novamente.

O filme veio em boa hora para questionar as posições políticas e a relação do povo com esses sistemas, especialmente porque Art vive questionando o pai sobre as pessoas em condição de rua ou imigrantes ilegais, indignado por essas pessoas não terem recebido as pílulas, e ainda mais abismado quando seu pai alega que o governo diz que essas pessoas não existem de verdade. Mas nós estamos assim tão longe da realidade do filme? Será mesmo que não nos calamos para as mesmas coisas que Art estava tão empenhado em criticar?

A pandemia e suas vítimas podem confirmar que sim, estamos todos como os personagens de A Última Noite, e nossos governos são como a Rainha: seguros e cheios de comida de cachorro.

Voltando um pouco, vemos relações familiares sendo jogadas contra as relações políticas. Sandra e Tony disseram para a filha que são os Russos tentando invadir a Inglaterra, e também são eles os exibicionistas de seu dinheiro. Nell e Simon são mais realistas e diretos com seus filhos e, por consequência, são os mais racionais sobre a situação mundial e a posição do governo. Tudo isso cria um clima ainda mais questionador sobre até onde vamos em nossas próprias famílias também.

Clima natalino

Foto: divulgação

As nossas considerações finais ficam por conta do clima natalino.

Apesar de o filme acontecer nessa época do ano e a festa de natal ser realmente algo divertido para todos que se reuniram na casa de Nell e Simon, a verdade é que a mão do roteiro foi pesada demais.

A Última Noite promete ser um filme de comédia ácida, mas suicídio em massa não tem a mínima graça e, por mais drástico que seja esse humor, é um tanto quanto cruel usarem as festividades natalinas como o tema de algo tão terrível quanto a morte de toda a população mundial. Lançar o filme nas vésperas da comemoração real só nos dá ainda mais aflição.

Obviamente que isso não quer dizer que o filme seja ruim, porque ele não é. A Última Noite lava muita roupa suja, faz chamados importantes sobre a sociedade, questiona relações de todos os tipos e deixa claro que nem todas as confraternizações são verdadeiras, a menos que o fim de algo esteja próximo. Também debate sobre ideais e realizações, esperanças e medos, e explora todos os tipos de casais e suas realidades, tal como a maternidade em todas as suas formas e escolhas.

De certa forma, o roteiro até nos lembra que talvez esse seja mesmo o espírito natalino: união, independente da situação. Estar com quem se ama parece ser um chamado perfeito para lembrarmos de quem somos e de como devemos seguir dentro de nossos círculos sociais, especialmente nesta época do ano.

Mas vamos deixar bem claro: A Última Noite não te deseja um feliz natal.

Nossa opinião sobre o filme pode até parecer um pouco ácida, mas estamos dispostas a saber se você quer assistir ele mesmo assim… Vem contar pra gente nas nossas redes sociais: Twitter, Insta e Face.

*Crédito da foto de destaque: divulgação

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Latinizei | Catarina Paraguaçu: a mãe de todas as mães brasileiras

Catarina Paraguaçu foi a primeira indígena a se casar formalmente com um explorador português, e fundou a família miscigenada brasileira

Catarina Paraguaçu fundou a família brasileira, mesmo que hoje, quando falamos de família brasileira, não tenhamos o costume de pensar na origem do termo ou no peso que ele carrega.

Ela foi uma indígena Tupinambá, católica fervorosa e fundadora da primeira família formalmente brasileira. Inclusive, justamente por isso você já pode começar a nos perdoar por esse Latinizei não ter fotos como costumamos fazer, mas ainda assim precisamos falar sobre a mãe do Brasil.

Catarina Paraguaçu teve uma vida digna de filmes da Disney, com uma paixão ao estilo Pocahontas e um encontro ao estilo Ariel. Hoje o Latinizei faz o que a Disney não fará, e te conta sobre essa mulher excepcional e forte, de extrema importância para a nação brasileira.

Tupinambá 

É impossível saber ao certo a data de nascimento de Catarina Paraguaçu, mas se sabe que ela foi uma indígena Tupinambá, que viveu no início do século XVI.

Nessa época, as explorações estavam chegando ao Brasil por navios europeus. Até então, o território brasileiro se dividia entre povos nativos de várias etnias diferentes, e entre elas existiam os Tupinambá, que vivia no Sul baiano, ali pelos lados de Ilhéus.

Catarina de Paraguaçu era conhecida por sua grande beleza e pelo seu nome ancestral, Paraguaçu, que significa Água Grande.

Sabemos também que ela era filha de um Morubixaba, que era o líder da sua aldeia.

Catarina Paraguaçu era o equivalente a nossa própria princesa da Disney, nascida de um povo conhecedor das artes da guerra e completamente apaixonado pela dança, e a sobrevivência deles era feita de caça, pesca e agricultura, já que a terra era fértil e moravam em áreas cheias de animais e com espaços de pescaria fácil.

Por ser mulher, Catarina Paraguaçu foi ensinada sobre artesanato, plantio e colheita, além de atividades como cozinhar e responsabilidades que atualmente respondem ao termo doméstica.

O povo ancestral

Antes de se pensar em como Catarina Paraguaçu fundou o primeiro casal formalmente miscigenado do Brasil, temos que lembrar da origem da cultura Tupinambá.

Quando falamos de uma comunidade Tupinambá, pode-se entender de duas formas diferentes, por duas especificações diferentes.

A primeira classificação engloba uma situação geográfica. Sendo assim, povos que viviam entre a margem direita do Rio São Francisco até o Recôncavo Baiano, e sobre quem viviam entre o Cabo de São Tomé (atual Rio de Janeiro) até São Sebastião (no estado de São Paulo). Mas o povo que vivia entre o atual Rio de Janeiro e o atual São Paulo é mais conhecido por Tamoio, portanto, quando falamos do berço de Catarina Paraguaçu, estamos falando sobre a região baiana.

Mas Tupinambá também pode se referir aos indígenas falantes de uma variação do Tupi Antigo, e na verdade, tanto os Tupinambás quanto os Tamoios.

Esses povos falantes de Tupi eram as comunidades mais populares e reconhecidas entre os exploradores europeus. Povos falantes do Tupi Antigo se classificavam entre Tupiniquins, Potiguaras, Tabajaras, Caetés, Tupinaés, Tamoios e os Tupinambás.

Atualmente os Tupinambás residem em Vila de Olivença, na Bahia, e perto do Baixo Rio Tapajós, no Pará.

Primeira família brasileira

Sempre lembrada como a primeira mãe brasileira, Catarina Paraguaçu se apaixonou e se casou com o explorador português Diogo Álvares Correia, e por isso foi responsável por formar o primeiro casal miscigenado do Brasil, formalmente falando.

Mas o curioso é como seu futuro marido chegou ao Brasil. Diogo foi o único sobrevivente de um naufrágio que ocorreu por volta de 1508 e 1509, e por uma consequência do destino, era o único português embarcado em seu navio.

A lenda conta que ele foi encontrado no atual bairro do Rio Vermelho, por um grupo indígena, caído entre algumas pedras.

Na época, Diogo tinha por volta dos 18 anos e, ao ser encontrado, recebeu o nome indígena de Caramuru, pois foi comparado a um peixe de mesmo nome. O tal Caramuru é um peixe elétrico que vive entre as pedras.

Foi Diogo quem aplicou a ideia de monogamia na comunidade que foi acolhido, pois o povo Tupinambá vivia em um sistema poligâmico. Apaixonado demais pela indígena Paraguaçu, Diogo não tinha interesse em outras mulheres da comunidade.

Apesar disso, Diogo chegou a seguir a cultura local e teve relações com outras mulheres, tal como filhos nascidos dessas relações. Mas foi com Catarina Paraguaçu que Diogo morou junto e se estabeleceu como família, e viveram perto do bairro da Graça.

A Graça 

Mãe, esposa e católica fervorosa, Catarina Paraguaçu foi a responsável pela construção da Igreja da Graça, na região baiana.

Pouco depois da construção do templo, em 1524, uma expedição francesa em busca de pau brasil chegou à costa. No comando dela estava Girolamo Verrazano, e financiada por Jean Ango, um francês milionário que – supostamente – financiou a mesma expedição naufragada que trouxe Diogo Álvares Correia ao Brasil.

Jacques Cartier também estava no comando da expedição, e era um dos maiores navegadores franceses. Cartier foi responsável por descobrir o Canadá e fundar Quebec e Montreal. Mas vamos dar uma pausa para lembrar que Jacques Cartier foi responsabilizado pela descoberta do Canadá, mas entre aspas sem fim, e apesar de esse não ser o tema do nosso Latinizei, temos que lembrar desse fato histórico sobre Cartier, pois foi ele o responsável por levar à Europa o casal Diogo e Catarina Paraguaçu, ainda em 1524.

Foi justamente por causa dessa viagem que o casal oficializou a relação nos termos europeus, e nasceu, então, o primeiro casal miscigenado do Brasil.

Para o casamento, a indígena Paraguaçu teve que se batizar com um nome europeu, e passou a ser chamada de Catarina Paraguaçu, em homenagem à esposa de Jacques Cartier, Catherine des Granches, que foi a madrinha de batismo de Paraguaçu e também madrinha de casamento do casal, ao lado do marido, Cartier.

Naquele momento nascia Catarina Paraguaçu Álvares, a mãe de todas as mães brasileiras, já que Paraguaçu foi a primeira mulher das Américas a se casar com um fidalgo na igreja.

Falência e declínio

Foto: divulgação

Catarina Paraguaçu faleceu na década de 1580, muitos anos depois do marido. Em testamento, que resistiu ao tempo e ainda existe, Paraguaçu deixou bens físicos para o Mosteiro de São Bento, que foi o primeiro Mosteiro Beneditino da América, fundado em 1582.

Ela foi enterrada ao lado do marido, na igreja Nossa Senhora da Graça, perto de onde viveram quase a vida toda.

Mas antes de deixarem esse mundo, o casal que havia vivido no esplendor e servido de referência para os viajantes europeus que desembarcavam no Brasil, teve que ver a terra sendo explorada e segregada.

Em diversos tipos de explorações europeias, o casal foi despejado de sua terra no bairro da Graça e ganhou um terreno em uma área mais afastada, além de serem jogados nos esquecimento social depois de tantas capitanias e domínios das novas terras brasileiras, que eram exploradas e comandadas por europeus gananciosos.

O que resta em seu legado, hoje, é a simples igreja da Graça, na Bahia, e sua história de amor com seu português náufrago, além da numerosa família do casal.

Essa foi Catarina Paraguaçu, a mãe de todas as mães brasileiras, dona de uma história interessante e maravilhosa, e senhora de um destino romântico e trágico.

Mas não queremos que a história de Catarina Paraguaçu acabe aqui… Vem conversar com a gente, nas redes sociais – Twitter, Insta e Face -, sobre essa mulher genial. Estamos te esperando por lá!

*Crédito da foto de destaque: divulgação

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