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Especial Aniversário | 10 curiosidades sobre Zayn Malik que talvez você não saiba

Ex-One Direction completa 29 anos nesta quarta-feira!

Foto: divulgação/Twitter

Nesta quarta-feira (12), Zayn Malik completa 29 aninhos e, para comemorar essa data especial, separamos uma lista com 10 curiosidades sobre ele e sua carreira que talvez você não saiba!

  • Origem e etnia

Zayn Malik nasceu no dia 12 de janeiro de 1993 em Bradford, West Yorkshire, Inglaterra. Muitas pessoas pensam que Zayn é árabe, mas, na verdade, ele é Desi

Sua mãe, Trisha Malik, é britânica com ascendência irlandesa e se converteu ao Islã após casar com o pai de Zayn, Yaser Malik, britânico com ascendência paquistanesa. A família de Zayn, portanto, é muçulmana e, segundo o artista, isso foi muito importante para ele e para sua fé, mas que  não acredita mais em alguns preceitos da religião.

Em 2018, em entrevista para a Vogue, ele ainda explicou que não se sente muito confortável em falar sobre fé. “Eu só quero manter isso entre mim e o que quer que eu acredite. Eu sinto que isso que me ajuda a passar pela vida de uma forma boa. Se eu agir bem, eu serei tratado bem. É isso”, afirmou o artista.

Em julho de 2020, Zayn publicou uma foto em seu Instagram em que os fãs especularam que ele estaria usando uma surma, geralmente utilizada em ocasiões especiais, que, nesse caso, poderia ser em comemoração ao Eid, uma das festas mais tradicionais da cultura muçulmana.

https://www.instagram.com/p/CDTI5oCpX2V/?utm_source=ig_web_copy_link

Bom, o fato é que Zayn tem muito orgulho e respeito às suas raízes, cultura e a forma que foi criado. <3

  • Significado do nome

Originalmente, o nome de Zayn é escrito com i e não com y. Além disso, seu nome completo é Zain Javadd Malik, que significa rei bonito e bondoso.

  • Ele escolheu o nome do fandom

Zayn tem mais de 10 anos de carreira e o nome do fandom foi escolhido pelo próprio artista. Zquad faz alusão à expressão em inglês squad, que significa um grupo que funciona como se fosse um time e que está ali um para o outro.

  • Paixão pelo universo dos heróis e das HQs

Zayn ama heróis e histórias em quadrinhos e tem, inclusive, tatuagens que fazem referência a isso, como um sabre de luz que brilha no escuro em homenagem ao Star Wars!

  • Fã de Harry Potter

Ainda seguindo esse universo da ficção, Zayn também ama Harry Potter e é um grande fã da saga. No Halloween de 2020, ele até usou uma fantasia da casa Sonserina e fez parceria com um jogo sobre o tema no mesmo ano.

Foto: divulgação/Entretetizei

Relação com a Marvel

Foto: Divulgação

A Marvel baseou o visual de Robbie Reyes dos quadrinhos All New Ghost Rider na época em que Zayn tinha uma mecha loira no cabelo. 

Foto: divulgação/Entretetizei

Posteriormente, o personagem ficou com o cabelo raspado e lentes coloridas e foi exatamente assim que Zayn apareceu no videoclipe da música Like I Would do seu álbum de estreia Mind Of Mine. Incrível, né?

Foto: divulgação/Entretetizei
  • Ele ama a arte de desenhar

Zayn é uma pessoa muito criativa e, desde muito novo, ama desenhar. Ele até já chegou a comprar uma casa só para enchê-la com seus grafites. Além disso, Malik tem o costume de desenhar algumas de suas próprias tatuagens!

https://www.instagram.com/p/CVGUfp6rJRW/?utm_source=ig_web_copy_link

  • Capa de Nobody Is Listening

    Foto: divulgação/Twitter

Zayn também desenhou a capa do seu terceiro álbum de estúdio, o Nobody Is Listening, lançado em janeiro de 2021.

  • Surpresa para as fãs brasileiras

Alerta gatilho hahah. Em 2018, Zayn prometeu uma grande surpresa para os fãs brasileiros, mas essa surpresa nunca aconteceu. Será que ainda vem aí ou o projeto foi engavetado?

  • Ele escreve poemas

Mostrando ter vários talentos, além de ser cantor, compositor e desenhista, Zayn também é poeta! Seus poemas refletem seus pensamentos e quem ele realmente é. Na era Icarus Falls, Zayn disponibilizou para venda um livro, chamado Zoems, com um compilado de suas poesias. Vale a pena conferir!

Por hoje ficamos por aqui! Gostaram de saber um pouco mais sobre um dos artistas masculinos com um dos melhores vocais da atualidade? Não esqueça de acompanhar as nossas redes sociais do Entretê – Instagram, Twitter e Facebook – porque estamos sempre trazendo conteúdos como esse. Feliz aniversário, Zayn Malik!

 

*Crédito da foto de destaque: Entretetizei

 

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Entretenimento Música Notícias

O Universo Spanta, festival que aconteceria neste mês, é oficialmente cancelado

O principal festival de música brasileira, que aconteceria no Rio de Janeiro, acabou sendo cancelado após já ter sido adiado

O Universo Spanta, principal festival de música brasileira, que estava marcado para acontecer durante todos fins de semana do mês de janeiro, no Rio de Janeiro, acaba de ser cancelado. Devido ao aumento dos casos de Covid-19 e ao surto de gripe, a produção do evento, após ter adiado o primeiro fim de semana de apresentações, decidiu cancelar todo o festival.

Em nota oficial, a produção explica o motivo do cancelamento e conta que todos os envolvidos tomaram a decisão extremamente difícil por um bem maior: ainda não é o momento. Eles também ressaltam que o evento não acabou, mas que só acontecerá em 2023 com o mesmo line-up e os ingressos comprados serão válidos para janeiro do próximo ano. Para quem quiser o reembolso será necessário solicitar diretamente à Ingresse

Confira a nota oficial divulgada pela produção do festival Universo Spanta:

Somos filhos da alegria, dos encontros, da leveza, do verão e do carnaval. Esse inverno prolongado, de ausência forçada, nos fez sonhar com algo do tamanho da nossa saudade. E, num grande esforço coletivo, conseguimos. Está tudo pronto. Absolutamente tudo pronto para vivenciarmos, juntxs, um festival de possibilidades, de pluralidade e de memórias inesquecíveis. Três palcos, mais de 150 atrações, milhares de artistas envolvidos e uma equipe apaixonada distribuídos num espaço de 60 mil metros quadrados pensado milimetricamente para receber as maiores estrelas do nosso Universo: vocês.

Está sendo uma decisão extremamente difícil, tanto emocional quanto operacionalmente. Pensamos, repensamos, tentamos adiar o inevitável, mas o momento não nos permite celebrar #OVerãoDeNossasVidas com a potência que gostaríamos, e aí tudo perde o sentido. Queremos muitos sorrisos, abraços, beijos e o colorido que todos nós precisamos e merecemos ter. Entendemos que a vacina nos protege e que a gravidade do momento não é a mesma de outrora, mas queremos TODXS vocês lá, sem exceção e sem medo do amanhã. Seguiremos, desde hoje, o nosso trabalho com doses fortes de esperança, amor e dedicação para que em 2023 possamos, juntxs, tomar um porre de felicidade.

Nosso muito obrigado a cada um de vocês que deseja estar com a gente; aos artistas e parceiros que apoiaram esta difícil decisão e apostam desde sempre no projeto; e, principalmente, a esse time maravilhoso, que ao longo deste tempo nos ajudou a colocar de pé esse Universo lindo, surpreendente e diverso. Muito obrigado por tanto! Vamos nessa nova jornada para, juntxs, escrevermos na história #UmVerãoSemFim. 2023 está logo ali, até breve!

IMPORTANTE

  1. Os ingressos comprados são válidos para janeiro de 2023.
  2. O nosso line-up dos sonhos está confirmado para 2023.
  3. Aqueles que optarem pelo reembolso poderão solicitar diretamente à Ingresse.

Nós, do Entretê, estávamos muito animadas em participar do Universo Spanta, mas entendemos e ressaltamos a importância do cancelamento do festival. A pandemia ainda não acabou e é extremamente importante que todos continuem se cuidando da melhor maneira possível. 

Quer ficar por dentro de tudo que acontece no mundo do entretenimento? Nos acompanhe em nossas redes sociais – Insta, Face e Twitter

 

*Crédito da imagem de destaque: divulgação 

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Entretenimento Livros

Rainbow Rowell: como começar a ler a autora que foi modinha há alguns anos

Rainbow Rowell estreou para o mundo com o livro Eleanor & Park, conquistando milhares de leitores

Você obviamente já ouviu falar de Rainbow Rowell, a autora que – há alguns anos – estreou para literatura jovem com o romance Eleanor & Park.

O que você talvez não saiba é que a obra de Rainbow Rowell ultrapassa os limites de seu livro de estreia, e oferece ao público personagens irresistíveis e carismáticos, além de debater narrativas diversas em suas obras.

Hoje, para aquecer o seu coração, reunimos livros da autora que podem te ajudar a conhecer melhor o seu universo de capas em tons pastéis e de discursos extremamente importantes.

O Presente do Meu Grande Amor

Foto: divulgação

Autora do conto que abre a coletânea feita por Stephanie Perkins, Rainbow Rowell presenteia o público com um conto agradável e apaixonante, e nos convence que as festas de natal são realmente ocasiões especiais.

O casal protagonista se conhece na festa de natal no porão de uma amiga em comum, e se tornam melhores amigos inseparáveis, até que o ano de faculdade chega.

Entre várias meias-noites durante os anos da escola, eles ensaiam – individualmente – sobre viverem uma relação romântica, e guardam para si seus próprios sentimentos durante esse processo.

Esse é o melhor jeito de se conhecer a autora, especialmente porque o livro segue com mais 11 histórias diferentes, de 11 autores diferentes, e por isso você só tem tempo de entender que quer mais.

Anexos

Foto: divulgação

Esse é um dos livros mais delicados já escritos no mundo, sem sombra de dúvidas. O casal protagonista se conhece no trabalho, mas não da forma que casais costumam se conhecer no trabalho.

O protagonista, Lincoln, é um avaliador da empresa, e passa horas e horas lendo os emails que caem na conta da empresa como emails de bandeira vermelha, ou seja, ele sabe tudo de errado que os funcionários fazem pela conta de email que deveriam usar para trabalhar. Enquanto Beth é redatora e compartilha com a melhor amiga suas situações de crise com o namorado de longa data.

A questão é que ela nem sabe sobre ele, enquanto ele vive toda uma história de amor não correspondido pela mulher que sempre cai no pente fino da firma.

Ligações

Foto: divulgação

Georgie é uma roteirista promissora de sitcoms, e com as festas de fim de ano que estão chegando, ela se vê obrigada a escolher entre passar o natal trabalhando e indo e vindo da casa da mãe, ou ir viajar com o marido, Neal, e as filhas para a casa dos pais deles para as festas.

Rainbow Rowell explora relações maduras nesse romance e conquista um público já adulto com referências à magia e aos anos 1980/1990, com seus telefones coloridos de disco.

Esse é um livro extremamente bem escrito, e vale a leitura para aprender as técnicas que Rowell escolheu para conversar com um público além do juvenil.

Fangirl

Foto: divulgação

Esse talvez seja o segundo livro mais popular da autora, e dialoga diretamente com a nossa geração: mulheres que acabaram de sair da adolescência e ainda estão tentando se encontrar na vida adulta dentro da faculdade.

As gêmeas, Cath e Wren, entraram na universidade, e enquanto Wren quer viver e experimentar a vida no campus de todas as formas possíveis, Cath só está tentando se sentir confortável com a ideia de ter uma colega de quarto que não é sua gêmea.

Entre idas e vindas emocionais e muitas relações sociais sendo colocadas em cheque, Rainbow Rowell conta um pouco sobre todas as mulheres que um dia foram autoras de fanfics sobre Harry Potter e One Direction em sites de fanfics. É pura nostalgia da nossa juventude que só se afasta.

Universos Afins

Foto: divulgação

Em uma fanfic mais pessoal sobre os filmes de Star Wars, Rainbow Rowell abraça seu público com fãs apaixonados pela série de filmes que começou com George Lucas, lá na década de 1970.

Elena está disposta a acampar na fila do cinema local para assistir à estreia do mais novo filme da franquia Star Wars, e é justamente na fila que ela conhece Gabe e Troy, uma dupla inusitada que sente que acampar na fila é uma experiência imperdível para a nova estreia.

Com uma narrativa que fala sobre amadurecimento e novas experiências, além de brincar com todo o universo de fãs de Star Wars, Universos Afins é uma boa aposta para conhecer a obra de Rainbow Rowell, e tem o bônus de ser um conto, o que facilita para quem não está se sentindo tão seguro em abocanhar um livro grande logo no primeiro contato.

Eleanor & Park

Foto: divulgação

Deixamos por último o livro mais famoso da autora, porque ele já é um queridinho de muitas estantes por aí, e a indicação é sempre certeira. Eleanor & Park tem uma narrativa dupla, com a vida do jovem casal sendo exposta de formas curiosas e complexas, e criando conexão com todos os tipos de leitores.

Enquanto Eleanor é uma garota gorda que vive usando roupas de brechós e tenta conviver em uma casa nada saudável, Park é um mestiço que não se sente confortável nem na cultura ocidental nem na oriental, e que passa seus dias tentando descobrir como driblar suas emoções em relação a isso.

Rainbow Rowell foi certeira nessa obra, e chegou aos holofotes com muita justiça da crítica, já que sua escrita realmente conquista e sua história nos prende com ganchos emocionais deliciosos e críticos.

Começar a ler um novo nome na literatura é sempre um desafio, e é justamente por isso que decidimos te apresentar algumas sinopses das obras dessa escritora maravilhosa. Agora você já pode mergulhar de cabeça no Young Adult escrito pela autora mais fofa da história do gênero. E olha que isso já foi atestado até pelo John Green

E aí, você também é fã da Rainbow Rowell, ou acabou de descobrir que precisa ter essa autora na sua estante? Estamos curiosas! Vem nos contar nas redes sociais: Twitter, Insta e Face.

*Crédito da foto de destaque: divulgação

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Cinema Entretenimento Notícias

Eternos chega ao Disney+ dia 12 de janeiro

É hora de assistir mais um filme da Marvel no sofá, desta vez dirigido por Chloe Zhao

Eternos pode ser um filme odiado pelos críticos, mas é amado por fãs da Marvel e chegou a vez do longa chegar na Disney+ como ótima opção para quem ama super-heróis e o conforto de casa. Tudo certo para embarcar em mais um filme de origem da Marvel Studios?

Dirigido pela premiada Chloe Zhao, Eternos conta a história de aliens que foram enviados para terra por celestiais, com o objetivo de proteger a humanidade de uma grande ameaça, os desviantes. Os Eternos na Terra, desde sua criação,  vivem em segredo por milhões de anos, até que são forçados a saírem das sombras por causa de um evento ocorrido logo após de Vingadores: Ultimato.

 

Cheio de representatividade, o longa conta com um elenco de peso com nomes como Richard Madden (Ikaris), Angelina Jolie (Thena), Gemma Chan (Sersi), Lauren Ridloff (Makkari), Barry Keoghan (Druig), Kumail Nanjiani (Kingo), Salma Hayek (Ajak), Brian Tyree Henry (Phastos), Lia McHugh (Sprite), Don Lee (Gilgamesh) e Kit Harington (Dane Whitman).

Já programou o filme para assistir neste início do ano? Conta lá pra gente no Insta, Facebook ou Twitter do Entretetizei!

*Crédito da foto de destaque: divulgação / Disney

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Entretenimento Resenhas Séries

Resenha | Love in the Time of Corona: um relato sincero sobre a pandemia

Love in the Time of Corona nos cobra sobre responsabilidade afetiva em momentos de crise e fala sobre envelhecer e amar

Love in the Time of Corona está disponível no Star+, é uma minissérie com quatro episódios de meia hora e é irresistível e apaixonante. Falando sobre crises fortes e com o cenário focado na pandemia atual, causada pelo alto grau de contaminação do vírus da Covid-19.

Entre o discurso da pandemia e do medo da contaminação, a série debate sobre quatro contextos familiares que se misturam e se encontram, e em todas essas pequenas relações familiares complexas vemos os impactos de todos os tipos de amores e de como o primeiro amor pode ser devastador e de como o último amor pode ser desafiador.

Com um roteiro cheio de originalidade e com clichês dignos de suspiros, Love in the Time of Corona nos conquista desde o primeiro momento.

Geracional

Foto: divulgação

A minissérie aborda alguns tipos de amores, como o fraternal e o parental, mas o destaque é para as relações românticas e a forma com que gerações diferentes lidam com esse tipo de amor.

Com Sophie (Ava Emanuelle Bellows), que é a personagem mais jovem a aparecer em cena, um dos primeiros amores ainda está em curso e lidar com a quebra desse sentimento a deixa frustrada. Com jovens adultos, como Oscar (Tommy Dorfman) e Elle (Rainey Qualley), o amor é complexo demais e existem mil coisas além dele, como a irmandade e a paixão platônica, além do discurso familiar um tanto homofóbico da família do Oscar, e tudo isso enquanto eles tentam encontrar seus amores ideais.

Adultos mas ainda jovens na vida de casados, Sade (Nicolette Robinson) e James (Leslie Odom Jr.) convivem com o problema de uma comunicação complicada pelo distanciamento do trabalho e o momento de criar os filhos. Já com Paul (Gil Bellows) e Sarah (Rya Kihlstedt) o problema é lidar com o divórcio dentro de uma relação familiar saudável até demais.

Fechando o ciclo geracional temos Nanda (L. Scott Caldwell), que está em um casamento de 50 anos, e está vendo seu marido perder a memória enquanto tenta se recuperar de uma pneumonia. Para lidar com a solidão que a internação dele causa, Nanda se ocupa com a casa e com o filho que ainda não conseguiu se estabelecer na vida.

Vemos o foco de diversos tipos de relações amorosas sendo debatidos em pontos geracionais, e com isso aprendemos sobre nós e sobre a vida ao nosso redor, além de refletirmos sobre o peso das relações afetivas depois do início da pandemia.

2020

Foto: divulgação

A escolha do elenco foi feita de forma cuidadosa e algumas das famílias são reais, como o casal Paul e Sarah e o casal Sade e James, que são casados de verdade fora da tela.

O impacto de ter relações reais sendo expostas ali (porque é inevitável ver cumplicidade e amor nos olhares trocados por eles) é ainda maior levando em conta o cenário da série.

2020 foi o ano do início da pandemia e consequentemente pesou várias relações, estourando com amores problemáticos e também exibindo a base sólida de outras relações. Esse também foi o ano de separar fisicamente famílias inteiras, enquanto unia outros contextos completamente diferentes.

E como amar em 2020? E como descobrir o amor na pandemia? Ou: como não deixar que o amor morra nessa época? O roteiro apresenta a resposta para essas perguntas e para muitas outras.

A discussão sobre a gravidade do vírus foi esquecida um pouco em cena, e coisas mais sutis foram o foco da narrativa, o que por si só já é extremamente inovador, levando em conta o peso e o impacto que a cultura sofreu com o corte abrupto por causa dos altos níveis de contaminação. Quem lembra do tanto de conteúdo sobre o vírus que surgiu logo no começo da quarentena?

Love in the Time of Corona é uma série que aquece corações e que foge da tristeza que foi viver os primeiros meses de pandemia sem saber como agir e o que fazer, e prova que podemos usar esse tempo trancados para falar sobre amor.

Outras narrativas

Foto: divulgação

Apesar de ser focada em amores e relações complexas em um cenário tão cruel, Love in the Time of Corona aborda muito além da narrativa do romance e do amor.

Por acontecer no ano de 2020, a discussão sexual é bem abordada, e usa o personagem Oscar para fazer uma revelação importante sobre a comunidade LGBTQIA+, informando que crescer em uma família masculina pode ser um problema ainda maior do que ter receio de ser quem se é. Quando ele conta para o seu novo amor, via chamada de vídeo, sobre a sua infância, sentimos todo o peso emocional de ele não poder ser honesto dentro da sua própria família e, toda aquela evolução que achamos que já conquistamos, some diante de nossos olhos.

Em contraponto, seu par romântico assume que seus pais são legais e que sua família o acolhe bem, e isso gera um quente no coração, alimentando a esperança de que talvez a família do novo amor de Oscar possa ser a realidade da maioria em breve.

Os acontecimentos que geraram os protestos do Black Lives Matter no ano passado também não foram esquecidos… Apesar de não tocarem no nome de George Floyd, os personagens lidam com um vídeo de um rapaz perdendo a vida por culpa do racismo.

A delicadeza com que o tema foi abordado foi incrível, foi bonita e também discutiu bem a questão de diferentes bolhas sociais sendo afetadas por esse racismo assassino. Enquanto os personagens brancos não tocam no assunto, porque aquilo não os afeta diretamente, os pretos se revoltam e debatem sobre problemas cotidianos em suas narrativas pessoais, como o fato de colocar uma criança nesse mundo tão perigoso, por exemplo.

Love in the Time of Corona é uma minissérie sobre resistir!

Agora que você já tem a dica do que assistir no Star+ em uma única noite, conta pra gente se você gosta da proposta de uma minissérie romântica em tempos de pandemia. Estamos te esperando lá nas redes sociais: Twitter, Insta e Face.

*Crédito da foto de destaque: divulgação

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Entretenimento Música Notícias Séries

Conheça Saak, ator confirmado na segunda temporada de Rebelde da Netflix

A novidade foi revelada na noite deste domingo no evento promocional Todxs Somos Rebelde

Joel Isaac Figueroa, conhecido como Saak, está confirmadíssimo no elenco da segunda temporada de Rebelde. O artista mexicano de 26 anos, ficou conhecido através do YouTube, com seus covers e versões de músicas internacionais.

Em 2014, o jovem participou da 4º edição do La Voz (México), programa similar ao The Voice, e teve às quatro cadeiras viradas ao cantar The way you make me feel, do Michael Jackson, e escolheu ninguém menos do que a fabulosa Laura Pausini como mentora. E daí por diante sua carreira decolou.

Em 2019, Saak, lançou o seu primeiro álbum chamado Karma, que tem 11 faixas, entre eles Waze, a sua música mais popular. Em sua conta do Instagram o artista apareceu interpretando Este Corazón, canção de Rebelde. 

https://www.instagram.com/reel/CYhzsByFe4F/

Os detalhes sobre seu personagem em Rebelde ainda não foram divulgados, mas Saak, prometeu que o Elite Way School vai pegar fogo. 

Leia também: Entrevista | Giovanna Grigio fala sobre carreira, desejo de compor e até quem era o seu crush do RBD

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*Crédito da foto de destaque: divulgação/Instagram @saakmusic

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Entretenimento Notícias Séries

Netflix divulga trailer da última temporada de Desejo Sombrio

A Netflix divulgou o trailer, pôster oficial e imagens exclusivas da segunda temporada da série que traz Maite Perroni como protagonista 

Desejo Sombrio acaba de ganhar trailer, pôster e imagens de sua última temporada. A série, que conta com Maite Perroni, fez um extremo barulho nas redes sociais e o encerramento da trama causou revolta entre os fãs. A segunda e última temporada de Desejo Sombrio chegará na Netflix no dia 2 de fevereiro.

Mas, antes de sofrermos com a falta que o casal Alma e Darío farão depois do fim desta temporada, teremos muita coisa a digerir. Veja um pouco do que virá por aí:

Confira também a sinopse revelada pela Netflix, que traz mais detalhes do que podemos esperar:

Alma tenta reconstruir sua vida após os eventos da primeira temporada de Desejo Sombrio. Agora, já divorciada de Leonardo, ela tirou um ano sabático da faculdade para frequentar um grupo de terapia onde busca recuperação. Mas o destino de Alma terá uma nova e dramática reviravolta quando descobre que um casamento está para acontecer, abalando profundamente a protagonista: Darío está prestes a se casar com Julieta. Encontros explosivos e uma tragédia surpreendente irão desencadear um novo e alucinante jogo de ilusões com acontecimentos inesperados.

Veja o pôster oficial de Desejo Sombrio:

Desejo Sombrio
Foto: divulgação/Netflix

E, por fim, para atiçar ainda mais nosso lado sombrio, confira imagens exclusivas da última temporada: 

Desejo Sombrio
Foto: divulgação/Netflix
Foto: divulgação/Netflix
Foto: divulgação/Netflix
Foto: divulgação/Netflix
Foto: divulgação/Netflix
Foto: divulgação/Netflix
Desejo Sombrio
Foto: divulgação/Netflix
Foto: divulgação/Netflix

Desejo Sombrio foi criada e escrita por Leticia López Margalli, dirigida por Pitipol Ybarra e Kenya Márquez, e protagonizada por Maite Perroni, Alejandro Speitzer, Erik Hayser, Jorge Poza, Catherine Siachoque, Arturo Barba, Regina Pavón e Ariana Saavedra

A segunda e última temporada de Desejo Sombrio chega à Netflix em 2 de fevereiro e por aqui não vemos a hora de poder assistir. E por aí? Como está a expectativa para a última temporada da série? Nos conte em nossas redes sociais – Insta, Face e Twitter

 

*Crédito da foto de destaque: divulgação/Netflix

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Entretenimento Latinizei

Latinizei | Elke Maravilha: o permanente espetáculo deu um show na Ditadura Militar

Elke Maravilha fez jus ao nome, e transformou todas as suas chegadas em aparições fantásticas e significativas

ALERTA DE GATILHO: ABORTO

Elke Maravilha foi modelo, atriz e símbolo de resistência aos padrões de beleza e contra a Ditadura Militar. Melhor amiga de Zuzu Angel, despatriada e irreverente, Elke Maravilha transformou o Brasil em um lugar ainda mais colorido, e sua saudade reverbera em nós até hoje.

É inevitável e inegável: ser brasileira nos torna corpos tropicais; somos fortes e extravagantes por natureza, e Elke foi a maior prova de que isso é verdade. Mesmo não tendo nascido em solo brasileiro.

O Latinizei de hoje é mais do que especial, porque Elke Maravilha brilha mesmo depois de sua morte, e sua força e irreverência são símbolos contra o tédio e contra a opressão.

Gringa no BR

Foto: divulgação

Elke Georgievna Grunnupp nasceu em 22 de fevereiro de 1945, em Leutkirch, na Alemanha. Mas apesar de nascer em solo alemão, parte da origem de Elke Maravilha vem da Rússia, país em que o pai nasceu, e de onde ela se sentia verdadeira filha. Não é difícil encontrar entrevistas de Elke na qual ela afirma ser russa ou ter um coração russo. Seu amor pela pátria do pai era incontestável.

A protagonista do Latinizei de hoje era uma das seis filhas do casal George, um russo de sangue quente, e Liezelotte, uma alemã reservada.

Apesar de ter nascido no exterior, Elke Maravilha chegou ao Brasil com 4 anos de idade, em 1949, e ficaram um tempo na Costa Fluminense, onde os imigrantes aguardavam até serem liberados para finalmente poderem conviver com o Brasil em sua plenitude.

Os Grunnupp rodaram por cidades mineiras, mas se estabeleceram por fim no interior de São Paulo. Por serem imigrantes e terem vindo de um país completamente desolado pela Segunda Guerra Mundial, os Grunnupp passavam dificuldades e lutavam pela própria sobrevivência nessa nova terra desconhecida.

Aos 14 anos de idade, disposta e necessitada de ajudar com as despesas da casa, Elke Maravilha começou a dar aulas de francês para quem pudesse pagar, e aos 20 anos partiu do Brasil, sozinha, de volta à Alemanha, para viver com a avó materna.

Os amores de Elke

Foto: divulgação

A caminho da Europa, Elke Maravilha conheceu o grego Alexandros Evremidis, com quem se casou por volta dos 24 anos de idade. Esse foi apenas o primeiro de seus oito maridos.

Mas o amor de Elke pelo Brasil era tão forte, que foi em terras brasileiras que Elke e Alexandros, o seu tão querido Alex, oficializaram a união.

“Gosto de estar casada e acontece. Não sou de namorar. […]”, foi a declaração que Elke Maravilha deu sobre seus constantes relacionamentos.

O último casamento de Elke foi com Sasha, um homem bem mais novo, e viveram por 13 anos juntos. Sasha era um dos responsáveis pelos acessórios que Elke Maravilha exibia em seus looks, que eram verdadeiras produções artísticas.

Inclusive, vale deixar claro que a extravagância de Elke era algo charmoso e atrativo, e por ser tão único, fazia dela uma figura extremamente sensual. E de quebra, recordamos que assim como Sasha, Elke fazia muitos de seus próprios acessórios, além de bordar e confeccionar parte dele suas roupas.

Apesar de ter tido muitos casamentos, Elke Maravilha nunca desejou ser mãe, e assumiu em rede nacional, em plena década de 1970, que tinha feito abortos. Ela se dizia incapaz de criar uma criança, porque não tinha o instinto maternal que a sociedade espera das mulheres.

Uma artista poliglota

Foto: divulgação

Fluente em oito idiomas, Elke Maravilha falava alemão, espanhol, português, italiano, francês, russo, inglês, grego e latim. Antes de deslanchar como modelo, com uma carreira que só crescia, especialmente no Rio de Janeiro, Elke tinha trabalhado como professora de línguas, tradutora e intérprete, bibliotecária e até bancária.

Como formação, Elke Maravilha vivia indecisa sobre o que fazer, então se jogou de cabeça e estudou tudo que podia, sendo assim, mergulhou em áreas como medicina, filosofia e letras (com especialização em línguas clássicas).

Sempre exuberante e criando um show só seu, Elke Maravilha foi nomeada como a modelo mais requisitada em seu tempo, e foi nesse período que se tornou amiga de Zuzu Angel, a estilista brasileira que já tinha conquistado nome dentro e fora do Brasil, e que logo depois se tornou um alvo de ira da Ditadura Militar. Foi por Zuzu e seu filho Stu, que Elke caiu de cabeça nas lutas contra a censura e acabou presa.

Elke Maravilha, com esse nome, nasceu do colunista Daniel Más, que apelidou Elke dessa forma por sua constante forma extravagante e potência colorida. O apelido pegou ainda mais quando Chacrinha, o apresentador de programas de televisão, a chamou assim publicamente, e de quem era amiga muito próxima.

Também precisamos lembrar que antes de Tatá Werneck, o Brasil teve Elke Maravilha como apresentadora de talk show. Mas as comparações param por aí! Enquanto Werneck brinca e humoriza seus convidados, Elke Maravilha falava sobre temas polêmicos, como o casamento gay. O programa era parte da grade do SBT, e isso rendeu a Elke um embate permanente com Silvio Santos que não gostava das escolhas de temas que ela fazia para o programa.

Show no período ditatorial

Foto: divulgação

Elke Maravilha foi presa por seis dias e se enquadrou no quesito perigo nacional. Esse é um tema que merece um trecho exclusivo, pois Elke deu um show antes e depois de ser levada como prisioneira do governo militar.

Quando chegava no aeroporto depois de uma longa temporada trabalhando longe do Rio de Janeiro, Elke Maravilha encontrou Hildegard Angel, filha de Zuzu.

O aeroporto estava cheio de cartazes com o rosto de Stuart Angel, filho de Zuzu, como um procurado pela polícia, acusado de crimes de antipatriotismo e revolucionário. O problema é que na época do acontecido, Zuzu e todos ao seu redor já sabiam que Stuart tinha sido detido pelo governo militar, e tinha sido torturado e morto.

Em um momento de fúria pelo absurdo, Elke retirou os cartazes e os rasgou, o que atraiu os policiais até ela dentro do próprio aeroporto, e então foi levada presa, deixando apenas Hildegard para trás, com a missão de encontrar ajuda e tirar Elke da prisão antes que algo mais grave acontecesse.

Durante a Ocupação Zuzu Angel, realizada pelo Itaú Cultural, Elke Maravilha relembrou o dia da sua prisão e contou, em um bate-papo, como se livrou dos agentes do governo.

Esse incidente rendeu a Elke a perda da sua nacionalidade brasileira, já que ela tinha se naturalizado como tal. Até o fim da vida, Elke Maravilha viveu como despatriada, e brincava como isso aparecia até em seu passaporte, e a sorte que teve ao perder a naturalização, afinal, nenhum país jamais poderia deportá-la.

Na memória nacional

Foto: divulgação

Elke Maravilha foi uma mulher que abraçou muitas causas sociais, sempre focada em defender minorias e grupos marginalizados. Por isso, sua memória resiste no inconsciente coletivo como alguém sem preconceitos e de coração enorme.

Como memória dessa mulher fenomenal, o jornalista Chico Felitti escreveu a biografia Mulher-Maravilha, um quadro eterno dessa figura tão característica do Brasil. E do livro de Chico que tiramos a nossa capa do Latinizei de hoje.

Elke Maravilha faleceu com 71 anos de idade, em 2016. A causa da morte foi complicações gástricas, e ela estava no estado do Rio de Janeiro, curiosamente, sua primeira parada ao pisar no Brasil.

Para a nossa imensa tristeza, a figura de Elke Maravilha tem sido deixada de lado pela cultura nacional, e cada dia mais nos afastamos da memória dessa figura tão simbólica. O Latinizei de hoje é uma forma de guardar Elke Maravilha no coração e na lembrança.

Essa foi Elke Maravilha, uma mulher cheia de vida e de força, que coloriu o nosso país ainda mais. Agora te esperamos lá nas nossas redes sociais – Twitter, Insta e Face -, para conversarmos um pouco mais sobre esse nome inesquecível.

*Crédito da foto de destaque: divulgação

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Cinema Entretenimento Especiais Música

Verão: 10 músicas que não podem faltar na sua playlist, ao estilo Wes Anderson

Para todos os fãs do Wes Anderson, reunimos 10 músicas imperdíveis que não podem faltar na sua playlist de verão 

O verão chegou e com ele  as expectativas de um novo ano, então, decidimos fazer uma playlist com 10 músicas que tem a cara da estação mais quente do ano.

Mas só ter a cara do verão não adianta, então nós – as manas desse portal que tanto amam música e cinema -, fizemos uma seleção ao estilo Wes Anderson, que é um dos nossos diretores queridinhos.

Para compor a nossa playlist, escolhemos duas músicas que nos fazem lembrar de cada filme que mais gostamos do diretor, e decidimos que você tem que conhecer essas músicas. Vem conhecer as nossas indicações ao estilo Wes Anderson!

O Grande Hotel Budapeste apresenta: The Beatles e UMI

Foto: divulgação

Here Comes The Sun (The Beatles)

A gente assiste O Grande Hotel Budapeste com todas aquelas cores pastéis e cenas divertidas, e pensamos logo em uma música que nos dê vontade de dançar com os ombros e de sorrir para a luz do Sol, afinal, quem não fica em agonia com Gustav H. (Ralph Fiennes) e Zero (Tony Revolori) tentando encontrar liberdade depois da guerra familiar pela herança que Gustav recebeu?

Here Comes The Sun não só nos lembra o verão (que tem tudo a ver com essa playlist), como também nos aconchega nos braços da melodia, com aquela sensação de ombrinho balançando mesmo. E pode confessar que dá vontade de comer um doce do Mendl’s ao som dessa música.

Love Affair (UMI)

Essa música que soa como uma declaração de amor tem um ritmo um tanto quanto dançante e contagia tal como as situações inusitadas de O Grande Hotel Budapeste.

As aventuras de Gustav H. (Ralph Fiennes) e Zero (Tony Revolori) dão certo com a proposta da música, assim como as cenas de Zero com Agatha (Saoirse Ronan).

UMI tem um jeito singular de criar música, com melodias de batidas leves mas marcantes, mescladas com letras delicadas e sensíveis. E achamos que a pegada musical dela tem tudo a ver com o clima das histórias de Wes Anderson, então indicamos que você inclua essa música na sua playlist de verão para ontem.

Moonrise Kingdom apresenta: Mallu Magalhães e Françoise Hardy

Foto: divulgação

Velha e Louca (Mallu Magalhães)

A gente sabe que músicas brasileiras (além da voz de Seu Jorge em A Vida Marinha com Steve Zissou) não têm nada a ver com Wes Anderson de primeira vista. Mas eis o equívoco!

Velha e Louca combina muito bem com o espírito dançante da cena da praia, além de casar muito bem com o tipo de relação que Suzy e Sam desenvolvem.

O ritmo leve mas dançante, a letra que brinca com a sanidade de uma pessoa que não se encaixa mais naquele círculo social em que foi inserida, são características que fazem dessa música o tipo perfeito para se ouvir no verão, e que nos lembram das estéticas divertidas e detalhistas que Wes Anderson costuma usar em seus filmes.

Le Temps de l’Amour (Françoise Hardy)

Pode parar de procurar, porque você acabou de encontrar uma música que está mesmo presente na história de Susy (Kara Hayward) e Sam (Jared Gilman).

Le Temps de l’Amour faz parte da trilha sonora oficial do filme, mas muito além disso, essa música é um clássico dançante que nos faz pensar em noites de verão em bares noir, em plena vida boêmia da Paris dos anos 1920. E por que não?! Isso é a cara da estética de Wes Anderson, e não estamos debatendo isso.

Quem nunca sonhou em ir para um pequeno acampamento romântico ao som de Françoise Hardy?

Os Excêntricos Tenenbaums apresenta: Israel Kamakawiwo’ole e Vashti Bunyan

Foto: divulgação

Somewhere Over The Rainbow (Israel Kamakawiwo’ole)

Essa música dispensa apresentações, com certeza. Seja na versão em português que fez sucesso na novela Chocolate com Pimenta ou no original, interpretada por Judy Garland no clássico filme O Mágico de Oz, todos nós já imaginamos o fim do arco-íris.

Os Excêntricos Tenenbaums é um filme que fala sobre família, metas de vida e pequenas decepções. E, por alguma razão, isso nos faz pensar em um lugar para se aconchegar e não sentir o peso que o mundo deposita sobre nós.

A gente prefere a música com o tom tristonho de Judy Garland, mas a versão original, que é mais animada, cairia muito bem em uma cena mais emotiva do filme, então ela merece estar por aqui.

I’d Like To Walk Around In Your Mind (Vashti Bunyan)

Nós temos um inteiro sobre Joni Mitchell, e inevitavelmente falamos de folk por lá, mas a gente acabou falando pouco sobre o estilo em si. Com nomes imperdíveis como Tom Paxton, Janis Ian e a própria Joni Mitchell, o gênero folk tem um som levinho e delicioso, e por isso combina muito com as obras de Wes Anderson, ainda mais quando pensamos no verão.

A música I’d Like To Walk Around In Your Mind, de Vashti Bunyan, combina completamente com a estética de Os Excêntricos Tenenbaums, especialmente com a Margot Tenenbaum (Gwyneth Paltrow), com seu dedo de madeira e seu ar melancólico. A música fala como uma voz oculta da nossa consciência, e lembra quem ouve que algumas coisas ficam mesmo só no querer, tal como a relação de Margot consigo mesma por muitos anos.

A Crônica Francesa apresenta: Françoise Hardy e Joni Mitchell

Foto: divulgação

La Fille Avec Toi (Françoise Hardy)

Repetição de artista na playlist sim, porque quando lançou A Crônica Francesa, Wes Anderson disse que sempre quis fazer um filme francês, e ele já colocou Françoise Hardy em uma de suas trilhas sonoras.

A música fala sobre o término e a desilusão do ex que arrumou uma nova namorada, e apesar de isso não ter nada a ver com o roteiro do novo filme de Wes Anderson, a gente garante que a melodia tem um clima muito típico da cantora e combina perfeitamente com a ideia de filme francês.

River (Joni Mitchell)

A música começa com um clima natalino, e como tudo que é feito por Joni Mitchell, explora sentimentos profundos de insatisfação e melancolia, além de saudade e certa nostalgia.

O décimo lançamento de Wes Anderson fala sobre luto e memórias, além de histórias e momentos curiosos da história do mundo, tudo sob uma lente um tanto tristonha de uma cidade fictícia na França.

Wes Anderson tem tudo a ver com esse ritmo mais sombrio dentro de algo que parece, inicialmente, alegre e colorido, então por que não juntar as duas coisas? E mesmo que a ideia seja dançar no verão, é sempre bom lembrar das águas no fim da tarde e de como tudo pode ficar um tanto quanto melancólico sob essa perspectiva, então é bom ter uma música mais melódica na sua playlist.

A Vida Marinha com Steve Zissou apresenta: Connie Converse e Ella Mai

Foto: divulgação

I Have Considered the Lilies (Connie Converse)

A música I Have Considered the Lilies fala sobre florescer e se encontrar, e usa uma letra delicada para metaforizar sobre a vida. Mas o que nos conquista mesmo é a melodia suave, que parece casar perfeitamente com a ideia de aventura de A Vida Marinha com Steve Zissou.

Apesar de o filme ser uma aventura bem divertida e com um roteiro curioso sobre relações familiares, e ter uma trilha sonora imperdível com clássicos de David Bowie e com a voz melódica de Seu Jorge, a gente acha que Wes Anderson deveria dar uma chance as lindas músicas de Connie Converse, e por isso deixamos a dica aqui para a sua playlist ao estilo do diretor.

Easy (Ella Mai)

Easy é uma música romântica que pode conquistar qualquer ouvinte, simplesmente porque sua letra toca nossos corações e nos faz suspirar.

No entanto, o filme A Vida Marinha com Steve Zissou não foca no amor romântico (quase nenhum filme de Wes Anderson faz isso), mas sim nas relações familiares complexas e nas carreiras.

A verdade é que essa música tem uma melodia indispensável para nos fazer arrepiar e acalmar, e por alguma razão isso tem tudo a ver com o contexto geral do filme. É bem fácil imaginar essa melodia em alguma cena triste da história.

Agora é a sua vez de nos indicar músicas que têm tudo a ver com o universo de Wes Anderson! Estamos te esperando lá nas nossas redes sociais – Twitter, Insta e Face – com indicações que dariam muito certo como trilha sonora do diretor.

*Crédito da foto de destaque: divulgação

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Globo de Ouro 2022: confira a lista de vencedores da TV e do cinema

Marcado por protestos e sem transmissão televisionada, premiação aconteceu no último domingo (9)

Marcado por polêmicas envolvendo a falsa diversidade entre os indicados e até mesmo vencedores devolvendo o troféu, o Globo de Ouro aconteceu domingo (9) sem transmissão na TV, presença de celebridades e imprensa no local. A 79ª edição premiou os melhores da TV e do cinema de 2021, e os vencedores foram anunciados no site e redes sociais oficiais da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, sigla em inglês). Confira os vencedores de cada categoria: 

Melhor Atriz Coadjuvante em Filme

  • Ariana DeBose – Amor, Sublime Amor

Melhor Ator Coadjuvante em Série

  • Oh Yeong-su – Round 6 (Squid Game)

    Globo de Ouro
    Foto: pinkvilla

Melhor Animação

  • Encanto

Melhor Ator em Série de Drama

  • Jeremy Strong – Succession

Melhor Filme em Língua Estrangeira

  • Drive My Car – Japão

Melhor Ator em Série Musical ou Comédia

  • Jason Sudeikis – Ted Lasso

Melhor Roteiro 

  • Belfast – Kenneth Branagh

Melhor Atriz Coadjuvante em Série

  • Sarah Snook – Succession

Melhor Ator em Série Limitada ou Filme para TV

  • Michael Keaton – Dopesick

Melhor Atriz em Série Limitada ou Filme para TV

  • Kate Winslet – Mare of Easttown

    Globo de Ouro
    Foto: Noticias da TV

Melhor Atriz em Série Musical ou Comédia 

  • Jean Smart – Hacks

Melhor Série Musical ou Comédia

  • Hacks

Melhor Série Limitada ou Filme para TV

  • The Underground Railroad

Melhor Ator em Filme Musical ou Comédia

  • Andrew Garfield – Tick, tick… Boom!

Melhor Canção Original

  • No Time To Die de Billie Eilish (007 — Sem Tempo Para Morrer)

Melhor Trilha Sonora

  • Hans Zimmer por Duna

Melhor Ator em Filme de Drama

  • Will Smith – King Richard: Criando Campeãs

Melhor Ator Coadjuvante

  • Kodi Smit-McPhee – Ataque dos Cães

Melhor Atriz em Série de Drama

  • MJ Rodriguez – Pose. Com  este prêmio, a atriz se tornou a primeira mulher trans a vencer um Globo de Ouro.

    Globo de Ouro
    Foto: Pipocas Club

Melhor Atriz em Filme Musical ou Comédia

  • Rachel Zegler – Amor, Sublime Amor

Melhor Filme Musical ou Comédia

  • Amor, Sublime Amor

Melhor Atriz em Filme Drama

  • Nicole Kidman – Being the Ricardos

Melhor Diretor

  • Jane Campion – Ataque dos Cães

Melhor Série Drama

  • Succession

Melhor Filme Drama

  • Ataque dos Cães

 

Conta pra gente o que achou dos vencedores! E para acompanhar as novidades do mundo do entretenimento, é só seguir a gente lá no perfil do Entretetizei no Insta, Twitter e no Facebook.

 

*Crédito da imagem de destaque: Gshow

 

 

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