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Resenha | Eddie Munson entre rock, sonhos e problemas nos anos 80

Descubra o passado do líder do Hellfire Club, mergulhe em referências musicais e reviravoltas em Stranger Things: O Voo de Ícaro

Se você gosta de música principalmente de rock , jogos de RPG e referências aos anos 80, Stranger Things: O Voo de Ícaro pode ser a sua próxima leitura favorita. A obra, lançada no Brasil pela editora Intrínseca e escrita pela roteirista oficial da série, Caitlin Schneiderhan, traz aspectos nunca vistos da vida de Eddie Munson

Na série oficial, quem interpreta o personagem é o ator Joseph Quinn. A carreira profissional dele alavancou após ter realizado um excelente trabalho ao viver na pele de um Munson. Por isso, se você gostou das aventuras de Eddie, com certeza o livro será cativante!

Eddie Munson
Foto: reprodução/Marca.com

Não tem certeza se esta história é a sua cara? Para te ajudar, leia agora a resenha:

Tudo indica que o título O Voo de Ícaro foi baseado na mitologia grega. Ícaro e seu pai, Dédalo, moravam na Ilha de Creta. Um dia, Ícaro voou com asas feitas de penas de aves, mas seu pai o havia alertado sobre o perigo de chegar perto do sol porque o calor derreteria a cera que unia as penas. O jovem não ligou para o conselho, voou alto, caiu e morreu ao perder as asas e, consequentemente, se afogar no mar. Essa referência faz muito sentido quando se termina de ler o livro de Schneiderhan.

Na série só conhecemos o personagem na  4ª temporada, então poder ver mais da vida do metaleiro se torna interessante. Narrado por Eddie, a personalidade dele no livro não mudou. Ele continua sendo o líder do Hellfire Club na escola Hawkins High, joga Dungeons & Dragons, ama tocar guitarra na banda Corroded Coffin e não tem pretensões de ingressar em uma universidade. Porém, essas escolhas refletem o passado conturbado com o pai, Al Munson, que nunca foi presente e sempre seguiu o caminho do crime. 

Por essa razão, o tio de Eddie, Wayne Munson, sempre foi o que mais cuidou do estudante. Além desses personagens, a autora também apresenta aos leitores Ronnie, Jeff e Dougie, seus companheiros de banda e alunos da Hawkins High, e a caça-talentos Paige Warner que tem um papel importante para o futuro deles. Destaco a Ronnie, que sempre foi a melhor amiga do metaleiro e esteve ao lado dele em diversos momentos.

O suporte da amiga se torna essencial para  Eddie. No fim das contas, ele se sente muito mal, insuficiente, nunca acha que é o bom o bastante e todo mundo o julga por simplesmente ser um Munson. Visto isso, Ronnie acredita que ele é mais do que as pessoas falam e se torna uma personagem muito importante para ajudá-lo a enfrentar as situações adversas que estão por vir.

De certa forma, cada personagem é apresentado na medida certa. Eles estão ali, aparecem quando são necessários para a trama, e essa decisão da autora faz com que os leitores não se sintam cansados quando eles aparecem, nem mesmo os valentões que tem seus momentos em algumas páginas. Outro ponto surpreendente, são as referências que aparecem ao longo da história, como Whiplash do Metallica, Eletric Eye de Judas Priest, Number Of The Beat do Iron Maiden, entre diversos outros artistas.

Tudo isso realmente transporta para o passado, para a época em que o rock estava super em alta, dominando o mundo a todo o momento. É aquilo, o rock tem o poder de nos tornar corajosos para conquistar o que sonhamos e nos presenteia com a autonomia de ser quem queremos, e Eddie Munson leva isso como lema de vida. 

É nítido que a vida de Eddie é dolorosa e os leitores podem até se identificar com alguns de seus sentimentos mais profundos. Até mesmo em relação às dificuldades familiares e a chatice de ter que ser moldar para ser alguém que as pessoas irão aprovar. Stranger Things: O Voo de Ícaro é aquele livro que fará você pensar em quem realmente quer ser e nas atitudes que tomará ao longo da vida. 

Quem assistiu à série, sabe como é o final do personagem, porém, será que o futuro dele poderia ter sido diferente? No fim da obra, tem uma parte muito legal em que o leitor realiza a conexão da escrita com o audiovisual da Netflix.  Em geral, é uma história que vale a pena ser lida e assistida também!

Leia mais: Stranger Things: O Voo de Ícaro chega às livrarias

Quem é Caitlin Schneiderhan?

Ela é escritora e roteirista da série Stranger Things (2016). Nasceu em Silver Springs, em Maryland, e atualmente mora em Los Angeles. Agora, resolveu mostrar ao mundo mais da história do metaleiro.

Eddie Munson
Foto: reprodução/The Bookseller

“E, por fim, obrigada a todos que já foram Eddie Munson, que já foram salvos por um Eddie Munson ou que já amaram um Eddie Munson. Vocês não estão sozinhos”, finaliza a autora.

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Leia também: Resenha | Repleta de terror, quarta temporada de Stranger Things traz revelações e responde a questões antigas da série

 

Texto revisado por Thais Moreira

 

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Entretenimento Entrevistas Música Notícias

Entrevista l Kenzie reflete sobre processo criativo, futuro na música e relação com os fãs: “Amo fazer isso”

Após o lançamento de face to face e word vomit, cantora comenta projetos para 2024 e revela desejo de fazer shows no Brasil

Mackenzie Zigler encontrou os holofotes pela primeira vez aos seis anos de idade, ao lado da irmã Maddie Zigler, no reality show Dance Moms. Porém, a notável trajetória como dançarina — que, no programa, se desenrolou entre 2011 e 2016 — representa apenas uma parcela da extensa carreira da estadunidense. 

Hoje com 19 anos, ela também é influenciadora digital, atriz, cantora e compositora. Na verdade, Kenzie começou a explorar o ramo musical profissionalmente em 2014, através da estréia de seu primeiro álbum de estúdio, Mack Z. Na época, o disco atingiu o topo do pop charts no iTunes

Entretanto, desde 2021, a artista natural de Murrysville, na Pensilvânia, tem destinado um foco especial ao universo da música, investindo em letras cada vez mais íntimas e emocionantes. Aliás, esse é o caso de paper, anatomy, face to face, primeiro single lançado por ela este ano, e word vomit, que chegou às plataformas de áudio na última sexta (15).

Kenzie gravando em estúdio.
Foto: reprodução/X/@kenzie

Em entrevista ao Entretetizei, Kenzie revelou qual história queria contar com a canção responsável por inaugurar seus trabalhos em 2024: “Escrevi face to face porque estava passando pelo término de uma amizade na época. Eu definitivamente senti essa desconexão, em que eu não era capaz de comunicar minhas emoções sobre uma certa situação. E eu sinto que muitos de nós se sentem da mesma forma em relação a certas pessoas”. 

Além de detalhes sobre futuros projetos, o bate-papo com a cantora passou por temas como processo criativo, reconhecimento artístico, relacionamento com os fãs, shows no Brasil e até possíveis feats com Justin Bieber e Yeba. Confira a entrevista na íntegra abaixo!

Entretetizei: Além de carregar uma mensagem impactante, face to face foi o primeiro single que você lançou este ano. Por quê?

Kenzie: Acredito que foi a parte da minha vida na qual eu estava naquele momento. A música foi lançada na hora perfeita. E acho que, sabe, minhas próximas canções vão ser um pouco mais profundas. Então, queria manter um clima leve para a primeira.

E: No clipe de face to face, você compartilha um desabafo pessoal ao lado de outras reflexões sobre o cotidiano da juventude atual. Como essas mensagens se conectam com seu propósito enquanto artista?

K: Oh, essa é uma boa pergunta. Eu realmente gostei da parte da entrevista no videoclipe, simplesmente porque todos tinham coisas diferentes a dizer. Acho que isso é tão importante, porque acredito que muita gente não percebe que as pessoas na internet são reais e de fato passam por lutas diárias ou mesmo certos sentimentos. Eu queria que todos sentissem que podem me conhecer melhor e também sentissem que não estão sozinhos.

E: Sua carreira musical começou quando você tinha apenas 11 anos de idade. Agora, aos 19, sente que o processo de fazer música mudou para você? Atualmente, como descreveria seu processo criativo?

K: Absolutamente. Isso mudou tanto para mim, drasticamente. Acho que quando estava começando, eu não entendia meu som de verdade e também não escrevia minhas próprias músicas. Então, é muito incrível compartilhar minhas emoções. E também é uma forma de terapia para mim. Tipo, eu vou para uma sessão e penso “Ok, estou passando por essa situação”, então, falo por horas sobre isso e, depois, escrevo uma canção. Eu me sinto muito melhor depois disso. 

Eu vou para o estúdio com um determinado tema e, geralmente, é uma sala só de mulheres, o que é a melhor coisa de todos os tempos, porque me sinto muito confortável com as meninas que escrevo. E nós meio que conversamos por três horas, então, escrevemos uma música em uma hora. É mais do que passar um tempo juntas para mim. Tipo, eu amo fazer isso.

E: Na sua opinião, quais são as partes mais desafiadoras de trabalhar como uma jovem artista feminina na indústria?

K: Honestamente, acho que encontrar um tempo sozinha. Essa é a parte mais difícil para mim. Eu pessoalmente detesto ficar sozinha, simplesmente não gosto. Amo estar perto das pessoas que amo constantemente. Então, sim, acho que é a primeira vez que estou sozinha em um tempo. É bom ter esses momentos. Sinto que todos merecem isso. 

E: Ao longo dos anos, você teve fãs torcendo por sua felicidade e também se identificando com suas músicas em todo o mundo, inclusive no Brasil. O que essa experiência significa para você?

K: Significa tanto para mim. Também não consigo imaginar que tenho apoiadores, tipo, ouvindo minha música ao redor do mundo inteiro. Esse tem sido meu maior sonho desde criança. E, sim, às vezes tenho que me beliscar porque é uma loucura e eu amo todo mundo. Então, obrigada!

Kenzie cantando em show nos Estados Unidos.
Foto: reprodução/X/@kenzie
E: Com quais artistas você gostaria de colaborar no futuro?

K: São tantos, mas sendo Justin Bieber um deles, eu também adoraria colaborar com essa artista, Yeba. Acho que ela é tão insana e também alguém que eu realmente admiro. Ela tem uma rota própria e as músicas dela provocam cócegas no meu cérebro, o que é bem difícil de acontecer comigo.

E: Você já tem planos para uma turnê? Se sim, podemos esperar te ver performando em solo brasileiro?

K: Eu adoraria entrar em turnê e ainda não há nada definido, mas definitivamente tenho pensando sobre isso e adoraria ir ao Brasil. 

E: Por fim, o que os fãs podem esperar de seus futuros projetos?

K: Acho que um monte de coisas loucas. De verdade, acredito que muitas das minhas músicas são muito honestas e compartilham muita informação. E sinto que muitas pessoas serão levadas de volta para isso. Mas estou super ansiosa para quando esse dia chegar.

O que achou da entrevista com Kenzie? Entre nas redes sociais do Entretetizei Insta, Face e Twitter e conte pra gente! Aproveite e nos siga para ficar por dentro de outras novidades da cultura e do entretenimento.

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Texto revisado por Karollyne Lima.

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Soltando a voz: 11 atores que cantam em animações

De Scarlett Johansson a Zendaya, essas celebridades realizaram performances musicais incríveis nessas produções

 

Talento é o que não falta nessa galera! Esses atores brilham nas telas e a gente sabe muito bem, mas há outra área em que eles também brilham, na música. Ao cantar, os artistas deram ainda mais beleza a essas animações.

Preparamos uma lista com alguns atores que também cantam e soltaram a voz em momentos icônicos desses enredos de animação. Confira abaixo!

 

  • Scarlett Johansson – Sing: Quem Canta Seus Males Espanta (2016)

 

Na produção, a atriz Scarlett Johansson, que também canta, dá voz à porco-espinho, Ash, e um dos solos da personagem é na música Set It All Free, em uma performance eletrizante. Na sequência da animação lançada em 2021, ela também protagoniza momentos musicais, como no dueto com Bono, do U2, I Still Haven’t Found What I’m Looking For.

 

  • Stephanie Beatriz – Encanto (2021)

 

A animação que se passa na Colômbia também é outro filme cheio de momentos com música, incluindo esse, onde Stephanie Beatriz, que dá voz à Mirabel Madrigal, canta a faixa Waiting On A Miracle. Ela também interpreta outras canções durante o filme, como We Don’t Talk About Bruno.

 

  • Eddie Murphy – Shrek (2001)

 

Essa animação considerada um dos clássicos tem diversos momentos divertidos, entre eles, esse momento musical, onde Eddie Murphy, que dá voz ao Burro, canta a canção I’m a Believer, na cena de encerramento do primeiro filme.

 

  • Zendaya – Pé Pequeno (2018)

 

No filme de aventura, a atriz Zendaya, que também é cantora, dubla Meeche, interpretando uma das canções emocionantes da trama, cheia de mensagens positivas, Wonderful Life.

 

  • Dwayne Johnson/The Rock – Moana (2016)

 

Dando voz ao companheiro de aventura de Moana (Auli’i Cravalho), Maui, o ator Dwayne Johnson/The Rock interpreta a canção You’re Welcome, em um dos momentos de interação entre os dois durante a viagem.

 

  • Kristen Bell – Frozen (2013)

 

Na trama, Kristen Bell dubla Anna, protagonizando vários momentos musicais, entre eles um dueto com Idina Menzel, na música For The First Time in Forever. Ela também interpreta outras canções, como Do You Wanna Build a Snowman? e mais.

 

  • Jack Black – Super Mario Bros. O Filme (2023)

 

Na animação do jogo de videogame, Jack Black dubla o vilão Bowser, soltando a voz na música Peaches, onde o personagem se declara para a Princesa Peaches (Anya Taylor-Joy).

 

  • Reese Witherspoon – Sing: Quem Canta Seus Males Espanta (2016)

 

Entre os vários momentos musicais protagonizados por Reese Witherspoon, que dubla Rosita nos dois filmes da franquia, há o cover da canção de Taylor Swift, Shake It Off, dueto com Nick Kroll, que dubla Gunter.

 

  • Anna Kendrick – Trolls (2016)

 

Anna Kendrick, que dubla Poppy, canta uma das músicas animadas do primeiro filme, Get Back Up Again. Ela interpreta outras canções durante esse e os demais filmes, incluindo Trolls Just Wanna Have Fun, versão da música de Cyndi Lauper.

 

  • Ariana Debose e Chris Pine – Wish: O Poder dos Desejos (2023)

 

Nesta animação, Ariana Debose dubla a protagonista, Asha, e Chris Pine dubla o vilão, King Magnífico, e é na música At All Costs que eles entregam vocais em um dueto. O filme também tem vários outros números musicais como This Wish, cantado por Debose e This Is The Thanks I Get?!, por Pine.

Quais dessas músicas você mais gosta? Conta para a gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, Twitter) e nos siga para mais conteúdos sobre música e filmes!

 

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Texto revisado por Luiza Carvalho.

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