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Tudo sobre a TV Tupi: a primeira emissora do Brasil

Em sua era de ouro, a programação contava com novelas, programas de auditórios e noticiários cativantes

Fundada em 18 de setembro de 1950, por um dos homens mais influentes da época, o empresário e jornalista Assis Chateaubriand, a TV Tupi foi a primeira emissora a operar no Brasil. Logo, sua programação se tornou super importante e assistida pelos brasileiros.

Com novelas, programas de auditórios e noticiários cativantes, foi lá que nomes como Silvio Santos, J. Silvestre e Hebe Camargo, começaram a carreira. Alguns se destacaram bastante ao receber oportunidades de crescer profissionalmente e deram tão certo que até hoje os seus trabalhos são admirados por muitas pessoas.

A emissora fazia parte do grupo Diários Associados, também fundado por Chateaubriand. Na época, o maior conglomerado de mídia da América Latina, o Diários Associados teve mais de cem jornais, emissoras de rádio e TV, revistas e agências telegráficas. Em 1951, nasceu a TV Tupi Rio, em 1955, a TV Itacolomi em Minas Gerais, e, em 1960, a TV Brasília.

Em sua era de ouro, a TV Tupi investiu em diversas novelas que conquistaram o público. 

Confira algumas delas: 

Sua Vida Me Pertence (1951-1952)

A trama com 15 capítulos, escrita e dirigida por Wálter Forster, teve lançamento em 21 de dezembro de 1951. A história girava em torno do romance entre um casal e contava com poucos personagens. A produção era encenada ao vivo nas terças e quintas, às 20h, pois ainda não existia videoteipe para gravar as imagens. 

Essa novela foi a primeira do mundo e a pioneira no Brasil a fazer as pessoas se apaixonarem pelas telenovelas brasileiras. Em seu último episódio, no dia 8 de fevereiro de 1952, a produção exibiu o primeiro beijo da televisão brasileira. 

TV Tupi
Fonte: reprodução/Teledramaturgia
O Direito de Nascer (1964-1965)

A novela escrita por Talma de Oliveira e Teixeira Filho tornou-se um enorme sucesso no ano de 1964, tanto que a produção ganhou outras versões, em 1978 na Tupi e 2001 no SBT.

Ambientada em Cuba no início do século 20, a história mostrava a vida de Maria Helena, filha de um poderoso homem de Havana, Dom Rafael Zomora de Juncal. A mulher se apaixona por Alfredo, filho do inimigo de seu pai. Após engravidar, ela enfrenta oposição do amante e de seu próprio pai, que descobre a gravidez e a obriga a se casar contra sua vontade. Após o nascimento do filho, Dom Rafael ordena que a criança seja morta, mas ela é resgatada por Dolores, empregada dos Juncal. Maria Helena é abandonada em um convento para se tornar freira, mas nunca esquece seu filho.

Dez anos depois, Jorge Luís, um rico herdeiro, cruza o caminho de Albertinho, sem saber que ele é filho de Maria Helena. Uma amizade surge entre os dois, e Jorge Luís passa a acompanhar a vida de Albertinho, financiando seus estudos. Quando Dom Rafael precisa de uma transfusão de sangue após um acidente, Albertinho se oferece como doador, sem saber que está ajudando seu avô. A história se complica quando Albertinho se envolve romanticamente com a neta de Dom Rafael, sem revelar sua verdadeira identidade.

TV Tupi
Foto: reprodução/Brasil Empresarial
Beto Rockfeller (1968-1969)

Beto, um habilidoso vendedor de uma loja de sapatos em São Paulo, cria uma persona fictícia, Beto Rockfeller, alegando ser parente de Nelson Rockefeller, o ex-vice-presidente dos EUA, para se inserir na alta sociedade e continuar impressionando a sua namorada, a socialite Lu. No entanto, ele se vê dividido entre o glamour dessa vida e seu amor verdadeiro pela simples Cida, vizinha do bairro. Enquanto oscila entre esses dois mundos, ele enfrenta desafios para manter sua verdadeira identidade em segredo e conta com a ajuda de seus amigos Vitório e Saldanha para se safar das confusões.

Criada por Cassiano Gabus Mendes, e escrita por Bráulio Pedroso, Beto Rockfeller moldou as novelas da atualidade ao trazer novos padrões de textos, interpretações e criação de personagens. Os atores tinham mais liberdade na hora de atuar, usavam linguagem coloquial e o público se sentia mais conectado aos personagens.

Essa novela foi a primeira a filmar cenas com tomadas aéreas e também a fazer publicidade. O personagem principal sempre bebia uísque e tomava o remédio para ressaca da empresa Engov. Cada vez que o personagem mencionava o nome do remédio em cena, eles pagavam 3 mil cruzeiros ao ator Luiz Gustavo.

TV Tupi
Foto: reprodução/@OficialMemoria
Hospital (1971-1971)

Décadas antes do sucesso de produções como Grey’s Anatomy (2005-presente), as séries médicas não eram muito bem aceitas pelo público. Afinal, ninguém queria ver cirurgiões, doenças e dramas aparecendo todos os dias na TV de casa. Alguns telespectadores até ligavam ou enviavam cartas reclamando sobre essa produção. Porém, em 1971, a novela Hospital veio para revolucionar. Não foi muito aceita pelos motivos citados anteriormente, mas foi importante para novos tipos de assuntos serem introduzidos nas produções.

Os criadores foram Benjamim Cattan e Cassiano Gabus Mendes. A ideia central era mostrar a máfia branca existente nesses estabelecimentos, mostrando médicos e enfermeiros incorretos. A história também seguia o cotidiano do hospital, mostrando os dramas de médicos, pacientes e enfermeiros.

TV Tupi
Foto: reprodução/Arquivo Nacional do Brasil
Mulheres de Areia (1973-1974)

Mulheres de Areia foi escrita por Ivani Ribeiro, baseada em sua radionovela As Noivas Morrem no Mar de 1965. A produção se tornou um clássico na época, ao alcançar entre 26 a 29% de audiência. O sucesso até fez a emissora pedir mais capítulos e a novela ficou quase um ano no ar, com um total de 253 episódios.

Ao visitar uma cidade costeira, o jovem rico Marcosse apaixona por Ruth, filha de pescadores. Porém, ele acaba sendo enganado por Raquel, irmã gêmea de Ruth, que busca sua fortuna. Enquanto isso, Tonho da Lua, um jovem com problemas mentais, percebe as verdadeiras intenções de Raquel.

A trama se complica com Virgílio Assunção, pai de Marcos, que não aceita o namoro do filho com Ruth. Além disso, Virgílio enfrenta problemas familiares com sua filha rebelde, Malu, e seu envolvimento com o vaqueiro Alaor. A história toma um rumo surpreendente quando Raquel é dada como morta, levando Ruth a assumir sua identidade para ficar com Marcos, desencadeando uma série de eventos intensos e conflituosos.

A versão mais conhecida de Mulheres de Areia é o remake da TV Globo, lançado em 1993, ficou bastante conhecida por ter a atriz Glória Pires no papel principal. 

TV Tupi
Foto: reprodução/Zappeando
Novelas encerradas ou não exibidas

Drácula, Uma História de Amor (1980) teve apenas quatro episódios exibidos porque precisou ser interrompida quando a Tupi fechou as suas portas. A mesma situação aconteceu a Como Salvar Meu Casamento (1979), que tinha apenas mais 20 episódios para terminar. Maria de Nazaré nem chegou a entrar no ar, mesmo com 32 cenas gravadas. 

TV Tupi
Foto: reprodução/IMDb

A audiência da TV Tupi começou a decair na década de 70, quando a Rede Globo, fundada em 1965, começou a evoluir em sua programação. Além disso, a Tupi teve várias crises financeiras e constantes atrasos de salários de artistas e empregados. 

Todas essas situações levaram ao ano de 1979, quando ela foi cassada pelo governo federal. Em setembro de 1980, os funcionários pararam a programação e se reuniram nos estúdios do Rio de Janeiro para realizar uma greve, mas as atividades da emissora foram encerradas de qualquer jeito. Foram mais de 250 funcionários dispensados.

Tupi deixou um acervo de duzentos mil rolos de filmes, 6.100 fitas de videoteipe e textos de telejornais que contam 30 anos de história do Brasil e do mundo. O ativo da emissora foi dividido entre o Grupo Silvio Santos, Grupo Abril e o Grupo Bloch.

O encerramento foi emocionante ao reunir diversos funcionários. A emissora deixou saudades e sempre é lembrada com muito amor por todos os que trabalharam nela e que contribuíram de alguma forma para o seu crescimento. Aqui, fica o nosso agradecimento ao criador, Assis Chateaubriand, por ter tido coragem de criar esse projeto, e, por fim, realizar grandes reviravoltas na televisão brasileira.

TV Tupi
Foto: reprodução/O Explorador

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Texto revisado por Carolina Carvalho.

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Notícias Séries

Relembre séries australianas que fizeram sucesso

Confira produções que bem sucedidas e amadas pelo público

Não podemos negar que muitas séries famosas que amamos são australianas e tem conquistado cada vez mais pessoas ao redor do mundo. Que tal relembrar algumas produções que já fizeram grande sucesso? Se liga na lista de séries australianas que o Entretetizei separou para você!

Ninguém merece (2006-2007)
Foto: reprodução/X

Criada e escrita por Angela Webber, Ninguém Merece! é voltada para o público infanto-juvenil e estreou no Disney Channel em 2007. O seriado acompanha a vida de Taylor Fry (Marny Kennedy), uma menina pré-adolescente que começa a sofrer as transformações de seu corpo, típicas do início da juventude, em conjunto com uma enxurrada de hormônios e sentimentos. 

Mesmo sendo uma menina esperta, corajosa, ativa e falante, Taylor se sente um peixe fora d’água, como se não fizesse parte desse mundo.

Lockie Leonard (2007-2010)
Foto: reprodução/IMDb

Lokie Leonard é uma produção australiana baseada na série de livros de mesmo nome escrita por Tim Winton e foi exibida no Brasil pelo canal Boomerang. A série conta a história de Lockie Leonard (Sean Keenan) um menino surfista de 12 anos. 

Quando sua família se muda para Angelus, ele acredita que essa mudança é um desastre total por não ter amigos e ter que estudar em uma nova escola. Porém, ao contrário do que ele pensou, a pequena cidade tem o melhor surf que ele já viu

H20 Meninas Sereias (2006-2010)
Foto: reprodução/Netflix

Após um passeio de barco até a Ilha Mako, Cleo (Phoebe Tonkin), Rikki (Cariba Heine) e Emma (Claire Holt) acidentalmente caem em uma caverna misteriosa e a única forma de sair seria por um túnel debaixo d’água. Ao entrarem na água, a Lua Cheia aparece e bate na água, fazendo com que algo estranho aconteça. Após o acontecimento, um problema faz com que a vida delas nunca mais seja a mesma: ao encostarem na água, elas se transformam em sereias.

H20 Meninas Sereias é uma série australiana voltada para o público infantil e adolescente e foi exibida pelo canal Boomerang e pela Record, no Brasil.

Dance Academy (2010-2013)
Foto: reprodução/Disney Plus

Dance Academy é uma série de televisão australiana voltada para adolescentes. A produção conta a história de Tara Webster (Xenia Goodwin), uma jovem de 15 anos que sonha em se tornar uma bailarina na National Academy of Dance

Ao longo dos episódios, o público acompanha as dificuldades encontradas por Tara e seus novos amigos e estudantes Katrina (Alicia Banit), Ethan (Tim Pocock), Samuel (Tom Green), Abigail (Dena Kaplan) e Christian (Jordan Rodrigues), que passam por situações diárias na dança e ainda precisam dar conta da escola.

Me Encontra em Paris (2018-2020)
Foto: reprodução/Disney Plus

Me Encontra em Paris conta a história de uma jovem princesa e bailarina de 1905 chamada Lena Grisky (Jessica Lord). Ela é magicamente transportada para a capital francesa do século XXI através de um colar mágico. Enquanto seu namorado preso no passado procura uma maneira de trazê-la de volta, ela conhecerá novos amigos, descobrirá o amor e viverá novas aventuras ao tentar se adaptar à sociedade moderna, além de se aperfeiçoar e se destacar no mundo do ballet.

Galera do Surf (2005-2008)
Foto: reprodução/ TV.nu

Galera do Surf é uma série voltada aos integrantes da Academia de Surf Blue Water High. Todos os anos a academia aceita apenas sete novos alunos com o objetivo de treinar surf durante todo o ano e, no fim, eles competem entre si e o ganhador entra no circuito internacional de surfistas profissionais.

Além da pressão de ser da Academia de Surf, os alunos precisam enfrentar o ensino médio e seus problemas pessoais. Essa é uma série para o público adolescente e conta com brigas, intrigas, namoros, mas um conteúdo leve e divertido para todas as idades.

 

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Leia também: 11 séries que mereciam uma nova temporada (e que sentimos falta)

 

Texto revisado por Karollyne de Lima

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Música Notícias

5 músicas para conhecer Madison Beer, dona do hit Make You Mine

Considerada um dos talentos do futuro pela Forbes em 2023, cantora e compositora nova-iorquina tem 25 anos e já gravou dois álbuns de estúdio

Ainda que brevemente, você já deve ter esbarrado no hit Make You Mine. Lançado em fevereiro deste ano, o single de Madison Beer acumula mais de 80 milhões de streams nas plataformas digitais e deve apresentar novos picos em breve. Isso porque, na última quarta (24), a canção tomou conta das redes sociais após ganhar um videoclipe lotado de referências ao filme Garota Infernal

Para além das semelhanças físicas com a atriz e estrela do clássico de terror, Megan Fox, grande parte do alvoroço causado em torno da figura de Madison se deve à voz marcante da artista. Nascida em Nova Iorque, nos Estados Unidos, ela começou sua carreira musical aos 13 anos e, atualmente, está sob o selo da Epic Records – mesma gravadora de Fiona Apple, Travis Scott e Tyla.

Adepta do gênero pop, a cantora também figurou na lista de talentos promissores Forbes 30 Under 30 de 2023 e chama a atenção por explorar a capacidade imersiva dos instrumentos musicais. Ficou curioso para conhecer mais sobre o trabalho da pisciana? Então, confira cinco faixas selecionadas pelo Entretê para mergulhar na discografia de Madison Beer:

Spinnin

Esse é o quinto single de Silence Between Sounds (2023), segundo disco de estúdio da artista, posteriormente indicado a Melhor Álbum de Áudio Imersivo no Grammy 2024. Inspirada em Yesterday, dos Beatles, a música retrata um estado de turbulência notado pelo eu-lírico, que não consegue entender se o mundo parou de girar ou sua vida simplesmente estagnou. 

Em entrevista à revista Teen Vogue, Beer revelou que Spinnin é a faixa favorita de Lana Del Rey, artista que ouviu o álbum previamente e influenciou seu processo de produção.

Dangerous

Com vocais guiados pelos arranjos de uma orquestra, Madison usa a canção para questionar sua culpabilidade no fim de múltiplos relacionamentos amorosos. Na produção de Dangerous, nomes do cenário pop (como Leroy Clampitt) e jazz (como James Francies) atuam em conjunto.

É o começo de um capítulo mais honesto, vulnerável e maduro… É aceitar que certas situações não viram o que imaginávamos”, declarou a cantora, na época do lançamento do segundo single do disco SBS.

Home To Another One

Envolta em uma sonoridade psicodélica, a faixa é a mais dançante de Silence Between Sounds e um dos maiores acertos de Beer. Sem trazer metáforas rebuscadas para falar sobre um romance fadado ao fracasso, o single captura a verdade da artista pela crueza da realidade.

No videoclipe, inclusive, essa atmosfera adquire novos formatos quando vemos Madison contracenando com um alienígena enquanto canta “Me chame de ‘amor’/Eu sei que você vai para casa para estar com outra”.

Baby

Parte do primeiro álbum de estúdio da cantora, Life Support (2021), Baby é um pop chiclete e cadenciado. No fundo, o single carrega uma crítica contra o sexismo na indústria musical. 

Acho que temos muitos homens que dizem coisas sexuais e vulgares, e ninguém tem nada contra isso. De repente, quando mulheres fazem isso, há um tumulto imenso. Então, estou feliz por estar no grupo de mulheres que pensam tipo ‘Não, essa é a energia que precisamos’”, contou Beer, em entrevista para Paper Magazine, sobre falar abertamente de sexo na música.

Dear Society

De acordo com a própria artista, o single, lançado em 2019, é um desabafo sobre as pressões da vida online e as percepções da sociedade dentro do jogo de aparências que domina as redes sociais. 

Dietas que eu não deveria tentar, isso parece suicídio social/E, honestamente, é cianeto, nasci para morrer/Tenho 21 anos desde os 17, obrigada a todas as revistas/Cara, às vezes, só quero gritar e quebrar minha tela” são alguns dos versos mais impactantes da faixa.

Vale lembrar que Madison Beer está rodando o mundo com a The Spinnin Tour desde fevereiro. Até o momento, nenhum anúncio aconteceu, mas continuamos aguardando pela primeira passagem da cantora pelo Brasil. 

 

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Leia também: RM anuncia novo álbum solo

 

Texto revisado por Doralice Silva.

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Entretenimento Música Notícias

Fruta proibida? Leigh-Anne Pinnock anuncia data de novo single Forbidden Fruit

Ex-Little Mix publicou prévia do seu novo single nas redes sociais 

A cantora e ex-integrante da banda britânica Little Mix, Leigh-Anne Pinnock divulgou nesta sexta-feira (26) a data de estreia do seu novo single, Forbidden Fruit. O anúncio foi feito por meio das redes sociais da artista e está previsto para ser lançado em 3 de maio.

A canção faz parte do seu primeiro projeto solo intitulado No Hard Feelings. Descrito pela artista como profundo e muito emocional, o álbum fala sobre os aspectos reais sobre sua vida e seu relacionamento. 

Nas últimas semanas, Leigh-Anne lançou outras canções do projeto, como Stealin’ Love, Don’t Say Love e My Love.

 

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Leia também: Funk Generation: Anitta leva o funk carioca para uma viagem internacional

 

Texto revisado por Doralice Silva 

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Música Notícias

Laufey lança nova edição do álbum Bewitched com quatro faixas inéditas

Bewitched: The Goddess Edition une o melhor do jazz clássico e do pop

Dona dos hit Goddess e Street by Street, a cantora islandesa-chinesa Laufey lançou uma nova edição do seu segundo álbum, Bewitched, com o subtítulo: The Goddess Edition. O álbum contém quatro faixas inéditas: Goddess, Bored, Trouble e It Could Happen to You.

A artista, que ganhou um Grammy de Melhor Álbum Pop Tradicional, é considerada um fenômeno da música contemporânea, sendo capaz de unir o jazz clássico com o estilo pop em suas obras.

Confira o novo clipe de Laufey:

Há duas semanas, ela lançou o clipe da música Goddess, dirigido por Celine Song, responsável pelo filme indicado ao Oscar Vidas Passadas, e estrelado por William Gao, que interpreta Tao Xu na série Heartstopper (2022-presente). As outras três músicas inéditas ganharam um visualizer no YouTube.

Já colocou o álbum da diva no repeat? Conta pra gente! Siga as redes sociais do EntretetizeiInstagram, Facebook, X – e não perca as novidades dos seus artistas preferidos.

Leia também: Laufey lança clipe emocionante de Goddess

 

Revisado por Carolina Carvalho.

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Cinema Notícias Resenhas

Resenha | Jorge da Capadócia, o primeiro filme nacional sobre o santo guerreiro

O longa dirigido por Alexandre Machafer já está em cartaz nos cinemas de todo o país

São Jorge é um dos mais populares santos cristãos, sendo reverenciado por diferentes culturas e crenças. Apesar da história do santo guerreiro ser cercada de muitas lendas, Jorge da Capadócia traz um olhar humano para o personagem. Dirigido, produzido e protagonizado por Alexandre Machafer, o filme já está em cartaz nos cinemas brasileiros.

O longa fala sobre fé, intolerância religiosa e a tentativa dos poderosos obrigarem a população a negar sua crença. Nos apresenta um Jorge que foi filho, marido e bravo comandante do exército romano, mas, antes de tudo, um homem que não se dobrou aos desmandos do imperador e morreu fiel ao que acreditava.

Foto: divulgação/Paris Filmes

Em entrevista ao Entretetizei, Alexandre Machafer revelou que: “dar vida a São Jorge foi algo tão natural, enriquecedor, inovador. Foi algo que eu simplesmente vivi. Não pensei em personagem, não fiquei decorando texto ou fiquei passando cena. Eu quis viver! Eu me entreguei àquela situação, tudo o que vivi na Capadócia”.

Jorge da Capadócia se passa em 303 d.C., quando, após ter vencido mais uma grande batalha, ele é condecorado como novo capitão do exército romano. Nesse mesmo período, o imperador Diocleciano inicia sua última grande perseguição aos cristãos. 

A produção também foi transformada em livro, Jorge da Capadócia: Os Bastidores do Primeiro Filme sobre o Santo Guerreiro (2023), escrito por Alexandre Machafer e Crib Tanaka. A edição em português já está disponível nas livrarias, e uma versão em turco também será lançada.

Confira o trailer do filme:

Além de Alexandre Machafer, o elenco de Jorge da Capadócia conta com Cyria Coentro, Roberto Bomtempo, Ricardo Soares e Miriam Freeland. O filme é distribuído pela Paris Filmes, com produção da Fundação Cesgranrio e produção associada de Machafer Films, NFilmes e Ziya Dasdeler. O roteiro é assinado por Matheus Souza.

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Leia também: Entrevista | Alexandre Machafer diretor de Jorge da Capadócia fala sobre a emoção de lançar o primeiro filme brasileiro sobre São Jorge  

 

Texto revisado por Michelle Morikawa

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Eventos Música Notícias

Rock in Rio 2024: Noite do Rock terá Avenged Sevenfold, Evanescence e Journey no Palco Mundo

A edição que celebra os 40 anos do festival recebe grandes nomes da música

Hoje é dia de rock, bebê! Que o Rock in Rio é um dos maiores festivais de música do mundo não é novidade. Para celebrar o famoso Dia do Rock da edição histórica que marca quatro décadas do evento, nomes da música internacional, muito aguardados pelo público, foram anunciados ontem.

O dia 15 de setembro promete ser uma exaltação à paixão, energia e união do gênero do rock, que esteve presente no festival desde sua primeira edição, em 1984. O evento, que recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial pelo Município e pelo Estado do Rio de Janeiro, se consagrou como uma das maiores experiências musicais do país e garante mais uma edição fenomenal. 

No Palco Mundo, o público vai poder conferir o sucesso Don’t Stop Believin, da icônica Journey, de pertinho. Com mais de 75 milhões de álbuns vendidos e uma coleção de grandes prêmios, o Journey continua a ser uma das bandas mais amadas e influentes do gênero.

Foto (reprodução/Rock in Rio)

Além disso, a edição resgata o rock alternativo que foi sucesso nos anos 2000 por meio da banda Evanescence. Após uma série de turnês ao redor do mundo, a banda liderada pela vocalista Amy Lee promete emocionar com um show recheado de hits que marcaram gerações. Quem aí resiste à melodia nostálgica de My Immortal

Foto (reprodução/Rock in Rio)

A banda americana de heavy metal, Avenged Sevenfold, também é presença confirmada. No evento pela primeira vez desde 2013, o grupo liderado por  M. Shadows fecha a noite com chave de ouro. Colecionando uma série de sucessos com bilhões de streams, o Avenged Sevenfold foi um dos line-ups mais pedidos pelos fãs nas redes do festival. Além de uma trilha sonora envolvente, a banda promete eletrizar a Cidade do Rock com uma apresentação fora de série.

Foto (reprodução/Rock in Rio)

Já no Palco Sunset, segundo maior do evento, a banda britânica Deep Purple será a principal atração. O grupo faz sua estreia na Cidade do Rock e garante uma noite histórica ao som dos clássicos sucessos Smoke on the Water e Highway Star.

Foto (reprodução/Rock in Rio)

Mantendo a energia pulsante do rock, a banda alternativa Incubus é outro grande nome anunciado. O grupo formado em 1991 é conhecido pela excentricidade, já que sua música mescla diversos estilos, incluindo rock, funk e elementos eletrônicos. Para quem deseja conhecer mais da banda, vale ouvir os sucessos Drive, Pardon Me e Wish You Were Here.

Foto (reprodução/Rock in Rio)

O Rock in Rio acontece entre os dias 13 e 22 de setembro, no Rio de Janeiro. Com um público estimado de 700 mil pessoas, a edição conta com um line-up diverso e repleto de sucessos do pop e do rock nacional e internacional. Pra quem curte alguma das bandas anunciadas, vale se programar para conferir as apresentações ao vivo e sentir a energia única dao festival! 

 

E aí, você vai conferir essa experiência de pertinho? Conta pra gente nas redes sociais do Entretetizei no Insta, Face e X e nos siga para ficar por dentro de todas as novidades do mundo do entretenimento.

 

Leia também: Latin American Music Awards 2024 premia Karol G, Feid, Shakira e RBD; veja lista de vencedores

 

Texto revisado por Michelle Morikawa

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Cultura Cultura pop Música Notícias

Funk Generation: Anitta leva o funk carioca para uma viagem internacional

A artista comenta sobre seu o novo álbum em coletiva de imprensa

O sexto álbum de Anitta, Funk Generation, chegou a todas as plataformas de música nesta sexta (26), à 1h da manhã (horário de Brasília). Marcado pela sonoridade do funk carioca, o disco apresenta um resgate das raízes da cantora, exaltando os sons e referências que a inspiraram a ser artista para todo o mundo. Às 13h de hoje, a artista lançou ainda o videoclipe para Grip, uma das faixas inéditas do projeto e que já era muito esperada pelos fãs.

O ritmo, que já foi muitas vezes estigmatizado por suas origens periféricas, hoje ganha o mundo na voz de Anitta e outros grandes artistas. Neste trabalho, ela homenageia o lugar de onde veio e faz um recorte de alguns elementos, com toda a potência desse som, que faz parte da Larissa e da Anitta. “O funk tem um milhão de nuances, né? E tem também uma enorme importância cultural para quem mora nas favelas, subúrbios e periferias do país”, revelou.

Numa viagem internacional repleta de melodias, ritmos e letras únicas, Funk Generation começa fazendo referência aos primórdios da cena funkeira. A capa do registro – idealizada pelo diretor criativo Franc Fernandez, responsável pelo icônico vestido de carne usado por Lady Gaga no VMA de 2010 – “ilustra a nossa caminhada para incluir o funk no cenário internacional”, explica a artista.

Coletiva de imprensa: Anitta fala sobre álbum, inspirações e, claro, muito funk
Anitta para seu novo álbum, Funk Generation.
Foto: divulgação/Richie Talboy

O Entretê reuniu tudo o que você precisa saber sobre a nova fase do funk de Anitta! O álbum tem a intenção de ensinar como se faz o funk autêntico, em português, inglês e espanhol — mostrar para a gringa o nosso jeito de fazer funk, de acordo com Anitta. Funk Generation, além de representar a superação de uma fase muito delicada na saúde da artista multitalentosa, é um projeto que marca a carreira dela como uma produção que reúne tudo o que gostaria que estivesse no mainstream sobre o funk.

O planejamento, que partiu completamente de Anitta, foi pensado com base no que ela gostaria que fosse o melhor álbum já produzido por ela. Com mais de 60 músicas escritas originalmente para o projeto, a montagem do álbum foi muito orgânica, bem rápida. E ainda temos muitas músicas do Funk Generation que foram descartadas!

Esse estilo musical, para Anitta, “é muito sobre dança, sensualidade, sexualidade” e ela traz a representatividade, mistura e muita cultura que vai além da música, como os visuais e a estética milimetricamente pensada para o projeto. A abordagem da artista tenta trazer atenção à realidade das favelas, principalmente com elementos do Brasil, do funk e do Rio de Janeiro que normalmente não estão na mídia.

Anitta para seu novo álbum, Funk Generation.
Foto: divulgação/Gabriela Schmidt

Funk Generation, que tem sido muito bem recebido pela crítica (principalmente a internacional), traz não somente as músicas em si, mas também o histórico que envolve toda a produção, desde inspirações, com músicas que já existem, com samples, aos vários estilos do funk, que vai do passinho ao rebolado. Cada produtor convidado pela cantora teve uma missão específica: trazer gerações e ritmos diferentes do funk para a nova era da garota do Rio.

Anitta revelou que o retorno ao funk, após passagens por muitos estilos pop, foi um desafio. A execução do disco é uma tentativa de traçar um caminho para o funk lá fora, um projeto que foi adiado muitas vezes. “Por várias vezes na minha vida, esse álbum foi postergado, esse álbum não aconteceu, porque sabemos da dificuldade de fazer um ritmo que não existe aqui fora”, revelou na coletiva. No entanto, depois de muito investimento e amadurecimento acumulado nesses anos de carreira, a cantora, atriz e empresária se sente tranquila quanto às suas expectativas sobre a repercussão do álbum.

Nova era do funk?
Anitta para seu novo álbum, Funk Generation.
Foto: divulgação/Richie Talboy

A intenção é entregar um álbum de muita qualidade, feito com muita pesquisa e dedicação, para mostrar uma referência brasileira aos artistas internacionais sobre o que é o funk brasileiro. As faixas escolhidas para integrar o Funk Generation vão muito além das letras — o funk pensado e produzido por Anitta foi feito para dançar, curtir e se divertir. 

De acordo com a artista, a nova era, tanto de sua carreira quanto do funk, já está completa, e ela se sente muito realizada com o resultado! A cantora nascida em Honório Gurgel fez uma espécie de workshop de funk no estúdio, algo que ela entrega durante os quase 40 minutos que compõem o álbum. Uma aula sobre as letras, a sonoridade e o jeito de dançar característico dos ritmos do funk.

O funk proibidão, para Anitta, foi um dos subgêneros do funk mais difíceis de produzir — ao “pensar além da letra”, ela mergulhou nos ritmos para produzir faixas dançantes e envolventes. Ao colocar o gênero no mainstream, Funk Generation é um lembrete de que quando a gente quer e idealiza algo, nós podemos realizar — só o trabalho quea  musa teve para conseguir lançar o álbum já é motivo de celebração!

Se for um sucesso, igual a gente está trabalhando muito para ser um sucesso aqui fora, no Brasil e em todos os lugares. Se isso acontecer, a gente vai ficar muito feliz e celebrar muito, mas se não acontecer, a gente vai super entender que faz parte do processo e vai seguir”, completa Anitta.

Larissa, os fãs e a carreira
Anitta para seu novo álbum, Funk Generation.
Foto: divulgação/Gabriela Schmidt

A nova era, além de retomar as origens e levar o funk para o mundo todo, é um produto que tem um pouco dos anitters. “Os fãs trabalham muito por mim (…), eles são realmente uma extensão de mim e eu sou muito, muito grata”, revela Anitta. 

Aliás, ela também revelou suas faixas favoritas de Funk Generation. Sabana, que “começa mais obscura e se torna bem dançante” é a música favorita de Anitta, já Love in Common é a favorita de Larissa, “mais fofa e romântica”.

Pausa na carreira? A cantora pensa muito na pausa, mas ela já se sente livre para fazer essa escolha na carreira e considera, além de tudo o que já produziu, no seu bem-estar emocional. De qualquer forma, estaremos preparadíssimos para a próxima viagem de Anitta!

Bem-vindos ao baile
Anitta para seu novo álbum, Funk Generation.
Foto: divulgação/Richie Talboy

As letras sobre sexo marcam forte presença em Funk Generation. “Essa coisa da sexualidade explícita, sem papas na língua, é muito característica do funk. E acho que, quando nós mulheres cantamos sobre isso, a música se torna uma forma de libertação, né? A minha ideia é inspirar a sermos sexualmente livres”, comenta a artista.

A viagem proposta pelo álbum começa fazendo referência aos primórdios da cena funkeira. A inaugural Lose Ya Breath explode em arranjo inspirado no Miami bass e no electro. Aqui, a cantora convida o ouvinte a embarcar em uma jornada de tirar o fôlego. É o baile começando. Grip, a faixa seguinte, se inspira nessa mesma sonoridade, dessa vez com uma letra sensual sobre uma figura feminina que domina a cena. Gravado em um galpão no Rio de Janeiro, o audiovisual envolveu 180 pessoas em sua produção e foi dirigido pela GINGA Pictures – que colaborou com Anitta em videoclipes como Funk Rave.

Outras faixas, como a explosiva Savage Funk, apresentam Anitta misturando seu ritmo base com referências da música eletrônica. Aqui brilha a influência do rave funk, muito popular no estado de São Paulo. Cria de Favela é uma produção dançante, com graves pulsantes e quebras inusitadas. Por sua vez, Sabana explode aos ouvidos, empregando, de forma surpreendente, um sample de Pelada, do goiano MC Jacaré.

Anitta para seu novo álbum, Funk Generation.
Foto: divulgação/Gabriela Schmidt

E claro que Joga pra Lua, em parceria com DENNIS e Pedro Sampaio, não poderia ficar de fora do set, a faixa já conhecida pelos fãs e hit do Carnaval de 2024 vem com a mesma pegada funk do disco. Em Puta Cara, por sua vez, a girl from Rio assume o comando na cama, falando abertamente sobre como gosta de explorar sua sexualidade. Na já lançada Double Team, em parceria com Brray e Bad Gyal, ela escancara seus desejos sem medo.

Refletindo sobre um relacionamento em que ela quer apenas curtir, sem compromisso, Fría é outro retrato de protagonismo feminino. Amores, flertes, encontros e desencontros também são narrados em algumas das produções mais melódicas do trabalho, como Meme, Love in Common e Mil Veces (funk melody que remonta aos primeiros singles da carreira de Anitta).

Por sua vez, o dueto com Sam Smith, Ahi, combina uma melodia pop chiclete com as batidas do ritmo brasileiro. Já Aceita esbanja versatilidade: aqui, características de funk carioca e reggaeton se misturam, em uma canção em que a poderosa se apresenta como uma entidade, que sai pelas ruas celebrando seus feitos.

 

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Texto revisado por Michelle Morikawa.

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AMARELA: curta brasileiro concorre à Palma de Ouro em Cannes

Curta de André Hayato Saito é o único representante da América Latina na Competição Oficial da 77º edição do festival

O curta-metragem Amarela (ano de lançamento?), escrito e dirigido pelo nipo-brasileiro André Hayato Saito está concorrendo à Palma de Ouro no 77º Festival de Cannes. Produzido por Mayra Faour Auad e Gabrielle Auad, da MyMama Entertainment, o filme  foi selecionado entre mais de 4420 obras inscritas e disputa o prêmio máximo do festival com outras dez produções.

Sempre me senti japonês demais pra ser brasileiro e brasileiro demais pra ser japonês. A busca por uma identidade que habita o entrelugar se tornou a parte mais sólida de quem eu sou”, comentou Saito. AMARELA é uma ferida aberta não só do povo nipo-brasileiro, mas de todos os filhos das diásporas ao redor do globo que se conectam a esse sentimento de serem estrangeiros no próprio país. Erika, a protagonista, representa o desejo de encontrar nosso lugar no mundo.

O cineasta também celebra o fato de ter composto uma equipe e elenco majoritariamente amarelos, acontecimento ainda raro no audiovisual brasileiro. 

Confira a sinopse de Amarela:

São Paulo, julho de 1998. No dia da final da Copa do Mundo contra a França, Erika Oguihara (Melissa Uehara), de 14 anos, uma adolescente nipo-brasileira que rejeita as tradições de sua família japonesa, está ansiosa para comemorar um título mundial pelo seu país. Em meio a tensão que progride durante a partida, Erika sofre com uma violência que parece invisível e adentra em um mar doloroso de sentimentos.

“Ali naquele momento, nos unimos nas linhas invisíveis de sua criação autoral e descobrimos juntos uma voz linda, sensível, potente e muito necessária. Tem uma frase do Ailton Krenak que reforça para mim a importância da voz do Saito: ‘Por isso que os nossos velhos dizem: Você não pode se esquecer de onde você é e nem de onde você veio. Isso não é importante só para o indivíduo, é importante para o coletivo, para uma comunidade humana saber quem ela é, saber para onde ela está indo’.”  –  Mayra Faour Auad, Produtora e Fundadora MyMama Entertainment.

AMARELA
Foto: reprodução/chippu

Amarela é o último curta da trilogia de Saito

Amarela é o terceiro projeto da MyMama com o Saito. A trilogia de um curtas investiga a ancestralidade japonesa do cineasta a partir de um olhar autoral e íntimo. Tal busca identitária teve início com o curta-metragem Kokoro to Kokoro (data de lançamento?) que abordou os laços de amizade entre sua avó paterna e sua melhor amiga japonesa.

O filme foi eleito melhor documentário de curta-metragem no Roma Short Film Festival, sendo exibido também em importantes festivais como o 40º Festival Internacional do Uruguay, o 24º Festival Internacional do Rio de Janeiro, o Tokyo International Film Festival (onde ganhou Menção Honrosa), o Hollywood Brazilian Film Festival e a Mostra Internacional de Cinema Atlântico.

A trilogia seguiu com Vento Dourado (2024), obra que tem como personagem principal sua avó materna, Haruko Hirata, que aos 94 anos se encontra no limiar do existir. O cineasta explora a relação entre as gerações em um ensaio sobre a morte e a convivência íntima da matriarca com sua filha Sumiko, sua cuidadora por 18 anos. O curta estreou em abril deste ano no histórico 46º Festival Internacional de Cinema de Moscou e terá sua estreia europeia no 31º Sheffield DocFest, que acontece em junho.

Amarela, produzido por uma equipe majoritariamente brasileira com ascendência asiática, será o ponto de partida para o primeiro longa-metragem do diretor, Crisântemo Amarelo, projeto que sintetiza a trilogia e está em processo de captação. Todos os filmes são produzidos pela MyMama Entertainment.

Quando acontece a premiação em Cannes?

A Palma de Ouro de Curta-Metragem será entregue porelo júriJúri presidido pela atriz belga Lubna Azabal, no sábado, dia 25 de maio, durante a cerimônia de encerramento do 77º Festival de Cannes.

As outras obras que disputam o prêmio são: 

  • Volcelest (França), de Éric Briche; 
  • Ootide (Lituânia), de Razumaitė Eglė; 
  • Sanki Yoxsan (Azerbaijão), de Azer Guliev;  
  • Les Belles Cicatrices (França), de Raphaël Jouzeau; 
  • Rrugës (Kosovo), de Samir Karahoda; 
  • Across the Waters (China), de Viv Li; 
  • Perfectly a Strangeness (Canadá), de Alison McAlpine; 
  • Tea (EUA), de Blake Rice; 
  • The Man Who Could Not Remain Silent (Croacia), de Nebojša Slijepčević 
  • Mau Por Um Momento (Portugal), de Daniel Soares.

 

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Revisado por Carolina Carvalho.

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Myke Towers e Bad Bunny lançam single ADIVINO

Faixa é a primeira música do próximo álbum de Myke

Os titãs da música latina, Myke Towers e Bad Bunny, unem forças para ADIVINO, uma colaboração poderosa que promete cativar as paradas em todo o mundo. A faixa já está disponível em todas as plataformas de streaming. Confira:

ADIVINO é o primeiro single do próximo álbum de Myke. A música foi escrita por Towers e Bunny e produzida por Jarom Sua, De La Cruz e Eiby. Com suas batidas que induzem ao transe, a faixa é uma obra-prima do reggaeton que investiga os desafios enfrentados em um relacionamento e a dor de um rompimento.

A química inegável entre Myke Towers e Bad Bunny promete cativar o público. Este novo single surge pouco menos de um mês antes do início da tão esperada turnê europeia VIVE LA TUYA… NO LA MÍA, que se inicia no dia 21 de maio, com um espetáculo – com ingressos já esgotados – no WiZink Center de Madrid. A turnê visitará 19 grandes cidades europeias, incluindo Barcelona, Milão, Amsterdã e Sevilha. Outras datas serão anunciadas em breve.

No início deste mês, Towers lançou o aguardado LA FALDA (Tiësto Remix). A versão original da música marcou o TOP 1 nas rádios latinas dos EUA e recebeu certificação de platina 2 vezes pela RIAA. Além disso, Towers recebeu quatro indicações no Latin American Music Awards de 2024, incluindo Canção do Ano, Canção Latina Global do Ano, Melhor Canção – Urbana e Melhor Colaboração – Urbana por LALA e Borracho y Loco, com Yandel.

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Leia também: Louis Tomlinson lança álbum ao vivo

 

Texto revisado por Luiza Carvalho

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