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Resenha | Expiração é um deleite crítico para os fãs de ficção científica

Ted Chiang faz um show de excelência na ficção científica, e coletânea intitulada Expiração é uma prova disso

Dando título ao livro, o conto Expiração explora um mundo dominado por seres com órgãos mecânicos. Um anatomista – movido pela curiosidade depois de uma coincidência curiosa com relógios – é responsável por tentar entender o funcionamento de seus cérebros. Se abastecendo de pulmões recarregáveis, essa civilização se acha eterna e perfeita.

Depois de uma auto dissecação cerebral, o protagonista descobre que o ar respirável só existe por causa de um desequilíbrio no universo, e que num futuro esse ar irá se extinguir e não mais permitir que essa raça de seres sobreviva.

Ganhador do prêmio Hugo de 2009, Expiração faz companhia a mais oito contos fascinantes de ficção científica nesse novo livro de Ted Chiang.

Foto: Divulgação/Intrínseca

Trazido ao Brasil pela editora Intrínseca, o livro de Chiang reúne sete contos publicados entre 2005 e 2015 e dois inéditos. Os títulos mais curiosos possíveis, como A ânsia é a Vertigem da Liberdade e O Mercador e o Portal do Alquimista instigam o leitor a compreender todos os mundos possíveis que o autor explora nessas histórias. 

Com quase um livro dentro do livro, fui conquistada ainda mais quando cheguei ao conto O Ciclo de Vida dos Objetos de Software, onde Chiang brinca com a possibilidade de criarmos animais em I.A. ao invés de bichinhos de verdade, e até aproveita o espaço para criticar a ideia de que mulheres que não são mães, mas criam bichinhos, são frustradas.

Foto: Ted Chiang/Divulgação

Como toda boa ficção científica, Expiração mistura imaginação, I.A. e reflexões profundas sobre a função do ser humano na sociedade, livre-arbítrio e tempo (usando abordagens para medir passado e futuro e avaliar decisões).

O autor foi responsável por inspirar o roteiro do filme A Chegada, com Amy Adams, com seu livro anterior de contos, e agora brinda o público com mais doses de sua capacidade de fascinar. Fiquei apaixonada pela escrita, e senti que muito pode sair desses contos também… Outro filme talvez?

Vejo muito que ainda pode ser aprendido e discutido sobre o que Chiang apresenta em sua obra, e fico honrada de ter tido a oportunidade de ler tal livro. Adoraria ler algo mais longo dele, como uma narrativa completa. Vocês também ficaram com vontade?

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Intrínseca

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Sandra Bullock comemora 57 anos no ano em que Miss Simpatia faz 21

No mesmo ano que Miss Simpatia completou 21 anos, vamos comemorar os 57 anos da atriz relembrando como a sequência de filmes tem mais sobre Sandra do que sobre Grace

Sandra Bullock nasceu em 26 de julho 1964 e ganhou destaque 30 anos depois com o filme Velocidade Máxima, de 1994. Alguns anos depois, ela protagonizou o longa de sucesso, Miss Simpatia, em 2000.

E para comemorar esse aniversário (quase) duplo, separamos as melhores curiosidades sobre o filme.

Protagonista e produtora!

Foto: Divulgação/Miss Simpatia

Talvez você não saiba, mas além de atriz, Bullock também é dona de uma produtora em Hollywood. Que possui sucessos sem conta em sua lista de produções no mercado cinematográfico, como Kate & Leopold (2001) e Amor à Segunda Vista (2002).

Mas Miss Simpatia foi um dos primeiros filmes que Sandra entrou, também, como produtora. E que sucesso foi! Depois, ela também produziu sua sequência, Miss Simpatia 2: Armada e Poderosa.

A maluca da Bavária

Foto: Divulgação/Miss Simpatia

Você pode até rir quando vê Bullock fantasiada de “uma maluca da Bavária” durante o primeiro filme, quando ela vai mostrar seu talento no concurso de Miss Estados Unidos, mas a verdade é que a piada não foi à toa.

A mãe de Sandra é uma cantora de ópera alemã, chamada Helga Meyer. Ela foi responsável por ensinar Sandra a falar alemão, e até dupla cidadania a atriz de miss simpatia tem.

Irmãs gêmeas?

Foto: Divulgação/Miss Simpatia

Quando Heather Burns foi escalada para o papel de Miss Rhode Island, o diretor Donald Petrie ficou preocupado que elas fossem muito parecidas, e então pediu que Burns tingisse o cabelo de loiro e o cortasse.

Parecidas ou não, as duas voltaram a aparecer juntas em Miss Simpatia 2: Armada e Poderosa e em Amor à Segunda Vista. E, em ambos os filmes, seus cabelos já não pareciam tão diferentes um do outro.

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Bônus: “Não entendo porquê eu não posso ser a Tina”

Foto: Divulgação/Miss Simpatia 2: Armada e Poderosa

No segundo filme Sandra Bullock, Regina King e Diedrich Bader vão à um clube de Drag Queens procurar por uma Drag Queen da Dolly Parton, e para isso se fantasiam de Tina Turner e suas dançarinas. É bem nessa hora que Bullock faz piada sobre não poder ser a Tina, já que ela é quem é a fã.

A personagem de King revida com sarcasmo, usando a frase: “Você não sabe?!”. Assim como se vestir de alemã no primeiro filme, essa também não foi uma piada qualquer do roteiro. O nome verdadeiro de Tina Turner é Anna Mae Bullock.

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Miss Simpatia

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Entrevista | Guga Mafra conta sobre Como Ser Um Rock Star e o início do seu podbook

Guga Mafra, criador do podbook Como Ser Um Rock Star, transforma o áudio em físico e traz capítulo extra para os fãs que o acompanham desde o começo do projeto

Como Ser Um Rockstar, sucesso do mundo dos audiobooks e podcasts, finalmente chega às livrarias em versão impressa, e deixa os fãs ansiosos.

Mafra cedeu uma entrevista para a equipe do Entretetizei e respondeu as perguntas que mais queremos saber depois de ter acompanhado os personagens pelo audiobook – ou melhor, podbook – pelo seu programa, Gugacast.

O livro conta a história de um adolescente tímido, desajeitado e cronicamente apaixonado tentando enfrentar o mundo montando uma banda de rock. Baseada na história real do próprio autor, é uma jornada cheia de cenários hostis e perigosos como escolas, competições esportivas, professores malignos, crises econômicas e internet discada; mas que também é repleta de música, shows, pequenas vitórias, epifanias, amizades profundas e amores impossíveis. Tudo isso em meio às escolas, quadras de esporte e casas de shows de Brasília, um dos berços do rock brasileiro, nos anos 90.

Foto: Divulgação/Como Ser Um Rock Star

Vem saber o que o Guga Mafra tem a nos contar sobre seu livro e sua ideia genial!

Entretetizei: A ideia de criar um audiobook em forma de podcast é genial e eu queria que você contasse um pouco sobre de onde surgiu essa ideia, e de como você conseguiu ânimo para seguir em um formato tão novo como a plataforma de podcasts (que ainda é algo que muito do público está descobrindo). Pode explorar esse tema para gente?

Guga Mafra: Eu já queria escrever o livro há bastante tempo. Mas ao longo dos últimos 10 anos eu estava empreendendo, criando empresas, e a ideia de fazer algo solitário e trabalhoso como escrever um livro parecia simplesmente impossível.

Mas uma coisa que eu fazia bastante era participar de podcasts, era minha válvula de escape criativa, especialmente depois que a empresa que eu ajudei a fundar ficou muito grande e meu trabalho passou a ser bastante burocrático. Depois que eu me mudei para os Estados Unidos acabei criando o Gugacast, justamente por isso e foi um sucesso bem grande.

Então eu tive essa ideia, de ao invés de escrever o livro, contar a história para o Eric, como em um audiobook com linguagem de podcast, um podbook. Eu patenteei o formato e a marca e resolvi lançar o Como Ser Um Rockstar assim.

O que é irônico dessa história toda é que quando a gente sentou pra gravar, foi impossível realmente contar a história toda de cabeça, porque era muito longa. Então no fim das contas eu precisei sentar e escrever o livro do mesmo jeito. O que acabou servindo de roteiro para o podbook e de base para o título que a gente lança agora.

Respondendo sua pergunta, a ideia de fazer isso justamente num formato novo, foi a parte mais legal e acho que faz parte do sucesso da obra. A gente ajudou muita gente a descobrir audiobooks e inventou uma nova forma de contar uma história em áudio, que o pessoal acabou consumindo como se fosse uma série dessas para maratonar, o que foi bem legal!

E: Trazer a história do rock dos anos 90 pode ser desafiador, ainda mais sendo em Brasília, de onde saíram bandas como Capital Inicial e Legião Urbana. Como foi para você ter vivido lá e beber direto da fonte dessas bandas?

GM: Nos Anos 90 essas bandas já haviam se consolidado ou acabado, mas a “lenda” dos garotos da colina que se juntaram, criaram uma cena, foram descobertos e viraram rockstars estava lá. E nos anos 90 a cidade como um todo abraçava bastante essa ideia de ser a cidade do Rock, o berço do Rock. Até o governo de Brasília falava essas coisas. Era bem forte mesmo na cultura.

Mas acho que o mais importante é que os Raimundos tinham acabado de estourar. Outras bandas como Pravda, Maskavo Roots, Little Quail, tinham gravado seus discos com grandes gravadoras, tinham clipe no top 20 MTV… E tinha uma cena de onde elas surgiram, com shows, rádio, um público que sempre frequentava… E nessa cena a gente sabia que tinham bandas tão boas quanto essas, que tinham tudo pra decolar também, como os Bois de Gerião, o Oz, Câmbio Negro. Então ter uma banda dava a sensação de que você fazia parte disso, que você era um dos próximos também. Era muito legal.

E: Você acha que trazer o conteúdo para o físico, em livrarias e feiras de literatura, vai ser uma boa forma de estimular seu público antigo a revistar a história?

GM: Acho, principalmente porque o texto escrito pode ser um pouco mais detalhado. Dá pra caprichar mais nas descrições, e permite um pouco que o leitor controle o próprio ritmo. E também a gente está trazendo um conteúdo inédito em áudio para quem compra o livro, o que é um bônus bem legal.

Mas além disso, o livro atinge muito mais gente, pode servir de caminho contrário. Encontrar um público que não foi alcançado pelo podbook e permitir que ele também curta a história.

E: Estar nos anos 90, em um cenário de rock brasileiro, possibilitou muita gente a ter um gosto musical apurado e um senso crítico racional, e faz sentido abordar isso em um livro com experiências próprias… O que mais te motivou a trazer todas essas histórias ao público de uma forma tão atual?

GM: O que mais me motivou é que eu achava as histórias boas, e depois de contá-las em partes ao longo da vida, eu percebi que elas se conectavam numa grande aventura. E acho também que embora eu esteja falando de experiências de um jovem no cenário do rock dos anos 90… elas permitem que outros jovens, de outras cenas, de outras épocas, se identifiquem também.

E: Adorei que você comparou as bandas de rock com canais do YouTube e podcasts… Você acha que ainda existe um bom mercado editorial para falar sobre um passado tão nostálgico como o do seu livro? Ou acha que seu público vai mesmo se limitar apenas a quem já te acompanha pelo podcast?

GM: Acho que o livro vai alcançar mais gente, justamente por ser uma mídia mais conhecida, mais simples, mas fácil de lidar. O Podbook já alcançou bastante gente que nem faz ideia de quem eu sou e que não conhece o Gugacast… e acho que o livro vai mais longe ainda nessa questão, justamente por ser bem mais acessível.

E: Você esperava a recepção que teve do público quando começou a postar os episódios do bookcast? Achava que chegaria a publicar um livro físico em uma editora tão reconhecida? Ou a ideia era fugir do padrão e aí tudo cresceu demais e foi um choque?

GM: O plano sempre foi lançar as duas coisas e a gente despertou atenção de grandes editoras e também de grandes empresas de conteúdo em áudio, como a própria Storytel, desde o começo. A ideia era ter lançado as duas coisas juntas, mas o podbook era mais independente e andou mais rápido. Logo depois veio a pandemia e deu uma bela freada no livro, mas acabou sendo bom, porque foi o tempo de eu encontrar a Melhoramentos que entendeu o projeto e acabou dando todas as condições para ele ser realizado.

E: Você comentou no podcast do MOV, para o Cauê Moura, que a tecnologia avançou o suficiente para nossa interação com as máquinas ser por áudio e não mais por comandos… Você acredita que isso vai mudar a forma como as pessoas consomem livros físicos também? Acha que existe um mercado de livros em formato de podcast que pode nascer e se tornar sólido?

GM: Eu acho que já existe um mercado de conteúdo em áudio sólido, seja na forma de podcasts ou de audiobooks ou mesmo de música, lives, etc. Sempre vai ter gente inovando na forma de contar histórias, em qualquer meio. Até hoje tem gente inovando em livros, revistas, TV, cinema… Sempre vai ter coisa nova.

E: E trazendo seu conteúdo para o físico, depois de tanto tempo no áudio, alterou alguma coisa na forma de contar essa história? O livro terá episódios em formato de contos ou vai ser um estilo de romance corrido?

GM: Ele é um livro comum, com capítulos e é baseado na mesma história do podbook. Como eu falei, ele é mais detalhado, o ritmo está mais na mão do leitor… É justamente a gente trazendo a história para um formato mais tradicional mesmo. Em qualquer meio, em qualquer formato, a história é o que é importante.

Se você gosta de livros físicos e ainda não conhece o sucesso que é Como Ser Um Rock Star, você pode correr para adquirir o seu na pré-venda, no site oficial.

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Agora conta para a gente: você já conhecia o projeto do Guga Mafra? Conta pra gente lá em nossas redes sociais:  Twitter, Insta e Face.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Disney+ faz programação especial em comemoração ao mês da amizade

“Uma vida sem amigos é como uma viagem sem música, surfar sem ondas, um filme sem pipoca”, e o Disney+ nos lembra disso trazendo conteúdo especial sobre amizade para o seu público

Para comemorar o mês da amizade, o Disney+ criou uma iniciativa multiplataforma para incentivar seu público a homenagear seus amigos. Ao longo do mês, o poder da amizade ocupa o centro do palco com conteúdo especial, estreias no Disney+, novos produtos de consumo e mais surpresas, estrelando o grupo de amigos mais icônico da Disney e adorado por todas as gerações.

Figura: Divulgação/Disney

Estrelando o sexteto mais adorado pelo público, a Disney está disponibilizando, em suas redes sociais, vídeos curtos para os fãs. Com aspectos emocionantes, divertidos e comoventes, os vídeos colocam Mickey, Minnie, Donald, Margarida, Pluto e Pateta no protagonismo do mês da amizade.

No Disney+, as comemorações começarão em 28 de julho, com o lançamento de uma nova temporada de O Maravilhoso Mundo de Mickey, uma coleção de curtas animados com novas aventuras emocionantes e divertidas com Mickey e seus amigos.

Dia 28 de julho também tem a estreia exclusiva da série Tico e Teco – Vida no Parque, trazendo esses personagens tão icônicos do universo Disney para a festa da amizade. O especial traz os dois pequenos esquilos em grandes aventuras, enquanto tentam viver a vida em um parque de uma grande cidade. O tenso e preocupado Tico, e o descontraído e sonhador Teco, formam uma dupla improvável: eles são melhores amigos e enlouquecem um ao outro em sua busca sem fim por nozes. Quem lembra deles?

O Disney+ incluirá uma seção especial de Mickey e Amigos para os fãs acessarem diretamente todo o conteúdo relacionado a esses amados personagens na hora que quiserem.

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Os fãs podem participar das comemorações por meio das hashtags #MickeyEAmigos e #CelebremosAAmizade. E, nas redes sociais, o conteúdo vai incluir gifs, stickers e posts temáticos.

E aí? Você também está ansiose para ver tudo que o Disney+ preparou para essa época tão especial? Conta pra gente lá em nossas redes sociais:  Twitter, Insta e Face.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Disney

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Como ler John Green sem ler John Green: um guia para as inspirações do autor

Um dos maiores autores de young adult das última décadas, John Green, escreve livros que você já leu antes dele – ou que talvez leia depois

[Contém spoiler]

Em meados de março de 2021, John Green divulgou a capa do seu livro que seria lançado em 18 de maio de 2021 nos EUA, e deixou os fãs intrigados sobre esse ser um livro de não-ficção. Mas Green já tinha brincado com algo assim antes, em seu último romance young adult, quando deu o nome de Tartarugas Até Lá Embaixo para a obra, fazendo referência a uma história que Stephen Hawking conta no seu livro Uma Breve História do Tempo.

John Green já é inspirado há anos por obras assim, usando de outros autores para criar suas histórias. Em seus livros anteriores, Green brincou com cenários como Moby Dick (Herman Melville), Ulysses (James Joyce) e até O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry).

Esse é um guia prático para te incentivar a ler as obras de John Green com outros olhos. Ou mesmo, ler os livros que o inspiraram tanto.

Tartarugas até lá embaixo (2017) – Ulysses, de James Joyce (1920)

Foto: Divulgação Intrínseca/Rodrigo Corral

Usando citações de O Apanhador no Campo de Centeio (J. D. Salinger), Não Sou Ninguém: poemas (Emily Dickinson) e até mesmo de Hamlet (William Shakespeare), John Green guia o leitor desse livro por uma versão moderna de Ulysses (James Joyce).

Aza Holmes é uma garota de 16 anos que só está tentando levar a sua vida o melhor que pode, mas quando o bilionário Russel Pickett desaparece e a polícia oferece uma recompensa de 100 mil dólares para quem o encontrar, sua melhor amiga, Daisy, cisma de bancar a detetive e ganhar o dinheiro.

Esse livro é inspirado na história de Ulysses, que por sua vez se inspira no conto grego sobre a guerra de Tróia.

No livro de James Joyce, o lado psíquico das personagens também é o foco principal. Leopold Bloom de Joyce é equivalente ao Davis de Green. Mas ao invés de procurar por um filho, como na obra de Joyce, Davis procura por seu pai.

A psicóloga de Aza até faz uma breve comparação de como o psicológico dela pode ser comparado com Molly Bloom, de James Joyce. Será que a drª Sing era o próprio Joyce aos olhos de John Green?

Quem é Você, Alasca? (2005) – O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry (1943)

Foto: Divulgação Intrínseca/Linda McCarthy

Você se lembra de ter lido um livro chamado O Pequeno Príncipe durante a sua infância? Se você não leu esse, mas leu Quem é Você, Alasca?, já está com algum tipo de compensação no currículo literário.

Green deu vida ao protagonista Miles Halter em compensação ao Pequeno Príncipe de Saint-Exupéry. Alasca é a rosa que se esconde no pequeno asteroide B-612.

Para encontrar uma resposta para seu Grande Talvez, Miles decide ir para um colégio interno, onde seu pai estudou, e lá ele conhece Alasca Young. A garota se mostra, aos poucos, como a possível grande resposta que Miles estava buscando.

Com a morte de Alasca, meses depois de se conhecerem, Miles finalmente a compara (e pode checar que isso está no livro sim!) com a rosa de O Pequeno Príncipe. Sem muito mais a fazer, ele entende que o que lhe resta, já que não é mais capaz de alcançar a sua rosa, é aceitar que ela representa o amor e ele sempre continuará procurando por ela – ou algo parecido – pelo resto da vida.

A Culpa É das Estrelas (2012) – O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald (1925)

Foto: Divulgação Intrínseca/Rodrigo Corral

Quem já leu O Grande Gatsby pode até achar que eu estou maluca, mas vamos relembrar a vida das personagens de Green nesse livro…

A Culpa É das Estrelas é um livro sobre como Augustus Waters conheceu e se apaixonou por Hazel Grace. E assim como Gatsby de Fitzgerald, Waters de Green queria ser lembrado, rico e famoso. Ele passa o livro todo tentando fazer atos grandiosos e heróicos, entregando tudo que tem para Hazel Grace, e no final é ele quem morre e a deixa para trás.

Em O Grande Gatsby temos menção sobre Daisy Buchanan esperar pela morte, e Green fez alusão a isso com Hazel tendo complicações em seu câncer.

A amiga avoada de Hazel, que só aparece no começo do livro, nos lembra Jordan Baker de Fitzgerald. Assim como Isaac – o amigo cego de Gus e Hazel -, ele não foi abandonado pela namorada Monica à toa. Isso também está presente no livro de Fitzgerald, mas no papel de George B. Wilson, que é completamente apaixonado por sua esposa, Myrtle, mas é traído e trocado.

A cena em que Gus leva Isaac para tacar ovos na casa de Monica não é uma inspiração aleatória também. Em O Grande Gatsby, quando Myrtle Wilson tenta fugir para se livrar de seu marido, o carro de Gatsby a atropela no meio da estrada. Seria uma compensação histórica-literária o Isaac acertando ovos no carro da Monica?

O Teorema Katherine (2006) – A Parte que Falta, de Shel Silverstein (1981)

Foto: Divulgação Intrínseca/Sarah Turbin

A maior parte do público que leu esse livro, odiou. E a grande desculpa é a constante matemática presente na história. Mas se você ignorar os gráficos como matemática pura, e os  olhar apenas como ilustrações dos pensamentos de Colin, vai entender onde eu quero chegar.

O Teorema Katherine fala sobre Colin, um prodígio mirim que viveu sua vida amorosa eternamente apaixonado por meninas chamadas Katherine. Foram 19, e todas elas terminaram com ele. Ao ler A Parte que Falta, entendemos a ideia de John Green.

Colin sai de casa para uma viagem de carro com seu melhor amigo, Hassan, só para ficar longe da “K-19”, mas tudo que ele consegue fazer é pensar nela durante sua estada de favor na casa de Hollis (que eles conhecem por acaso no começo do livro). Tudo que Colin quer, ao desenvolver o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines é tapar o seu pedaço que falta.

Shel Silverstein já tinha nos contado essa história antes, por meio do seu livro infantil, A Parte que Falta. Nessa obra, uma bolinha tem um pedaço faltando, e desesperada para encontrar essa parte que lhe falta, a bolinha sai rolando por aí, vivendo aventuras em lugares desconhecidos e entendendo, no fim de tudo, que ter um vãozinho em si não é o mesmo que ter algo faltando. E Colin também aprende isso em O Teorema Katherine.

Cidades de Papel (2008) – Moby Dick, de Herman Melville (1851)

Foto: Divulgação Intrínseca/Robyn Mackenzie

Na obra de Melville, temos a história do Capitão Ahab, que perdeu sua perna por causa da grande baleia Moby Dick, e desde então tenta capturar a baleia para ter sua vingança.

Quentin, o protagonista de Cidades de Papel, teve sua infância moldada pela imagem de sua apaixonante vizinha, Margo Roth Spiegelman. E “Q” ficou viciado nela desde um incidente, quando eram crianças, em um dia qualquer, em que eles encontraram um homem morto no parque perto de suas casas.

Em uma narrativa que aborda mistério, obsessão e ciclos emocionais de personagens curiosos, Green recria uma história muito parecida com Moby Dick, e assim como em todos os seus outros livros, ele deixa a pista disso em uma cena qualquer durante os acontecimentos.

A busca de Margo é como a busca por Moby Dick: quanto mais se chega perto, mais se entende que estava enganado sobre ela o tempo todo.

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*Crédito da foto de destaque: John Green/Tom Koene

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Mallu Magalhães lança clipe oficial de América Latina

A cantora Mallu Magalhães abre o álbum Esperança com a música América Latina e o clipe já pode ser assistido no YouTube

disponível em todas as plataformas digitais, a faixa de abertura do álbum Esperança teve seu clipe idealizado por Bruno Ilogti.

Foto: América Latina/Beatriz Realista

Mallu se mistura com recortes de desenhos, imagens da cidade de São Paulo e referências como picolé, paçoquinha, bambolê e jacaré. O curta é colorido e cheio de vida, – exibe o melhor do nosso continente e interage bem com a letra da música, que diz que Mallu Magalhães nasceu em São Paulo e que corre Galáxias com seu bambolê.

“É realmente um vídeo lindo, marcante e cheio de vida. É uma obra de arte que temos muito orgulho de poder agora dividir com todos”, foram palavras de Mallu sobre o clipe, além de já ter alegado que a ideia era relembrar a infância, com sentimento corajoso, criativo e fértil que a América Latina tem.

Filmar América Latina foi inesquecível e especialmente divertido. O Bruno tinha tudo em mente, desenhado e explicado detalhe a detalhe. Ele é o máximo!”, conta Mallu, acrescentando que tanto ele quanto a equipe trabalharam muito rápido. “As filmagens da minha parte duraram um dia só, mas a pré e a pós produção exigiram mais tempo”.

Amanhã, dia 16 de Julho, às 18h, Mallu e o diretor Bruno Ilogti estarão em uma live no Instagram dela para falar sobre o projeto, adentrando temas como o processo de produção do clipe e suas inspirações.

Assista ao clipe completo:

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*Crédito da foto de destaque: América Latina/Beatriz Realista

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Especial | 20 anos de Legalmente Loira: como Elle Woods fez 2021 acontecer

Há exatos 20 anos, estreava Legalmente Loira e transformava as loiras em figuras fortes, inteligentes e ativistas

Em Legalmente Loira, Elle Woods (Reese Witherspoon) é uma protagonista que tinha tudo para ser a vilã de qualquer comédia romântica sobre fraternidades, mas ela era o completo oposto disso. Elle era loira, formada em moda, líder da sua fraternidade e com duas melhores amigas inseparáveis, além de namorar o cara perfeito.

Na noite em que ela achou que ele a pediria em casamento, Warner Huntington III (Matthew Davis), termina com ela em um jantar quase romântico. A desculpa dele foi absurda: Elle era loira. Se ele queria ser político, ele precisava de uma “Jacqueline, não de uma Marilyn.

Para provar que ele estava errado sobre ela – e sobre as loiras! -, Elle entrou em Harvard, no curso de Direito. A empreitada dá quase certo, mas apesar de estar na mesma turma que Warner, Elle ainda tem que se provar para seus professores, seus colegas de turma e ainda precisa dar um jeito de superar a nova namorada de Warner, Vivian Kensington (Selma Blair).

Foto: Legalmente Loira/Anthony B. Richmond

Mas o clichê cheio de esteriótipos para por aí! Vem saber como Elle Woods fez 2021 acontecer para as mulheres – além de ter deixado o Warner no chinelo e ter saído formada, como oradora da turma e uma das melhores alunas de Direito já formadas em Harvard.

Vem entender como Reese Whitherspoon fez Elle Woods transformar a geração de mulheres que comanda a internet do século XXI!

Elle é, na verdade, Amanda!

Foto: Divulgação/Livro

Elle Woods é a protagonista do livro homônimo, escrito por Amanda Brown.

Amanda Brown se formou em Direito em uma faculdade renomada nos EUA, e por se sentir um peixe fora d’água, ela se inspirou na sua história para criar esse livro maravilhoso.

Para não fazer parecer que era uma autobiografia, Brown pegou emprestado o nome Elle da revista feminina que aborda temas como moda e comportamento.

Alicia Silverstone quase foi Elle Woods

Foto: Filme As Patricinhas de Beverly Hills/Bill Pope

Em busca da loira perfeita para interpretar uma possível vilã que na verdade é heroína, o pessoal que escalava o elenco quase colocou nomes como Gwyneth Paltrow e Charlize Theron na lista, e tudo indicava que Alicia Silverstone (As Patricinhas de Bervely Hills) seria perfeita para o papel.

Silverstone tinha um papel bem parecido na sua carreira quando interpretou a Cher em As Patricinhas de Beverly Hills. Mas foi Reese Whitherspoon quem conseguiu o papel.

Para tirar o padrão de menina mimada, Whitherspoon era perfeita para o papel. Tendo sido uma atriz mirim e sabendo como as mulheres podem ser tachadas de fúteis para além das telas, a atriz correu para fazer seu laboratório e precisou só de um dia para entender como seria uma advogada.

Ampliando as loiras mais queridas da nossa geração, Reese Whitherspoon abraçou o papel que Alicia Silverstone já tinha caminhado, e elevou a coisa a outro nível.

What, like it’s hard?

Foto: Os Homens Preferem as Loiras/Harry J. Wild

Em 2001 o cinema já estava cheio de mulheres loiras sendo tratadas como pedaços de carne burros e sem motivação, e a piada de roteiro sobre Elle ser uma Marilyn foi o tapa para criar uma Elle Woods feminista.

Existe um estereótipo de que loiras são burras e as piadas sobre isso são infinitas, e se são burras, são sexy. Levando por anos esse padrão, o cinema tinha uma coleção de menções a isso em seus filmes. E a responsável por dar rosto a esse padrão foi Marilyn Monroe (1926 – 1962).

Marilyn não foi só piada de roteiro no filme de Elle. Marilyn Monroe era símbolo sexual entre os anos 1950 e 1960, sempre com papéis de loiras burras, interesseiras e fúteis.

Mas assim como a inspirada Elle Woods, Marilyn Monroe era uma mulher forte em seu tempo. Sabia que ela foi responsável por criar uma das primeiras produtoras cinematográficas em um mercado completamente masculino?

Marilyn recusou Bonequinha de Luxo porque sabia que isso reforçaria seu padrão. Elle recusou ser tachada e ridicularizada, e venceu seu primeiro caso ainda no primeiro ano em Harvard. É inspiração em Marilyn que não acaba mais!

Ariana Grande e sua Elle perfeita

Foto: Thank u, next/Hannah Lux Davis

Tendo marcado toda uma geração, Legalmente Loira foi inspiração para mulheres que hoje comandam a internet, lideram as paradas musicais e assumem as cenas de Hollywood.

Em 30 de novembro de 2018, Ariana Grande lançou seu clipe Thank u, Next. E em mais de uma vez durante o vídeo, Ariana assume o papel de Elle Woods.

Ariana Grande é um dos maiores nomes da música atual, e com inspirações cinematográficas como Elle Woods, estava óbvio que ela explodiria.

Pronta para gritar “I object” para qualquer engraçadinho, menina Grande-Butera já deu coice em apresentador que insinuou que mulheres teriam que escolher entre seus celulares ou sua maquiagem se o dia acabasse amanhã e também já fez clipe conceitual sobre autoamor feminino, além de ser uma das porta-vozes do feminismo moderno.

Loira com orgulho!

Foto: Legalmente Loira/Anthony B. Richmond

Muito além de quebrar o padrão da loira burra, Legalmente Loira foi um marco na história do ativismo que viria a seguir.

Elle Woods precisou caminhar pelos corredores de Washington (D.C.) para que os direitos dos animais fossem vistos com outros olhos por toda uma geração que crescia.

Na sequência do longa, Elle vai para a Capital estadunidense lutar contra os testes em animais e salvar os bichinhos, que assim como a mãe de seu cãozinho, ficavam presos para servirem de cobaia em testes animais em empresas de cosméticos. Mas no primeiro filme, durante a sua apresentação para os colegas em Harvard, Elle conta que é vegetariana.

Abordando temas delicados ainda nos dias de hoje, Legalmente Loira fala sobre assédio no ambiente de trabalho comandado por homens, rivalidade feminina e relacionamentos tóxicos.

Reese não deixou passar!

Foto: Legalmente Loira bastidores/Reese Whitherspoon

Para comemorar os 20 anos do lançamento do filme, Reese Whitherspoon publicou uma seleção de fotos inéditas dos bastidores.

Obrigada, Reese, por nos render assunto para essa matéria genial. A gente te ama! E amamos a Elle Woods também.

Você também cresceu sabendo sobre ativismo feminino, libertação de padrões sociais e direitos dos animais graças à Elle? Conta pra gente lá em nossas redes sociais:  Twitter, Insta e Face.

*Crédito da foto de destaque: Legalmente Loira/Anthony B. Richmond

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Disney na América do Sul: Encanto e outros filmes que trazem o público ao continente

Pela quarta vez em toda sua história, a Disney cria magia – literalmente – em algum lugar especial na América do Sul

Se você acompanha o Entretetizei com assiduidade, sabe que já publicamos a sinopse e o pôster do filme Encanto por aqui. Mas que tal falarmos sobre o assunto de novo, agora sob uma nova ótica?

A nova animação da Disney, Encanto, conta sobre a família Madrigal. Todos eles têm poderes especiais – que vão de superforça até criar flora -, menos Mirabel.  Vivendo em uma casa mágica, entre as montanhas da Colômbia, em uma cidade chamada Encanto, Mirabel pode ser a última esperança de sua família poderosa, mesmo que ela não tenha nenhum dom especial.

Figura: Divulgação/Disney

Mas antes de Mirabel chegar aos nossos corações (e já sabemos que vamos amá-la!), a Disney já tinha trazido suas histórias para a nossa amada América do Sul. Além de Encanto – que será lançado agora em novembro de 2021 -, que acontece na Colômbia, a Disney já trouxe suas personagens para o Brasil, para o Peru e para a Venezuela. Segue com a gente esses cenários incríveis!

(E aproveita e revisita sua infância!)

Você Já Foi à Bahia? (1944)

Figura: Divulgação/Disney

E não é que um dos primeiros filmes produzidos pela Disney na época da Segunda Guerra teve o Brasil de cenário?

Em uma mistura muito divertida de animação com live-action (a Disney nos encantando sempre com essa mistura), os diretores Normen Ferguson, Clyde Geonimi, Jack Kinney e Bill Roberts colocaram o Pato Donald na América Latina.

Tudo começa com Donald assistindo ao desenho Aves Raras, sobre pássaros da América do Sul, graças a um projetor que ele ganhou de presente de aniversário. Depois ele descobre um pouco sobre o Brasil lendo um livro, que foi presente do seu amigo Zé Carioca. E que tal a pinhata que Panchito dá à ele?

Mesmo com a ideia política por trás do filme, Você Já Foi à Bahia? é uma animação que mora no coração de qualquer latine!

A Nova Onda do Imperador (2000)

Figura: Divulgação/Disney

Sei que acabei de te despertar uma memória apaixonante da sua infância, mas como falar de Disney na América Latina sem falar de Kusco?

O jovem imperador Kusco estava muito feliz sendo arrogante e egoísta no seu trono em Machu Picchu, no Peru. Isso até sua conselheira, Yzma, se frustrar muito com sua demissão e se juntar ao seu companheiro (“grande, burro e mal acabado”) Kronk para envenenar o Kusco e poder reinar em seu lugar.

Sabemos que o Kusco cansou muito de ser uma lhama no filme, mas é impossível não suspirar pensando em todos aqueles cenários lindos que o Peru ofereceu ao filme. Gracias, Kusco!

UP – Altas Aventuras (2009)

Figura: Divulgação/Disney

Já em 2009 a Disney trouxe seus compatriotas para a Venezuela, e apresentou ao mundo o lindo Parque Nacional de Canaima, em Salto Ángel. O Senhor Fredricksen e sua falecida esposa Ellie eram apaixonados pelo Paraíso das Cachoeiras.

Depois da morte de Ellie, e de uma incansável pressão do estado para que o senhor Fredricksen saia da sua casinha colorida e aconchegante, Carl decide se mudar para o paraíso que ele e sua amada imaginavam. Mas ele leva sua casa junto! Amarrada em um monte de balões coloridos.

Sem querer, ele leva consigo o adorável escoteiro Russell e eles chegam em solo Venezuelano só para descobrir que a jornada de amor e autoconfiança já reside dentro de cada um de nós, e que nem mesmo a cachoeira mais alta do mundo pode curar nossas feridas.

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Disney

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Resenha | A Flauta Mágica: filme de Bergman é uma explosão de beleza

Filme sueco A Flauta Mágica de Ingmar Bergman, foi feito em 1975 e esteve aberto na Cabine de Imprensa À La Carte, para a equipe do Entretetizei. E a recomendação é: assista!

Foto: Divulgação/Sven Nykvist

Inspirado na obra homônima de Mozart, o filme mantém os simbolismos maçônicos da versão original. Com direção de fotografia de Sven Nykvist e direção de Ingmar Bergman (1918 – 2007), A Flauta Mágica é um deleite para os fãs de teatro e restaura a última obra de Mozart em versão televisiva.

Com um elenco de peso, figurinos simples e bonitos, e cenários em estilo teatro, que tiram o fôlego dos amantes da arte, o filme ocupa um lugar na lista dos 1000 melhores filmes de todos os tempos, do The New York Times (segundo as minhas pesquisas).

A Rainha da Noite (Birgit Nordin) oferece sua filha, Pamina (Irma Urrila), a Tamino (Josef Köstlinger), um príncipe andarilho, encontrado na floresta pelo servo da rainha, Papageno (Håkan Hagegård). Porém, para isso, Tamino precisa trazê-la de volta de seu pai, o sacerdote que só pratica o bem, Sarastro (Ulrik Cold).

A Rainha da Noite alega que Sarastro sequestrou sua filha, e pede que Tamino a traga de volta. Ambicionando o poder de Sarastro, a Rainha da Noite oferece uma flauta mágica a Tamino e sinos mágicos a Papageno, enviando os dois em uma jornada de amor e autoconhecimento.

O desenrolar do longa

Com doses cômicas oferecidas por Papageno, o filme cria grandes lições de moral e respeito, e tende ao lado religioso, abordando temas como divindade, sabedoria, pecado e razão. Até uma alusão ao Inferno e ao Purgatório pode ser vista no filme.

O romance em si é cheio de dramas à la Shakespeare, e a atuação fica um pouco a desejar se comparada às produções atuais e respeitadas, mas eu amei o filme.

Sendo uma produção da Suécia, a comédia é pouca, mas toda a narrativa compensa por ser contada em forma de ópera. É um musical em ópera que a gente não espera topar por aí na vida, de graça.

A trilha sonora 

A primeira trilha sonora do longa foi gravada em estéreo para ser reproduzida apenas na televisão, mas convence com tanto talento nas vozes dos atores.

O instrumental é composto por toda a ópera homônima de Mozart,  marcou não só por ser sua última criação, como também registrou o imaginário popular com partes dramáticas que saracoteiam por aí em produções mais atuais e populares.

Um figurino que marca!

Indicado ao Oscar de Melhor Figurino, A Flauta Mágica brinca com o visual e a atenção do público. Usando um cenário inteligente e nitidamente de palco de teatro, as roupas se encarregam de serem simples, porém lindo de se ver. Em contraste com os cenários grandiosos, o figurino rouba a cena por trazer leveza ao filme.

Quem foi Mozart?

Foto: Reprodução

Wolfgang Amadeus Mozart nasceu em 27 de Janeiro de 1756, e foi o sétimo filho de Anna Maria e Leopold Mozart. Nascido em Salzburg, na Áustria, e sendo um dos únicos filhos a sobreviver – além de uma irmã -, Wolfgang começou a estudar música aos 3 anos de idade, e com 5 anos criou seu primeiro concerto para piano.

Com 9 anos ele criou sua primeira sinfonia, com 12 anos tinha sua primeira ópera italiana pronta, e sendo aluno do filho de Johann Sebastian Bach para se aprimorar, o jovem Mozart era boêmio e infantil. Seguiu assim até a fase adulta.

Em 1782 ele se casou com Constanze Weber, que vinha de família de músicos, e com ela teve seis filhos. Em 1787 Mozart chegou ao cargo de compositor da corte do Império Austro-Húngaro.

Por causas desconhecidas, e só chegando ao conhecimento geral que ele teve muita febre e delírios, Mozart morreu aos 35 anos, em 1791.

Ingmar Bergman: o cineasta que moldou o nosso cinema

Foto: Divulgação/Desconhecido

Nascido em 14 de Julho de 1918, Bergman foi um dos cineastas mais importantes para o cinema. Além disso, foi um grande escritor, nos dias de hoje  inspiração para nomes como Woody Allen e David Lynch.

Assinando mais de 50 filmes durante toda a sua carreira, Bergman brincava com o público usando roteiros interessantes e inusitados. Responsável por títulos importantíssimos para a história do cinema, o diretor presenteou a sétima arte com filmes como O Sétimo Selo (1957) e Morangos Silvestres (1957).

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Sven Nykvist

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Monstros no Trabalho: conheça as personagens da nova série do Disney+

Apaixonada por cada produção que a Disney lança no Disney+, a Entretetizei reuniu todo o elenco de Monstros no Trabalho para que você conheça essa equipe da Monstros S.A.

MONSTROS NO TRABALHO, a nova série original do Disney+ estreou no dia 07 de julho com episódio duplo, e terá um total de 10 episódios, com lançamentos semanais, às quartas-feiras.

Figura: Divulgação/Disney

A série acontece um dia depois de a usina começar a coletar risos para abastecer a cidade de Monstrópolis de energia, e dessa vez a narrativa acompanha Tylor Tuskmon, um recém-formado na Escola de Medo da Universidade Monstros. Mas Tylor Tuskmon não é qualquer recém-formado, ele se formou como primeiro da classe.

E o grande desejo de Tylor Tuskmon é ser um grande assustador como o seu ídolo de infância, James P. Sullivan, mas ao chegar ao trabalho ele descobre que assustar é ultrapassado – ou cringe aqui na internet do mundo humano – e que para ser como James P. Sullivan, ele precisa aprender a ser engraçado. Após ser temporariamente transferido para a Monstros Instaladores Fortemente Treinados (MIFT), ele tenta entender como conquistar seu sonho, mas agora sendo engraçado e não assustador.

Vem conhecer os novos amigos do Tylor junto com a gente!

Val Little

Figura: Divulgação/Disney

Val é uma mecânica entusiasmada, que está sempre de bom humor e com um sorriso no rosto. Ela estudou na Universidade Monstros na mesma época que Tylor e os dois até chegaram a fazer uma aula juntos, mas, ao contrário do colega, ela nunca chegou a se formar.

Fritz

Figura: Divulgação/Disney

Fritz é o atrapalhado, mas também bem-humorado e chefe da equipe de Tylor no MIFT. Ele se considera uma figura paterna para seus funcionários.

Duncan

Figura: Divulgação/Disney

O astuto Duncan é um encanador oportunista que não perde a oportunidade de tirar vantagem de qualquer situação. Quando Tylor chega à MIFT, ele vê o garoto como uma ameaça.

Cutter

Figura: Divulgação/Disney

A sensata Cutter é a típica funcionária que adora seguir todas as regras. E ela promete tentar deixar essa equipe de desajustados na linha, servindo a empresa dentro de todos os protocolos do manual.

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Disney

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