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Dia Internacional da Mulher: equipe do Entretetizei indica conteúdos inspiradores

No mundo ideal, o Dia da Mulher é todo dia, mas achamos relevante compartilhar com vocês o que nos faz refletir sobre o que é, de fato, ser mulher na sociedade

 

Hoje, dia 8 de março, é comemorado o Dia Internacional da Mulher. No entanto, sabemos bem o quão difícil é existir e persistir em uma conjuntura desigual, misógina, preconceituosa e conservadora, que nos diz o tempo inteiro que não somos tão capazes quanto os homens e que tenta nos convencer de que somos fracas, sensíveis demais, e que nosso propósito no mundo é o de sempre, não importa o contexto ou a escolha pessoal, servir ao outro. Os avanços que conseguimos conquistar ao longo de tantos anos de invisibilização forçada parecem, frequentemente, não importarem quando paramos para analisar as estatísticas: várias de nós seguem morrendo todos os dias, apenas por existirem. Morremos porque somos mulheres.

 

Dia da Mulher
Reprodução: Outras Palavras

 

Ser mulher, para nós, é sinônimo de força. Somos fortalezas ambulantes, compenetradas em sermos fiéis aos nossos valores, que, por si só, são diversos. Somos plurais, corajosas, independentes, subversivas, feministas, provedoras, mães, não-mães, filhas, namoradas, esposas, amigas, irmãs. Somos potências em nosso ato de existir. E, ao sermos tantas coisas, assustamos aos que não querem que ocupemos os lugares que nascemos para ocupar. Que podemos e devemos reivindicar. 

“Nunca se esqueça que basta uma crise política, econômica ou religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados. Esses direitos não são permanentes. Você terá que manter-se vigilante durante toda a sua vida.”, já dizia Simone de Beauvoir

Sendo assim, com o intuito de compartilhar o que nos toca individualmente e nos faz refletir acerca do que é ser mulher, optamos por trazer as indicações e sugestões de algumas de nós sobre o tema, para que possamos comemorar cada avanço, por menor ou mais significativo que seja. Separa o bloquinho para anotar, porque separamos muita (mas muita mesmo) coisa interessante!

 

Stéfane Goulart – Redatora

 

 

Minha indicação é um documentário que assisti há poucas semanas, chamado Mulher (2019), dirigido por Anastasia Mikova e Yann Arthus-Bertrand. Simples assim, direto ao ponto. E é exatamente isso que ele aborda em 1h 54min de duração: duas mil mulheres foram entrevistadas ao redor do mundo, desnudando-se (algumas, literalmente) em suas vulnerabilidades, reiterando sua força e denunciando crimes e situações que soam impensáveis para algumas de nós. Posso dizer, com certeza, que é uma das melhores peças de audiovisual que já assisti. Chorei em diversos momentos e me desfiz em caquinhos. Indico demais! Atualmente, o documentário está disponível na plataforma do Telecine Play.

 

Bianca Portante – Roteirista

 

 

Uma paixão minha é o audiovisual brasileiro, então, na maior parte das vezes, me verá nutrida dele. Hoje, minha sugestão é a série original Netflix, Coisa Mais Linda (2019), com duas temporadas e criada por Giuliano Cedroni e Heather Roth. Não espere desse seriado apenas a lindeza de ser mulher, mas as disposições de lutas diferentes, vividas por mulheres diferentes que nos fazem sair da bolha que, por intuição, fazemos parte. E no fim, a série também é sobre isso, sobre usar a intuição pra tornar a coisa mais linda o ato de ser mulher, de lutar e poder amar sem medo na sociedade. Para isso, contam a história de Malu, Adélia, Thereza e Lígia, denunciando acontecimentos os quais parecem tão antigos, mas visualizados em um cotidiano tão atual, nunca sem utilizar de um roteiro inteligente e bem estruturado.

 

Amanda Araujo – Editora de Produção Audiovisual

 

 

Uma das recentes ganhadoras do Globo de Ouro é minha indicação musical desse dia das mulheres. A cantora italiana Laura Pausini, famosa entre os mais antigos, é dona de uma voz forte e única. Atire a primeira pedra quem não se lembra de La Solitudine (1993), maior hit da cantora. Mas engana-se quem não explora mais a fundo o trabalho da artista, que em seu repertório traz músicas que abordam desde o luto até a maternidade. Ela foi indicada e premiada na categoria melhor música original, pela faixa tema Seen (Io Sì), que faz parte da trilha sonora do drama da Netflix The life ahead (2020). No longa-metragem, estrelado por outro ícone feminino da música e do cinema, a veterana talentosíssima Sophia Loren vive uma sobrevivente do holocausto que cuida de filhos de prostitutas já falecidas.

O clipe oficial da faixa premiada conta com a participação de diversas mulheres que reforçam a mensagem para cada uma de nós: ninguém te vê, ninguém acredita, mas eu sim.

 

Beatriz Lima  – Editora de audiovisual

 

 

Quando se fala em mulheres e entretenimento, eu penso logo na série que cresci assistindo e que me inspirou a respeito da força feminina: Grey’s Anatomy (2005). A série não é nova, mas continua revolucionando e chocando todo mundo abordando temas comoventes e revolucionários. Sua criadora, Shonda Rhimes, continua mostrando que, entre sorrisos e lágrimas (muitas lágrimas), que o lugar da mulher é onde ela quiser. Muitos momentos na série nos mostraram que não é fácil crescer profissionalmente em um mundo tão misógino. E não é só na telinha que essas mulheres cresceram e nos fizeram crescer com elas. Ellen Pompeo teve que lutar para ter o pagamento que tem hoje. Acredite ou não, mesmo tendo o seu nome no título da série e sendo a atriz principal, ela ainda recebia menos do que o seu par romântico na série, Patrick Dempsey.

Indico demais! A série está na Netflix, separe o lencinho e se prepare para maratonar, por que é difícil de parar.

 

Naiara Ribeiro – Coordenadora

 

 

Minha recomendação é I May Destroy You, uma série original HBO com 12 episódios. A trama retrata a vida de Arabella após sua vida mudar depois de um trauma sexual. Conforme a protagonista se lembra dos fatos e começa a entender as consequências reais disso na sua vida, podemos enxergar o quão difícil é ser mulher no mundo machista em que vivemos.

Além disso, a série retrata relações tóxicas, problemas contemporâneos do mercado de trabalho e temas tabu com muita naturalidade. Tudo isso com diálogos maravilhosos, figurinos incríveis e uma trilha sonora apaixonante.

É uma série densa, mas o fim compensa ao ponto de você pensar: “uau, essa é uma das melhores séries já escritas!”

 

Lorraine Perillo – Redatora

 

 

É impossível falar do Dia Internacional da Mulher e não lembrar das principais vozes femininas no Rock. Em um mundo praticamente todo masculino, extremamente machista, elas ganham força cada vez mais. Empoderadas, talentosas, lindas, elas dominam o cenário e provam que você não precisa se diminuir ou ficar com medo de fazer o que ama. Se você quer realizar um sonho, corra atrás dele e vença. Minha recomendação são bandas de rock com voz feminina como Epica (Simone Simons), Evanescence (Amy Lee), Arch Enemy (Alissa White-Gluz), Pitty, Lacuna Coil (Cristina Scabbia), Tarja Turunen, Nightwish (Floor Janssen), Janis Joplin, Joan Jett and The Blackhearts e muitas outras bandas reconhecidas mundo afora.

Escute-as e você não irá se arrepender 😉

 

Beatriz Neves – Redatora

 

Quarto de Despejo, Carolina Maria de Jesus. Dia da mulher
Reprodução: Divulgação

 

Minha sugestão é o livro Quarto de Despejo, da Carolina Maria de Jesus. Eu considero a obra um marco na literatura brasileira por muitos motivos. Primeiro, ele foi escrito por uma mulher negra, favelada e mãe solteira – isso em plena década de 60. O livro é uma coletânea de diários que Carolina escreveu, relatando sua realidade dura como catadora de papel em uma das maiores favelas de São Paulo. A escrita de Carolina é única e mostra um Brasil que os privilegiados preferem não ver, mas que está ali.

 

Anna Luíza Hang – redatora

 

 

A minha indicação hoje é Frida (2002), dirigido por Julie Taymor e estrelado por Salma Hayek. Um filme que nos mostra o poder feminino de uma pintora que inspirou e inspira muita gente. Frida tentava aproveitar o melhor da vida mesmo com todas as suas limitações. A artista teve na infância poliomielite, na adolescência sofreu um acidente que gerou fraturas na bacia, meses na cama e inúmeras cirurgias, sem contar o relacionamento tóxico e abusivo que ela tinha com o companheiro, Diego Rivera.

O filme mostra a vida sofrida e todo o caminho que ela teve que percorrer pra ser considerada uma das maiores artistas da América Latina. Frida Khalo foi uma mulher que vivia a frente do seu tempo e que revolucionou o que era ser mulher em uma época e sociedade tão machistas que definitivamente não se dava ouvidos às vozes femininas.

 

Caroline Vale – Coordenadora de Produção Audiovisual e Redatora

 

 

De repente 30 (2004), dirigido por Gary Winick e interpretado por Jennifer Garner e Mark Ruffalo. Essa é a minha indicação da vida. A verdade é que o tanto de coisas que aprendi com esse filme não cabe nesse texto. Jenna Rink é uma mulher que comete muitos erros, mas quando tem a chance, não hesita em fazer diferente. Eu só desejo que quando você estiver nos 30 anos, você esteja feliz com quem verdadeiramente é, porque no final é só isso que importa. Corre para assistir!

 

Ana Beatriz Miranda – Editora de audiovisual

 

 

Quando o assunto é empoderamento feminino e audiovisual, a primeira coisa que me vem à minha mente é o filme O Escândalo (2020), dirigido por Jay Roach e baseado em fatos reais. O drama conta a história de três jornalistas mulheres que trabalhavam no canal americano Fox News, conhecido por seu ambiente machista e extremamente tóxico. Margot Robbie, Charlize Theron e Nicole Kidman são os nomes de peso que protagonizam o filme, e mostram como o empoderamento coletivo entre mulheres realmente faz toda a diferença na luta pelo respeito e igualdade, especialmente no ambiente de trabalho. Com duas indicações ao Oscar de Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante, o longa-metragem ganhou na categoria Melhor Maquiagem e Penteados por sua recapitulação exata das personagens na vida real. Então, para celebrar o dia de hoje, que tal pegar sua pipoca para uma sessão de muito girl power?

 

Dayane Marinho – Roteirista de Audiovisual

 

 

Nesse dia internacional, minha indicação é o documentário Absorvendo o Tabu (2018), dirigindo e escrito pela cineasta americana Rayka Zehtabchi, que venceu o Oscar na categoria de Melhor Documentário de curta-metragem. O filme retrata a realidade da Índia rural mostrando o processo de produção de absorventes de baixo custo, levando informação e independência financeira para as mulheres indianas. Em menos de meia hora vemos como a menstruação ainda é tabu na Índia, o que gera desinformação e atraso para a sociedade.

A importância desse filme se dá em mostrar como a informação liberta essas mulheres, permitindo que elas vivam sua independência. O documentário está disponível na Netflix.

 

Maria Luisa Sá – Roteirista de Audiovisual

 

https://www.youtube.com/watch?v=DaJNwrqHtkY

 

Minha indicação audiovisual nesse Dia da Mulher é a série de 4 episódios Nada Ortodoxa (2020), disponível no Netflix. Acompanhamos o início da vida de casada de Esty Shapiro, moradora de NY, mas totalmente excluída do mundo da informação e tecnologia. Ela vive em uma comunidade judaica ortodoxa no Brooklyn e, agora casada, precisa aprender como funciona seu próprio corpo e os deveres da mulher perante o marido.

Vemos a constante evolução dessa forte protagonista com suas próprias descobertas e questionamentos às imposições e verdades antes absolutas para ela. Esty foge em busca de seu sonho e foge em busca de si.

 

Renata Pfisterer – Editora de Produções Audiovisuais

 

 

Minha indicação é o filme A Guerra dos Sexos (2017), dirigido por Valerie Faris e Jonathan Dayton e protagonizado por Emma Stone. O filme retrata a luta de direitos das mulheres dentro do esporte, especificamente no tênis, e nos leva a acompanhar uma partida de tênis entre o ex-campeão Bobby Riggs e a atual líder do ranking mundial, Billie Jean King (Emma Stone). O intuito do filme é mostrar a luta pelos direitos das mulheres e pelo direito de se amar livremente, independente de sexo. Recomendo demais!

 

Carolina Carvalho – Revisora

 

Os sete maridos de Evelyn Hugo, Taylor Jenkins Reid. Dia da mulher
Reprodução: Divulgação

 

Minha indicação é o livro Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, da autora estadunidense Taylor Jenkins Reid. Trata-se de uma história ficcional, sobre Evelyn Hugo, uma famosa atriz hollywoodiana que ficou conhecida por sua beleza, talento e, também, pelos sete casamentos que teve ao longo da vida. Ela escolhe a jornalista iniciante, Monique Grant, para narrar sua biografia.

Evelyn Hugo é uma mulher forte que, assim como nós, foi, muitas vezes, reduzida apenas a sua aparência física, sendo sexualizada e maltratada por homens famosos e poderosos. Além de exaltar a força das mulheres, a história também traz uma grande lição sobre amor e amizade.

 

Eloah Almeida – Editora de audiovisual

 

O Mito da Beleza, Naomi Wolf. Dia da mulher.
Reprodução: Divulgação

 

Apesar das recentes polêmicas envolvendo a autora estadunidense, minha indicação vai para o livro O Mito da Beleza: como as imagens de beleza são usadas contra as mulheres, de Naomi Wolf. A obra é considerada um dos clássicos da terceira onda feminista, e nele a autora discorre sobre o culto à beleza e à juventude da mulher, estimulado pelo sistema patriarcal e que atua como uma forma de controle social. O livro também aborda assuntos difíceis, como distúrbios alimentares, o crescimento desenfreado da indústria das cirurgias plásticas e da pornografia. É uma excelente leitura para quem busca mais conhecimento sobre a luta feminista.

 

Carolina Torres – Redatora

 

Dias de Abandono, Elena Ferrante. Dia da mulher.
Reprodução: Divulgação

 

Minha indicação para o dia de hoje é o livro Dias de Abandono, de Elena Ferrante. As obras da misteriosa autora italiana, que esconde sua real identidade por trás de um pseudônimo, se tornaram, nos últimos dez anos, um sucesso literário mundial. Sempre sob uma perspectiva feminina e feminista, Ferrante aborda, por meio de histórias cotidianas, as sensações mais íntimas e indescritíveis da natureza humana. Em Dias de Abandono, Olga é uma mulher de classe média que, de um dia para o outro, é abandonada pelo marido após 15 anos de matrimônio. Mãe de dois filhos, dona de um cachorro e desempregada, ela vê sua vida despedaçar enquanto teme se tornar uma poverella, “a pobre mulher abandonada“.

Em meio ao caos, a protagonista é obrigada a reaprender como ser um indivíduo, sem a presença de um homem demandando boa parte de sua energia, e se reconectar consigo mesma. No processo de se reconhecer, no passado e no presente, Olga vai tentando se recriar, ao mesmo tempo em que precisa dar conta das vidas que dependem da sua.

Certamente, esta, assim como todas de Elena Ferrante, é uma leitura transformadora, visto que a autora, nos fazendo identificar com realidades do ser mulher que que muitas vezes nem conseguimos identificar, nos ajuda em nossa própria jornada de autoconhecimento e empoderamento.

 

UFA! Conseguiu pegar todas as dicas? Então conta pra gente lá nas nossas redes se você já assistiu, leu ou ouviu uma ou mais sugestões ou se colocou todas na listinha. Estamos no Insta, Twitter e Face

 

*Crédito da foto de destaque: Nadezda_Grapes – iStock

 

 

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Miley Cyrus: cantora lança clipe de Angels Like You

Vídeo de Angels Like You foi filmado no primeiro grande show de música ao vivo desde o início da pandemia

A compositora e cantora Miley Cyrus lançou, hoje (8), o clipe do single Angels Like You. Filmado em 7 de fevereiro deste ano, seguindo todos os protocolos contra o coronavírus, o vídeo é de uma emocionante apresentação para profissionais de saúde. Todos eles já foram vacinados e atuaram na linha de frente no combate à Covid-19 nos Estados Unidos. 

Este foi o primeiro grande show de música ao vivo desde o início da pandemia, há quase um ano, nos EUA. O single faz parte do sétimo álbum de estúdio de Miley, Plastic Hearts, que foi bastante aclamado pela crítica. Ele estreou em primeiro lugar na Billboard’s Top Rock Albums, sendo o primeiro número um da artista nesta parada. O disco também debutou em segundo lugar na Billboard 200, dando a Miley o maior número de estreias de álbuns nas paradas Top 10 de artistas femininas neste século.

A artista deixou uma linda surpresa em formato de carta, no minuto 3:17, disponível no vídeo. Confira:

“Em 7 de fevereiro de 2021, aproximadamente um ano após o mundo ter se fechado por conta da COVID-19, este vídeo foi filmado no primeiro show, nesta proporção, desde que a pandemia mudou nossas vidas.

A audiência aqui é composta totalmente de profissionais de saúde vacinados que têm lutado destemida e incansavelmente contra a COVID-19. Todos estamos ansiosos para estarmos juntos novamente e isso pode acontecer mais cedo do que imaginamos, com as vacinas se tornando mais disponíveis.

Cada um de nós pode ajudar a deter a pandemia nos vacinando. Juntos podemos fazer a experiência da música ao vivo se tornar real de novo.

Para sempre de vocês,

Miley”.

Reprodução: Divulgação Perfexx

E você, gostou do clipe de Angels Like You? Conta pra gente nos comentários e acompanhe as novidades do mundo do entretenimento no perfil do Entretetizei, no Insta, no Face e no Twitter.

 

*Crédito da foto de destaque: Divulgação Perfexx

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HQs: mulheres latinas que dominam o universo geek

Em uma indústria tão poderosa, é necessário dar visibilidade às mulheres latinas que fazem parte do mundo nerd 

Hoje (8) é celebrado o Dia Internacional da Mulher. Dia em que no meio de tantas bandeiras, é questionada também a participação das mulheres nas indústrias e nos espaços de criação que precisam ser preenchidos de forma justa. 

O mundo geek de entretenimento vem crescendo cada vez mais e a cada momento que a sociedade se depara com uma mulher participando de um filme, uma série, na produção de um jogo, na organização de um festival e afins, é uma vitória para todas mundialmente

Recentemente a escalação da atriz Sasha Calle como Supergirl no novo filme do Flash gerou curiosidade ao questionarem onde estão os latinos no mundo das histórias em quadrinhos. Seja em qual âmbito da produção essa mulher se encontra, na ficção ou não, é muito importante que sejam vistas e que a representatividade latina ganhe voz. Por isso, o Entretetizei elaborou uma lista com mulheres da América Latina – incluindo brasileiras – nas HQs, para você que é fã desse mundo nerd e busca por inspirações femininas. Confira! 

 

Sasha Calle

Foto: Divulgação

A atriz latina, descendente de colombianos foi a grande escolha para dar vida à personagem Supergirl no cinema e no novo filme do Flash, que tem estreia prevista para 2022. A notícia viralizou após o vídeo de anúncio com o diretor da produção, Andy Muschietti, dando a grande notícia. Sasha também é conhecida por sua participação na novela The Young and the Restless.

 

Yara Flor

Foto: Legião dos Heróis

Yara é a nova Mulher-Maravilha brasileira que faz parte da série Future State, onde serão reconstruídos alguns heróis clássicos da DC Comics. É um combo perfeito: além de combater monstros na sua rotina de heroína, ela também luta contra a corrupção política. Ao que tudo indica, Yara será uma imigrante vivendo nos EUA, tendo sua origem vinda de uma nova tribo das Amazonas, encontrada na Floresta Amazônica, e fará parte da nova formação da Liga da Justiça da América.

 

Alice Braga

Foto: Divulgação

A atriz brasileira foi confirmada no próximo filme da DC Comics, Esquadrão Suicida, em agosto de 2020. Através do evento online FanDome, os fãs foram à loucura com a escalação de Alice para dar vida à Sol Soria. Como essa personagem não tem um histórico nas histórias em quadrinhos, muitos acreditam que será uma versão feminina de Juan Soria (integrante do Esquadrão Suicida e filho de imigrantes que foram morar nos Estados Unidos). Alice pode ser encontrada também em produções como We Are Who We Are (HBO) e A Rainha do Sul 

 

Carol Zara

Foto: Pinterest

Quadrinista brasileira, Carol publicou a HQ Alien Toilet Monsters de forma independente e fez tanto sucesso nos EUA que foi uma das cotadas para escrever as histórias de Yara Flor (seria um sonho?). Sua HQ tem uma pegada de terror e ficção científica que busca investigar e escancarar o lado inferior que há na humanidade. 

 

Keli Quintela

Foto: Twitter

Garota de onze anos, boliviana e hacker? É isso mesmo que você leu. Keli é uma Lanterna Verde com audácia de sobra. A personagem é encontrada como membro da equipe de heróis do Universo DC, Justiça Jovem

 

Bilquis Evely

Foto: Globo Play

Paulista, Bilquis trabalha com as HQs da Mulher-Maravilha e de The Sandman Universe: The Dreaming. Bilquis deu início em sua carreira na equipe de Luluzinha e Sua Turma. A quadrinista também foi indicada ao Eisner Awards 2020, considerado o Oscar dos quadrinhos, nas categorias de Melhor Artista ou Equipe de Artistas e Melhor Nova Série, ambas por O Sonhar, da DC Comics (publicada no Brasil pela editora Panini).

Conta pra gente, qual mulher latina do mundo geek que te inspira faltou nessa lista?

 

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação

 

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Entretenimento Notícias Séries

Os ganchos de WandaVision para o Universo Marvel

A série, transmitida pelo Disney+, deixou pontas abertas para as próximas produções do estúdio

 

Na sexta (5) foi exibido, no Disney+, o último episódio de WandaVision, primeira série original da Marvel Studios. O seriado de nove episódios estreou a quarta fase do Universo Cinematográfico Marvel (MCU) e conta a história dos vingadores, Wanda e Visão, após a sequência de eventos de Vingadores: Ultimato. 

Os fãs que acompanharam a jornada do casal na pacata Westview já sabem que cada episódio é uma nova descoberta para o MCU e muitas pontas soltas para as próximas produções dessa fase, como Capitã Marvel 2, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, Homem-aranha: No Way Home, e muitos outros que serão lançados neste e nos próximos anos. 

E, apesar de ser um seriado curto, é difícil lembrar de todos os ganchos importantes, por isso organizamos uma lista para aqueles que desejam relembrar pontos importantes ou para quem ainda não assistiu WandaVision, mas deseja entender as próximas produções do estúdio.

Cuidado com os spoilers!

 

Monica Rambeau: velha conhecida, nova heroína 

Monica Rambeau (Teyonah Parris) adquire poderes no Hex de WandaVision. | Foto: Marvel Studios/Disney+
Monica Rambeau (Teyonah Parris) adquire poderes no Hex de WandaVision. | Foto: Marvel Studios/Disney+

Monica Rambeau (Teyonah Parris) já é conhecida pelos fãs de Marvel, pois aparece como uma criança em Capitã Marvel (Brie Larson). Você lembra? É a filha de Maria Rambeau, amiga da Carol Danvers, que aparece na cena final escolhendo as cores do novo uniforme da heroína

O arco de Monica começa quando, como agente da S.W.O.R.D, ela é encarregada de investigar o que aconteceu com a cidade de Westview, que sumiu do mapa. Em certo momento, ela entra no Hex e se torna Geraldine, uma nova personagem do roteiro de Wanda (Elizabeth Olsen). Quando ela se revela, Wanda a expulsa.

Porém, sua expulsão não a impede de entrar outras vezes. Ela entra mais outras duas vezes. E, em uma dessas entradas no sexto episódio de WandaVision, Monica adquire poderes quando atravessa, mais uma vez, as paredes do Hex. 

Na cena pós-créditos do nono episódio, Monica se encontra com um Skrull, que diz que um antigo amigo da Capitã Marvel quer encontrá-la e aponta para o céu para indicar a localização. 

A agente já está confirmada em Capitã Marvel 2, que estreia em 2022. Então, provavelmente, veremos o que aconteceu depois dessa cena. Há também uma esperança que ela apareça em Secret Invasion, série centrada em Nick Fury (Samuel L. Jackson), que está prevista para dezembro deste ano. 

Ela estreia essa quarta fase, trazendo o MCU mais próximo do espaço.

 

Os filhos de Wanda e Visão

Foto: Marvel Studios/Disney+

Wanda e Visão (Paul Bettany) tiveram gêmeos, Billy (Julian Hilliard) e Tommy (Jett Klyne), que desenvolveram poderes parecidos com os de seus pais

Seus destinos são incertos nas telas, já que os irmãos se desintegram no final da série, quando Wanda decide desfazer o Hex e devolver Westview ao estado original. Como os dois estão ligados àquela realidade, eles, teoricamente, deixam de existir.

Porém, na cena pós-créditos de Wanda, a Feiticeira Escarlate está morando em uma região isolada, estudando sobre seus poderes e escuta seus filhos gritando por ela. Esse trecho já mostra que ela está buscando uma forma de reunir sua família.

 

Para onde foi o Visão Branco?

Foto: Marvel Studios/Disney+

O episódio nove introduz o personagem Visão Branco, uma arma criada por Hayward (Josh Stamberg), diretor da S.W.O.R.D, para destruir o Visão do Hex. Quando Wanda está lutando com Agatha (Kathryn Hahn), os dois Visão dialogam sobre o Paradoxo do Navio de Teseu.

Nesta conversa, os dois chegam à conclusão que o que torna um “Visão que parece o Visão” em um Visão de verdade, são as memórias que carregam. Por isso, o Visão do Hex, que é provado ser uma criação de Wanda por meio da Joia da Mente que os dois compartilham, presenteia o Visão Branco com suas memórias. Este, por sua voz, voa para um destino ainda desconhecido.

Como o Visão do Hex promete que uma versão dele reencontrará Wanda em algum momento, então podemos ter a esperança que ele apareça novamente, de alguma forma. 

 

WandaVision e Doutor Estranho

Wanda (Elizabeth Olsen) em cena pós-créditos de WandaVision. | Foto: Marvel Studios/Disney+

Está confirmado que Wanda fará parte do próximo filme de Doutor Estranho. Mas, mesmo que isso não tenha sido confirmado até o último episódio, foi o mesmo que escancarou a ligação

Agatha mostrou o Darkhold, um grimório, onde há um escrito sobre Wanda, no qual fala que ela nasceu com magia e não precisa de um coven. A bruxa de Salém também diz que a Feiticeira Escarlate é ainda mais poderosa que o “Feiticeiro Supremo”, o Doutor Estranho, pelo que se pode decifrar. 

A cena pós-crédito também levanta algumas similaridades entre os dois. A forma como Wanda manipula a magia levitando em hyperlapse com runas ao seu redor é muito similar à forma que Doutor Estranho faz. 

Ainda é muito cedo para especular, a ligação dos dois personagens ficará mais clara no filme de Doutor Estranho, intitulado Multiverso da Loucura, previsto para 2022. 

 

Você já tem alguma teoria sobre as próximas produções que vêm depois de WandaVision? Compartilha com a gente através do Face, Twitter e Insta do Entretetizei

 

*Crédito da foto de destaque: Marvel Studios/Disney+

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Moxie: filme traz uma grande lição sobre união entre as mulheres

Moxie é o novo filme da Netflix perfeito para assistir no mês da mulher

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