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Crítica | Névoa Prateada

Longa da diretora Sacha Polak tem personagens envolventes, mas amarrações confusas

Névoa Prateada (silver haze) é o nome dado a uma espécie de cannabis utilizada para uso medicinal e recreativo. Usada para trazer bem-estar e relaxamento, ela também aumenta a euforia do usuário. Em Névoa Prateada (2023), a diretora holandesa Sacha Polak (Dirty God, 2019) traz as sensações da silver haze para contrastar com as realidades cruas dos subúrbios londrinos.

Sobre o que fala Névoa Prateada?

O filme apresenta a história de Franky (Vicky Night), uma jovem de 23 anos que trabalha como enfermeira e vive com a família no leste de Londres. Há 15 anos, Franky sofreu um acidente traumático que queimou parte de seu corpo e, por isso, ela é obcecada em encontrar os culpados. Além disso, a jovem sofreu com o abandono parental na infância, e se vê incapaz de criar relacionamentos com alguma profundidade.

Filme já está em cartaz nos cinemas de Brasília e São Paulo
Foto: divulgação/Bitelli Films

Em um dia de trabalho, Franky conhece Florence (Esmé Creed-Miles), que está internada no hospital depois de uma tentativa de suicídio falha. A partir disso, as duas rapidamente se apaixonam e são expulsas da casa de Franky por homofobia. Dessa forma, elas passam a viver com a família adotiva de Florence, na esperança de conseguirem algum acolhimento.

Elenco impecável

As atuações de Névoa Prateada são a preciosidade do longa. Vicky Night interpreta a protagonista Franky com tanta profundidade que, recentemente, recebeu o Prêmio do Júri do Teddy Award do Festival de Berlim. Porém, os coadjuvantes também são bem desenvolvidos e com histórias envolventes, como é o caso da irmã de Franky, Leah, e de Alice, a avó de Florence. Na verdade, o filme se desenrola a partir das histórias das personagens, que não se acomodam na superficialidade.

Esmé Creed-Miles como Florence
Foto: divulgação/Bitelli Films

A figura de Florence é, talvez, uma das mais complexas do enredo. A jovem lida com muitos problemas psicológicos, e o peso disso recai em Franky e aos outros de seu círculo social. Porém, Névoa Prateada não se propõe em expor abertamente o passado de Florence, e esse fato pode ter custado um pouco na criação de empatia com a personagem.

Por conta disso, é praticamente impossível não se irritar com as atitudes de Florence ao longo do filme. Inclusive, ela consegue se tornar quase que insuportável em momentos específicos da trama, o que prejudica o envolvimento com o longa.

Temas da atualidade

O filme abraça muitas questões contemporâneas para desenvolver o roteiro. Assuntos como o abandono parental, homofobia, relações familiares e abusos no relacionamento são temáticas que a diretora utiliza para contar a história. 

Além disso, é possível visualizar o amadurecimento de Franky ao longo da trama, visto que a protagonista precisa lidar não apenas com os problemas internos, como a autoestima e a obsessão por vingança, mas também passa a abraçar as complicações dos outros ao seu redor.

Vicky Night é Franky em Névoa Prateada
Foto: divulgação/Bitelli Films

Embora as atuações e temáticas de Névoa Prateada sejam ótimas, o filme deixa a desejar nas amarrações das personagens. Isso se deve porque Polak propõe histórias belíssimas para as figuras, mas não as finaliza, deixando ao espectador mais dúvidas do que o normal. É como se a diretora construísse um roteiro que não chegasse a lugar algum, ou talvez não queira chegar. No fim, é tudo sobre propostas e interpretações.

Vale a pena assistir a Névoa Prateada?

O filme, vencedor do Dinard British Film Festival, conta com ótimas atuações, histórias profundas e ângulos de câmera alternativos. Além disso, ele debate temas bem atuais e diversos, o que gera mais aproximação com o público. Por fim, a mensagem nos últimos momentos do longa, apesar de dura, é bonita ao proporcionar um crescimento da protagonista.

Névoa Prateada é o novo filme de Sacha Polak
Foto: divulgação/Bitelli Films

Para quem gosta de filmes europeus, com temáticas LGBTQIA+ e que se desprende da fórmula de começo, meio e fim do cinema hollywoodiano, o longa de Polak se encaixa perfeitamente.

Névoa Prateada está em cartaz nos cinemas de São Paulo e Brasília.

E aí, vai assistir? Então conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Twitter e Facebook) e nos siga para ficar por dentro de tudo o que rola no mundo do entretenimento.

Leia também: Crítica | Guerra Civil

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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Entretenimento Livros

Celebrando identidades: livros essenciais de escritores indígenas

Vamos explorar juntos a diversidade e a profundidade dos escritores indígenas, dando voz e visibilidade a seus talentos e contribuições!

Acessar riqueza da literatura indígena é mergulhar em narrativas ancestrais que ecoam séculos de história, tradição e sabedoria. 

Pensando nisso, o Entretê apresenta uma seleção de cinco obras imperdíveis de escritores indígenas, um convite para adentrar universos literários genuínos e essenciais. 

Ay Kakyri Tama: Eu Moro Na Cidade — Márcia Wayna Kambeba
Foto: reprodução/O Liberal

 

Em Ay Kakyri Tama (eu moro na cidade, em tupi-kambeba) a autora constrói uma ponte entre sua origem indígena e a vida em Belém do Pará, apresentando a história de seu povo e sua luta em poesias e imagens repletas de emoção e verdade. 

Márcia nos apresenta a cultura da etnia Omágua/Kambeba através do seu próprio olhar, através da sua poesia a escritora nos convida a desconstruir pré-conceitos enraizados em nossa sociedade quanto aos povos originários.

A Chave do Meu Sonho (ou como um parafuso frouxo me fez encontrar a chave e o sonho) — Daniel Munduruku
Foto: reprodução/Portal Lunetas

 

O livro é uma comemoração aos 25 anos de literatura do escritor, é da Nação Munduruku, formado em filosofia e mestre em Antropologia Social pela USP.

Na obra, Munduruku conta a história do terceiro filho do cacique, que cresce sem perspectiva de assumir o papel de líder político de seu pai, mas pensa em se tornar o líder espiritual de sua aldeia.

O jovem cresce vendo seus irmãos sendo treinados para a guerra, enquanto ele nasce com o destino apontado para o mundo dos pajés, o que pode ser uma bênção ou uma maldição.

Daniel nos transporta para uma trilha de sonhos e viagens em meio aos segredos e mistérios da existência de um jovem indígena em sua aldeia.

Canumã: a travessia — Ytanajé Coelho Cardoso
Foto: reprodução/ A crítica

O romance de estreia de Ytanajé, que possui graduação em Letras e mestrado em Letras e Artes pela Universidade do Estado do Amazonas, além de doutorado em Educação pela Universidade Federal do Amazonas.

Aqui, somos apresentados ao momento delicado que vive seu povo que habita o rio Canumã, na região de Borba–AM na aldeia Kwatá. 

Com a ameaça de extinção da língua Munduruku, o escritor foca na importância dos anciãos, que com suas mortes levam consigo conhecimentos ancestrais.

No livro, acompanhamos a luta por uma vida melhor da família Munduruku, que vive na aldeia Kwatá e precisa se mudar para a sede do município, mas antes que possam sair de sua aldeia, ouvem histórias de anciões, aqueles que são os verdadeiros narradores das histórias da aldeia.

“Ester Cardoso, moradora do rio Canumã e que celebrou 100 anos de vida na semana passada, é uma das poucas a falar a língua de sua tribo no Amazonas. Tudo isso tem se perdido ao longo do tempo e não tem sido documento como deveria”, conta o autor.

Pequenas Guerreiras — Yaguarê Yamã
Foto: reprodução/Itaú Social

Ozias Glória de Oliveira Yaguarê Yamã é escritor, ilustrador, professor e líder indígena. Nasceu no estado do Amazonas e é filho do povo maraguá e descendente do povo sateré-mawé.

Formou-se em Geografia pela Universidade de Santo Amaro — UNISA, em São Paulo, onde lecionou no ensino público e iniciou a carreira de escritor, na companhia dos amigos e escritores indígenas Daniel Munduruku e Renê Kithãulu.

Yaguarê traz a história de cinco meninas em seu livro, todas são filhas das amazonas, lendárias guerreiras indígenas que deram o nome ao estado homônimo no Norte do Brasil. 

Um dia, elas vão brincar no lago Espelho da Lua, no rio Nhamundá, porém, são surpreendidas por homens da aldeia inimiga. O que eles não sabiam é que as cinco filhas de guerreiras não trazem o medo em seu vocabulário.

Cidade das Águas Profundas — Marcelo Manhuari Munduruku
Foto: reprodução/Itaú Cultural

Marcelo nos apresenta a Urebu, que descansa em frente a sua casa assim como faz todas as tardes ao acompanhar o Sol se pôr. 

Um dia, porém, dois homens aparecem e convidam Urebu a passear por uma cidade muito especial, a Cidade das Águas Profundas, onde Urebu é apresentado a um mito indígena muito misterioso.

Professor e escritor, Manhuari fala como a literatura indígena pode ser instrumento para a criação de uma nova mentalidade sobre o que é ser indígena no Brasil.

E também sobre a importância de começar essa mudança na infância, para que as crianças já cresçam livres de preconceitos.

 

 

Você conhecia algum desses autores? Conta pra gente! E não deixe de acompanhar o Entretê nas redes sociais — Face, Insta e Twitter — e ficar por dentro das notícias dos mundos da Cultura Latina, Pop, Turca e Asiática!

Leia também: Cinco personalidades indígenas para começar a acompanhar hoje

Texto revisado por Thais Moreira

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Moda Notícias

Tendências do São Paulo Fashion Week que vão se tornar moda nas ruas

Consultor de imagem e estilo, Rafael Flumingnam indica o que irá virar tendência após o 57° São Paulo Fashion Week 

Dos dias 9 a 14 de abril aconteceu a maior semana de moda do Brasil, o São Paulo Fashion Week (SPFW), na capital paulista. O consultor de imagem e estilo Rafael Flumingnam, que acompanhou de perto o evento, indicou algumas produções que vão ganhar o gosto popular. 

Nessa 57ª Edição do São Paulo Fashion Week, o tema Sintonia foi apresentado como a ligação da moda e seus elementos e o cotidiano brasileiro. Com ao todo 27 desfiles, o SPFW exibiu nas passarelas peças descomplicadas que interligam o melhor dos dois mundos. Rafael Flumingnam destacou alguns nomes como Igor Dadona e Rafael Caetano, que apresentaram peças de alfaiataria para o público. 

Quais tendências das passarelas iremos ver nas ruas? 

Paleta de cores marrons 

Foto: reprodução/SPFW 57

Casacos longos como terceira peça

Foto: reprodução/SPFW 57

Desconstrução da alfaiataria

Foto: reprodução/SPFW 57

Calças folgadas

Foto: reprodução/SPFW 57

Looks monocromáticos

Foto: reprodução/SPFW 57

Ainda neste ano, haverá outra edição da SPFW, entre os dias 16 e 20 de outubro. Tenha acesso a todas as peças apresentadas nos desfiles no site da São Paulo Fashion Week. 

 

Quais dessas tendências você gostaria de usar? Conta pra gente nas nossas redes sociais – Instagram, Facebook e Twitter – e nos siga para ficar por dentro de mais  mundo da moda e entretenimento.

 

Leia Também: Conheça Cycle Market, primeiro mercado fixo de moda do Brasil 

 

Texto revisado por Thais Moreira

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Livros Notícias

Todas as Vidas de Tati: obsessão pela fama é tema de livro infantojuvenil

História escrita por Vanessa Nascimento aborda pressão social após a popularidade

 

Um enredo cheio de mensagens importantes é o que o livro Todas as Vidas de Tati traz para os leitores. E ele chega no momento necessário, nos tempos de alto uso do Instagram, TikTok, YouTube e demais redes sociais, onde muitas crianças e adolescentes sonham em conquistar o sucesso.

Foto: divulgação/Vanessa Nascimento

A obra destaca que os planos que a princípio são inocentes, podem acabar se transformando em uma obsessão pela fama se não administrados corretamente, prejudicando a saúde mental dos jovens. Quem escreve a história é a pedagoga e escritora Vanessa Nascimento e o Entretê te conta mais sobre o livro!

A trama em Todas as Vidas de Tati
Foto: divulgação/Lígia Freixo

Os leitores acompanham neste livro a história de Tati, uma adolescente de 14 anos que vive recebendo cobrança da mãe Stephanie para conquistar cada vez mais engajamento nas redes sociais. Sentimentos e desejos da garota são ignorados e sua saúde mental é negligenciada o tempo todo em detrimento da fama.

A garota sofre uma crise de pânico em rede nacional, também sendo expulsa da escola por vandalismo, e os problemas continuam quando Tati é encaminhada ao hospital ao desenvolver bulimia – um transtorno alimentar adquirido por ela após a pressão estética realizada pela sociedade, um dos assuntos abordados na obra.

Confira um trecho da página 106 do livro:

“Você é uma vítima de como sua mãe enxerga o mundo.

É sim. E isso tá te adoecendo.

Eu sei que é difícil você ter que aceitar ajuda do seu pai

e sei também que não é fácil curtir passar as férias com pessoas

que você nem conhece, mas é assim que a ajuda tá vindo,

e não vou deixar essas oportunidades escaparem por orgulho ou preconceito.”

Ao passar as férias escolares com a família materna em Caruaru, sertão do Pernambuco, onde está longe das redes sociais e das telas, a protagonista, que possui 700 mil seguidores, descobre que a felicidade pode estar nas coisas simples; como observar um enorme pé de caju, brincar de esconde-esconde e ler um livro. Durante esses dias, ela também se permite experimentar a sensação de ser livre para ser ela mesma.

O intuito deste livro é mostrar que a verdadeira felicidade está nas pequenas coisas e nenhuma delas passa por ter um corpo sarado, as sobrancelhas bem definidas, ou tantos procedimentos estéticos que aprendemos, desde tão cedo, a valorizar”, conta a autora Vanessa Nascimento. Ela também diz que ao escrever a obra infantojuvenil trouxe vivências que adquiriu na sala de aula, e planeja que o livro ajude adolescentes com as questões vividas em um mundo cheio de cobranças e os responsáveis a construírem uma relação harmoniosa com seus filhos.

Além da pressão social, cobranças estéticas e distúrbio alimentar, a obra também aborda temas como: bullying, ausência paterna e fragilidade emocional.

Ficha técnica:

Título: Todas as Vidas de Tati

Autora: Vanessa Nascimento

Editora: Polifonia

Páginas: 268

Preço: R$ 65,00 (fisico) e R$ 19,90 (e-book)

Onde comprar: Amazon

 

Quem aí já adicionou Todas as Vidas de Tati na lista de leituras? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, Twitter) e nos siga para mais conteúdos literários!

Leia também: Taylor Jenkins Reid: livros primordiais da autora que você precisa ler

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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Entrevistas Música Notícias

Entrevista | Clarissa fala sobre bastidores do seu novo álbum AGRIDOCE

Conheça um pouco mais sobre a nova fase da artista que vem ganhando o coração dos brasileiros

Cantora, compositora e atriz, indicada aos prêmios Latin Grammy na categoria Artista Revelação (2022) e Miaw MTV (2022) e ganhadora do prêmio de Hit do Ano no TikTok Awards 2021, a carioca Clarissa iniciou o ano de 2024 com o pé direito. Após um ano do lançamento de para-raio – seu último álbum de estúdio – a primeira parte de AGRIDOCE já está disponível nas plataformas de streaming. 

Com a temática principal girando em torno da visão da cantora sobre os relacionamentos modernos, o novo álbum é conceituado em duas partes e conta com um interlúdio entre elas. AGRIDOCE (PARTE 1), que apresenta as faixas AGRIDOCE, BOTAS DE COWBOY e BONITA, e o interlúdio 4 DA MANHÃ, foram lançados em março. Já a segunda parte, contando com quatro músicas inéditas, será apresentada em breve. 

Clarissa AGRIDOCE
Foto: divulgação/Julia Lopes Muller

O trabalho por completo narra as fases de um amor, do início ao fim, de forma despretensiosa, sensível e inteligente. Ainda seguindo sua veia artística do pop e alternativa, Clarissa promete encantar ainda mais seus fãs trazendo uma face mais madura e inovadora em suas músicas.

Para saber um pouco mais sobre os bastidores e o processo de criação de AGRIDOCE, o Entretê preparou uma entrevista especial com a compositora. Confira: 

Entretetizei: Clarissa, para iniciar, o que você acha que diferencia o seu último álbum para-raio de AGRIDOCE?

Clarissa: A maturidade. Evoluí e mudei muito como artista desde que para-raio saiu pro mundo, sinto que o eu lírico desse meu primeiro álbum ainda é emocionalmente instável e imaturo. AGRIDOCE é mais bem situado, sóbrio, mais musicalmente interessante, na minha opinião.

E: Quais foram os artistas que mais te inspiraram no período de composição e criação? 

C: A Clairo e a banda The Strokes me influenciaram bastante em termos de estética, mas usei muitos elementos de músicas que eu vinha escutando um pouco antes e durante o álbum. Em NÃO É CULPA DE NINGUÉM, por exemplo, usamos o vocoder por influência de One Of Your Girls do Troye Sivan.

E: No seu quadro do Youtube Por trás da música, você comentou que uma frase do seu último single Ossos do Ofício foi inspirada em um trecho do livro Noites Brancas, de Dostoiévski. Em AGRIDOCE, também existem trechos ou frases que foram retiradas de algum livro?

C: Não tão literalmente quanto o que rola em danos colaterais, mas na faixa AGRIDOCE, por exemplo, usei “agridoce na minha língua que só fala de você” por conta de uma carta de amor que o Alex Turner escreveu para a Alexa Chung, onde ele fala “minha boca não para de falar sobre você desde que você a beijou”.

Clarissa AGRIDOCE
Foto: divulgação/Julia Lopes Muller

E: Quais foram os maiores desafios que você enfrentou no período de gravação do álbum? 

C: O tempo para a entrega, com certeza. Começamos a produção de fato em dezembro e todas as músicas já estavam prontas em fevereiro.

E: Falando um pouco sobre a estética visual de AGRIDOCE, como foi o processo de criação dos clipes e da capa do álbum?

C: Eu fiz tudo praticamente sozinha, as fotos, a colagem da capa e os visualizers que foram idealizados por mim e pela minha irmã, que trabalha na parte da minha comunicação. Eu queria algo cool, sem grandes pretensões e que fosse prático.

E: Para finalizar, qual música de AGRIDOCE você sente mais orgulho e qual é a sua queridinha? 

C: A própria AGRIDOCE é a minha preferida, mas a que mais me emocionou ao escrever e ver pronta é a última faixa do álbum, FAZ PARTE. Acho as duas muito bonitas e ilustram bem meu amadurecimento musical.

Todas as faixas também já ganharam seus respectivos visualizers, que são disponibilizados no canal oficial da cantora no YouTube.

 

E aí, já foi conferir a primeira parte do novo álbum da Clarissa? Siga o Entretetizei nas redes sociais –Insta, Face e Twitter – e nos conte o que achou! Aproveite para receber novidades da segunda parte aqui com a gente. Aguardamos juntos ansiosos!

Leia também: Entrevista | Ruby fala sobre a representatividade e novos projetos

Texto revisado por Kalylle Isse

 

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Cultura asiática Música Notícias

Stray Kids anuncia feat com Charlie Puth

Essa é a segunda collab do cantor norte-americano no K-pop

O Stray Kids anunciou seus planos de lançar um novo single digital no próximo mês. O grupo lançará o single Lose My Breath, com participação de Charlie Puth, no dia 10 de maio à 1h (horário de Brasília).

Enquanto isso, foi relatado anteriormente que o Stray Kids estaria se preparando para um retorno em junho, embora a JYP Entertainment ainda não tenha comentado a reportagem.

Confira teaser da collab:

Stray Kids
Foto: reprodução/soompi

 

Ansiosos pelo feat? Contem pra gente! E não deixem de acompanhar o Entretê nas redes sociais — Face, Insta e Twitter — e ficar por dentro das notícias dos mundos da cultura latina, pop, turca e asiática!

 

Leia também: Cinco lançamentos musicais imperdíveis do próximo mês

 

Texto revisado por Kalylle Isse

 

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Cinema Notícias

Cerimônia do Prêmios Platino de Cinema Ibero-americano tem transmissão ao vivo

Premiação será exibida com exclusividade no sábado, dia 20, às 21h45

Gosta de premiações? Então você não vai querer perder a 11ª edição dos Prêmios Platino de Cinema Ibero-americano, onde grandes personalidades da sétima arte de 23 países falantes da língua hispânica, além de representantes do Brasil e Portugal, estarão reunidos para celebrar a produção audiovisual da região.

A cerimônia será transmitida com exclusividade pelo Canal Brasil dia 20 de abril, às 21h45, diretamente do Teatro Gran Tlachco, na Riviera Maya, no México. A apresentação será de Simone Zuccolotto, com comentários do jornalista e crítico de cinema Luiz Zanin. Maria Clara Senra é a enviada especial do canal ao México e vai cobrir o evento e os bastidores. 

Logo antes da transmissão, vai ao ar um Cinejornal Especial com uma retrospectiva de todas as edições da premiação e entrevistas feitas pelo canal nos anos anteriores com nomes como Rodrigo Santoro, Carmen Maura e Javier Barden.

A Sociedade da Neve
Foto: divulgação/Canal Brasil

Neste ano, o campeão de indicações é o longa-metragem A Sociedade da Neve (2023), de Juan Antonio Bayona, que concorre em sete categorias, incluindo Melhor Filme Ibero-americano de Ficção, Melhor Direção e Melhor Fotografia. O longa espanhol disputou no Oscar as categorias de Melhor Filme Internacional e Melhor Maquiagem e Penteados.

Mas não é só isso, no aquecimento para a transmissão, o Canal Brasil vai exibir uma maratona do programa Sangue Latino, com entrevistas de Eric Nepomuceno com personalidades que se destacaram em edições anteriores do Prêmios Platino. 

A partir das 19h, vão ar episódios com Santiago Mitre, vencedor das categorias de Melhor Filme e Melhor roteiro com Argentina, 1985 (2022); Paulina Garcia, que ganhou o troféu de Melhor Atriz em 2014 pela performance em Glória (2013), Cecilia Roth, homenageada deste ano, entre outros.

Maratona Sangue Latino

Horário: Sábado, dia 20, a partir das 19h

19h – Sangue Latino: Santiago Mitre – Melhor Filme e Melhor Roteiro por “Argentina, 1985”  em 2023

19h25 – Sangue Latino: Paulina García – Melhor Atriz pelo filme Glória em 2014

19h50 – Sangue Latino: Pablo Larraín – Melhor Roteiro por “El Club” em 2016 / Indicado nas categorias de Melhor Direção e Roteiro 2024 por “El Conde”

20h20 – Sangue Latino: Ricardo Darín – homenageado em 2016

20h50 – Sangue Latino: Cecília Roth – homenageada em 2024

Cinejornal Especial – Prêmios Platino de Cinema Ibero-americano 

Horário: Sábado, dia 20, às 21h15

Transmissão Ao Vivo – Prêmios Platino de Cinema Ibero-americano 

Horário: Sábado, dia 20, às 21h45

Já conhecia a premiação? Vai conferir? Conta pra gente! E siga as redes sociais do EntretetizeiInstagram, Facebook, Twitter – para mais conteúdos sobre o mundo do entretenimento.

Leia também: XV Festival de Cinema da Fronteira divulga programação

Texto revisado por Thais Moreira

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Crítica | Guerra Civil

Longa com Wagner Moura aborda o papel do jornalismo em tempos de guerra

Quantas fotos valem a vida de um jornalista? Em momentos de conflitos em todo mundo, Guerra Civil chega para aproximar a zona de combate ao público. O filme não se acomoda em mostrar cenas de crueldade e expõe de forma dura o cenário apocalíptico que uma guerra pode gerar. No meio disso tudo, a figura do jornalista se destaca ao buscar registros da verdade, a qualquer custo.

A personagem Lee no filme Guerra Civil
Foto: reprodução/IMDb
Sobre o que fala Guerra Civil?

No longa de Alex Garland (Aniquilação, 2018), uma guerra civil acaba de ser instaurada nos Estados Unidos. Com isso, quatro jornalistas de guerra viajam pelo país registrando a dimensão das situações e dos cenários violentos que rapidamente tomaram as ruas. Porém, o trabalho de documentação se transforma em uma luta pela sobrevivência quando a equipe também se torna o alvo.

No filme, Kirsten Dunst interpreta Lee, uma fotojornalista de guerra consagrada e assombrada pelas atrocidades que visualizou durante a carreira. Em contraponto, Jesse é uma jovem de 23 anos aspirante a fotógrafa de guerra, que tem em Lee uma das suas grandes inspirações. Esse contraste entre o entusiasmo de uma nova carreira e o atordoamento de quem já presenciou tudo traz um duro choque de realidade ao longo da trama.

Cailee Spaeny e Kirsten Dunst no filme Guerra Civil
Foto: divulgação/A24

Com isso, o roteiro constrói a figura de Jesse para se igualar a do público. Afinal, esse desejo de ver mais não é só da jovem, mas nosso. E ao longo do filme, ambos caem em uma realidade pavorosa e visceral. Inclusive, a narrativa do filme foi muito bem construída ao propor trazer a guerra para um cenário conhecido pela audiência: a estrada. Isso porque, em Guerra Civil, você não precisa estar nas trincheiras para presenciar a guerra.

Precisamos falar sobre ele: Wagner Moura

O brasileiro interpreta Joel, que compõe a equipe de jornalistas e tem o objetivo de conseguir uma entrevista com o presidente dos Estados Unidos, antes que a oposição chegue a Washington, D.C. O personagem de Wagner Moura é responsável por quebrar a tensão em momentos certeiros do filme, com um humor na medida.

Porém, após um tempo, é possível visualizar que o tom satírico da personalidade de Joel é na verdade, apenas uma máscara que ele usa para proteger toda a angústia que um jornalista de guerra acumula ao longo da vida. No fim, estão todos fadados ao trauma.

Wagner Moura é Joel no filme
Foto: reprodução/IMDb

Além disso, a trilha sonora é quase como um personagem a mais. Ela é tão essencial e presente, que é impossível passar despercebida ao longo da trama. Em muitos momentos, ela contrasta com o cenário hiper violento que é mostrado em cena, com músicas que não exaltam positivamente a guerra. Em outros casos, a trilha chega como um respiro para todo o clima de tensão construído no filme.

O papel do jornalismo

O filme discute o valor do jornalismo em tempos de guerra. Trazer a informação e os registros ao público pode custar muito, mesmo que isso seja pago com vida ou integridade do profissional. 

Guerra Civil mostra que o jornalista não tem divisão entre pessoal e profissional. O jornalista vive o jornalismo o tempo inteiro. A todo momento, a equipe perpassa por assuntos como os princípios éticos do registro, a imparcialidade e o valor da documentação. Ao mesmo tempo em que o repórter tem a liberdade de ver tudo, ele precisa ver tudo.

Guerra Civil discute o papel do jornalismo em tempos de guerra
Foto: reprodução/IMDb

Além disso, a falta de posicionamento político tem gerado algumas críticas em relação ao novo longa de Garland. Porém, ele mata a charada em uma cena importantíssima onde Lee conversa com Jesse. No diálogo, ela afirma que os jornalistas não podem fazer questionamentos, senão é só ladeira abaixo.

Por isso, os questionamentos devem ser guardados para o público. O filme é centrado na figura dos jornalistas, e dessa forma o foco político não é tão essencial. Portanto, a mensagem de Garland é que o jornalismo não toma lado. O jornalismo registra.

Um distanciamento (des)medido

É pensando nesse distanciamento que o diretor foi certeiro ao colocar o Texas – um estado tradicionalmente conservador – e a Califórnia – conhecida pelo seu viés progressista – como aliados e na busca pela derrubada do presidente americano. 

Mesmo assim, o filme tem uma pequena falha ao não explicar para o público de forma mais clara o que realmente acontece no país. Dessa forma, a falta de embasamento e a pouca explicação dos grupos aliados pode gerar confusão no andamento do roteiro. Inclusive, a A24 divulgou recentemente um mapa do território dos EUA com as divisões da guerra civil. Veja abaixo:

Mapa do filme Guerra Civil disponibilizado pela A24
Imagem: reprodução/Substack

Por fim, o terceiro ato é avassalador. É difícil não sentir o peso da vida do jornalista, e soa quase como algo injusto. Inclusive, você pode até estranhar ou sentir raiva das últimas cenas do filme, e se perguntar se ele realmente foi bem escrito. Mas as páginas finais do roteiro só reforçam a discussão desenvolvida acima.

Vale a pena assistir?

Guerra Civil não só é digno de um ingresso no cinema, como é um filme obrigatório. Conversando diretamente com o cenário mundial, o longa aborda o papel do jornalista e a sua importância para trazer a verdade. Com cenas de violência e uma atmosfera de tensão constante, a maior estreia da história da A24 cria arcos perfeitos que dão ao público uma dose de realidade, e mostram que o cenário distópico do filme não está pra lá de tão distante.

Guerra Civil estreia hoje (18) nos cinemas.

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Leia também: MaXXXine, sequência de X e Pearl, ganha primeiro trailer

 

Texto revisado por Thais Moreira

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Larissa Amoreli comenta sobre o single Noite Assim: “Esse projeto mostrou o quanto estou focada em entregar qualidade e o meu melhor a cada projeto”

Novo single abre portas para uma nova fase da artista, que foca no pop, sem deixar suas raízes sertanejas de lado

A cantora mineira Larissa Amoreli lançou, recentemente, o single Noite Assim. A faixa pop vem oferecendo feedback positivo dos ouvintes e seguidores da artista, que apresenta uma nova era em sua carreira, sem deixar suas raízes sertanejas de lado. Além da música, um videoclipe especial, assinado pela artista, já está disponível no YouTube.

A canção, de composição autoral, traz batidas de pop funk e uma melodia dançante, com personalidade e muita latinidade, num mix de inglês e espanhol, e chegou para agitar as pistas de dança. A cantora, que vive nos Estados Unidos há 12 anos, vem se destacando por ser eclética e poliglota e comenta sobre o feedback de seu novo lançamento:

“No meu olhar, depois da primeira semana de lançamento, percebi o quanto as pessoas próximas a mim enxergaram meu trabalho com um olhar diferente. Esse projeto, ‘Noite Assim’, mostrou o quanto estou focada em entregar qualidade e o meu melhor a cada projeto. O feedback foi que estou crescendo muito artisticamente e pareço mais experiente. Viram um lado mais confiante na interpretação”.

Créditos: Divulgação/Two Sense photography

O clipe de Noite Assim conta com Larissa Amoreli como diretora de imagem. Gravado em um galpão, no centro da cidade de Atlanta (EUA), o audiovisual foi dirigido por Two Sense Photography em colaboração com Five Reels, e apresenta uma estética pop, com a personalidade forte e diversificada da cantora. Todos os acessórios usados foram feitos pela artista, que explicou como imaginou o vídeo:

Eu sonhei com alguns detalhes, com algumas roupas e quando cheguei na loja, tinha exatamente o vestido que eu tinha sonhado: o vestido branco com estrelas. Um detalhe engraçado, é que no dia da gravação, eu não planejava dançar no clipe. Eu estava com o salto muito alto e eu nem pensei nesse detalhe, mas aí o Brandyn, (um Rapper Americano com muita experiência no mercado Norte Americano) que se tornou um grande amigo, disse que era de extrema importância dançar. Então, escutei o conselho, criei coragem e inventei a coreografia na hora mesmo, sem planejamento ou ensaios”, comenta Larissa Amoreli.

Em relação aos próximos lançamentos, a artista comenta que a meta é mostrar ainda mais criatividade e performance nos projetos: “Quero desenvolver cada vez mais esse lado artístico que venho construindo e fazer a marca ‘Larissa Amoreli’ crescer”, complementa.

Ouça Noites Assim, já disponível nas principais plataformas de música.

Veja o clipe de Noite Assim:

 

Curtiu Noite Assim? Comentem aqui o que acharam, e sigam o Entretê nas redes sociais – InstagramTwitter Facebook – para não perder as novidades do mundo da música e muito mais!

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Texto revisado por Luiza Carvalho

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Tomorrowland Brasil: line-up da edição de 2024 é divulgado

Alesso, Afrojack, Anna, Alex Wann e Alok são alguns artistas que se apresentam no festival em outubro

 

Se a sua playlist sempre tem um espaço para a música eletrônica, esse momento é seu! O line-up da edição de 2024 do festival Tomorrowland Brasil foi finalmente revelado e está repleto de diversos nomes nacionais e internacionais esperados pelos fãs.

 

Foto: divulgação/Tomorrowland Brasil

 

O evento acontece entre os dias 11 a 13 de outubro, no Parque Maeda, em Itu, São Paulo, dessa vez com o tema mítico Adscendo. O público pode esperar uma seleção bastante eclética de estilos de eletrônica, entre eles: progressivo, trance, psytrance, house&techno melódico, house latino, hard techno, drum ‘n’ bass e mais. Confira quais foram os artistas confirmados no festival:

 

O line-up de 2024
Tomorrowland Brasil 2024 line-up
Foto: divulgação/Tomorrowland Brasil

 

O festival original da Bélgica, criado pelos irmãos Manu e Beers Michael, teve sua primeira edição realizada em 2005 e se tornou um verdadeiro sucesso entre os fãs de música eletrônica, ganhando edições em outros países, como Estados Unidos, França e Brasil.

Entre os nomes que vão se apresentar na edição deste ano, estão os brasileiros Alok, Anna, que tocou recentemente no Coachella, o holandês Afrojack, o parisiense Alex Wann e o sueco Alesso – que assinou hits como Is That For Me com Anitta e Sad Song com Tini – além de muitos outros nomes.

Além disso, esta edição terá uma novidade: o palco principal Adscendo, descrito como um espetáculo à parte do festival. Revelado na edição do ano passado do Tomorrowland Bélgica, ele agora fará sua estreia em solo brasileiro, onde o público acompanhará uma jornada secreta de uma história magnífica.

 

Foto: reprodução/Tomorrowland Belgium

 

A pré-venda dos ingressos começa no dia 18 de abril no site oficial do festival, mas para adquirir sua entrada é necessário fazer um pré-registro no site, até mesmo os que compareceram na edição de 2023. Já os pacotes Global Journey serão vendidos a partir do dia 22 de abril. As pessoas que compraram ingressos da edição passada poderão ter acesso à venda exclusiva Pioneer, no dia 29 de abril.

A venda geral começa a partir do dia 2 de maio. Todas as etapas de vendas começam às 10h, no horário de Brasília.

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Texto revisado por Carolina Carvalho

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