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9 influencers nipo-brasileiras para você começar a seguir hoje

Confira a lista com nove influenciadoras nipo-brasileiras que criam conteúdo, entretêm e dão representatividade ao mundo digital

Já parou pra reparar em quantas pessoas criadoras de conteúdo você segue nas redes sociais? Desse número, quantas delas são brancas? Quantas são pretas? E indígenas, marrons, amarelas? A lista tem várias possibilidades.

Você não é obrigade a consumir todo o conteúdo que a internet oferece, mas o fato é que, quanto mais diversidade você tem nas suas redes sociais e, claro, na vida, mais você aprende. Hoje em dia, está muito evidente que viver numa bolha só nos torna alheies ao que acontece de importante no mundo, inclusive des influencers.

Por isso, aproveitando o Dia da Imigração Japonesa no Brasil, o Entretê preparou uma lista com nove influenciadoras digitais nikkeis pra você começar a seguir e aprender mais sobre assuntos como representatividade, cultura asiática e preconceito amarelo, sem deixar de lado o entretenimento.

1. Ana Chiyo
Foto da influencer e humorista nipo-brasileira Ana Chiyo
Foto: reprodução/Instagram @anachiyo

Conhecida mundialmente como a moça da Sara, Ana Chiyo ganhou fama após a viralização de seus vídeos bem-humorados, em que imita a atendente de uma famosa loja de roupas. O sucesso foi tanto que o tema virou uma websérie no seu canal do YouTube e também virou voz de narração no Waze, que pode ser baixada aqui. Além disso, Ana publica outros vídeos engraçados em suas redes sociais, como esse, em que fala sobre aniversários em família:

2. Joyce Kitamura
Foto da influencer nikkei Joyce Kitamura
Foto: reprodução/Instagram @joycekitamura

Alô, Brasil! Se você gosta de skincare e não conhece Joyce Kitamura, algo de errado não está certo. Desde que começou seu canal do YouTube, em 2009, ela já mostrava desenvoltura cantando e tocando violão, e não demorou muito para que seu conteúdo mais produzido e assistido fosse o de maquiagem e cuidados com a pele. A nikkei foi uma das primeiras influencers de beleza a falar de marcas japonesas e coreanas em seu canal, como neste review:

 

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3. Irmãs Zukeram
Foto das influencers nipo-brasileiras e irmãs Thalita e Gabriela Zukeram
Foto: reprodução/The Shore Mag

Mais conhecidas como Two Lost Kids, Thalita e Gabriela Zukeram são irmãs com espírito pra lá de criativo. Só para ilustrar, elas têm o perfil no Instagram desde 2012 e são uma referência não apenas para designers e artistas visuais como também para criadores e produtores de conteúdo digital. Além disso, a estética inconfundível de seus vídeos têm inspiração, sobretudo, em Agnès Varda e Wes Anderson. Neles, falam de moda e viagens, bem como de beleza e cultura asiática:

4. Bruna Tukamoto
Foto da influencer nikkei Bruna Tukamoto
Foto: reprodução/Instagram @bruna.tukamoto

Uma das influenciadoras digitais mais ativistas quando o assunto é racismo amarelo, Bruna Tukamoto é jornalista e produz conteúdo no Instagram e no TikTok. Com temas que variam entre maquiagem para asiáticas amarelas e cultura nipo-brasileira, os vídeos dela são extremamente didáticos. Por exemplo, neste, ela explica como uma suposta brincadeira esconde racismo e xenofobia através do preconceito linguístico:

https://www.instagram.com/p/ChBEQFzA-yF/

5. Akemi Inoue
Foto de uma das influencers nipo-brasileiras, Akemi Inoue
Foto: reprodução/Facebook @bru.akemii

Akemi Inoue é uma influencer nikkei que compartilha sua vida tanto no Instagram quanto no TikTok e no YouTube. Ela grava vlogs da sua rotina, de viagens que faz, da reforma da casa e de receitas de comida japonesa e outras culinárias asiáticas. Da mesma forma, ela também já deu dicas de como fazer intercâmbio de estudos no Japão, dá só uma olhada:

https://www.instagram.com/p/CZAYCd0sRV-/

6. Camila Sawamura
Foto de uma das influencers nipo-brasileiras, Camila Sawamura
Foto: reprodução/Instagram @camilasawamura

A jornalista Camila Sawamura gosta de escrever sobre moda e beleza. Ela não apenas fala desses assuntos como também cria conteúdo a respeito deles. Lá no Instagram, publica makes e looks voltados principalmente para quem têm traços asiáticos amarelos. Assim, Camila fala muito sobre representatividade amarela e faz posts maravilhosos como esse, em que trata da dificuldade que pessoas asiáticas enfrentam com maquiagem:

https://www.instagram.com/p/CDj9lpvH70q/

7. Vanessa Tamura
Foto de uma das influencers nipo-brasileiras, Vanessa Tamura
Foto: reprodução/Instagram @sahtamura

Vanessa Tamura é uma cabeleireira apaixonada pela profissão e pelas pautas asiático-amarelas. Pelo Instagram, ela não só mostra seu trabalho com as tesouras mas também fala sobre sua experiência de vida e autopercepção como nikkei. Ainda, ela compartilha como ajuda clientes a se conectarem com suas origens através do cabelo, evidenciando que a amarelitude é um processo diferente para cada pessoa, assim como os cabelos são. Veja aqui um post lindo em que ela mostra isso.

 

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8. Leticia Harumi
Foto de uma das influencers nipo-brasileiras, Leticia Harumi
Foto: reprodução/Instagram @letharumi

A nipo-brasileira Leticia Harumi é criadora de conteúdo sobre maquiagem, beleza e skincare. Conforme compartilha em seu feed, ela mostra que as makes também são um ato de rebeldia contra a ocidentalização de traços asiáticos e amarelos. Através de cores, grafismos e acessórios dos mais variados, Leticia esbanja criatividade e atitude. Veja um de seus vídeos, em que ela ensina a fazer uma make roxa e azul hipnótica de linda:

https://www.instagram.com/p/CospQ2_D5he/

9. Amanda Mituyama
Foto de uma das influencers nipo-brasileiras, Amanda Mituyama
Foto: reprodução/ Instagram @amanda_mituyama

Se você gosta de maquiagens artísticas e elaboradas, Amanda Mituyama é sua pessoa. Além disso, no Instagram, ela também fala sobre moda e beleza e posta sua rotina. Já no TikTok, além de compartilhar makes para pele asiática amarela, ela faz maquiagens inspiradas em personagens, como essa da Tomie Kawakami, protagonista do mangá de Junji Ito:

@amanda_mituyama

A vontade de cortar a franja de verdade 😔✊ #tomie #junjiito #junjiitocollection #tomiejunjiito #tomiecosplay #tomiemakeup #asianmakeup #makeuptutorial #foryou #fyp

♬ som original – さゆり🌹

Com uma lista assim, não tem mais como dizer que você não conhece influenciadoras nikkeis, certo? Por fim, se você gostou do conteúdo delas, siga e compartilhe nas suas redes, para que cada vez mais pessoas possam conhecer a realidade nipo-brasileira, com suas várias nuances, experiências e particularidades.   

 

Quais dessas influencers incríveis você já seguia e quais vai começar a seguir? Conta pra gente! E segue o Entretetizei também, no InstagramTwitterFacebook, pra ficar por dentro de mais matérias imperdíveis do entretenimento!

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*Crédito da imagem de destaque: Entretetizei

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Mulheres do verso: homenagem às escritoras que dão cor e voz ao nordeste

Para começarmos a nova série do Clube do Entretê, que tal mergulharmos na narrativa poética de Jarid Arraes? Separamos cinco obras envolventes dessa talentosa escritora e cordelista que vem conquistando seu lugar no cenário literário brasileiro

Vamos celebrar as festas de junho com a nova série do Clube do Entretê: Mulheres do Verso uma homenagem às escritoras que dão cor e voz ao nordeste. Não perca essa jornada literária fascinante!

Prepare-se para se emocionar e se encantar com a magia da palavra, enquanto celebramos o talento inigualável das mulheres nordestinas na arte da escrita.

Descubra histórias inspiradoras e versos apaixonantes 

Para começar vem aí uma mulher nordestina arretada e inspiradora. Você conhece Jarid Arraes? A talentosa escritora e cordelista brasileira está conquistando o espaço da literatura nacional, com obras que abordam temas importantes e emocionantes.

Foto: Divulgação/Jarid Arraes

Vamos falar um pouquinho dessa cearense que tem uma voz literária única e engajada, e vem conquistando seu espaço no cenário literário, principalmente por abordar temas importantes, como a representatividade feminina e nordestina em suas obras.

Desde criança, a Jarid  já era viciada em literatura! A influência tanto do seu avô como do seu pai, que eram mestres no cordel e xilogravura, só fez alimentar ainda mais essa paixão.

A literatura sempre fez parte da sua vida

Desde pequena, Jarid foi criada nesse universo incrível da cultura nordestina e isso moldou os seus gostos literários. Ela já publicou mais de 70 títulos na literatura de cordel. A mulher não para!

Porém, Jarid não se limita só ao cordel, não! Ela é fã de poetas famosos e curte explorar diferentes estilos literários.

Por isso foi uma tarefa fácil pra ela perceber a escassez de obras escritas por mulheres, o que a motivou a investigar e dar destaque a essas obras, especialmente aquelas criadas por mulheres negras, esquecidas tanto pela sociedade como pela mídia.

Atualmente, Jarid  mora em São Paulo (SP), onde criou o Clube da Escrita para Mulheres.

A linguagem simples e envolvente de Jarid nos leva a refletir sobre questões sociais, resgata histórias esquecidas e celebra o empoderamento feminino. 

Então, vem com a gente conhecer um pouco mais sobre cinco de suas obras marcantes:

Um Buraco com Meu Nome (2018)
Imagem Divulgação/Editora Alfaguarra

O primeiro livro da lista divide-se em quatro partes: Selvageria, Fera, Corpo Aberto e Caverna, em que Jarid mergulha profundamente em suas memórias.

Ela remexe nas lembranças de sua infância no Cariri, na qual foi cercada por intolerância e machismo, mas também envolvida pela poesia transmitida pelos homens que inspiraram seu pai e seu avô, ambos cordelistas, despertando assim seu interesse pelo universo literário.

Com uma narrativa ferina e sincera, esse livro de poemas de Jarid Arraes apresenta sete peças inéditas, juntamente com projeto gráfico e ilustrações elaboradas por ela mesma.

Foto: Divulgação/Jarid Arraes

Aliás, a crítica social afiada da autora retrata com rigor e perfeição a experiência do corpo negro feminino.

Redemoinho em Dia Quente (2019)
Imagem Divulgação/Editora Alfaguarra

Nessa obra temos uma coletânea de contos em que Jarid Arraes retrata a realidade e as experiências das mulheres, especialmente as nordestinas.

Vencedor do prêmio APCA, o livro de contos de Jarid Arraes retrata mulheres brasileiras que transcendem padrões e desafiam expectativas.

Isso porque ela aborda temas como empoderamento feminino, violência de gênero, desigualdades sociais e culturais.

E por trás de uma escrita poética e envolvente, a autora nos convida a refletir sobre questões importantes da sociedade contemporânea.

Heroínas Negras Brasileiras em 15 Cordéis (2020)
Imagem Divulgação/Editora Seguinte

No livro Heroínas Negras Brasileiras em 15 Cordéis, Jarid Arraes resgata a memória de mulheres negras importantes na história do Brasil.

Por meio de cordéis, ela conta as histórias dessas heroínas, que destaca e celebra a contribuição das mulheres negras no desenvolvimento do país.

Afinal, muitas vezes, essas mulheres foram marginalizadas ou invisibilizadas pelas histórias contadas oficialmente, e o livro revisita suas narrativas reais, valorizando suas lutas e conquistas.

A poesia de cordel preserva e valoriza a cultura do nordeste

A autora utiliza a forma poética do cordel para contar as histórias das heroínas negras. Essa escolha de estilo literário traz uma musicalidade e ritmo aos relatos, tornando a leitura envolvente e emocionante.

No entanto, embora a escrita seja poética, Jarid Arraes fornece informações históricas relevantes sobre cada heroína negra retratada.

Além disso, ela contextualiza a época em que essas mulheres viveram e os desafios que enfrentaram, oferecendo ao leitor um entendimento mais completo de suas histórias e da sociedade em que estavam inseridas.

As Lendas de Dandara (2018)
Imagem Divulgação/Editora de Cultura Ltda

Bem, nessa lista não poderia faltar As Lendas de Dandara, em que Jarid Arraes não só resgata memórias, mas também preenche lacunas de uma história do Brasil que, por muito tempo, não foi adequadamente contada.

Em 2018, a obra foi traduzida para o francês e lançado na França como Dandara et les esclaves libre pela editora Anacaona.

Ela realizou uma turnê de lançamento em diversas cidades francesas, participando de eventos em locais renomados.

O livro apresenta uma coleção de contos que exploram diversas lendas relacionadas à personagem central, Dandara.

Aliás, é através dessas lendas, que somos levados a explorar a força, a coragem e a determinação de Dandara, que se destaca como uma guerreira e líder em um contexto histórico marcado pela escravidão e opressão.

Além de resgatar a história de Dandara, Jarid Arraes também nos convida a refletir sobre a invisibilidade e o apagamento histórico das mulheres negras, que desempenharam papéis fundamentais na construção do Brasil.

Corpo Desfeito (2022)

Imagem Divulgação/Editora Alfaguarra

Finalizando a nossa lista, apresentamos seu primeiro romance recém-lançado, Corpo Desfeito. Nesta obra, Jarid Arraes mergulha nas consequências do abuso físico e psicológico em crianças.

A história narrada por Amanda, acompanha o cotidiano da jovem de apenas 12 anos que perde a mãe e tem sua vida transformada pela avó autoritária, fanática e intolerante.

Por meio de uma prosa ágil e sensível, a autora retrata os desafios enfrentados por Amanda e nos mostra como é possível superar traumas e escapar das amarras do abuso.

Sem dúvida, a leitura deste livro despertará uma transformação em você.

Conheça e se envolva na escrita poética de Jarid Arraes.

Então, Jarid Arraes é ou não é uma autora arretada?! Afinal, se você se interessa por obras que dão voz a personagens femininas fortes, e que destaca temas sensíveis, não tem como deixar essa escritora de fora da sua lista de leitura, não é mesmo?

Foto: Divulgação/Jarid Arraes

Até porque, a escrita poética de Jarid é tão acessível e envolvente que conquista o coração dos leitores, enquanto contribui para a representatividade feminina e a valorização da cultura nordestina.

Aliás, a maior habilidade de sua escrita é nos transportar direto para os cenários e personagens que ela cria, pois fazemos uma imersão total nas experiências que ela retrata, uma conexão emocional que mexe com a gente.

Vale muito a pena conhecer e se envolver com o que ela tem a dizer. É uma experiência que com certeza irá te cativar.

Você já teve a oportunidade de se envolver com a escrita da Jarid Arraes? Já leu algum desses livros? Tem outra sugestão? Conta pra gente! E não esqueça de acompanhar o Entretê nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter) para ficar por dentro das últimas notícias!

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*Crédito da foto de destaque: divulgação/Entretetizei

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Diversidade literária: conheça autoras nipo-brasileiras

Vamos celebrar a diversidade literária conhecendo autoras nipo-brasileiras no Dia da Imigração Japonesa no Brasil

O que é o Dia da Imigração Japonesa? 

O Dia da Imigração Japonesa no Brasil é comemorado em 18 de junho. A data foi escolhida para fazer menção ao dia em que o primeiro navio, chamado Kasato Maru, trouxe ao Brasil o primeiro grupo de imigrantes japoneses.

O navio aportou em Santos, cidade litorânea de São Paulo, no dia 18 de junho de 1908. A viagem do Japão ao Brasil durou em média 52 dias. Os primeiros japoneses que vieram na embarcação eram camponeses oriundos de províncias de norte a sul do Japão. Chegando aqui, as famílias foram destinadas a trabalhar nas lavouras de café. 

Quem são os nipo-brasileiros?

Os nipo-brasileiros são cidadãos brasileiros com ascendência japonesa que vivem no Brasil. Nosso país é o que mais abriga japoneses e seus descendentes fora do Japão, sendo que a maior concentração está localizada nas regiões Sul e Sudeste. 

Literatura nikkei

Os livros carregam um fator social muito importante na valorização das mais diversas formas de cultura. A literatura nikkei expressa a visão plural e rica sobre a imigração e a identidade dos descendentes de japoneses como protagonistas de suas próprias histórias. 

Como forma de valorizar a cultura nipo-brasileira e dar visibilidade a autoras nikkeis, o Entretê contou com o auxílio do Clube de Leitura Escritoras Asiáticas, que lê e discute livros escritos por autoras asiáticas, não se restringindo apenas a escritoras amarelas. Confira as indicações: 

1. Laura Honda-Hasegawa

autora nipo-brasileira
Foto: reprodução/Facebook @Discover Nikkei

Laura Honda-Hasegawa é a primeira autora nikkei que publicou um romance no Brasil, em 1991. O livro Sonhos Bloqueados é uma das obras mais conhecidas da autora e da literatura nipo-brasileira.

Sinopse do livro

Prepare-se para conhecer Kimiko, uma vida igual a de milhares de brasileiros. Kimiko tanto pode ser a discreta vizinha do lado como a sorridente mulher de quem você compra hortaliças na feira, ou mesmo a habilidosa costureira que transforma sua roupa antiga em atual. No seu dia a dia, Kimiko vive das lembranças e pequenas alegrias do passado, ao mesmo tempo em que tenta vivificar o presente, com perspectivas de um futuro melhor. Muitos de seus sonhos foram bloqueados, é verdade (quem sabe, pelas mãos do Destino), mas a busca da felicidade persiste. Kimiko tem um pouco de todos nós. Kimiko pode ser você.

2. Marina Yukawa

Marina Yukawa é jornalista e escritora. Nasceu em 1994 na província de Saitama, no Japão. Vive no Brasil desde os dois anos de idade, quando chegou em São Paulo com sua família. 

autora nipo-brasileira
Foto: reprodução/Instagram @maaariyu

Em 2019, publicou um livro-reportagem intitulado Sorrisos Amarelos: Histórias de Jovens Mulheres Orientais no Brasil. O livro conta a história de cinco mulheres orientais ou descendentes que vivem no Brasil, e que sofrem, ou já sofreram, assédio, violência e preconceito devido o estereótipo que carregam por suas origens, e como tais experiências definiram quem elas são.

3. Marilia Kubota 

Foto: reprodução/Instagram @mariliakubota

Marilia Kubota é jornalista, poeta e cronista. A autora acumula publicações literárias e também crônicas que são publicadas em seu site. Dentre as obras publicadas, estão: Eu Também Sou Brasileira (2020), Velas ao Vento (2020) e sua publicação mais recente, A Voz dos Ares (2023), escrito em parceria com Maria Valéria Rezende.

4. Rafaela Tavares Kawasaki 

Foto: reprodução/Instagram @rafatavareskawasaki

Rafaela Tavares Kawasaki é jornalista e autora do livro de crônicas Enterrando Gatos, publicado em 2019 pela editora Patuá. Outra publicação de Rafaela é o livro Peixes de Aquário (2021), finalista do 3º Prêmio Mix Literário, que valoriza histórias com representatividade da comunidade LGBTQIAPN+. 

Sinopse do livro

Fogo nas amoreiras, fogo nos pés de menta, fogo nos galpões de seda. Kenji esconde o corpo na água do ofurô. Aspira devagar o frescor da noite. A água está fria. Kaede anda aérea desde aquela história da porca. Nem sequer se preocupa em esquentar a água para o banho dos irmãos. Kenji guarda as reclamações, não quer falar com ninguém. Quando fecha os olhos, nada existe. A escuridão conforta. As lamparinas da casa estão extintas quando ele sai do banho. Os olhos cruzam com o espectro branco em seu voo pelo jardim. Ainda não foi embora?

5. Leila Guenther

Foto: reprodução/Ateliê Editorial

Leila Guenther é formada em Letras e autora de dois livros de contos: O Voo Noturno das Galinhas (2006) e Este Lado Para Cima (2011). Publicou também Viagem a um Deserto Interior (2015), que foi selecionada para o Programa Petrobras Cultural e finalista do Prêmio Jabuti, na sua estreia no gênero poesia.

6. Teruko Oda

Foto: reprodução/Palavra do Fingidor

A poeta e professora nipo-brasileira Teruko Oda é uma das maiores haicaístas do Brasil, que mantém as tradições do gênero de poesia haicai. É autora de oito livros, como Nos Caminhos do Haicai (1993), Janelas e Tempo (2003) e Furusato no Uta — Canção da Terra Natal (2010). Além disso, ela também tem participação em dezenas de antologias e publicações no Brasil e exterior, como em A Dozen Tongues (2001), na qual representa o Brasil e a língua portuguesa.

Autoras de livros infantis 

7. Lúcia Hiratsuka

Autoras nipo-brasileiras Imigração Japonesa
Foto: reprodução/Instagram @lucia.hiratsuka

Lúcia Hiratsuka é autora de mais de 20 livros infanto-juvenis. Atualmente, desenvolve oficinas literárias para adultos e escreve crônicas. Sua última publicação literária foi o livro Amanhã, lançado em outubro de 2022. 

Imagem: reprodução/Companhia das Letras

Sinopse do livro

Amanhã tem escola?”, perguntam três meninas. Três gerações unidas pela vontade de trilhar caminhos para outras descobertas. Entre cores que brotam da terra ou chegam de longe, entre espanto e ansiedade, surgem traços, palavras, desenhos e cantos que mostram as trilhas para o amanhã.

8. Tereza Yamashita

Autoras nipo-brasileiras Imigração Japonesa
Foto: reprodução/Como Eu Escrevo

Tereza Yamashita é escritora de livros infantis. Ela mistura as palavras e o origami para compor suas obras. Dentre as suas publicações, estão Bia Olhos Azuis (2004), Dias Incríveis, (2006), Mãos Mágicas (2013) e Família Fermento Contra o Supervírus do Computador (2019). 

9. Janaina Tokitaka

Autoras nipo-brasileiras Imigração Japonesa
Foto: reprodução/Twitter @jtokitaka

Janaina Tokitaka é roteirista de televisão. Escreveu as séries de animação Oswaldo (2017-2021) e Clube da Anittinha (2018). Na literatura infantil, escreve e ilustra. Suas obras contemplam os títulos: Pedro Vira Porco-Espinho (2017), O Mistério da Estrela: Stardust (2017), Oli Procura uma (Nova) Melhor Amiga (2021). 

10. Tieko Irii

Autoras nipo-brasileiras Imigração Japonesa
Foto: reprodução/Facebook @Tieko Irii

A ilustradora e artista plástica nikkei Tieko Irii foi morar no Japão e criou, aos 22 anos, seu personagem mais importante: Tibi, que significa pequenino em japonês. Ele ganhou vida em 2001, no livro Tibi e Seus Mundos, marcando um momento de produção autoral e de maternidade da autora, que, após, também foi convidada para ilustrar livros de outros autores.

Incrível o trabalho de tantas autoras nipo-brasileiras no mundo da literatura, não é mesmo? Por isso, busque sempre diversificar suas leituras: compre e leia livros escritos por mulheres. Leia autoras nipo-brasileiras! 

 

Você já conhecia algumas das autoras ou conhece outras para indicar? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, Twitter) e nos siga para ler mais notícias sobre literatura e entretenimento!

Leia também: Cinco suspenses literários de tirar o fôlego para você maratonar na Netflix

 

*Crédito da imagem de destaque: Entretetizei

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12 atrizes brasileiras que têm ascendência japonesa

Conheça algumas das estrelas brasileiras que têm raízes japonesas e lutam pela representatividade amarela na televisão e no cinema

Hoje, falar de representatividade no audiovisual é muito mais comum graças ao ativismo de inúmeros profissionais. Mas ainda há um longo caminho a ser percorrido, visto que foi somente no Oscar deste ano, em 2023, que a atriz malaia Michelle Yeoh venceu na categoria de Melhor Atriz, tornando-se a primeira asiática a ganhar o prêmio.

Anteriormente, em 1957, a Academia conferiu a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante à japonesa Miyoshi Umeki, a primeira artista amarela a receber a premiação, por sua atuação em Sayonara (1957). Além dela, a sul-coreana Youn Yuh-jung também foi vencedora na mesma categoria, em 2021, por seu trabalho em Minari — Em Busca da Felicidade (2020).

Por isso, neste 18 de junho, Dia da Imigração Japonesa no Brasil, o Entretê traz uma lista de 12 atrizes nipo-brasileiras, com o intuito de ressaltar o trabalho dessas mulheres que, além de talento, têm muito a nos ensinar sobre visibilidade e representatividade amarela. Confira!

1. Jacqueline Sato
Foto da atriz Jacqueline Sato
Foto: reprodução/Instagram @jacquelinesato

A nipo-brasileira Jacqueline Sato estreou como atriz na novela Corações Feridos (2011), do SBT, mas ganhou notoriedade pelos seus trabalhos em Além do Horizonte (2013) e Sol Nascente (2016), ambos da Rede Globo. Ela também participou do filme 10 Horas para o Natal (2020) e protagonizou a série Os Ausentes (2021), da HBO Max.

Além de falar muito sobre representatividade amarela em seu Instagram, Jacqueline também é engajada nas pautas ambiental e da causa animal. Por isso, é embaixadora do Greenpeace Brasil e também é fundadora da House of Cats, associação que possibilita uma nova vida a gatos abandonados e em situação de risco.

 

+Entrevista | Jacqueline Sato fala sobre carreira e representatividade

2. Ana Hikari
Foto da atriz Ana Hikari
Foto: reprodução/Instagram @_anahikari

A atriz Ana Hikari iniciou sua carreira na televisão quando protagonizou a novela Malhação: Viva a Diferença (2017–2018), da Rede Globo. Após, com o sucesso da temporada, entra para a série spin-off As Five (2020), que já tem segunda temporada disponível no Globoplay. A propósito, sua participação mais recente foi na novela Quanto Mais Vida, Melhor! (2021), também da Rede Globo.

Ana Hikari, assim como Jacqueline Sato, é ativa em suas redes sociais e também fala sobre o combate ao preconceito amarelo. Confira a participação dela no nosso quadro Te Entrevistei, em que falou sobre racismo, a importância da representatividade nas telas e o movimento Stop Asian Hate, que surgiu em resposta aos ataques sofridos por asiáticos de diversas origens durante a pandemia de Covid-19:

3. Bruna Aiiso
Foto da atriz Bruna Aiiso
Foto: reprodução/Instagram @brunaaiiso

De ascendência japonesa e africana, Bruna Aiiso começou sua carreira no teatro em 2002, mas estreou na TV em 2010, como repórter do Globo Esporte de São Paulo. 

Da mesma forma, sua primeira participação em novela foi em Bom Sucesso (2019), da Rede Globo, e, desde maio de 2023, integra o elenco de Terra e Paixão, também da Globo, fazendo o papel da personagem Dra. Laurita.

Para Bruna, entender e defender sua identidade tem sido uma questão importante na carreira, pois já sofreu discriminação por não ter apenas raízes asiáticas: seu pai tem ascendência nipônica e sua mãe é preta. Pelo Instagram, ela compartilha as vivências de uma pessoa mestiça e o quanto é importante conhecer e honrar suas origens.

Além disso, durante o isolamento da pandemia de Covid-19, ela promoveu a série de lives chamada BRASILEIROS, em que entrevistou artistas com ascendência asiática para falar de temas como mercado de trabalho, estereótipos amarelos, sexualização da mulher asiática, injúria racial, entre outros. Veja uma das entrevistas abaixo, com a cantora Anna Akisue:

4. Larissa Murai
Foto da atriz Larissa Murai
Foto: reprodução/Instagram @larissamurai

Além de atriz, Larissa Murai é roteirista e já foi apresentadora de televisão. Ela não só começou a carreira aos 12 anos, no teatro, como já apresentou o programa A Floricultura da Nana (2009) do canal Playhouse Disney. Em 2014, ela interpretou a personagem Hana Massuda na novela Geração Brasil (2014), da Rede Globo.

Para este ano, Larissa fará parte de Um Ano Inesquecível — Inverno (2023), uma comédia romântica nacional baseada no conto Enquanto a Neve Cair, de Paula Pimenta. A história integra o livro best-seller Um Ano Inesquecível (2015), que também tem histórias das escritoras Thalita Rebouças, Bruna Vieira e Babi Dewet. Por fim, o longa faz parte de uma série de quatro filmes, um para cada estação do ano, e tem previsão de estreia para este ano no Prime Video.

5. Luana Tanaka
Foto da atriz com ascendência japonesa Luana Tanaka
Foto: reprodução/Instagram @luana_tanaka

A atriz Luana Tanaka atuou em telenovelas como Araguaia (2010) e Morde & Assopra (2011), ambas da Rede Globo, e em séries como 3% (2016–2020) e Onisciente (2020), da Netflix. Ela também fez parte do elenco de Novo Mundo (2017), interpretando a Miss Liu, personagem inspirada na pirata chinesa Madame Ching.

Seus trabalhos mais recentes foram no filme Detetive Madeinusa (2021), em que interpretou a hacker Zuleide, e na série antológica Não Foi Minha Culpa (2022), do Star+, que retrata histórias de mulheres vítimas de violência.

Assim como publica sobre os trabalhos que faz, no Instagram ela também divide dicas de culinária vegetariana, hábito de vida que aprendeu com o pai desde a adolescência. Só para ilustrar, ela gosta tanto de difundir os benefícios da alimentação consciente que até já teve um projeto com uma amiga, chamado Blogueirinhas do Bem.

 

+Não Foi Minha Culpa: Alcione e Duda Beat dão voz à música de abertura da série

6. Raquel Higa
Foto da atriz com ascendência japonesa Raquel Higa
Foto: reprodução/Instagram @raquel_higa

Raquel Higa é bailarina e atriz. Ela já foi integrante do balé do Faustão, no quadro Engana Que Eu Gosto, da Rede Globo, e tem formação em Teatro pela Escola de Arte Dramática da USP. Além disso, fez parte de musicais como Hi-5 — Cinco Sentidos e Cinderella, conforme compartilhou em seu perfil no Instagram.

A propósito, Raquel é integrante do Coletivo Oriente-se, um grupo de atrizes e atores de ascendência asiático-amarela que reivindica igualdade de oportunidades em produções audiovisuais e promove ações contra a discriminação étnica, permeada por estereótipos e caricaturas de pessoas amarelas.

Ela também participou da live BRASILEIROS da Bruna Aiiso e falou sobre temas como amarelitude, seu processo de autopercepção como asiática e fetichização da mulher asiática. Também abordou a realidade profissional como atriz nipo-brasileira, ou nikkei, termo em japonês usado para descendentes de japoneses nascidos fora do Japão:

7. Cláudia Okuno
Foto da atriz com ascendência japonesa Cláudia Okuno
Foto: reprodução/Instagram @clauokuno

Cláudia Okuno é atriz, fotógrafa e criadora de conteúdo digital, e só no TikTok é seguida por mais de 501 mil pessoas. Só para exemplificar, por lá, ela fala muito sobre preconceito amarelo e comenta situações cotidianas de como é ser nipo-brasileira, como nesse vídeo:

@clauokuno

o tanto que eu rio com vcs não tá escrito #brasileira #português #japonesa #japonês #japa #nipobrasileira #BOATARDE

♬ som original – Cláudia Okuno

Enquanto cria vídeos na plataforma, ela se dedica à atuação, e já participou da série Spectros (2020), da Netflix, e do filme de comédia e aventura Acampamento Intergaláctico (2021). A propósito, ela está no elenco de Um Ano Inesquecível — Outono (2023), que também tem previsão de estreia no Prime Video ainda este ano.

8. Tatiane Takiyama
Foto da atriz com ascendência japonesa Tatiane Takiyama
Foto: reprodução/Instagram @tatitakiyama

A dramaturga, bailarina e atriz Tatiane Takiyama é uma das artistas que mais fala sobre representatividade, diversidade e inclusão de artistas asiáticos. Tanto é que tem um perfil no Instagram chamado @noticias.amarelas, em que escreve sobre pautas amarelas e antirracismo.

Além disso, durante a pandemia de Covid-19, ela criou o Projeto Sekihan e arrecadou fundos para comprar absorventes a quem vive em situação de pobreza menstrual. Através de lives, Tatiane reuniu artistas para que elas pudessem apresentar seus trabalhos enquanto ajudavam a divulgar a causa. O nome do projeto faz referência ao arroz vermelho tradicionalmente servido no Japão quando as mulheres têm a primeira menstruação

Veja um do posts do Notícias Amarelas, em que Tatiane explica o que é amarelitude:

https://www.instagram.com/reel/CgmK8cNswqJ/?utm_source=ig_web_copy_link

9. Malu Ogata
Foto da atriz com ascendência japonesa Malu Ogata
Foto: reprodução/Instagram @maluogata

Malu Ogata é atriz e ganhou notoriedade quando participou de Verdades Secretas 2 (2022), da Rede Globo, interpretando o papel de Reiko. Na trama, ela retrata a única personagem asiática e dá vida a uma modelo iniciante obrigada a fazer o book rosa para sobreviver dentro da agência.

Embora Malu sempre tivesse vontade de seguir carreira artística, ela iniciou uma graduação em Jornalismo, visto que os pais desaprovavam sua intenção de ser atriz. Em virtude da participação na telessérie, hoje ela busca mais oportunidades e já se inscreveu em uma escola de teatro para se aprimorar e encontrar seu espaço no meio artístico.

Ao mesmo tempo, ela mantém o site Madrugando, em que posta poesias e pequenos textos de sua autoria. Pelo Instagram, ela compartilha sua rotina no pole dance, uma de suas paixões, e também faz vídeos enquanto canta e toca violão, uma vez que frequenta aulas de canto. Confira ela soltando a voz aqui:

https://www.instagram.com/reel/CpOG1kspneo/?utm_source=ig_web_copy_link

10. Yohama Eshima
Foto da atriz com ascendência japonesa Yohama Eshima
Foto: reprodução/Instagram @yohamaeshima

Destaque na novela Travessia (2022), da Rede Globo, a atriz Yohama Eshima ficou conhecida pelo papel da investigadora Yone, que auxilia a delegada Helô (Giovanna Antonelli) na solução de crimes virtuais. Antes, ela participou de obras como a novela Amor Sem Igual (2020), da Record, e o filme Eike — Tudo ou Nada (2021).

Yohama tem origem japonesa, indígena e europeia e respeita suas raízes, mas entende a importância de se reconhecer brasileira. Nesse sentido, ela não quer ser conhecida como a japinha da novela, um dentre vários reforços estereotipados, que, infelizmente, ainda são muito comuns hoje em dia.

Além de falar sobre a importância da representatividade amarela e indígena, ela também aborda assuntos como budismo e maternidade atípica em seu Instagram. Isso porque, mesmo com o diagnóstico de insuficiência ovariana precoce, aos 27 anos, ela seguiu o sonho de ter um filho, o Tom.

https://www.instagram.com/p/CSfdHNDlTwo/?utm_source=ig_web_copy_link

11. Aya Matsusaki
Foto da atriz com ascendência japonesa Aya Matsusaki
Foto: reprodução/Instagram @aya.aaaaaaaaaaaaaa

Aya Matsusaki, ou simplesmente A Y A, é atriz nikkei e já fez parte do elenco de produções como o curta-metragem (2015) e o longa Me Sinto Bem com Você (2021), disponível no Prime Video.

Ela sabe tocar os instrumentos japoneses wadaiko (tambor), koto, shamisen e kokyū (todos instrumentos de cordas). Atualmente, faz vídeos bem-humorados sobre situações da vida cotidiana com Leonardo Hwan, compartilhados em seu Instagram. Aliás, veja um deles aqui:

https://www.instagram.com/reel/ClWHpjBPWX6/?utm_source=ig_web_copy_link

12. Beatriz Diaféria
Foto da atriz com ascendência japonesa Beatriz Diaféria
Foto: reprodução/Instagram @beatrizdiaferia

Com experiência no cinema e na televisão, Beatriz Diaféria já participou de produções como o curta-metragem Ressurgido (2022) e a série TERRADOIS (2017) da TV Cultura. Igualmente, tem muita vivência no teatro e desenvolve um projeto de contação de histórias chamado As Clês, em parceria com Junia Magi.

Em paralelo a seus trabalhos artísticos, Beatriz também participa do canal Yo Ban Boo, que relata, de maneira bem-humorada, a experiência de vida contemporânea dos brasileiros com ascendência asiática, seja japonesa, chinesa, taiwanesa, coreana, okinawa. Da mesma forma, eles compartilham informações extremamente relevantes pelo Instagram do canal, vale a pena conferir.

Dá uma olhada nesse vídeo em que ela e Tami Tahira, que tem origem japonesa e uchinanchu (okinawana), encenam, de forma cômica, uma situação muito corriqueira mas vista sob uma perspectiva inusitada, nos levando à reflexão sobre estereótipos e fetichização de pessoas asiáticas:

https://www.instagram.com/p/CoaoDmiK2EQ/

 

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*Crédito da imagem de destaque: Entretetizei

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TXT fará comeback com single digital

O boy group lançou uma foto teaser anunciando o retorno para o próximo mês

No início deste mês, a agência do TXT, Big Hit Music, confirmou que o grupo estava se preparando para lançar uma nova música em julho. E, na última quinta (15), o boy group aumentou a empolgação dos MOA’s com um teaser de seu novo single digital, que será lançado no próximo mês.

Confira:

TXT
Foto: reprodução/Weverse

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*Crédito da foto de destaque: reprodução/Weverse

 

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