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Relembre 3%, a primeira série brasileira da Netflix

A produção de ficção científica, que apresenta críticas sociais, tem Bianca Comparato e Rodolfo Valente no elenco

 

[Contém spoiler]

O Brasil já mostrou diversas vezes o quanto manda bem em produzir conteúdo, tanto para a TV quanto para o cinema e, várias dessas produções se tornaram verdadeiros marcos, o que é o caso de 3% (2016-2020), a primeira série brasileira da Netflix, que hoje em dia tem diversos títulos do país no catálogo.

A ideia para a série, que estreou no dia 25 de novembro de 2016, veio de estudantes da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, após Pedro Aguilera, um dos criadores do enredo, ler 1984 de George Orwell e Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley. Foi aí que ele se juntou a duas alunas de audiovisual, Daina Giannecchini e Dani Libardi e juntos produziram a primeira versão da série, que após repercutir, chegou a Erik Barmack, vice-presidente de conteúdo original da Netflix.

Com 4 temporadas, 3% se tornou um grande sucesso e o Entretê te lembra mais detalhes sobre essa trama que conquistou os espectadores!

 

O enredo de 3%

A primeira temporada – 2016
Foto: reprodução/Netflix

 

Quando um apocalipse acontece, o Brasil é dividido em duas partes: o Continente, região de escassez de recursos e pobreza extrema, e o Maralto, local onde há uma vida abundante; divisão que também ocorre na vida real, não com os mesmos nomes, mas através da desigualdade social evidente, onde muitos têm pouco e poucos têm muito.

Ao completar 20 anos, todos os cidadãos do Continente podem passar pelo Processo, onde enfrentam provas físicas, psicológicas e morais para serem transferidos para o Maralto, mas apenas 3% das pessoas são selecionadas.

O chefe da seleção, Ezequiel (João Miguel), que orienta os participantes, conhece Michele Santana (Bianca Comparato), uma das candidatas do Processo 104 que planeja reencontrar seu irmão, André Santana (Bruno Fagundes) que está vivendo em Maralto. Mas, ela tem uma missão adicional: é uma infiltrada da Causa, um movimento clandestino que é uma resistência contra o sistema desigual que se instaurou.

 

A segunda temporada – 2018
Foto: reprodução/IMDb

 

Seguindo os acontecimentos do último episódio, após passar no Processo, Michele vive no Maralto, com uma vida muito melhor do que a que tinha, porém a busca pelo irmão é algo que continua em sua cabeça.

Mas, nada vai ser fácil, já que a mulher descobre que o irmão está preso. Ezequiel a oferece um acordo, entregar todos os planos da Causa, que podem atingir o Maralto, em troca da liberdade do rapaz. Enquanto isso acontece, a Causa recebe novos integrantes, Joana Coelho (Vaneza Oliveira), Fernando Carvalho (Michel de Souza) e Rafael Moreira (Rodolfo Valente), que planejam colocar um plano em prática que tem como objetivo acabar com o Processo.

Porém, quando Michele descobre sobre a origem do apocalipse e informações sobre o casal fundador de Maralto, começa seu próprio plano, em meio ao caos da nova seleção.

 

A terceira temporada – 2019
Foto: reprodução/IMDb

 

Na penúltima temporada, Michele deserta do Maralto e cria sua própria comunidade no Continente, a Concha, que está de portas abertas a todas as pessoas. O novo grupo está indo muito bem, com eletricidade, comida e água abundantes, mas as coisas se descontrolam quando a população é atingida por uma tempestade de areia, que destrói tudo, prejudicando a produção de comida e a coleta de água

Com os recursos voltando a se tornarem escassos, Michele precisa mudar as regras e fazer uma seleção dos moradores que poderão continuar vivendo na Concha.

 

A quarta temporada – 2020
Foto: reprodução/IMDb

 

O desfecho de 3% começa com o novo líder de Maralto, André, que decide realizar uma trégua com a Concha, assim convidando alguns membros da comunidade rival para falarem sobre o assunto.

Joana, Rafael, Marco (Rafael Lozano), Elisa (Thais Lago) e Natália (Amanda Magalhães) percebem que essa é a oportunidade perfeita para colocar um fim em Maralto e partem com essa missão em mente. Enquanto isso, Michele e Xavier (Fernando Rubro) ficam em Concha, garantindo de lá que as coisas vão sair como o planejado.

A série infelizmente foi cancelada e precisou ser finalizada, mas continua sendo um destaque entre os lançamentos da época do streaming e trabalha muito bem, durante as temporadas que foram produzidas, a crítica à desigualdade, ao capitalismo, entre diversos outros assuntos importantes de serem abordados.

Mais nomes que também estão no elenco da produção são: Zezé Motta, Ney Matogrosso, Laila Garin, Maria Flor, Luciana Paes e outros.

Qual sua temporada favorita de 3%? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, Twitter) e nos siga para mais conteúdos sobre séries!

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

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Entretenimento Música

Mabuia: Ananda Paixão lança seu primeiro EP

As três faixas autorais que compõem o projeto, Mabuia, Só por essa Noite e Deixa em Off-line, revelam um lado mais profundo da artista

Nesta quinta-feira (28), a cantora e compositora Ananda Paixão lança seu primeiro EP intitulado Mabuia. As três faixas autorais que compõem o projeto, Mabuia, Só por essa Noite e Deixa em Off-line, revelam um lado mais profundo da artista, explorando temas como fé, conexão com a natureza e a busca por leveza.

Composto durante a pandemia, o EP marca uma nova fase na carreira de Ananda. As canções foram escritas em momentos distintos e trazem um novo caminho em comparação às canções anteriores que veio lançando em sua carreira. “Eu escrevi essas três músicas durante a Pandemia. Nesta época, senti que precisava falar de fé, então escrevi ‘Mabuia’ na beira de uma praia deserta na Bahia e as outras duas saíram do primeiro camping que fiz na minha vida como cantora. Como as três pra mim conversam entre si e são músicas atuais, resolvi lançá-las em conjunto”, conta.

Ananda revela que nesta produção, segue cantando e produzindo músicas animadas, dançantes, com toques do Nordeste, já que isso faz parte de sua essência, mas agora traz um toque ainda mais especial. “Acho que esse trabalho é importante para as pessoas conhecerem um outro lado meu como cantora e como compositora, um lado mais profundo, talvez, que vai ser explorado mais na frente num futuro álbum. Então, resolvi introduzir agora!”, explica.

O resultado é um EP leve, com influências do Nordeste. “São três lindas faixas e particularmente maravilhosas! Espero de coração que o público ame, porque esse trabalho tá muito especial”, declara Ananda, expressando suas expectativas com esse lançamento.

Ouça agora clicando aqui.

 

Curtiu essa novidade da Ananda Paixão? Comentem aqui e sigam o Entretê nas redes sociais – InstagramTwitter Facebook – para não perder as novidades do mundo das dizis!

Leia também: Resenha | Instinto Materno e a paranoia e desespero materno

Texto revisado por Doralice Silva

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Cultura asiática Música Notícias

City pop: conheça um dos gêneros musicais mais famosos do Japão

Sucesso das décadas de 70 e 80, o city pop é lembrando constantemente nos vídeos virais do Tiktok

O city pop é um dos muitos gêneros musicais japoneses que nasceu durante os anos 1970 e atingiu a sua popularidade na década seguinte. Como já diz o nome, o City Pop é uma celebração da vida urbana, com suas batidas vibrantes, melodias cativantes e letras que falam sobre amor, solidão e nostalgia nas grandes cidades japonesas.

O que é city pop?

O city pop foi criado no Japão na década de 70, como uma resposta à urbanização e modernização do país. Na época, as cidades estavam se desenvolvendo rapidamente, e a vida urbana, se tornando ainda mais agitada. Além disso, houve um grande aumento no consumo da música ocidental, especialmente pop, funk, disco e jazz.

O rápido crescimento econômico, atrelado à crescente influência da cultura não asiática resultou em uma gama enorme de estilos musicais e culturais, o que culminou no desenvolvimento do ritmo city pop.

A influência da tecnologia e da cultura ocidental no city pop 

Nas décadas de 70 e 80, os artistas japoneses começaram a incorporar influências estrangeiras em suas músicas, combinando elementos da música ocidental com a estética japonesa.

Da mesma forma, eles absorveram elementos da música pop ocidental, em especial dos Estados Unidos, como o som e a estética do pop em alta nos anos 70 e 80, dando destaque ao disco, jazz, funk e o soft rock. Artistas como Stevie Wonder, Michael Jackson e Toto foram algumas das influências mais significativas para os artistas japoneses da época.

O ritmo também foi influenciado pela tecnologia musical, com o surgimento do que hoje conhecemos como sintetizadores e gravadores de fita multitrilha, que permitiam uma produção mais sofisticada e camadas ainda mais complexas de sons.

Tudo isso gerou um ritmo que capturava a atmosfera das cidades modernas e as experiências da juventude urbana do Japão.

Expoentes do gênero

Um dos ícones mais famosos do gênero é Tatsuro Yamashita. Conhecido como o Rei do city pop, suas músicas são marcadas por melodias suaves, harmonias ricas e letras românticas que levam os ouvintes para a atmosfera pulsante de Tóquio. Hits como Ride on Time e Sparkle são emblemáticos e continuam sendo amados por fãs de música japonesa.

Mariya Takeuchi é outra figura essencial do gênero, conhecida principalmente pela sua faixa icônica Plastic Love, que ganhou reconhecimento no mundo todo muito depois de seu lançamento original. Com batidas envolventes, sintetizadores cativantes e letras que evocam nostalgia, Plastic Love personifica o estilo do city pop e solidificou Takeuchi como uma das principais artistas do gênero.

Além de Yamashita e Takeuchi, outros artistas como Toshiki Kadomatsu, Anri e Casiopea também desempenharam papéis significativos na cena do city pop.

City pop e sua versatilidade

Kadomatsu, um talentoso cantor, compositor e produtor, combinou elementos de pop, funk e R&B para criar músicas energéticas e contagiantes que capturaram a imaginação de uma geração.

Enquanto isso, Anri conquistou destaque com sua voz suave e baladas românticas, estabelecendo-se como uma das cantoras mais reconhecidas do gênero. 

 

A banda Casiopea, por sua vez, com uma abordagem única do jazz fusion e do funk, também deixou sua marca no cenário musical, angariando uma base de fãs leais e influenciando uma série de músicos japoneses contemporâneos.

Redescoberta recente

Recentemente, a redescoberta de Miki Matsubara e sua faixa Mayonaka no Door (Stay with Me) trouxe uma nova onda de interesse pelo city pop. Sua voz única e a fusão de elementos de pop e jazz fizeram dela uma das artistas mais notáveis do gênero. Sua música continua a encantar e inspirar uma nova geração de fãs, destacando ainda mais a duradoura influência do city pop na cena musical japonesa e além.

Graças aos hits atemporais, o city pop continua a ser uma parte essencial da cultura musical japonesa, com seu apelo atemporal e influência permanente. Embora o auge do gênero possa ter passado, sua ressurgência recente e o reconhecimento internacional de artistas como Miki Matsubara destacam a importância e capacidade do city pop de cativar públicos de todas as idades.

Assim, o city pop permanece como um testemunho da criatividade e diversidade da cena musical japonesa, garantindo seu lugar como um dos gêneros mais amados e influentes da música contemporânea.

Os melhores artistas atuais do city pop 

O ressurgimento do city pop na indústria musical nos últimos anos vem embalado pelo surgimento de diversos novos artistas, que trazem uma abordagem contemporânea ao gênero.

Kaho Nakamura é o exemplo perfeito disso. E hoje é considerada uma das artistas que estão revitalizando o city pop contemporâneo, por incorporar elementos clássicos do gênero em suas músicas, criando uma atmosfera nostálgica mas também inovadora.

O duo TENDRE também vem chamando a atenção do público. Formado por dois irmãos, Yukino e Kousei, a dupla é conhecida por suas composições delicadas e letras emotivas, que refletem a sensibilidade do city pop clássico.

Se você gosta de uma pegada mais retrô, não pode deixar de conhecer Yumi Matsutoya. Também conhecida como Yuming, a cantora fez parte do movimento do city pop na década de 70 e continua a produzir seu som até hoje.

Esses artistas contemporâneos, juntamente com outros talentos em ascensão, mantêm viva a chama do ritmo, mesclando influências clássicas com sua própria expressão artística.

 

Vocês já conheciam esse gênero? Nos contem pelas redes sociais do Entretê (Instagram, Twitter e Facebook) e não deixem de nos seguir para acompanhar mais textos históricos e culturais e os próximos lançamentos da cultura pop!

 

Texto revisado por Michelle Morikawa

 

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Cultura Cultura turca Entretenimento Notícias

Can Yaman desembarca no Brasil para evento com fãs neste sábado: garanta seu ingresso!

O ator turco desembarca no Brasil para um encontro com fãs em São Paulo

O famoso ator turco Can Yaman tem presença confirmada no Brasil neste sábado, 30 de março, para um encontro com os fãs, que acontecerá em São Paulo/SP. O evento acontece na casa de shows Audio, numa noite de festa e muita diversão. Além desse encontro, o ator também conta com outras agendas pela cidade, incluindo uma visita especial a crianças e adolescentes em tratamento oncológico, através da Associação Can Yaman for Children.

Can Yaman, que conta com mais de 10 milhões de seguidores nas redes sociais, já soma muitos fãs no Brasil, fortalecendo ainda mais o número de admiradores com a estreia de Sr. Errado (Bay Yanlış) na Globoplay, uma de suas novelas turcas de sucesso. A produção chegou à plataforma em junho de 2023, chegando ao Top 10 durante várias semanas. Especula-se que mais duas séries do ator estão para estrear no Brasil em 2024.

Foto: reprodução/Instagram @canyaman

Em novembro de 2023, Can Yaman deu sinais de que estaria com os olhos voltados para o Brasil, ao postar um Story em sua rede social, depois de receber uma homenagem de aniversário do fandom brasileiro nos telões da famosa Times Square, o que levou a legião de fãs brasileiras à loucura. Além de compartilhar a mensagem “OBRIGADO AOS MEUS FÃS BRASILEIROS”, ele criou um destaque no Instagram (@canyaman), com o nome Brasile.

Venda de ingressos para o evento no Brasil 

A compra de tickets para o evento em São Paulo está disponível na plataforma oficial de vendas Ticket360, através do link: https://www.ticket360.com.br/evento/28589/uma-noite-com-can-yaman.

Visita a crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer 

A agenda do ator também conta com a visita a crianças e adolescentes em um hospital de tratamento oncológico. A Associação Can Yaman for Children, que tem como fundador o próprio ator, será convidada para a cerimônia de homenagem a Can Yaman, que acontecerá na noite do evento do dia 30 de março.

Break the Wall Tour – Can Yaman for Children

Em março de 2023, Can Yaman iniciou o projeto Break the Wall Tour, juntamente à associação Can Yaman for Children, que visa angariar fundos para a ONG em suporte a crianças e adolescentes. O ator visitou inúmeras cidades na Itália, tornando a turnê também uma oportunidade para os fãs estarem em contato com seu ídolo, em um evento em formato Meet & Greet. Além da Itália, a tur já passou pela Suíça e, neste ano de 2024, também se estendeu para Portugal, Espanha e, agora, América do Sul.

Serviço – Uma Noite com Can Yaman

Data: 30 de março (sábado)

Horário: abertura às 20h

Local: Audio Eventos – Av. Francisco Matarazzo, 694 – Barra Funda – São Paulo/SP

Classificação: 18 anos – menores de 18 anos apenas acompanhados de pai ou mãe

Ingressos à venda em: https://www.ticket360.com.br/evento/28589/uma-noite-com-can-yaman

Mais informações: (11) 99228-9279 – Paula Nascimento | (11) 94443-3548 – Anna Mellado

 

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Leia também: Roteiristas turcas que estão revolucionando o mercado do entretenimento turco

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Música

Ex-participante de Round 6, YOHAN canta sobre a dor de um amor tóxico após sofrer golpe de 15 mil reais

Amor Quebrado, nova música do artista, chega às plataformas digitais em 28 de março, acompanhada de videoclipe

O cantor e compositor YOHAN lança em 28 de março o single Amor Quebrado, uma canção intensa e emocionante sobre a dor de um relacionamento tóxico. A música, que chega às plataformas digitais acompanhada de um clipe impactante, é o segundo single do primeiro EP da trilogia que antecede o quarto álbum de estúdio do artista, e tem seu lançamento em meio à exposição de um golpe que sofreu em São Paulo.

YOHAN expôs o fato através de suas redes sociais. O artista, que mantém um apartamento no bairro de Bela Vista, centro da capital paulista, foi vítima do criminoso após já se conhecerem e estarem criando laços.

Na última quinta (14), o golpista, que se passava por advogado criminalista, furtou diversos pertences de luxo da casa do cantor após ganhar sua confiança em uma sequência de encontros e mensagens. Entre os itens furtados, estão uma bolsa de couro da grife Balenciaga avaliada em R$ 4 mil, um tênis exclusivo Nike, avaliado em R$ 1 mil, e também um computador MacBook Air, da Apple, avaliado em R$ 10 mil.

YOHAN registrou um boletim de ocorrência na polícia, mas até o momento o homem não foi encontrado. O cantor, apesar de abalado, está determinado a fazer justiça e pede a colaboração de quem tiver pistas, informações e/ou relatos sobre o criminoso, a fim de evitar que outras pessoas sejam vítimas do golpe sofisticado.

Amor Quebrado

Com letra de YOHAN e Tai Veroto, e produção de Zain (responsável por hits como Mais Uma, de Anitta e MC Zaac), Amor Quebrado é uma balada melancólica que explora os sentimentos de sofrimento, luto e esperança que surgem após o fim de um amor quebrado.

“É a minha música mais dramática, dolorosa e honesta que já escrevi“, conta YOHAN. “Nela, falo sobre relacionamentos tóxicos, especificamente o último que eu vivi. Sem nenhum tipo de vergonha ou culpa, expresso esse sentimento avassalador que pode ser o amor. O amor pode ser lindo, mas também pode ser muito tenebroso. Em alguns casos, a gente não se importa com o que a pessoa pode fazer, com o que a pessoa já fez ou até mesmo com o que a pessoa é capaz de fazer. Quando a gente se encontra nesse tipo de relacionamento tóxico, a gente quer todos os podres dessa pessoa, a gente quer os gritos, a gente quer até os delitos. A gente aceita tudo! Ficamos cegos. Amor Quebrado é muito o que nós brasileiros vivemos todos os dias. Chega a ser cultural da nossa sociedade. Nós amamos intensamente, nós sofremos profundamente, nós vivemos cada ângulo do amor.

O clipe

Dirigido por Dramaduo (Diogo Marques e Conrado Roel), o clipe de Amor Quebrado foi gravado em São Paulo nos estúdios WBorn e traz YOHAN em cenas que representam a dor física e emocional de um amor tóxico. Uma das cenas de destaque é a de shibari (técnica/arte japonesa de amarração), feita por DaMotta.

A ideia de usar essa técnica/forma de arte foi justamente relembrar tudo que eu passei nesse relacionamento tóxico que vivi“, explica YOHAN. “Em vários momentos enquanto eu estou sentindo a dor física das cordas, eu fazia analogia com tudo o que sofri. Minhas emoções foram a mil, chorei em vários momentos. Fizemos poesia. A outra cena é uma analogia à morte, à como a gente se sente quando nosso coração está partido. Essa cena tem momentos bem fortes e impactantes e é isso mesmo que eu queria passar, eu queria passar um desconforto pra quem está assistindo porque é isso que a gente sente quando a gente vê um amigo, um familiar sofrendo por amor.

A trilogia e o novo álbum

Amor Quebrado faz parte do primeiro EP da trilogia que antecede o quarto álbum de estúdio de YOHAN. Cada um dos três EPs contará com três faixas/três momentos que narram histórias de amor do início ao fim.

Começamos com Round 6, Amor Quebrado e finalmente Flores, terminando, assim, a primeira história de amor contada de trás pra frente. Toda essa trilogia e mais o álbum tem referências da Dance Music, disco, pop, funk brasileiro e uma pitada de nostalgia em alguns momentos“, comenta o artista.

Próximos passos

Após o lançamento de Amor Quebrado, YOHAN focará em terminar de gravar todas as músicas e clipes da trilogia de EPs e do álbum. O artista também pretende continuar dividindo seu tempo entre São Paulo e Los Angeles e, aos poucos, transitar para o mercado global.

 

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Música Notícias

Clau lança o EP Tipo Eu e revela face mais sensível em Tutti Frutti: mulher forte, doce e cheia de personalidade

Projeto chega às plataformas nesta sexta (29), mostrando uma fase mais madura e autêntica da cantora

Clau é um dos grandes nomes do pop nacional. Após dois anos de hiato, a cantora retorna à música com uma série de lançamentos, que acontecem desde 2023. Agora, nesta sexta (29), a gaúcha lança seu novo EP, Tipo Eu, onde reforça sua estética própria em um trabalho ainda mais maduro e pessoal.

Além disso, a data marca a chegada do novo single da cantora, Tutti Frutti, uma explosão de sabor que revela a doçura por trás da casca durona. A música, composta por Clau e produzida por D Max, é um convite para conhecer a verdadeira essência da artista.

Clau é conhecida por suas letras fortes e empoderadas, mas em Tutti Frutti ela mostra um lado mais sensível e humano. A música usa metáforas como chiclete, gominha azeda e torta de limão para falar sobre a mistura de sabores que é a sua personalidade.

Tutti Frutti é um convite para conhecer a verdadeira Clau: uma mulher forte, doce e cheia de personalidade. O videoclipe é um verdadeiro banquete visual. Com cores vibrantes e cenários criativos, traduz a alegria e a leveza da música.

Tipo Eu

Tutti Frutti faz parte do EP Tipo Eu, que fecha um ciclo e celebra o retorno de Clau à música. O EP, que já conta com os hits Estranho e Tipo Eu, é um retrato da artista: autêntica, versátil e em constante transformação. Clau está em um momento especial de sua carreira. A artista se prepara para um ano de muitos lançamentos, incluindo um projeto feminino que reúne artistas de diferentes estilos.

Show

Junto ao lançamento do EP, a cantora anuncia ainda seu retorno aos palcos com seu novo show. A estreia acontece na Casa Natura Musical, em 11 de abril. A dona de hits como Pouca Pausa, Primeira Vez e Cigana, apresenta um concerto imperdível com diversas participações especiais, como a de Delacruz e da cantora Ananda, grandes nomes da nova geração da música brasileira.

No show na Casa Natura Musical, Clau apresentará seus maiores sucessos, além de músicas de seu novo álbum. A artista promete uma noite vibrante e cheia de energia, com direito a muita música, dança e performances especiais.

 

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Cinema Notícias Resenhas

Resenha | Instinto Materno e a paranoia e desespero materno

Suspense com as vencedoras do Oscar Anne Hathaway e Jessica Chastain chega aos cinemas

Imagina juntar duas grandes artistas do cinema em um mesmo filme? Pois, a produção do longa conseguiu esse feito e juntou não uma, mas duas lendas: Anne Hathaway e Jessica Chastain.

Baseado no livro homônimo de Barbara Abel, adaptado previamente para o cinema pelo belga Olivier Masset-DePasse em 2018, o longa marca ainda a estreia na direção do premiado diretor de fotografia Benoît Delhomme (A Teoria de Tudo, 2014).

Enredo
Instinto Materno
Foto: divulgação/Imagem Filmes

Neste filme, temos a história de duas vizinhas que vivem vidas aparentemente perfeitas: Alice (Jessica Chastain) e Celine (Anne Hathaway). Com os filhos na mesma idade, ambas fortalecem a amizade e o companheirismo graças ao que têm em comum.

No entanto, a  harmonia da vizinhança e a amizade delas são colocadas em prova quando o filho de Celine sofre um acidente fatal. Agora ela culpa Alice pela morte, e esta, por sua vez, se sente culpada e paranoica, acreditando que Celine pode estar buscando vingança. Uma envolvente disputa tem início à medida que as duas vizinhas mergulham na loucura e na violência.

Vingança ou Paranoia?
Instinto Materno
Foto: divulgação/Imagem Filmes

Alice que não conseguiu chegar a tempo e evitar a morte do filho da amiga começa a se sentir culpada, e com isso, ela começa a ficar paranoica, com um histórico mental, ela acredita que sua até então amiga queira que ela pague pela morte do filho na mesma moeda.

E é com essa trama que o filme prende do começo ao fim, somos levados a questionar cada detalhe, cada intenção, será que Celine de fato quer vingança pelo filho ou estamos paranoicos como a Alice ou será só instinto materno?

Com esses questionamentos mergulhamos de cabeça na vida dessas suas famílias que foram marcadas pela tragédia, o luto e desespero de uma contra a felicidade e paranoia da outra.

Lendas vivas
Instinto Materno
Foto: divulgação/CNN Brasil

Sem sombra de dúvidas o ponto alto do filme é a atuação de suas protagonistas, elas envolvem o telespectador de uma maneira que nos faz questionar tudo e todas, até mesmo nossa sanidade.

Jessica Chastain rouba a cena e entrega uma mãe que precisa lidar com o luto da melhor amiga e a culpa, e é com isso que ela entrega várias camadas de sua personagem, o medo real de perder seu próprio filho, a desconfiança, o remorso, o luto, a busca por um recomeço.

O roteiro de Barbara Abel também é um ás na produção, já que mantém o suspense entre as amigas somado com a música, prendendo o telespectador e fazendo com que o filme vá crescendo conforme avança apesar de alguns exageros no uso de clichês.

Vale a pena?

Por fim, Instinto Materno entrega um suspense psicológico de tirar o fôlego, trazendo elementos de filmes que amamos ver, além de atuações empolgantes em uma história cativante. 

Então já anota na agenda a sua próxima ida ao cinema: o filme estreia em 28 de março com distribuição da Imagem Filmes.

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Leia também: Crítica | Pobres Criaturas e a dura jornada do tornar-se mulher

 

Texto revisado por Doralice Silva

 

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Música Notícias

Cowboy Carter: Beyoncé divulga tracklist do seu novo álbum

O lançamento do novo disco da Beyoncé acontece nesta semana 

Na quarta (27) Beyoncé divulgou a tracklist do seu novo álbum, Cowboy Carter, que será lançado nesta sexta-feira (28), em todas as plataformas digitais. Além disso, ela colabora com mais artistas nessa discografia, Miley Cyrus, Post Malone, Willie Nelson e Dolly Parton.

Foto: divulgação/Instagram @beyonce
Foto: divulgação/Instagram @beyonce

Seu novo álbum é inspirado no country, e é uma continuação do seu disco anterior, Renaissance, por isso Cowboy Carter é denominado de ACT II. Dentre as músicas, estão os dois singles já lançados, Texas Hold ‘Em e 16 Carriages e, além disso, também terá a nova versão de Jolene (1974), de Dolly Parton.

  • Divulgação

A divulgação de Cowboy Carter aconteceu na primeira quinzena de fevereiro deste ano. A música Texas Hold ‘Em foi lançada durante o SuperBowl 2024 e, portanto, está sendo uma das mais escutadas desde a sua estreia. 

Segundo Beyoncé, ela está bastante emocionada com esse novo trabalho e tem muito orgulho de compartilhar esse projeto para os fãs: “Espero que esta obra seja uma experiência, criando outra jornada em que você possa fechar os olhos, começar do início e nunca mais parar. Este não é um álbum country. Este é um álbum da Beyoncé. Este é o ACT II, COWBOY CARTER, e tenho orgulho de compartilhá-lo com vocês!”

 

E aí, estão ansiosos para o lançamento do álbum? Quais são suas expectativas? Contem pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, Twitter) e nos sigam para mais conteúdos de entretenimento!

 

Leia também: Cowboy Carter: significado por trás do novo álbum da Beyoncé

 

Texto revisado por Thais Moreira

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Cultura Cultura pop Entretenimento Entrevistas Séries

Entrevista | Beto Skubs, o roteirista brasileiro de Grey’s Anatomy

O roteirista fala sobre como é escrever para uma das maiores séries da atualidade e seus desejos para os próximos projetos

Talvez você não o conheça, mas se é fã de Grey’s Anatomy (2005 – presente) já deve ter assistido algum episódio escrito por ele. Beto Skubs é paulista e viveu em solo brasileiro até 2012, quando foi morar em Los Angeles para fazer mestrado em Roteiro de Cinema e Televisão, através da bolsa Capes-Fulbright, na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). De lá para cá, sua carreira deslanchou despretensiosamente. 

Depois de ter a oportunidade de passar uma semana observando o processo de criação dos roteiristas da série, Beto voltou ao Brasil por um período e ao retornar a Los Angeles foi convidado para fazer parte do seleto grupo, do qual sua esposa Kiley Donovan também fazia parte como escritora, editora e produtora executiva. O casal entrou na série em momentos distintos, sendo ele durante a 18ª temporada e ela durante a 14ª temporada.

Agora, algumas temporadas e muitos acontecimentos depois, o roteirista teve a oportunidade de incluir no seu texto uma atriz muito conhecida pelos noveleiros e seriadores brasileiros, Bianca Comparato. A atriz vai participar do próximo episódio da série, a ser exibido nesta quinta-feira, nos Estados Unidos, no horário local.

Enquanto faltam algumas horas para o episódio ir ao ar, o Entretê teve a oportunidade de conversar com o atual queridinho dos fãs brasileiros e saber um pouco mais sobre a sua trajetória, seus sonhos e desejos para histórias futuras.

Entretetizei: Como você descobriu que queria ser roteirista?

Beto Skubs: Na infância, minha mãe sempre me estimulou a ler muito. Por conta disso, eu escrevia bem. Na adolescência, achei que queria ser escritor, mas não sabia exatamente que tipo. Eu aprendi Inglês sozinho pois queria ler livros de Star Wars, e aí descobri os roteiros. Fui fazer faculdade de Jornalismo, mas ainda não tinha clicado na minha cabeça (eu sou meio lerdo!) Aí quando encontrei uns curtas da faculdade de Rádio e TV, eu entendi… “É isso! Eu quero escrever roteiros!”

E: Tem algum desejo, como escritor, que ainda queira realizar?

B: Muitos. Tenho projetos que quero escrever e produzir. Tenho parcerias criativas que quero realizar. Cada dia em Hollywood sou exposto a mais pessoas talentosas, diretores, roteiristas, produtores, atores, com quem adoraria colaborar. Ainda vai rolar muita coisa legal.

E: Você entrou em Grey’s Anatomy em 2021. Você acompanhava a série antes?

B: Assisti alguns episódios aleatórios lá no começo, depois parei. Mas minha esposa foi trabalhar em Grey’s antes de mim, na temporada 14. Voltei a assistir por causa dela.

E: Há anos Grey’s Anatomy vive com a mesma pergunta: quando vai ser a última temporada? Se a série terminasse hoje, você já pensou em como acabaria?

B: Não. A gente não pensa nisso, não conversa sobre isso. A gente escreve cada final de temporada já pensando na próxima. 

E: De todas as cenas que já escreveu na série, qual é a sua preferida?

B: Ah… difícil escolher uma. Tem bastante coisa. No meu primeiro episódio, 1805 (episódio 15 da temporada 18), que foi um crossover com Station 19, teve muita coisa legal e muito emocionante, pois teve a morte de um personagem do Station 19. E teve uma história legal do Owen com PTSD. No 1814 (episódio 14 da temporada 18), todas as cenas que eu escrevi com personagens brasileiros. Orgulho demais. No 1914 (episódio 14 da temporada 19), escrevi a primeira parte do episódio duplo de saída da Maggie… E nesse próximo tem a Bianca Comparato. Não dá pra escolher uma só.

E: A participação da Bianca Comparato chamou muito a atenção dos fãs brasileiros por inúmeros motivos. Pensa em convidar mais atores para participar da série? Quem seria?

B: Sempre que eu tiver oportunidade de escrever algo sobre o Brasil, ou incluir nossa cultura, vou aproveitar. Seja em Grey’s, seja em outros trabalhos que eu vier a fazer aqui em Hollywood. Sim, tem um monte de atores e atrizes brasileiros com quem eu adoraria trabalhar. Mas não penso em ninguém específico, pois depende do papel, da história. O que posso dizer é que os brasileiros que eu pude escalar, o Eduardo Muniz e a Bianca Comparato, arrebentaram. 

Espero que isso crie mais oportunidades ainda para atores do Brasil. Tem séries por aí com personagens brasileiros sendo representados por atores de outras nacionalidades, e não tem necessidade disso (embora vários desses atores sejam ótimos!) Mas o principal motivo mesmo é o orgulho de ver os fãs brasileiros se sentindo vistos e representados na série favorita deles.

Crédito: reprodução/Instagram @bskubs

E: Você pode dar algum spoiler sobre a participação da Bianca?

B: De jeito nenhum! Só posso dizer que ela é a mãe de uma paciente. A personagem dela se chama Maria Flor, inspirada no nome da minha sobrinha. E a filha dela se chama Malan, inspirada no nome de uma tia muito querida!

E: Já pensou em escrever alguma novela aqui no Brasil?

B: Novela não. Não é minha praia, eu não saberia fazer. Mas eu trabalhei na Globo por 2 anos, co-criando uma série de super heróis que acabou não sendo produzida, mas teria sido incrível. Quem sabe num futuro próximo, eu possa fazer alguma série por aí?

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Texto revisado por Karollyne Lima

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Resenha | Pretty Proofreader e o papel do revisor de textos

A série japonesa, além de bem-humorada e ambientada em uma revista de moda, mostra as diversas funções e facetas do revisor de textos

Hoje tem comemoração! 🥳 Sabia que em 28 de março se comemora o dia do revisor (e também do diagramador)? Se você não conhece o papel desse profissional tão importante do mundo dos textos, aproveita esta matéria (que passou pelos olhos atentos de uma revisora, conforme créditos ao final) para conhecer um pouco mais sobre o trabalho de quem revisa textos!

E já que o dia é especial, você vai entender vendo, na prática, o ofício do revisor por meio da resenha de Pretty Proofreader (2016), um J-drama que retrata a jornada inspiradora e nada convencional de uma revisora de textos, mostrando os desafios tanto da sua vida pessoal quanto profissional. Confira!

Um prefácio de Pretty Proofreader
Foto: reprodução/Nippon TV

Etsuko Kono (Satomi Ishihara) é uma jovem determinada a trabalhar como editora na revista de moda chamada Lassy. Após várias tentativas fracassadas, quando finalmente consegue uma vaga, ela fica surpresa e, inicialmente, frustrada por estar no departamento de revisão. Lá, sua tarefa é aprimorar a linguagem dos textos, além de checar fatos e verificar o uso correto dos ideogramas japoneses, os kanji.

No entanto, apesar do começo difícil, Etsuko vai descobrindo aos poucos que ser parte da equipe de revisão é bem diferente do que imaginava. Durante a trama, ela passa por situações cotidianas bem corriqueiras de um revisor, mas também de outras que nos fazem pensar, sendo profissionais do texto ou não, a função primordial que é a revisão. Por isso, vamos descobrir dez lições marcantes que Pretty Proofreader nos ensina. Descubra abaixo!

1. O revisor confere tudo, até o que parece óbvio
Pretty Proofreader revisor de textos
Foto: reprodução/Nippon TV

Embora o revisor seja mais conhecido por conferir a correção ortográfica e gramatical dos textos, fato é que seu papel extrapola essa incumbência. No primeiro episódio da série, Etsuko já começa provando que, além de verificar se há letras ou espaços a mais no original, um bom revisor de textos precisa, também, verificar os fatos, até mesmo os mais óbvios. Até porque estes são justamente os mais comuns de passarem despercebidos aos olhos da maioria das pessoas. Ela faz o mesmo trabalho de checagem no quarto episódio.

2. A habilidade de enxergar além do texto
Pretty Proofreader revisor de textos
Foto: reprodução/Nippon TV

Uma das características mais marcantes dessa personagem encantadora é que ela prova, o tempo todo, que a revisão está muito além do livro ou do texto em si. Isso quer dizer que, apesar de o foco do revisor de textos ser aquilo que está escrito, impresso no papel, ele também precisa ter a sensibilidade de compreender os significados e as nuances da obra que tem em mãos. No segundo episódio da série, Etsuko entende isso muito bem, ao conversar com a autora de um livro sobre economia doméstica.

 

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3. Comunicação, pra que te quero
Foto: reprodução/Nippon TV

No dia a dia do revisor, existem duas possibilidades: trabalhar presencialmente na editora ou de forma remota. Em qualquer um dos casos, uma habilidade fundamental que todo profissional do texto precisa ter é a boa comunicação. Nutrir boas relações com a pessoa que editora, que diagrama, e também com quem cria o texto é mandatório. O tempo todo, a pessoa revisora precisa se reportar a alguém quando faz sugestões ou intervenções no texto. Durante a série, Etsuko aprende, aos trancos e barrancos, o quanto isso é importante, a fim de evitar os famosos mal-entendidos.

4. Aquela máxima: o texto não é seu
Pretty Proofreader revisor de textos
Foto: reprodução/Nippon TV

Outra lição que a série e a personagem central nos dá é que a posição de revisor requer uma boa dose de humildade e respeito. Claro que essa é uma virtude a ser cultivada em toda profissão, mas, em revisão, essa característica é especialmente demandada. Afinal de contas, sempre estaremos lidando com uma criação que não é nossa. Em razão disso, o cuidado com a obra alheia exige que nosso olhar e, principalmente, nossas sugestões, não descaracterizem a voz e a intenção do autor. Etsuko sua a camisa em alguns momentos, porém, no fim das contas, compreende essa máxima e a cumpre com maestria.

5. Revisar tem pitadas de escrita
Pretty Proofreader revisor de textos
Foto: reprodução/Nippon TV

Uma das dicas que um revisor iniciante mais escuta é que ele precisa manter o hábito de escrever. Aí você pode pensar: revisor não é escritor! Mas é aí que está o pulo do gato: revisar envolve a análise de inúmeros elementos da escrita. Só para exemplificar, um revisor de textos analisa a coesão, coerência e organização de um texto, assim como a semântica, isto é, o sentido das palavras. Desse modo, o ato de revisar exige que os profissionais da área também saibam escrever bem. Em Pretty Proofreader, Etsuko experiencia isso de maneiras diversas, especialmente no sétimo episódio, em que um autor, seu velho conhecido, pede para que ela analise, do jeitinho dela, seu mais novo ensaio.

 

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6. Há várias maneiras de revisar
Pretty Proofreader revisor de textos
Foto: reprodução/Nippon TV

Outro detalhe que Pretty Proofreader explora muito bem é o jeito que cada colega de Etsuko tem ao revisar e olhar os textos. Enquanto um deles até faz uma maquete da casa que um autor descreve em um livro, outra é bem rigorosa com relação à ortografia e gramática, checando inúmeras vezes as informações e os ideogramas japoneses contidos na obra. Uma das grandes desmistificações da revisão é que não existe certo ou errado, mas apropriado ou inadequado para aquele texto, gênero, autor…

7. Imagina, revisar a obra de um ídolo seu?
Foto: reprodução/Nippon TV

No meio da série, mais especificamente no capítulo cinco, a protagonista realiza o sonho de trabalhar com a editora de moda que ela tanto admira. No mundo da revisão, essa possibilidade é, sem dúvida, uma das partes mais empolgantes da profissão. Aliás, o estudo constante do revisor de textos é uma necessidade, para que, assim, trabalhos cada vez mais complexos e específicos possam chegar até nós. Por isso, se você tem o sonho de trabalhar com autores que admira, continue se aprimorando: esse é o recado da Etsuko.

 

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8. O trabalho invisível do revisor
Foto: reprodução/Nippon TV

Esse é um assunto muito comum nas rodas de conversa entre revisores. A importância do revisor ainda não está em nível adequado de protagonismo, uma vez que o crédito pelo nosso trabalho é realmente mais valorizado no meio editorial ou publicitário. Essa invisibilidade é muito bem retratada em Pretty Proofreader, no nono episódio, em que Etsuko e um jovem escritor conversam sobre profissões cuja relevância permanece nos bastidores, imperceptíveis. A revisão de textos é assim: se está bem-feita, o leitor terá uma leitura tão fluida e prazerosa que sequer vai perceber que houve muito trabalho ali.

Aliás, se você quer entender de perto sobre essa invisibilidade do revisor, recomendo a leitura de O Anonimato do Preparador, da Sara Donaldson, que está disponível de forma gratuita no site da Selb (Laboratório de Publicações Lima Barreto), um projeto de extensão do Instituto de Letras da UERJ dedicado a pensar e praticar a edição de livros e outras publicações.

9. Enfim, o papel do revisor é corrigir…
Foto: reprodução/Nippon TV

Conforme você percebe no decorrer da série, o foco e perfil dos revisores certamente têm a ver com correção, investigação, checagem de fatos, atenção, minúcia e até um toque de perfeccionismo com relação a vários pontos do texto e da linguagem. Pretty Proofreader é, sobretudo, uma ode aos revisores. O simples fato de haver uma produção audiovisual que aborde essa profissão já é mais que impressionante, e muito gratificante. Some a isso o jeitinho peculiar da protagonista e você terá um dorama digno de maratona (eu mesma terminei em dois dias).

 

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10. Mas também é muito, mas muito mais!
Pretty Proofreader revisor de textos
Foto: reprodução/Nippon TV

Por outro lado, a série é precisa em retratar outras nuances pouco conhecidas e até mesmo invisíveis da revisão de textos. Dessa forma, além daqueles pontos mencionados, que fazem parte do estereótipo de um revisor, Pretty Proofreader traz uma faceta desconhecida da profissão, ligada ao respeito às obras e aos seus autores, à boa relação e comunicação com outros profissionais do mercado editorial, bem como às habilidades comportamentais, que vão além do olhar técnico sobre os textos.

Resumindo: seja você revisor ou não, o dorama vai agradar e superar as suas expectativas.

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Texto revisado por Doralice Silva

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