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Intrínseca: Autora de Amor & Gelato ganha mais um livro no catálogo da editora

Depois de Amor & Gelato e Amor & Sorte, Jenna Evans Welch volta ao catálogo da editora com um romance em terras européias: Amor & Azeitonas

Depois de vender mais de 150 mil livros no Brasil e de levar seus leitores para os campos da Toscana e as estradas irlandesas, chegou a vez de Jenna Evans Welch apresentá-los à Ilha de Santorini, na Grécia.

Foto: Divulgação

Dessa vez vamos ser apresentados para a história da greco-americana Liv Varanakis e seu pai, Nico, um homem obcecado pela lenda da cidade perdida de Atlântida

Durante a infância de Liv, encontrar a cidade era o grande sonho que os unia. Após ser abandonada pelo pai, a jovem reconstrói sua vida sem qualquer vestígio de Nico ou de sua fantasia antiga. Tudo muda quando Liv recebe um postal do pai convidando-a para ir à Grécia para ajudá-lo a gravar um documentário sobre seu assunto favorito. A contragosto, Liv aceita o convite e terá que lidar não só com sentimentos reprimidos, mas também deixar para trás a vida que construiu e mergulhar no inesperado. 

Em meio a milhares de perguntas, emoções difíceis e momentos constrangedores, Liv tenta desfrutar as praias paradisíacas e outras atrações locais, além de aproveitar a companhia de Theo, o charmoso assistente de seu pai. Mas à medida que os dias passam, a jovem percebe que algo muito mais importante que Atlântida a levou até lá. Amor & Azeitonas é mais uma história leve, divertida e tocante de Jenna Evans Welch.

Apesar de as histórias de Welch não se ligarem umas às outras, o estilo de escrita já é bem conhecido e adorado pelos fãs, então o que sobra é a ansiedade para conhecer Liv e descobrir mais sobre sua Atlântida pessoal.

Leia também: Intrínseca: confira os lançamentos de setembro

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Confira uma lista de celebridades engajados política e socialmente

J Balvin, Anitta e muitas outras celebridades possuem voz ativa quando se trata de política e questões sociais 

 

Diante das recentes manifestações do dia 7 de setembro, vemos a importância que alguns meios de comunicação têm na disseminação das opiniões e ideais. Nesse cenário, um dos agentes fundamentais são aqueles que trabalham com a indústria do entretenimento, seja atuando, cantando, entre outras atividades. De uma forma geral, já que costumam criar relações de afeto com seus públicos, influenciando diversos âmbitos na vida de seus fãs, e terem voz, as celebridades são ferramentas essenciais em lutas políticas e questões sociais. Confira uma lista de artistas engajados em causas sociais e que se posicionam politicamente:

  • J Balvin:

O cantor colombiano atua em diversas esferas, tanto políticas, como sociais, principalmente as questões voltadas ao seu país e à comunidade latina

Foto: Divulgação

J Balvin já discutiu sobre a crise econômica na Colômbia e, diante dos novos acontecimentos, demonstrou repúdio às ações do governo frente a reforma tributária. No meio de uma onda de protestos contra o atual presidente Iván Duque, Balvin lançou o seu documentário The Boy From Medellín, no qual comentou a situação de seus conterrâneos e as diversas mortes em decorrência da retaliação governamental.

https://www.instagram.com/p/COQmiBvnhBv/?utm_source=ig_embed&ig_rid=f3cab35a-d992-4232-8177-d0d7acff0b41

“Digo não à reforma tributária e também não ao vandalismo de quem aproveita as manifestações para machucar, roubar ou destruir. A prioridade hoje deve ser a saúde de todos. Estamos em uma pandemia, precisamos salvar vidas!!!”, comentou o artista na legenda de uma foto. 

No documentário, o cantor de Mi Gente se mostra alerta em relação ao impacto de sua opinião e em como procura responder às cobranças de posicionamento de forma sensata, sempre se sensibilizando com as causas e com a realidade de seu povo.

Além das questões políticas, J Balvin aproveita a grande repercussão de suas falas para discutir sobre saúde mental, com destaque para a ansiedade.

  • Anitta: 
Foto: Divulgação

Anitta é uma das maiores vozes do país atualmente. Seja ditando tendências ou discursando sobre questões políticas, é inevitável afirmar que ela possui um amplo público e alta repercussão. Por isso, diante de diversas atitudes do governo, a cantora se viu obrigada a se pronunciar, mostrando suas opiniões e influenciando seus milhares de fãs, em uma amplitude tão grande que até resultou em respostas de agentes públicos. 

O mais recente “embate” foi causado pela defesa da Amazônia e seus territórios, por parte da artista. Anitta se pronunciou sobre a MP da Grilagem, a qual previa mais movimentos de desmatação e recompensava quem realizava tais práticas, e fez um pedido ao presidente norte-americano Joe Biden para que não negociasse com Bolsonaro, pois o último não seria confiável. 

Nesse cenário, o até então Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, respondeu uma das críticas de Anitta sobre seu exercício com um tweet ofensivo e nada maduro. 

  • Rihanna: 
Foto: Divulgação

Uma das personalidades atuais com maior repertório de atividades sociais e filantrópicas é a Rihanna. Desde 2006, a cantora, atriz e empresária é responsável por uma ONG que visa ajudar crianças vítimas de doenças terminais. Depois disso, já participou de ações da marca H & M para aumentar a conscientização sobre AIDS, medidas de incentivo à educação de crianças em seu país natal, Barbados, fez doações para bancos de alimentos para vítimas do Furacão Sandy e da Covid-19.

No âmbito político, a CEO da marca Fenty Beauty sempre se mostrou opositora do ex-presidente Donald Trump, principalmente por suas falas e atitudes xenofóbicas e o incentivo ao porte de armas. Uma das críticas mais fortes de Rihanna foi após ataques terroristas de estadunidenses a grupos mexicanos, no qual foi provado que um dos atiradores era supremacista branco e apoiador de Trump. 

https://www.instagram.com/p/B0wBtcIHRO3/?utm_source=ig_embed&ig_rid=f79e3721-b92e-41d3-b450-d87bbc5ec472

Na mesma onda, diversos outros artistas demonstraram seu repúdio contra Trump, como Lady Gaga, Taylor Swift, Leonardo DiCaprio, Jennifer Aniston, Jennifer Lopez, entre outros. 

  • Emma Watson

A intérprete da bruxinha mais famosa do mundo já é amplamente conhecida por suas ações sociais e pelo reconhecimento dado por órgãos mundiais. Emma já participou de ações em prol da sustentabilidade e reconhecimento do comércio justo por famílias de países emergentes, com o Príncipe Charles, e faz parte, como embaixadora, da ONG Camfed International, que procura inserir garotas das zonas rurais africanas no ambiente escolar.

Além disso, a atriz foi nomeada Embaixadora da Boa Vontade da ONU, na qual atuou em campanhas de equidade de gênero e teve um de seus discursos repercutindo internacionalmente. 

Foto: Divulgação

As atividades sociais da atriz são inúmeras, incluindo incentivo à educação e leitura, apoio ao movimento LGBTQIA +, defensora do direito da mulher de interromper uma gravidez, entre outras, porém, Emma não participa ativamente de nenhuma ação ou manifestação política, nem contra e nem a favor de nenhum chefe de estado ou político.

  • Eva Longoria:
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Outra artista com um extenso currículo filantrópico e grandes ativismos. Eva é nascida no Texas (EUA), porém tem ancestralidade mexicana e sempre honra suas raízes latinas. A atriz e fundadora da Eva ‘s Heroes (Heróis da Eva), uma organização que procura prestar apoio para crianças e jovens com dificuldades de aprendizado, em homenagem à sua irmã, que possui as mesmas necessidades especiais.

Além disso, Eva é apoiadora de diversas causas infantis, lutando contra a exploração de crianças e as condições a que muitas são expostas quando precisam trabalhar, prestando apoio às crianças vítimas de câncer, entre outras ações.

No âmbito político, a atriz de Desperate Housewives participa ativamente de discussões acerca da questão migratória, principalmente dos mexicanos que tentam atravessar a fronteira através do Arizona, local no qual ela acompanhou uma patrulha para entender as condições de muitos desses viajantes. Nessa linha, ela foi uma das maiores apoiadoras do ex-presidente Barack Obama, sendo cotada para o cargo de co-chair

  • Letícia Sabatella:

A atriz, atualmente no ar no papel da imperatriz Teresa Cristina, na novela global Nos Tempos do Imperador, começou sua consciência política e social cedo, entendo a amplitude de sua voz como celebridade e a importância de engajar e influenciar os fãs. 

Foto: Divulgação

Letícia é engajada principalmente na causa dos indígenas, grupo com o qual morou por um tempo no Tocantins. Nessa linha de imersão, ela também conviveu um tempo com os integrantes do MST- Movimento dos Trabalhadores Sem Terra– para entender as reivindicações e poder abraçar a causa. 

Focada em questões ambientais e dos direitos humanos, a atriz, além de ser uma presença constante em fóruns, também possui posicionamento político público, sendo conhecida por ter apoiado o candidato à presidência da República, Fernando Haddad, em 2018, sendo assim, uma oposição a Jair Bolsonaro.

Outros artistas que também demonstraram sua oposição ao atual presidente foram Pabllo Vittar, Mônica Martelli, Paulo Betti, Renata Sorrah, Samantha Schmutz, entre outros. 

  • Leonardo DiCaprio:

O famoso protagonista de Titanic coleciona uma lista de atividades sociais impressionantes. Com destaque para questões ambientais, Leonardo DiCaprio já foi nomeado, pela ONU, representante das mudanças climáticas de 2014, já que está engajado na causa desde 1998, quando criou sua própria fundação para  “preservar os últimos locais selvagens do planeta, a implementar soluções que restauram o balanço de ecossistemas ameaçados e a procurar soluções a longo prazo para a saúde e bem-estar dos habitantes do planeta Terra”.

Foto: Divulgação

Também foi o responsável por doações monetárias para as vítimas do terremoto de 2010, no Haiti, é defensor dos direitos dos homossexuais, combate a produção de diamantes sintéticos e já trabalhou com ONG ‘s, ajudando crianças órfãs

No âmbito político, DiCaprio apoiou os democratas John Kerry, em 2004, e Barack Obama, em suas duas candidaturas. 

 

E aí, você conhecia esse lado social das celebridades que mais gostamos? Conta pra gente nas nossas redes sociais (Insta, Face, Twitter) quais ações você mais gostou. 

 

*Créditos da foto de destaque: Divulgação

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Especial 20 anos: conheça seis produções sobre o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001

Confira a história do atentado que marcou o século XXI e seis dicas de filmes e livros que abordam uma das maiores tragédias da história da humanidade

11 de setembro de 2001, terça-feira, parte da manhã. Quatro aviões comerciais foram sequestrados (dois Boeing 757 e dois Boeing 767) que iriam para a Califórnia, ao decolarem de Boston, Massachusetts; Newark, Nova Jersey; e Washington, D.C. Dois desses aviões colidiram com as Torres Gêmeas, dois prédios empresariais considerados, até então, os mais altos do mundo; um caiu no Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos; e o último, uma área rural na Pensilvânia. Construído em 1973, o World Trade Center foi um conjunto de sete edifícios na região conhecida por Lower Manhattan, na cidade de Nova York, nos Estados Unidos.

Foto: Divulgação

Às 08h46, o primeiro avião – voo 11, da American Airlines – atingiu a torre norte do World Trade Center, o primeiro das Torres Gêmeas, e às 09h03 o segundo avião – voo 175, da United Airlines – atingiu a torre sul. Além do ataque aos dois prédios, os sequestradores também atingiram o Pentágono, por volta de 9h:37h, com o voo 77, da American Airlines. O quarto avião, o voo 93, da United Airlines, caiu em uma área rural na Pensilvânia, após passageiros tentarem retomar o controle do avião. O destino final deste último voôo seria o Capitólio (sede do Congresso dos Estados Unidos).  

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Ao todo, 2977 pessoas morreram, além dos 19 sequestradores. Os ataques foram rapidamente transmitidos por todas as emissoras de televisão ao redor do mundo. A tensão, desespero e tristeza tomaram conta de todos, enquanto os prédios desabavam aos olhos de quem estava presente. Osama Bin Laden, na época baseado no Afeganistão, sob a proteção do então regime do Talebã, foi o idealizador de toda a operação comoe líder do grupo islamista Al-Qaeda. Os atentados de setembro de 2001 foram uma continuação de uma guerra conclamada por Bin Laden e Al-Qaeda nos anos 1990, iniciada com os atentados no Quênia e Tanzânia.

Os atentados foram considerados um marco na história do Século XXI e também uma das maiores tragédias mundiais. A queda dos dois prédios deixou uma marca que, até hoje, não pôde ser apagada. Além dos mortos no dia 11, diversos policiais e bombeiros que trabalharam na operação de resgate faleceram dias e anos depois, por conseqüuência da inalação de poeira e terra advindas dos escombros.

Em retribuição, George W. Bush, então presidente dos Estados Unidos, conseguiu apoio político e bélico para as duas guerras que marcaram seu governo: as invasões e consequente ocupações do Afeganistão, em 2001, e do Iraque, em 2003. Guerras essas que mudariam, para sempre, a história mundial.

20 anos após os ataques, ainda é difícil entender como ninguém – nem FBI, nem a CIA, nem ninguém dentro das Operações Especiais e de Controle Americanas – conseguiram prever os atentados. Os 19 sequestradores, identificados posteriormente, utilizaram armas brancas para imobilizar os pilotos e tripulações dos voos e alterarem as rotas. 

Hoje, no local onde deveriam estar as duas Torres Gêmeas, fica o National September 11 Memorial & Museum, um museu dedicado aos nomes das vítimas do atentado.

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Para relembrar esse dia e essa tragédia, confira seis dicas de produções e livros que abordam o ataque de 11 de setembro de 2001

11 de Setembro

Considerado o melhor curta-metragem sobre o assunto, 11 de Ssetembro foi lançado um ano após o atentado, em 2002, e aborda diversos aspectos do dia que marcou a história dos Estados Unidos e do mundo. Dirigido por Ken Loach, mestre do cinema social britânico, o curta conta com Sean Penn fazendo o episódio mais poético, mostrando a vida de uma pessoa que morava à sombra das torres desabadas. Disponível em DVD no Brasil.

Fahrenheit 11 de Setembro

O documentário lançado em 2004 rendeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes para seu diretor, Michael Moore. A trama mostra um resgate histórico do estranhamento entre Estados Unidos e Oriente Médio. Além disso, Moore faz especulações conspiratórias, criando teorias sobre o suposto envolvimento de Bush com Osama Bin Laden. Disponível em DVD.

As Torres Gêmeas

O filme com Nicolas Cage, lançado em 2006, conta a visão pessoal e intimista do diretor Oliver Stone sobre o acontecimento. A obra é baseada na história verídica de sobrevivência e operação de salvamento de dois membros da Polícia Portuária, John McLoughlin e Will Jimeno – presos nos destroços dos prédios. Disponível no Google Play e iTunes.

Voo United 93

Dirigido pelo britânico Paul Greengrass, o filme conta a história do voo da United Airlines, sequestrado por terroristas que, posteriormente, caiu em uma zona rural na Pensilvânia. Considerado uma obra-prima, o longa mostra como os passageiros tentaram evitar que o avião caísse e, principalmente, que não caísse no Capitólio, local para qual o voo estava destinado.

O Vento Mudou a Direção

Neste livro, a jornalista Simone Duarte traz relatos, em primeira mão, de sete sobreviventes do atentado. Ao dar voz a esses personagens, Simone traz à tona histórias que o Ocidente desconhece – mesmo após duas décadas do instante em que os aviões caíram, lembrando dos perigos de aceitar uma única história. Simone é carioca, mas vive atualmente em Lisboa, e cobriu os atentados de 11 de setembro ao vivo pela Rede Globo. Seu livro foi lançado em 1 de setembro de 2021, pela Fósforo Editora.

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O Único Avião no Céu: Uma História Oral do 11 de Setembro

Lançado em 16 de agosto de 2021, pela Todavia, o livro do jornalista e historiador Garrett Graff conta a história pela ótica de quem viveu, através de transcrições nunca antes publicadas, documentos que só vieram a público recentemente, entrevistas e relatos de funcionários do governo, bombeiros, testemunhas, sobreviventes e pessoas amigas e familiares das vítimas. Garret nos mostra um retrato vívido e humano do 11 de setembro.

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Algumas pessoas se lembram do atentado como algo muito íntimo, outras ainda não tinham nascido, mas souberam através dos livros de história e matérias nos jornais. A verdade é que o dia 11 de setembro de 2001 ficou marcado para sempre na memória de cada cidadão ao redor do globo como uma das piores tragédias da humanidade. Tragédia essa que poderia ter sido evitada. Que deveria ter sido evitada.

O Entretetizei se solidariza com as famílias e pessoas amigas de todas as vítimas desse trágico acidente e espera que todos tenham encontrado força para lidar com os anos posteriores. E que os mortos desse fatídico dia nunca sejam esquecidos. Que estejam em paz! 

Você se lembra onde estava no dia 11 de setembro de 2001? Entre nas redes sociais do EntretetizeiInsta, Face e Twitter – e conte para a gente.

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Beyoncé e Jay-z criam um programa de bolsas de estudo com a Tiffany & Co

O projeto About Love será focado para estudantes de universidades e faculdades historicamente negras

Mais uma novidade para os fãs do casal Beyoncé e Jay-Z! Após estrelarem a campanha About Love da Tiffany & Co. (uma joalheria estadunidense muito famosa e importante), o casal, chamado de The Carters, anunciou detalhes do lançamento de um programa de bolsas de estudo em parceria com a BeyGOOD e a Fundação Shawn Carter (projetos sociais dos artistas).

Com o anúncio da campanha, a Tiffany & Co. comprometeu-se na doação de 2 milhões de dólares  para o financiamento de bolsas a  estudantes de artes e campos criativos de Universidades e Faculdades Historicamente Negras (HBCUs). 

Sobre o programa

Tal programa será concedido a cinco pequenas universidades selecionadas: Lincoln University na Pensilvânia, Norfolk State University na Virginia, Bennett College na Carolina do Norte, University of Arkansas em Pine Bluff e Central State University em Ohio.

Nós gostaríamos de agradecer a Fundação Shawn Carter, BeyGOOD, aos Carters e a família Tiffany & Co. por incluir a Lincoln University neste maravilhoso presente“, disse Dr. Brenda A. Allen, presidente da Lincoln University,  ao agradecer o casal Beyoncé e Jay-Z. E ainda completou dizendo que “fornecer apoio financeiro para os alunos que buscam essas especialidades aumenta sua capacidade de se envolver mais plenamente nos estudos.”

As universidades HBCUs são partes integrais da cultura estadunidense por mais de 150 anos, e apesar da Tiffany & Co. já oferecer bolsas de estudos em outras universidades, esse é um passo fundamental para apoiar e destacar as influências pretas históricas e atuais que foram fundamentais na formação de nossa narrativa atual.

Os interessados devem estar matriculados em alguma das escolas citadas e se qualificar para receber o auxílio financeiro pré-determinado pela sua HBCU. As bolsas apoiarão alunos atuais e novos que estão interessados em buscar diplomas nos campos criativos (artes visuais, mídia, performance, design, etc.), história e comunicação.

Será dada prioridade aos alunos que enfrentam dificuldades financeiras e precisam de assistência emergencial. As inscrições online foram abertas em cada escola participante na sexta-feira, 10 de setembro, e serão encerradas no domingo, 26 de setembro às 23h59 EST (Eastern Standard Time).

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Setembro Amarelo: porque precisamos falar sobre saúde mental

Questões de saúde mental podem afetar as pessoas de diferentes formas, e separamos uma lista de obras que retratam isso

AVISO DE GATILHO: DEPRESSÃO/VIOLÊNCIA/SUICÍDIO

Primeiramente, gostaria de deixar claro que não somos profissionais da área de saúde e todo o material abaixo foi produzido com base em dados fornecidos pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Se você estiver passando por um momento difícil, por favor procure ajuda.

Ligue para o número 188 ou acesse o link do Centro de Valorização da Vida.

Qualquer assunto relacionado à saúde mental, infelizmente ainda é um tabu na sociedade em que vivemos. No Brasil, cerca de 12 mil pessoas cometem suicídio por ano. Enquanto vivermos debaixo dessa cisma de não podermos falar abertamente sobre as doenças relacionadas à saúde mental, esse número tende a crescer cada vez mais. E a cada minoria comparada, o número é ainda maior.

Ontem rolou um post aqui no Entretetizei sobre Cinco mulheres incríveis que criaram arte com suas vidas difíceis e saúde mental abaladas. E hoje é a vez de apresentar obras que você precisa conhecer e vão te ajudar a entender melhor algumas dessas doenças…

As Vantagens de Ser Invisível (2012)

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Inspirada no livro homônimo escrito por Stephen Chbosky, o filme aborda a vida do Charlie a partir do seu primeiro dia de aula no Ensino Médio.

Charlie tem dificuldades em  fazer amigos e acaba se misturando com um pessoal mais velho, que diferente do que costuma acontecer nas histórias padrões por aí, não é uma galera problema. E é com esses amigos diferentões que Charlie consegue aprender sobre si mesmo, reviver memórias nubladas de seu passado e buscar tratamento.

Abordando temas como violência sexual, o peso da mesma moeda traumática para mulheres e homens, a homossexualidade velada, suicídio e distúrbios psicológicos referentes à traumas de infância, As Vantagens de Ser Invisível faz a juventude olhar para si mesma e encontrar seus pontos fortes e dom da união para lutar contra a correnteza de adultos que criam tabus ao redor de saúde mental.

Divertida Mente (2015)

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Quando que você, criança dos anos 90 e 2000, imaginou que saúde mental fosse ser tema de filme infantil?! Essa já é a realidade das gerações que chegam agora, com uma temática muito mais leve do que a indicação anterior, Divertida Mente fala sobre como podemos sim tocar em temas psicológicos com crianças. E funciona muito bem!

Obrigada a mudar de cidade por causa do trabalho do pai, Riley se vê perdendo a confiança nos pais, os amigos e, consequentemente, confusa entre sentir tristeza pelas perdas ou alegria para manter seu espírito infantil.

O filme fala sobre amadurecimento, aprendizado, nostalgia e memória, mas muito além disso, Divertida Mente cria um cenário lúdico para ensinar as crianças – e os adultos também! – que saúde mental não tem idade para precisar de atenção, e que sentimentos depressivos são fluxos de pensamentos inevitáveis. Não é sobre dizer que devemos tentar usar a alegria para mascarar a dor, mas sim sobre dizer que com carinho e ajuda familiar e profissional, podemos viver em equilíbrio.

Mosquitolândia (livro de 2015)

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Publicado no Brasil em 2015 pela editora Intrínseca, Mosquitolândia é uma obra apaixonante, complexa e questionadora.

Obrigada a viver com o pai e a madrasta grávida, e sem notícias recentes da mãe, Mary Iris Malone – ou MIM Malone para os mais íntimos -, decide pegar o dinheiro da madrasta e partir ao encontro de sua mãe.

MIM tem traumas de infância sobre o suicídio de sua tia, encara o conhecimento de que sua mãe não tem a saúde mental mais invejada e ainda lida com a pressão do pai para que ela seja tudo que não é, e para que se encaixe na família que ele decidiu montar sozinho. Em uma viagem que explora temas como violência sexual, senso de justiça, abandono de crianças com deficiência por suas famílias e condições psicológicas mais graves, como esquizofrenia, Mosquitolândia fala sobre saúde mental de um jeito que você nunca viu.

A Sociedade dos Poetas Mortos (1990)

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Com um roteiro poético e apaixonante, A Sociedade dos Poetas Mortos é uma ode ao valor da saúde mental e do apoio familiar, mesmo que não pareça isso de início.

John Keating (Robin Williams) é o novo professor de inglês de um colégio preparatório só para rapazes, mas diferente dos padrões ortodoxos e tradicionais empregados pela instituição, Keating acredita que os jovens devem seguir seus sonhos, explorar a vida e aprender as coisas com amor. É ele quem ensina sobre poesia, apreciação da vida e sonhos, além de incentivar a luta contra o sistema opressor.

É revoltante ver como um dos alunos tem seus sonhos e vontades sobrepujados por seu pai controlador, e é infeliz ver a forma como a escola incentiva o ensino pelo lucro e não pela vocação pessoal. Reflexo de uma sociedade cheia de tabus e tóxica, que se arrasta até os dias de hoje, um grupo seleto de alunos forma A Sociedade dos Poetas Mortos, um clube secreto onde eles podem ser eles mesmos sem pressões externas.

Depressão, suicídio e uma juventude sem atenção afetiva familiar moldam os sistemas do roteiro, e lembram o público que saúde mental não é piada.

Por lugares incríveis (2020)

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Inspirado no livro de mesmo nome, escrito pela autora Jennifer Niven, Por Lugares Incríveis acompanha o casal Violet (Elle Fanning) e Theodore (Justice Smith), que se conhece no alto da torre da escola, enquanto os dois estavam pensando em suicídio.

Violet tem sido acometida pela depressão desde a morte de sua irmã e melhor amiga, enquanto Theodore tem um quadro depressivo de longa data. Mas não é só sobre depressão que o livro e o filme falam… Theodore apresenta sintomas de Transtorno de Personalidade Borderline, com episódios depressivos e crises de euforia, tudo isso em mudanças bruscas e radicais de humor.

Aqui é importante lembrar que o Transtorno de Personalidade Borderline não é identificado com facilidade, precisa de acompanhamento médico rigoroso e costuma ter diagnóstico tardio. Os sintomas envolvem mudanças drásticas de humor em um curto período de tempo, episódios depressivos, tendências suicidas e euforia descontrolada.

Todo o roteiro foca na saúde mental e na busca da arte como uma forma de auxílio para as dores pessoais, e isso fica muito evidente com todas as citações e referências à Virginia Woolf.

Todas essas obras têm uma coisa em comum: o ensino sobre a importância de buscar ajuda e de ter com quem conversar. Profissionais da área de saúde mental, grupos de apoio guiados por voluntários e o CVV  são fontes importantes para a preservação das vidas.

Toda vida importa! E essas obras nos educam sobre como enfrentar nossos problemas, como buscar ajuda e como aprender com nossas dores de uma forma saudável.

Falar sobre saúde mental pode salvar muitas vidas!

Agora conta para a gente que obras te ensinaram sobre saúde mental e quais delas faltaram aqui nessa lista, seja por aqui ou pelas nossas redes sociais:   Twitter, Insta e Face.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

Texto escrito com a colaboração de: Letícia Ferrarez e Mallú Amábili

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